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AGROPECUÁRIA CIENTÍFICA NO SEMI-ÁRIDO ISSN 1808-6845
Artigo Científico
ACSA - Agropecuária Científica no Semi-Árido, v.06, n 03 julho/setembro 2010 p. 38 - 41
www.cstr.ufcg.edu.br/acsa
EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES POR FRUTOS DE GOIABEIRA
‘PALUMA’ EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO MINERAL
Eudes de Almeida Cardoso
Professor Dr. Sc. do DCV/UFERSA. Mossoró - RN. E-mail: eudes@ufersa.edu.br
José Tarciso Alves Costa
Professor Dr. Sc. do CCA/UFC. Fortaleza - CE. E-mail: fitotec@ufc.br
Ismail Soares
Professor Dr. Sc. do CCA/UFC. Fortaleza - CE. E-mail: ismail@ufc.br
Roseano Medeiros da Silva
Graduando em Agronomia/UFERSA. Mossoró - RN. E-mail: roseanomedeiros@ufersa.edu.br
Ana Verônica Menezes de Aguiar
Graduanda em Agronomia/UFERSA. Mossoró - RN. E-mail: ana_aguiar_@live.com
RESUMO – O objetivo deste trabalho foi determinar a exportação de nutrientes por frutos de goiabeira
„Paluma‟ em função da adubação mineral na microrregião do vale do Curu – CE. O experimento foi instalado na
Fazenda Experimental da Universidade Federal do Ceará, em um pomar de goiabeira „Paluma‟, localizada no
Vale do Curu, em Pentecoste – CE. Foi adotado um delineamento em blocos casualizados, com quinze
tratamentos: T1(294-89-202); T2 (294-89-360); T3 (294-162-202); T4 (294-162-360); T5 (541-89-202); T6
(541-89-360); T7 (541-162-202); T8 (541-162-360); T9 (415-128-274); T10 (42-89-202); T11 (793-162-360);
T12 (294-15-202); T13 (541-241-360); T14 (294-89-29) e T15 (541-162-533) g planta-1
ano-1
de N-P2O5-K20
respectivamente, com quatro repetições. Cada unidade experimental foi composta por cinco plantas. Foi avaliada
por ocasião da colheita a exportação de nutrientes por frutos de goiabeira em função dos tratamentos. A
exportação dos macronutrientes pelos frutos, foi na ordem K > N > Ca > P > S > Mg e para os micronutrientes
Fe > Zn > Mn.
Palavras-chave: Psidium guajava L., exportação de nutrientes, frutos, adubação.
EXPORT OF NUTRIENTS BY FRUIT OF GUAVA 'PALUMA' FOR
EACH OF MINERAL FERTILIZATION
ABSTRACT - The objective of this study was to determine the export of nutrients by fruits of guava 'Paluma' in
the micro region Vale do Curu - CE. The experiment was conducted at the Experimental Farm of the
Universidade Federal do Ceará, in a guava orchard 'Paluma', located in Vale do Curu on Pentecoste - CE. We
adopted a randomized block design, with fifteen treatments: T1 (294-89-202); T2 (294-89-360); T3 (294-162-
202); T4 (294-162-360); T5 (541-89-202); T6 (541-89-360); T7 (541-162-202); T8 (541-162-360); T9 (415-128-
274); T10 (42-89-202); T11 (793-162-360); T12 (294-15-202); T13 (541-241-360); T14 (294-89-29) and T15
(541-162-533) g plant-1
year-1
N-P2O5-K20 respectively, with four replications. Each experimental unit consisted
of five plants. Was evaluated at harvest for the export of nutrients in fruits of guava by the treatments. The
export of macronutrients for the fruit, was K > N > Ca > P > S > Mg and the micronutrients Fe > Zn > Mn.
Keywords: Psidium guajava L., nutrients export, fruit, fertilization.
INTRODUÇÃO
A goiabeira (Psidium guajava L.), nativa da
America Tropical, é a espécie mais importante da
família das mirtáceas, e é cultivada em todas as regiões
tropicais e subtropicais do mundo. Seu fruto destaca-se
pelo alto valor nutricional, tendo em sua composição
teores elevados de vitamina C, açúcares, sais minerais
e fibras, além de ser apreciado pelas características de
sabor e aroma (PEREIRA, 1995).
AGROPECUÁRIA CIENTÍFICA NO SEMI-ÁRIDO ISSN 1808-6845
Artigo Científico
ACSA - Agropecuária Científica no Semi-Árido, v.06, n 03 julho/setembro 2010 p. 38 - 41
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Tabela 1 – Características químicas do solo da área experimental na projeção da copa de plantas de goiabeira
„paluma‟, nas profundidades de 0-20 e 20-40 cm. Pentecoste – CE, 2002.
Profund.
pH
H20
M.O. P K Na Ca++
Mg++
H+
+ Al3+
SB T V
--- cm --- g kg-1
--mg dm-3
-- ----------------------- cmolc dm-3
--------------------- (%)
0 – 20 7,1 13,2 73,2 122,5 0,34 2,2 2,1 1,1 4,6 5,7 86,7
20 – 40 6,7 15,7 66,9 97,6 0,45 2,7 2,1 1,4 5,1 6,5 85,3
Fonte: Autoria própria.
O Brasil é um dos principais produtores
mundiais de goiaba. Em 2001, foram produzidas cerca
de 300 mil toneladas e, deste montante, somente
0,06% foi exportada. As regiões Sudeste e Nordeste
lideram a produção com respectivamente 60,65% e
39,35% deste total (CHOUDHURY et al., 2002).
Apesar da grande importância econômica do
cultivo da goiabeira no Brasil, são poucos os
resultados de pesquisa realizados no sentido de
estabelecer as verdadeiras necessidades nutricionais
dessa cultura. Geralmente é realizada de maneira
empírica, não tendo as recomendações sobre a
adubação com o devido respaldo técnico – cientifico
(GONZAGA NETO; SOARES, 1994). Segundo
Natale et al. (1996), os estudos sobre nutrição e
adubação em goiabeira ainda são poucos, não só no
Brasil, como em todo o mundo. Alguns trabalhos
estudando o efeito da adubação mineral já foram
realizados, mas não são determinantes quanto as
recomendação adequadas para cada nutriente.
A avaliação do estado nutricional das culturas
constitui um dos maiores desafios para pesquisadores
em fertilidade do solo e nutrição de plantas, sobretudo
em países onde ocorrem limitações na produtividade
decorrentes de desequilíbrios nutricionais
(CARVALHO et al., 2002).
Os órgãos das plantas mais utilizados na
avaliação do estado nutricional são as folhas
(MALAVOLTA et al., 1989). Portanto para a
avaliação de exportação de nutrientes, os frutos são os
mais representativos. Considerando a remoção de
nutrientes pelos frutos, diversos autores (HIROCE et
al., 1977; AVILÁN et al., 1980 e MALAVOLTA et
al., 1989) relatam que o N e K são exportados em
maiores quantidades. Brasil Sobrinho et al. (1961),
estudaram a composição mineral das diversas partes de
goiabeira com quatro anos e meio de idade no
município de Piracicaba - SP e verificaram que, à
extração de nutrientes pelos frutos dar-se da seguinte
maneira: para 10 kg de goiaba produzida, são extraídos
20,4g de N, 2,3g de P, 31,3g de K, 0,2g de Ca e 2,4g
de Mg.
Diante do exposto, o presente trabalho teve
como objetivo determinar a exportação de macro e
micronutrientes por frutos de goiabeira „Paluma‟ sob a
influência da adubação mineral com NPK na
microrregião do vale do Curu – CE.
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido no período de
março de 2001 a junho de 2003 na Fazenda
Experimental da Universidade Federal do Ceará, em
um pomar de goiabeira ‘Paluma‟, instalado no
espaçamento de 6 x 5 m, em maio de 1999, localizada
no Vale do Curu, em Pentecoste – CE, a 3° 48‟ 15”
latitude sul e 39° 20‟ 00” longitude W de Greenwich.
A altitude média local é de 47 m. O clima segundo a
classificação de Köeppen, é do tipo BSw‟h – semi-
árido, com pluviosidade em torno de 750 mm/ano,
distribuída em duas estações, uma chuvosa, de janeiro
a junho, com mais de 80% das precipitações, e outra
seca, com chuvas esparsas no restante do ano. A
temperatura média anual do ar é de 27 °C, com médias
máxima e mínima de 39,2 °C e 22,1 °C,
respectivamente. A área tem relevo plano e solo do
tipo Planossolo Nátrico Órtico Arênico, com horizonte
de superfície “A” moderado (EMBRAPA, 1999). O
solo da área experimental, na projeção da copa das
plantas de goiabeira foi caracterizado quimicamente
(Tabela 1), apresentando altos teores de P, K e Mg,
médio de Ca e baixo de matéria orgânica, de acordo
com Fernandes (1993).
Foi adotado um delineamento em blocos
casualizados, com quinze tratamentos: T1(294-89-
202); T2 (294-89-360); T3 (294-162-202); T4 (294-
162-360); T5 (541-89-202); T6 (541-89-360); T7
(541-162-202); T8 (541-162-360); T9 (415-128-274);
T10 (42-89-202); T11 (793-162-360); T12 (294-15-
202); T13 (541-241-360); T14 (294-89-29) e T15
(541-162-533) g planta-1
ano-1
de N-P2O5-K20
respectivamente, com quatro repetições. Cada unidade
experimental foi composta por cinco plantas.
Os tratamentos consistiram de doses
combinadas de nitrogênio, fósforo e potássio. As doses
de NPK foram definidas, tomando-se como base o
tratamento T9 (Tabela 2), de acordo com a matriz
experimental Pan Puebla II, desenvolvida por Turrend
e Laird, modificada por Leite (1984). Na composição
das adubações utilizou-se como fonte de NPK uma
mistura de uréia (45% N) e sulfato de amônio (20% N)
na proporção de 1,5: 1, superfosfato triplo (41% de
P2O5) e cloreto de potássio (58% de K2O).
O teor de cálcio na formulação de NPK foi
balanceado com aplicação de calcário calcítico (95%
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TABELA 2 – Teores de nutrientes exportados por frutos de goiabeira cultivar „Paluma‟, por ocasião da colheita,
em função das doses de N-P2O5-K20 aplicadas. Pentecoste – CE, 2002.
TRT
N-P2O5-K20
g pl-1
ano-1 N P K Ca Mg S Fe Mn Zn
----------------------------Kg ha-1
------------------------ --------------- g ha-1
----------
T10 294-089-202 34,49f 7,72b 79,46h 9,04d 2,29 5,08g 209,23c 17,62h 45,73e
T20 294-089-360 43,09d 7,13c 97,72d 11,25c 2,92 6,65d 206,77c 33.04g 47,64e
T30 294-162-202 31,95f 6,69c 81,81g 7,84d 2,06 4,61h 173,19c 21,00h 43,33e
T40 294-162-360 27,85f 5,54c 67,28i 7,12d 1,65 4,07h 125,80c 20,48h 27,65f
T50 541-089-202 59,93a 9,30a 118,83a 12,66a 2,72 7,38b 262,66b 51,38e 64,47c
T60 541-089-360 49,60c 8,66b 104,14c 10,35d 2,55 7,91a 217,47c 39,32g 46,76e
T70 541-162-202 48,71c 8,39b 95,20e 10,99c 2,68 7,13c 333,68a 44,31f 75,50a
T80 541-162-360 42,84d 7,55b 91,56f 10,61d 1,93 7,06c 239,60c 40,11g 43,25e
T90 415-128-274 50,85c 9.25a 111,61b 11,28c 2,54 8,32a 124,18c 60,05c 60,39c
T11 793-162-360 50,00c 7,25c 90,23 10,40d 2,64 6,71d 268,16b 57,45d 64,37c
T12 294-015-202 27,55f 5,52c 66,58i 7,22d 1,78 3,31h 62,50c 36,69g 36,58f
T13 541-241-360 47,86c 7,07c 97,60d 12,73a 2,27 6,00e 147,75c 61,04c 52,93d
T14 294-089-029 36,41e 7,59b 90,16f 11,79b 2,70 3,17h 157,51c 71,10b 47,99e
T15 541-162-533 52,34b 7,60c 95,40e 13,33a 2,13 5,81f 136,32c 93,12a 71,69b
Média 43,11 7,52 91,97 10,47 2,36 5,97 190,35 46,19 52,02
DMS (5%) 875 1,98 1,72 3,57 ns 1,82 195,18 7,93 12,20
CV (%) 6,75 8,77 0,62 11,33 19,76 10,15 34,07 5,71 7,80
Valores seguidos de letras iguais não diferem entre si ao nível de 5% de probabilidade pelo teste de Tukey.
de CaCO3) e as doses de NPK foram distribuídas
mensalmente a lanço na projeção da copa. Além dos
tratamentos, cada planta recebeu, semestralmente, 15
Kg de esterco bovino.
As plantas sofreram duas podas de frutificação,
realizadas ao final de cada período de frutificação.
Adotou-se o sistema de irrigação por microaspersão,
sendo a lâmina de água estimada pela equação
Penman-Monteih de acordo com a evapotranspiração
potencial de referência (Eto) média dos últimos cinco
dias, utilizando-se o coeficiente de cultura (Kc) de 0,8.
Na época da colheita, coletou-se seis frutos por
planta de cada tratamento, totalizando trinta frutos, os
mesmos foram homogeneizados através de centrífuga
caseira e as polpas acondicionados em placas de petri e
levados a estufa de circulação forçada de ar à
temperatura de 105 o
C até peso constante. A
quantidade de nutrientes extraídos pelos frutos durante
a safra, com base no peso fresco, foi estimada a partir
dos teores destes elementos em suas matérias secas.
Para tanto, considerou-se o peso da polpa e sua
umidade.
Os resultados obtidos foram submetidos à
análise de variância, e as médias estimadas foram
agrupadas pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de
probabilidade.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nitrogênio e potássio foram os nutrientes
exportados em maiores quantidades pelos frutos,
notadamente nos tratamentos com as maiores doses
desses elementos (Tabela 2). Os teores de N, P, K, Ca ,
Mg e S exportados pelos frutos da goiabeira IAC – 4
por ocasião da colheita, foram superiores aos obtidos
por Hiroce et al. (1977). Por sua vez, Natale et al
(1997) encontrou quantidades superiores de nitrogênio,
fósforo e potássio nos frutos de goiabeira „paluma‟,
por ocasião da colheita, destacando-se o potássio e
nitrogênio como os mais exportados. Constata-se, a
concordância dos resultados obtidos pelos autores
acima e que são confluentes em mostrar que a
exigência da goiabeira em potássio e nitrogênio é bem
mais elevada que a exigência em fósforo.
Observa-se, ainda, na Tabela 2, com relação aos
macronutrientes, que a exportação pelos frutos, por
ocasião da colheita, foi na ordem de foi na ordem K >
N > Ca > P > S > Mg e para os micronutrientes Fe>Zn
> Mn. A maior quantidade de potássio exportado pelos
frutos em relação aos demais nutrientes,
possivelmente, foi devido o papel que esse nutriente
desempenha no transporte de sólidos solúveis, como
também na manutenção do elevado conteúdo d‟água
do fruto (MARSCHNER, 1995). A quantidade
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Artigo Científico
ACSA - Agropecuária Científica no Semi-Árido, v.06, n 03 julho/setembro 2010 p. 38 - 41
www.cstr.ufcg.edu.br/acsa
exportada de Fe foi superior a quantidade encontrada
por Hiroce et al. (1997) e Natale (1997), enquanto que
os de Mn e Zn foram inferiores aos obtidos por Natale
(1997).
CONCLUSÕES
A exportação dos macronutrientes pelos frutos,
por ocasião da colheita, foi na ordem K > N > Ca > P
> S > Mg e para os micronutrientes Fe > Zn > Mn.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AVILÁN, L. R; LABOREM, G. E; CHIRINOS, A. F;
FIGUEROA, M; RANGEL, L. Extración de nutrientes
por una cosecha en algunos frutales de importancia
econômica en Venezuela (aguacate, mango, nispéro y
guanábana). Fruits, Paris 1980, v. 35, n. 7 – 8, p.479 -
484.
BRASIL SOBRINHO, M. O. C.; MELLO, F. A. F.;
HAAG, H. P.; LEME JR., J. A composição química da
goiabeira (Psidium guayava L.). Anais da Escola
Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz",
Piracicaba, v.17, p.183-191, 1961.
CARVALHO, A. J. C. DE.; MONNERAT, P. H.;
MARTINS, D. P.; BERNARDO, S.; SILVA, J. A. da.
Teores foliares de nutrientes no maracujazeiro amarelo
em função de adubação nitrogenada, irrigação e épocas
de amostragem. Scientia Agricola, v.59, n.1, p.121-
127, 2002.
CHOUDHURY, M. M.; COSTA, T. S. da.; ARAÚJO,
J. L. P. Goiaba: Pós-colheita. Brasília: EMBRAPA,
2002, 45p. (Série Frutas do Brasil).
EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos
(Rio de Janeiro). Sistema brasileiro de classificação
de solos. Brasília: Embrapa - Produção de Informação.
Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 412p., 1999.
GONZAGA NETO, L.; SOARES, J. M. Goiaba para
exportação: aspectos técnicos da produção. Brasília:
MAARA/FRUPEX, 1994. 49p. (Série publicações
técnicas).
HIROCE, R.; et.al. Composição mineral de frutos
tropicais na colheita. Bragantia, Campinas, v.36, n.14,
p.155-164, 1977.
MALAVOLTA, E.; VITTI, G. C.; OLIVEIRA, S. A
Avaliação do estado nutricional das plantas;
princípios e aplicações. Piracicaba: POTAFOS, 1989,
201p.
MARSCHNER, H. Mineral nutrition of higher
plants. London: Academic Press, 1995. 674p.
NATALE, W. Nutrição mineral e adubação de
frutíferas: goiabeira.In: Simpósio Brasileiro sobre a
cultura da Goiabeira, 1.,1997 Jaboticabal.
Anais...Jaboticabal: FCAV/UNESP-FUNEP-
GOIABRÁS, 1997. p. 63-93.
NATALE, W.; COUTINHO, E. L. M.; BOARETTO,
A. E.; PEREIRA, F. M.; MONDENESE, S. H.
Goiabeira: calagem e adubação. Jaboticabal: FUNEP,
1996. 22p.
PEREIRA, F. M. Cultura da goiabeira. Jaboticabal:
FUNEP, 1995. 48p.
SALVADOR, J. O.; MOREIRA, A.; MALAVOLTA,
E. Nutrição mineral, adubação e irrigação: nutrição
mineral e adubação. In: MANICA, I.; ICUMA, I. M.;
JUNQUEIRA, N. T V.; SALVADOR, J. O.;
MOREIRA, A.; MALAVOLTA, E. (Eds.).
Fruticultura Tropical: goiaba. Porto Alegre: cinco
continentes, 2000. p.135-168.

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EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES POR FRUTOS DE GOIABEIRA 'PALUMA' EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO MINERAL

  • 1. AGROPECUÁRIA CIENTÍFICA NO SEMI-ÁRIDO ISSN 1808-6845 Artigo Científico ACSA - Agropecuária Científica no Semi-Árido, v.06, n 03 julho/setembro 2010 p. 38 - 41 www.cstr.ufcg.edu.br/acsa EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES POR FRUTOS DE GOIABEIRA ‘PALUMA’ EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO MINERAL Eudes de Almeida Cardoso Professor Dr. Sc. do DCV/UFERSA. Mossoró - RN. E-mail: eudes@ufersa.edu.br José Tarciso Alves Costa Professor Dr. Sc. do CCA/UFC. Fortaleza - CE. E-mail: fitotec@ufc.br Ismail Soares Professor Dr. Sc. do CCA/UFC. Fortaleza - CE. E-mail: ismail@ufc.br Roseano Medeiros da Silva Graduando em Agronomia/UFERSA. Mossoró - RN. E-mail: roseanomedeiros@ufersa.edu.br Ana Verônica Menezes de Aguiar Graduanda em Agronomia/UFERSA. Mossoró - RN. E-mail: ana_aguiar_@live.com RESUMO – O objetivo deste trabalho foi determinar a exportação de nutrientes por frutos de goiabeira „Paluma‟ em função da adubação mineral na microrregião do vale do Curu – CE. O experimento foi instalado na Fazenda Experimental da Universidade Federal do Ceará, em um pomar de goiabeira „Paluma‟, localizada no Vale do Curu, em Pentecoste – CE. Foi adotado um delineamento em blocos casualizados, com quinze tratamentos: T1(294-89-202); T2 (294-89-360); T3 (294-162-202); T4 (294-162-360); T5 (541-89-202); T6 (541-89-360); T7 (541-162-202); T8 (541-162-360); T9 (415-128-274); T10 (42-89-202); T11 (793-162-360); T12 (294-15-202); T13 (541-241-360); T14 (294-89-29) e T15 (541-162-533) g planta-1 ano-1 de N-P2O5-K20 respectivamente, com quatro repetições. Cada unidade experimental foi composta por cinco plantas. Foi avaliada por ocasião da colheita a exportação de nutrientes por frutos de goiabeira em função dos tratamentos. A exportação dos macronutrientes pelos frutos, foi na ordem K > N > Ca > P > S > Mg e para os micronutrientes Fe > Zn > Mn. Palavras-chave: Psidium guajava L., exportação de nutrientes, frutos, adubação. EXPORT OF NUTRIENTS BY FRUIT OF GUAVA 'PALUMA' FOR EACH OF MINERAL FERTILIZATION ABSTRACT - The objective of this study was to determine the export of nutrients by fruits of guava 'Paluma' in the micro region Vale do Curu - CE. The experiment was conducted at the Experimental Farm of the Universidade Federal do Ceará, in a guava orchard 'Paluma', located in Vale do Curu on Pentecoste - CE. We adopted a randomized block design, with fifteen treatments: T1 (294-89-202); T2 (294-89-360); T3 (294-162- 202); T4 (294-162-360); T5 (541-89-202); T6 (541-89-360); T7 (541-162-202); T8 (541-162-360); T9 (415-128- 274); T10 (42-89-202); T11 (793-162-360); T12 (294-15-202); T13 (541-241-360); T14 (294-89-29) and T15 (541-162-533) g plant-1 year-1 N-P2O5-K20 respectively, with four replications. Each experimental unit consisted of five plants. Was evaluated at harvest for the export of nutrients in fruits of guava by the treatments. The export of macronutrients for the fruit, was K > N > Ca > P > S > Mg and the micronutrients Fe > Zn > Mn. Keywords: Psidium guajava L., nutrients export, fruit, fertilization. INTRODUÇÃO A goiabeira (Psidium guajava L.), nativa da America Tropical, é a espécie mais importante da família das mirtáceas, e é cultivada em todas as regiões tropicais e subtropicais do mundo. Seu fruto destaca-se pelo alto valor nutricional, tendo em sua composição teores elevados de vitamina C, açúcares, sais minerais e fibras, além de ser apreciado pelas características de sabor e aroma (PEREIRA, 1995).
  • 2. AGROPECUÁRIA CIENTÍFICA NO SEMI-ÁRIDO ISSN 1808-6845 Artigo Científico ACSA - Agropecuária Científica no Semi-Árido, v.06, n 03 julho/setembro 2010 p. 38 - 41 www.cstr.ufcg.edu.br/acsa Tabela 1 – Características químicas do solo da área experimental na projeção da copa de plantas de goiabeira „paluma‟, nas profundidades de 0-20 e 20-40 cm. Pentecoste – CE, 2002. Profund. pH H20 M.O. P K Na Ca++ Mg++ H+ + Al3+ SB T V --- cm --- g kg-1 --mg dm-3 -- ----------------------- cmolc dm-3 --------------------- (%) 0 – 20 7,1 13,2 73,2 122,5 0,34 2,2 2,1 1,1 4,6 5,7 86,7 20 – 40 6,7 15,7 66,9 97,6 0,45 2,7 2,1 1,4 5,1 6,5 85,3 Fonte: Autoria própria. O Brasil é um dos principais produtores mundiais de goiaba. Em 2001, foram produzidas cerca de 300 mil toneladas e, deste montante, somente 0,06% foi exportada. As regiões Sudeste e Nordeste lideram a produção com respectivamente 60,65% e 39,35% deste total (CHOUDHURY et al., 2002). Apesar da grande importância econômica do cultivo da goiabeira no Brasil, são poucos os resultados de pesquisa realizados no sentido de estabelecer as verdadeiras necessidades nutricionais dessa cultura. Geralmente é realizada de maneira empírica, não tendo as recomendações sobre a adubação com o devido respaldo técnico – cientifico (GONZAGA NETO; SOARES, 1994). Segundo Natale et al. (1996), os estudos sobre nutrição e adubação em goiabeira ainda são poucos, não só no Brasil, como em todo o mundo. Alguns trabalhos estudando o efeito da adubação mineral já foram realizados, mas não são determinantes quanto as recomendação adequadas para cada nutriente. A avaliação do estado nutricional das culturas constitui um dos maiores desafios para pesquisadores em fertilidade do solo e nutrição de plantas, sobretudo em países onde ocorrem limitações na produtividade decorrentes de desequilíbrios nutricionais (CARVALHO et al., 2002). Os órgãos das plantas mais utilizados na avaliação do estado nutricional são as folhas (MALAVOLTA et al., 1989). Portanto para a avaliação de exportação de nutrientes, os frutos são os mais representativos. Considerando a remoção de nutrientes pelos frutos, diversos autores (HIROCE et al., 1977; AVILÁN et al., 1980 e MALAVOLTA et al., 1989) relatam que o N e K são exportados em maiores quantidades. Brasil Sobrinho et al. (1961), estudaram a composição mineral das diversas partes de goiabeira com quatro anos e meio de idade no município de Piracicaba - SP e verificaram que, à extração de nutrientes pelos frutos dar-se da seguinte maneira: para 10 kg de goiaba produzida, são extraídos 20,4g de N, 2,3g de P, 31,3g de K, 0,2g de Ca e 2,4g de Mg. Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo determinar a exportação de macro e micronutrientes por frutos de goiabeira „Paluma‟ sob a influência da adubação mineral com NPK na microrregião do vale do Curu – CE. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi conduzido no período de março de 2001 a junho de 2003 na Fazenda Experimental da Universidade Federal do Ceará, em um pomar de goiabeira ‘Paluma‟, instalado no espaçamento de 6 x 5 m, em maio de 1999, localizada no Vale do Curu, em Pentecoste – CE, a 3° 48‟ 15” latitude sul e 39° 20‟ 00” longitude W de Greenwich. A altitude média local é de 47 m. O clima segundo a classificação de Köeppen, é do tipo BSw‟h – semi- árido, com pluviosidade em torno de 750 mm/ano, distribuída em duas estações, uma chuvosa, de janeiro a junho, com mais de 80% das precipitações, e outra seca, com chuvas esparsas no restante do ano. A temperatura média anual do ar é de 27 °C, com médias máxima e mínima de 39,2 °C e 22,1 °C, respectivamente. A área tem relevo plano e solo do tipo Planossolo Nátrico Órtico Arênico, com horizonte de superfície “A” moderado (EMBRAPA, 1999). O solo da área experimental, na projeção da copa das plantas de goiabeira foi caracterizado quimicamente (Tabela 1), apresentando altos teores de P, K e Mg, médio de Ca e baixo de matéria orgânica, de acordo com Fernandes (1993). Foi adotado um delineamento em blocos casualizados, com quinze tratamentos: T1(294-89- 202); T2 (294-89-360); T3 (294-162-202); T4 (294- 162-360); T5 (541-89-202); T6 (541-89-360); T7 (541-162-202); T8 (541-162-360); T9 (415-128-274); T10 (42-89-202); T11 (793-162-360); T12 (294-15- 202); T13 (541-241-360); T14 (294-89-29) e T15 (541-162-533) g planta-1 ano-1 de N-P2O5-K20 respectivamente, com quatro repetições. Cada unidade experimental foi composta por cinco plantas. Os tratamentos consistiram de doses combinadas de nitrogênio, fósforo e potássio. As doses de NPK foram definidas, tomando-se como base o tratamento T9 (Tabela 2), de acordo com a matriz experimental Pan Puebla II, desenvolvida por Turrend e Laird, modificada por Leite (1984). Na composição das adubações utilizou-se como fonte de NPK uma mistura de uréia (45% N) e sulfato de amônio (20% N) na proporção de 1,5: 1, superfosfato triplo (41% de P2O5) e cloreto de potássio (58% de K2O). O teor de cálcio na formulação de NPK foi balanceado com aplicação de calcário calcítico (95%
  • 3. AGROPECUÁRIA CIENTÍFICA NO SEMI-ÁRIDO ISSN 1808-6845 Artigo Científico ACSA - Agropecuária Científica no Semi-Árido, v.06, n 03 julho/setembro 2010 p. 38 - 41 www.cstr.ufcg.edu.br/acsa TABELA 2 – Teores de nutrientes exportados por frutos de goiabeira cultivar „Paluma‟, por ocasião da colheita, em função das doses de N-P2O5-K20 aplicadas. Pentecoste – CE, 2002. TRT N-P2O5-K20 g pl-1 ano-1 N P K Ca Mg S Fe Mn Zn ----------------------------Kg ha-1 ------------------------ --------------- g ha-1 ---------- T10 294-089-202 34,49f 7,72b 79,46h 9,04d 2,29 5,08g 209,23c 17,62h 45,73e T20 294-089-360 43,09d 7,13c 97,72d 11,25c 2,92 6,65d 206,77c 33.04g 47,64e T30 294-162-202 31,95f 6,69c 81,81g 7,84d 2,06 4,61h 173,19c 21,00h 43,33e T40 294-162-360 27,85f 5,54c 67,28i 7,12d 1,65 4,07h 125,80c 20,48h 27,65f T50 541-089-202 59,93a 9,30a 118,83a 12,66a 2,72 7,38b 262,66b 51,38e 64,47c T60 541-089-360 49,60c 8,66b 104,14c 10,35d 2,55 7,91a 217,47c 39,32g 46,76e T70 541-162-202 48,71c 8,39b 95,20e 10,99c 2,68 7,13c 333,68a 44,31f 75,50a T80 541-162-360 42,84d 7,55b 91,56f 10,61d 1,93 7,06c 239,60c 40,11g 43,25e T90 415-128-274 50,85c 9.25a 111,61b 11,28c 2,54 8,32a 124,18c 60,05c 60,39c T11 793-162-360 50,00c 7,25c 90,23 10,40d 2,64 6,71d 268,16b 57,45d 64,37c T12 294-015-202 27,55f 5,52c 66,58i 7,22d 1,78 3,31h 62,50c 36,69g 36,58f T13 541-241-360 47,86c 7,07c 97,60d 12,73a 2,27 6,00e 147,75c 61,04c 52,93d T14 294-089-029 36,41e 7,59b 90,16f 11,79b 2,70 3,17h 157,51c 71,10b 47,99e T15 541-162-533 52,34b 7,60c 95,40e 13,33a 2,13 5,81f 136,32c 93,12a 71,69b Média 43,11 7,52 91,97 10,47 2,36 5,97 190,35 46,19 52,02 DMS (5%) 875 1,98 1,72 3,57 ns 1,82 195,18 7,93 12,20 CV (%) 6,75 8,77 0,62 11,33 19,76 10,15 34,07 5,71 7,80 Valores seguidos de letras iguais não diferem entre si ao nível de 5% de probabilidade pelo teste de Tukey. de CaCO3) e as doses de NPK foram distribuídas mensalmente a lanço na projeção da copa. Além dos tratamentos, cada planta recebeu, semestralmente, 15 Kg de esterco bovino. As plantas sofreram duas podas de frutificação, realizadas ao final de cada período de frutificação. Adotou-se o sistema de irrigação por microaspersão, sendo a lâmina de água estimada pela equação Penman-Monteih de acordo com a evapotranspiração potencial de referência (Eto) média dos últimos cinco dias, utilizando-se o coeficiente de cultura (Kc) de 0,8. Na época da colheita, coletou-se seis frutos por planta de cada tratamento, totalizando trinta frutos, os mesmos foram homogeneizados através de centrífuga caseira e as polpas acondicionados em placas de petri e levados a estufa de circulação forçada de ar à temperatura de 105 o C até peso constante. A quantidade de nutrientes extraídos pelos frutos durante a safra, com base no peso fresco, foi estimada a partir dos teores destes elementos em suas matérias secas. Para tanto, considerou-se o peso da polpa e sua umidade. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância, e as médias estimadas foram agrupadas pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO Nitrogênio e potássio foram os nutrientes exportados em maiores quantidades pelos frutos, notadamente nos tratamentos com as maiores doses desses elementos (Tabela 2). Os teores de N, P, K, Ca , Mg e S exportados pelos frutos da goiabeira IAC – 4 por ocasião da colheita, foram superiores aos obtidos por Hiroce et al. (1977). Por sua vez, Natale et al (1997) encontrou quantidades superiores de nitrogênio, fósforo e potássio nos frutos de goiabeira „paluma‟, por ocasião da colheita, destacando-se o potássio e nitrogênio como os mais exportados. Constata-se, a concordância dos resultados obtidos pelos autores acima e que são confluentes em mostrar que a exigência da goiabeira em potássio e nitrogênio é bem mais elevada que a exigência em fósforo. Observa-se, ainda, na Tabela 2, com relação aos macronutrientes, que a exportação pelos frutos, por ocasião da colheita, foi na ordem de foi na ordem K > N > Ca > P > S > Mg e para os micronutrientes Fe>Zn > Mn. A maior quantidade de potássio exportado pelos frutos em relação aos demais nutrientes, possivelmente, foi devido o papel que esse nutriente desempenha no transporte de sólidos solúveis, como também na manutenção do elevado conteúdo d‟água do fruto (MARSCHNER, 1995). A quantidade
  • 4. AGROPECUÁRIA CIENTÍFICA NO SEMI-ÁRIDO ISSN 1808-6845 Artigo Científico ACSA - Agropecuária Científica no Semi-Árido, v.06, n 03 julho/setembro 2010 p. 38 - 41 www.cstr.ufcg.edu.br/acsa exportada de Fe foi superior a quantidade encontrada por Hiroce et al. (1997) e Natale (1997), enquanto que os de Mn e Zn foram inferiores aos obtidos por Natale (1997). CONCLUSÕES A exportação dos macronutrientes pelos frutos, por ocasião da colheita, foi na ordem K > N > Ca > P > S > Mg e para os micronutrientes Fe > Zn > Mn. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AVILÁN, L. R; LABOREM, G. E; CHIRINOS, A. F; FIGUEROA, M; RANGEL, L. Extración de nutrientes por una cosecha en algunos frutales de importancia econômica en Venezuela (aguacate, mango, nispéro y guanábana). Fruits, Paris 1980, v. 35, n. 7 – 8, p.479 - 484. BRASIL SOBRINHO, M. O. C.; MELLO, F. A. F.; HAAG, H. P.; LEME JR., J. A composição química da goiabeira (Psidium guayava L.). Anais da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Piracicaba, v.17, p.183-191, 1961. CARVALHO, A. J. C. DE.; MONNERAT, P. H.; MARTINS, D. P.; BERNARDO, S.; SILVA, J. A. da. Teores foliares de nutrientes no maracujazeiro amarelo em função de adubação nitrogenada, irrigação e épocas de amostragem. Scientia Agricola, v.59, n.1, p.121- 127, 2002. CHOUDHURY, M. M.; COSTA, T. S. da.; ARAÚJO, J. L. P. Goiaba: Pós-colheita. Brasília: EMBRAPA, 2002, 45p. (Série Frutas do Brasil). EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos (Rio de Janeiro). Sistema brasileiro de classificação de solos. Brasília: Embrapa - Produção de Informação. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 412p., 1999. GONZAGA NETO, L.; SOARES, J. M. Goiaba para exportação: aspectos técnicos da produção. Brasília: MAARA/FRUPEX, 1994. 49p. (Série publicações técnicas). HIROCE, R.; et.al. Composição mineral de frutos tropicais na colheita. Bragantia, Campinas, v.36, n.14, p.155-164, 1977. MALAVOLTA, E.; VITTI, G. C.; OLIVEIRA, S. A Avaliação do estado nutricional das plantas; princípios e aplicações. Piracicaba: POTAFOS, 1989, 201p. MARSCHNER, H. Mineral nutrition of higher plants. London: Academic Press, 1995. 674p. NATALE, W. Nutrição mineral e adubação de frutíferas: goiabeira.In: Simpósio Brasileiro sobre a cultura da Goiabeira, 1.,1997 Jaboticabal. Anais...Jaboticabal: FCAV/UNESP-FUNEP- GOIABRÁS, 1997. p. 63-93. NATALE, W.; COUTINHO, E. L. M.; BOARETTO, A. E.; PEREIRA, F. M.; MONDENESE, S. H. Goiabeira: calagem e adubação. Jaboticabal: FUNEP, 1996. 22p. PEREIRA, F. M. Cultura da goiabeira. Jaboticabal: FUNEP, 1995. 48p. SALVADOR, J. O.; MOREIRA, A.; MALAVOLTA, E. Nutrição mineral, adubação e irrigação: nutrição mineral e adubação. In: MANICA, I.; ICUMA, I. M.; JUNQUEIRA, N. T V.; SALVADOR, J. O.; MOREIRA, A.; MALAVOLTA, E. (Eds.). Fruticultura Tropical: goiaba. Porto Alegre: cinco continentes, 2000. p.135-168.