3. “ Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos.” (Paulo - II Coríntios)
4. Diversas atitudes caracterizam os cristãos: Os que permanecem na periferia dos ensinamentos e exigem novas demonstrações de Deus, sem qualquer propósito de renovação interior.
5. Diversas atitudes caracterizam os cristãos: Aqueles que se detém na literatura e estimam as longas discussões sem proveito real. Outros preferem a separação, e lançam-se às lutas de separatividade, lamentáveis e cruéis.
6. Diversas atitudes caracterizam os cristãos: Todos os que se concentram no “eu”, mergulham em pedidos infindáveis , a reclamar proteção divina, adiando a solução dos seus problemas espirituais.
7. Diversas atitudes caracterizam os cristãos: Os que se retardam nos desvarios passionais, rogam para as emoções, mantendo-se distante do legítimo entendimento .
8. Diversas atitudes caracterizam os cristãos: Os que se atiram às correntes da tristeza negativa gastam o tempo em lamentações estéreis.
9. Diversas atitudes caracterizam os cristãos: Aqueles que se consagram ao culto da dúvida, perdem a oportunidade da edificação divina em si mesmos, convertendo-se em críticos gratuitos, ferindo companheiros e estraçalhando reputações.
10. Diversas atitudes caracterizam os cristãos: Quantos se prendem à curiosidade crônica, “ borboleteiam” aqui e ali , longe do trabalho sério e necessário.
11. Diversas atitudes caracterizam os cristãos: Aqueles que se regozijam na presunção, passam o dia maltratando o próximo, como inquisidores permanentes do mundo.
12. Os que vivem na fé, contudo... Acompanham o Cristo, examinam a si próprios e experimentam a si mesmos, convertendo-se em refletores da Vontade Divina, cumprindo-a, fielmente, no caminho da redenção.
13. “ Que farei então de Jesus, chamado o Cristo?” (Pilatos - Mateus)
14. Que fazemos do Mestre Divino, nas nossas lições diárias? Os ociosos tentam convertê-lo em oráculo , que lhes satisfaçam as aspirações de menor esforço.
15. Que fazemos do Mestre Divino, nas nossas lições diárias? Os vaidosos procuram transformá-lo em galeria de exibição, através da qual façam mostruário permanente de personalismo inferior.
16. Que fazemos do Mestre Divino, nas nossas lições diárias? Os insensatos chamam-no à aprovação de seus desvarios, à distância do trabalho digno.
17. Que fazemos do Mestre Divino, nas nossas lições diárias? Tal como no monte, muitos o acompanham apenas interessados na multiplicação de pães para o estômago.
18. Que fazemos do Mestre Divino, nas nossas lições diárias? Outros se acercam dEle, buscando atormentá-lo, rogando “sinais do céu”, á maneira dos fariseus arguciosos.
19. Que fazemos do Mestre Divino, nas nossas lições diárias? Numerosos são os que visitam-no, imitando o gesto de Jairo, suplicando bençãos, crendo e descrendo ao mesmo tempo.
20. Que fazemos do Mestre Divino, nas nossas lições diárias? Muitos ouvem-lhe os ensinamentos, examinando o melhor caminho de estabelecerem a própria dominação .
21. Que fazemos do Mestre Divino, nas nossas lições diárias? Vários corações observam-no, com simpatia, mas, na primeira oportunidade, indagam sobre a distribuição de lugares no céu.
22. Que fazemos do Mestre Divino, nas nossas lições diárias? Outros muitos O acompanham, estrada afora, estimando-lhe os benefícios e as consolações, detestando-lhe as verdades cristalinas.
23. Que fazemos do Mestre Divino, nas nossas lições diárias? Alguns levantam mãos-postas no instante das vantagens, e fogem do sacrifício e do testemunho.
24. Que fazemos do Mestre Divino, nas nossas lições diárias? Grande maioria procede à moda de Pilatos que pergunta solenemente quanto ao que fará de Jesus e acaba crucificando-o, com despreocupação do dever e da responsabilidade.
25. Que fazemos do Mestre Divino, nas nossas lições diárias? Poucos imitam Simão Pedro que, após a iluminação no Pentecostes, segue-o sem condições até a morte.
26. Que fazemos do Mestre Divino, nas nossas lições diárias? Raros copiam Paulo de Tarso que se ergue, na estrada do erro, colocando-se a caminho da redenção, através de impedimentos e pedradas, até o fim da luta.
27. Não basta fazer do Cristo Jesus o benfeitor que cura e protege. É indispensável transformá-lo em padrão permanente da vida , por exemplo e modelo de cada dia.
28. “ E ele, respondendo, disse: O que mete comigo a mão no prato, esse me há de trair.” (Jesus - Mateus)
29. A ingratidão não é planta de campo contrário. O infrator mais temível, em todas as boas obras, é sempre o amigo transviado, o companheiro leviano e o irmão indiferente.
30. Porém, as maiores angústias não procedem de círculos adversos, mas justamente da esfera mais íntima, quando a inquietação e a revolta, a leviandade e a imprevidência penetram o coração daqueles que mais amamos. No trabalho cristão, não é demais aguardar grandes lutas e grandes provas...
31. De modo geral, a calúnia e o erro, a maldade e o fel não partem de nossos opositores declarados, mas, sim, daqueles que se alimentam conosco, nos mesmos pratos da vida.
32. “ (...) Sabendo que a tribulação produz fortaleza.” (Paulo - Romanos)
33. Não devemos evitar a tempestade. Se queremos a fortaleza... A tempestade possui funções regeneradoras e educativas, que é imprescindível não menosprezar.
34. A tribulação é a tormenta das almas. Mas , ninguém deve duvidar-lhe os benefícios.
35. Que seria da criança sem a experiência? Que será do espírito sem a necessidade?
36. Aflições, dificuldades e lutas, nos permitem aumentar a nossa capacidade de ampliar o nosso caminho.
37. È necessário, que o homem, apesar das rajadas aparentemente destruidoras do destino, se conserve de pé, sem medo, marchando, firme, ao encontro dos objetivos da vida.
38. Ai daqueles que se deitarem sob a tempestade! Os detritos projetados do montes pelas correntes do aguaceiro poderão sufocá-los, arrastando-os para o fundo do abismo.
39. E você... Que tipo de Cristão você é? Que faz de Jesus na sua vida?