William Shakespeare foi um dramaturgo e poeta inglês do século XVI, considerado um dos maiores autores da língua inglesa. Escreveu peças teatrais aclamadas como Romeu e Julieta, sobre um amor impossível entre dois jovens de famílias rivais, e Hamlet, sobre um príncipe que busca vingança contra seu tio pelo assassinato de seu pai. Shakespeare teve grande influência no teatro e na literatura ocidentais.
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Shakespeare
1.
2. William Shakespeare
dramaturgo e poeta inglês.
É considerado por muitos o mais importante autor da
língua inglesa e um dos mais influentes do mundo
ocidental. Seus textos e temas permaneceram vivos até
aos nossos dias, sendo revisitados com freqüência pelo
teatro, televisão, cinema e literatura.
Entre suas obras é impossível não ressaltar Romeu e
Julieta, que se tornou a história de amor por excelência
e Hamlet, que possui uma das frases mais conhecidas
da língua inglesa: To be or not to be: that's the question
(Ser ou não ser, eis a questão).
3. Embora a sua data de nascimento seja desconhecida, admite-se a de 23 de Abril
de 1564 com base no registro de seu batizado, a 26 do mesmo mês, devido ao
costume, à época, de se batizarem as crianças três dias após o nascimento.
William Shakespeare foi o terceiro filho de oito que seu pai John Shakespeare
teve, um comerciante de lãs, e Mary Arden, filha de um rico proprietário de
terras; foi o filho mais velho de sexo masculino, do casal.
Foi educado em uma das excelentes grammar schools da época (escolas de
preparação para a universidade), o que explica o grande conhecimento de um
autor que não chegou a freqüentar universidades.
Em 1582, aos 18 anos de idade, casou-se com Anne Hathaway, uma mulher de 26
anos, que estava grávida. O casal teve uma filha, Susanna, e dois anos depois,
os gêmeos Hamnet e Judith.
Por volta de 1588 mudou-se para Londres, onde, em 1592 já fazia sucesso como
ator e dramaturgo. Entretanto, as suas poesias, e não as suas peças, é que eram
aclamadas pelo público. Isso se deveu ao fato de que, entre 1592 e 1594, por 21
meses, os teatros londrinos foram obrigados a fechar em virtude da peste que
então grassava na cidade. Nesse período, foram publicados Vênus e Adônis
(1593) e O Rapto de Lucrécia (1594), que juntamente com seus sonetos(cerca de
cento e cinquenta), tornaram-no famoso por explorar os aspectos do amor.
4. • Começou a escrever a sua primeira peça, a Comédia dos
Erros, em 1590, terminando-a quatro anos depois, época em
que ingressou na Companhia de Teatro de Lord Chamberlain,
que possuía um excelente teatro em Londres. Desde então
escreveu mais de trinta e oito peças, divididas entre comédias,
tragédias e peças históricas. Além de fama, esses escritos
trouxeram-lhe riqueza, uma vez que era sócio da companhia
teatral. Jamais publicou suas peças, uma vez que, como a
dramaturgia não era bem paga, Shakespeare preferia que as
mesmas fossem representadas. Com os recursos recebidos,
adquiriu uma casa em Stratford, uma casa em Londres, além
de outras propriedades.
• Neste período, o contexto histórico favorecia o
desenvolvimento cultural e artístico, pois a Inglaterra vivia os
tempos de ouro sob o reinado da rainha Elizabeth I. O teatro
deste período, conhecido como teatro elisabetano, foi de
grande importância.
• No ano de 1610, retornou para Stratford-upon-Avon, sua
cidade natal, onde escreveu a sua última peça, A Tempestade,
terminada somente em 1613. Faleceu, em 23 de Abril de 1616,
de causa ainda não identificada pelos historiadores.
5. Visão geral da obra
• Como dramaturgo, escreveu não só algumas das mais marcantes
tragédias da cultura ocidental, mas também algumas comédias.
Escreveu, além disso, 154 sonetos em várias regiões do planeta,
pelo seu carácter intrinsecamente universal: as suas tragédias são
facilmente transponíveis para qualquer outra cultura. Pensa-se que
terá escrito a maior parte das suas obras de 1585 a 1610, ainda que
as datas exatas não sejam conhecidas com precisão.
• Os textos de Shakespeare fizeram e ainda fazem sucesso, pois
tratam de temas próprios dos seres humanos.
• Inserir Shakespeare numa escola literária não é tarefa fácil. Alguns
autores catalogam a sua literatura como pertencendo a um
movimento ou período artístico denominado Renascimento inglês,
enquanto outros preferem falar em período Early modern (a
tradução literal seria primeiro modernismo, expressão que, contudo,
em português, tem outro significado). Em qualquer caso,
Shakespeare é sempre considerado um dos fenómenos marcantes
do Período isabelino.
6.
7. Romeu e Julieta
• é uma das maiores obras da
dramaturgia mundial, tendo
sido traduzida para vários
idiomas. Foi escrita no século
XVI pelo dramaturgo inglês
William Shakespeare e há
centenas de adaptações
teatrais e cinematográficas da
obra.
• A peça é provavelmente a
história de amor mais
conhecida da literatura
ocidental. Dezenas de
adaptações foram criadas para
o cinema e teatro, incluindo
transcrições fiéis e obras
apenas inspiradas na história.
8. Na peça, Romeu e Julieta se
apaixonam. O amor porém, é
impossível, pois as famílias, os
Montéquios e os Capuletos, são
rivais e costumam se confrontar nas
ruas de Verona. E é essa paixão
impossível que faz com que Julieta
"finja-se" de morta para fugir com
seu amado Romeu. O problema é
que Romeu não foi avisado do
plano de Julieta, que o fez cair em
uma profunda depressão. Ao ver o
corpo inerte de sua amada no
mausoléu dos Capuletos, Romeu
bebe o veneno comprado em
Mântua e morre sem saber do plano.
Julieta acorda logo após o suicídio
de Romeu, e, usando a adaga dele,
se mata igualmente. Os patriarcas
das famílias rivais se juntam em
tristeza e prometem construir
estátuas de ouro de Romeu e
Julieta, a fim de mostrar ao povo de
Verona o quão poderoso é o amor.
9.
10. Hamlet
é uma peça de teatro escrita por William
Shakespeare numa data não confirmada
entre 1600 e 1602. É uma de suas peças
mais famosas sendo fonte da célebre
citação: "Ser ou não ser, eis a questão"
(Hamlet, ato III, cena I).
12. A peça se dá em função da vingança do Príncipe Hamlet, cujo pai, o finado Rei Hamlet
morre de repente, enquanto o Príncipe estava longe de casa. Hamlet estava em Wittenberg,
fora da Dinamarca, enquanto o pai fora supostamente picado por uma cobra peçonhenta. O
Rei Hamlet, um vencedor sobre os exercitos poloneses, é sucedido no trono por seu irmão
Cláudio, pois este casa-se com Gertrudes, a viúva mãe de Hamlet.
A peça abre na muralha do castelo de Elsinore, sede da monarquia Dinamarquesa, onde um
grupo de sentinelas são visitados pelo fantasma do recentemente falecido Rei Hamlet. O
amigo de Hamlet, Horácio, se une aos soldados em sua guarda e quando o fantasma
aparece, ordena-o que fale. Eles suspeitam que o fantasma tenha alguma mensagem para
passar, mas ele some sem nada dizer.
No dia seguinte, a corte Dinamarquesa se reúne para celebrar o casamento de Cláudio e
Gertrudes. O novo Rei tenta persuadir Hamlet a não persistir em sua tristeza. Quando
Hamlet fica sozinho, ele expressa sua raiva pela ascensão de seu tio Cláudio para o trono e
o casamento apressado de sua mãe. Horácio e os guardas então entram em cena e contam
a ele sobre a aparição do fantasma de seu pai. Hamlet fica determinado a investigar o caso.
Hamlet se une a Horácio na guarda sobre a muralha naquela noite. O fantasma aparece de
novo e o acena pedindo para que fosse para longe dos outros com ele e então revela um
terrível segredo: que ele teria sido assassinado. Cláudio derramara veneno em seu ouvido.
O fantasma reclama a Hamlet por vingança. Chocado pela descoberta, Hamlet volta para
Horácio e os sentinelas, fazendo-os aceitar o juramento de não revelar os detalhes dos
eventos daquela noite para ninguém.
Hamlet não está certo se o fantasma é mesmo seu pai e suspeita que ele possa ser um
demônio na aparência de seu pai querendo levar sua alma para o inferno. Ele prepara um
teste para a conciência do rei, fingindo-se de louco, na esperança de que seus atos
pudessem revelar a verdade ou por outro lado providenciar a oportunidade de matar
Cláudio.
13. Hamlet finge insanidade para senteciar Cláudio de assassinato e traição, adquirindo um particular
prazer em fazer o conselheiro do rei, Polônio, de bobo. Polônio, convencido da loucura de Hamlet,
está certo de que isso provém de um amor não correspondido por Ofélia, sua filha. Ofélia fôra
proibida por Polônio e Laertes, seu irmão, de manter um relacionamento com Hamlet. Polônio
sugere que se prepare um encontro entre Hamlet e Ofélia em que ele e Cláudio os estarão
espiando. Cláudio, talvez suspeitando da astúcia de Hamlet, convoca os amigos de escola de
Hamlet, Rosencrants e Guildenstern para monitorá-lo, mas ele não se deixa enganar e vê a intenção
por traz da visita repentina dos colegas. Ele recruta uma companhia de atores peregrinos para
encenar a peça "A Morte de Gonzago", com algumas modificações por ele feitas para redesenhar
as circunstâncias da morte de seu pai.
Pouco tempo depois da peça ter começado, Cláudio, que não aguenta mais assistir, se levanta
pedindo por luzes. A reação de angústia do rei para com o espetáculo (na qual Horácio também
repara) convence Hamlet de sua culpa. Pouco tempo depois, Cláudio providencia que Rosencrantz
e Guildenstern o levem para a Inglaterra, onde seria morto logo na chegada por ordem de uma
carta. Cláudio, secretamente fala consigo mesmo sobre seu desgosto pelo que ele fez ao Rei
Hamlet e faz uma oração de arrependimento. Hamlet o vê rezando e se prepara para matá-lo, mas
então pára, quando passa pela sua cabeça que ele não quer uma vingança que tenha como
resultado o envio do arrependido Cláudio para o céu. Ironicamente, após Hamlet sair
desapercebidamente de perto, Cláudio conclui que não é capaz de se arrepender em seu estado de
espírito. Assim, se Hamlet não quisesse atribuir a si mesmo a decisão do destino da alma de
Cláudio, em vez de apenas sua vida, ele teria conseguido o resultado perfeito que queria. Tentando
ir além do pedido do fantasma, ele condenou seus esforços à ruína.
Hamlet confronta sua mãe sobre o assassinato de seu pai e suas relações sexuais com seu novo
marido. Durante a conversa, ele apunhala Polônio, que estava escondido atrás da tapeçaria
escutando tudo. Inicialmente achando que sua vítima era Cláudio, ele parece não estar arrependido
e despreocupado. Quando aparece o corpo de Polônio, ele simplesmente continua a repreender
sua mãe. O fantasma do Rei Hamlet faz uma reaparição para falar a Hamlet. A mãe de Hamlet vê o
filho conversando com o suposto fantasma, que ela mesma não enxerga, convencendo-se de que
ele está realmente louco.
14. Mãe de Hamlet entra na frente do filho e diz que ele está louco, e que Hamlet deve ir a uma
clínica onde ele ficaria melhor e pararia a ver o fantasma de seu pai.
Cláudio entende finalmente a real intenção de Hamlet e o manda para a Inglaterra,
supostamente para a sua própria segurança, mas acompanhado de uma carta para a
Inglaterra ordenando a sua morte. Rosencrantz e Guildenstern são enviados para
acompanhá-lo e garantir o cumprimento das ordens de levá-lo para fora do país. No barco,
Hamlet descobre a carta e a falsifica dando ordens para que Rosencrantz e Guildenstern
sejam mortos. Hamlet escapa como prisioneiro em um barco pirata.
Durante a ausência de Hamlet, Ofélia, gravemente perturbada, fica louca, provavelmente pela
rejeição de Hamlet e a morte de Polônio. Ela canta algumas músicas que Shakespeare pode
ter tomado emprestado da tradição folclórica da Inglaterra. Enquanto isso, Laertes, irmão de
Ofélia, mobiliza uma multidão rumo a Elsinore quando ouve sobre a morte de seu pai. Ele
fica sabendo da insanidade de sua preciosa irmã, o que só alimenta sua sede por vingança.
Cláudio canaliza a fúria de Laertes para Hamlet. Cláudio e Laertes planejam juntos uma briga
com espadas contra Hamlet. Laertes vai estar usando um florete envenenado. Cláudio
também prepara uma taça de vinho envenenado para o caso de Laertes não seja capaz de
derrotá-lo. Mas enquanto eles estão conspirando, a Rainha Gertrudes entra para informar a
Laertes que sua irmã se afogou e que suspeitam de suicídio. Laertes deixa a sala muito
aflíto.
Retornando de sua viagem, Hamlet encontra Horácio no cemitério no lado de fora do castelo
de Elsinore justamente quando o cortejo do funeral de Ofélia está para chegar, onde um
coveiro está cavando. Hamlet encontra a caveira de Yorick, um velho bobo da corte que o
carregava nas costas em sua infância. Hamlet medita sobre mortalidade. O cortejo chega
com o Rei, a Rainha e Laertes. Hamlet fica tão perturbado por saber sobre a morte de Ofélia
que pula dentro da sepultura ainda aberta e se atraca com Laertes. Os dois são separados
para que se encontrem no jogo de espadas mais tarde.
15. Quando a luta começa, Hamlet vence os dois primeiros assaltos eGertr udes
bebe do vinho para brindá-lo, sem saber que ele estava envenenado (alguns
críticos dizem que foi suicídio). Hamlet é fatalmente ferido com a espada
envenenada, mas no calor da briga eles trocam suas armas entre si e Hamlet
atinge profundamente Laertes com a mesma espada. A Rainha, ao sentir que o
vinho que bebera estava envenenado, avisa Hamlet do perigo e morre. Já com
a respiração ofegante e perto da morte, Laertes confessa a Hamlet sobre a
conspiração junto a Cláudio. Enfurecido, Hamlet mata Cláudio com a espada
envenenada, forçando-o também a beber do vinho envenenado. Finalmente a
morte do Rei Hamlet foi vingada.
Horácio, horrorizado com o curso dos acontecimentos, pega o vinho
envenenado e propõe a seu amigo unir-se a ele na morte, mas Hamlet arranca
o vinho de suas mãos. Ele dá ordens a Horácio para que conte sua história ao
mundo para restaurar seu bom nome. Hamlet também recomenda que o
principe norueguês, Fortimbrás, seja escolhido como sucessor ao trono
Dinamarquês. Hamlet morre e Horácio lamenta.
Fortimbrás entra com os embaixadores ingleses. Chocado com a carnificina,
ele ordena um funeral militar para Hamlet, enquanto Horácio se oferece para
relatar a história toda..