SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 18
Baixar para ler offline
O SEU GUIA DA COMPOSTAGEM
O SEU GUIA DA COMPOSTAGEM
Ficha Técnica

Título
Projecto Compostagem no Seixal
O Seu Guia da Compostagem

Concepção Gráfica e Revisão
Sector de Apoio Gráfico e Edições

Edição
Câmara Municipal do Seixal

Tiragem
5000 exemplares

Data de impressão
Junho 2003
Índice
Introdução ..........................................................................................5

Porquê a compostagem ....................................................................6

Materiais ............................................................................................7

Materiais a compostar ..................................................................8/9

Materiais a evitar ............................................................................10

Folhas ..........................................................................................10/11

Resíduos do corte de relva ............................................................11

Factores que influenciam a compostagem ....................................12

Ar ......................................................................................................12

Humidade ..........................................................................................13

Calor ................................................................................................14

Localização do compostor ........................................................14/15

Tempo de compostagem ..................................................................15

Problemas frequentes, possíveis soluções ....................................16
A Câmara Municipal do Seixal tem priorizado a resolução dos proble-
mas ambientais do Concelho no entendimento que tem por base uma
estratégia económica e ambientalmente sustentável.

O projecto de Compostagem Doméstica, que conta com o apoio da
Comunidade Europeia através do Programa Life, insere-se nesta
estratégia com a implementação de um conjunto de acções que têm
como objectivo reduzir os resíduos domésticos a enviar para o ater-
ro sanitário através da sua transformação num composto fertilizante
que pode ser usado como nutriente e correctivo do solo nos jardins
e quintais.

Trata-se, assim, de um projecto economicamente e ecologicamente
sustentável e amigo do ambiente, uma vez que implica a redução do
volume de resíduos ao mesmo tempo que os munícipes que aderirem
ao projecto passam a dispor sem custos, de um óptimo fertilizante.
                           ,

Estamos, pois, convictos de que este guia da Compostagem
Doméstica que agora se publica será de grande utilidade para todos
quantos, no exercício pleno da cidadania, decidirem aderir a esta ini-
ciativa.


                                        Câmara Municipal do Seixal
Introdução

A compostagem é um processo biológico que contribui para a
redução da quantidade de resíduos a depositar nos Aterros
Sanitários. Adicionalmente, a compostagem produz um material com
características que permitem melhorar a qualidade dos solos e ajudar
as plantas a florir
                  .

A compostagem é um processo natural que decompõe resíduos
orgânicos (resíduos de jardinagem, por exemplo) num material escuro
com aspecto de solo, chamado "composto".




                                                                       5
Porquê a compostagem?

    • A compostagem fornece um material rico em nutrientes que me-
    lhora o desenvolvimento de plantas, jardins e relvados.
    • O composto actua no solo como uma esponja, ajudando o solo a
    reter a humidade e os nutrientes.
    • O composto ajuda a melhorar as características de solos, quer
    sejam solos argilosos ou arenosos, concedendo-lhes outra estrutura.
    • Os solos ricos em composto são menos afectados pela erosão.
    • O uso de composto aumenta os nutrientes desse solo, reduzindo o
    recurso ao uso de fertilizantes químicos.
    • A compostagem dos resíduos reduz significativamente a quantidade
    de resíduos a depositar em aterro.
    • É simples! Não requer conhecimentos técnicos ou equipamentos.




6
Materiais

•   Os elementos básicos necessários para a compostagem são:
•   Materiais orgânicos (resíduos de cozinha e de jardim);
•   Ar;
•   Água em quantidades adequadas.


Para aumentar a eficiência da compostagem,
necessitará de:

                       • Um compostor de jardim.




      • Uma tesoura de podar para reduzir a
            dimensão dos resíduos de jardim
             (por exemplo, pequenos troncos).




                                          • Uma forqueta (ou simi-
                                          lar) para remexer o mate-
                                          rial de compostagem.

                                                                      7
Materiais a compostar

    Todos os materiais orgânicos são compostáveis. Todos os materiais
    orgânicos têm uma mistura de carbono (C) e azoto (N), conhecida
    como a relação C:N. Para obter melhores resultados na pilha de com-
    postagem recomenda-se que a relação C:N seja de 30:1.

    Os produtos que contêm carbono são em geral de cor castanha,
    como as folhas das árvores no Outono. Os materiais que contêm
    azoto são em geral de cor verde, como resíduos de cozinha e resí-
    duos de relva.

    Em geral recomenda-se que, para obter um balanço aproximada-
    mente equilibrado entre os elementos carbono e azoto, sejam uti-
    lizadas iguais quantidades de materiais castanhos (carbono) e materi-
    ais verdes (azoto).




8
Em baixo apresenta-se uma pequena lista de exemplos de
materiais castanhos e verdes que podem ser compostados.


Verdes… Ricos em Azoto
Estes materiais são geralmente húmidos.

                                       •   folhas verdes
                                       •   ervas daninhas
                                       •   restos de vegetais (crus) e frutas
                                       •   restos de relva cortada
                                       •   borras de café
                                       •   sacos de chá
                                       •   casca de ovos (esmagada)*
                                       •   pão*
                                       •   flores



Castanhos… Ricos em Carbono
Estes materiais são geralmente secos.

                                       •   agulhas de pinheiros
                                       •   folhas secas
                                       •   restos de relva cortada secos
                                       •   casca de batatas
                                       •   palha
                                       •   resíduos resultantes de cortes e podas
                                       •   papel*
                                       •   serradura*



*Estes materiais devem ser utilizados em quantidades limitadas porque se decompõem lentamente.




                                                                                                 9
Materiais a evitar

     Muito embora seja possível usar a maioria do resíduos orgânicos no
     compostor existem alguns resíduos/materiais a evitar porque podem
               ,
     dar origem a odores e atrair animais (ratos, moscas, etc.) .



     Não coloque no compostor
     • restos de comida cozinhada (carne,
       ossos e peixe);
     • produtos lácteos;
     • produtos gordos, incluindo restos de
       queijo, manteiga e molhos;
     • ervas daninhas com sementes;
     • resíduos de animais de estimação
       (areias de gatos, etc.) ;



                                • cascas de frutos secos (amêndoas,
                                  nozes, etc.) ;
                                • resíduos de plantas ou corta da relva
                                  que foram tratados com produtos
                                  químicos;
                                • plantas com doenças ou infestadas
                                  com insectos;
                                • cinzas de carvão.


     Folhas

     As folhas são facilmente compostáveis, mas acumulam-se num
     espaço de tempo muito reduzido e em grandes quantidades. Caso
     tenha folhas em quantidades que não caibam no compostor sugere-
                                                           ,
     -se que:

10
• Enterre algumas no solo;
• Utilize como cobertura ("mulch") em
  volta do pé das plantas e árvores;
• Faça uma pilha num canto do jardim.
  As folhas degradar-se-ão rapida-
  mente;
• Guarde em sacos de plástico e adi
  cione ao compostor à medida que
  necessitar.

DICA: As folhas perdem cerca de 3/ do seu volume uma vez com-
                                   4
postadas. Uma grande pilha de folhas resultará numa pequena pilha
de material compostado.



Resíduos do corte de relva

Estes materiais tendem a ser gerados
em grandes quantidades e, por vezes,
pode complicar  -se o seu escoamento
em função da dimensão do compostor      .
O truque é evitar introduzir grandes
quantidades de cada vez no compostor    ,
uma vez que há tendência para este
material adquirir uma estrutura pastosa
e criar cheiros. Em alternativa coloque
no compostor pequenas quantidades de
cada vez e adicione materiais "castanhos"
ricos em carbono.


DICA: Se deixar estes resíduos expostos ao sol a secar tornar
                                                     ,      -se-ão
materiais ricos em carbono, materiais "castanhos" que poderão ser uti-
                                                 ,
lizados para misturar aos mesmos resíduos ainda verdes, ricos em azoto.

                                                                          11
Factores que influenciam a compostagem
     Ar

     O ar é necessário para que a matéria orgânica seja decomposta num
     ambiente aeróbio (na presença de oxigénio). Isto resulta na decom-
     posição rápida dos materiais e isenta de cheiros. Caso a quantidade
     de oxigénio seja reduzida, a pilha de compostagem começará a
     desenvolver cheiros semelhantes a ovos podres. Ao arejar a pilha os
     cheiros serão eliminados e o processo de decomposição será acele-
     rado.

     Uma das formas de arejar a pilha de compostagem é remexer os mate-
     riais com uma forqueta ou com um ancinho. Remexer a pilha é também
     importante para a compostagem, uma vez que promove a mistura dos
     diferentes materiais.

     É difícil estimar a regularidade com
     que a pilha deve ser remexida, na
     medida em que depende de inúmeros
     factores como: a dimensão da pilha,
     os tipos e quantidades de materiais
     adicionados à pilha, a necessidade
     mais ou menos urgente de obter o
     composto, etc.

     Uma regra básica é de que quanto
     maior for a atenção e o trabalho de-
     dicados à pilha de compostagem, mais
     rapidamente funcionará o compostor   .
     Remexer a pilha 1 ou 2 duas vezes
     por semana resultará numa com-
     postagem mais rápida, considerando que
     outros factores com impacte na compostagem são mantidos constantes.


12
Humidade

A humidade deve ser mantida para
assegurar a compostagem activa
na pilha. Os microrganismos que
decompõem a matéria orgânica
necessitam de humidade para se
movimentarem na pilha e para
decompor os materiais. Uma regra
básica é tentar manter a pilha com
uma humidade semelhante a uma
esponja bem espremida. Uma
forma simples de testar a humi-
dade na pilha é retirar um pouco
dos materiais e apertá-los na mão,
se a humidade estiver correcta devem
escorrer por entre os dedos um par de gotas de água.
Se a pilha se tornar muito seca, a actividade de compostagem será
reduzida e poderá até parar Aumentar a humidade da pilha é muito
                             .
simples:

• Com um regador adiciona-se água à medida que se vai remexendo
a pilha, para assegurar a distribuição homogénea da água pela pilha.
• Tirar a tampa do compostor quando chove.

Se, pelo contrário, a pilha se tornar demasiado húmida poderá desen-
volver cheiro a ovos podres. Para resolver este problema pode:

• Remexer a pilha regularmente para que o excesso de humidade seja
evaporado;
•Adicionar materiais secos ("castanhos", ricos em carbono) para
absorverem o excesso de humidade.



                                                                       13
Calor

                                             Se uma pilha tem água e
                                             oxigénio, uma mistura equi-
                                             librada dos materiais ("cas-
                                             tanhos" e "verdes"), e volu-
                                            me suficiente, a temperatu-
                                          ra na pilha poderá subir até
                                       aos 55ºC. O calor é o resultado
     •Termómetro               do trabalho dos microrganismos que
                               decompõem os materiais orgânicos.
                               Quanto mais elevada a temperatura, mais
                               trabalho está a ser realizado pelos
                               microrganismos.

     São desejáveis temperaturas de 55ºC porque matam as sementes
     de ervas daninhas e aceleram o processo de compostagem. No
     entanto, não se preocupe se a sua pilha de compostagem não atingir
     esta temperatura: uma compostagem a temperaturas mais baixas
     também funciona!



     Localização do compostor

     Escolha um local no seu quintal ou jardim de fácil acesso no Verão e
     Inverno. Este local deve ter boa drenagem e uma mistura de sombra
     e sol. Se o compostor ficar exposto ao sol durante todo o dia é
     necessário prestar particular atenção ao nível de humidade para que
     a pilha não seque demasiado. Se o compostor for colocado à sombra
     não irá tirar proveito do calor solar e poderá ter a tendência para
     ficar molhado. No entanto, em ambos os casos, o compostor fun-
     cionará mas poderá requerer alguma atenção extra.



14
O compostor deve
ser colocado num
local   onde      será
necessário utilizar o
composto final. Além
disso, lembre-se de
que    poderá      ser
necessário      algum
extra junto ao com-
postor para poder
armazenar folhas ou
outros     materiais
antes de os poder
colocar no compostor  .




Tempo de compostagem

O tempo para compostar matéria orgânica varia muito, uma vez que
depende de diversos factores.

Se as necessidades nutricionais da pilha forem atendidas, os materi-
ais utilizados em pequenas dimensões, mantido o nível óptimo de
humidade, e a pilha remexida todas as semanas, o composto poderá
estar pronto em 2 ou 3 meses.

Em média, considerando que o material é adicionado continuamente,
a pilha remexida ocasionalmente, e a humidade controlada, o com-
posto estará pronto ao fim de 3/6 meses.



                                                                       15
Problemas frequentes, possíveis soluções
Se seguir os conselhos e dicas atrás indicados, a sua compostagem deve decorrer sem problemas.
Se alguma coisa começar a correr mal, poderá descobrir um ou mais dos sintomas que se seguem:
                                      .




    Sintoma                                      Problema                                                 Solução
                                 .




A pilha tem cheiros          Cheiro a ovos podres - a pilha está demasiado húmida.      Cheiros a ovos podres - adicione materiais secos, como
                             Cheiro a amónia – há excesso de azoto na pilha, ou seja,   solo, folhas secas ou relva seca.
Estes cheiros podem ser a:   de materiais verdes.
• ovos podres                                                                           Cheiros a amónia - adicione materiais com carbono, como
• Amónia                                                                                folhas secas ou relva seca.
                                                                                        Outros métodos:
                                                                                        • Remexa a pilha e adicione solo;
                                                                                        • Misture materiais que não compactem, como
                                                                                        pequenos troncos, para aumentar a circulação de ar
                                                                                                                                         .
A pilha não aquece           Se a sua pilha não aquece:                                 Verifique a humidade da pilha. Adicione materiais com
                             • necessita de humidade ou azoto                           azoto, como relva verde ou restos de vegetais.
                             • ou é demasiado pequena.
                                                                                        Se a sua pilha for inferior a 1 m 3 adicione mais
                                                                                        materiais.
A pilha atrai animais        Se animais, como cães, gatos, ratos, etc. são atraídos     Não adicione carne, peixe, ossos ou molhos.
                             pela sua pilha de compostagem, significa que materiais
                             impróprios foram adicionados à pilha de compostagem.       Para evitar moscas, adicione uma pequena cobertura
                                                                                        de solo aos restos de materiais frescos.
O processo de compostagem Se o processo de decomposição é muito lento, significa Corte os materiais em pedaços mais pequenos, nunca
está muito lento          que os materiais adicionados são de dimensões demasiado superiores a 20-25 cm. Adicione um pouco de solo
                          grandes.                                                e/ou estrume de modo a activar a sua pilha.
A pilha está                 Uma pilha demasiado húmida significa uma pobre Adicione folhas secas, remexa a pilha para aumentar a
demasiado húmida             drenagem, excessiva adição de água, ou falta de ar
                                                                              . circulação de ar retire a tampa do compostor para
                                                                                               ,
                                                                                aumentar a evaporação.




                                                                                                                                                  16
O Guia Definitivo da Compostagem em

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (19)

Compostagem Domestica
Compostagem DomesticaCompostagem Domestica
Compostagem Domestica
 
Compostagem
CompostagemCompostagem
Compostagem
 
Compostagem domestica de_lixo
Compostagem domestica de_lixoCompostagem domestica de_lixo
Compostagem domestica de_lixo
 
1259449132 compostagem domestica
1259449132 compostagem domestica1259449132 compostagem domestica
1259449132 compostagem domestica
 
Compostagem
CompostagemCompostagem
Compostagem
 
Compostagem
CompostagemCompostagem
Compostagem
 
Compostagem G.VINICIUS
Compostagem G.VINICIUSCompostagem G.VINICIUS
Compostagem G.VINICIUS
 
Compostagem 17 11 2008
Compostagem 17 11 2008Compostagem 17 11 2008
Compostagem 17 11 2008
 
1194564750 compostagem caseira
1194564750 compostagem caseira1194564750 compostagem caseira
1194564750 compostagem caseira
 
Apresentação compostagem
Apresentação   compostagemApresentação   compostagem
Apresentação compostagem
 
Aula de compostagem
Aula de  compostagemAula de  compostagem
Aula de compostagem
 
Compostagem
CompostagemCompostagem
Compostagem
 
Aula 02 compostagem
Aula 02 compostagemAula 02 compostagem
Aula 02 compostagem
 
Compostagem domestica de_lixo
Compostagem domestica de_lixoCompostagem domestica de_lixo
Compostagem domestica de_lixo
 
Slides compostagem
Slides compostagemSlides compostagem
Slides compostagem
 
Apresentação - compostagem - UFJF
Apresentação - compostagem - UFJFApresentação - compostagem - UFJF
Apresentação - compostagem - UFJF
 
Manual morada da_floresta_(2014) compostagem doméstica
Manual morada da_floresta_(2014) compostagem domésticaManual morada da_floresta_(2014) compostagem doméstica
Manual morada da_floresta_(2014) compostagem doméstica
 
Compostagem Doméstica - Por Júnior Leal
Compostagem Doméstica - Por Júnior LealCompostagem Doméstica - Por Júnior Leal
Compostagem Doméstica - Por Júnior Leal
 
Projeto compostagem
Projeto compostagemProjeto compostagem
Projeto compostagem
 

Destaque

Compostagem domestica de_lixo
Compostagem domestica de_lixoCompostagem domestica de_lixo
Compostagem domestica de_lixoAlexandre Panerai
 
A compostagem
A compostagemA compostagem
A compostagempief2
 
Compostagem
Compostagem   Compostagem
Compostagem malex86
 
Projeto compostagem finalizado
Projeto compostagem   finalizadoProjeto compostagem   finalizado
Projeto compostagem finalizadoPaula Bonazzi
 
Manual de normas_artigos_cientificos
Manual de normas_artigos_cientificosManual de normas_artigos_cientificos
Manual de normas_artigos_cientificospatricianoleto
 
4 metodostec-orientacoes iniciais
4 metodostec-orientacoes iniciais4 metodostec-orientacoes iniciais
4 metodostec-orientacoes iniciaisMaria Luiza Morais
 
Comoelaborarumposterfinal 140428140532-phpapp01
Comoelaborarumposterfinal 140428140532-phpapp01Comoelaborarumposterfinal 140428140532-phpapp01
Comoelaborarumposterfinal 140428140532-phpapp01Luis
 
Aula apresentação e diagramação de pôster acadêmico
Aula apresentação e diagramação de pôster acadêmicoAula apresentação e diagramação de pôster acadêmico
Aula apresentação e diagramação de pôster acadêmicoEmerson Correia
 
Boas práticas na elaboração de Posters
Boas práticas na elaboração de PostersBoas práticas na elaboração de Posters
Boas práticas na elaboração de PostersVitor Gonçalves
 
3 metodostec-elaboracao, desenvolvimento e envio dos artigos cientificos
3 metodostec-elaboracao, desenvolvimento e envio dos artigos cientificos3 metodostec-elaboracao, desenvolvimento e envio dos artigos cientificos
3 metodostec-elaboracao, desenvolvimento e envio dos artigos cientificosMaria Luiza Morais
 
Licenciamento e legislação ambiental
Licenciamento e legislação ambientalLicenciamento e legislação ambiental
Licenciamento e legislação ambientalIsadora Oliveira
 
Artigos Científicos: Análise e Elaboração
Artigos Científicos: Análise e ElaboraçãoArtigos Científicos: Análise e Elaboração
Artigos Científicos: Análise e ElaboraçãoCarlos Fernando Jung
 
Texto pôster científico
Texto pôster científicoTexto pôster científico
Texto pôster científicoUNIPÊ
 

Destaque (20)

Compostagem domestica de_lixo
Compostagem domestica de_lixoCompostagem domestica de_lixo
Compostagem domestica de_lixo
 
A compostagem
A compostagemA compostagem
A compostagem
 
Pp compostagem
Pp   compostagemPp   compostagem
Pp compostagem
 
Compostagem
Compostagem   Compostagem
Compostagem
 
O tripé da compostagem
O tripé da compostagemO tripé da compostagem
O tripé da compostagem
 
Ok compostagem yasmin e leticia 4ºd
Ok compostagem yasmin e leticia 4ºdOk compostagem yasmin e leticia 4ºd
Ok compostagem yasmin e leticia 4ºd
 
O tripé da compostagem!
O tripé da compostagem!O tripé da compostagem!
O tripé da compostagem!
 
Projeto compostagem finalizado
Projeto compostagem   finalizadoProjeto compostagem   finalizado
Projeto compostagem finalizado
 
Manual de normas_artigos_cientificos
Manual de normas_artigos_cientificosManual de normas_artigos_cientificos
Manual de normas_artigos_cientificos
 
4 metodostec-orientacoes iniciais
4 metodostec-orientacoes iniciais4 metodostec-orientacoes iniciais
4 metodostec-orientacoes iniciais
 
Comoelaborarumposterfinal 140428140532-phpapp01
Comoelaborarumposterfinal 140428140532-phpapp01Comoelaborarumposterfinal 140428140532-phpapp01
Comoelaborarumposterfinal 140428140532-phpapp01
 
Mpu 97 2003[1].ppt g-razi
Mpu 97   2003[1].ppt g-raziMpu 97   2003[1].ppt g-razi
Mpu 97 2003[1].ppt g-razi
 
Aula apresentação e diagramação de pôster acadêmico
Aula apresentação e diagramação de pôster acadêmicoAula apresentação e diagramação de pôster acadêmico
Aula apresentação e diagramação de pôster acadêmico
 
Boas práticas na elaboração de Posters
Boas práticas na elaboração de PostersBoas práticas na elaboração de Posters
Boas práticas na elaboração de Posters
 
3 metodostec-elaboracao, desenvolvimento e envio dos artigos cientificos
3 metodostec-elaboracao, desenvolvimento e envio dos artigos cientificos3 metodostec-elaboracao, desenvolvimento e envio dos artigos cientificos
3 metodostec-elaboracao, desenvolvimento e envio dos artigos cientificos
 
FGV EAESP - GVcasos . 2ª Edição 2016
FGV EAESP - GVcasos . 2ª Edição 2016FGV EAESP - GVcasos . 2ª Edição 2016
FGV EAESP - GVcasos . 2ª Edição 2016
 
Licenciamento e legislação ambiental
Licenciamento e legislação ambientalLicenciamento e legislação ambiental
Licenciamento e legislação ambiental
 
ABNT fácil
ABNT fácilABNT fácil
ABNT fácil
 
Artigos Científicos: Análise e Elaboração
Artigos Científicos: Análise e ElaboraçãoArtigos Científicos: Análise e Elaboração
Artigos Científicos: Análise e Elaboração
 
Texto pôster científico
Texto pôster científicoTexto pôster científico
Texto pôster científico
 

Semelhante a O Guia Definitivo da Compostagem em

Compostagem
CompostagemCompostagem
Compostagemboaera
 
Caderno Compostagem[1]
Caderno Compostagem[1]Caderno Compostagem[1]
Caderno Compostagem[1]dinaflopes
 
Aula_O que é Compostagem.pdf
Aula_O que é Compostagem.pdfAula_O que é Compostagem.pdf
Aula_O que é Compostagem.pdfErica Dos Anjos
 
Técnicas de Compostagem.pptx
Técnicas de Compostagem.pptxTécnicas de Compostagem.pptx
Técnicas de Compostagem.pptxAndré Moreira
 
Formas De PoluiçãO
Formas De PoluiçãOFormas De PoluiçãO
Formas De PoluiçãOmariana555
 
Compostagem doméstica do lixo
Compostagem doméstica do lixoCompostagem doméstica do lixo
Compostagem doméstica do lixoMagno José Silva
 
Mini apostila prática- compostagem em pequenos locais
Mini apostila prática- compostagem em pequenos locaisMini apostila prática- compostagem em pequenos locais
Mini apostila prática- compostagem em pequenos locaisAlexandre Panerai
 
Compostagem domestica
Compostagem domesticaCompostagem domestica
Compostagem domesticamvezzone
 
Compostagem doméstica
Compostagem doméstica  Compostagem doméstica
Compostagem doméstica Fura Bolha
 
Compostagem
Compostagem   Compostagem
Compostagem malex86
 
Transformando a Natureza a partir da Compostagem em Pilha
Transformando a Natureza a partir da Compostagem em PilhaTransformando a Natureza a partir da Compostagem em Pilha
Transformando a Natureza a partir da Compostagem em PilhaPET Agronomia IFPA
 
Compostagem de Resíduos Orgânicos
Compostagem de Resíduos Orgânicos Compostagem de Resíduos Orgânicos
Compostagem de Resíduos Orgânicos Marta Oliveira
 

Semelhante a O Guia Definitivo da Compostagem em (20)

Compostagem
CompostagemCompostagem
Compostagem
 
Caderno Compostagem[1]
Caderno Compostagem[1]Caderno Compostagem[1]
Caderno Compostagem[1]
 
Aula_O que é Compostagem.pdf
Aula_O que é Compostagem.pdfAula_O que é Compostagem.pdf
Aula_O que é Compostagem.pdf
 
Pocesso compostagem caseiro.pdf
Pocesso compostagem caseiro.pdfPocesso compostagem caseiro.pdf
Pocesso compostagem caseiro.pdf
 
Produção de adubos orgânicos
Produção de adubos orgânicos Produção de adubos orgânicos
Produção de adubos orgânicos
 
Técnicas de Compostagem.pptx
Técnicas de Compostagem.pptxTécnicas de Compostagem.pptx
Técnicas de Compostagem.pptx
 
Formas De PoluiçãO
Formas De PoluiçãOFormas De PoluiçãO
Formas De PoluiçãO
 
Compostagem doméstica do lixo
Compostagem doméstica do lixoCompostagem doméstica do lixo
Compostagem doméstica do lixo
 
Mini apostila prática- compostagem em pequenos locais
Mini apostila prática- compostagem em pequenos locaisMini apostila prática- compostagem em pequenos locais
Mini apostila prática- compostagem em pequenos locais
 
Compostagem carlos e anderson 4 ºc
Compostagem carlos e anderson 4 ºcCompostagem carlos e anderson 4 ºc
Compostagem carlos e anderson 4 ºc
 
Compostagem domestica
Compostagem domesticaCompostagem domestica
Compostagem domestica
 
Compostagem gustavo s e guilherme 4ºc
Compostagem gustavo s e guilherme 4ºcCompostagem gustavo s e guilherme 4ºc
Compostagem gustavo s e guilherme 4ºc
 
Compostagem doméstica
Compostagem doméstica  Compostagem doméstica
Compostagem doméstica
 
Compostagem bruna e danilo 4 c
Compostagem bruna e danilo 4 cCompostagem bruna e danilo 4 c
Compostagem bruna e danilo 4 c
 
Compostagem
Compostagem   Compostagem
Compostagem
 
Transformando a Natureza a partir da Compostagem em Pilha
Transformando a Natureza a partir da Compostagem em PilhaTransformando a Natureza a partir da Compostagem em Pilha
Transformando a Natureza a partir da Compostagem em Pilha
 
Composto organico
Composto organicoComposto organico
Composto organico
 
Compostagem
CompostagemCompostagem
Compostagem
 
Compostagem de Resíduos Orgânicos
Compostagem de Resíduos Orgânicos Compostagem de Resíduos Orgânicos
Compostagem de Resíduos Orgânicos
 
Receita para compostagem
Receita para compostagemReceita para compostagem
Receita para compostagem
 

Mais de Rota Orgânica

Impactos sobre o meio ambiente do uso de animais para alimentacao svb
Impactos sobre o meio ambiente do uso de animais para alimentacao svbImpactos sobre o meio ambiente do uso de animais para alimentacao svb
Impactos sobre o meio ambiente do uso de animais para alimentacao svbRota Orgânica
 
Cartilha de Diretrizes de Rotulagem Ambiental para Embalagens
Cartilha de Diretrizes de Rotulagem Ambiental para EmbalagensCartilha de Diretrizes de Rotulagem Ambiental para Embalagens
Cartilha de Diretrizes de Rotulagem Ambiental para EmbalagensRota Orgânica
 
Cartilha de Diretrizes de Sustentabilidade para a Cadeia Produtiva de Embalag...
Cartilha de Diretrizes de Sustentabilidade para a Cadeia Produtiva de Embalag...Cartilha de Diretrizes de Sustentabilidade para a Cadeia Produtiva de Embalag...
Cartilha de Diretrizes de Sustentabilidade para a Cadeia Produtiva de Embalag...Rota Orgânica
 
Slide paninutry pronto pdf
Slide paninutry pronto pdfSlide paninutry pronto pdf
Slide paninutry pronto pdfRota Orgânica
 
Bf09 Exhibition Analysis1
Bf09 Exhibition Analysis1Bf09 Exhibition Analysis1
Bf09 Exhibition Analysis1Rota Orgânica
 
Promoção Delicia Organica Bolsa C Roxo No Fundo
Promoção Delicia Organica Bolsa C Roxo No FundoPromoção Delicia Organica Bolsa C Roxo No Fundo
Promoção Delicia Organica Bolsa C Roxo No FundoRota Orgânica
 
PromoçãO Delicia Organica
PromoçãO Delicia OrganicaPromoçãO Delicia Organica
PromoçãO Delicia OrganicaRota Orgânica
 
Tire Suas DúVidas Organicos X Agrotoxico
Tire Suas DúVidas Organicos X AgrotoxicoTire Suas DúVidas Organicos X Agrotoxico
Tire Suas DúVidas Organicos X AgrotoxicoRota Orgânica
 
Tire Suas DúVidas Organicos X Agrotoxico
Tire Suas DúVidas Organicos X AgrotoxicoTire Suas DúVidas Organicos X Agrotoxico
Tire Suas DúVidas Organicos X AgrotoxicoRota Orgânica
 

Mais de Rota Orgânica (13)

Impactos sobre o meio ambiente do uso de animais para alimentacao svb
Impactos sobre o meio ambiente do uso de animais para alimentacao svbImpactos sobre o meio ambiente do uso de animais para alimentacao svb
Impactos sobre o meio ambiente do uso de animais para alimentacao svb
 
Doenca Celíaca
Doenca CelíacaDoenca Celíaca
Doenca Celíaca
 
Cartilha de Diretrizes de Rotulagem Ambiental para Embalagens
Cartilha de Diretrizes de Rotulagem Ambiental para EmbalagensCartilha de Diretrizes de Rotulagem Ambiental para Embalagens
Cartilha de Diretrizes de Rotulagem Ambiental para Embalagens
 
Cartilha de Diretrizes de Sustentabilidade para a Cadeia Produtiva de Embalag...
Cartilha de Diretrizes de Sustentabilidade para a Cadeia Produtiva de Embalag...Cartilha de Diretrizes de Sustentabilidade para a Cadeia Produtiva de Embalag...
Cartilha de Diretrizes de Sustentabilidade para a Cadeia Produtiva de Embalag...
 
PANINUTRI
PANINUTRIPANINUTRI
PANINUTRI
 
Slide paninutry pronto pdf
Slide paninutry pronto pdfSlide paninutry pronto pdf
Slide paninutry pronto pdf
 
Lançamento Paninutri
Lançamento PaninutriLançamento Paninutri
Lançamento Paninutri
 
Bf10 Bp Gb
Bf10 Bp GbBf10 Bp Gb
Bf10 Bp Gb
 
Bf09 Exhibition Analysis1
Bf09 Exhibition Analysis1Bf09 Exhibition Analysis1
Bf09 Exhibition Analysis1
 
Promoção Delicia Organica Bolsa C Roxo No Fundo
Promoção Delicia Organica Bolsa C Roxo No FundoPromoção Delicia Organica Bolsa C Roxo No Fundo
Promoção Delicia Organica Bolsa C Roxo No Fundo
 
PromoçãO Delicia Organica
PromoçãO Delicia OrganicaPromoçãO Delicia Organica
PromoçãO Delicia Organica
 
Tire Suas DúVidas Organicos X Agrotoxico
Tire Suas DúVidas Organicos X AgrotoxicoTire Suas DúVidas Organicos X Agrotoxico
Tire Suas DúVidas Organicos X Agrotoxico
 
Tire Suas DúVidas Organicos X Agrotoxico
Tire Suas DúVidas Organicos X AgrotoxicoTire Suas DúVidas Organicos X Agrotoxico
Tire Suas DúVidas Organicos X Agrotoxico
 

Último

FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOFUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOJessicaAngelo5
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.ColorNet
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfNelmo Pinto
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 

Último (7)

FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOFUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 

O Guia Definitivo da Compostagem em

  • 1. O SEU GUIA DA COMPOSTAGEM
  • 2. O SEU GUIA DA COMPOSTAGEM
  • 3. Ficha Técnica Título Projecto Compostagem no Seixal O Seu Guia da Compostagem Concepção Gráfica e Revisão Sector de Apoio Gráfico e Edições Edição Câmara Municipal do Seixal Tiragem 5000 exemplares Data de impressão Junho 2003
  • 4. Índice Introdução ..........................................................................................5 Porquê a compostagem ....................................................................6 Materiais ............................................................................................7 Materiais a compostar ..................................................................8/9 Materiais a evitar ............................................................................10 Folhas ..........................................................................................10/11 Resíduos do corte de relva ............................................................11 Factores que influenciam a compostagem ....................................12 Ar ......................................................................................................12 Humidade ..........................................................................................13 Calor ................................................................................................14 Localização do compostor ........................................................14/15 Tempo de compostagem ..................................................................15 Problemas frequentes, possíveis soluções ....................................16
  • 5. A Câmara Municipal do Seixal tem priorizado a resolução dos proble- mas ambientais do Concelho no entendimento que tem por base uma estratégia económica e ambientalmente sustentável. O projecto de Compostagem Doméstica, que conta com o apoio da Comunidade Europeia através do Programa Life, insere-se nesta estratégia com a implementação de um conjunto de acções que têm como objectivo reduzir os resíduos domésticos a enviar para o ater- ro sanitário através da sua transformação num composto fertilizante que pode ser usado como nutriente e correctivo do solo nos jardins e quintais. Trata-se, assim, de um projecto economicamente e ecologicamente sustentável e amigo do ambiente, uma vez que implica a redução do volume de resíduos ao mesmo tempo que os munícipes que aderirem ao projecto passam a dispor sem custos, de um óptimo fertilizante. , Estamos, pois, convictos de que este guia da Compostagem Doméstica que agora se publica será de grande utilidade para todos quantos, no exercício pleno da cidadania, decidirem aderir a esta ini- ciativa. Câmara Municipal do Seixal
  • 6. Introdução A compostagem é um processo biológico que contribui para a redução da quantidade de resíduos a depositar nos Aterros Sanitários. Adicionalmente, a compostagem produz um material com características que permitem melhorar a qualidade dos solos e ajudar as plantas a florir . A compostagem é um processo natural que decompõe resíduos orgânicos (resíduos de jardinagem, por exemplo) num material escuro com aspecto de solo, chamado "composto". 5
  • 7. Porquê a compostagem? • A compostagem fornece um material rico em nutrientes que me- lhora o desenvolvimento de plantas, jardins e relvados. • O composto actua no solo como uma esponja, ajudando o solo a reter a humidade e os nutrientes. • O composto ajuda a melhorar as características de solos, quer sejam solos argilosos ou arenosos, concedendo-lhes outra estrutura. • Os solos ricos em composto são menos afectados pela erosão. • O uso de composto aumenta os nutrientes desse solo, reduzindo o recurso ao uso de fertilizantes químicos. • A compostagem dos resíduos reduz significativamente a quantidade de resíduos a depositar em aterro. • É simples! Não requer conhecimentos técnicos ou equipamentos. 6
  • 8. Materiais • Os elementos básicos necessários para a compostagem são: • Materiais orgânicos (resíduos de cozinha e de jardim); • Ar; • Água em quantidades adequadas. Para aumentar a eficiência da compostagem, necessitará de: • Um compostor de jardim. • Uma tesoura de podar para reduzir a dimensão dos resíduos de jardim (por exemplo, pequenos troncos). • Uma forqueta (ou simi- lar) para remexer o mate- rial de compostagem. 7
  • 9. Materiais a compostar Todos os materiais orgânicos são compostáveis. Todos os materiais orgânicos têm uma mistura de carbono (C) e azoto (N), conhecida como a relação C:N. Para obter melhores resultados na pilha de com- postagem recomenda-se que a relação C:N seja de 30:1. Os produtos que contêm carbono são em geral de cor castanha, como as folhas das árvores no Outono. Os materiais que contêm azoto são em geral de cor verde, como resíduos de cozinha e resí- duos de relva. Em geral recomenda-se que, para obter um balanço aproximada- mente equilibrado entre os elementos carbono e azoto, sejam uti- lizadas iguais quantidades de materiais castanhos (carbono) e materi- ais verdes (azoto). 8
  • 10. Em baixo apresenta-se uma pequena lista de exemplos de materiais castanhos e verdes que podem ser compostados. Verdes… Ricos em Azoto Estes materiais são geralmente húmidos. • folhas verdes • ervas daninhas • restos de vegetais (crus) e frutas • restos de relva cortada • borras de café • sacos de chá • casca de ovos (esmagada)* • pão* • flores Castanhos… Ricos em Carbono Estes materiais são geralmente secos. • agulhas de pinheiros • folhas secas • restos de relva cortada secos • casca de batatas • palha • resíduos resultantes de cortes e podas • papel* • serradura* *Estes materiais devem ser utilizados em quantidades limitadas porque se decompõem lentamente. 9
  • 11. Materiais a evitar Muito embora seja possível usar a maioria do resíduos orgânicos no compostor existem alguns resíduos/materiais a evitar porque podem , dar origem a odores e atrair animais (ratos, moscas, etc.) . Não coloque no compostor • restos de comida cozinhada (carne, ossos e peixe); • produtos lácteos; • produtos gordos, incluindo restos de queijo, manteiga e molhos; • ervas daninhas com sementes; • resíduos de animais de estimação (areias de gatos, etc.) ; • cascas de frutos secos (amêndoas, nozes, etc.) ; • resíduos de plantas ou corta da relva que foram tratados com produtos químicos; • plantas com doenças ou infestadas com insectos; • cinzas de carvão. Folhas As folhas são facilmente compostáveis, mas acumulam-se num espaço de tempo muito reduzido e em grandes quantidades. Caso tenha folhas em quantidades que não caibam no compostor sugere- , -se que: 10
  • 12. • Enterre algumas no solo; • Utilize como cobertura ("mulch") em volta do pé das plantas e árvores; • Faça uma pilha num canto do jardim. As folhas degradar-se-ão rapida- mente; • Guarde em sacos de plástico e adi cione ao compostor à medida que necessitar. DICA: As folhas perdem cerca de 3/ do seu volume uma vez com- 4 postadas. Uma grande pilha de folhas resultará numa pequena pilha de material compostado. Resíduos do corte de relva Estes materiais tendem a ser gerados em grandes quantidades e, por vezes, pode complicar -se o seu escoamento em função da dimensão do compostor . O truque é evitar introduzir grandes quantidades de cada vez no compostor , uma vez que há tendência para este material adquirir uma estrutura pastosa e criar cheiros. Em alternativa coloque no compostor pequenas quantidades de cada vez e adicione materiais "castanhos" ricos em carbono. DICA: Se deixar estes resíduos expostos ao sol a secar tornar , -se-ão materiais ricos em carbono, materiais "castanhos" que poderão ser uti- , lizados para misturar aos mesmos resíduos ainda verdes, ricos em azoto. 11
  • 13. Factores que influenciam a compostagem Ar O ar é necessário para que a matéria orgânica seja decomposta num ambiente aeróbio (na presença de oxigénio). Isto resulta na decom- posição rápida dos materiais e isenta de cheiros. Caso a quantidade de oxigénio seja reduzida, a pilha de compostagem começará a desenvolver cheiros semelhantes a ovos podres. Ao arejar a pilha os cheiros serão eliminados e o processo de decomposição será acele- rado. Uma das formas de arejar a pilha de compostagem é remexer os mate- riais com uma forqueta ou com um ancinho. Remexer a pilha é também importante para a compostagem, uma vez que promove a mistura dos diferentes materiais. É difícil estimar a regularidade com que a pilha deve ser remexida, na medida em que depende de inúmeros factores como: a dimensão da pilha, os tipos e quantidades de materiais adicionados à pilha, a necessidade mais ou menos urgente de obter o composto, etc. Uma regra básica é de que quanto maior for a atenção e o trabalho de- dicados à pilha de compostagem, mais rapidamente funcionará o compostor . Remexer a pilha 1 ou 2 duas vezes por semana resultará numa com- postagem mais rápida, considerando que outros factores com impacte na compostagem são mantidos constantes. 12
  • 14. Humidade A humidade deve ser mantida para assegurar a compostagem activa na pilha. Os microrganismos que decompõem a matéria orgânica necessitam de humidade para se movimentarem na pilha e para decompor os materiais. Uma regra básica é tentar manter a pilha com uma humidade semelhante a uma esponja bem espremida. Uma forma simples de testar a humi- dade na pilha é retirar um pouco dos materiais e apertá-los na mão, se a humidade estiver correcta devem escorrer por entre os dedos um par de gotas de água. Se a pilha se tornar muito seca, a actividade de compostagem será reduzida e poderá até parar Aumentar a humidade da pilha é muito . simples: • Com um regador adiciona-se água à medida que se vai remexendo a pilha, para assegurar a distribuição homogénea da água pela pilha. • Tirar a tampa do compostor quando chove. Se, pelo contrário, a pilha se tornar demasiado húmida poderá desen- volver cheiro a ovos podres. Para resolver este problema pode: • Remexer a pilha regularmente para que o excesso de humidade seja evaporado; •Adicionar materiais secos ("castanhos", ricos em carbono) para absorverem o excesso de humidade. 13
  • 15. Calor Se uma pilha tem água e oxigénio, uma mistura equi- librada dos materiais ("cas- tanhos" e "verdes"), e volu- me suficiente, a temperatu- ra na pilha poderá subir até aos 55ºC. O calor é o resultado •Termómetro do trabalho dos microrganismos que decompõem os materiais orgânicos. Quanto mais elevada a temperatura, mais trabalho está a ser realizado pelos microrganismos. São desejáveis temperaturas de 55ºC porque matam as sementes de ervas daninhas e aceleram o processo de compostagem. No entanto, não se preocupe se a sua pilha de compostagem não atingir esta temperatura: uma compostagem a temperaturas mais baixas também funciona! Localização do compostor Escolha um local no seu quintal ou jardim de fácil acesso no Verão e Inverno. Este local deve ter boa drenagem e uma mistura de sombra e sol. Se o compostor ficar exposto ao sol durante todo o dia é necessário prestar particular atenção ao nível de humidade para que a pilha não seque demasiado. Se o compostor for colocado à sombra não irá tirar proveito do calor solar e poderá ter a tendência para ficar molhado. No entanto, em ambos os casos, o compostor fun- cionará mas poderá requerer alguma atenção extra. 14
  • 16. O compostor deve ser colocado num local onde será necessário utilizar o composto final. Além disso, lembre-se de que poderá ser necessário algum extra junto ao com- postor para poder armazenar folhas ou outros materiais antes de os poder colocar no compostor . Tempo de compostagem O tempo para compostar matéria orgânica varia muito, uma vez que depende de diversos factores. Se as necessidades nutricionais da pilha forem atendidas, os materi- ais utilizados em pequenas dimensões, mantido o nível óptimo de humidade, e a pilha remexida todas as semanas, o composto poderá estar pronto em 2 ou 3 meses. Em média, considerando que o material é adicionado continuamente, a pilha remexida ocasionalmente, e a humidade controlada, o com- posto estará pronto ao fim de 3/6 meses. 15
  • 17. Problemas frequentes, possíveis soluções Se seguir os conselhos e dicas atrás indicados, a sua compostagem deve decorrer sem problemas. Se alguma coisa começar a correr mal, poderá descobrir um ou mais dos sintomas que se seguem: . Sintoma Problema Solução . A pilha tem cheiros Cheiro a ovos podres - a pilha está demasiado húmida. Cheiros a ovos podres - adicione materiais secos, como Cheiro a amónia – há excesso de azoto na pilha, ou seja, solo, folhas secas ou relva seca. Estes cheiros podem ser a: de materiais verdes. • ovos podres Cheiros a amónia - adicione materiais com carbono, como • Amónia folhas secas ou relva seca. Outros métodos: • Remexa a pilha e adicione solo; • Misture materiais que não compactem, como pequenos troncos, para aumentar a circulação de ar . A pilha não aquece Se a sua pilha não aquece: Verifique a humidade da pilha. Adicione materiais com • necessita de humidade ou azoto azoto, como relva verde ou restos de vegetais. • ou é demasiado pequena. Se a sua pilha for inferior a 1 m 3 adicione mais materiais. A pilha atrai animais Se animais, como cães, gatos, ratos, etc. são atraídos Não adicione carne, peixe, ossos ou molhos. pela sua pilha de compostagem, significa que materiais impróprios foram adicionados à pilha de compostagem. Para evitar moscas, adicione uma pequena cobertura de solo aos restos de materiais frescos. O processo de compostagem Se o processo de decomposição é muito lento, significa Corte os materiais em pedaços mais pequenos, nunca está muito lento que os materiais adicionados são de dimensões demasiado superiores a 20-25 cm. Adicione um pouco de solo grandes. e/ou estrume de modo a activar a sua pilha. A pilha está Uma pilha demasiado húmida significa uma pobre Adicione folhas secas, remexa a pilha para aumentar a demasiado húmida drenagem, excessiva adição de água, ou falta de ar . circulação de ar retire a tampa do compostor para , aumentar a evaporação. 16