3. SINONÍMIA
•PRIMEIROS SOCORROS =
SOCORROS DE URGÊNCIA =
PRONTO SOCORRISMO=
ATENDIMENTO PRÉ-
HOSPITALAR (APH)
TERMINOLOGIA MAIS
ADEQUADA ENTRE
PROFISSIONAIS DE SAÚDE.
4. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR = PRIMEIROS SOCORROS
• REPRESENTAM AS MEDIDAS
INICIAIS E IMEDIATAS
APLICADAS A UMA OU MAIS
VÍTIMAS FORA DO AMBIENTE
HOSPITALAR, EXECUTADO POR
PESSOAS PREFERENCILAMENTE
TREINADAS PARA REALIZAR A
MANUTENÇÃO DOS SINAIS
VITAIS E EVITAR
AGRAVAMENTO DE LESÕES JÁ
EXISTENTES.
5. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR =
PRIMEIROS SOCORROS
• REPRESENTAM TODAS AS
AÇÕES COM O OBJETIVO DE
MANTER A VIDA E/OU
MINIMIZAR SOFRIMENTOS
E SEQÜELAS, PRESTADOS A
INDIVÍDUOS EM SITUAÇÃO
DE EMERGÊNCIA
6. DIFERENÇAS ENTRE EMERGÊNCIA E URGÊNCIA (BASEADO
EM GOMES, 1994)
• ATENDIMENTO DE
EMERGÊNCIA = CONJUNTO DE
AÇÕES EMPREGADAS PARA A
RECUPERAÇÃO, CUJOS
AGRAVOS À SAÚDE
NECESSITAM DE ASSISTÊNCIA
IMEDIATA, POR
APRESENTAREM RISCO
EMINENTE DE VIDA
(FALÊNCIA DAS FUNÇÕES
VITAIS).
7. • ATENDIMENTO DE
URGÊNCIA = CONJUNTO DE
AÇÕES EMPREGADAS PARA
A RECUPERAÇÃO, CUJOS
AGRAVOS À SAÚDE
NECESSITAM DE
ASSISTÊNCIA IMEDIATA. AS
CONDIÇÕES DO PACIENTE.
SÃO AGUDAS, PORÉM, NÃO
EXISTE PERIGO IMINENTE DE
FALÊNCIA DE QUALQUER DE
SUAS FUNÇÕES VITAIS.
8. FINALIDADES DOS PRIMEIROS SOCORROS
• PRESERVAR A VIDA;
• RESTRINGIR/
MINIMIZAR OS
EFEITOS E/OU
SEQÚELAS;
• PROMOVER A
RECUPERAÇÃO DO
SER HUMANO.
9. QUEM PRESTA SOCORRO DEVE SER:
BEM TREINADO;
PERIODICAMENTE REAVALIADO;
ATUALIZADO QUANTO A CONHECIMENTOS E
TÉCNICAS;
É OBRIGAÇÃO LEGAL DO PROFISSIONAL DE SAÚDE
SABER E PRESTAR OS PRIMEIROS SOCORROS;
OMISSÃO DE SOCORRO É CRIME PREVISTO NO CÓDIGO
PENAL BRASILEIRO E NOS CÓDIGOS DE ÉTICA
PROFISSIONAL (ENFERMAGEM E MEDICINA).
10. COMO PRESTAR SOCORRO
FAÇA TUDO O QUE PUDER = CONHECIMENTO+
TREINAMENTO + EXPERIÊNCIA. JAMAIS BANQUE O
HERÓI!
LEMBRE-SE: A MORTE, EM ALGUMAS SITUAÇÕES, SE
TORNA INEVITÁVEL!
AVALIE OS RISCOS : REGRA BÁSICA = NÃO CAUSE
NENHUM MAL+ RISCO CALCULADO.
AVALIE A SITUAÇÃO COM SEGURANÇA E RAPIDEZ =
AVALIAÇÃO INICIAL DA CENA.
CHAMAR OU MANDAR CHAMAR SOCORRO
ESPECIALIZADO (193 = TELEFONE DOS BOMBEIROS)
ADMINISTRAR MEDIDAS, OBEDECENDO
PRIORIDADES!
11. COMO PRESTAR SOCORRO
IDENTIFICAR AS LESÕES OU A NATUREZA DA
INTERCORRÊNCIA QUE AFETA O INDIVÍDUO;
AGIR COM RAPIDEZ, MAS SEM PRECIPITAÇÃO;
EVITE COMENTÁRIOS SOBRE A SITUAÇÃO PRÓXIMO
À(S) VÍTIMA(S);
AFASTAR A “PLATÉIA”= CURIOSOS;
TRANSMITIR AO MÁXIMO CONFIANÇA À(S)
VÍTIMA(S) = INFUNDIR-LHE(S) CONFIANÇA;
MANTENHA-SE CALMO(A)!
PRIORIDADE DE PRIMEIROS SOCORROS = CRIANÇAS E
ADOLESCENTES (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE E DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS
DIREITOS HUMANOS)
12. PRIORIDADES E OBJETIVO S DAS AÇÕES
AVALIAÇÃO INICIAL =
DIMENSIONAMENTO DA CENA E
DA SITUAÇÃO GERAL .
VERIFICAR DO QUE SE TRATA E
QUANTAS VÍTIMAS EXISTEM NO
LOCAL
REGRAS PRIORITÁRIAS!
VER
OUVIR
SENTIR
13. Atendimento ao Politraumatizado
1.O Traumatizado Prioritário (#Funções Vitais
Comprometidas; #Lesões Orgânicas; #Medo;
#Angustias) Atendimento ( #Condições Vitais;
# rápido Diagnóstico; #Tempo).
2.Considerações Acerca do Tempo de Atendimento
Primeiro Pico de Morte ( Imediata) Segundos
a minutos após o acidente ( 50% das Mortes)
Lesões do Tronco Cerebral; Medula Espinhal;
Lesões da Aorta e/ grandes vasos( Sangramento
Profuso) Como Evitar= PREVENÇÃO.
14. Segundo Pico de Morte Minutos a algumas horas
( 30% Mortes), ocorrem devido a hematomas Cerebrais;
Hemopneumotórax; Lesões hepáticas, Esplênicas e
Fraturas Pélvicas provocando sangramento intenso.
PACIENTES SALVÁVEISCORRETO
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR.
Terceiro Pico de Morte Dias ou Semanas após
o trauma ( 20% das Mortes) Infecções; Falência
Orgânica Qualidade do Atendimento Pré-hospitalar e
Hospitalar
15. Atendimento Inicial ao Traumatizado
1. Planejamento
1. Triagem
1. Avaliação Primária
A- Vias Aéreas e Controle da Coluna Cervical
Manobras de Chin Lift e Jaw Thurst
Uso da Canula de Guedel
Imobilização da Coluna Cervical
Manobra de Chin Lift Manobra de Jaw Thurst
17. O COLAR CERVICAL NÃO
DEVE SER RETIRADO
ENQUANTO NÃO ESTIVER
EXCLUÍDA A
POSSIBILIDADE DE LESÃO
CERVICAL.
Colar Cervical
18. TRM – Traumatismo Raqui-
Medular
•Lesão Traumática da raqui(coluna) e medula espinal
resultando algum grau de comprometimento
temporário ou permanente das funções neurológicas
ASIA – American Spinal Injury Association
22. A primeira vértebra cervical é também, denominada de
ATLAS por sustentar o peso da cabeça. Atlas foi um dos
Titans na mitologia grega que foi castigado por Zeus e
obrigado a carregar a terra em seus ombros.
26. TRM – Traumatismo Raqui-
Medular
• TRM representa um problema epidêmico
nos EUA e no mundo.
• Quadros muito graves com alta mortalidade
• Incidência crescente
• Atendimento de Urgência e especializado
27. TRM – Traumatismo Raqui-
Medular
• Maior causa é o acidente de trânsito –
50%
• Homem jovem 25 a 35 anos
• Brasil - 70 a 90 casos/100.000
habitantes
• Mortalidade – 30% no local
10% 1° ano
50% tetraplégicos
29. TRM – Traumatismo Raqui-
Medular
• Principais Causas
• Acidente de carro - Chicote
• Mergulho em águas rasas
• PAF
• PAB
• Quedas
• Esportes
30. FISIOPATOLOGIA
• TRAUMA FECHADO
• Afeta mais os segmentos móveis
cervicais e lombares
• O comprometimento neurológico
é secundário a patologia da
raquis
31. • TRAUMA FECHADO
• Fratura cervical
• Angulação aguda do pescoço por
flexão e extensão violenta.
• Acidente automobilístico e mergulho
32. • TRAUMA FECHADO
• Fratura Torácica
• Rara devido proteção de caixa torácica
• Tóraco Lombar
• Comum. Quedas com impacto dos pés e região
glútea
• Lombar baixa
• Os traumas produzem ruptura de discos
33.
34. Mecanismo de Trauma Raqui-
Medular com fratura
As lesões ocorrem por:
-Flexão, extensão, rotação, compressão
por impacto axial ou combinação desses
mecanismos.
40. Mecanismo de Trauma Raqui-
Medular Penetrante
•Perfuração da coluna (arma branca, tiro
ou estilhaço de bomba na coluna)
•Lesão medular completa ou incompleta,
associada ou não a lesão dos nervos
espinhais e/ou tronco dos plexos
nervosos.
•Quadro neurológico é variável.
41.
42.
43. TRM – Traumatismo Raqui-
Medular
•SUSPEITAR DE TRM NOS SEGUINTES CASOS:
· Mecanismo de lesão sugestivo (causas de TRM), mesmo
sem sintomas
. Politraumatizado
· Vítimas inconscientes que sofreram algum tipo de
trauma.
· Dor ou deformidade em qualquer região da coluna
vertebral.
· Traumatismo facial grave ou traumatismo de crânio
fechado.
· "Formigamento" (anestesia) ou paralisia de qualquer
parte do corpo abaixo do pescoço.
· Mergulho em água rasa
44. Gravidade do trauma
• DEPENDE SE A MEDULA É ATINGIDA
• Lesão medular cervical é a mais comum – 2/3
• C4 a C7 – mais vulnerável a lesão
• Torácica - proteção de costelas
• Toracolombar – T11, T12 e L1
• Lesão estável ou instável
• Difícil de avaliar no pré hospitalar.
• Considerar toda lesão instável até se prove o
contrario
45. Sinais
• Deformidade
• Inchaço
• Laceração ou contusão
• Paralisia ou anestesia
• Incontinência
47. Sintomas
• Dor
• Formigamento, amortecimento
ou fraqueza
• Dor com movimentação
• Dificuldade de respirar
48. Tipos de lesão
• Partes moles
• Lesão óssea(coluna) sem lesão
medular
• Lesão óssea (coluna) com lesão
medular incompleta
• Lesão óssea (coluna) com lesão
medular completa
49. TRM – Traumatismo Raqui-
Medular
• Paraplegia – paralisia de ambas as
pernas
• Quadriplegia ou Tetraplegia –
paralisia de ambos os braços e
pernas
• Hemiplegia – paralisia do braço e
perna do mesmo lado
50.
51. TRATAMENTO
• Restaurar vias aéreas
• Ventilação adequada
• Controle de hemorragia
• Atenção ao choque medular ou
neurogênico – hipotensão, bradicardia,
vasodilatação
• Imobilização antes mesmo de qualquer
mobilização
52.
53. TRATAMENTO
• Todos pacientes com suspeita de
TRM devem receber O2
• Lesões cervicais e torácicas podem
causar paralisia da musculatura da
parede torácica e a respiração ser
apenas diafragmática
• Encaminhar a centro especializado