SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
Baixar para ler offline
Fenologia de Passiflora cincinnata Mast. (Passifloraceae) na
região de Petrolina- PE
Jéssica Carolaine Lima Luz ¹; Lucas Pereira do Nascimento ²; Lúcia Helena Piedade Kiill ³
Estudante de Biologia da Universidade de Pernambuco, estagiária da Embrapa Semiárido, Petrolina -PE ¹; Estudante de Biologia da Universidade de Pernambuco,
Petrolina -PE, bolsista PIBIC da Embrapa Semiárido ²; Bióloga, D. Sc. em Biologia Vegetal, pesquisadora da Embrapa Semiárido, Petrolina -PE ³, lucia.kiill@embrapa.br.
Introdução
O presente trabalho teve por objetivo avaliar o comportamento fenológico de
acessos dessa espécie para verificar a ocorrência de fenofases reprodutivas e
vegetativas.
Objetivo
Passiflora cincinnata Mast. (Passifloraceae), conhecida popularmente como
maracujá-da-caatinga, maracujá do mato, maracujá-mochila, maracujá-tubarão,
apresenta potencial ornamental e frutífero. Esta espécie é nativa da Caatinga e
vem sendo explorada de forma extrativista, complementando a renda de
agricultores familiares, mediante a venda de frutos ou na agregação de valor ao
produto processado da polpa na forma de sucos, geleias, doces, sorvetes e mix
de sucos com outras espécies nativas.
Métodos
Resultados e Discussão
O estudo foi realizado no Campo Experimental da Caatinga, localizado na
Embrapa Semiárido em Petrolina-PE. O experimento foi conduzido em
espaçamento de 2,0 m x 2,5m, com irrigação e próxima de área com vegetação
de Caatinga. No período de agosto de 2018 a julho de 2019, as avaliações
fenológicas foram realizadas em 117 indivíduos de P. cincinnata, utilizando-se
metodologia padrão, empregando o cálculo das médias mensais.
Conclusão
As médias mensais de produção de botões foram superiores as das flores,
indicando que há queda ou aborto dos mesmos ao longo da floração. As
fenofases reprodutivas e vegetativas de P. cincinnata ocorreram ao longo do
ano, sendo o período de outubro de 2018 a janeiro de 2019 o mais indicado para
coleta de frutos e de sementes.
a b c
Figura 1. Fenofases de Passiflora cincinnata avaliadas. a- botão floral, b- flor, c-
fruto verde, d- fruto maduro e- folha nova, e f- folha madura.
Figura 2. Fenogramas de P. cincinnata em área cultivada no Campo
Experimental da Caatinga, da Embrapa Semiárido, em Petrolina-PE, durante o
período de agosto de 2018 a julho de 2019. a- floração; b- frutificação e c-
fenofases vegetativa. BLF – botão floral, FLO – flor, FRV – fruto verde, FRM –
fruto maduro, DIS – dispersão, FON – folha nova, FOM – folha madura, DEP –
Desfolha parcial, DFT – desfolha total.
Os resultados obtidos mostraram que a floração foi registrada ao longo das
observações, com pico de produção de botão e flores observado em setembro
de 2018, com taxas de 56,41% e 38,46%, respectivamente (Figura 2a). De
modo geral, a produção de botões foi superior à de flores, na maioria dos meses
analisados.
A frutificação também foi constante, com pico da produção de frutos registrado
em 98 indivíduos (83,76%), em outubro de 2018 e, em 99 indivíduos (84,62%),
em janeiro de 2019 (Figura 2b).
O brotamento foliar foi observado em todos os meses, sendo o pico dessa
fenofase registrado em setembro e novembro de 2018 e janeiro de 2019, com
99,15% em cada mês. Já as taxas de senescência foliar variaram de 69,23%,
em agosto de 2018, a 100%, em novembro de 2018 (Figura 2c).
d e f
c
b
a
Composição físico-química de efluente de piscicultura submetido
à colonização por comunidade perifítica em substrato plástico
Augusto César Cavalcanti Gomes1; Jacqueline Nascimento Sousa2; Alineaurea Florentino Silva3;
Paula Tereza de Souza e Silva2; Maria Cristina Crispim4; Maria Carolina Tonizza Pereira5
1Graduando em Ciências Biológicas, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Campus Ciências Agrárias, Petrolina, Pernambuco;
2Química, Embrapa Semiárido, Petrolina, Pernambuco;
3Agrônoma, Embrapa Semiárido, Petrolina, Pernambuco;
4Bióloga, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba;
5Bióloga, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Campus Ciências Agrárias, Petrolina, Pernambuco.
E-mail para correspondência: carolina.tonizza@univasf.edu.br
Referências
Introdução
Conforme a Tabela 1 a seguir, os tratamentos do efluente de piscicultura por meio do biofilme foram
capazes de abrandar as concentrações, principalmente, de nitrito e amônia. Quando uma comunidade se
desenvolve nos consórcios dos microrganismos dentro do biofilme, além de decomporem a matéria
orgânica das águas residuais, podem ser usadas ​​para remover o nitrogênio. Essa comunidade é composta
de organismos nitrificantes, capazes de oxidar a amônia – composto tóxico no ambiente aquático – e o
nitrito e os convertem em formas menos tóxicas, em nitrato. Parte do nitrato pode ser também perdido por
difusão na interface água-ar (ROBERTSON; MCLEAN, 2015).
Resultados e Discussão
CHEN, S. et al. Biofilm development dynamics and pollutant removal performance of ceramsite made from
drinking-water treatment sludge. Water Environment Research, v. 91, n. 7, p. 616-627, 2019.
CRISPIM, M. C. et al. Nutrient uptake efficiency by macrophyte and biofilm: practical strategies for small-
scale fish farming. Acta Limnologica Brasiliensia, v. 21, n. 4, p. 387-391, 2009.
ESTIM, A.; SAUFIE, S.; MUSTAFA, S. Water quality remediation using aquaponics sub-systems as
biological and mechanical filters in aquaculture. Journal of Water Process Engineering, v. 30, n. 1, p. 1-
10, 2018.
KOKOU, F.; FOUNTOULAKI, E. Aquaculture waste production associated with antinutrient presence in
common fish feed plant ingredientes. Aquaculture, v. 495, p. 295-310, 2018.
ROBERTSON, S. R.; MCLEAN, R. J. C. beneficial biofilms. Bioengineering, v. 2, n. 4, p. 437-448, 2015.
A criação de peixes em tanques é uma atividade que demanda água de qualidade, porém gera
efluente que pode impactar negativamente o ambiente onde for destinado. Esse resíduo líquido é rico em
nutrientes alimentares que não são retidos na biomassa e são liberados no meio de cultivo como perdas
fecais ou não fecais (KOKOU; FOUNTOULAKI, 2018). Acrescenta-se, ainda, que os metabólitos
produzidos pelos organismos aquáticos, que são excretados pelas brânquias e pelos rins, são ricos em
elementos que favorecem a eutrofização, tais como amônia e fósforo. Diante disso, essa situação pode
resultar em um enriquecimento de nutrientes do ambiente aquático, alterando o estado trófico da água.
Como forma de mitigar os efeitos dessa problemática, são necessárias grandes quantidades de água nos
sistemas de produção piscícola, assim como para restabelecer oxigênio, equilibrar a perda de água por
evaporação e diminuir as concentrações de resíduos (ESTIM; SAUFIE; MUSTAFA, 2018).
Alguns reguladores naturais podem ser promissores para a depuração dos elementos que
modificam a qualidade hídrica, tais como o perifíton. A comunidade perifítica é composta, majoritariamente,
por uma diversidade de espécies de algas e sua estrutura morfológica é fortemente relacionada aos fatores
abióticos, como variáveis físicas e químicas. Esses organismos crescem ligados às superfícies, compondo
um biofilme, colonizando substratos naturais ou artificiais. Essa comunidade, quando incorporada a uma
matriz polimérica, confere maior resiliência ao ambiente aquático e apresenta propriedades importantes
como a mineralização da matéria orgânica e ciclagem de nutrientes, atuando em fases de vários ciclos
biogeoquímicos. Assim, a aplicação dessa comunidade seria uma excelente forma de retardar o processo
de eutrofização, prestando um serviço ambiental relevante à piscicultura (CRISPIM, et al., 2009,
ROBERTSON; MCLEAN, 2015).
Objetivo
A presença da matriz polimérica do biofilme permitiu a adsorção de alguns compostos químicos do
efluente, possibilitando regulagem dinâmica de nutrientes na coluna d’água, postergando o processo de
eutrofização devido ao sequestro de compostos nitrogenados e fosfatados.
Conclusão
Avaliar características físicas e químicas em efluente de criação de peixes submetido à colonização
por comunidade perifítica, em substrato plástico.
Métodos
O estudo foi conduzido no Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura do Bebedouro,
em Petrolina-PE, foram usadas 3 caixas d’água de policloreto de vinila de 1000 L, preenchidas
semanalmente com efluente de piscicultura. Inseriu-se uma estrutura contendo 6 fileiras de substrato
plástico de espessura de 0,10 mm, totalizando uma área de 5,36 m2. O tanque de piscicultura sem
substrato serviu como controle. Além disso, foi observado em campanhas anteriores que as características
físicas e químicas da água não são diferentes em outros tanques adjacentes no local de realização do
experimento, desprovendo a necessidade de realização de triplicatas controle. O fluxograma a seguir
esquematiza a metodologia adotada para este estudo.
A Tabela 2 mostra os resultados da série de fósforo, pH e condutividade elétrica. O fósforo total pode
ser adsorvido e assimilado durante o crescimento do biofilme. Além disso, a porosidade e a área de
superfície específica são fatores importantes que afetam a remoção do fósforo. Por outro lado, nota-se que
a remoção do ortofosfato foi bem mais significativa, pois é a principal forma de fosfato assimilado pelas
microalgas e bactérias (CHEN et al., 2019). No que concerne ao pH, o efeito da mineralização da matéria
orgânica e oxidação gera íons que contribui para o aumento da condutividade elétrica e para o aumento do
pH (ROBERTSON; MCLEAN, 2015).
Tabela 1 – Concentrações da série de nitrogênio.
Legenda: [ ]: concentração; s: desvio padrão.
Tabela 2 – Análises de pH, condutividade elétrica e concentrações da série de fósforo.
Legenda: [ ]: concentração; s: desvio padrão.
A Figura 1 mostra a variação das concentrações dos compostos da série de nitrogênio, fósforo total
e ortofosfato nas repetições dos tratamentos com biofilme. A concentração de nitrato sofreu maior variação
dentro das repetições devido, principalmente, às florações de microrganismos fotossintetizantes na lâmina
superficial da água, da qual dificulta a difusão do nitrato.
Figura 1 – Gráfico mostrando as variações das concentrações, em mg·L-1, nas repetições do biofilme. As
caixas em preto e vermelho indicam, respectivamente, o tempo inicial e final (30 dias) do efluente residindo
no sistema do biofilme. As linhas pontilhadas em azul indicam a média das concentrações.
Tempo de residência
hidráulica de 30 dias
Colonização de microrganismos
no substrato plástico
Coleta do efluente em triplicata em cada reservatório, com e sem substrato plástico, antes e
depois do tempo de residência hidráulica em potes de polietileno de 1 L
Análise em laboratório
Fósforo Total
Amônia
Nitrato
pH
Ortofosfato
Condutividade Elétrica (C.E.)
Nitrito
Tanque de piscicultura eutrofizado
Avaliação da deflexão do estilete em acessos de Passiflora
cincinnata Mast. (Passifloraceae) na região de Petrolina- PE
Jéssica Carolaine Lima Luz ¹; Lucas Pereira do Nascimento ²; Lúcia Helena Piedade Kiill ³
Estudante de Biologia da Universidade de Pernambuco, estagiária da Embrapa Semiárido, Petrolina -PE ¹; Estudante de Biologia da Universidade de Pernambuco,
Petrolina -PE, bolsista PIBIC da Embrapa Semiárido ²; Bióloga, D. Sc. em Biologia Vegetal, pesquisadora da Embrapa Semiárido, Petrolina -PE ³, lucia.kiill@embrapa.br.
Introdução
Este trabalho objetivou avaliar a produção de flores, ao longo do ano e por
acesso, buscando identificar aqueles com maior potencial produtivo.
Objetivo
O maracujá da Caatinga (Passiflora cincinnata Mast.), conhecido popularmente
por diversos nomes como: maracujá do mato, maracujá-mochila, maracujá-
tubarão dentre outros, apresenta potencial ornamental e frutífero. Esta espécie
é nativa da Caatinga e vem sendo explorada de forma extrativista,
complementando a renda de agricultores familiares, mediante a venda de frutos
ou na agregação de valor ao produto processado da polpa na forma de sucos,
geleias, doces, sorvetes e mix de sucos com outras espécies nativas.
Métodos
Resultados e Discussão
O estudo foi realizado no Campo Experimental da Caatinga, localizado na
Embrapa Semiárido em Petrolina-PE. O experimento foi montando em blocos
ao acaso, com 39 acessos, em três repetições, totalizando 117 indivíduos
amostrados. As observações foram realizadas de agosto de 2018 a julho de
2019, quando foi feita a contagem de flores de acordo com a deflexão dos
estiletes em relação ao nível das anteras: < 0, os estigmas estavam localizados
abaixo da linha das anteras; = 0, os estigmas estavam próximos ou na linha das
anteras e > 0, os estigmas estavam posicionados acima das anteras.
Conclusão
Figura 1. Deflexão do estilete em P. Cincinnata adaptado de Dai e Galloway
(2011), a- deflexão > 0, b- deflexão = 0, e c- deflexão < 0.. Fotos: a e b – Kiill,
L.H.P.; c- Luz, J.C.L.
Foram avaliadas 510 flores, das quais 36,47% foram consideradas com deflexão
> 0, ou seja, seriam funcionalmente masculinas. Analisando a produção mensal
de flores, verificou-se que em agosto de 2018 foi registrado o maior percentual
de flores com deflexão > 0 (62,30%), que consequentemente influenciou
negativamente a produção de frutos dessa passiflorácea.
O acesso 45 se destacou por não produzir flores com deflexão > 0, seguido pelo
acesso 53 com taxas de 9,1% para essa categoria. Já os acessos 25, 35, 51 e
56 apresentaram mais de 63% de flores com deflexão > 0, indicando que a
maioria de suas flores não estaria apta à polinização.
De modo geral, os percentuais de flores com os três níveis de deflexão variaram entre
os acessos e ao longo do ano, sendo o acesso 45 indicado como promissor para
fruticultura e os acessos 25, 35, 51 e 56 indicados com potencial ornamental.
Estigmas
Anteras
Ovário
a cb
a b c
Figura 2. Percentual de flores de Passiflora cincinnata quanto aos tipos de deflexão,
observado no período de agosto de 2018 a julho de 2019, m área cultivada no Campo
Experimental da Caatinga, da Embrapa Semiárido, em Petrolina-PE..
Figura 3. Percentual de flores de Passiflora cincinnata quanto aos tipos de deflexão,
por acesso, observado no período de agosto de 2018 a julho de 2019, m área cultivada
no Campo Experimental da Caatinga, da Embrapa Semiárido, em Petrolina-PE..
Agradecimentos
A Embrapa Semiárido pelo auxílio;
A turma da Ecoteca pelos ensinamentos e suporte na coleta de dados.
Tabela 1. Teste de qui-quadrado (X2) para segregação 3:1, 9:7, 13:3 e 15:1 para cor de
bulbo em populações F2 resultantes de dois cruzamentos em cebola.
_______________________________________________________________
Cruzamento Cor de Bulbo x2
_________________________________________________________________
Roxa Amarela 3:1 9:7 13:3 15:1
‘BRS Riovale’ × ‘BRS Carrancas’ 81 61 24,4** 0,03NS
54,6** 326,6**
‘Botucatu’ × ‘BRS Carrancas’ 174 49 1,1NS
43,00** 1,5NS
94,11**
_____________________________________________________________________
Total 255 110 - - - -
_____________________________________________________________________
ns
não significativo, * e ** significativo a 5% e 1% de probabilidade pelo teste qui
quadrado.1
Segregação para cor em cruzamentos de cebola de bulbo amarelo x
bulbo roxo
Introdução
Este trabalho teve como objetivo avaliar a segregação em bulbos resultantes do
cruzamento entre BRS Riovale (bulbo amarelo) x BRS Carrancas (Bulbo roxo) (C1) e
“Botucatu’ (bulbo amarelo) x BRS Carrancas (Bulbo roxo) (C2) para orientar
desenvolvimento de populações de cebola.
Objetivo
No Brasil o padrão de cultivo da cebola é para bulbo amarelo, enquanto bulbo roxo
possui comercialização mais restrita, com maior aceitação no Nordeste. Pernambuco
e Bahia são os estados com maiores produções em cebola do Nordeste, grande parte
dessas produções são provenientes da agricultura familiar, que proporcionam mais
empregos para a região, colaborando com o crescimento da economia.
As demandas das cebolas nos mercados brasileiros tem como critério as seguintes
características, tamanho médio, formato globular e de coloração amarela de
diferentes tonalidades, como prioridade para o consumo, utilizada em condimentos e
uso medicinal.
A coloração do bulbo da cebola é controlada por no mínimo cinco lócus, com
interações epistáticas complexas, onde os alelos irão permitir a manifestação da cor
do bulbo. Os pares de genes (Ii, Cc, Rr) são responsáveis pelas interações.
Chamado de inibidor, o gene I que tem sua forma dominante, determina a coloração
branca no bulbo apesar dos outros dois pares de genes que só se manifestam
quando o gene inibidor encontra-se no estado homozigoto recessivo (ii). O gene R e
C, em suas formas dominante, resulta na coloração roxa. Tem-se a coloração amarela
se o gene R for encontrado na forma homozigota recessiva e o gene C na sua forma
dominante, como revisado por Cardoso et al. (1995).
Métodos Resultados e Discussão
Conclusão
Esses dados indicam que o cruzamento entre cebola de bulbo amarelo x bulbo roxo
precisam ser monitorados com seleção para coloração dentro de famílias por algumas
gerações para fixação dos alelos que controlam esse caráter em cebola, pois
segregações para cor de bulbo em populações comerciais não são aceitáveis.
Maria Eduarda Marinho de Sousa1
; Carlos Antônio Fernandes Santos2
; Silvia Cristinna Alves
Rodrigues3
; Mariane Morais de Lacerda Marques3
; Lucas Silva dos Santos4
.
1
Estudante de Biologia/Universidade de Pernambuco, estagiária da Embrapa Semiárido, 2
Engenheiro-agrônomo, Ph.D. em Genética
e Melhoramento Vegetal, pesquisador da Embrapa Semiárido, Petrolina, PE, 3
Estudante de Biologia/Universidade de Pernambuco;
4
Estudante de Biologia/ Universidade de Pernambuco
Os cruzamentos foram confirmados em F1 pela dominância da cor roxa sobre a
amarela. Bulbos foram vernalizados em câmara fria, com temperatura de 8°C e
umidade em torno de 60% por 100 dias, para produção de sementes. Sementes F1
foram plantadas para avaliação da segregação de bulbos F2.
As proporções e segregações de bulbos roxos e amarelos em todos os cruzamentos
foram testadas pelo qui-quadrado para 3:1, 9:7, 13:3 e 15:1.
Agradecimentos
Em primeiro lugar, quero agradecer ao meu orientador, Doutor Carlos Antônio
Fernandes Santos, pela sua disponibilidade, e incentivo que foram fundamentais para
realizar e prosseguir esta pesquisa.
À Embrapa por investir na pesquisa e com isso motivar vários estudantes a continuar
no caminho da ciência.
O total de bulbos para o C1 foi de 142 bulbos, sendo 81 roxos e 61 amarelos com
segregação epistática não mendeliana de 9:7. No C2 o total de bulbos foi de 223,
sendo 174 roxos e 49 amarelos com segregações possíveis de 3:1 (mendeliana) e
13:3 (epistática não mendeliana). Para esse ultimo cruzamento população maior do
que 400 bulbos deve ser avaliada para definir o tipo de segregação.
Botucatu x BRS Carrancas BRS Riovale x BRS Carrancas
Avaliação da qualidade de acerolas do Banco Ativo de Germoplasma da
Embrapa Semiárido para consumo in natura e processamento
Bárbara Orrana Sobreira da Silva; Maria Aparecida Rodrigues Ferreira2; Deiziane dos Anjos Lima3; Débora Eduarda Sobreira
da Silva4; Sérgio Tonetto de Freitas5; Flávio de França Souza 6
¹Estudante de Biologia, bolsista IC/FACEPE; 2Licenciada em Ciências Biológicas, mestranda da UNIVASF; 3Estudante de Biologia, bolsista IC/Cnpq; 4Estudante de Biologia;
5Engenheiro-agrônomo, D.Sc. em Biologia de Plantas, pesquisador da Embrapa Semiárido, Petrolina, PE, sergio.freitas@embrapa.br; 6Engenheiro-agrônomo, D.Sc. Eme
Melhoramento Genético Vegetal, pesquisador Embrapa Semiárido, Petrolina, PE.
Agradecimentos
Introdução
O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de cinco clones (7, 12, 15, 17 e 29) de acerolas produzidos
no Banco Ativo de Germoplasma (BAG) da Embrapa Semiárido para a seleção de genótipos com alta
qualidade para o consumo in natura ou extração de ácido ascórbico (vitamina C).
Objetivo
A Embrapa pelo espaço cedido, e a Facepe pelo apoio a pesquisa.
A acerola (Malpighia emarginata D.C.) representa uma das principais espécies de frutos produzidos no Vale
do São Francisco.
Métodos
Resultados e Discussão
Conclusão
De acordo com os resultados obtidos, não foi possível identificar um genótipo que apresente todas as
características de forma satisfatória para o consumo in natura. Entretanto, o clone 17 se destaca em maior
peso e diâmetro, o 12 em maior teor de SS e o 29 em maior teor de ácido ascórbico.
Diversificado em relação forma, tamanho e
peso, e quanto a cor quando maturos;
Bastante suculento com aproximadamente
73% de água e teor de ácido ascórbico
variando entre 1 a 5 % de suco;
Pró-vitamina A, vitaminas do complexo B,
como tiamina (B1), riboflavina (B2) e
niacina (B3) e minerais como cálcio, ferro e
fósforo.
Ela pode ser comercializada no mercado in natura ou destinada à indústria de processamento,
principalmente a indústria de extração de ácido ascórbico. Portanto, a avaliação da qualidade de acerolas é
fundamental para garantir a alta qualidade dos frutos destinados ao consumo in natura, bem como para
monitorar a concentração de ácido ascórbico.
Genótipo
Estádio de maturação
1 2 3 4
17 1,41 ± 0,06 1,68 ± 0,04 1,90 ± 0,05 2,27 ± 0,10
12 1,31 ± 0,01 2,10 ± 0,05 2,36 ± 0,02 2,25 ± 0,09
15 1,39 ± 0,05 1,69 ± 0,13 1,85 ± 0,14 1,93 ± 0,08
7 1,16 ± 0,03 1,54 ± 0,03 1,70 ± 0,07 1,96 ± 0,08
29 1,51 ± 0,03 1,79 ± 0,09 1,79 ± 0,04 1,93 ± 0,06
Genótipo
Estádio de maturação
1 2 3 4
17 1,71 ± 0,22 2,61 ± 0,15 3,56 ± 0,18 6,03 ± 0,64
12 1,43 ± 0,04 4,85 ± 0,56 6,08 ± 1,27 5,00 ± 1,14
15 1,73 ± 0,26 2,90 ± 0,28 3,53 ± 0,43 4,09 ± 0,36
7 0,89 ± 0,02 1,90 ± 0,17 2,34 ± 0,18 3,38 ± 0,25
29 2,06 ± 0,06 3,25 ± 0,32 3,18 ± 0,20 3,94 ± 0,51
Tabela 1. Diâmetro (cm fruto-1) de cinco clones de aceroleira (Malpighia emarginata DC) produzidos no
Vale do São Francisco e colhidos em quatro estádios de maturação*.
Tabela 2. Massa (g fruto-1) de cinco clones de aceroleira (Malpighia emarginata DC) produzidos no Vale do
São Francisco e colhidos em quatro estádios de maturação*.
Tabela 3. Ângulo hue de cinco clones de aceroleira (Malpighia emarginata DC) produzidos no Vale do São
Francisco e colhidos em quatro estádios de maturação*.
Tabela 4. Teor de sólidos solúveis (º Brix) de cinco clones de aceroleira (Malpighia emarginata DC)
produzidos no Vale do São Francisco e colhidos em quatro estádios de maturação*.
Genótipo
Estádio de maturação
1 2 3 4
17 119,9 ± 0,47 121,6 ± 0,49 64,5 ± 9,18 21,1 ± 2,72
12 117,7 ± 2,43 113,2 ± 2,41 65,4 ± 8,52 32,6 ± 3,46
15 117,0 ± 0,47 118,7 ± 0,59 69,1 ± 8,50 26,0 ± 2,47
7 116,3 ± 0,97 117,9 ± 0,56 65,1 ± 8,74 24,7 ± 0,62
29 113,6 ± 2,67 115,7 ± 1,26 72,4 ± 5,81 31,7 ± 1,81
Genótipo
Estádio de maturação
1 2 3 4
17 7,1 ± 0,1 7,2 ± 0,2 7,2 ± 0,3 7,9 ± 0,4
12 7,1 ± 0,8 7,7 ± 0,1 9,0 ± 0,1 11,4 ± 0,3
15 6,8 ± 0,6 7,2 ± 0,4 7,9 ± 0,4 8,9 ± 0,9
7 6,8 ± 0,2 6,6 ± 0,3 6,5 ± 0,3 6,7 ± 0,2
29 7,8 ± 0,5 7,9 ± 0,1 7,5 ± 0,2 7,1 ± 0,1
Tabela 5. Acidez titulável (g de ácido málico 100 g-1) de cinco clones de aceroleira (Malpighia emarginata
DC) produzidos no Vale do São Francisco e colhidos em quatro estádios de maturação*.
Tabela 6. Teor de ácido ascórbico (g 100 g-1) de cinco clones de aceroleira (Malpighia emarginata DC)
produzidos no Vale do São Francisco e colhidos em quatro estádios de maturação.
Genótipo
Estádio de maturação
1 2 3 4
17 1,28 ± 0,69 1,90 ± 0,15 1,77 ± 0,06 1,41 ± 0,12
12 0,95 ± 0,13 1,31 ± 0,02 1,24 ± 0,07 1,43 ± 0,17
15 1,28 ± 0,79 1,05 ± 0,14 0,97 ± 0,06 0,92 ± 0,05
7 1,41 ± 0,11 1,44 ± 0,04 1,23 ± 0,06 1,15 ± 0,09
29 1,55 ± 0,08 1,59 ± 0,02 1,48 ± 0,05 1,33 ± 0,07
Genótipo
Estádio de maturação
1 2 3 4
17 3,43 ± 0,15 3,53 ± 0,21 2,45 ± 0,13 1,32 ± 0,10
12 2,17 ± 0,31 2,33 ± 0,06 1,68 ± 0,03 1,48 ± 0,08
15 1,60 ± 0,26 1,67 ± 0,06 1,15 ± 0,09 0,82 ± 0,08
7 2,97 ± 0,06 2,81 ± 0,21 1,72 ± 0,08 1,20 ± 0,05
29 2,60 ± 0,10 2,67 ± 0,12 2,22 ± 0,03 1,70 ± 0,05
*Valores expressos como média ± desvio padrão.
Colheita
Área dos clones produzidos no
Banco Ativo de Germoplasma (BAG)
4 maturações – 10 frutos de cada
1) frutos verdes
pequenos
2) frutos verdes
grandes
3) Frutos com início de
pigmentação vermelha
4) Frutos completamente
vermelhos
Análises para parâmetros de qualidade como tamanho, massa,
teores de sólidos solúveis, acidez titulável e concentração de ácido
ascórbico.
Laboratório de Fisiologia Pós-Colheita da Embrapa Semiárido
7
12
15
17
29
Avaliação de diferentes doses de ácido giberélico na produção de
frutos de goiaba
Silvia Cristinna Alves Rodrigues1; Carlos Antonio Fernandes Santos2; Maria Eduarda Marinho de Souza1;
Mariane Morais de Lacerda Marques1; Lazaro Eurípedes Paiva .
1Graduando de Biologia – UPE, bolsista IC/CNPq; 2 Pesquisador; Embrapa Semiárido; BR 428, Km 152, C.P. 23, Zona Rural;3
Graduando de Biologia – UPE, estagiária Embrapa Semiárido; BR 428, Km 152, C.P. 23, Zona Rural; Engenheiro-agrônomo,
D.Sc., analista da Embrapa Semiárido, Petrolina, PE
Agradecimentos
Introdução
O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de diferentes doses de
ácido giberélico (GA3) na qualidade e na ausência de sementes em frutos de
goiabeira.
Objetivo
Ao CNPq pelo apoio financeiro, à Embrapa Semiárido pelo apoio às
atividades de pesquisa e ao laboratório de Genética vegetal .
Dentre as principais frutas produzidas no país a goiaba é considerada uma das
principais frutas, destacando-se os estados de Minas Gerais, São Paulo e
Pernambuco, responsáveis por mais de 80% da produção nacional da goiaba,
estimada em 300 mil toneladas/ano.
A goiaba é um dos principais frutos produzidos no País, sendo um dos frutos
mais consumidos e apreciado popularmente, por apresentar uma grande
variedade de consumo, podendo assim ser consumido tanto in natura, como
processado para produção industrial de sucos, polpas, doces e geléias
(Choudhury et al., 2001).
Métodos
Todas as variáveis apresentaram significância (p<0,05) para dosagem de GA3,
enquanto colheita e interações colheita*dosagem foram não significativas. Maior
e menor peso dos frutos foram observados com 17 e 0 ppm de GA3,
respectivamente. Maior e menor comprimento dos frutos foram com 51 e 0 ppm
de GA3, respectivamente. Para diâmetro do fruto o maior e menor valores foram
com 17 e 0 ppm de GA3, respectivamente. Maior e menor sólidos solúveis foram
com 0 e 34 ppm de GA3, respectivamente, enquanto menor e maior peso de
sementes foram com 51 e 17 ppm de GA3, respectivamente.
Resultados e Discussão
O experimento foi conduzido em área de produtor, no distrito de Muquem,
Petrolina, PE. As analises foram realizadas no Laboratório de Genética vegetal
pertencente à Embrapa Semiárido.
Por meio de pulverização foi aplicado o Ácido Giberélico (GA3) em botões florais
da ‘Paluma’, em processo de abertura, em quatro concentrações: 0 ppm, 17
ppm, 34 ppm e 51 ppm, com duas plantas para cada dosagem de GA3. Após
três meses das aplicações de GA3, três colheitas foram realizadas, avaliando-se
comprimento e diâmetro, peso, sólidos solúveis (oBrix) e peso de sementes dos
frutos. Análise de variância, com interação colheita*dosagem, foi realizada para
todas variáveis, usando o proc GLM, SAS.
Conclusão
Esses resultados indicam que pulverização de 17 ppm de
GA3 favorece o aumento do diâmetro e peso do fruto, enquanto 51 ppm de GA3
reduz o numero de sementes, sem contudo tornar o frutos de goiabeira sem
sementes.
Figura 2. Frutos partidos com aplicação do ácido giberélico com as concentrações A. 0
ppm; B. 17 ppm; C. 34 ppm; D. 51 ppm
A B C D
Figura 1. Frutos colhidos após aplicação de GA3
A B C D
Figura1. frutos polinizados com GA3 em processo de desenvolvimento.
Fotos: Carlos Antonio da Silva
Fotos: Carlos Antonio da Silva
Fotos:Carlos Antonio da Silva
Referências
CHOUDHURY, M. M.; COSTA, T. S.; ARAÚJO, J. L. P. Agronegócio da goiaba.
In: CHOUDHURY, M. M. (Ed.). Goiaba: pós-Colheita. Brasília, DF: Embrapa
Informação Tecnológica; Petrolina: Embrapa Semi-Árido, 2001. 45 p. il.
(Embrapa Informação Tecnológica. Frutas do Brasil, 19)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Disseração mestrado estudo do potencial do processamento dos frutos de maracu...
Disseração mestrado estudo do potencial do processamento dos frutos de maracu...Disseração mestrado estudo do potencial do processamento dos frutos de maracu...
Disseração mestrado estudo do potencial do processamento dos frutos de maracu...
dudu7000
 
15739 64394-1-pb artigo biotecnologia
15739 64394-1-pb artigo biotecnologia15739 64394-1-pb artigo biotecnologia
15739 64394-1-pb artigo biotecnologia
Fernanda Sales
 
Atributos químicos do solo fertirrigado com substâncias húmicas em bananeira ...
Atributos químicos do solo fertirrigado com substâncias húmicas em bananeira ...Atributos químicos do solo fertirrigado com substâncias húmicas em bananeira ...
Atributos químicos do solo fertirrigado com substâncias húmicas em bananeira ...
Luiz Oliveira
 
Aulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 01 2007
Aulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 01 2007Aulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 01 2007
Aulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 01 2007
elisamello
 

Mais procurados (20)

Biologia da restauracao e da conservaçao
Biologia da restauracao e da conservaçaoBiologia da restauracao e da conservaçao
Biologia da restauracao e da conservaçao
 
O Risco da Degradação de Geótopos do Vale do Juruá
O Risco da Degradação de Geótopos do Vale do JuruáO Risco da Degradação de Geótopos do Vale do Juruá
O Risco da Degradação de Geótopos do Vale do Juruá
 
Rotacao de culturas 2
Rotacao de culturas 2 Rotacao de culturas 2
Rotacao de culturas 2
 
FERTILIDADE DO SOLO CULTIVADO COM GENÓTIPOS DE MARACUJAZEIRO AMARELO SOB DOSE...
FERTILIDADE DO SOLO CULTIVADO COM GENÓTIPOS DE MARACUJAZEIRO AMARELO SOB DOSE...FERTILIDADE DO SOLO CULTIVADO COM GENÓTIPOS DE MARACUJAZEIRO AMARELO SOB DOSE...
FERTILIDADE DO SOLO CULTIVADO COM GENÓTIPOS DE MARACUJAZEIRO AMARELO SOB DOSE...
 
17/03 - tarde_Mesa 2 - Ricardo de Oliveira Figueiredo
17/03 - tarde_Mesa 2 - Ricardo de Oliveira Figueiredo17/03 - tarde_Mesa 2 - Ricardo de Oliveira Figueiredo
17/03 - tarde_Mesa 2 - Ricardo de Oliveira Figueiredo
 
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011
 
A21v37n2
A21v37n2A21v37n2
A21v37n2
 
Disseração mestrado estudo do potencial do processamento dos frutos de maracu...
Disseração mestrado estudo do potencial do processamento dos frutos de maracu...Disseração mestrado estudo do potencial do processamento dos frutos de maracu...
Disseração mestrado estudo do potencial do processamento dos frutos de maracu...
 
Rotacao de culturas
Rotacao de culturasRotacao de culturas
Rotacao de culturas
 
Qualidade dos solos de Casa Nova (BA)
Qualidade dos solos de Casa Nova (BA)Qualidade dos solos de Casa Nova (BA)
Qualidade dos solos de Casa Nova (BA)
 
Análise de Metais - Semana Kirimurê 2014
Análise de Metais - Semana Kirimurê 2014Análise de Metais - Semana Kirimurê 2014
Análise de Metais - Semana Kirimurê 2014
 
15739 64394-1-pb artigo biotecnologia
15739 64394-1-pb artigo biotecnologia15739 64394-1-pb artigo biotecnologia
15739 64394-1-pb artigo biotecnologia
 
Biologia ecologia ciclos_biogeoquimicos_exercicios
Biologia ecologia ciclos_biogeoquimicos_exerciciosBiologia ecologia ciclos_biogeoquimicos_exercicios
Biologia ecologia ciclos_biogeoquimicos_exercicios
 
Cartilha
CartilhaCartilha
Cartilha
 
Aguas claras contaminação_fertilizantes_vargas
Aguas claras contaminação_fertilizantes_vargasAguas claras contaminação_fertilizantes_vargas
Aguas claras contaminação_fertilizantes_vargas
 
Atributos químicos do solo fertirrigado com substâncias húmicas em bananeira ...
Atributos químicos do solo fertirrigado com substâncias húmicas em bananeira ...Atributos químicos do solo fertirrigado com substâncias húmicas em bananeira ...
Atributos químicos do solo fertirrigado com substâncias húmicas em bananeira ...
 
4646 16678-1-pb
4646 16678-1-pb4646 16678-1-pb
4646 16678-1-pb
 
Artigo qualidade da água
Artigo qualidade da águaArtigo qualidade da água
Artigo qualidade da água
 
Evento 50 sent1
Evento 50   sent1Evento 50   sent1
Evento 50 sent1
 
Aulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 01 2007
Aulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 01 2007Aulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 01 2007
Aulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 01 2007
 

Semelhante a Teste jices

fermentação em estado solido
fermentação em estado solidofermentação em estado solido
fermentação em estado solido
Angellica Pulga
 
IlzoCostaPessoa
IlzoCostaPessoaIlzoCostaPessoa
IlzoCostaPessoa
IFRR
 

Semelhante a Teste jices (20)

Recomendações finais
Recomendações finaisRecomendações finais
Recomendações finais
 
Artigo_Bioterra_V22_N2_08
Artigo_Bioterra_V22_N2_08Artigo_Bioterra_V22_N2_08
Artigo_Bioterra_V22_N2_08
 
Itapua bromelias microbiologia_landell_dissertação
Itapua bromelias microbiologia_landell_dissertaçãoItapua bromelias microbiologia_landell_dissertação
Itapua bromelias microbiologia_landell_dissertação
 
Ct 102
Ct 102Ct 102
Ct 102
 
Ct 102
Ct 102Ct 102
Ct 102
 
fermentação em estado solido
fermentação em estado solidofermentação em estado solido
fermentação em estado solido
 
Itapua bromelias reginatto
Itapua bromelias reginattoItapua bromelias reginatto
Itapua bromelias reginatto
 
preservacao.pdf
preservacao.pdfpreservacao.pdf
preservacao.pdf
 
RECARGA INDUZIDA ATRAVÉS DO BOMBEAMENTO NAS MARGENS E O PAPEL DA MEIOFAUNA NO...
RECARGA INDUZIDA ATRAVÉS DO BOMBEAMENTO NAS MARGENS E O PAPEL DA MEIOFAUNA NO...RECARGA INDUZIDA ATRAVÉS DO BOMBEAMENTO NAS MARGENS E O PAPEL DA MEIOFAUNA NO...
RECARGA INDUZIDA ATRAVÉS DO BOMBEAMENTO NAS MARGENS E O PAPEL DA MEIOFAUNA NO...
 
Ecologia de Campo 2009 POSECO UFSC
Ecologia de Campo 2009 POSECO UFSCEcologia de Campo 2009 POSECO UFSC
Ecologia de Campo 2009 POSECO UFSC
 
Despoluição e Tratamento dos Mangues
Despoluição e Tratamento dos ManguesDespoluição e Tratamento dos Mangues
Despoluição e Tratamento dos Mangues
 
Limnologia oficial (3)
Limnologia  oficial (3)Limnologia  oficial (3)
Limnologia oficial (3)
 
IlzoCostaPessoa
IlzoCostaPessoaIlzoCostaPessoa
IlzoCostaPessoa
 
Utilização de substratos orgânicos na produção de pimentão, sob
Utilização de substratos orgânicos na produção de pimentão, sobUtilização de substratos orgânicos na produção de pimentão, sob
Utilização de substratos orgânicos na produção de pimentão, sob
 
Plantas macrófitas
Plantas macrófitasPlantas macrófitas
Plantas macrófitas
 
08 camarao
08 camarao08 camarao
08 camarao
 
Hidroponia coentro
Hidroponia coentroHidroponia coentro
Hidroponia coentro
 
Projeto seminarios
Projeto seminarios Projeto seminarios
Projeto seminarios
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
Phytoplankton
PhytoplanktonPhytoplankton
Phytoplankton
 

Último (6)

Bilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptx
Bilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptxBilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptx
Bilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptx
 
Estudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docx
Estudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docxEstudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docx
Estudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docx
 
NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1
NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1
NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1
 
Historia da Agricultura Agronomia 2017.pptx
Historia da Agricultura Agronomia 2017.pptxHistoria da Agricultura Agronomia 2017.pptx
Historia da Agricultura Agronomia 2017.pptx
 
FOUCAULT, Michel. A coragem da verdade.pdf
FOUCAULT, Michel. A coragem da verdade.pdfFOUCAULT, Michel. A coragem da verdade.pdf
FOUCAULT, Michel. A coragem da verdade.pdf
 
Apresentação sobre o cientista linus pauling.pptx
Apresentação sobre o cientista linus pauling.pptxApresentação sobre o cientista linus pauling.pptx
Apresentação sobre o cientista linus pauling.pptx
 

Teste jices

  • 1. Fenologia de Passiflora cincinnata Mast. (Passifloraceae) na região de Petrolina- PE Jéssica Carolaine Lima Luz ¹; Lucas Pereira do Nascimento ²; Lúcia Helena Piedade Kiill ³ Estudante de Biologia da Universidade de Pernambuco, estagiária da Embrapa Semiárido, Petrolina -PE ¹; Estudante de Biologia da Universidade de Pernambuco, Petrolina -PE, bolsista PIBIC da Embrapa Semiárido ²; Bióloga, D. Sc. em Biologia Vegetal, pesquisadora da Embrapa Semiárido, Petrolina -PE ³, lucia.kiill@embrapa.br. Introdução O presente trabalho teve por objetivo avaliar o comportamento fenológico de acessos dessa espécie para verificar a ocorrência de fenofases reprodutivas e vegetativas. Objetivo Passiflora cincinnata Mast. (Passifloraceae), conhecida popularmente como maracujá-da-caatinga, maracujá do mato, maracujá-mochila, maracujá-tubarão, apresenta potencial ornamental e frutífero. Esta espécie é nativa da Caatinga e vem sendo explorada de forma extrativista, complementando a renda de agricultores familiares, mediante a venda de frutos ou na agregação de valor ao produto processado da polpa na forma de sucos, geleias, doces, sorvetes e mix de sucos com outras espécies nativas. Métodos Resultados e Discussão O estudo foi realizado no Campo Experimental da Caatinga, localizado na Embrapa Semiárido em Petrolina-PE. O experimento foi conduzido em espaçamento de 2,0 m x 2,5m, com irrigação e próxima de área com vegetação de Caatinga. No período de agosto de 2018 a julho de 2019, as avaliações fenológicas foram realizadas em 117 indivíduos de P. cincinnata, utilizando-se metodologia padrão, empregando o cálculo das médias mensais. Conclusão As médias mensais de produção de botões foram superiores as das flores, indicando que há queda ou aborto dos mesmos ao longo da floração. As fenofases reprodutivas e vegetativas de P. cincinnata ocorreram ao longo do ano, sendo o período de outubro de 2018 a janeiro de 2019 o mais indicado para coleta de frutos e de sementes. a b c Figura 1. Fenofases de Passiflora cincinnata avaliadas. a- botão floral, b- flor, c- fruto verde, d- fruto maduro e- folha nova, e f- folha madura. Figura 2. Fenogramas de P. cincinnata em área cultivada no Campo Experimental da Caatinga, da Embrapa Semiárido, em Petrolina-PE, durante o período de agosto de 2018 a julho de 2019. a- floração; b- frutificação e c- fenofases vegetativa. BLF – botão floral, FLO – flor, FRV – fruto verde, FRM – fruto maduro, DIS – dispersão, FON – folha nova, FOM – folha madura, DEP – Desfolha parcial, DFT – desfolha total. Os resultados obtidos mostraram que a floração foi registrada ao longo das observações, com pico de produção de botão e flores observado em setembro de 2018, com taxas de 56,41% e 38,46%, respectivamente (Figura 2a). De modo geral, a produção de botões foi superior à de flores, na maioria dos meses analisados. A frutificação também foi constante, com pico da produção de frutos registrado em 98 indivíduos (83,76%), em outubro de 2018 e, em 99 indivíduos (84,62%), em janeiro de 2019 (Figura 2b). O brotamento foliar foi observado em todos os meses, sendo o pico dessa fenofase registrado em setembro e novembro de 2018 e janeiro de 2019, com 99,15% em cada mês. Já as taxas de senescência foliar variaram de 69,23%, em agosto de 2018, a 100%, em novembro de 2018 (Figura 2c). d e f c b a
  • 2. Composição físico-química de efluente de piscicultura submetido à colonização por comunidade perifítica em substrato plástico Augusto César Cavalcanti Gomes1; Jacqueline Nascimento Sousa2; Alineaurea Florentino Silva3; Paula Tereza de Souza e Silva2; Maria Cristina Crispim4; Maria Carolina Tonizza Pereira5 1Graduando em Ciências Biológicas, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Campus Ciências Agrárias, Petrolina, Pernambuco; 2Química, Embrapa Semiárido, Petrolina, Pernambuco; 3Agrônoma, Embrapa Semiárido, Petrolina, Pernambuco; 4Bióloga, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba; 5Bióloga, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Campus Ciências Agrárias, Petrolina, Pernambuco. E-mail para correspondência: carolina.tonizza@univasf.edu.br Referências Introdução Conforme a Tabela 1 a seguir, os tratamentos do efluente de piscicultura por meio do biofilme foram capazes de abrandar as concentrações, principalmente, de nitrito e amônia. Quando uma comunidade se desenvolve nos consórcios dos microrganismos dentro do biofilme, além de decomporem a matéria orgânica das águas residuais, podem ser usadas ​​para remover o nitrogênio. Essa comunidade é composta de organismos nitrificantes, capazes de oxidar a amônia – composto tóxico no ambiente aquático – e o nitrito e os convertem em formas menos tóxicas, em nitrato. Parte do nitrato pode ser também perdido por difusão na interface água-ar (ROBERTSON; MCLEAN, 2015). Resultados e Discussão CHEN, S. et al. Biofilm development dynamics and pollutant removal performance of ceramsite made from drinking-water treatment sludge. Water Environment Research, v. 91, n. 7, p. 616-627, 2019. CRISPIM, M. C. et al. Nutrient uptake efficiency by macrophyte and biofilm: practical strategies for small- scale fish farming. Acta Limnologica Brasiliensia, v. 21, n. 4, p. 387-391, 2009. ESTIM, A.; SAUFIE, S.; MUSTAFA, S. Water quality remediation using aquaponics sub-systems as biological and mechanical filters in aquaculture. Journal of Water Process Engineering, v. 30, n. 1, p. 1- 10, 2018. KOKOU, F.; FOUNTOULAKI, E. Aquaculture waste production associated with antinutrient presence in common fish feed plant ingredientes. Aquaculture, v. 495, p. 295-310, 2018. ROBERTSON, S. R.; MCLEAN, R. J. C. beneficial biofilms. Bioengineering, v. 2, n. 4, p. 437-448, 2015. A criação de peixes em tanques é uma atividade que demanda água de qualidade, porém gera efluente que pode impactar negativamente o ambiente onde for destinado. Esse resíduo líquido é rico em nutrientes alimentares que não são retidos na biomassa e são liberados no meio de cultivo como perdas fecais ou não fecais (KOKOU; FOUNTOULAKI, 2018). Acrescenta-se, ainda, que os metabólitos produzidos pelos organismos aquáticos, que são excretados pelas brânquias e pelos rins, são ricos em elementos que favorecem a eutrofização, tais como amônia e fósforo. Diante disso, essa situação pode resultar em um enriquecimento de nutrientes do ambiente aquático, alterando o estado trófico da água. Como forma de mitigar os efeitos dessa problemática, são necessárias grandes quantidades de água nos sistemas de produção piscícola, assim como para restabelecer oxigênio, equilibrar a perda de água por evaporação e diminuir as concentrações de resíduos (ESTIM; SAUFIE; MUSTAFA, 2018). Alguns reguladores naturais podem ser promissores para a depuração dos elementos que modificam a qualidade hídrica, tais como o perifíton. A comunidade perifítica é composta, majoritariamente, por uma diversidade de espécies de algas e sua estrutura morfológica é fortemente relacionada aos fatores abióticos, como variáveis físicas e químicas. Esses organismos crescem ligados às superfícies, compondo um biofilme, colonizando substratos naturais ou artificiais. Essa comunidade, quando incorporada a uma matriz polimérica, confere maior resiliência ao ambiente aquático e apresenta propriedades importantes como a mineralização da matéria orgânica e ciclagem de nutrientes, atuando em fases de vários ciclos biogeoquímicos. Assim, a aplicação dessa comunidade seria uma excelente forma de retardar o processo de eutrofização, prestando um serviço ambiental relevante à piscicultura (CRISPIM, et al., 2009, ROBERTSON; MCLEAN, 2015). Objetivo A presença da matriz polimérica do biofilme permitiu a adsorção de alguns compostos químicos do efluente, possibilitando regulagem dinâmica de nutrientes na coluna d’água, postergando o processo de eutrofização devido ao sequestro de compostos nitrogenados e fosfatados. Conclusão Avaliar características físicas e químicas em efluente de criação de peixes submetido à colonização por comunidade perifítica, em substrato plástico. Métodos O estudo foi conduzido no Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura do Bebedouro, em Petrolina-PE, foram usadas 3 caixas d’água de policloreto de vinila de 1000 L, preenchidas semanalmente com efluente de piscicultura. Inseriu-se uma estrutura contendo 6 fileiras de substrato plástico de espessura de 0,10 mm, totalizando uma área de 5,36 m2. O tanque de piscicultura sem substrato serviu como controle. Além disso, foi observado em campanhas anteriores que as características físicas e químicas da água não são diferentes em outros tanques adjacentes no local de realização do experimento, desprovendo a necessidade de realização de triplicatas controle. O fluxograma a seguir esquematiza a metodologia adotada para este estudo. A Tabela 2 mostra os resultados da série de fósforo, pH e condutividade elétrica. O fósforo total pode ser adsorvido e assimilado durante o crescimento do biofilme. Além disso, a porosidade e a área de superfície específica são fatores importantes que afetam a remoção do fósforo. Por outro lado, nota-se que a remoção do ortofosfato foi bem mais significativa, pois é a principal forma de fosfato assimilado pelas microalgas e bactérias (CHEN et al., 2019). No que concerne ao pH, o efeito da mineralização da matéria orgânica e oxidação gera íons que contribui para o aumento da condutividade elétrica e para o aumento do pH (ROBERTSON; MCLEAN, 2015). Tabela 1 – Concentrações da série de nitrogênio. Legenda: [ ]: concentração; s: desvio padrão. Tabela 2 – Análises de pH, condutividade elétrica e concentrações da série de fósforo. Legenda: [ ]: concentração; s: desvio padrão. A Figura 1 mostra a variação das concentrações dos compostos da série de nitrogênio, fósforo total e ortofosfato nas repetições dos tratamentos com biofilme. A concentração de nitrato sofreu maior variação dentro das repetições devido, principalmente, às florações de microrganismos fotossintetizantes na lâmina superficial da água, da qual dificulta a difusão do nitrato. Figura 1 – Gráfico mostrando as variações das concentrações, em mg·L-1, nas repetições do biofilme. As caixas em preto e vermelho indicam, respectivamente, o tempo inicial e final (30 dias) do efluente residindo no sistema do biofilme. As linhas pontilhadas em azul indicam a média das concentrações. Tempo de residência hidráulica de 30 dias Colonização de microrganismos no substrato plástico Coleta do efluente em triplicata em cada reservatório, com e sem substrato plástico, antes e depois do tempo de residência hidráulica em potes de polietileno de 1 L Análise em laboratório Fósforo Total Amônia Nitrato pH Ortofosfato Condutividade Elétrica (C.E.) Nitrito Tanque de piscicultura eutrofizado
  • 3. Avaliação da deflexão do estilete em acessos de Passiflora cincinnata Mast. (Passifloraceae) na região de Petrolina- PE Jéssica Carolaine Lima Luz ¹; Lucas Pereira do Nascimento ²; Lúcia Helena Piedade Kiill ³ Estudante de Biologia da Universidade de Pernambuco, estagiária da Embrapa Semiárido, Petrolina -PE ¹; Estudante de Biologia da Universidade de Pernambuco, Petrolina -PE, bolsista PIBIC da Embrapa Semiárido ²; Bióloga, D. Sc. em Biologia Vegetal, pesquisadora da Embrapa Semiárido, Petrolina -PE ³, lucia.kiill@embrapa.br. Introdução Este trabalho objetivou avaliar a produção de flores, ao longo do ano e por acesso, buscando identificar aqueles com maior potencial produtivo. Objetivo O maracujá da Caatinga (Passiflora cincinnata Mast.), conhecido popularmente por diversos nomes como: maracujá do mato, maracujá-mochila, maracujá- tubarão dentre outros, apresenta potencial ornamental e frutífero. Esta espécie é nativa da Caatinga e vem sendo explorada de forma extrativista, complementando a renda de agricultores familiares, mediante a venda de frutos ou na agregação de valor ao produto processado da polpa na forma de sucos, geleias, doces, sorvetes e mix de sucos com outras espécies nativas. Métodos Resultados e Discussão O estudo foi realizado no Campo Experimental da Caatinga, localizado na Embrapa Semiárido em Petrolina-PE. O experimento foi montando em blocos ao acaso, com 39 acessos, em três repetições, totalizando 117 indivíduos amostrados. As observações foram realizadas de agosto de 2018 a julho de 2019, quando foi feita a contagem de flores de acordo com a deflexão dos estiletes em relação ao nível das anteras: < 0, os estigmas estavam localizados abaixo da linha das anteras; = 0, os estigmas estavam próximos ou na linha das anteras e > 0, os estigmas estavam posicionados acima das anteras. Conclusão Figura 1. Deflexão do estilete em P. Cincinnata adaptado de Dai e Galloway (2011), a- deflexão > 0, b- deflexão = 0, e c- deflexão < 0.. Fotos: a e b – Kiill, L.H.P.; c- Luz, J.C.L. Foram avaliadas 510 flores, das quais 36,47% foram consideradas com deflexão > 0, ou seja, seriam funcionalmente masculinas. Analisando a produção mensal de flores, verificou-se que em agosto de 2018 foi registrado o maior percentual de flores com deflexão > 0 (62,30%), que consequentemente influenciou negativamente a produção de frutos dessa passiflorácea. O acesso 45 se destacou por não produzir flores com deflexão > 0, seguido pelo acesso 53 com taxas de 9,1% para essa categoria. Já os acessos 25, 35, 51 e 56 apresentaram mais de 63% de flores com deflexão > 0, indicando que a maioria de suas flores não estaria apta à polinização. De modo geral, os percentuais de flores com os três níveis de deflexão variaram entre os acessos e ao longo do ano, sendo o acesso 45 indicado como promissor para fruticultura e os acessos 25, 35, 51 e 56 indicados com potencial ornamental. Estigmas Anteras Ovário a cb a b c Figura 2. Percentual de flores de Passiflora cincinnata quanto aos tipos de deflexão, observado no período de agosto de 2018 a julho de 2019, m área cultivada no Campo Experimental da Caatinga, da Embrapa Semiárido, em Petrolina-PE.. Figura 3. Percentual de flores de Passiflora cincinnata quanto aos tipos de deflexão, por acesso, observado no período de agosto de 2018 a julho de 2019, m área cultivada no Campo Experimental da Caatinga, da Embrapa Semiárido, em Petrolina-PE.. Agradecimentos A Embrapa Semiárido pelo auxílio; A turma da Ecoteca pelos ensinamentos e suporte na coleta de dados.
  • 4. Tabela 1. Teste de qui-quadrado (X2) para segregação 3:1, 9:7, 13:3 e 15:1 para cor de bulbo em populações F2 resultantes de dois cruzamentos em cebola. _______________________________________________________________ Cruzamento Cor de Bulbo x2 _________________________________________________________________ Roxa Amarela 3:1 9:7 13:3 15:1 ‘BRS Riovale’ × ‘BRS Carrancas’ 81 61 24,4** 0,03NS 54,6** 326,6** ‘Botucatu’ × ‘BRS Carrancas’ 174 49 1,1NS 43,00** 1,5NS 94,11** _____________________________________________________________________ Total 255 110 - - - - _____________________________________________________________________ ns não significativo, * e ** significativo a 5% e 1% de probabilidade pelo teste qui quadrado.1 Segregação para cor em cruzamentos de cebola de bulbo amarelo x bulbo roxo Introdução Este trabalho teve como objetivo avaliar a segregação em bulbos resultantes do cruzamento entre BRS Riovale (bulbo amarelo) x BRS Carrancas (Bulbo roxo) (C1) e “Botucatu’ (bulbo amarelo) x BRS Carrancas (Bulbo roxo) (C2) para orientar desenvolvimento de populações de cebola. Objetivo No Brasil o padrão de cultivo da cebola é para bulbo amarelo, enquanto bulbo roxo possui comercialização mais restrita, com maior aceitação no Nordeste. Pernambuco e Bahia são os estados com maiores produções em cebola do Nordeste, grande parte dessas produções são provenientes da agricultura familiar, que proporcionam mais empregos para a região, colaborando com o crescimento da economia. As demandas das cebolas nos mercados brasileiros tem como critério as seguintes características, tamanho médio, formato globular e de coloração amarela de diferentes tonalidades, como prioridade para o consumo, utilizada em condimentos e uso medicinal. A coloração do bulbo da cebola é controlada por no mínimo cinco lócus, com interações epistáticas complexas, onde os alelos irão permitir a manifestação da cor do bulbo. Os pares de genes (Ii, Cc, Rr) são responsáveis pelas interações. Chamado de inibidor, o gene I que tem sua forma dominante, determina a coloração branca no bulbo apesar dos outros dois pares de genes que só se manifestam quando o gene inibidor encontra-se no estado homozigoto recessivo (ii). O gene R e C, em suas formas dominante, resulta na coloração roxa. Tem-se a coloração amarela se o gene R for encontrado na forma homozigota recessiva e o gene C na sua forma dominante, como revisado por Cardoso et al. (1995). Métodos Resultados e Discussão Conclusão Esses dados indicam que o cruzamento entre cebola de bulbo amarelo x bulbo roxo precisam ser monitorados com seleção para coloração dentro de famílias por algumas gerações para fixação dos alelos que controlam esse caráter em cebola, pois segregações para cor de bulbo em populações comerciais não são aceitáveis. Maria Eduarda Marinho de Sousa1 ; Carlos Antônio Fernandes Santos2 ; Silvia Cristinna Alves Rodrigues3 ; Mariane Morais de Lacerda Marques3 ; Lucas Silva dos Santos4 . 1 Estudante de Biologia/Universidade de Pernambuco, estagiária da Embrapa Semiárido, 2 Engenheiro-agrônomo, Ph.D. em Genética e Melhoramento Vegetal, pesquisador da Embrapa Semiárido, Petrolina, PE, 3 Estudante de Biologia/Universidade de Pernambuco; 4 Estudante de Biologia/ Universidade de Pernambuco Os cruzamentos foram confirmados em F1 pela dominância da cor roxa sobre a amarela. Bulbos foram vernalizados em câmara fria, com temperatura de 8°C e umidade em torno de 60% por 100 dias, para produção de sementes. Sementes F1 foram plantadas para avaliação da segregação de bulbos F2. As proporções e segregações de bulbos roxos e amarelos em todos os cruzamentos foram testadas pelo qui-quadrado para 3:1, 9:7, 13:3 e 15:1. Agradecimentos Em primeiro lugar, quero agradecer ao meu orientador, Doutor Carlos Antônio Fernandes Santos, pela sua disponibilidade, e incentivo que foram fundamentais para realizar e prosseguir esta pesquisa. À Embrapa por investir na pesquisa e com isso motivar vários estudantes a continuar no caminho da ciência. O total de bulbos para o C1 foi de 142 bulbos, sendo 81 roxos e 61 amarelos com segregação epistática não mendeliana de 9:7. No C2 o total de bulbos foi de 223, sendo 174 roxos e 49 amarelos com segregações possíveis de 3:1 (mendeliana) e 13:3 (epistática não mendeliana). Para esse ultimo cruzamento população maior do que 400 bulbos deve ser avaliada para definir o tipo de segregação. Botucatu x BRS Carrancas BRS Riovale x BRS Carrancas
  • 5. Avaliação da qualidade de acerolas do Banco Ativo de Germoplasma da Embrapa Semiárido para consumo in natura e processamento Bárbara Orrana Sobreira da Silva; Maria Aparecida Rodrigues Ferreira2; Deiziane dos Anjos Lima3; Débora Eduarda Sobreira da Silva4; Sérgio Tonetto de Freitas5; Flávio de França Souza 6 ¹Estudante de Biologia, bolsista IC/FACEPE; 2Licenciada em Ciências Biológicas, mestranda da UNIVASF; 3Estudante de Biologia, bolsista IC/Cnpq; 4Estudante de Biologia; 5Engenheiro-agrônomo, D.Sc. em Biologia de Plantas, pesquisador da Embrapa Semiárido, Petrolina, PE, sergio.freitas@embrapa.br; 6Engenheiro-agrônomo, D.Sc. Eme Melhoramento Genético Vegetal, pesquisador Embrapa Semiárido, Petrolina, PE. Agradecimentos Introdução O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de cinco clones (7, 12, 15, 17 e 29) de acerolas produzidos no Banco Ativo de Germoplasma (BAG) da Embrapa Semiárido para a seleção de genótipos com alta qualidade para o consumo in natura ou extração de ácido ascórbico (vitamina C). Objetivo A Embrapa pelo espaço cedido, e a Facepe pelo apoio a pesquisa. A acerola (Malpighia emarginata D.C.) representa uma das principais espécies de frutos produzidos no Vale do São Francisco. Métodos Resultados e Discussão Conclusão De acordo com os resultados obtidos, não foi possível identificar um genótipo que apresente todas as características de forma satisfatória para o consumo in natura. Entretanto, o clone 17 se destaca em maior peso e diâmetro, o 12 em maior teor de SS e o 29 em maior teor de ácido ascórbico. Diversificado em relação forma, tamanho e peso, e quanto a cor quando maturos; Bastante suculento com aproximadamente 73% de água e teor de ácido ascórbico variando entre 1 a 5 % de suco; Pró-vitamina A, vitaminas do complexo B, como tiamina (B1), riboflavina (B2) e niacina (B3) e minerais como cálcio, ferro e fósforo. Ela pode ser comercializada no mercado in natura ou destinada à indústria de processamento, principalmente a indústria de extração de ácido ascórbico. Portanto, a avaliação da qualidade de acerolas é fundamental para garantir a alta qualidade dos frutos destinados ao consumo in natura, bem como para monitorar a concentração de ácido ascórbico. Genótipo Estádio de maturação 1 2 3 4 17 1,41 ± 0,06 1,68 ± 0,04 1,90 ± 0,05 2,27 ± 0,10 12 1,31 ± 0,01 2,10 ± 0,05 2,36 ± 0,02 2,25 ± 0,09 15 1,39 ± 0,05 1,69 ± 0,13 1,85 ± 0,14 1,93 ± 0,08 7 1,16 ± 0,03 1,54 ± 0,03 1,70 ± 0,07 1,96 ± 0,08 29 1,51 ± 0,03 1,79 ± 0,09 1,79 ± 0,04 1,93 ± 0,06 Genótipo Estádio de maturação 1 2 3 4 17 1,71 ± 0,22 2,61 ± 0,15 3,56 ± 0,18 6,03 ± 0,64 12 1,43 ± 0,04 4,85 ± 0,56 6,08 ± 1,27 5,00 ± 1,14 15 1,73 ± 0,26 2,90 ± 0,28 3,53 ± 0,43 4,09 ± 0,36 7 0,89 ± 0,02 1,90 ± 0,17 2,34 ± 0,18 3,38 ± 0,25 29 2,06 ± 0,06 3,25 ± 0,32 3,18 ± 0,20 3,94 ± 0,51 Tabela 1. Diâmetro (cm fruto-1) de cinco clones de aceroleira (Malpighia emarginata DC) produzidos no Vale do São Francisco e colhidos em quatro estádios de maturação*. Tabela 2. Massa (g fruto-1) de cinco clones de aceroleira (Malpighia emarginata DC) produzidos no Vale do São Francisco e colhidos em quatro estádios de maturação*. Tabela 3. Ângulo hue de cinco clones de aceroleira (Malpighia emarginata DC) produzidos no Vale do São Francisco e colhidos em quatro estádios de maturação*. Tabela 4. Teor de sólidos solúveis (º Brix) de cinco clones de aceroleira (Malpighia emarginata DC) produzidos no Vale do São Francisco e colhidos em quatro estádios de maturação*. Genótipo Estádio de maturação 1 2 3 4 17 119,9 ± 0,47 121,6 ± 0,49 64,5 ± 9,18 21,1 ± 2,72 12 117,7 ± 2,43 113,2 ± 2,41 65,4 ± 8,52 32,6 ± 3,46 15 117,0 ± 0,47 118,7 ± 0,59 69,1 ± 8,50 26,0 ± 2,47 7 116,3 ± 0,97 117,9 ± 0,56 65,1 ± 8,74 24,7 ± 0,62 29 113,6 ± 2,67 115,7 ± 1,26 72,4 ± 5,81 31,7 ± 1,81 Genótipo Estádio de maturação 1 2 3 4 17 7,1 ± 0,1 7,2 ± 0,2 7,2 ± 0,3 7,9 ± 0,4 12 7,1 ± 0,8 7,7 ± 0,1 9,0 ± 0,1 11,4 ± 0,3 15 6,8 ± 0,6 7,2 ± 0,4 7,9 ± 0,4 8,9 ± 0,9 7 6,8 ± 0,2 6,6 ± 0,3 6,5 ± 0,3 6,7 ± 0,2 29 7,8 ± 0,5 7,9 ± 0,1 7,5 ± 0,2 7,1 ± 0,1 Tabela 5. Acidez titulável (g de ácido málico 100 g-1) de cinco clones de aceroleira (Malpighia emarginata DC) produzidos no Vale do São Francisco e colhidos em quatro estádios de maturação*. Tabela 6. Teor de ácido ascórbico (g 100 g-1) de cinco clones de aceroleira (Malpighia emarginata DC) produzidos no Vale do São Francisco e colhidos em quatro estádios de maturação. Genótipo Estádio de maturação 1 2 3 4 17 1,28 ± 0,69 1,90 ± 0,15 1,77 ± 0,06 1,41 ± 0,12 12 0,95 ± 0,13 1,31 ± 0,02 1,24 ± 0,07 1,43 ± 0,17 15 1,28 ± 0,79 1,05 ± 0,14 0,97 ± 0,06 0,92 ± 0,05 7 1,41 ± 0,11 1,44 ± 0,04 1,23 ± 0,06 1,15 ± 0,09 29 1,55 ± 0,08 1,59 ± 0,02 1,48 ± 0,05 1,33 ± 0,07 Genótipo Estádio de maturação 1 2 3 4 17 3,43 ± 0,15 3,53 ± 0,21 2,45 ± 0,13 1,32 ± 0,10 12 2,17 ± 0,31 2,33 ± 0,06 1,68 ± 0,03 1,48 ± 0,08 15 1,60 ± 0,26 1,67 ± 0,06 1,15 ± 0,09 0,82 ± 0,08 7 2,97 ± 0,06 2,81 ± 0,21 1,72 ± 0,08 1,20 ± 0,05 29 2,60 ± 0,10 2,67 ± 0,12 2,22 ± 0,03 1,70 ± 0,05 *Valores expressos como média ± desvio padrão. Colheita Área dos clones produzidos no Banco Ativo de Germoplasma (BAG) 4 maturações – 10 frutos de cada 1) frutos verdes pequenos 2) frutos verdes grandes 3) Frutos com início de pigmentação vermelha 4) Frutos completamente vermelhos Análises para parâmetros de qualidade como tamanho, massa, teores de sólidos solúveis, acidez titulável e concentração de ácido ascórbico. Laboratório de Fisiologia Pós-Colheita da Embrapa Semiárido 7 12 15 17 29
  • 6. Avaliação de diferentes doses de ácido giberélico na produção de frutos de goiaba Silvia Cristinna Alves Rodrigues1; Carlos Antonio Fernandes Santos2; Maria Eduarda Marinho de Souza1; Mariane Morais de Lacerda Marques1; Lazaro Eurípedes Paiva . 1Graduando de Biologia – UPE, bolsista IC/CNPq; 2 Pesquisador; Embrapa Semiárido; BR 428, Km 152, C.P. 23, Zona Rural;3 Graduando de Biologia – UPE, estagiária Embrapa Semiárido; BR 428, Km 152, C.P. 23, Zona Rural; Engenheiro-agrônomo, D.Sc., analista da Embrapa Semiárido, Petrolina, PE Agradecimentos Introdução O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de diferentes doses de ácido giberélico (GA3) na qualidade e na ausência de sementes em frutos de goiabeira. Objetivo Ao CNPq pelo apoio financeiro, à Embrapa Semiárido pelo apoio às atividades de pesquisa e ao laboratório de Genética vegetal . Dentre as principais frutas produzidas no país a goiaba é considerada uma das principais frutas, destacando-se os estados de Minas Gerais, São Paulo e Pernambuco, responsáveis por mais de 80% da produção nacional da goiaba, estimada em 300 mil toneladas/ano. A goiaba é um dos principais frutos produzidos no País, sendo um dos frutos mais consumidos e apreciado popularmente, por apresentar uma grande variedade de consumo, podendo assim ser consumido tanto in natura, como processado para produção industrial de sucos, polpas, doces e geléias (Choudhury et al., 2001). Métodos Todas as variáveis apresentaram significância (p<0,05) para dosagem de GA3, enquanto colheita e interações colheita*dosagem foram não significativas. Maior e menor peso dos frutos foram observados com 17 e 0 ppm de GA3, respectivamente. Maior e menor comprimento dos frutos foram com 51 e 0 ppm de GA3, respectivamente. Para diâmetro do fruto o maior e menor valores foram com 17 e 0 ppm de GA3, respectivamente. Maior e menor sólidos solúveis foram com 0 e 34 ppm de GA3, respectivamente, enquanto menor e maior peso de sementes foram com 51 e 17 ppm de GA3, respectivamente. Resultados e Discussão O experimento foi conduzido em área de produtor, no distrito de Muquem, Petrolina, PE. As analises foram realizadas no Laboratório de Genética vegetal pertencente à Embrapa Semiárido. Por meio de pulverização foi aplicado o Ácido Giberélico (GA3) em botões florais da ‘Paluma’, em processo de abertura, em quatro concentrações: 0 ppm, 17 ppm, 34 ppm e 51 ppm, com duas plantas para cada dosagem de GA3. Após três meses das aplicações de GA3, três colheitas foram realizadas, avaliando-se comprimento e diâmetro, peso, sólidos solúveis (oBrix) e peso de sementes dos frutos. Análise de variância, com interação colheita*dosagem, foi realizada para todas variáveis, usando o proc GLM, SAS. Conclusão Esses resultados indicam que pulverização de 17 ppm de GA3 favorece o aumento do diâmetro e peso do fruto, enquanto 51 ppm de GA3 reduz o numero de sementes, sem contudo tornar o frutos de goiabeira sem sementes. Figura 2. Frutos partidos com aplicação do ácido giberélico com as concentrações A. 0 ppm; B. 17 ppm; C. 34 ppm; D. 51 ppm A B C D Figura 1. Frutos colhidos após aplicação de GA3 A B C D Figura1. frutos polinizados com GA3 em processo de desenvolvimento. Fotos: Carlos Antonio da Silva Fotos: Carlos Antonio da Silva Fotos:Carlos Antonio da Silva Referências CHOUDHURY, M. M.; COSTA, T. S.; ARAÚJO, J. L. P. Agronegócio da goiaba. In: CHOUDHURY, M. M. (Ed.). Goiaba: pós-Colheita. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica; Petrolina: Embrapa Semi-Árido, 2001. 45 p. il. (Embrapa Informação Tecnológica. Frutas do Brasil, 19)