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Vestígios do passado

     Seixal




                           Trabalho realizado por:
                                             Irina
                                            Bruna
                                            Filipa
                                     Raquel Sofia


          3ºano

         2009/2010
QUINTA DO ROUXINOL:
                Uma olaria romana no estuário do Tejo



Na Quinta do Rouxinol (Corroios, Seixal) localiza-se uma olaria de Época
Romana, identificada em 1986.

Foi possível preservar e estudar parte de dois fornos que, dos finais do
século II às primeiras décadas do século V, produziram loiça de cozinha e
de mesa e ânforas destinadas ao envase e transporte de preparados de
peixe e, provavelmente, de vinho. Há ainda vestígios de um terceiro forno
e de outra pequena estrutura de combustão. A produção pontual de
lucernas é também indiciada pela recolha de moldes em argila.

Duas grandes fossas estavam repletas de peças partidas ou rejeitadas
durante o processo de fabrico. Este abundante e diversificado espólio
ilustra bem o papel que a olaria desempenhou no abastecimento das
populações locais e de Olisipo (Lisboa), satisfazendo ao mesmo tempo as
necessidades de vasilhame dos centros conserveiros da região.
Dada a importância deste sítio arqueológico, em 1992 a Olaria Romana da
Quinta do Rouxinol foi classificada como Monumento Nacional.




Foi detectados neste sítio arqueológico, utilizado entre finais do século II e
inícios do século IV d. C., somente a zona inferior da fornalha de dois
fornos, de planta piriforme, com um corredor de pequenas dimensões e
três arcadas de suporte de grelha, que entretanto abateu.
Os fornos foram adossados à areia de base e realizados com tijolo e
tijoleira de diferentes dimensões.



A Sul destes fornos foram encontradas as respectivas duas fossas, onde se
recolheram variados materiais provenientes de sucessivas rejeições do
próprio processo de fabrico.

A vasta série de artefactos assim coligidos permitiu obter um quadro
genérico das tipologias aí produzidas, com especial destaque para a
cerâmica comum, de utilidade doméstica, como no caso de pratos,
malgas, alguidares, jarros, almofarizes e lucernas, para além de um
conjunto de cerâmica de importação, as terra sigillata, encontrando-se de
igual modo presentes algumas moedas do tempo de Constantino I e II e de
Maximus.



Não obstante esta variedade de espólio, as investigações realizadas na
olaria do período romano confirmaram esta zona do vale do Tejo como
um dos mais importantes centros de produção de ânforas do actual
território português.
Quinta do Rouxinol

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Quinta do Rouxinol

  • 1. EB1/JI Casal do Marco Vestígios do passado Seixal Trabalho realizado por: Irina Bruna Filipa Raquel Sofia 3ºano 2009/2010
  • 2. QUINTA DO ROUXINOL: Uma olaria romana no estuário do Tejo Na Quinta do Rouxinol (Corroios, Seixal) localiza-se uma olaria de Época Romana, identificada em 1986. Foi possível preservar e estudar parte de dois fornos que, dos finais do século II às primeiras décadas do século V, produziram loiça de cozinha e de mesa e ânforas destinadas ao envase e transporte de preparados de peixe e, provavelmente, de vinho. Há ainda vestígios de um terceiro forno e de outra pequena estrutura de combustão. A produção pontual de lucernas é também indiciada pela recolha de moldes em argila. Duas grandes fossas estavam repletas de peças partidas ou rejeitadas durante o processo de fabrico. Este abundante e diversificado espólio ilustra bem o papel que a olaria desempenhou no abastecimento das populações locais e de Olisipo (Lisboa), satisfazendo ao mesmo tempo as necessidades de vasilhame dos centros conserveiros da região.
  • 3. Dada a importância deste sítio arqueológico, em 1992 a Olaria Romana da Quinta do Rouxinol foi classificada como Monumento Nacional. Foi detectados neste sítio arqueológico, utilizado entre finais do século II e inícios do século IV d. C., somente a zona inferior da fornalha de dois fornos, de planta piriforme, com um corredor de pequenas dimensões e três arcadas de suporte de grelha, que entretanto abateu. Os fornos foram adossados à areia de base e realizados com tijolo e tijoleira de diferentes dimensões. A Sul destes fornos foram encontradas as respectivas duas fossas, onde se recolheram variados materiais provenientes de sucessivas rejeições do próprio processo de fabrico. A vasta série de artefactos assim coligidos permitiu obter um quadro genérico das tipologias aí produzidas, com especial destaque para a cerâmica comum, de utilidade doméstica, como no caso de pratos, malgas, alguidares, jarros, almofarizes e lucernas, para além de um conjunto de cerâmica de importação, as terra sigillata, encontrando-se de igual modo presentes algumas moedas do tempo de Constantino I e II e de Maximus. Não obstante esta variedade de espólio, as investigações realizadas na olaria do período romano confirmaram esta zona do vale do Tejo como um dos mais importantes centros de produção de ânforas do actual território português.