O documento descreve como as cidades brasileiras, especialmente o Rio de Janeiro, foram reformadas no início do século XX seguindo o modelo europeu, principalmente Paris. Isso incluiu a construção de avenidas, jardins e edifícios para tornar as cidades mais "modernas". No entanto, isso forçou os pobres a se mudarem para áreas distantes ou favelas, enquanto a elite vivia na nova cidade. A reforma urbana do Rio foi liderada pelo prefeito Pereira Passos e visava melhorar a higiene
1. Colégio Santo Antonio -
Objetivo
Apostila 1- 9º Ano
Aula 4: Acertando o passo com a
Europa
Prof.ª Me. Luciana Carvalho
professoralu.historia@gmail.com
3. Belle Époque é o nome que damos ao
período que vai dos últimos anos do
século XIX aos primeiros anos do
século XX.
Esse nome surgiu na França... e a
ideia foi copiada em todo o mundo. Até
por aqui...
9. Os membros da nova elite republicana
queriam apagar as marcas do nosso tempo
de Colônia e Império... E tornar as cidades
parecidas com as de uma República
moderna.
10. Buscando inspiração na Europa e
especialmente em Paris, que os
reformadores acreditavam representar a
modernidade desejada, o modelo do Barão
Haussmann chegou em terras tupiniquins
por volta de 1905.
11. Algumas capitais passaram por reformas
urbanísticas e arquitetônicas. Foram
construídas grandes avenidas, belos jardins
e enormes edifícios.
25. 2. A “regeneração urbana” do Rio
de Janeiro
O Rio de Janeiro era a capital da República e
cresceu desordenadamente. Não havia
moradias para todos.
Com isso, os cortiços e moradias inadequadas
se espalharam pela cidade. Nesses lugares, as
condições de higiene eram precárias e
proliferavam as epidemias de varíola e febre
amarela.
26. Para concretizar as reformas das cidades, a
população mais pobre, que morava em
cortiços ou prédios antigos nas regiões
centrais, foi despejada de suas moradias.
Essa população foi obrigada a procurar
moradia em bairros mais distantes do centro.
Os que não tinham como pagar aluguel foram
morar nos morros ou em terrenos baldios.
Assim começaram a aparecer as favelas...
27. Para a elite, essa situação era ideal, pois
assim conseguiram viver na cidade moderna
em que desejavam e ainda longe dos mais
pobres, especialmente negros.
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31. A reforma urbana era urgente e foi defendida
por médicos-higienistas, políticos e
engenheiros.
A pobreza foi associada à doença, aos vícios
morais, ao ócio e com isso os mais
necessitados ao invés de receberem
ajuda, foram afastados dos centros, como se
essa fosse a saída.
32. Afastar os pobres era uma das maneiras de
tornar o Rio de Janeiro um “cartão-postal” à
exemplo de Paris, que havia passado por uma
grande reforma urbana anos antes.
Cortiços foram destruídos na região
central, avenidas foram construídas, prédios
“modernos” foram levantados.
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35. Pereira Passos, prefeito do
Rio (1902-1906).
Proibiu cuspir dentro dos
bondes, e todas as
repartições públicas
deveriam ter escarradeiras
disponíveis ao público. Foi
proibido também ordenhar
vacas leiteiras nas
ruas, vender loterias nos
quiosques, mendigar e
atirar polvilho no Carnaval.
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37. Para tornar realidade o sonho de uma capital da
República conforme os novos tempos, a prefeitura
avisou também que seriam demolidos todos os
imóveis existentes em locais onde seriam
executadas obras. Os proprietários que ao
amanhecer, encontrasse um aviso de
desapropriação na porta deveriam sair dali o mais
rápido possível.
38. A Revolta da Vacina
Depois do Rio reurbanizado, era necessário
“desinfectar” a população e imunizá-la contra
doenças... Especialmente a VARÍOLA, que
fazia muitas vítimas naquele momento.