SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 21
PROFESSORA ANDREA DRESSLER
 Antes da chegada dos portugueses havia cerca de 25 milhões
de nativos em solo brasileiro.
 Dividiam-se em grupos tribais e possuíam uma relação
baseada em regras próprias de caráter social, político e
religioso.
 Viviam da caça e da pesca que eram abundantes na época.
Cultivavam seu próprio alimento e domesticavam animais de
pequeno porte.
 Com a colonização europeia essa quantidade reduziu-se
grandemente.
 Atualmente o Brasil tem quase 900 mil índios de 305 etnias e
274 idiomas (IBGE-2012)
 As comunidades atuais lutam para preservar a herança de
seus antepassados
 Hábeis artesãos, os índios produzem diversos tipos de
artefatos para atender suas necessidades cotidianas e
ritualísticas, e também servem como geradores de recursos
financeiros complementares.
A técnica do trançado da palha forma belos cestos,
bolsas e esteiras.
O domínio do uso da argila, que produz a cerâmica,
resulta em panelas, esculturas, vasos e urnas
Entalham a madeira da qual nascem armas, máscaras,
esculturas e até instrumentos musicais ( como o
yurupari)
Utilizam plumas, penas ossos, sementes, conchas e
materiais diversos como adornos
Rica em cores e formas, é símbolo de hierarquia
dentro da tribo e muito reverenciada pelo imaginário
dos homens brancos
Vale ressaltar que a cultura indígena respeita o meio
ambiente e só usa o material que não degrada a fauna
local
Cada etnia cria sua própria marca e, normalmente,
esses desenhos são feitos a partir de formas abstratas.
São usadas em rituais diversos como casamentos, rituais
espirituais, etc.
A cor vermelha é feita a partir de sementes de urucum,
enquanto o preto é feito de carvão misturado a pau-de-
leite, espécie de seiva comum na região
São pequenas esculturas de animais feitas em jade, que
simbolizam bons fluídos, desejo de sorte e
prosperidade. Predominam na cor verde e a forma de
sapo.
Exemplar de muiraquitã encontrado no Baixo
Amazonas, em exposição no Museu de Gemas do Pará;
Próprias da região amazônica, as igaçabas eram urnas
funerárias feitas em madeira ou argila. Algumas
apresentavam círculos vermelhos pintados em
referência à fertilidade.
Igaçaba Marajora, Museu do Encontro, Forte do
Presépio, Belém- PA
São objetos triangulares feitos em cerâmica com
orifícios nas extremidades para amarração junto ao
corpo. Eram usadas por mulheres das tribos
marajoaras, em contextos cerimoniais.
Tanga de cerâmica. Museu Paraense Emílio Goeldi,
Belém-PA
São vasos elaborados a partir de exuberantes
decorações feitas com pequenas estatuetas zoomórficas
ou antropomórficas que promovem a ligação entre a
base e o bojo da peça.
Além disso podemos notas incisões feitas com formas
geométricas que servem para enfeitas ainda mais esses
vasos.
Tem como referência principal a catequização, que
teve nos jesuítas seus maiores representantes.
As dramatizações eram montadas tendo como base a
vida de Jesus e dos santos.
Nelas, os personagens antagônicos eram sempre as
divindades que os índios tinham no seu imaginário.
Apresentam
expressividade e sua
prática ocorre nos ritos
da puberdade, cerimônias
espirituais e de guerra,
bem como ocasiões de
plantio e da colheita
Cantos e danças
ritualísticos envolvem
oferendas aos deuses. Os
mitos, lendas e tradição
oral são preservados em
cerimônias promovidas
com a participação de
toda a comunidade.
Feitos de madeira e
ossos de animais, são:
toró (flauta de taquara),
boré (flauta de osso), o
mimbi (buzina) e o uaí
(tambor de pele e de
madeira)
A música nativa sofre
alterações com a chegada
dos jesuítas ao Brasil, a
partir do século XVI, que
com a intenção de
catequizar os índios
começaram a introduzir
instrumentos e estilos
musicais
Hoje, a música indígena é
muito rica, peculiar e
distinta de qualquer
outro gênero musical
Bibliografia
Estudo dirigido de artes: ensino médio. Volume único.
Borges e Ribeiro. Brasília, DF: editora do centro, 2011.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Correção av. diag. ¨6 ano
Correção av. diag. ¨6 anoCorreção av. diag. ¨6 ano
Correção av. diag. ¨6 ano
Fabiola Oliveira
 
Avaliação diagnóstica arte 6 e 7 anos 2013
Avaliação diagnóstica arte 6 e 7 anos 2013Avaliação diagnóstica arte 6 e 7 anos 2013
Avaliação diagnóstica arte 6 e 7 anos 2013
Fabiola Oliveira
 
Avaliação de global de artes 6º e 7º ano setembro
Avaliação de global de artes 6º e 7º ano setembroAvaliação de global de artes 6º e 7º ano setembro
Avaliação de global de artes 6º e 7º ano setembro
Moesio Alves
 
Artes O Teatro e Atividades
Artes O Teatro e AtividadesArtes O Teatro e Atividades
Artes O Teatro e Atividades
Geo Honório
 
Atividade extra função da arte
Atividade extra função da arteAtividade extra função da arte
Atividade extra função da arte
Gabriela Lemos
 

Mais procurados (20)

O que é arte?!
O que é arte?!O que é arte?!
O que é arte?!
 
Prova de arte 4b 9 ano1
Prova de arte 4b 9 ano1Prova de arte 4b 9 ano1
Prova de arte 4b 9 ano1
 
História da Arte: Arte e cultura africana e afro brasileira
História da Arte: Arte e cultura africana e afro brasileiraHistória da Arte: Arte e cultura africana e afro brasileira
História da Arte: Arte e cultura africana e afro brasileira
 
Correção av. diag. ¨6 ano
Correção av. diag. ¨6 anoCorreção av. diag. ¨6 ano
Correção av. diag. ¨6 ano
 
Arte Africana
Arte Africana Arte Africana
Arte Africana
 
Questões Arte
Questões ArteQuestões Arte
Questões Arte
 
Avaliação diagnóstica arte 6 e 7 anos 2013
Avaliação diagnóstica arte 6 e 7 anos 2013Avaliação diagnóstica arte 6 e 7 anos 2013
Avaliação diagnóstica arte 6 e 7 anos 2013
 
PROVA DE ARTE INDIGENA
PROVA DE ARTE INDIGENAPROVA DE ARTE INDIGENA
PROVA DE ARTE INDIGENA
 
Aula de artes indigena
Aula de artes indigenaAula de artes indigena
Aula de artes indigena
 
Texto arte indigena
Texto arte indigenaTexto arte indigena
Texto arte indigena
 
Prova de arte 4b 8 ano
Prova de arte 4b 8 anoProva de arte 4b 8 ano
Prova de arte 4b 8 ano
 
Avaliação de global de artes 6º e 7º ano setembro
Avaliação de global de artes 6º e 7º ano setembroAvaliação de global de artes 6º e 7º ano setembro
Avaliação de global de artes 6º e 7º ano setembro
 
Os vários tipos de teatro
Os vários tipos de teatroOs vários tipos de teatro
Os vários tipos de teatro
 
Releitura de uma obra de arte (2)
Releitura de uma obra de arte (2)Releitura de uma obra de arte (2)
Releitura de uma obra de arte (2)
 
Aula de Xilogravura
Aula de XilogravuraAula de Xilogravura
Aula de Xilogravura
 
Artes O Teatro e Atividades
Artes O Teatro e AtividadesArtes O Teatro e Atividades
Artes O Teatro e Atividades
 
Atividade extra função da arte
Atividade extra função da arteAtividade extra função da arte
Atividade extra função da arte
 
Artes Visuais
Artes VisuaisArtes Visuais
Artes Visuais
 
Avaliação 9 ano grafite
Avaliação 9 ano grafiteAvaliação 9 ano grafite
Avaliação 9 ano grafite
 
Texturas naturais e artificiais
Texturas naturais e artificiaisTexturas naturais e artificiais
Texturas naturais e artificiais
 

Semelhante a Arte Indígena Brasileira

Arqueologia do brasil
Arqueologia do brasilArqueologia do brasil
Arqueologia do brasil
je1981
 
Arqueologia Indígena Brasileira
Arqueologia Indígena BrasileiraArqueologia Indígena Brasileira
Arqueologia Indígena Brasileira
Silmara Nogueira
 
Diferentes culturas do mundo
Diferentes culturas do mundoDiferentes culturas do mundo
Diferentes culturas do mundo
anocas_rita
 
A Arte Indígena Brasileira - Atividade 1.2 - Arte - 6º Anos===.doc
A Arte Indígena Brasileira - Atividade 1.2 - Arte - 6º Anos===.docA Arte Indígena Brasileira - Atividade 1.2 - Arte - 6º Anos===.doc
A Arte Indígena Brasileira - Atividade 1.2 - Arte - 6º Anos===.doc
henriquecorreia39
 
Arqueologia-Pinturas Rupestres-Sambaquis
Arqueologia-Pinturas Rupestres-SambaquisArqueologia-Pinturas Rupestres-Sambaquis
Arqueologia-Pinturas Rupestres-Sambaquis
Regina E Franck
 
Arqueologia-Pinturas Rupestres-Sambaquis
Arqueologia-Pinturas Rupestres-SambaquisArqueologia-Pinturas Rupestres-Sambaquis
Arqueologia-Pinturas Rupestres-Sambaquis
Regina E Franck
 
Invocação à natureza e mítico-simbólico originário: a jornada indígena em Can...
Invocação à natureza e mítico-simbólico originário: a jornada indígena em Can...Invocação à natureza e mítico-simbólico originário: a jornada indígena em Can...
Invocação à natureza e mítico-simbólico originário: a jornada indígena em Can...
MoniqueParente2
 
A influência indígena no artesanato brasileiro gabi
A influência indígena no artesanato brasileiro   gabiA influência indígena no artesanato brasileiro   gabi
A influência indígena no artesanato brasileiro gabi
Dalila Salles Do Amaral
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Introdução
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): IntroduçãoHistória da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Introdução
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Introdução
Paula Poiet
 
Negro Mostra A Tua Face
Negro Mostra A Tua FaceNegro Mostra A Tua Face
Negro Mostra A Tua Face
Nádia Rabelo
 

Semelhante a Arte Indígena Brasileira (20)

arte indígena
arte indígena arte indígena
arte indígena
 
Arqueologia do brasil
Arqueologia do brasilArqueologia do brasil
Arqueologia do brasil
 
Artes visuais indígenas
Artes visuais indígenasArtes visuais indígenas
Artes visuais indígenas
 
Arqueologia Indígena Brasileira
Arqueologia Indígena BrasileiraArqueologia Indígena Brasileira
Arqueologia Indígena Brasileira
 
Patrimônio Histórico e Cultural
Patrimônio Histórico e CulturalPatrimônio Histórico e Cultural
Patrimônio Histórico e Cultural
 
Indígenas
IndígenasIndígenas
Indígenas
 
Periodo pre cabraliano
Periodo pre cabralianoPeriodo pre cabraliano
Periodo pre cabraliano
 
Diferentes culturas do mundo
Diferentes culturas do mundoDiferentes culturas do mundo
Diferentes culturas do mundo
 
A Arte Indígena Brasileira - Atividade 1.2 - Arte - 6º Anos===.doc
A Arte Indígena Brasileira - Atividade 1.2 - Arte - 6º Anos===.docA Arte Indígena Brasileira - Atividade 1.2 - Arte - 6º Anos===.doc
A Arte Indígena Brasileira - Atividade 1.2 - Arte - 6º Anos===.doc
 
Arqueologia-Pinturas Rupestres-Sambaquis
Arqueologia-Pinturas Rupestres-SambaquisArqueologia-Pinturas Rupestres-Sambaquis
Arqueologia-Pinturas Rupestres-Sambaquis
 
Gabarito das questoes de revisao
Gabarito das questoes de revisaoGabarito das questoes de revisao
Gabarito das questoes de revisao
 
Aula pre história brasileira
Aula pre história brasileiraAula pre história brasileira
Aula pre história brasileira
 
Arqueologia-Pinturas Rupestres-Sambaquis
Arqueologia-Pinturas Rupestres-SambaquisArqueologia-Pinturas Rupestres-Sambaquis
Arqueologia-Pinturas Rupestres-Sambaquis
 
O brasil na pré-história
O brasil na pré-históriaO brasil na pré-história
O brasil na pré-história
 
Invocação à natureza e mítico-simbólico originário: a jornada indígena em Can...
Invocação à natureza e mítico-simbólico originário: a jornada indígena em Can...Invocação à natureza e mítico-simbólico originário: a jornada indígena em Can...
Invocação à natureza e mítico-simbólico originário: a jornada indígena em Can...
 
A influência indígena no artesanato brasileiro gabi
A influência indígena no artesanato brasileiro   gabiA influência indígena no artesanato brasileiro   gabi
A influência indígena no artesanato brasileiro gabi
 
Arte Marajoara e Tapajônica.pptx
Arte Marajoara e Tapajônica.pptxArte Marajoara e Tapajônica.pptx
Arte Marajoara e Tapajônica.pptx
 
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Introdução
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): IntroduçãoHistória da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Introdução
História da Arte Brasileira (Pré Cabralino ao Academicismo): Introdução
 
Negro Mostra A Tua Face
Negro Mostra A Tua FaceNegro Mostra A Tua Face
Negro Mostra A Tua Face
 
Brasil
BrasilBrasil
Brasil
 

Último

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
LeloIurk1
 

Último (20)

Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 

Arte Indígena Brasileira

  • 2.  Antes da chegada dos portugueses havia cerca de 25 milhões de nativos em solo brasileiro.  Dividiam-se em grupos tribais e possuíam uma relação baseada em regras próprias de caráter social, político e religioso.  Viviam da caça e da pesca que eram abundantes na época. Cultivavam seu próprio alimento e domesticavam animais de pequeno porte.  Com a colonização europeia essa quantidade reduziu-se grandemente.
  • 3.  Atualmente o Brasil tem quase 900 mil índios de 305 etnias e 274 idiomas (IBGE-2012)  As comunidades atuais lutam para preservar a herança de seus antepassados  Hábeis artesãos, os índios produzem diversos tipos de artefatos para atender suas necessidades cotidianas e ritualísticas, e também servem como geradores de recursos financeiros complementares.
  • 4.
  • 5. A técnica do trançado da palha forma belos cestos, bolsas e esteiras.
  • 6. O domínio do uso da argila, que produz a cerâmica, resulta em panelas, esculturas, vasos e urnas
  • 7. Entalham a madeira da qual nascem armas, máscaras, esculturas e até instrumentos musicais ( como o yurupari)
  • 8. Utilizam plumas, penas ossos, sementes, conchas e materiais diversos como adornos Rica em cores e formas, é símbolo de hierarquia dentro da tribo e muito reverenciada pelo imaginário dos homens brancos Vale ressaltar que a cultura indígena respeita o meio ambiente e só usa o material que não degrada a fauna local
  • 9. Cada etnia cria sua própria marca e, normalmente, esses desenhos são feitos a partir de formas abstratas. São usadas em rituais diversos como casamentos, rituais espirituais, etc. A cor vermelha é feita a partir de sementes de urucum, enquanto o preto é feito de carvão misturado a pau-de- leite, espécie de seiva comum na região
  • 10.
  • 11. São pequenas esculturas de animais feitas em jade, que simbolizam bons fluídos, desejo de sorte e prosperidade. Predominam na cor verde e a forma de sapo. Exemplar de muiraquitã encontrado no Baixo Amazonas, em exposição no Museu de Gemas do Pará;
  • 12. Próprias da região amazônica, as igaçabas eram urnas funerárias feitas em madeira ou argila. Algumas apresentavam círculos vermelhos pintados em referência à fertilidade. Igaçaba Marajora, Museu do Encontro, Forte do Presépio, Belém- PA
  • 13. São objetos triangulares feitos em cerâmica com orifícios nas extremidades para amarração junto ao corpo. Eram usadas por mulheres das tribos marajoaras, em contextos cerimoniais. Tanga de cerâmica. Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém-PA
  • 14. São vasos elaborados a partir de exuberantes decorações feitas com pequenas estatuetas zoomórficas ou antropomórficas que promovem a ligação entre a base e o bojo da peça. Além disso podemos notas incisões feitas com formas geométricas que servem para enfeitas ainda mais esses vasos.
  • 15.
  • 16. Tem como referência principal a catequização, que teve nos jesuítas seus maiores representantes. As dramatizações eram montadas tendo como base a vida de Jesus e dos santos. Nelas, os personagens antagônicos eram sempre as divindades que os índios tinham no seu imaginário.
  • 17. Apresentam expressividade e sua prática ocorre nos ritos da puberdade, cerimônias espirituais e de guerra, bem como ocasiões de plantio e da colheita
  • 18. Cantos e danças ritualísticos envolvem oferendas aos deuses. Os mitos, lendas e tradição oral são preservados em cerimônias promovidas com a participação de toda a comunidade.
  • 19. Feitos de madeira e ossos de animais, são: toró (flauta de taquara), boré (flauta de osso), o mimbi (buzina) e o uaí (tambor de pele e de madeira)
  • 20. A música nativa sofre alterações com a chegada dos jesuítas ao Brasil, a partir do século XVI, que com a intenção de catequizar os índios começaram a introduzir instrumentos e estilos musicais Hoje, a música indígena é muito rica, peculiar e distinta de qualquer outro gênero musical
  • 21. Bibliografia Estudo dirigido de artes: ensino médio. Volume único. Borges e Ribeiro. Brasília, DF: editora do centro, 2011.