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1
Acadêmicos:
Abraão França da Silva
Acácio Assis
Francisco Tiago Paula de Siqueira
Kemerson França Ferraz
Rivanda Rodrigues de Miranda
20 de Junho de 2016
Trabalho apresentado como requisito
parcial da N2 para matéria de Psicologia
da Educação, do curso de Licenciatura
em Física, 1º Período, Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Acre,
Campus de Sena Madureira.
Orientador: Profª. Jirlany Marreiro
DROGAS:
Definição & consequências
2
Definição
Drogas são substâncias naturais ou sintéticas capazes de
provocar modificações ao serem inseridas no organismo
humano, seja no comportamento, na estrutura e/ou no
funcionamento. Vejamos os tipos de drogas mais
conhecidas:
3
Drogas Naturais
Maconha
Ópio
Nicotina
Dimetiltriptamina
Cafeína
Cogumelos
Alucinógenos
4
Drogas Semissintéticas
Heroína
Cocaína
Crack
Morfina
Merla
Oxi
5
Drogas Sintéticas
Anfetamina
Barbitúrico
Ecstasy
LSD
Metanfetamina
6
Outras drogas
Inalantes
Solventes
Bebida alcoólica
Cigarro
Narguilé
Charuto
7
Efeitos psicotrópicos
Drogas psicotrópicas são, portanto, aquelas que atuam
sobre o nosso cérebro, alterando nossa maneira de pensar,
sentir ou agir.
As alterações provocadas pelas drogas no nosso psiquismo
não são sempre no mesmo sentido e direção, mas dependem
do tipo de substância consumida.
Dependendo da ação no cérebro, as drogas psicotrópicas
podem ser divididas em três grandes grupos: as depressoras,
as estimulantes e as perturbadoras. 8
Atuação no SNC
As depressoras diminuem a atividade cerebral, ou seja,
deprimem seu funcionamento e, por essa razão, são chamadas
de "depressoras da atividade do sistema nervoso central"
(SNC). A pessoa que faz uso desse tipo de droga fica
"desligada", "devagar", "flutuando". São exemplos delas o
álcool, os soníferos ou hipnóticos, os ansiolíticos, os opiáceos
ou narcóticos e os inalantes ou solventes.
9
Atuação no SNC
A drogas estimulantes aumentam a atividade do cérebro e
recebem o nome técnico de "estimulantes da atividade do
SNC". O usuário fica "ligado", "elétrico". Entre as drogas deste
deste tipo encontram-se a cocaína, o crack, a nicotina
no cigarro), a cafeína e as anfetaminas.
10
Atuação no SNC
As drogas perturbadoras não produzem mudanças do tipo
quantitativo, como aumentar ou diminuir a atividade do cérebro. Elas
fazem com que esse órgão passe a funcionar fora de seu normal, ou
seja, a pessoa fica com a mente perturbada. São também chamadas de
alucinógenas. Por essa razão, esse terceiro grupo de drogas recebe o
nome técnico de "perturbadoras da atividade do SNC". Algumas drogas
deste tipo são de origem vegetal como o THC (contido na maconha), a
mescalina, certos tipos de cogumelos, lírio, trombeteira, e outras são de
origem sintética como o LSD-25, o Êxtase (ecstasy) e os
anticolinérgicos. 11
Distorção da química cerebral
O cérebro possui bilhões de células (neurônios) se interligando das
mais variadas formas, promovendo a passagem de "informação" entre
diferentes regiões do sistema. Quem possibilita que esses sinais sejam
enviados de um neurônio para outro são moléculas químicas,
neurotransmissores.
Segundo Jandira Masur*: Euforia, sentir-se apagado, mudança do
humor, intensificação dos sentidos, percepção de sons e visões são a
tradução comportamental da desorganização da química cerebral.
* Jandira Masur. 1985. O que é toxicomania. São Paulo: Editora
Brasiliense.
12
Outros problemas
Uso a longo prazo: Câncer, lesões no fígado,
doenças contagiosas, alteração na capacidade de
pensar, problemas no coração, mau
dos rins, destruição de neurônios e
desenvolvimento de doenças psiquiátricas.
13
Outros problemas
Os efeitos das drogas na gravidez podem ser observados na mulher e no bebê.
Além dos efeitos citados, o consumo de drogas durante a gravidez pode levar a
aborto ou ao parto pré-maturo, podendo provocar restrição do crescimento, baixo
peso para a idade gestacional e mal formação congênita.
Depois do nascimento do bebê, ele poderá sofrer uma crise de abstinência das
drogas pois o seu organismo já estará viciado, sendo que o bebê poderá ter
como chorar muito, ficar muito irritado e terá dificuldade para se alimentar, dormir e
respirar, necessitando de internamento hospitalar.
Além disso, existem drogas que são usadas para produzir efeitos benéficos no
organismo para o tratamento de doenças, sendo considerados medicamentos,
morfina ou antidepressivos, por exemplo.
14
Usuário ou dependente?
Há uma diferença muito grande entre o usuário
e o usuário dependente. E essas particularidades ficam
bem evidentes no início do uso, a partir da própria
importância que cada um despende à substância
alucinógena. Uma coisa é a cerveja com os amigos, não
há dúvida; outra coisa é a cerveja para fugir dos
problemas. Existem sempre estes dois tipos de usuários,
que, apesar das similaridades, são divergentes.
15
Usuário ou dependente?
Há explicações biológicas para que determinado
indivíduo torne-se dependente, e, assim como existem
pessoas com propensão maior à hipertensão ou a
problemas cardiovasculares, também há aquele com
maior propensão de tornar-se usuário constante de
drogas, sejam elas legais ou ilegais. O problema é que
campanhas, ainda hoje, e de forma míope, veem ‘todos
iguais’, o que, neste caso, é um equívoco.
16
Efeitos na sociedade
 Crescente aumento da criminalidade;
 Grandes taxas de detentos e aumento do sistema
prisional;
 Prática de suicídio e mortalidade alta de usuários;
 prejuízos bilionários aos sistemas de segurança e
saúde pública;
 Associação a destruição e violência domestica.
17
Legislação sobre drogas
Lei Nº 11.705, de 19 de junho de 2008
Altera a Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro?, e a Lei
no 9.294, de 15 de julho de 1996, que dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos
fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos do § 4º do
art. 220 da Constituição Federal, para inibir o consumo de bebida alcoólica por condutor de veículo
automotor, e dá outras providências.
Lei Nº 11.343, de 23 de agosto de 2006
Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para
prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas;
estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define
crimes e dá outras providências.
Lei Nº 10.702, de 14 de julho de 2003
Altera a Lei n. 9.294, de 15 de julho de 1996, que dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda
produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos
§ 4º do art. 220 da Constituição Federal.
18
Legislação sobre drogas
Lei Nº 10.409, de 11 de janeiro de 2002
Dispõe sobre a Prevenção, o Tratamento, a Fiscalização, o Controle e a Repressão à produção, ao
Tráfico Ilícito de Produtos, Substâncias ou Drogas ilícitas que causem dependência física ou psíquica
assim elencados pelo Ministério da Saúde, e dá outras providências.
Lei Nº 10.167, de 27 de novembro de 2000
Altera dispositivos da Lei no 9.294, de 15 de julho de 1996, que dispõe sobre as restrições ao uso e à
propaganda de produtos fumígenos, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos
Lei Nº 9.804, de 30 de junho de 1999
Dispõe sobre medidas de prevenção e repressão ao tráfico ilícito e uso indevido de substâncias
entorpecentes ou que determinem dependência física ou psíquica.
Lei Nº. 9.240, de 22 de dezembro de 1995
Ratifica o Fundo de Imprensa Nacional, o Fundo de Prevenção, Recuperação e de Combate às
de Abuso e o Fundo de Defesa dos Direitos Difusos.
Lei Nº 8.764, de 20 de dezembro de 1993
Cria a Secretaria Nacional de Entorpecentes e dá outras providências.
19
Legislação sobre drogas
Lei Nº 7.560, de 19 de dezembro de 1986
Cria o Fundo de Prevenção, Recuperação e de Combate às Drogas de Abuso,
sobre os bens apreendidos e adquiridos com produtos de tráfico ilícito de drogas
atividades correlatas, e dá outras providências.
Lei Nº 6.368, de 21 de outubro de 1976
Dispõe sobre medidas de prevenção e repressão ao tráfico ilícito e uso indevido de
substâncias entorpecentes ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá
outras providências.
20
Referências
Lucas Martins, Infoescola. Drogas. Disponível em: <http://www.infoescola.com/drogas/>. Acesso em 13 de Junho
de 2016.
Einsten. Como as drogas atuam no sistema nervoso central da pessoa? Disponível em:
<http://apps.einstein.br/alcooledrogas/novosite/atualizacoes/ps_053.htm>. Acesso em 13 de Junho de 2016.
Tuasaúde, Dr. Arthur Frazão. Conheça os tipos, efeitos e as consequências das drogas para a saúde. Disponível
em: <http://www.tuasaude.com/efeitos-das-drogas/>. Acesso em 13 de Junho de 2016.
Aguilaia Lopes, Clínica terapêutica viva. Diferença entre usuários e dependentes. Disponível em:
<http://www.ctviva.com.br/blog/a-visao-miope-das-campanhas-de-combate-aos-entorpecentes/>. Acesso em
13 de Junho de 2016.
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Efeitos das drogas no cérebro e na sociedade

  • 1. 1 Acadêmicos: Abraão França da Silva Acácio Assis Francisco Tiago Paula de Siqueira Kemerson França Ferraz Rivanda Rodrigues de Miranda 20 de Junho de 2016 Trabalho apresentado como requisito parcial da N2 para matéria de Psicologia da Educação, do curso de Licenciatura em Física, 1º Período, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre, Campus de Sena Madureira. Orientador: Profª. Jirlany Marreiro
  • 3. Definição Drogas são substâncias naturais ou sintéticas capazes de provocar modificações ao serem inseridas no organismo humano, seja no comportamento, na estrutura e/ou no funcionamento. Vejamos os tipos de drogas mais conhecidas: 3
  • 8. Efeitos psicotrópicos Drogas psicotrópicas são, portanto, aquelas que atuam sobre o nosso cérebro, alterando nossa maneira de pensar, sentir ou agir. As alterações provocadas pelas drogas no nosso psiquismo não são sempre no mesmo sentido e direção, mas dependem do tipo de substância consumida. Dependendo da ação no cérebro, as drogas psicotrópicas podem ser divididas em três grandes grupos: as depressoras, as estimulantes e as perturbadoras. 8
  • 9. Atuação no SNC As depressoras diminuem a atividade cerebral, ou seja, deprimem seu funcionamento e, por essa razão, são chamadas de "depressoras da atividade do sistema nervoso central" (SNC). A pessoa que faz uso desse tipo de droga fica "desligada", "devagar", "flutuando". São exemplos delas o álcool, os soníferos ou hipnóticos, os ansiolíticos, os opiáceos ou narcóticos e os inalantes ou solventes. 9
  • 10. Atuação no SNC A drogas estimulantes aumentam a atividade do cérebro e recebem o nome técnico de "estimulantes da atividade do SNC". O usuário fica "ligado", "elétrico". Entre as drogas deste deste tipo encontram-se a cocaína, o crack, a nicotina no cigarro), a cafeína e as anfetaminas. 10
  • 11. Atuação no SNC As drogas perturbadoras não produzem mudanças do tipo quantitativo, como aumentar ou diminuir a atividade do cérebro. Elas fazem com que esse órgão passe a funcionar fora de seu normal, ou seja, a pessoa fica com a mente perturbada. São também chamadas de alucinógenas. Por essa razão, esse terceiro grupo de drogas recebe o nome técnico de "perturbadoras da atividade do SNC". Algumas drogas deste tipo são de origem vegetal como o THC (contido na maconha), a mescalina, certos tipos de cogumelos, lírio, trombeteira, e outras são de origem sintética como o LSD-25, o Êxtase (ecstasy) e os anticolinérgicos. 11
  • 12. Distorção da química cerebral O cérebro possui bilhões de células (neurônios) se interligando das mais variadas formas, promovendo a passagem de "informação" entre diferentes regiões do sistema. Quem possibilita que esses sinais sejam enviados de um neurônio para outro são moléculas químicas, neurotransmissores. Segundo Jandira Masur*: Euforia, sentir-se apagado, mudança do humor, intensificação dos sentidos, percepção de sons e visões são a tradução comportamental da desorganização da química cerebral. * Jandira Masur. 1985. O que é toxicomania. São Paulo: Editora Brasiliense. 12
  • 13. Outros problemas Uso a longo prazo: Câncer, lesões no fígado, doenças contagiosas, alteração na capacidade de pensar, problemas no coração, mau dos rins, destruição de neurônios e desenvolvimento de doenças psiquiátricas. 13
  • 14. Outros problemas Os efeitos das drogas na gravidez podem ser observados na mulher e no bebê. Além dos efeitos citados, o consumo de drogas durante a gravidez pode levar a aborto ou ao parto pré-maturo, podendo provocar restrição do crescimento, baixo peso para a idade gestacional e mal formação congênita. Depois do nascimento do bebê, ele poderá sofrer uma crise de abstinência das drogas pois o seu organismo já estará viciado, sendo que o bebê poderá ter como chorar muito, ficar muito irritado e terá dificuldade para se alimentar, dormir e respirar, necessitando de internamento hospitalar. Além disso, existem drogas que são usadas para produzir efeitos benéficos no organismo para o tratamento de doenças, sendo considerados medicamentos, morfina ou antidepressivos, por exemplo. 14
  • 15. Usuário ou dependente? Há uma diferença muito grande entre o usuário e o usuário dependente. E essas particularidades ficam bem evidentes no início do uso, a partir da própria importância que cada um despende à substância alucinógena. Uma coisa é a cerveja com os amigos, não há dúvida; outra coisa é a cerveja para fugir dos problemas. Existem sempre estes dois tipos de usuários, que, apesar das similaridades, são divergentes. 15
  • 16. Usuário ou dependente? Há explicações biológicas para que determinado indivíduo torne-se dependente, e, assim como existem pessoas com propensão maior à hipertensão ou a problemas cardiovasculares, também há aquele com maior propensão de tornar-se usuário constante de drogas, sejam elas legais ou ilegais. O problema é que campanhas, ainda hoje, e de forma míope, veem ‘todos iguais’, o que, neste caso, é um equívoco. 16
  • 17. Efeitos na sociedade  Crescente aumento da criminalidade;  Grandes taxas de detentos e aumento do sistema prisional;  Prática de suicídio e mortalidade alta de usuários;  prejuízos bilionários aos sistemas de segurança e saúde pública;  Associação a destruição e violência domestica. 17
  • 18. Legislação sobre drogas Lei Nº 11.705, de 19 de junho de 2008 Altera a Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro?, e a Lei no 9.294, de 15 de julho de 1996, que dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos do § 4º do art. 220 da Constituição Federal, para inibir o consumo de bebida alcoólica por condutor de veículo automotor, e dá outras providências. Lei Nº 11.343, de 23 de agosto de 2006 Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências. Lei Nº 10.702, de 14 de julho de 2003 Altera a Lei n. 9.294, de 15 de julho de 1996, que dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos § 4º do art. 220 da Constituição Federal. 18
  • 19. Legislação sobre drogas Lei Nº 10.409, de 11 de janeiro de 2002 Dispõe sobre a Prevenção, o Tratamento, a Fiscalização, o Controle e a Repressão à produção, ao Tráfico Ilícito de Produtos, Substâncias ou Drogas ilícitas que causem dependência física ou psíquica assim elencados pelo Ministério da Saúde, e dá outras providências. Lei Nº 10.167, de 27 de novembro de 2000 Altera dispositivos da Lei no 9.294, de 15 de julho de 1996, que dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígenos, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos Lei Nº 9.804, de 30 de junho de 1999 Dispõe sobre medidas de prevenção e repressão ao tráfico ilícito e uso indevido de substâncias entorpecentes ou que determinem dependência física ou psíquica. Lei Nº. 9.240, de 22 de dezembro de 1995 Ratifica o Fundo de Imprensa Nacional, o Fundo de Prevenção, Recuperação e de Combate às de Abuso e o Fundo de Defesa dos Direitos Difusos. Lei Nº 8.764, de 20 de dezembro de 1993 Cria a Secretaria Nacional de Entorpecentes e dá outras providências. 19
  • 20. Legislação sobre drogas Lei Nº 7.560, de 19 de dezembro de 1986 Cria o Fundo de Prevenção, Recuperação e de Combate às Drogas de Abuso, sobre os bens apreendidos e adquiridos com produtos de tráfico ilícito de drogas atividades correlatas, e dá outras providências. Lei Nº 6.368, de 21 de outubro de 1976 Dispõe sobre medidas de prevenção e repressão ao tráfico ilícito e uso indevido de substâncias entorpecentes ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências. 20
  • 21. Referências Lucas Martins, Infoescola. Drogas. Disponível em: <http://www.infoescola.com/drogas/>. Acesso em 13 de Junho de 2016. Einsten. Como as drogas atuam no sistema nervoso central da pessoa? Disponível em: <http://apps.einstein.br/alcooledrogas/novosite/atualizacoes/ps_053.htm>. Acesso em 13 de Junho de 2016. Tuasaúde, Dr. Arthur Frazão. Conheça os tipos, efeitos e as consequências das drogas para a saúde. Disponível em: <http://www.tuasaude.com/efeitos-das-drogas/>. Acesso em 13 de Junho de 2016. Aguilaia Lopes, Clínica terapêutica viva. Diferença entre usuários e dependentes. Disponível em: <http://www.ctviva.com.br/blog/a-visao-miope-das-campanhas-de-combate-aos-entorpecentes/>. Acesso em 13 de Junho de 2016. 21