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A compostagem

  1. “A Compostagem” 06 de fevereiro de 2015
  2. “A Compostagem” • O que é a Compostagem? • Para que serve a Compostagem? • Que resíduos se pode colocar no Compostor? • Qual o material que é necessário para fazer Compostagem? • Como se produz o Composto? • Problemas que podem surgir • Razões para Compostar
  3. O que é a Compostagem? Composto Para ser utilizado como Adubo • A compostagem é um processo de valorização da matéria orgânica: - Resíduos Domésticos; - Resíduos do Jardim. • Decomposição biológica da matéria orgânica por ação de microrganismos que na presença de oxigénio (processo aeróbio), origina: “A Compostagem”
  4. O que é a Compostagem? • A compostagem permite ao cidadão valorizar/reciclar os seus resíduos orgânicos (matéria orgânica) no próprio jardim, quintal, escola. • Na natureza, este fenómeno também ocorre mas sem a intervenção humana: os restos de animais e vegetais mortos são decompostos e transformados em húmus. “A Compostagem”
  5. Para que serve a Compostagem? • Reciclar os restos de comida e resíduos vegetais de casa, escola, jardim ou horta, que teriam como destino final o Aterro Sanitário. • Produzir um fertilizante natural que não polui o solo com produtos químicos, que servirá para as plantas da horta e/ou jardim de casa ou da escola crescerem saudáveis. “A Compostagem”
  6. Que resíduos se pode colocar no Compostor? • Resíduos produzidos em casa e na escola. “A Compostagem”
  7. Que resíduos se podem colocar no Compostor? • Todos os materiais orgânicos contêm uma mistura de carbono (C) e azoto (N), conhecida como razão C:N – Os resíduos orgânicos que podem ser compostados classificam-se em castanhos e verdes; – Os resíduos castanhos contêm maior proporção de carbono (C), sendo geralmente secos; – Os resíduos verdes têm maior proporção de azoto (N), sendo geralmente húmidos. – Para que a compostagem decorra da melhor forma, é necessário ter uma grande variedade de resíduos. “A Compostagem”
  8. “A Compostagem”
  9. “A Compostagem”
  10. Qual o material que é necessário para fazer Compostagem? “A Compostagem”
  11. Material Necessário: Compostor Saco de composto acelerado Vara para arejamento Peneira “A Compostagem”
  12. Tipos de compostor “A Compostagem”
  13. Como se produz o Composto? • 1 - Instalar o compostor “A Compostagem”
  14. • Localização do compostor: – O compostor deve ser colocado num local de fácil acesso, de preferência em cima da terra de modo a possibilitar a drenagem da água e a entrada de microrganismos benéficos do solo para a pilha de compostagem. – Em locais de clima seco, com temperaturas mais elevadas, o compostor deve localizar-se debaixo de uma árvore, que proporciona sombra durante parte do dia e evita a secagem e arrefecimento do composto. – Em locais onde a chuva é frequente, convém cobrir o compostor porque o excesso de água atrasará a decomposição. Instalar o Compustor “A Compostagem”
  15. Como se produz o composto? “A Compostagem” • 2 - Preparar os materiais para colocar no compostor
  16. Preparar os materiais para colocar no compustor “A Compostagem” • Corte os resíduos castanhos e verdes em pequenos pedaços. • No fundo do compostor coloque aleatoriamente ramos grossos (promovendo o arejamento e impedindo a compactação). • Adicione uma camada de 5 a 10 cm de resíduos castanhos. • Adicione no máximo uma mão cheia de terra ou composto acelerador; esta quantidade conterá microrganismos suficientes para iniciar o processo de compostagem (os próprios resíduos que adicionar também contêm microrganismos).
  17. Preparar os materiais para colocar no compustor “A Compostagem” • Adicione uma camada de resíduos verdes. • Cubra com outra camada de resíduos castanhos. • Regue cada camada de forma a manter um teor de humidade adequado. • Repita este processo até obter cerca de 1 m de altura. As camadas podem ser adicionadas todas de uma vez ou à medida que os materiais vão ficando disponíveis. • A última camada a adicionar deve ser sempre de resíduos castanhos, para diminuir os problemas de odores e a proliferação de insetos e outros animais indesejáveis.
  18. Como se produz o Composto? “A Compostagem” • 3 – Controlar a temperatura, humidade e ar durante o processo de compostagem
  19. Controlar a temperatura, humidade e ar durante o processo de compostagem “A Compostagem” • Temperatura: – A temperatura existente na pilha de compostagem é resultado do trabalho dos microrganismos que decompõem os resíduos orgânicos. São desejáveis temperaturas de 55 ºC. – Para valores muito elevados a temperatura passa a ter um efeito inverso sobre os microrganismos, retardando, e até eliminando, a actividade microbiana. – No entanto, se a sua pilha de compostagem não atingir a temperatura ideal, não se preocupe, uma compostagem a temperaturas um pouco mais baixas também funciona.
  20. Controlar a temperatura, humidade e ar durante o processo de compostagem “A Compostagem” • Humidade: – Os microrganismos que decompõem a matéria orgânica necessitam de humidade para se movimentarem na pilha e para decompor os materiais. – Uma forma simples de testar a humidade na pilha é retirar um pouco dos materiais presentes na pilha de compostagem e apertá- los na mão, se a humidade for a ideal devem escorrer por entre os dedos algumas gotas de água.
  21. Controlar a temperatura, humidade e ar durante o processo de compostagem “A Compostagem” • Ar: – O revolvimento da pilha de compostagem é imprescindível para que a matéria orgânica seja decomposta num ambiente aeróbio (na presença de oxigénio). – Uma das formas de arejar a pilha de compostagem é remexer os materiais com uma forqueta de arejamento ou com um ancinho; remexer a pilha é também importante para a compostagem, uma vez que promove a mistura dos diferentes materiais.
  22. Como se produz o Composto? “A Compostagem” • 3 – O composto está pronto a ser utilizado como fertilizante passados 3 a 6 meses do inicio do processo. • Deve apresentar as seguintes características: - Aspeto homogéneo; - Textura semelhante a terra; – - Cor castanha; – - Cheiro a floresta.
  23. O composto está pronto a ser utilizado como fertilizante passados 3 a 6 meses do inicio do processo. “A Compostagem” • O tempo para degradar a matéria orgânica no compostor depende de diversos fatores. • Se as necessidades da pilha forem atendidas, se os resíduos forem adicionados em pequenas dimensões, alternando camadas de resíduos verdes com resíduos castanhos, mantendo o nível óptimo de humidade e remexendo a pilha 3 vezes por semana, o composto poderá estar pronto em 2 a 3 meses. • Se o material for adicionado continuamente, a pilha remexida ocasionalmente e a humidade controlada, o composto estará pronto ao fim de 3 a 6 meses.
  24. O composto está pronto a ser utilizado como fertilizante passados 3 a 6 meses do inicio do processo. “A Compostagem” • Quando o composto estiver pronto deve retirá-lo da pilha de compostagem. Pode usar um crivo ou peneira para separar o material que ainda não foi degradado. • Deixe o composto repousar 2 a 4 semanas antes da sua aplicação, especialmente em plantas sensíveis. Esta fase de repouso é designada por fase de maturação. • A utilização do composto é aconselhada nos: – Canteiros para a plantação de hortaliças e legumes; – Caldeiras das árvores e junto a arbustos; – Canteiros para flores, plantas decorativas e aromáticas; – Vasos para flores e plantas de casa.
  25. Problemas que podem surgir! “A Compostagem” Processo lento Materiais adicionados: Demasiados resíduos castanhos ou demasiado grandes Adicionar resíduos verdes, cortar materiais em pedaços mais pequenos e revirar a pilha Cheiro a podre (libertação de amónia) Humidade em excesso Demasiados resíduos verdes Revirar a pilha regularmente, adicionar resíduos castanhos: se a pilha persistir em ficar húmida, remover a tampa em dias com sol. Pragas Presença de restos de carne, peixe, ossos, molhos ou gordura Retirar esses tipos de alimentos da pilha e cobri-los com uma camada de solo ou resíduos castanhos; pode-se usar também um compostor à prova de roedores ou revirar a pilha para aumentar a temperatura; se houver formigas, a pilha está muito seca e deve-se regar.
  26. Problemas que podem surgir! “A Compostagem” Temperatura muito baixa Pilha demasiado pequena Aumentar o tamanho da pilha Humidade insuficiente Adicionar água (regador) quando revirar a pilha ou cobrir a parte superior da pilha: Tirar a tampa do compostor quando chover Arejamento insuficiente Revirar a pilha Falta de azoto Adicionar resíduos verdes Clima frio Aumentar o tamanho da pilha ou isolá- la com um material como palha Temperatura muito alta Pilha muito grande Diminuir o tamanho da pilha Arejamento insuficiente Revirar a pilha
  27. Razões para Compostar “A Compostagem” • Diminuição da quantidade de resíduos orgânicos depositados no lixo indiferenciado e enviados para aterro (forma de tratamento dos resíduos); • Contribui para o aumento da fertilidade dos solos, através da retenção de nutrientes (azoto, fósforo e potássio), reduzindo-se assim a utilização de fertilizantes químicos; • Uma fonte de descobertas (alunos observam o processo de degradação da matéria orgânica e percebem as vantagens da sua utilização).
  28. “A Compostagem”
  29. “A Compostagem” Data Materiais adicionados Temperatura Ambiente (ºC) Temperatura do Composto (ºC) verdes castanhos resíduos cozinha pH Humidade Volteamento Observações seco húmido boa Sim Não

Notas do Editor

  1. Como se sabe, um dos maiores problemas ambientais dos nossos dias é a enorme quantidade de lixo que todos produzimos. A compostagem permite, não só reduzir a quantidade de resíduos que de outra forma seriam depositados no Aterro Sanitário, mas também produzir composto que poderá ser utilizado como adubo. O processo de compostagem pode ser levado a cabo, em pequena escala, no jardim das nossas habitações, das nossas escolas, desde que para isso estejam garantidas as condições necessárias.
  2. O composto possui muitos nutrientes e é facilmente assimilado pelas plantas, é útil na agricultura, jardinagem, parques públicos, etc.
  3. Resíduos a colocar no compostor – resíduos produzidos na escola e em casa Que tipo de resíduos utilizar para fazer compostagem?
  4. Restos de vegetais crus; Restos de cascas de frutos; Borras de café, incluindo os filtros; Arroz e massa cozinhados; Folhas verdes; Sacos de chá; Cereais; Ervas daninhas (sem semente); Feno, palha; Restos de pão; Resto de relva cortadas e flores; Cascas de ovos esmagadas; Aparas de madeira e serradura; Aparas de relva e erva seca; Folhas secas; Ramos pequenos.
  5. Restos de vegetais crus; Restos de cascas de frutos; Borras de café, incluindo os filtros; Arroz e massa cozinhados; Folhas verdes; Sacos de chá; Cereais; Ervas daninhas (sem semente); Feno, palha; Restos de pão; Resto de relva cortadas e flores; Cascas de ovos esmagadas; Aparas de madeira e serradura; Aparas de relva e erva seca; Folhas secas; Ramos pequenos.
  6. Apenas serve como orientação para iniciar o processo. Cada pessoa, com a orientações dadas, pode adaptar o processo de acordo com o material que tiver disponível.
  7. Existem vários tipos de compostor à venda, tal como os compostores à prova de roedores. No entanto, pode fazer o seu próprio compostor, a partir de uma caixa de cartão, de madeira ou de plástico, furada por baixo, de modo a evitar cheiros e facilitar a entrada de microorganismos.
  8. Coloca o compostor sobre o solo, debaixo de uma árvore, de modo a evitar temperaturas elevadas no Verão e temperaturas baixas no Inverno. O compostor deve ser colocado num local de fácil acesso durante o ano, com um misto de sombra e sol, de preferência em cima da terra, numa superfície permeável (para facilitar a drenagem da água e a entrada de microorganismos benéficos do solo para a pilha) e debaixo de uma árvore de folha caduca, que permite ter sombra no Verão e sol no Inverno. O compostor funcionará quer esteja colocado à sombra quer ao sol, mas poderá requerer alguma atenção extra, em particular ao nível da humidade: se o compostor ficar exposto ao sol durante todo o dia, a pilha pode secar demasiado; se for colocado à sombra, não irá tirar proveito do calor solar e poderá ficar com excesso de humidade. Em locais de clima seco, a localização ideal de uma pilha de composto é debaixo de uma árvore, que proporciona sombra durante parte do dia e evita a secagem e arrefecimento do composto. Em locais de clima húmido, com muita precipitação, convém cobrir a pilha ou compostor porque o excesso de água atrasará a decomposição.
  9. Durante a etapa da decomposição aeróbia, o material a ser compostado pode ser agitado (ou revolvido) periodicamente, ou, em alternativa, pode ser mantido estático, insuflando ar através dele (arejadores). Em ambos os casos, a atividade metabólica altera a composição química da matéria orgânica original, reduz o volume e peso do resíduo e aumenta o calor do material. Quanto mais elevada a temperatura (até um determinado limite), mais trabalho está a ser realizado pelos microrganismos. Acima desse limite, a temperatura elevada passa a ser inibidora da atividade microbiana. Quando a matéria orgânica facilmente biodegradável é reduzida, a atividade bacteriana também se reduz, a temperatura do material começa a baixar e o material pode ser curado, de forma a que o composto final tenha um odor agradável. Regue cada camada de forma a manter um teor de humidade adequado. Este teor pode ser medido através do "teste da esponja", ou seja, se ao espremer uma pequena quantidade de material da pilha, ficar com a mão húmida mas não a pingar, a humidade é a adequada.
  10. Durante a etapa da decomposição aeróbia, o material a ser compostado pode ser agitado (ou revolvido) periodicamente, ou, em alternativa, pode ser mantido estático, insuflando ar através dele (arejadores). Em ambos os casos, a atividade metabólica altera a composição química da matéria orgânica original, reduz o volume e peso do resíduo e aumenta o calor do material. Quanto mais elevada a temperatura (até um determinado limite), mais trabalho está a ser realizado pelos microrganismos. Acima desse limite, a temperatura elevada passa a ser inibidora da atividade microbiana. Quando a matéria orgânica facilmente biodegradável é reduzida, a atividade bacteriana também se reduz, a temperatura do material começa a baixar e o material pode ser curado, de forma a que o composto final tenha um odor agradável. Regue cada camada de forma a manter um teor de humidade adequado. Este teor pode ser medido através do "teste da esponja", ou seja, se ao espremer uma pequena quantidade de material da pilha, ficar com a mão húmida mas não a pingar, a humidade é a adequada.
  11. A quantidade de resíduos orgânicos no lixo – A matéria orgânica atinge 40% do total de resíduos sólidos urbanos portugueses, por isso a compostagem torna-se essencial no tratamento deste tipo de resíduo. O aumento da produção de resíduos – Actualmente cada português produz em média 1,2 kg de lixo por dia, quando há vinte anos só produzia metade desse valor. Com este crescimento acelerado de produção de lixo, torna-se importante valorizar a compostagem como forma de tratamento e redução da quantidade de resíduos gerados e encaminhados para o aterro ou para a incineração. Os resíduos ganham, desta forma, uma nova vida, permitindo ainda a redução da ocupação efectiva dos solos decorrente destes dois sistemas de destino final de resíduos. A baixa fertilidade dos solos - Tendo em conta que os solos portugueses são muito pobres em matéria orgânica, a compostagem seria uma forma de os enriquecer. O produto final – o composto – é um fertilizante orgânico que melhora a textura do solo, combate a erosão, aumenta a capacidade de armazenamento de água utilizável pelas plantas, diminui a incidência de doenças e consequentemente reduz o uso de herbicidas e pesticidas. Num jardim biológico o composto é indispensável, por devolver à terra o que a colheita retirou. Uma fonte de descobertas - A compostagem é o ponto de partida para outras descobertas e experiências em diversas áreas escolares. Originar um material rico em nutrientes - a usar como promotor do crescimento das plantas e corrector do solo, reduzindo o recurso ao uso de fertilizantes químicos, que ao contrário do composto, disponibilizam os nutrientes de forma quase instantânea e não adaptada às necessidades nutricionais das plantas.
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