O documento discute 3 pontos principais:
1) Cristo e seus cooperadores não virão para conhecer as palavras dos que vivem na falsa concepção, mas sim dos que se identificam com o espírito evangélico.
2) Os homens se preocupam mais com obras materiais do que obras de santificação e autoconhecimento.
3) Poucos se lembram que têm ideias frágeis sobre o bem e precisam cultivá-las, assim como fugir do palavrório improdutivo.
3. “ Mas em breve irei ter convosco, se o Senhor quiser, e então conhecerei, não as palavras dos que andam inchados, mas a verdade.” (Paulo - I Coríntios)
4. Cristo e os seus cooperadores não virão ao encontro dos aprendizes para conhecerem as palavras dos que vivem na falsa concepção do destino, mas sim dos que se identificam com o espírito imperecível da construção evangélica.
5. O homem se preocupa mais com as obras de natureza material. Esquecendo-se das obras de santificação que lhe compete efetuar no próprio espírito.
6. Raros entendem que é necessário manobrar pesados instrumentos da vontade a fim de conquistar terreno ao egoísmo. Usar enxada de esforço pessoal para o estabelecimento definitivo da harmonia no coração.
7. Poucos se recordam de que possuem idéias frágeis e pequeninas acerca do bem e que é imprescindível manter recursos íntimos de proteção a esses germens para que frutifiquem mais tarde.
8. As palavras dos que não vivem inchados de egoísmo serão objeto das atenções do Mestre, em todos os tempos, mesmo porque o verbo é também força sagrada que esclarece e edifica.
9. É urgente, todavia, fugir aos abusos do palavrório improdutivo que menospreza o tempo na “ vaidade das vaidades .”
10. Não duvide, pois, que, antes das obras externas de qualquer natureza, sempre fáceis e transitórias, tens por fazer a construção íntima da sabedoria e do amor, muito difícil de ser realizada, na verdade, mas, por isto mesmo, sublimada e eterna.
11. “ Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.” (Jesus – I Pedro)
12. Aos companheiros do Espiritismo Cristão cabem tarefas de enormes proporções, junto das almas.
13. Porque dão de graça o que por graça recebem, contam com a animosidade dos que vendem os dons divinos. Porque procuram a sabedoria espiritual, recebem a gratuita aversão dos que se cristalizam na pequena ciência.
14. Porque se preparam em face da vida eterna, desligando-se do egoísmo destruidor, são categorizados como loucos, pelos que se satisfazem na fantasia transitória.
15. Quanto maior, porém, a incompreensão do mundo, mais se deverá intensificar naqueles as noções da responsabilidade.
16. A ti, pois irmão, que guardas contigo os interesses de muitas almas, repito as palavras do grande apóstolo, para que jamais te envaideças, nem procedas “como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.”