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CIPA
GESTÃO 2023
OBJETIVOS
 Levar ao conhecimento do membro da CIPA
as principais normas, instruções e rotinas
sobre segurança e saúde do trabalho;
 Definir competências relativas às atividades
desenvolvidas pelo membro da CIPA;
 Fixar diretrizes de atuação da CIPA;
 Conhecer e identificar Riscos Ambientais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 Segurança e a Saúde do Trabalhador
 Organização da CIPA
 Acidentes do Trabalho
 Legislação Trabalhista e Previdenciária
 Higiene do Trabalho
 Riscos de Acidentes
 Verificação de Segurança
 Classificação dos Riscos Ambientais
 Mapeamento de Riscos
 Equipamento de Proteção Individual
 Investigação e Análise de Acidentes
 Prevenção e Combate a Incêndio
 Noções de Primeiros Socorros
CIPA
NR5
Norma Regulamentadora nº 05
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
e de Assédio
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
1943 - No governo Getúlio Vargas foi criada a C.L.T. Consolidação
das Leis do Trabalho, através do decreto-lei 5452 em primeiro de Maio,
reunindo em um só Diploma Legal todas as Leis Trabalhistas até então
existentes.
1944 - Através do decreto-lei 7036 de 10 de novembro, é instituída a
obrigatoriedade da criação da CIPA em todas as empresas que
admitem trabalhadores como empregados.
1975 - Primeira formação de profissionais na Área de Segurança e
Medicina do Trabalho.
1978 - Portaria 3214 de 8 de Junho institui as Normas
Regulamentadoras do trabalho urbano, e dessa forma regulamentam
os artigos 154 a 201 da CLT ( Especificamente Artigos 163 à 165
embasamento a NR-05 CIPA (Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes).
1994 - Em Dezembro, ocorreram alterações legais importantes nas
normas: NR 7 – PCMSO (Programa de Controle Médico do Serviço
Ocupacional) e na NR 9 – PPRA (Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais) onde se institui também o Mapa de Riscos.
1999 - Portaria de Nº. 8 de 23 de fevereiro modifica e atualiza NR - 5.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
REGULAMENTAÇÃO:
Criada pelo Decreto-Lei 5.432, de
01/05/1943.
ATUALMENTE EM VIGOR:
NR-5 - Portaria 3.214/78, alterada
pelas Portarias 33/83, 25/94 e
08/99.
CONCEITOS DA CIPA
REVENÇÃO DE
CIDENTES E
DE ASSÉDIO
C
I
P
A
OMISSÃO
NTERNA
Comissão: Grupo de pessoas formado por
representantes do empregador e empregado,com
o objetivo de prevenção de acidentes e doenças
do trabalho.
CONCEITOS DA CIPA
Interna: Seu campo de atuação
está restrito a própria empresa.
Prevenção: Antecipar-se a
situações de riscos quando nos
deparamos com elas, dando
exemplos de pró -atividade e
trabalho correto.
Acidentes: Qualquer ocorrência inesperada que
interfere no andamento normal do trabalho causando
danos materiais, perda de tempo ou lesão ao
trabalhador.
CONSTIUIÇÃO
Toda empresa pública ou privada deverá constituir CIPA, por estabelecimento, e
mantê-la em regular funcionamento com o objetivo de assegurar aos
trabalhadores um ambiente saudável.
ORGANIZAÇÃO DA CIPA
ORGANIZAÇÃO
 A CIPA será composta de representantes do empregador e dos
empregados de acordo com dimensionamento previsto no Quadro I da NR
5.
 Os representantes do empregador serão indicados pelo empregador.
 Os representantes do empregado serão eleitos pelos empregados,
garantindo-se a confidencialidade do processo ( voto secreto ).
 Quando a empresa não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um
responsável para manter e fazer cumprir as normas de Segurança do
Trabalho.
 O mandato dos membros da CIPA terá a duração de 1 ano, permitida uma
reeleição.
 O cipeiro não poderá sofrer dispensa arbitrária desde o registro de sua
candidatura até um ano após o final do seu mandato, salvo o exposto nos
artigos 482 ou 158 da CLT.
 Os membros da CIPA serão empossados no 1º dia útil após o término do
mandato anterior.
 Serão indicados de comum acordo com os membros da CIPA um secretário
(a) e seu substituto.
 Deverá ser mantido na empresa para inspeção do MTE (processo eleitoral,
lista de presença do curso da CIPA, ata de reeleição, posse e calendário
anual das reuniões e atas das reuniões ordinárias).
COMPOSIÇÃO DA CIPA
EMPREGADOR TRABALHADORES
ELEIÇÃO
Presidente
Membros
Titulares e
Suplentes
Vice-Presidente
Membros
Titulares e
Suplentes
SECRETÁRIO
OBJETIVO DA CIPA
“A CIPA tem como objetivo,
desenvolver atividades voltadas para a
prevenção de acidentes e doenças no
trabalho, e a promoção da qualidade de
vida dos trabalhadores.”
ATRIBUIÇÕES DA CIPA
 Identificar os riscos do processo de trabalho;
 Elaborar plano de trabalho;
 Realizar periodicamente verificação nos ambientes e condições de
trabalho;
 Realizar após cada reunião, a verificação do cumprimento das
metas fixadas;
 Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e
saúde no trabalho;
 Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO, e do
PGR bem como de outros programas de segurança e saúde
desenvolvidos pela empresa;
 Divulgar e promover o cumprimento das Normas
Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções
coletivas de trabalho e normas internas de segurança relativas à
segurança no trabalho;
 Participar em conjunto com o SESMT da análise das causas das
doenças e acidentes do trabalho e propor medidas de solução dos
problemas identificados;
 Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana
Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;
ATRIBUIÇÕES DA CIPA
ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE
 Convocar os membros para as reuniões da CIPA.
 Coordenar as reuniões.
 Manter o empregador informado sobre as decisões da
CIPA.
 Coordenar e supervisionar as atividades da secretária(o).
 Delegar atribuições ao Vice-Presidente.
ATRIBUIÇÕES DO VICE-PRESIDENTE
 Executar as atribuições que lhe forem delegadas.
 Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais e
nos seus afastamentos temporários.
ATRIBUIÇÕES DA(O) SECRETÁRIA (O)
 Cargo fundamental para o bom desenvolvimento da CIPA.
 Redigir a ata, que deverá ser bem clara em relação ao que
foi discutido e votado.
 Preparar correspondência.
 Elaborar relatórios estatísticos.
ATRIBUIÇÕES EM CONJUNTO
 Cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para
o desenvolvimento de seus trabalhos;
 Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para
que seus objetivos sejam alcançados;.
 Delegar atribuições aos membros da CIPA;.
 Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT;
 Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do
estabelecimento;
 Encaminhar os pedidos de reconsideração da CIPA;
 Constituir Comissão Eleitoral.
ATRIBUIÇÕES DA CIPA
Atividades principais do cipeiro:
 Identificar os riscos do trabalho
 Investigar acidentes de trabalho
 Verificações, inspeções e avaliações nos locais de trabalho.
Atividades participativas:
 Participar
 Colaborar
 Divulgar
 Orientar
O PAPEL DO CIPEIRO
A função de cipeiro é de esclarecimento. O
cipeiro é um professor de adultos. Não tem
autoridade segundo a Lei, mas conquista a
confiança através da autoridade moral,
baseada no exemplo e na prestação de
serviço no trabalho. Sua atividade é de
ensinar.
FUNCIONAMENTO DA CIPA
Reuniões Ordinárias
 Serão realizadas durante o expediente normal de trabalho.
 Terão atas assinadas pelos presentes.
 Na ausência de titulares nas reuniões será convocado o suplente.
 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído pelo
suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem
justificativas.
 No caso de afastamento definitivo do Presidente, a empresa
indicará o substituto em dois dias úteis, preferencialmente entre
membros da CIPA.
 No caso de afastamento definitivo do Vice-Presidente, os
membros titulares da representação dos empregados, escolherão o
substituto entre seus titulares, em dois dias úteis.
A CIPA terá reuniões ordinárias mensais de acordo com o calendário
pré-estabelecido e poderão ser realizadas reuniões extraordinárias em
situações específicas.
 Devem ser coordenadas pelo Presidente ou Vice-Presidente.
 Deverá ser respeitado calendário pré-estabelecido.
 Tratar exclusivamente de assuntos da CIPA.
 Execução do Plano de Trabalho.
 Utilização adequada do tempo.
FUNCIONAMENTO DA CIPA
Reuniões Ordinárias
 Serão realizadas mensalmente conforme calendário de reuniões,
durante o expediente normal de trabalho.
Reuniões Extraordinárias
 As reuniões extraordinárias ocorrerão em situações específicas:
 Acidentes de trabalho grave ou fatal.
 Denúncia de risco grave e iminente.
 Quando houver solicitação expressa de uma das
representações.
Sequência Sugerida
 Abertura (Presidente).
 Leitura da ata da reunião anterior – secretário (a).
 Avaliar as pendências e suas soluções.
 Sugestões de medidas preventivas.
 Determinação dos responsáveis e prazos para realização das
medidas preventivas.
 Discussão das Inspeções de Segurança.
 Avaliação do cumprimento das metas fixadas.
 Encerramento (Presidente)
SEGURANÇA
DO TRABALHO
VÍDEO
ACIDENTES
ACIDENTE DO TRABALHO
CONCEITO LEGAL
Acidente de Trabalho – É o que ocorre pelo exercício do
trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal
ou perturbação funcional que cause a morte, perda ou
redução, permanente ou temporária da capacidade para o
trabalho.
DOENÇA DO TRABALHO
Assim entendida a adquirida ou
desencadeada em função de
condições especiais no
ambiente de trabalho, e com
ele se relacione diretamente, e constante da relação mencionada no
item anterior.
Ex.: Surdez em digitadores que trabalhem em ambientes ruidosos.
ACIDENTE DO TRABALHO
DOENÇA PROFISSIONAL
Assim entendida a produzida ou
desencadeada pelo exercício
do trabalho peculiar a
determinada atividade e
constante da respectiva relação
elaborada pelo Ministério do
Trabalho e Previdência Social.
Ex.: Tendinite nos digitadores.
“Profissão de digitador”
ACIDENTE DO TRABALHO
ACIDENTE POR ATO DE TERCEIRO:
Quando outra pessoa “provoca o acidente”.
Culposo - sem intenção, por negligência,
imprudência.
Doloso – Com intenção, por sabotagem,
ofensa física.
ACIDENTE POR FORÇA MAIOR:
Oriunda de fenômenos da natureza,incêndios,
inundações, descargas elétricas (raios), desde
que ocorridas no local e horário de trabalho.
ACIDENTE FORA DO LOCAL DE TRABALHO:
Cumprimento de Ordem de
Serviço, sob autoridade da
empresa.
Ex.: Viagens a serviço, sob
qualquer meio de locomoção.
Residência Trabalho
ACIDENTE DO TRABALHO
ACIDENTE DE TRAJETO:
É quando o empregado sofre um acidente no percurso da sua
residência para o trabalho ou do trabalho para sua residência.
O QUE PODE DESCARACTERIZAR O ACIDENTE DE TRAJETO
 Exceder o tempo habitual - Realização do percurso além do tempo
habitual
 Se ocorrer uma parada entre esses dois pontos (residência/trabalho –
trabalho/residência) o acidente de trajeto poderá ser descaracterizado,
sendo de responsabilidade do acidentado e não da empresa, qualquer
despesa salvo, se em jurisprudência for decidido em contrário.
NÃO IMPORTANDO
 O meio de locomoção
 O caminho
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
A multiplicidade de fatores que influenciam a ocorrência de
acidentes no ambiente produtivo, motivou pesquisadores a partir da
década de 30, nos EUA a estudar o tema, destacando-se, FRANK
BIRD JR, que desenvolveu uma correlação entre os diversos níveis
de lesão e danos a propriedade.
ACIDENTES GRAVES
ACIDENTES COM LESÃO
COM PERDA MATERIAL
INCIDENTES
1
10
60
600
PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES
Ato Inseguro
Condição Insegura
Ato Inseguro +
Condição Insegura
ATO INSEGURO:
São atitudes, atos, ações ou comportamentos do
trabalhador contrários às normas de segurança.
Exemplos:
 Não usar o EPI.
 Deixar materiais espalhados pelo corredor.
 Operar máquinas e equipamentos sem habilitação.
 Distrair-se ou realizar brincadeiras durante o trabalho.
 Utilizar ferramentas inadequadas.
 Manusear, misturar ou utilizar produtos químicos sem
conhecimento.
 Trabalhar sob efeito de álcool e/ou drogas.
 Usar ar comprimido para realizar limpeza em uniforme ou no
próprio corpo.
 Carregar peso superior ao recomendado ou de modo a dificultar
visão.
 Desligar dispositivos de proteção coletiva de máquinas e/ou
equipamentos.
PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES
CONDIÇÕES INSEGURAS:
São deficiências, defeitos ou irregularidades
técnicas nas instalações físicas, máquinas e
equipamentos que presentes no ambiente podem
causar acidentes de trabalho.
Exemplos:
 Falta de corrimão em escadas.
 Falta de guarda-corpo em patamares.
 Arranjos inadequados.
 Piso irregular.
 Escadas inadequadas.
 Equipamentos mal posicionados.
 Falta de sinalização.
 Falta de proteção em partes móveis.
 Ferramentas defeituosas.
 Falta de treinamento.
PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES
RISCOS AMBIENTAIS
CLASSIFICAÇÃO
Riscos Ambientais - São agentes presentes nos ambientes
de trabalho, capazes de afetar o trabalhador a curto, médio e
longo prazo, provocando acidentes com lesões imediatas
e/ou doenças chamadas profissionais ou do trabalho, que se
equiparam á acidentes do trabalho.
Uma das atribuições da CIPA, é a de identificar e relatar os
riscos existentes nos setores e processos de trabalho. Para
isso é necessário que se conheça os riscos que podem
existir nesses setores, solicitando medidas para que os
mesmos possam ser eliminados e/ou neutralizados.
Identificados esses riscos, os mesmos deverão ser
transcritos no Mapa de Riscos.
RISCOS AMBIENTAIS
CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS
incêndio
RISCO FÍSICO
Ruído
As máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem
ruídos que podem atingir níveis excessivos, podendo a curto, médio e
longo prazo provocar sérios prejuízos à saúde. Dependendo do tempo
de exposição, nível sonoro e da sensibilidade individual, as alterações
danosas poderão manifestar-se imediatamente ou gradualmente.
RISCOS AMBIENTAIS
Vibrações
Na indústria é comum o uso de máquinas e equipamentos que
produzem vibrações, as quais podem ser nocivas ao trabalhador.
As vibrações podem ser:
Localizadas - (em certas partes do corpo). São provocadas por
ferramentas manuais, elétricas e pneumáticas.
Generalizadas - (ou do corpo inteiro). As lesões ocorrem com os
operadores de grandes máquinas, como os motoristas de caminhões,
ônibus e tratores. Conseqüências: Lesões na coluna vertebral; dores
lombares.
Para evitar ou diminuir as conseqüências das vibrações é recomendado
o revezamento dos trabalhadores expostos aos riscos (menor tempo de
exposição).
Calor
Atividades realizadas em temperaturas extremas.
Como o forneiro (calor) e trabalhos em câmaras frias (frio).
Para o controle das ações nocivas das temperaturas extremas ao
trabalhador é necessário que se tome medidas:
Proteção coletiva: ventilação local exaustora com a função de retirar o
calor e gases dos ambientes, isolamento das fontes de calor/frio.
proteção individual: fornecimento de EPI (ex: avental, bota, capuz,
luvas especiais para trabalhar no frio).
Frio
RISCO FÍSICO
Radiação
ionizante
São formas de energia que se transmitem por ondas
eletromagnéticas. A absorção das radiações pelo organismo é
responsável pelo aparecimento de diversas lesões. Podem
ser classificadas em dois grupos:
Radiações ionizantes - Os operadores de raios-X e
radioterapia estão freqüentemente expostos a esse tipo de
radiação, que pode afetar o organismo ou se manifestar nos
descendentes das pessoas expostas.
Radiações não ionizantes - São radiações não ionizantes a
radiação infravermelha, proveniente de operação em fornos ,
ou de solda oxiacetilênica, radiação ultravioleta como a
gerada por operações em solda elétrica, ou ainda raios laser,
microondas, etc.
Para que haja o controle da ação das radiações para o
trabalhador é preciso que se tome:
Medidas de proteção coletiva: isolamento da fonte de
radiação (ex: biombo protetor para operação em solda),
enclausuramento da fonte de radiação (ex: pisos e paredes
revestidas de chumbo em salas de raio-x).
Medidas de proteção individual: fornecimento de EPI
adequado ao risco (ex: avental, luva, perneira e mangote de
raspa para soldador , óculos para operadores de forno).
Medida administrativa: (ex: dosímetro de bolso para
técnicos de raio-x).
Medida médica: exames periódicos.
RISCOS AMBIENTAIS
Radiação
não-ionizante
RISCO FÍSICO
Umidade
As atividades ou operações executadas em locais alagados ou
encharcadas, com umidades excessivas, capazes de produzir danos à
saúde dos trabalhadores, são situações insalubres e devem ter a
atenção dos prevencionistas por meio de verificações realizadas nesses
locais para estudar a implantação de medida de controle.
Para o controle da exposição do trabalhador à umidade podem ser
tomadas medidas de proteção coletiva (como o estudo de
modificações no processo do trabalho, colocação de estrados de
madeira, ralos para escoamento) e medidas de proteção individual
(como o fornecimento do EPI - luvas de borracha, botas, avental para
trabalhadores em galvanoplastia, cozinha, limpeza etc).
RISCOS AMBIENTAIS
Pressões
anormais
Há uma série de atividades em que os trabalhadores ficam sujeitos a
pressões ambientais acima ou abaixo das pressões normais, isto é, da
pressão atmosférica a que normalmente estamos expostos.
Baixas pressões: são as que se situam abaixo da pressão atmosférica
normal e ocorrem com trabalhadores que realizam tarefas em grandes
altitudes. No Brasil, são raros os trabalhadores expostos a este risco.
Altas pressões: são as que se situam acima da pressão atmosférica
normal. Ocorrem em trabalhos realizados em tubulações de ar
comprimido, máquinas de perfuração, caixões pneumáticos e trabalhos
executados por mergulhadores. Ex: caixões pneumáticos,
compartimentos estanques instalados nos fundos dos mares, rios, e
represas onde é injetado ar comprimido que expulsa a água do interior
do caixão, possibilitando o trabalho. São usados na construção de
pontes e barragens.
RISCO FÍSICO CONSEQUÊNCIAS
Ruído
Vibrações
Calor
Radiação não-ionizante
Radiação ionizante
Umidade
Pressões anormais
Cansaço, irritação, dores de cabeça,
diminuição da audição, problemas do
aparelho digestivo, taquicardia, perigo de
infarto.
Cansaço, irritação, dores nos membros,
dores na coluna, doença do movimento,
artrite, problemas digestivos, lesões ósseas,
lesões dos tecidos moles.
Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço,
irritação, intermação, prostração térmica,
choque térmico, fadiga térmica, perturbação
das funções digestivas, hipertensão etc.
Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em
outros órgãos
Alterações celulares, câncer, fadiga,
problemas visuais, acidente do trabalho.
Doenças do aparelho respiratório, quedas,
doenças da pele, doenças circulatórias.
Ruptura do tímpano quando o aumento de
pressão for brusco; liberação de nitrogênio
nos tecidos e vasos sanguíneos e morte.
X
RISCOS AMBIENTAIS
Frio
feridas; rachaduras e necrose na pele;
enregelamento: ficar congelado; agravamento
de doenças reumáticas; predisposição para
acidentes; predisposição para doenças das
vias respiratórias.
RISCO QUÍMICO
RISCOS AMBIENTAIS
Os riscos químicos presentes nos locais de trabalho são encontrados na
forma sólida, líquida e gasosa e classificam-se em: poeiras, fumos, névoas,
gases, vapores, neblinas e substâncias, compostos e produtos químicos em
geral.
Poeiras
São partículas sólidas geradas mecanicamente por ruptura de
partículas maiores. As poeiras são classificadas em:
Poeiras minerais - Ex: sílica, asbesto, carvão mineral.
Poeiras vegetais Ex: algodão, bagaço de cana-de-açúcar.
Poeiras alcalinas Ex: calcário
Poeiras incômodas
Fumos
Partículas sólidas produzidas por condensação de vapores
metálicos. Ex: fumos de óxido de zinco nas operações de
soldagem com ferro.
Névoas
Partículas líquidas resultantes da condensação de vapores ou
da dispersão mecânica de líquidos. Ex: névoa resultante do
processo de pintura a revólver, monóxido de carbono liberado
pelos escapamentos dos carros.
Gases
Estado natural das substâncias nas condições usuais de
temperatura e pressão. Ex: GLP, hidrogênio, ácido nítrico,
butano, ozona, etc.
RISCO QUÍMICO
RISCOS AMBIENTAIS
Vapores
São dispersões de moléculas no ar que podem condensar-se
para formar líquidos ou sólidos em condições normais de
temperatura e pressão. Ex: nafta, gasolina, naftalina, etc.
Névoas, gases e vapores podem ser classificados em:
Irritantes: irritação das vias aéreas superiores.
Ex: ácido clorídrico, ácido sulfúrico, soda caústica, cloro, etc.
Asfixiantes: dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e morte.
Ex: hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de carbono,
monóxido de carbono, etc.
Anestésicos: (a maioria solventes orgânicos). Ação depressiva sobre o
sistema nervoso, danos aos diversos órgãos, ao sistema formador de sangue
(benzeno), etc.
Ex: butano, propano, aldeídos, cetonas, cloreto de carbono, tricloroetileno,
benzeno, tolueno, alcoóis, percloritileno, xileno, etc.
Medidas de proteção coletiva: Ventilação e exaustão do ponto de operação,
substituição do produto químico utilizado por outro menos tóxico, redução do
tempo de exposição, estudo de alteração de processo de trabalho,
conscientização dos riscos no ambiente.
Medidas de proteção individual: Fornecimento do EPI como medida
complementar (ex: máscara de proteção respiratória para poeira, para gases
e fumos; luvas de borracha, neoprene para trabalhos com produtos químicos,
afastamento do local de trabalho.
RISCO QUÍMICO CONSEQUÊNCIAS
Poeiras
X
minerais
vegetais
alcalinas
incômodas
silicose, asbestose
bissinose, bagaçose
enfizema pulmonar
potencializa nocividade
Fumos Metálicos
Intoxicação específica de acordo com o
metal, febre dos fumos metálicos,
doença pulmonar obstrutiva.
Névoas
Neblinas
Gases
Vapores
Irritantes: irritação das vias aéreas
superiores. Ac. Clorídrico, Soda
Cáustica, Ac.Sulfúrico etc.
Asfixiantes: Dor de cabeça, náuseas,
sonolência, convulsões, coma e morte.
Ex.: Hidrogênio, Nitrogênio, Hélio,
Acetileno, Metano, Dióxido de Carbono,
Monóxido de Carbono etc.
Anestésicos: ação depressiva sobre o
sistema nervoso, danos aos diversos
órgãos, ao sistema formador do sangue.
Ex.: Butano, Propano, Aldeídos,
Cetonas, Cloreto de Carbono,
Tricloroetileno, Benzeno, Tolueno,
Álcoois, Percloroetileno, Xileno etc.
Substâncias, compostos ou
produtos químicos em geral
RISCOS AMBIENTAIS
RISCO BIOLÓGICOS
São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários,
fungos e bacilos.
Os riscos biológicos ocorrem por meio de microorganismos que, em contato
com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades
profissionais favorecem o contato com tais riscos. É o caso das indústrias de
alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios, etc.
Para que essas doenças possam ser consideradas doenças profissionais, é
preciso que haja exposição do funcionário a estes microorganismos.
São necessárias medidas preventivas para que as condições de higiene e
segurança nos diversos setores de trabalho sejam adequadas.
De maneira geral, as medidas de segurança para os riscos biológicos
envolvem:
 Conhecimento da Legislação Brasileira de Biossegurança, especialmente
das Normas de Biossegurança emitidas pela Comissão Técnica Nacional
de Biossegurança;
 O conhecimento dos riscos pelo manipulador;
 A formação e informação das pessoas envolvidas, principalmente no que
se refere à maneira como essa contaminação pode ocorrer, o que implica
no conhecimento amplo do microrganismo ou vetor com o qual se trabalha;
RISCOS AMBIENTAIS
RISCO BIOLÓGICOS
 O respeito das Regras Gerais de Segurança e ainda a realização das
medidas de proteção individual;
 Uso do avental, luvas descartáveis (e/ou lavagem das mãos antes e após a
manipulação), máscara e óculos de proteção (para evitar aerossóis ou
projeções nos olhos) e demais Equipamentos de Proteção Individual
necessários,
 Utilização da capela de fluxo laminar corretamente, mantendo-a limpa após
o uso;
 Autoclavagem de material biológico patogênico, antes de eliminá-lo no lixo
comum;
 Utilização de desinfetante apropriado para inativação de um agente
específico.
RISCOS AMBIENTAIS
RISCO BIOLÓGICOS CONSEQUÊNCIAS
Vírus
X
Hepatite, poliomielite, herpes, varíola,
febre amarela, raiva (hidrofobia),
rubéola, aids, dengue, meningite.
Bactérias/Bacilos
Protozoários
Fungos
Hanseniese, tuberculose, tétano, febre
tifóide, pneumonia, difteria, cólera,
leptospirose, disenterias.
Malária, mal de chagas, toxoplasmose,
disenterias.
Alergias, micoses.
RISCOS AMBIENTAIS
RISCO ERGONÔMICO
São considerados riscos ergonômicos: esforço físico, levantamento de peso,
postura inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse,
trabalhos em período noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e
repetitividade, imposição de rotina intensa.
A ergonomia ou engenharia humana é uma ciência relativamente recente que
estuda as relações entre o homem e seu ambiente de trabalho.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define a ergonomia como " a
aplicação das ciências biológicas humanas em conjunto com os recursos e
técnicas da engenharia para alcançar o ajustamento mútuo, ideal entre o
homem e o seu trabalho, e cujos resultados se medem em termos de
eficiência humana e bem-estar no trabalho".
Medidas de controle
Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a saúde do
trabalhador, é necessário um ajuste entre as condições de trabalho e o
homem sob os aspectos de praticidade, conforto físico e psíquico por meio
de: melhoria no processo de trabalho, melhores condições no local de
trabalho, modernização de máquinas e equipamentos, melhoria no
relacionamento entre as pessoas, alteração no ritmo de trabalho, ferramentas
adequadas, postura adequada, etc.
RISCOS AMBIENTAIS
RISCO ERGONÔMICO CONSEQUÊNCIAS
X
Esforço físico intenso
Levantamento e transporte manual
de peso
Exigência de posturainadequada
Controle rígido de produtividade
Imposição de ritmos excessivos
Trabalho em turno ou noturno
Jornada prolongada de trabalho
Monotonia e repetitividade
Outras situações causadoras de
“stress” físico e/ou psíquico
De um modo geral, devendo haver
uma análise mais detalhada,
caso a caso, tais riscos podem
causar:
cansaço, dores musculares,
fraquezas, doenças como
hipertensão arterial, úlceras, doenças
nervosas, agravamento do diabetes,
alterações do sono,da libido, da vida
social com reflexos na saúde e no
comportamento, acidentes, problemas
na coluna vertebral, taquicardia,
cardiopatia (angina, infarto),
agravamento da asma, tensão,
ansiedade, medo, comportamentos
estereotipados.
RISCOS AMBIENTAIS
RISCO DE ACIDENTES CONSEQUÊNCIAS
X
Arranjo físico inadequado
Máquinas e equipamentos sem
proteção
Ferramentas inadequadas ou
defeituosas
Iluminação inadequada
Eletricidade
Probabilidade de incêndio ou
explosão
Armazenamento inadequado
Animais peçonhentos
Outras situações de risco que
poderão contribuir para a
ocorrência de acidentes
Acidentes e doenças
profissionais
RISCOS AMBIENTAIS
RISCOS AMBIENTAIS
Identifique os riscos ambientais
RISCOS AMBIENTAIS
Identifique os riscos ambientais
RISCOS AMBIENTAIS
MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS
Técnica EPC
EPI
Médica
Administrativa
Educativa
RISCOS AMBIENTAIS
MEDIDAS TÉCNICAS
EPC EPI
elimina/neutraliza/sinaliza evita ou diminui
A LESÃO
O RISCO
RISCOS AMBIENTAIS
PRIODIDADES NO CONTROLE DE RISCO
 Eliminar o risco;
 Neutralizar / isolar o risco, através do uso de
Equipamento de Proteção Coletiva;
 Proteger o trabalhador através do uso de Equipamentos
de Proteção Individual.
EPC
O RISCO
ELIMINAR
APLICAR
RISCO AINDA
PRESENTE
EPI
APLICAR
RISCOS AMBIENTAIS
MEDIDAS MEDICAS
Desenvolver o Programa de Controle Médico de Saúde ocupacional
(PCMSO), responsável por promover a prevenção, o rastreamento e
o diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao
trabalho, além da constatação da existência de doenças
profissionais ou de danos à saúde dos trabalhadores.
Submeter os trabalhadores à exames médicos: Admissional,
Demissional, Periódico, Retorno ao Trabalho e Mudança de Função.
Submeter os trabalhadores expostos ao ruído ocupacional a exames
de audiometria para prevenir a PAIR.
Promover campanhas de vacinação contra Gripe, Hepatite, etc.
Controlar e avaliar as causa de Absenteísmo.
Realizar atendimento de primeiros socorros.
Trabalhar em conjunto com o SESMT na investigação e análise dos
Acidentes do Trabalho.
RISCOS AMBIENTAIS
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
MEDIDAS EDUCATIVAS
São programas de treinamentos, palestras e cursos,
destinados a informar e capacitar os trabalhadores na
execução segura de suas atividades.
São ações administrativas para controlar a exposição
dos trabalhadores aos agentes ambientais, tais como:
Revezamento e Rodízio de atividades; Pausas
programadas; Mudança de lay-out; Realização de
Exercício Laboral; Etc.
O Mapa de Riscos é a representação
gráfica do reconhecimento dos riscos
existentes nos locais de trabalho, por
meio de círculos de diferentes cores
e tamanhos.
O Mapa de Riscos deve ser refeito a
cada gestão da CIPA.
MAPA DE RISCOS
MAPA DE RISCOS
 Reunir as informações necessárias para
estabelecer o diagnóstico da situação;
OBJETIVO
 Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e
divulgação de informações entre os funcionários.
“Reunir as informações
necessárias”
“Troca e e divulgação de
informações entre os funcionários.”
MAPA DE RISCOS
COR = TIPO DE RISCO
incêndio
INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES
Investigar um acidente é fazer a sua análise,
após a sua ocorrência, com o objetivo de
descobrir as causas e tomar providências
corretivas para evitar a repetição de casos
semelhantes.
Para se realizar uma investigação do acidente, deve-se analisar 5
(cinco) fatores:
1. AGENTE DA LESÃO
É o local, o ambiente, o ato, enfim, o que possa ser o causador da
lesão.
2. A FONTE DA LESÃO
É o objeto que, agindo sobre o organismo, provocou a lesão.
3. FATOR PESSOAL DE INSEGURANÇA
Atitude imprópria (desrespeito às instruções e normas).
INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES
4. A NATUREZA DA LESÃO
Estabelecer como foi o contato entre a pessoa lesionada e o objeto
ou movimento que a provocou (queimadura, corte, fratura, etc.).
5. A LOCALIZAÇÃO DA LESÃO
Permite, muitas vezes, identificar a fonte da lesão e indicar,
também, certas freqüências em relação a alguns fatores de insegu-
rança.
De acordo com a legislação, todo acidente do trabalho deve ser
imediatamente comunicado à previdência social por meio de
formulário próprio denominado CAT.
A comunicação do acidente poderá ser realizada pela empresa,
pelo acidentado ou por qualquer pessoa que dele tiver
conhecimento.
Em caso de morte, é obrigatória a comunicação à autoridade
policial. A empresa por sua vez, deve comunicar o acidente do
trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da
ocorrência.
INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES
ETAPAS DA INVESTIGAÇÃO
 Coletar os fatos, descrevendo o ocorrido;
 Analisar o acidente, identificando suas causas;
 Definir as medidas preventivas,
acompanhando sua execução
ACIDENTE
INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES
Análise de Caso
Maria estava costurando cuecas na Overloque, como de costume. Para executar a
tarefa, ela manteve a lente de proteção contra quebra de agulha levantada, pois
prefere trabalhar desta forma. Utilizava uma tesoura que mantinha no bolso de seu
avental. Costumava vir trabalhar calçando sandália ou sapatilha, em desacordo com
as regras de segurança recebidas. Sempre se sentava na ponta da cadeira, alegava
que assim ficaria mais perto da máquina.
Analise:
. Defina os Atos Inseguros
. Defina as Condições Inseguras
. Defina as Causas da Lesão
. Defina as Falhas da Supervisão
Estabeleça:
. Medidas Corretivas
. Medidas Preventivas
Durante a costura, a agulha se quebrou e uma parte desta foi
projetada atingindo em um dos olhos de Maria, causando um
pequeno ferimento. Com o susto ela caiu da cadeira, o que lhe
casou certa dor nas costas, e a tesoura que estava em seu
bolso também a feriu gravemente na perna.
Um acontecimento semelhante, ocorrido a um ano atrás, nesta
mesma empresa, determinava o uso permanente da proteção
contra quebra de agulha durante a operação da máquina.
A proteção contra quebra de agulha da máquina de Maria
estava danificada, dificultando a visão.
O líder de célula informou que não ocorreu nenhum acidente nos
últimos meses e o pessoal não gostava de usar a proteção, por
esta razão, ele não se preocupava em recomendar o seu uso,
porque tinha coisas mais importantes a fazer.
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES
CAT
De acordo com a legislação, todo acidente do trabalho deve
ser imediatamente comunicado à previdência social por meio
- COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO
Em caso de morte, é obrigatória a comunicação à
autoridade policial. A empresa por sua vez, deve comunicar
o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro
dia útil seguinte ao da ocorrência.
de formulário próprio denominado
CAT.
A comunicação do acidente poderá
ser realizada pela empresa, pelo
acidentado ou por qualquer pessoa
que dele tiver conhecimento.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
O QUE É ?
É a parte do controle de riscos que consiste
em efetuar vistorias nas áreas e meios de
trabalho, com o objetivo de descobrir e
corrigir situações que comprometam a
segurança dos trabalhadores.
Uma inspeção para ser bem aproveitada
precisa ser planejada, e o primeiro passo é
definir o que se pretende com a inspeção e
como fazê-la.
TIPOS DE INSPEÇÃO
 Inspeção geral:
Realizada quando se quer ter uma visão panorâmica
de todos os setores da empresa. Pode ser realizada
no início do mandato da CIPA.
 Inspeção parcial:
Realizada onde já se sabe da existência de
problemas, seja por queixas dos trabalhadores ou
ocorrência de doenças e acidentes do trabalho. Deve
ser uma inspeção mais detalhada e criteriosa.
Inspeção específica:
É uma inspeção em que se procura identificar
problemas ou riscos determinados. Como exemplo
podemos citar o manuseio de produtos químicos,
postura de trabalho, esforço físico, etc.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
ETAPAS DE INSPEÇÃO
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
 Observação do ambiente e dos meios de trabalho;
 Coleta de informações;
 Registro de dados e elaboração do relatório;
 Apresentação nas reuniões da CIPA;
 Encaminhamento do relatório através do
Presidente da CIPA;
 Acompanhamento da implantação das medidas
recomendadas.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
CAMPANHAS DE SEGURANÇA
O QUE É ?
Campanhas de segurança são eventos voltados
para á educação e sensibilização dos
funcionários, transmitindo conhecimentos sobre
segurança e saúde no trabalho.
Os eventos mais comuns e que envolvem a CIPA são:
 Semana Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho - SIPAT;
 Campanha Interna de Prevenção da AIDS;
 Campanha Interna Antitabagismo;
 Campanhas de promoção da Saúde (Contra
Dengue; vacinação; exame de vista; triagem; etc.)
 Campanhas de Meio Ambiente;
 Campanha de ações socials (coleta de óleo de
cozinha; doação de agasalho; etc.)
ASSÉDIO DENTRO DAS EMPRESAS
Mais de uma em cada cinco pessoas empregadas (quase
23%) sofreram violência e assédio no trabalho, seja
físico, psicológico ou sexual, de acordo com uma nova
análise conjunta, feita pela Organização Internacional do
Trabalho.
O relatório constatou que a violência e o assédio no
trabalho são difíceis de medir. Apenas metade das vítimas
em todo o mundo havia revelado suas experiências para
outra pessoa, e muitas vezes somente depois de terem
sofrido mais de uma forma de violência e assédio. Os
motivos mais comuns apresentados para a não
divulgação foram “perda de tempo” e “medo por sua
reputação”. As mulheres eram mais propensas a
compartilhar suas experiências do que os homens (60,7%
em comparação com 50,1%).
ASSÉDIO DENTRO DAS EMPRESAS
E P I
EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
DEFINIÇÃO
NR 6 – Equipamento de Proteção Individual
É todo meio ou dispositivo de uso individual, destinado a
proteger a saúde e á integridade física do trabalhador.
Quando não for possível eliminar o risco, ou neutralizá-lo
através de medidas de proteção coletiva, implanta-se o
Equipamento de Proteção Individual - EPI.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR QUANTO AO EPI
 Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;
 Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo
Ministério do Trabalho;
 Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;
 Tornar obrigatório o seu uso;
 Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou
extraviado;
 Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção
periódica.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO QUANTO AO EPI
 Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
 Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
 Comunicar ao empregador qualquer alteração que
o torne impróprio para uso.
RESPONSABILIDADES
A legislação trabalhista prevê:
 A empresa poderá ser responsabilizada, além de ser
multada pelo Ministério do Trabalho.
 O funcionário está sujeito a sanções trabalhistas
podendo até ser demitido por justa causa.
 É recomendado que o fornecimento de EPI, bem como
treinamentos ministrados, sejam registrados através
de documentação apropriada para eventuais
esclarecimentos em causas trabalhistas.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
PROTEÇÃO AUDITIVA
PROTETOR AURICULAR INSERÇÃO
Utilizado por todos os funcionários no setor
fabril, inclusive pelos funcionários
administrativos e visitantes, quando em
deslocamento pela produção.
Deverá ser trocado a cada
6 meses de uso contínuo
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
LUVA NITRÍLICA
 Deve ser utilizada na manipulação de qualquer
produto químico;
 Não sendo possível a utilização de luvas, use o
creme de proteção para as mãos;
 A luva nitrílica poderá ser utilizada em conjunto
com o creme de proteção para a pele;
 Está PROIBIDO o contato direto das mãos com os
produtos químicos.
PROTEÇÃO DAS MÃOS
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
RESPIRADOR DESCARTÁVEL
O Respirador Descartável deverá utilizados
em trabalhos que haja exposição a agentes
químicos, tais como poeiras, névoas e
vapores orgânicos;
Para sua eficácia, o respirador deverá ser
utilizado de forma correta, seguindo as
orientações fornecidas quanto ao uso.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
PROTEÇÃO DOS OLHOS
 Ajuste os óculos até que estejam confortavelmente fixos;
 Não armazená-lo próximo a temperatura extrema, bem
como locais contaminados por produtos químicos e
materiais que possam riscar a lente;
 Não colocar o equipamento, sobre qualquer superfície,
com a lente voltada para baixo;
 Evite contato com a lente, segure-o pelas hastes para
não sujá-lo. Mantê-lo sempre em perfeitas condições de
higiene, lavando-o com sabão neutro quando necessário;
 Caso haja necessidade, serão fornecidos óculos com
lentes graduadas, de acordo com a recomendação
médica.
ÓCULOS DE PROTEÇÃO
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
PROTEÇÃO DOS PÉS
CALÇADO DE SEGURANÇA
 Não armazená-lo próximo a temperatura extrema.
 Mantê-lo sempre em perfeitas condições de
higiene, realizar manutenção periódica no
equipamento, com aplicação de pasta adequada
para conservação de couros;
 Jamais calçar o equipamento como se fosse um
chinelo, ou seja, dobrando a parte traseira do
mesmo e pisando com o calcanhar;
 Quando fora de uso, guardá-lo em local seguro
para evitar furto por outras pessoas.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Alguns EPI´s devem ser lavados e guardados
corretamente, para assegurar maior vida útil.
Outros devem apenas ser mantidos limpos.
HIGIENIZAÇÃO DO EPI
PROTETOR AURICULAR DE INSERÇÃO REUTILIZÁVEL
 O funcionário deve lavar o Protetor Auricular de Inserção
diariamente.
 A lavagem deve ser feita de forma cuidadosa,
preferencialmente com sabão neutro.
 O uso de alvejantes não é recomendado, pois vai
danificar o equipamento.
CALÇADO DE SEGURANÇA
 Usá-los sempre com meias de algodão;
 Lavar no mínimo uma vez por mês;
 Antes de calçar, polvilhe com talco anti-séptico.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC
DEFINIÇÃO
São os equipamentos que neutralizam o risco na
fonte, dispensando, em determinados casos, o uso
dos equipamentos de proteção individual.
Quando instalamos, por exemplo, o protetor contra
quebra de agulha, estamos atuando sobre o
ambiente de trabalho, esta medida é chamada de
proteção coletiva, pois protege o conjunto de
trabalhadores.
elimina/neutraliza/sinaliza
O RISCO
PREVENÇÃO E COMBATE Á
INCÊNDIOS
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
Recomendações para se evitar o fogo
 Armazenagem adequada de materiais
combustíveis e inflamáveis;
 Cuidados com instalações elétricas;
 Instalação de para-raios;
 Manter ordem e limpeza;
 Cuidado com fumantes;
 Riscos de faíscas e fagulhas.
ELEMENTOS QUE COMPÕEM O FOGO
Para que haja fogo, necessitamos reunir os quatro
elementos essenciais:
 Combustível
 Calor
 Comburente
 Reação em cadeia
O Combustível em contato com uma fonte de Calor e
em presença de um Comburente (geralmente o
oxigênio contido no ar) começará inflamar gerando a
Reação em cadeia.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
O calor pode se propagar de três diferentes maneiras:
convecção, condução e irradiação.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
 Condução
Transferência de calor através de um corpo sólido de molécula
em molécula.
Transferência de calor através de um corpo.
PROPOGAÇÃO DO CALOR
 Convecção
Transferência de calor pelo movimento ascendente de massas
de gases.
Movimentação de massas gasosas transporta o
calor para cima e horizontalmente nos andares.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
 Irradiação
Transferência de calor por ondas de energia calorífica que
deslocam através do espaço.
Ondas caloríficas atingem os objetos,
aquecendo-as.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
A extinção do fogo baseia-se na retirada de um dos
quatro elementos essenciais que provocam o fogo .
 Retirada de material
É a forma mais simples de se extinguir um incêndio. Baseia-se
na retirada do material combustível, ainda não atingido, da área
de propagação do fogo, interrompendo a alimentação da
combustão. Método também denominado corte ou remoção do
suprimento do combustível.
Ex.: fechamento de válvula ou interrupção de vazamento de
combustível líquido ou gasoso, retirada de materiais combustíveis
do ambiente em chamas, realização de aceiro, etc.
Nesse método
de extinção é
retirada o
elemento
combustível.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
MÉTODO DE EXTINÇÃO DO FOGO
 Resfriamento
É o método mais utilizado. Consiste em diminuir a temperatura
do material combustível que está queimando, diminuindo,
conseqüentemente, a liberação de gases ou vapores
inflamáveis. A água é o agente extintor mais usado, por ter
grande capacidade de absorver calor e ser facilmente encontrada na
natureza.
É inútil porem usar esse método com combustíveis com baixo ponto
de combustão (menos de 20ºC), pois a água resfria até a temperatura
ambiente.
Ex.: Uso de Sprinkler e hidrantes em forma de neblina para combate
incêndio.
Nesse método
de extinção é
retirada o
elemento Calor.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
 Abafamento
Consiste em diminuir ou impedir o contato do oxigênio com
o material combustível. Não havendo comburente para reagir com o
combustível, não haverá fogo. A diminuição do oxigênio em
contato com o combustível vai tornando a combustão mais lenta,
até a concentração de oxigênio chegar próxima de 8%, onde não
haverá mais combustão.
Ex.: Uso de uma tampa de panela para apagar uma chama na
frigideira ou “bater” com a vassoura sobre a chama.
As chamas estão “vivas” enquanto
há oxigênio suficiente, a falta do
mesmo resultará na extinção do
fogo, é exatamente isso que o
abafamento faz, isola o combustível
em chamas do comburente.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
CLASSES DE FOGO
 CLASSE “A”: São materiais de fácil combustão, queimam
tanto na superfície como em profundidade, deixando resíduos.
Ex.: madeira, papel, etc.
 CLASSE “B”: São os produtos que queimam somente na
superfície. Ex.: gasolina, óleos, graxas, etc.
 CLASSE “C”: Ocorre em equipamentos elétricos
energizados. Ex.: motores, quadros de distribuição, etc.
 CLASSE “D”: Ocorre em materiais pirofóricos como
magnésio, zircônio, titânio, etc.
CLASSE A
Líquido e Gases
Inflamáveis
Equipamentos
Energizados
Metais
Pirofóricos
Combustíveis
sólidos
CLASSE B CLASSE C CLASSE D
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
TIPOS DE EXTINTORES
 Dióxido de Carbono, mais conhecido como Gás Carbonico
ou CO2, usado preferencialmente nos incêndios classe “B” e
“C”.
 Pó Químico Sêco, usado nos incêndios classe “B” e “C”. Em
materiais pirofóricos (classe “D”), será utilizado um pó químico
especial.
 Água Pressurizada, usado principalmente em incêndios de
classe “A”. Em incêndios de classe “C”, só deve ser utilizado
sob forma de neblina. Nunca utilizar este tipo de extintor em
incêndios de classe “B”.
CO2 PÓ QUÍMICO ÁGUA
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
INSPEÇÃO DE EXTINTORES
 Todo extintor deverá ter uma ficha
de controle de inspeção, devendo
ser inspecionado no mínimo 1 vez
por mês, sendo observado seu
aspecto externo, os lacres,
manômetros e se os bicos e
válvulas de alívio não estão
entupidas.
 Cada extintor deverá ter em seu
bojo, uma etiqueta contendo data
de carga, teste hidrostático e
número de identificação.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
LOCALIZAÇÃO E SINALIZAÇÃO DE EXTINTORES
 Os extintores deverão ser instalados em locais de fácil acesso
e visualização;
 Os locais destinados aos extintores devem ser sinalizados por
um círculo vermelho ou uma seta larga vermelha com bordas
amarelas;
 Embaixo do extintor, no piso, deverá ser pintada uma área de
no mínimo 1m x 1m, não podendo ser obstruída de forma
nenhuma;
 Sua parte superior não poderá estar a mais de 1,60 m acima
do piso;
 Extintores não poderão estar instalados em paredes de
escadas e não poderão ser encobertos por pilhas de
materiais.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
EXTINTORES, HIDRANTES E ALARMES
Os extintores estão distribuídos pelos setores
conforme o material combustível existente no local.
Os hidrantes deverão ser utilizados por
pessoas devidamente treinado.
Em caso de emergência acione o
alarme. Quebre o vidro com o martelo e
informe o tipo de ocorrência.
OBS.: Caso tenha utilizado algum extintor, comunique imediatamente a Segurança do Trabalho.
Caso utilize os extintores, siga as
instruções de uso do rótulo.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
INSTRUÇÃO DE USO DO EXTINTOR
PRIMEIROS SOCORROS
NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS
SOCORROS
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
INTRODUÇÃO
Primeiros Socorros, são todas as
medidas que devem ser tomadas de
imediato para evitar agravamento do
estado de saúde ou lesão de uma
pessoa antes do atendimento médico.
AÇÕES DE SOCORRISTA
 Isolar a área, evitando o acesso de curiosos;
 Observar a vítima, verificando alterações ou ausência de
respiração, hemorragias, fraturas, colorações diferentes da
pele, presença de suor intenso, expressão de dor;
 Observar alteração da temperatura, esfriamento das mãos
e/ou pés;
 Manter a calma, assumindo a liderança do atendimento;
 Procurar que haja comunicação imediata com hospitais,
ambulâncias, bombeiros, polícia se necessário.
A atitude do socorrista pode significar a vida ou a morte da
pessoa socorrida.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
DESMAIOS
Normalmente, o desmaio não passa de um acidente leve, só se
agravando quando é causado por grandes hemorragias.
Como socorrer:
 se a pessoa estiver prestes a desmaiar, coloque-a sentada
com a cabeça entre as pernas;
 se o desmaio já ocorreu, deitar a vítima no chão, verificar
respiração e palidez;
 afrouxar as roupas;
 erguer os membros inferiores;
Obs.: Se a vítima não se
recuperar de 2 a 3
minutos,
procurar assistência
médica.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
CRISE CONVULSIVA
A vítima de crise convulsiva
(ataque epiléptico), fica
retraída e começa a se
debater violentamente,
podendo apresentar os
olhos virados para cima.
Como socorrer:
 deite a vítima no chão e afaste
tudo que estiver ao seu redor que
possa machucá-la;
 retire objetos como próteses,
óculos, colares, etc;
 coloque um pano ou lenço
dobrado entre os dentes e
desaperte a roupa da vítima;
 não dê líquido à pessoas que
estejam inconscientes;
 cessada a convulsão, deixa a
vítima repousar calmamente, pois
poderá dormir por minutos ou
horas;
 nunca deixa de prestar socorro à
vítima de convulsão.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
Vítima consciente
O que fazer?
 Procure ajuda médica
imediatamente;
 Não dê nada para beber (nem
água nem leite) e não provoque
vômito.
 Se for sobre a superfície da pele,
elimine o material e lave a pele
com água;
 Guarde a embalagem do produto
tóxico.
ENVENENAMENTO – INTOXICAÇÃO
Vítima inconsciente
O que fazer?
 Se a vítima respira, coloque-a em posição de recuperação;
 Não dê nada para a vítima beber;
 Não induza o vômito.
EMERGÊNCIAS RELACIONADAS AO CALOR
Insolação
 Pele quente, avermelhada e seca;
 Respiração acelerada;
 Fraqueza, tontura, enjôo e até perda
de consciência.
O que fazer?
 Tire a vítima do calor, leve-a para um local fresco;
 Esfrie a vítima com água fria;
 Verifique a respiração e o estado de choque.
Desidratação
 Suor adundante;
 Fraqueza;
 Dor de cabeça e tontura;
 Náusea e vômito;
 Cãibras.
Cãibras
 Cãibras no braço, perna e abdômen.
Cãibras são comuns e
emergências
relacionadas ao calor
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
DERRAME CEREBRAL
Sintomas
 Debilidade/paralisia na face, braço,
perna ou em um lado do corpo;
 Dificuldade para falar, ver e andar;
 Dor de cabeça intensa;
 Perda de consciência.
O que fazer?
 Verifique as vias aéreas e respiração;
 Mantenha a vítima em repouso com os ombros e a cabeça
mais elevados que o corpo;
 Não dê nada para comer e beber;
 Procure o atendimento médico urgentemente.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
CHOQUES ELÉTRICOS
O que fazer?
 Ver Corte a corrente elétrica imediatamente;
 Se a vítima ainda estiver conectada à
corrente elétrica, use pano bem grosso,
borracha, madeira ou material não condutor
de eletricidade para salvá-la da corrente;
 Se o choque elétrico tiver sido muito forte, pode ter causado
parada cardiorrespiratória. Caso a vítima esteja com ausência de
pulso e de batimentos cardíacos, ou ainda lábios e unhas
arroxeadas, inicie imediatamente a massagem cardíaca com a
respiração boca a boca, alternadamente.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
PICADAS
Cobras - O que fazer?
 Mantenha a parte atingida em posição mais
elevada;
 Retire anéis e pulseiras;
 Limpe o local com água e sabão;
 Leve imediatamente o acidentado para o pronto-
socorro.
O que não fazer?
 Não amarre a perna ou o braço acidentado;
 Não corte e/ou chupe o local da picada;
 Não dê álcool para beber.
Aranha/Escorpião - O que fazer?
 Coloque compressas quentes para aliviar
a dor
 Leve imediatamente o acidentado para o
pronto-socorro.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
Abelha/Insetos - O que fazer?
 Não Remova o ferrão;
 Cubra com um compressa fria;
 Monitore a vítima, pois algumas
pessoas possuem alergias.
Alergias
Sintomas
 Dificuldade para respirar e aperto no peito e garganta;
 Erupção cutânea severa ou urticária;
 Inchaço da face, pescoço e língua;
 Tontura, náuseas e vômito.
O que fazer?
 Procure a ajuda médica imediatamente;
 Mantenha a parte afetada abaixo do coração se possível;
 Monitore os sinais vitais.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
QUEIMADURAS
O contato com chamas, substâncias super-aquecidas, a
exposição excessiva à luz solar e mesmo à temperatura
ambiente muito elevada, provocam reações no organismo,
que podem se limitar à pele ou afetar funções vitais.
As queimaduras podem ser de 1º grau, 2º grau e 3º grau,
cada uma delas com suas próprias características.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
QUEIMADURAS 1º GRAU
Causa pele avermelhada, com edema e dor intensa.
Como socorrer:
 resfriar o local com água corrente
QUEIMADURAS 2º GRAU
Causa bolhas sobre uma pele vermelha,
manchada ou de coloração variável, edema,
exsudação e dor.
Como socorrer:
esfriar o local com água corrente;
nunca romper as bolhas;
nunca utilizar produtos caseiros, como: pó de café, pasta de
dente, etc.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
QUEIMADURAS 3º GRAU
Neste tipo de queimadura, a pele fica
esbranquiçada ou carbonizada, quase sempre
com pouca ou nenhuma dor (aqui incluem-se
todas as queimaduras elétricas).
Como socorrer:
 não usar água;
 assistência médica é essencial;
 levar imediatamente ao médico.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
TIPOS DE FERIMENTOS
Contusão (beliscão,
batidas), hematoma
(local fica roxo),
perfuro cortante
(ferimento com faca
prego, mordedura de
animais, armas de
fogo) e escoriação
(ferimento superficial,
só atinge a pele).
Como socorrer:
Contusões e Hematomas.
 repouso da parte contundida;
 aplicar gelo até melhorar a dor e o
inchaço se estabilize;
 elevar a parte atingida.
Perfuro cortantes e Escoriações.
 lavar as mãos;
 lavar o ferimento com água e sabão;
 secar o local com gase ou pano
limpo;
 se houver sangramento comprimir o
local;
 fazer um curativo;
 manter o curativo limpo e seco;
 proteger o ferimento para evitar
contaminação.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
HEMORRAGIAS
Hemorragia é a perda de
sangue que acontece
quando há rompimento
de veias ou artérias,
provocadas por cortes,
tumores, úlceras, etc.
Existem 2 tipos de
hemorragias, as externas
(visíveis) que devem ser
estancadas
imediatamente e as
internas (não visíveis),
mas que podem levar a
vítima à morte.
Como socorrer:
 manter a vítima deitada com a
cabeça para o lado;
 afrouxar suas roupas;
 manter a vítima agasalhada;
 procurar assistência médica
imediatamente.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
Entorse
Forte torção no local
O que fazer?
 Coloque compressa de gelo
(não coloque o gelo
diretamente na pele).
 Imobilize a vítima;
 Procure ajuda especializada.
Luxação
O osso de uma articulação sai do lugar
O que fazer?
 Tratar como fratura.
Entorse
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
Entorse - Luxação
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
Manobra de Heimlich
1º Posicionar-se atrás
da vítima. Colocar o
cotovelo direito na
crista ilíaca direita da
vítima e fechar a mão
direita
2º Com a mão
esquerda, encontrar
a ponta do osso
esterno da vítima e
colocar a raiz do
polegar da mão
direita dois dedos
abaixo desse ponto.
.
3º Envolver a mão
direita com a mão
esquerda. Pressionar o
abdome da vítima
puxando-o para si e
para cima cinco vezes.
Essa compressão deve
ser suficiente para
erguer o calcanhar da
vítima do solo.
FRATURAS
É um tipo de lesão onde
ocorre a quebra de um
osso.
Existem 2 tipos de
fraturas: Exposta ou
aberta: quando há o
rompimento da pele.
Interna ou fechada:
quando não há o
rompimento da pele.
Em ambos os casos,
acontece dor intensa,
deformação do local
afetado, incapacidade de
movimento e inchaço.
Como socorrer:
 imobilização;
 movimentar o menos possível;
 colocar gelo no local de 20 a 30
minutos;
 improvisar talas;
 proteger o ferimento com gase ou
pano limpo (para casos de
fraturas expostas ou abertas).
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
INFARTO
Sintomas
 Dor no peito;
 Dor no braço e formigamento
no ombro e pescoço;
 Fraqueza, suor, náusea e
respiração curta.
O que fazer?
 Tranqüilize a vítima e coloque-a em repouso imediato;
 Procure o socorro médico e prepara-se para realizar o RCP se
necessário.
Fique atento aos
sintomas do infarto
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
Parada Cardíaca
É preciso estar atento
quando ocorrer uma
parada cardíaca, pois
esta pode estar ligada a
uma parada respiratória
se ambas acontecerem
simultaneamente.
Parada Respiratória
É a parada da respiração por:
afogamento, sufocação,
aspiração excessiva de gases
venenosos, soterramento e
choque elétrico.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
O QUE É RCP?
Reanimação Cardio Pulmonar (RCP), consiste na
combinação de respiração boca a boca com compressões
externas sobre o peito.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
PRIMEIROS
SOCORROS
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NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
E ASSÉDIO
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  • 2. OBJETIVOS  Levar ao conhecimento do membro da CIPA as principais normas, instruções e rotinas sobre segurança e saúde do trabalho;  Definir competências relativas às atividades desenvolvidas pelo membro da CIPA;  Fixar diretrizes de atuação da CIPA;  Conhecer e identificar Riscos Ambientais.
  • 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO  Segurança e a Saúde do Trabalhador  Organização da CIPA  Acidentes do Trabalho  Legislação Trabalhista e Previdenciária  Higiene do Trabalho  Riscos de Acidentes  Verificação de Segurança  Classificação dos Riscos Ambientais  Mapeamento de Riscos  Equipamento de Proteção Individual  Investigação e Análise de Acidentes  Prevenção e Combate a Incêndio  Noções de Primeiros Socorros
  • 4. CIPA NR5 Norma Regulamentadora nº 05 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio
  • 5. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 1943 - No governo Getúlio Vargas foi criada a C.L.T. Consolidação das Leis do Trabalho, através do decreto-lei 5452 em primeiro de Maio, reunindo em um só Diploma Legal todas as Leis Trabalhistas até então existentes. 1944 - Através do decreto-lei 7036 de 10 de novembro, é instituída a obrigatoriedade da criação da CIPA em todas as empresas que admitem trabalhadores como empregados. 1975 - Primeira formação de profissionais na Área de Segurança e Medicina do Trabalho. 1978 - Portaria 3214 de 8 de Junho institui as Normas Regulamentadoras do trabalho urbano, e dessa forma regulamentam os artigos 154 a 201 da CLT ( Especificamente Artigos 163 à 165 embasamento a NR-05 CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). 1994 - Em Dezembro, ocorreram alterações legais importantes nas normas: NR 7 – PCMSO (Programa de Controle Médico do Serviço Ocupacional) e na NR 9 – PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) onde se institui também o Mapa de Riscos. 1999 - Portaria de Nº. 8 de 23 de fevereiro modifica e atualiza NR - 5.
  • 6. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL REGULAMENTAÇÃO: Criada pelo Decreto-Lei 5.432, de 01/05/1943. ATUALMENTE EM VIGOR: NR-5 - Portaria 3.214/78, alterada pelas Portarias 33/83, 25/94 e 08/99.
  • 7. CONCEITOS DA CIPA REVENÇÃO DE CIDENTES E DE ASSÉDIO C I P A OMISSÃO NTERNA
  • 8. Comissão: Grupo de pessoas formado por representantes do empregador e empregado,com o objetivo de prevenção de acidentes e doenças do trabalho. CONCEITOS DA CIPA Interna: Seu campo de atuação está restrito a própria empresa. Prevenção: Antecipar-se a situações de riscos quando nos deparamos com elas, dando exemplos de pró -atividade e trabalho correto. Acidentes: Qualquer ocorrência inesperada que interfere no andamento normal do trabalho causando danos materiais, perda de tempo ou lesão ao trabalhador.
  • 9. CONSTIUIÇÃO Toda empresa pública ou privada deverá constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento com o objetivo de assegurar aos trabalhadores um ambiente saudável. ORGANIZAÇÃO DA CIPA ORGANIZAÇÃO  A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados de acordo com dimensionamento previsto no Quadro I da NR 5.  Os representantes do empregador serão indicados pelo empregador.  Os representantes do empregado serão eleitos pelos empregados, garantindo-se a confidencialidade do processo ( voto secreto ).  Quando a empresa não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um responsável para manter e fazer cumprir as normas de Segurança do Trabalho.  O mandato dos membros da CIPA terá a duração de 1 ano, permitida uma reeleição.  O cipeiro não poderá sofrer dispensa arbitrária desde o registro de sua candidatura até um ano após o final do seu mandato, salvo o exposto nos artigos 482 ou 158 da CLT.  Os membros da CIPA serão empossados no 1º dia útil após o término do mandato anterior.  Serão indicados de comum acordo com os membros da CIPA um secretário (a) e seu substituto.  Deverá ser mantido na empresa para inspeção do MTE (processo eleitoral, lista de presença do curso da CIPA, ata de reeleição, posse e calendário anual das reuniões e atas das reuniões ordinárias).
  • 10. COMPOSIÇÃO DA CIPA EMPREGADOR TRABALHADORES ELEIÇÃO Presidente Membros Titulares e Suplentes Vice-Presidente Membros Titulares e Suplentes SECRETÁRIO
  • 11. OBJETIVO DA CIPA “A CIPA tem como objetivo, desenvolver atividades voltadas para a prevenção de acidentes e doenças no trabalho, e a promoção da qualidade de vida dos trabalhadores.”
  • 12. ATRIBUIÇÕES DA CIPA  Identificar os riscos do processo de trabalho;  Elaborar plano de trabalho;  Realizar periodicamente verificação nos ambientes e condições de trabalho;  Realizar após cada reunião, a verificação do cumprimento das metas fixadas;  Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;  Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO, e do PGR bem como de outros programas de segurança e saúde desenvolvidos pela empresa;  Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho e normas internas de segurança relativas à segurança no trabalho;  Participar em conjunto com o SESMT da análise das causas das doenças e acidentes do trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;  Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;
  • 13. ATRIBUIÇÕES DA CIPA ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE  Convocar os membros para as reuniões da CIPA.  Coordenar as reuniões.  Manter o empregador informado sobre as decisões da CIPA.  Coordenar e supervisionar as atividades da secretária(o).  Delegar atribuições ao Vice-Presidente. ATRIBUIÇÕES DO VICE-PRESIDENTE  Executar as atribuições que lhe forem delegadas.  Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais e nos seus afastamentos temporários. ATRIBUIÇÕES DA(O) SECRETÁRIA (O)  Cargo fundamental para o bom desenvolvimento da CIPA.  Redigir a ata, que deverá ser bem clara em relação ao que foi discutido e votado.  Preparar correspondência.  Elaborar relatórios estatísticos.
  • 14. ATRIBUIÇÕES EM CONJUNTO  Cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o desenvolvimento de seus trabalhos;  Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que seus objetivos sejam alcançados;.  Delegar atribuições aos membros da CIPA;.  Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT;  Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;  Encaminhar os pedidos de reconsideração da CIPA;  Constituir Comissão Eleitoral. ATRIBUIÇÕES DA CIPA
  • 15. Atividades principais do cipeiro:  Identificar os riscos do trabalho  Investigar acidentes de trabalho  Verificações, inspeções e avaliações nos locais de trabalho. Atividades participativas:  Participar  Colaborar  Divulgar  Orientar O PAPEL DO CIPEIRO A função de cipeiro é de esclarecimento. O cipeiro é um professor de adultos. Não tem autoridade segundo a Lei, mas conquista a confiança através da autoridade moral, baseada no exemplo e na prestação de serviço no trabalho. Sua atividade é de ensinar.
  • 16. FUNCIONAMENTO DA CIPA Reuniões Ordinárias  Serão realizadas durante o expediente normal de trabalho.  Terão atas assinadas pelos presentes.  Na ausência de titulares nas reuniões será convocado o suplente.  O membro titular perderá o mandato, sendo substituído pelo suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativas.  No caso de afastamento definitivo do Presidente, a empresa indicará o substituto em dois dias úteis, preferencialmente entre membros da CIPA.  No caso de afastamento definitivo do Vice-Presidente, os membros titulares da representação dos empregados, escolherão o substituto entre seus titulares, em dois dias úteis. A CIPA terá reuniões ordinárias mensais de acordo com o calendário pré-estabelecido e poderão ser realizadas reuniões extraordinárias em situações específicas.  Devem ser coordenadas pelo Presidente ou Vice-Presidente.  Deverá ser respeitado calendário pré-estabelecido.  Tratar exclusivamente de assuntos da CIPA.  Execução do Plano de Trabalho.  Utilização adequada do tempo.
  • 17. FUNCIONAMENTO DA CIPA Reuniões Ordinárias  Serão realizadas mensalmente conforme calendário de reuniões, durante o expediente normal de trabalho. Reuniões Extraordinárias  As reuniões extraordinárias ocorrerão em situações específicas:  Acidentes de trabalho grave ou fatal.  Denúncia de risco grave e iminente.  Quando houver solicitação expressa de uma das representações. Sequência Sugerida  Abertura (Presidente).  Leitura da ata da reunião anterior – secretário (a).  Avaliar as pendências e suas soluções.  Sugestões de medidas preventivas.  Determinação dos responsáveis e prazos para realização das medidas preventivas.  Discussão das Inspeções de Segurança.  Avaliação do cumprimento das metas fixadas.  Encerramento (Presidente)
  • 20. ACIDENTE DO TRABALHO CONCEITO LEGAL Acidente de Trabalho – É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, perda ou redução, permanente ou temporária da capacidade para o trabalho.
  • 21. DOENÇA DO TRABALHO Assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais no ambiente de trabalho, e com ele se relacione diretamente, e constante da relação mencionada no item anterior. Ex.: Surdez em digitadores que trabalhem em ambientes ruidosos. ACIDENTE DO TRABALHO DOENÇA PROFISSIONAL Assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social. Ex.: Tendinite nos digitadores. “Profissão de digitador”
  • 22. ACIDENTE DO TRABALHO ACIDENTE POR ATO DE TERCEIRO: Quando outra pessoa “provoca o acidente”. Culposo - sem intenção, por negligência, imprudência. Doloso – Com intenção, por sabotagem, ofensa física. ACIDENTE POR FORÇA MAIOR: Oriunda de fenômenos da natureza,incêndios, inundações, descargas elétricas (raios), desde que ocorridas no local e horário de trabalho. ACIDENTE FORA DO LOCAL DE TRABALHO: Cumprimento de Ordem de Serviço, sob autoridade da empresa. Ex.: Viagens a serviço, sob qualquer meio de locomoção.
  • 23. Residência Trabalho ACIDENTE DO TRABALHO ACIDENTE DE TRAJETO: É quando o empregado sofre um acidente no percurso da sua residência para o trabalho ou do trabalho para sua residência. O QUE PODE DESCARACTERIZAR O ACIDENTE DE TRAJETO  Exceder o tempo habitual - Realização do percurso além do tempo habitual  Se ocorrer uma parada entre esses dois pontos (residência/trabalho – trabalho/residência) o acidente de trajeto poderá ser descaracterizado, sendo de responsabilidade do acidentado e não da empresa, qualquer despesa salvo, se em jurisprudência for decidido em contrário. NÃO IMPORTANDO  O meio de locomoção  O caminho
  • 24. PREVENÇÃO DE ACIDENTES A multiplicidade de fatores que influenciam a ocorrência de acidentes no ambiente produtivo, motivou pesquisadores a partir da década de 30, nos EUA a estudar o tema, destacando-se, FRANK BIRD JR, que desenvolveu uma correlação entre os diversos níveis de lesão e danos a propriedade. ACIDENTES GRAVES ACIDENTES COM LESÃO COM PERDA MATERIAL INCIDENTES 1 10 60 600
  • 25. PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES Ato Inseguro Condição Insegura Ato Inseguro + Condição Insegura
  • 26. ATO INSEGURO: São atitudes, atos, ações ou comportamentos do trabalhador contrários às normas de segurança. Exemplos:  Não usar o EPI.  Deixar materiais espalhados pelo corredor.  Operar máquinas e equipamentos sem habilitação.  Distrair-se ou realizar brincadeiras durante o trabalho.  Utilizar ferramentas inadequadas.  Manusear, misturar ou utilizar produtos químicos sem conhecimento.  Trabalhar sob efeito de álcool e/ou drogas.  Usar ar comprimido para realizar limpeza em uniforme ou no próprio corpo.  Carregar peso superior ao recomendado ou de modo a dificultar visão.  Desligar dispositivos de proteção coletiva de máquinas e/ou equipamentos. PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES
  • 27. CONDIÇÕES INSEGURAS: São deficiências, defeitos ou irregularidades técnicas nas instalações físicas, máquinas e equipamentos que presentes no ambiente podem causar acidentes de trabalho. Exemplos:  Falta de corrimão em escadas.  Falta de guarda-corpo em patamares.  Arranjos inadequados.  Piso irregular.  Escadas inadequadas.  Equipamentos mal posicionados.  Falta de sinalização.  Falta de proteção em partes móveis.  Ferramentas defeituosas.  Falta de treinamento. PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES
  • 28. RISCOS AMBIENTAIS CLASSIFICAÇÃO Riscos Ambientais - São agentes presentes nos ambientes de trabalho, capazes de afetar o trabalhador a curto, médio e longo prazo, provocando acidentes com lesões imediatas e/ou doenças chamadas profissionais ou do trabalho, que se equiparam á acidentes do trabalho. Uma das atribuições da CIPA, é a de identificar e relatar os riscos existentes nos setores e processos de trabalho. Para isso é necessário que se conheça os riscos que podem existir nesses setores, solicitando medidas para que os mesmos possam ser eliminados e/ou neutralizados. Identificados esses riscos, os mesmos deverão ser transcritos no Mapa de Riscos.
  • 30. RISCO FÍSICO Ruído As máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que podem atingir níveis excessivos, podendo a curto, médio e longo prazo provocar sérios prejuízos à saúde. Dependendo do tempo de exposição, nível sonoro e da sensibilidade individual, as alterações danosas poderão manifestar-se imediatamente ou gradualmente. RISCOS AMBIENTAIS Vibrações Na indústria é comum o uso de máquinas e equipamentos que produzem vibrações, as quais podem ser nocivas ao trabalhador. As vibrações podem ser: Localizadas - (em certas partes do corpo). São provocadas por ferramentas manuais, elétricas e pneumáticas. Generalizadas - (ou do corpo inteiro). As lesões ocorrem com os operadores de grandes máquinas, como os motoristas de caminhões, ônibus e tratores. Conseqüências: Lesões na coluna vertebral; dores lombares. Para evitar ou diminuir as conseqüências das vibrações é recomendado o revezamento dos trabalhadores expostos aos riscos (menor tempo de exposição). Calor Atividades realizadas em temperaturas extremas. Como o forneiro (calor) e trabalhos em câmaras frias (frio). Para o controle das ações nocivas das temperaturas extremas ao trabalhador é necessário que se tome medidas: Proteção coletiva: ventilação local exaustora com a função de retirar o calor e gases dos ambientes, isolamento das fontes de calor/frio. proteção individual: fornecimento de EPI (ex: avental, bota, capuz, luvas especiais para trabalhar no frio). Frio
  • 31. RISCO FÍSICO Radiação ionizante São formas de energia que se transmitem por ondas eletromagnéticas. A absorção das radiações pelo organismo é responsável pelo aparecimento de diversas lesões. Podem ser classificadas em dois grupos: Radiações ionizantes - Os operadores de raios-X e radioterapia estão freqüentemente expostos a esse tipo de radiação, que pode afetar o organismo ou se manifestar nos descendentes das pessoas expostas. Radiações não ionizantes - São radiações não ionizantes a radiação infravermelha, proveniente de operação em fornos , ou de solda oxiacetilênica, radiação ultravioleta como a gerada por operações em solda elétrica, ou ainda raios laser, microondas, etc. Para que haja o controle da ação das radiações para o trabalhador é preciso que se tome: Medidas de proteção coletiva: isolamento da fonte de radiação (ex: biombo protetor para operação em solda), enclausuramento da fonte de radiação (ex: pisos e paredes revestidas de chumbo em salas de raio-x). Medidas de proteção individual: fornecimento de EPI adequado ao risco (ex: avental, luva, perneira e mangote de raspa para soldador , óculos para operadores de forno). Medida administrativa: (ex: dosímetro de bolso para técnicos de raio-x). Medida médica: exames periódicos. RISCOS AMBIENTAIS Radiação não-ionizante
  • 32. RISCO FÍSICO Umidade As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcadas, com umidades excessivas, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, são situações insalubres e devem ter a atenção dos prevencionistas por meio de verificações realizadas nesses locais para estudar a implantação de medida de controle. Para o controle da exposição do trabalhador à umidade podem ser tomadas medidas de proteção coletiva (como o estudo de modificações no processo do trabalho, colocação de estrados de madeira, ralos para escoamento) e medidas de proteção individual (como o fornecimento do EPI - luvas de borracha, botas, avental para trabalhadores em galvanoplastia, cozinha, limpeza etc). RISCOS AMBIENTAIS Pressões anormais Há uma série de atividades em que os trabalhadores ficam sujeitos a pressões ambientais acima ou abaixo das pressões normais, isto é, da pressão atmosférica a que normalmente estamos expostos. Baixas pressões: são as que se situam abaixo da pressão atmosférica normal e ocorrem com trabalhadores que realizam tarefas em grandes altitudes. No Brasil, são raros os trabalhadores expostos a este risco. Altas pressões: são as que se situam acima da pressão atmosférica normal. Ocorrem em trabalhos realizados em tubulações de ar comprimido, máquinas de perfuração, caixões pneumáticos e trabalhos executados por mergulhadores. Ex: caixões pneumáticos, compartimentos estanques instalados nos fundos dos mares, rios, e represas onde é injetado ar comprimido que expulsa a água do interior do caixão, possibilitando o trabalho. São usados na construção de pontes e barragens.
  • 33. RISCO FÍSICO CONSEQUÊNCIAS Ruído Vibrações Calor Radiação não-ionizante Radiação ionizante Umidade Pressões anormais Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, problemas do aparelho digestivo, taquicardia, perigo de infarto. Cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna, doença do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles. Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, intermação, prostração térmica, choque térmico, fadiga térmica, perturbação das funções digestivas, hipertensão etc. Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em outros órgãos Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidente do trabalho. Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças da pele, doenças circulatórias. Ruptura do tímpano quando o aumento de pressão for brusco; liberação de nitrogênio nos tecidos e vasos sanguíneos e morte. X RISCOS AMBIENTAIS Frio feridas; rachaduras e necrose na pele; enregelamento: ficar congelado; agravamento de doenças reumáticas; predisposição para acidentes; predisposição para doenças das vias respiratórias.
  • 34. RISCO QUÍMICO RISCOS AMBIENTAIS Os riscos químicos presentes nos locais de trabalho são encontrados na forma sólida, líquida e gasosa e classificam-se em: poeiras, fumos, névoas, gases, vapores, neblinas e substâncias, compostos e produtos químicos em geral. Poeiras São partículas sólidas geradas mecanicamente por ruptura de partículas maiores. As poeiras são classificadas em: Poeiras minerais - Ex: sílica, asbesto, carvão mineral. Poeiras vegetais Ex: algodão, bagaço de cana-de-açúcar. Poeiras alcalinas Ex: calcário Poeiras incômodas Fumos Partículas sólidas produzidas por condensação de vapores metálicos. Ex: fumos de óxido de zinco nas operações de soldagem com ferro. Névoas Partículas líquidas resultantes da condensação de vapores ou da dispersão mecânica de líquidos. Ex: névoa resultante do processo de pintura a revólver, monóxido de carbono liberado pelos escapamentos dos carros. Gases Estado natural das substâncias nas condições usuais de temperatura e pressão. Ex: GLP, hidrogênio, ácido nítrico, butano, ozona, etc.
  • 35. RISCO QUÍMICO RISCOS AMBIENTAIS Vapores São dispersões de moléculas no ar que podem condensar-se para formar líquidos ou sólidos em condições normais de temperatura e pressão. Ex: nafta, gasolina, naftalina, etc. Névoas, gases e vapores podem ser classificados em: Irritantes: irritação das vias aéreas superiores. Ex: ácido clorídrico, ácido sulfúrico, soda caústica, cloro, etc. Asfixiantes: dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e morte. Ex: hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de carbono, monóxido de carbono, etc. Anestésicos: (a maioria solventes orgânicos). Ação depressiva sobre o sistema nervoso, danos aos diversos órgãos, ao sistema formador de sangue (benzeno), etc. Ex: butano, propano, aldeídos, cetonas, cloreto de carbono, tricloroetileno, benzeno, tolueno, alcoóis, percloritileno, xileno, etc. Medidas de proteção coletiva: Ventilação e exaustão do ponto de operação, substituição do produto químico utilizado por outro menos tóxico, redução do tempo de exposição, estudo de alteração de processo de trabalho, conscientização dos riscos no ambiente. Medidas de proteção individual: Fornecimento do EPI como medida complementar (ex: máscara de proteção respiratória para poeira, para gases e fumos; luvas de borracha, neoprene para trabalhos com produtos químicos, afastamento do local de trabalho.
  • 36. RISCO QUÍMICO CONSEQUÊNCIAS Poeiras X minerais vegetais alcalinas incômodas silicose, asbestose bissinose, bagaçose enfizema pulmonar potencializa nocividade Fumos Metálicos Intoxicação específica de acordo com o metal, febre dos fumos metálicos, doença pulmonar obstrutiva. Névoas Neblinas Gases Vapores Irritantes: irritação das vias aéreas superiores. Ac. Clorídrico, Soda Cáustica, Ac.Sulfúrico etc. Asfixiantes: Dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e morte. Ex.: Hidrogênio, Nitrogênio, Hélio, Acetileno, Metano, Dióxido de Carbono, Monóxido de Carbono etc. Anestésicos: ação depressiva sobre o sistema nervoso, danos aos diversos órgãos, ao sistema formador do sangue. Ex.: Butano, Propano, Aldeídos, Cetonas, Cloreto de Carbono, Tricloroetileno, Benzeno, Tolueno, Álcoois, Percloroetileno, Xileno etc. Substâncias, compostos ou produtos químicos em geral RISCOS AMBIENTAIS
  • 37. RISCO BIOLÓGICOS São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos. Os riscos biológicos ocorrem por meio de microorganismos que, em contato com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais riscos. É o caso das indústrias de alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios, etc. Para que essas doenças possam ser consideradas doenças profissionais, é preciso que haja exposição do funcionário a estes microorganismos. São necessárias medidas preventivas para que as condições de higiene e segurança nos diversos setores de trabalho sejam adequadas. De maneira geral, as medidas de segurança para os riscos biológicos envolvem:  Conhecimento da Legislação Brasileira de Biossegurança, especialmente das Normas de Biossegurança emitidas pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança;  O conhecimento dos riscos pelo manipulador;  A formação e informação das pessoas envolvidas, principalmente no que se refere à maneira como essa contaminação pode ocorrer, o que implica no conhecimento amplo do microrganismo ou vetor com o qual se trabalha; RISCOS AMBIENTAIS
  • 38. RISCO BIOLÓGICOS  O respeito das Regras Gerais de Segurança e ainda a realização das medidas de proteção individual;  Uso do avental, luvas descartáveis (e/ou lavagem das mãos antes e após a manipulação), máscara e óculos de proteção (para evitar aerossóis ou projeções nos olhos) e demais Equipamentos de Proteção Individual necessários,  Utilização da capela de fluxo laminar corretamente, mantendo-a limpa após o uso;  Autoclavagem de material biológico patogênico, antes de eliminá-lo no lixo comum;  Utilização de desinfetante apropriado para inativação de um agente específico. RISCOS AMBIENTAIS
  • 39. RISCO BIOLÓGICOS CONSEQUÊNCIAS Vírus X Hepatite, poliomielite, herpes, varíola, febre amarela, raiva (hidrofobia), rubéola, aids, dengue, meningite. Bactérias/Bacilos Protozoários Fungos Hanseniese, tuberculose, tétano, febre tifóide, pneumonia, difteria, cólera, leptospirose, disenterias. Malária, mal de chagas, toxoplasmose, disenterias. Alergias, micoses. RISCOS AMBIENTAIS
  • 40. RISCO ERGONÔMICO São considerados riscos ergonômicos: esforço físico, levantamento de peso, postura inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse, trabalhos em período noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade, imposição de rotina intensa. A ergonomia ou engenharia humana é uma ciência relativamente recente que estuda as relações entre o homem e seu ambiente de trabalho. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define a ergonomia como " a aplicação das ciências biológicas humanas em conjunto com os recursos e técnicas da engenharia para alcançar o ajustamento mútuo, ideal entre o homem e o seu trabalho, e cujos resultados se medem em termos de eficiência humana e bem-estar no trabalho". Medidas de controle Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a saúde do trabalhador, é necessário um ajuste entre as condições de trabalho e o homem sob os aspectos de praticidade, conforto físico e psíquico por meio de: melhoria no processo de trabalho, melhores condições no local de trabalho, modernização de máquinas e equipamentos, melhoria no relacionamento entre as pessoas, alteração no ritmo de trabalho, ferramentas adequadas, postura adequada, etc. RISCOS AMBIENTAIS
  • 41. RISCO ERGONÔMICO CONSEQUÊNCIAS X Esforço físico intenso Levantamento e transporte manual de peso Exigência de posturainadequada Controle rígido de produtividade Imposição de ritmos excessivos Trabalho em turno ou noturno Jornada prolongada de trabalho Monotonia e repetitividade Outras situações causadoras de “stress” físico e/ou psíquico De um modo geral, devendo haver uma análise mais detalhada, caso a caso, tais riscos podem causar: cansaço, dores musculares, fraquezas, doenças como hipertensão arterial, úlceras, doenças nervosas, agravamento do diabetes, alterações do sono,da libido, da vida social com reflexos na saúde e no comportamento, acidentes, problemas na coluna vertebral, taquicardia, cardiopatia (angina, infarto), agravamento da asma, tensão, ansiedade, medo, comportamentos estereotipados. RISCOS AMBIENTAIS
  • 42. RISCO DE ACIDENTES CONSEQUÊNCIAS X Arranjo físico inadequado Máquinas e equipamentos sem proteção Ferramentas inadequadas ou defeituosas Iluminação inadequada Eletricidade Probabilidade de incêndio ou explosão Armazenamento inadequado Animais peçonhentos Outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes Acidentes e doenças profissionais RISCOS AMBIENTAIS
  • 43. RISCOS AMBIENTAIS Identifique os riscos ambientais
  • 44. RISCOS AMBIENTAIS Identifique os riscos ambientais
  • 45. RISCOS AMBIENTAIS MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS Técnica EPC EPI Médica Administrativa Educativa
  • 46. RISCOS AMBIENTAIS MEDIDAS TÉCNICAS EPC EPI elimina/neutraliza/sinaliza evita ou diminui A LESÃO O RISCO
  • 47. RISCOS AMBIENTAIS PRIODIDADES NO CONTROLE DE RISCO  Eliminar o risco;  Neutralizar / isolar o risco, através do uso de Equipamento de Proteção Coletiva;  Proteger o trabalhador através do uso de Equipamentos de Proteção Individual. EPC O RISCO ELIMINAR APLICAR RISCO AINDA PRESENTE EPI APLICAR
  • 48. RISCOS AMBIENTAIS MEDIDAS MEDICAS Desenvolver o Programa de Controle Médico de Saúde ocupacional (PCMSO), responsável por promover a prevenção, o rastreamento e o diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, além da constatação da existência de doenças profissionais ou de danos à saúde dos trabalhadores. Submeter os trabalhadores à exames médicos: Admissional, Demissional, Periódico, Retorno ao Trabalho e Mudança de Função. Submeter os trabalhadores expostos ao ruído ocupacional a exames de audiometria para prevenir a PAIR. Promover campanhas de vacinação contra Gripe, Hepatite, etc. Controlar e avaliar as causa de Absenteísmo. Realizar atendimento de primeiros socorros. Trabalhar em conjunto com o SESMT na investigação e análise dos Acidentes do Trabalho.
  • 49. RISCOS AMBIENTAIS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS MEDIDAS EDUCATIVAS São programas de treinamentos, palestras e cursos, destinados a informar e capacitar os trabalhadores na execução segura de suas atividades. São ações administrativas para controlar a exposição dos trabalhadores aos agentes ambientais, tais como: Revezamento e Rodízio de atividades; Pausas programadas; Mudança de lay-out; Realização de Exercício Laboral; Etc.
  • 50. O Mapa de Riscos é a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos locais de trabalho, por meio de círculos de diferentes cores e tamanhos. O Mapa de Riscos deve ser refeito a cada gestão da CIPA. MAPA DE RISCOS
  • 51. MAPA DE RISCOS  Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação; OBJETIVO  Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os funcionários. “Reunir as informações necessárias” “Troca e e divulgação de informações entre os funcionários.”
  • 52. MAPA DE RISCOS COR = TIPO DE RISCO incêndio
  • 53. INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES Investigar um acidente é fazer a sua análise, após a sua ocorrência, com o objetivo de descobrir as causas e tomar providências corretivas para evitar a repetição de casos semelhantes. Para se realizar uma investigação do acidente, deve-se analisar 5 (cinco) fatores: 1. AGENTE DA LESÃO É o local, o ambiente, o ato, enfim, o que possa ser o causador da lesão. 2. A FONTE DA LESÃO É o objeto que, agindo sobre o organismo, provocou a lesão. 3. FATOR PESSOAL DE INSEGURANÇA Atitude imprópria (desrespeito às instruções e normas).
  • 54. INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES 4. A NATUREZA DA LESÃO Estabelecer como foi o contato entre a pessoa lesionada e o objeto ou movimento que a provocou (queimadura, corte, fratura, etc.). 5. A LOCALIZAÇÃO DA LESÃO Permite, muitas vezes, identificar a fonte da lesão e indicar, também, certas freqüências em relação a alguns fatores de insegu- rança. De acordo com a legislação, todo acidente do trabalho deve ser imediatamente comunicado à previdência social por meio de formulário próprio denominado CAT. A comunicação do acidente poderá ser realizada pela empresa, pelo acidentado ou por qualquer pessoa que dele tiver conhecimento. Em caso de morte, é obrigatória a comunicação à autoridade policial. A empresa por sua vez, deve comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência.
  • 55. INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES ETAPAS DA INVESTIGAÇÃO  Coletar os fatos, descrevendo o ocorrido;  Analisar o acidente, identificando suas causas;  Definir as medidas preventivas, acompanhando sua execução ACIDENTE
  • 56. INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES Análise de Caso Maria estava costurando cuecas na Overloque, como de costume. Para executar a tarefa, ela manteve a lente de proteção contra quebra de agulha levantada, pois prefere trabalhar desta forma. Utilizava uma tesoura que mantinha no bolso de seu avental. Costumava vir trabalhar calçando sandália ou sapatilha, em desacordo com as regras de segurança recebidas. Sempre se sentava na ponta da cadeira, alegava que assim ficaria mais perto da máquina. Analise: . Defina os Atos Inseguros . Defina as Condições Inseguras . Defina as Causas da Lesão . Defina as Falhas da Supervisão Estabeleça: . Medidas Corretivas . Medidas Preventivas Durante a costura, a agulha se quebrou e uma parte desta foi projetada atingindo em um dos olhos de Maria, causando um pequeno ferimento. Com o susto ela caiu da cadeira, o que lhe casou certa dor nas costas, e a tesoura que estava em seu bolso também a feriu gravemente na perna. Um acontecimento semelhante, ocorrido a um ano atrás, nesta mesma empresa, determinava o uso permanente da proteção contra quebra de agulha durante a operação da máquina. A proteção contra quebra de agulha da máquina de Maria estava danificada, dificultando a visão. O líder de célula informou que não ocorreu nenhum acidente nos últimos meses e o pessoal não gostava de usar a proteção, por esta razão, ele não se preocupava em recomendar o seu uso, porque tinha coisas mais importantes a fazer.
  • 57. COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES CAT De acordo com a legislação, todo acidente do trabalho deve ser imediatamente comunicado à previdência social por meio - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO Em caso de morte, é obrigatória a comunicação à autoridade policial. A empresa por sua vez, deve comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. de formulário próprio denominado CAT. A comunicação do acidente poderá ser realizada pela empresa, pelo acidentado ou por qualquer pessoa que dele tiver conhecimento.
  • 58. INSPEÇÃO DE SEGURANÇA O QUE É ? É a parte do controle de riscos que consiste em efetuar vistorias nas áreas e meios de trabalho, com o objetivo de descobrir e corrigir situações que comprometam a segurança dos trabalhadores. Uma inspeção para ser bem aproveitada precisa ser planejada, e o primeiro passo é definir o que se pretende com a inspeção e como fazê-la.
  • 59. TIPOS DE INSPEÇÃO  Inspeção geral: Realizada quando se quer ter uma visão panorâmica de todos os setores da empresa. Pode ser realizada no início do mandato da CIPA.  Inspeção parcial: Realizada onde já se sabe da existência de problemas, seja por queixas dos trabalhadores ou ocorrência de doenças e acidentes do trabalho. Deve ser uma inspeção mais detalhada e criteriosa. Inspeção específica: É uma inspeção em que se procura identificar problemas ou riscos determinados. Como exemplo podemos citar o manuseio de produtos químicos, postura de trabalho, esforço físico, etc. INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
  • 60. ETAPAS DE INSPEÇÃO INSPEÇÃO DE SEGURANÇA  Observação do ambiente e dos meios de trabalho;  Coleta de informações;  Registro de dados e elaboração do relatório;  Apresentação nas reuniões da CIPA;  Encaminhamento do relatório através do Presidente da CIPA;  Acompanhamento da implantação das medidas recomendadas.
  • 62. CAMPANHAS DE SEGURANÇA O QUE É ? Campanhas de segurança são eventos voltados para á educação e sensibilização dos funcionários, transmitindo conhecimentos sobre segurança e saúde no trabalho. Os eventos mais comuns e que envolvem a CIPA são:  Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;  Campanha Interna de Prevenção da AIDS;  Campanha Interna Antitabagismo;  Campanhas de promoção da Saúde (Contra Dengue; vacinação; exame de vista; triagem; etc.)  Campanhas de Meio Ambiente;  Campanha de ações socials (coleta de óleo de cozinha; doação de agasalho; etc.)
  • 63. ASSÉDIO DENTRO DAS EMPRESAS Mais de uma em cada cinco pessoas empregadas (quase 23%) sofreram violência e assédio no trabalho, seja físico, psicológico ou sexual, de acordo com uma nova análise conjunta, feita pela Organização Internacional do Trabalho. O relatório constatou que a violência e o assédio no trabalho são difíceis de medir. Apenas metade das vítimas em todo o mundo havia revelado suas experiências para outra pessoa, e muitas vezes somente depois de terem sofrido mais de uma forma de violência e assédio. Os motivos mais comuns apresentados para a não divulgação foram “perda de tempo” e “medo por sua reputação”. As mulheres eram mais propensas a compartilhar suas experiências do que os homens (60,7% em comparação com 50,1%).
  • 65. E P I EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
  • 66. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI DEFINIÇÃO NR 6 – Equipamento de Proteção Individual É todo meio ou dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde e á integridade física do trabalhador. Quando não for possível eliminar o risco, ou neutralizá-lo através de medidas de proteção coletiva, implanta-se o Equipamento de Proteção Individual - EPI.
  • 67. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR QUANTO AO EPI  Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;  Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo Ministério do Trabalho;  Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;  Tornar obrigatório o seu uso;  Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;  Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica.
  • 68. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO QUANTO AO EPI  Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;  Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;  Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso.
  • 69. RESPONSABILIDADES A legislação trabalhista prevê:  A empresa poderá ser responsabilizada, além de ser multada pelo Ministério do Trabalho.  O funcionário está sujeito a sanções trabalhistas podendo até ser demitido por justa causa.  É recomendado que o fornecimento de EPI, bem como treinamentos ministrados, sejam registrados através de documentação apropriada para eventuais esclarecimentos em causas trabalhistas. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
  • 70. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI PROTEÇÃO AUDITIVA PROTETOR AURICULAR INSERÇÃO Utilizado por todos os funcionários no setor fabril, inclusive pelos funcionários administrativos e visitantes, quando em deslocamento pela produção. Deverá ser trocado a cada 6 meses de uso contínuo
  • 71. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI LUVA NITRÍLICA  Deve ser utilizada na manipulação de qualquer produto químico;  Não sendo possível a utilização de luvas, use o creme de proteção para as mãos;  A luva nitrílica poderá ser utilizada em conjunto com o creme de proteção para a pele;  Está PROIBIDO o contato direto das mãos com os produtos químicos. PROTEÇÃO DAS MÃOS
  • 72. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA RESPIRADOR DESCARTÁVEL O Respirador Descartável deverá utilizados em trabalhos que haja exposição a agentes químicos, tais como poeiras, névoas e vapores orgânicos; Para sua eficácia, o respirador deverá ser utilizado de forma correta, seguindo as orientações fornecidas quanto ao uso.
  • 73. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI PROTEÇÃO DOS OLHOS  Ajuste os óculos até que estejam confortavelmente fixos;  Não armazená-lo próximo a temperatura extrema, bem como locais contaminados por produtos químicos e materiais que possam riscar a lente;  Não colocar o equipamento, sobre qualquer superfície, com a lente voltada para baixo;  Evite contato com a lente, segure-o pelas hastes para não sujá-lo. Mantê-lo sempre em perfeitas condições de higiene, lavando-o com sabão neutro quando necessário;  Caso haja necessidade, serão fornecidos óculos com lentes graduadas, de acordo com a recomendação médica. ÓCULOS DE PROTEÇÃO
  • 74. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI PROTEÇÃO DOS PÉS CALÇADO DE SEGURANÇA  Não armazená-lo próximo a temperatura extrema.  Mantê-lo sempre em perfeitas condições de higiene, realizar manutenção periódica no equipamento, com aplicação de pasta adequada para conservação de couros;  Jamais calçar o equipamento como se fosse um chinelo, ou seja, dobrando a parte traseira do mesmo e pisando com o calcanhar;  Quando fora de uso, guardá-lo em local seguro para evitar furto por outras pessoas.
  • 75. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI Alguns EPI´s devem ser lavados e guardados corretamente, para assegurar maior vida útil. Outros devem apenas ser mantidos limpos. HIGIENIZAÇÃO DO EPI PROTETOR AURICULAR DE INSERÇÃO REUTILIZÁVEL  O funcionário deve lavar o Protetor Auricular de Inserção diariamente.  A lavagem deve ser feita de forma cuidadosa, preferencialmente com sabão neutro.  O uso de alvejantes não é recomendado, pois vai danificar o equipamento. CALÇADO DE SEGURANÇA  Usá-los sempre com meias de algodão;  Lavar no mínimo uma vez por mês;  Antes de calçar, polvilhe com talco anti-séptico.
  • 76. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC DEFINIÇÃO São os equipamentos que neutralizam o risco na fonte, dispensando, em determinados casos, o uso dos equipamentos de proteção individual. Quando instalamos, por exemplo, o protetor contra quebra de agulha, estamos atuando sobre o ambiente de trabalho, esta medida é chamada de proteção coletiva, pois protege o conjunto de trabalhadores. elimina/neutraliza/sinaliza O RISCO
  • 77. PREVENÇÃO E COMBATE Á INCÊNDIOS
  • 78. PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS Recomendações para se evitar o fogo  Armazenagem adequada de materiais combustíveis e inflamáveis;  Cuidados com instalações elétricas;  Instalação de para-raios;  Manter ordem e limpeza;  Cuidado com fumantes;  Riscos de faíscas e fagulhas.
  • 79. ELEMENTOS QUE COMPÕEM O FOGO Para que haja fogo, necessitamos reunir os quatro elementos essenciais:  Combustível  Calor  Comburente  Reação em cadeia O Combustível em contato com uma fonte de Calor e em presença de um Comburente (geralmente o oxigênio contido no ar) começará inflamar gerando a Reação em cadeia. PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
  • 80. O calor pode se propagar de três diferentes maneiras: convecção, condução e irradiação. PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS  Condução Transferência de calor através de um corpo sólido de molécula em molécula. Transferência de calor através de um corpo. PROPOGAÇÃO DO CALOR
  • 81.  Convecção Transferência de calor pelo movimento ascendente de massas de gases. Movimentação de massas gasosas transporta o calor para cima e horizontalmente nos andares. PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
  • 82.  Irradiação Transferência de calor por ondas de energia calorífica que deslocam através do espaço. Ondas caloríficas atingem os objetos, aquecendo-as. PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
  • 83. A extinção do fogo baseia-se na retirada de um dos quatro elementos essenciais que provocam o fogo .  Retirada de material É a forma mais simples de se extinguir um incêndio. Baseia-se na retirada do material combustível, ainda não atingido, da área de propagação do fogo, interrompendo a alimentação da combustão. Método também denominado corte ou remoção do suprimento do combustível. Ex.: fechamento de válvula ou interrupção de vazamento de combustível líquido ou gasoso, retirada de materiais combustíveis do ambiente em chamas, realização de aceiro, etc. Nesse método de extinção é retirada o elemento combustível. PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS MÉTODO DE EXTINÇÃO DO FOGO
  • 84.  Resfriamento É o método mais utilizado. Consiste em diminuir a temperatura do material combustível que está queimando, diminuindo, conseqüentemente, a liberação de gases ou vapores inflamáveis. A água é o agente extintor mais usado, por ter grande capacidade de absorver calor e ser facilmente encontrada na natureza. É inútil porem usar esse método com combustíveis com baixo ponto de combustão (menos de 20ºC), pois a água resfria até a temperatura ambiente. Ex.: Uso de Sprinkler e hidrantes em forma de neblina para combate incêndio. Nesse método de extinção é retirada o elemento Calor. PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
  • 85.  Abafamento Consiste em diminuir ou impedir o contato do oxigênio com o material combustível. Não havendo comburente para reagir com o combustível, não haverá fogo. A diminuição do oxigênio em contato com o combustível vai tornando a combustão mais lenta, até a concentração de oxigênio chegar próxima de 8%, onde não haverá mais combustão. Ex.: Uso de uma tampa de panela para apagar uma chama na frigideira ou “bater” com a vassoura sobre a chama. As chamas estão “vivas” enquanto há oxigênio suficiente, a falta do mesmo resultará na extinção do fogo, é exatamente isso que o abafamento faz, isola o combustível em chamas do comburente. PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
  • 86. CLASSES DE FOGO  CLASSE “A”: São materiais de fácil combustão, queimam tanto na superfície como em profundidade, deixando resíduos. Ex.: madeira, papel, etc.  CLASSE “B”: São os produtos que queimam somente na superfície. Ex.: gasolina, óleos, graxas, etc.  CLASSE “C”: Ocorre em equipamentos elétricos energizados. Ex.: motores, quadros de distribuição, etc.  CLASSE “D”: Ocorre em materiais pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio, etc. CLASSE A Líquido e Gases Inflamáveis Equipamentos Energizados Metais Pirofóricos Combustíveis sólidos CLASSE B CLASSE C CLASSE D PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
  • 87. TIPOS DE EXTINTORES  Dióxido de Carbono, mais conhecido como Gás Carbonico ou CO2, usado preferencialmente nos incêndios classe “B” e “C”.  Pó Químico Sêco, usado nos incêndios classe “B” e “C”. Em materiais pirofóricos (classe “D”), será utilizado um pó químico especial.  Água Pressurizada, usado principalmente em incêndios de classe “A”. Em incêndios de classe “C”, só deve ser utilizado sob forma de neblina. Nunca utilizar este tipo de extintor em incêndios de classe “B”. CO2 PÓ QUÍMICO ÁGUA PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
  • 88. INSPEÇÃO DE EXTINTORES  Todo extintor deverá ter uma ficha de controle de inspeção, devendo ser inspecionado no mínimo 1 vez por mês, sendo observado seu aspecto externo, os lacres, manômetros e se os bicos e válvulas de alívio não estão entupidas.  Cada extintor deverá ter em seu bojo, uma etiqueta contendo data de carga, teste hidrostático e número de identificação. PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
  • 89. LOCALIZAÇÃO E SINALIZAÇÃO DE EXTINTORES  Os extintores deverão ser instalados em locais de fácil acesso e visualização;  Os locais destinados aos extintores devem ser sinalizados por um círculo vermelho ou uma seta larga vermelha com bordas amarelas;  Embaixo do extintor, no piso, deverá ser pintada uma área de no mínimo 1m x 1m, não podendo ser obstruída de forma nenhuma;  Sua parte superior não poderá estar a mais de 1,60 m acima do piso;  Extintores não poderão estar instalados em paredes de escadas e não poderão ser encobertos por pilhas de materiais. PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
  • 90. PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS EXTINTORES, HIDRANTES E ALARMES Os extintores estão distribuídos pelos setores conforme o material combustível existente no local. Os hidrantes deverão ser utilizados por pessoas devidamente treinado. Em caso de emergência acione o alarme. Quebre o vidro com o martelo e informe o tipo de ocorrência. OBS.: Caso tenha utilizado algum extintor, comunique imediatamente a Segurança do Trabalho. Caso utilize os extintores, siga as instruções de uso do rótulo.
  • 91. PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS INSTRUÇÃO DE USO DO EXTINTOR
  • 92. PRIMEIROS SOCORROS NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
  • 93. NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS INTRODUÇÃO Primeiros Socorros, são todas as medidas que devem ser tomadas de imediato para evitar agravamento do estado de saúde ou lesão de uma pessoa antes do atendimento médico.
  • 94. AÇÕES DE SOCORRISTA  Isolar a área, evitando o acesso de curiosos;  Observar a vítima, verificando alterações ou ausência de respiração, hemorragias, fraturas, colorações diferentes da pele, presença de suor intenso, expressão de dor;  Observar alteração da temperatura, esfriamento das mãos e/ou pés;  Manter a calma, assumindo a liderança do atendimento;  Procurar que haja comunicação imediata com hospitais, ambulâncias, bombeiros, polícia se necessário. A atitude do socorrista pode significar a vida ou a morte da pessoa socorrida. NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
  • 95. DESMAIOS Normalmente, o desmaio não passa de um acidente leve, só se agravando quando é causado por grandes hemorragias. Como socorrer:  se a pessoa estiver prestes a desmaiar, coloque-a sentada com a cabeça entre as pernas;  se o desmaio já ocorreu, deitar a vítima no chão, verificar respiração e palidez;  afrouxar as roupas;  erguer os membros inferiores; Obs.: Se a vítima não se recuperar de 2 a 3 minutos, procurar assistência médica. NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
  • 96. CRISE CONVULSIVA A vítima de crise convulsiva (ataque epiléptico), fica retraída e começa a se debater violentamente, podendo apresentar os olhos virados para cima. Como socorrer:  deite a vítima no chão e afaste tudo que estiver ao seu redor que possa machucá-la;  retire objetos como próteses, óculos, colares, etc;  coloque um pano ou lenço dobrado entre os dentes e desaperte a roupa da vítima;  não dê líquido à pessoas que estejam inconscientes;  cessada a convulsão, deixa a vítima repousar calmamente, pois poderá dormir por minutos ou horas;  nunca deixa de prestar socorro à vítima de convulsão. NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
  • 97. NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS Vítima consciente O que fazer?  Procure ajuda médica imediatamente;  Não dê nada para beber (nem água nem leite) e não provoque vômito.  Se for sobre a superfície da pele, elimine o material e lave a pele com água;  Guarde a embalagem do produto tóxico. ENVENENAMENTO – INTOXICAÇÃO Vítima inconsciente O que fazer?  Se a vítima respira, coloque-a em posição de recuperação;  Não dê nada para a vítima beber;  Não induza o vômito.
  • 98. EMERGÊNCIAS RELACIONADAS AO CALOR Insolação  Pele quente, avermelhada e seca;  Respiração acelerada;  Fraqueza, tontura, enjôo e até perda de consciência. O que fazer?  Tire a vítima do calor, leve-a para um local fresco;  Esfrie a vítima com água fria;  Verifique a respiração e o estado de choque. Desidratação  Suor adundante;  Fraqueza;  Dor de cabeça e tontura;  Náusea e vômito;  Cãibras. Cãibras  Cãibras no braço, perna e abdômen. Cãibras são comuns e emergências relacionadas ao calor NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
  • 99. DERRAME CEREBRAL Sintomas  Debilidade/paralisia na face, braço, perna ou em um lado do corpo;  Dificuldade para falar, ver e andar;  Dor de cabeça intensa;  Perda de consciência. O que fazer?  Verifique as vias aéreas e respiração;  Mantenha a vítima em repouso com os ombros e a cabeça mais elevados que o corpo;  Não dê nada para comer e beber;  Procure o atendimento médico urgentemente. NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
  • 100. CHOQUES ELÉTRICOS O que fazer?  Ver Corte a corrente elétrica imediatamente;  Se a vítima ainda estiver conectada à corrente elétrica, use pano bem grosso, borracha, madeira ou material não condutor de eletricidade para salvá-la da corrente;  Se o choque elétrico tiver sido muito forte, pode ter causado parada cardiorrespiratória. Caso a vítima esteja com ausência de pulso e de batimentos cardíacos, ou ainda lábios e unhas arroxeadas, inicie imediatamente a massagem cardíaca com a respiração boca a boca, alternadamente. NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
  • 101. PICADAS Cobras - O que fazer?  Mantenha a parte atingida em posição mais elevada;  Retire anéis e pulseiras;  Limpe o local com água e sabão;  Leve imediatamente o acidentado para o pronto- socorro. O que não fazer?  Não amarre a perna ou o braço acidentado;  Não corte e/ou chupe o local da picada;  Não dê álcool para beber. Aranha/Escorpião - O que fazer?  Coloque compressas quentes para aliviar a dor  Leve imediatamente o acidentado para o pronto-socorro. NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
  • 102. Abelha/Insetos - O que fazer?  Não Remova o ferrão;  Cubra com um compressa fria;  Monitore a vítima, pois algumas pessoas possuem alergias. Alergias Sintomas  Dificuldade para respirar e aperto no peito e garganta;  Erupção cutânea severa ou urticária;  Inchaço da face, pescoço e língua;  Tontura, náuseas e vômito. O que fazer?  Procure a ajuda médica imediatamente;  Mantenha a parte afetada abaixo do coração se possível;  Monitore os sinais vitais. NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
  • 103. QUEIMADURAS O contato com chamas, substâncias super-aquecidas, a exposição excessiva à luz solar e mesmo à temperatura ambiente muito elevada, provocam reações no organismo, que podem se limitar à pele ou afetar funções vitais. As queimaduras podem ser de 1º grau, 2º grau e 3º grau, cada uma delas com suas próprias características. NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
  • 104. QUEIMADURAS 1º GRAU Causa pele avermelhada, com edema e dor intensa. Como socorrer:  resfriar o local com água corrente QUEIMADURAS 2º GRAU Causa bolhas sobre uma pele vermelha, manchada ou de coloração variável, edema, exsudação e dor. Como socorrer: esfriar o local com água corrente; nunca romper as bolhas; nunca utilizar produtos caseiros, como: pó de café, pasta de dente, etc. NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
  • 105. QUEIMADURAS 3º GRAU Neste tipo de queimadura, a pele fica esbranquiçada ou carbonizada, quase sempre com pouca ou nenhuma dor (aqui incluem-se todas as queimaduras elétricas). Como socorrer:  não usar água;  assistência médica é essencial;  levar imediatamente ao médico. NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
  • 106. TIPOS DE FERIMENTOS Contusão (beliscão, batidas), hematoma (local fica roxo), perfuro cortante (ferimento com faca prego, mordedura de animais, armas de fogo) e escoriação (ferimento superficial, só atinge a pele). Como socorrer: Contusões e Hematomas.  repouso da parte contundida;  aplicar gelo até melhorar a dor e o inchaço se estabilize;  elevar a parte atingida. Perfuro cortantes e Escoriações.  lavar as mãos;  lavar o ferimento com água e sabão;  secar o local com gase ou pano limpo;  se houver sangramento comprimir o local;  fazer um curativo;  manter o curativo limpo e seco;  proteger o ferimento para evitar contaminação. NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
  • 107. HEMORRAGIAS Hemorragia é a perda de sangue que acontece quando há rompimento de veias ou artérias, provocadas por cortes, tumores, úlceras, etc. Existem 2 tipos de hemorragias, as externas (visíveis) que devem ser estancadas imediatamente e as internas (não visíveis), mas que podem levar a vítima à morte. Como socorrer:  manter a vítima deitada com a cabeça para o lado;  afrouxar suas roupas;  manter a vítima agasalhada;  procurar assistência médica imediatamente. NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
  • 108. Entorse Forte torção no local O que fazer?  Coloque compressa de gelo (não coloque o gelo diretamente na pele).  Imobilize a vítima;  Procure ajuda especializada. Luxação O osso de uma articulação sai do lugar O que fazer?  Tratar como fratura. Entorse NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS Entorse - Luxação
  • 109. NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS Manobra de Heimlich 1º Posicionar-se atrás da vítima. Colocar o cotovelo direito na crista ilíaca direita da vítima e fechar a mão direita 2º Com a mão esquerda, encontrar a ponta do osso esterno da vítima e colocar a raiz do polegar da mão direita dois dedos abaixo desse ponto. . 3º Envolver a mão direita com a mão esquerda. Pressionar o abdome da vítima puxando-o para si e para cima cinco vezes. Essa compressão deve ser suficiente para erguer o calcanhar da vítima do solo.
  • 110. FRATURAS É um tipo de lesão onde ocorre a quebra de um osso. Existem 2 tipos de fraturas: Exposta ou aberta: quando há o rompimento da pele. Interna ou fechada: quando não há o rompimento da pele. Em ambos os casos, acontece dor intensa, deformação do local afetado, incapacidade de movimento e inchaço. Como socorrer:  imobilização;  movimentar o menos possível;  colocar gelo no local de 20 a 30 minutos;  improvisar talas;  proteger o ferimento com gase ou pano limpo (para casos de fraturas expostas ou abertas). NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
  • 111. INFARTO Sintomas  Dor no peito;  Dor no braço e formigamento no ombro e pescoço;  Fraqueza, suor, náusea e respiração curta. O que fazer?  Tranqüilize a vítima e coloque-a em repouso imediato;  Procure o socorro médico e prepara-se para realizar o RCP se necessário. Fique atento aos sintomas do infarto NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
  • 112. PARADA CARDIORESPIRATÓRIA Parada Cardíaca É preciso estar atento quando ocorrer uma parada cardíaca, pois esta pode estar ligada a uma parada respiratória se ambas acontecerem simultaneamente. Parada Respiratória É a parada da respiração por: afogamento, sufocação, aspiração excessiva de gases venenosos, soterramento e choque elétrico. NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
  • 113. O QUE É RCP? Reanimação Cardio Pulmonar (RCP), consiste na combinação de respiração boca a boca com compressões externas sobre o peito. NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
  • 115. COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E ASSÉDIO OBRIGADO