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REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228
Volume 17 - Número 2 - 2º Semestre 2017
Ajuste de equação volumétrica em povoamento clonal de Eucalyptus
urophilla x Eucalyptus grandis em Porto Grande, Amapá
¹Marcio Assis Cordeiro, ¹Tiago de Oliveira Ruiz, ²André Ricardo dos Santos Pereira, ³Robson Borges de Lima,
4Jadson Coelho de Abreu, 5Daniel Henrique Breda Binoti
RESUMO
O presente trabalho foi realizado numa área de floresta plantada no município de Porto
Grande-AP, com objetivo de realizar o ajuste de modelos volumétricas para um povoamento
clonal de Eucalyptus urograndis. Foram utilizadas para esse trabalho dados provenientes de
cubagem rigorosa com volumes individuais obtidos pela aplicação da fórmula de Smalian, das
quais foram coletadas diâmetro a 1,30m do solo (DAP), Altura Total (Ht) e Clone. O
processo de amostragem foi sistemático, fez uso de um banco de dados para garantir a
representatividade de um único estrato(Clone), a partir dos 2 anos de idade até os 6 anos, em
diferentes localizações geográficas (glebas) e com diferentes classes diamétricas. Foram
abatidas 6 árvores para cada classe de DAP, com amplitude de 2,0cm, a partir de um diâmetro
mínimo de 4,0cm, resultando em 9 Classes. Foi realizada a comparação entre modelos
volumétricos de dupla entrada para definir a escolha do melhor modelo a ser aplicado para as
estimativas do volume com casca. Os referidos modelos testados foram Stoate, Spurr e
Schumacher e Hall. Os critérios estatísticos adotados para escolha da melhor equação a ser
aplicado foram: Coeficiente de determinação ajustado (Raj²), erro padrão da estimativa (Sxy)
e análise do gráfico de dispersão de resíduos. No total foram amostradas 118 árvores com
DAP variando de 6cm à 16cm e altura total de 8,3m a 23,4m. Os modelos de Stoate e Spurr,
apresentaram valores estatisticamente inferiores aos resultados obtidos pelo modelo de
Schumacher e Hall, que após recálculo do erro apresentou mais acurácia em comparação com
os volumes reais de cada árvore em que foi realizada a cubagem rigorosa.
Palavras-chaves: Manejo Florestal, Cubagem Rigorosa, Modelos Volumétricos.
Adjustment of volumetric equation in clonal settlement of Eucalyptus
urophilla x Eucalyptus grandis in Porto Grande, Amapá
ABSTRACT
This study was conducted in an area of planted forest in the municipality of Porto Grande -
AP, in order to make the adjustment of volumetric equations of a clonal stand of Eucalyptus.
Were used for this work data from rigorous Cubing with individual volumes obtained by
applying the formula Smalian, including diameter were collected at 1.30 m above the ground
(dbh), total height (Ht) and genetic material, Thesampling process was systematic, made use
of a database to ensure the representativeness of a single stratum (Genetic Material), from 2
years old to 6 years in different geographical locations (Stands) and with different diameter
classes were felled trees for each class 6 DAP, with an amplitude of 2.0 cm from a minimum
diameter of 4.0 cm, resulting in nine classes. Comparing volumetric models was performed to
define the choice of the best model to be applied to the estimates of the volume of wood
13
Eucalyptus urograndis clonal population, these models were Stoate, Spurr and Schumacher
and Hall . Statistical criteria used to select the best equation to be applied were adjusted
determination coefficient (Raj²),(Sxy) standard error of estimate and analyze the residual plot
graph.In total 118 trees with dbh ranging from 3 cm to 16 cm and total height of 8.3 m to 23.4
m were sampled.Stoate models and Spurr, statistically lower than the results obtained by
Schumacher and Hall, which after recalculation of the error presented more accurately in
comparison to the actual volume of each tree in the model was performed cubed values.
Keywords: Forest Management, Scaling, Volumetric Module
1-INTRODUÇÃO
O eucalipto é hoje uma das
principais fontes de matéria-prima para uso
múltiplo. Originário da Austrália e da
Indonésia, pertence à família das
Mirtáceas, gênero Eucalyptus, que reúne
mais de 600 diferentes espécies. Em
território brasileiro, o eucalipto encontrou
ótimas condições de clima e solo para se
desenvolver, com crescimento mais rápido
que nos demais países e alto índice de
produtividade. (BRACELPA, 2007). Os
primeiros eucaliptos chegaram ao Brasil
como planta ornamental em 1825, no
Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Em
1868, a espécie começou a ser plantada
para a produção de lenha e formação de
barreiras contra o vento. Na antiga
Companhia Paulista de Estradas de Ferro,
o cientista Edmundo Navarro de Andrade
promoveu plantios de árvores para
alimentar caldeiras das locomotivas e
produzir dormentes, moirões e postes. Na
época, foram introduzidas no Horto
Florestal de Rio Claro (SP) as espécies de
eucalipto cultivadas atualmente no país,
mas sua produção massiva, só ocorreu por
volta de 1957.Hoje, as florestas plantadas
de eucalipto cobrem 7,1 milhões de
hectares no Brasil segundo dados da
Associação Brasileira de Produtores de
Florestas Plantadas (ABRAF, 2012). Desse
total, 2 milhões é cultivado pela indústria
de celulose e papel, o que corresponde a
81,2% das florestas plantadas desse setor.
Os plantios florestais apresentam-se
em sua maior parte em sistema de
monocultura, sendo, uma importante
atividade produtiva no Brasil. As pesquisas
têm avançado na área de sistemas
agroflorestais e silvipastoris que têm
demonstrado resultados positivos nos
aspectos econômicos, ambientais e sociais.
Na região Norte, especificamente no
estado do Amapá, as operações de manejo
florestal, processo fabril, e embarque do
produto exigem um aporte tecnológico que
é extremamente importante para o estado,
onde o produto final do processamento do
eucalipto é o cavaco para produção de
celulose, que equivale aproximadamente a
um milhão de toneladas/ano, que são
destinadas ao mercado externo: Continente
Europeu e Asiático. Apesar do bom e
crescente incremento volumétrico
alcançado pelos plantios, os solos dos
cerrados são naturalmente pobres em
nutrientes. Somente com manejo adequado
e obediência a princípios básicos de
conservação de solo e ambiental, é que se
conseguem níveis desejáveis de
produtividade e produção sustentável.
Para produzir madeira de forma
sustentável, são plantados diversos clones
de eucalipto, manejados com base em
pesquisas direcionadas para a obtenção de
matéria-prima de alta qualidade e
produtividade. Estudos de solos, técnicas
silviculturais, manejo ambiental e
melhoramento genético, entre outros, têm
promovido avanços significativos na
“performance” da área florestal no Estado
do Amapá. A produção de espécies mais
adequadas para fibras é apoiada em
técnicas modernas de biotecnologia
florestal, como cultura de tecidos e
clonagem de árvores superiores,
produzidas pelo cruzamento de diferentes
espécies de eucalipto.
Nestes termos, para quantificar a
produção florestal de forma precisa,
estimativas biométricas são necessárias
para fornecer informações para as tomadas
de decisão. A obtenção do volume
individual da árvore é obtida em duas
etapas: a primeira diz respeito na seleção
de árvores amostra para cubagem rigorosa
e obtenção do volume real da árvore; a
segunda, utiliza-se esse volume real obtido
para emprego de modelos matemáticos
onde são feitos ajustes e comparações
estatísticas para selecionar uma equação
que melhor reporte um volume estimado.
Assim, este trabalho tem como
objetivo ajustar modelos volumétricos para
um povoamento clonal de Eucalyptus
urograndis no município de Porto Grande,
Amapá. Parte-se da premissa de que o
modelo de Schumacher e Hall apresente os
melhores resultados para estimativa de
volume da espécie na área cultivada.
2-MATERIAIS E METODOS
2.1-Caracterização da Área
A área de estudo está localizada em
Porto Grande – AP nos hortos florestais
denominados de: Onça, Pedreira e Peixe-
Boi com área total de 109,23ha do
principal “bloco” de plantio da AMCEL –
Amapá Florestal e Celulose S/A, Próximo
aos municípios de Ferreira Gomes
(Latitude: 0.85376, Longitude: -51.1941/
0° 51′ 14″ Norte, 51° 11′ 39″ Oeste–
Altitude de 4m. A Classificação climática
de Köppen-Geiger: Am) e
Macapá(Latitude: 0.704386, Longitude: -
51.4096 / 0° 42′ 16″ Norte, 51° 24′ 35″
Oeste – Altitude de 35m - Classificação
climática de Köppen-Geiger: Am). A
classificação oficial do clima do Amapá é
"tropical superúmido". A precipitação
anual média cai significativamente do
litoral para o interior. A costa Atlântica,
incluindo Macapá, registra uma média de
3.250 mm de chuvas anuais, diferente de
Serra do Navio, que recebe uma diferença
de 1.000 mm anuais. Os ventos são, em sua
maioria, moderados; a umidade anual gira
em torno de 85% (INMET,2013).
Figura1: Vista aérea dos plantios florestais, glebas envolvidas no estudo: Pedreira-03,Onça-03 e Peixe-
Boi-02
2.2-Cubagem das árvores-amostra
1 passo: Identificação da árvore conforme
o planejamento da empresa, que indicará o
horto, o talhão e a classe de diâmetro
aonde deverá ocorrer à cubagem;
2 passo: As árvores são abatidas,
respeitando as normas de segurança e
fazendo o uso dos respectivos EPI’s
recomendados para essa operação;
3 passo: Medição da Ht (Altura Total em
metros) da árvore do topo até a base e
medição da altura comercial até 4cm de
diâmetro. Não se realizou a medição do
toco;
4 passo: Marcação das mensurações do
diâmetro ao longo do fuste nas seguintes
medidas: 0cm (Base);
0,5cm;1m;2m;4m;6m; 8m...até o diâmetro
de 4cm;
5 passo: Em cada posição absoluta
demarcada foi realizada a medição do
diâmetro com casca (dcc);
6 passo: A cada ponto selecionado para
leitura dos diâmetros, coletou-se uma
espessura de casca. A medição da mesma
foi realizada com auxílio de uma régua
transparente em acrílico.
2.3-Métodos de Amostragem
O estudo foi realizado em 5 talhões
comerciais (área total 109,23ha), foram
utilizados dados de 118 árvores-amostra de
Eucalyptus urograndis, do material
genético H3911 da empresa AMCEL –
Amapá Florestal e Celulose. Foram
cubadas em sessões absolutas, e calculadas
segundo a fórmula proposta por Smalian
(Figura 13), descrito por Huschet al.
(1982). A fórmula de Smalian é a mais
utilizada no setor florestal e resulta em
estimativas precisas quando comparadas
por processos gravimétricos exatos.
(LEITE, 2002).
Figura 2: Fórmula de Smalian e disposição da coleta de diâmetro.
Todas as árvores continham as
informações de Horto, Material Genético,
Ciclo, Rotação, Número da Árvore, DAP,
HT, Volume comercial com Casca, (6 cm)
e volume comercial sem casca.
Tabela 1: Estrutura de armazenamento dos dados coletados em campo.
Para determinar o número de
árvores a serem cubadas foi utilizado o
banco de dados da AMCEL - Amapá
Florestal e Celulose, onde, pode-se
observar a distribuição diamétrica
(material genético H3911). Foi observado
que a distribuição diamétrica, das parcelas
permanentes (Inventário Florestal
Contínuo - IFC) e temporárias (Inventário
Florestal Pré-Corte - IPC) apresentavam
mais de 95% das árvores inventariadas,
concentradas em uma amplitude entre 3 a
16 cm de diâmetro, portanto, o maior
número de árvores cubadas foi dentro deste
intervalo. A Tabela 2 demonstra os
percentuais correspondentes a cada
diâmetro observado nas medições dos
inventários (IFC e IPC):
Tabela 2: Percentual de árvores em função da classe de diâmetro.
DAP 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
% de
Árvores
1% 3% 3% 5% 8% 10% 11% 12% 11% 10% 8% 6% 4% 3% 3% 1% 1%
A quantidade de árvores buscou
representar todas as classes de diâmetro
representadas na tabela supracitada, sendo
o nº de árvores cubadas proporcional à
frequência dos diâmetros observados, no
banco de dados corporativo.
2.4-Seleção dos Modelos
Com a obtenção dos dados de
volume das árvores amostra, foi realizado
o ajuste dos modelos matemáticos para a
estimativa de volume. Foram testados três
modelos volumétricos de dupla entrada
(um logarítmico e dois aritméticos, onde as
variáveis independentes foram o DAP e a
altura comercial do fuste (HC),
combinadas ou não, todos os modelos
foram ajustados pelo método dos mínimos
quadrados ordinários). Os modelos
matemáticos utilizados para o ajuste de
equações de volume, baseados em Abreu
(2012).
Arvore DAP (cm) Altura total (m) Posição (m) Diâmetro cc (cm)
Espessura da
casca (mm)
1 18,8 24,6 0 21,4 9
1 18,8 24,6 0,5 19,9 9
1 18,8 24,6 1 18,8 9
1 18,8 24,6 2 17,3 8
1 18,8 24,6 4 16,3 7
1 18,8 24,6 6 15,4 6
1 18,8 24,6 8 13,8 5
1 18,8 24,6 10 13,2 4
1 18,8 24,6 12 11,7 4
1 18,8 24,6 14 11,2 4
1 18,8 24,6 16 9,7 3
1 18,8 24,6 18 7,8 3
1 18,8 24,6 20 6 3
Tabela 3: Modelos matemáticos testados para estimativa do volume de Eucayiptus
urograndis.
N Modelo Designação-Autor
1 LnV = β0+β1 * InDAP + β2* InHT SCHUMACHER-HALL(1933)
2 V = β0+β1 *DAP + β2*HT + β3* (DAP² * HT) STOATE(1945)
3 V = β0+β1 * (DAP² * HT) SPURR(1952)
vol = volume da árvore; d = diâmetro a 1,30 m do solo; h = altura total; e β0, β1, β2 e β 3 = coeficientes de
regressão.
Os critérios que determina a
equação mais adequada são:
R²aj: Torna possível a comparação
de equações com número de coeficientes
diferentes. Quanto mais próximo de 1
melhor o ajuste, dado pela seguinte
fórmula:
 222
1.
1
R
KN
K
RRaj 






Sxy(%): O erro padrão da
estimativa é recalculado nos modelos onde
a variável dependente (no caso ln v) não é
a variável de interesse (no caso v). Quanto
menor o valor do Sxy, melhor o ajuste.
Abaixo segue a formulação do modelo
estatístico:
E por último o critério estatístico
que serviu para balizar a aderência do
ajuste foi utilizado: Análise Gráfica: Onde
foi possível analisar o comportamento dos
dados plotados, o tipo de dispersão, a as
tendenciosidades.
3-RESULTADOS E DISCUSSÃO
No presente trabalho, foram
amostradas 118 árvores com DAP variando
de 3 à 16cm e altura total de 8,3m a 23,4m.
Na tabela 4 são apresentadas algumas
estatísticas descritivas para os dados
dendrométricos coletados para a espécie
Tabela 4: Estatística descritiva das variáveis dendrométricos coletadas para a espécie
Eucalyptus urograndis.
DAP(cm)
HT(m) Vcc(m³)
Média 10,42 Média 17,28 Média 0,08
Erro-padrão 0,27 Erro-padrão 0,28 Erro-padrão 0,005
Mediana 10 Mediana 17,5 Mediana 0,07
Moda 8 Moda 16 Desvio-padrão 0,054
Desvio-padrão 2,95 Desvio-padrão 3,08 Variância da amostra 0,003
Variância da amostra 8,71 Variância da amostra 9,50 Curtose 0,37
Curtose -0,39 Curtose -0,05 Assimetria 0,89
Assimetria 0,35 Assimetria -0,41 Intervalo 0,26
Intervalo 13,7 Intervalo 15,1 Mínimo 0,0065
Mínimo 4 Mínimo 8,3 Máximo 0,265744535
Máximo 17,7 Máximo 23,4 Soma 9,958581689
Soma 1229,2 Soma 2039,1 Contagem 118
Contagem 118 Contagem 118
  100.%
X
S
S
xy
xy 
Verifica-se uma pequena variação
dos dados de amplitude utilizados nesse
trabalho para as três variáveis tanto
Diâmetro, Altura e Volume,
provavelmente porque o ciclo de corte nas
empresas de florestas plantadas chega a ser
no máximo de 7 anos, essa pequena
variação é comprovando pela variância da
amostra, pois a mesma não chega a ser
maior que 10 para as três variáveis, fato
este fortalecido pelos valores de média que
mostra o valor central para amostra
também chega a ser pequena quando
comparado com florestas nativas.
Analisando o ajuste dos modelos,
nota-se que os resultados reportados pelas
equações de Stoate e Spurr apresentaram
valores estatisticamente inferiores aos
resultados obtidos pelaequação de
Schumacher e Hall, que após recálculo do
erro apresentou mais acurácia em
comparação com os volumes reais de cada
árvore em que foi realizada a cubagem
rigorosa.
A escolha de equações é uma fase
importante no trabalho do inventário
florestal, já que bias relativamente alto na
estimativa do volume por árvore terá
reflexos na estimativa da população,
causando uma sub ou sobre avaliação do
volume (CAMPOS et al., 1985).
Considerando toda a amostra os três
modelos testados demonstraram ser
satisfatórios, porém Schumacher-Hall
apresentou R²aj mais próximo de 1,0,
menor Sxy(%) e melhor dispersão de
resíduos e consequentemente maior
probabilidade de relacionar as variáveis
explicativas (DAP, Ht) com o volume
(Tabela 5).
Tabela 5: Resultados obtidos para o ajuste de equação volumétrica.
Coeficientes
Equação b0 b1 b2 b3 R²aj(%) Sxy(%)
1 -10,031018 1,788034035 1,13464092 99,00 8,36
2 -0,0124635 -6,10186 3,6797E-05 0,00138579 98,00 8,51
3 0,00499873 3,65109E-05 98,00 9,09
bi, = coef. de regressão; R²aj. = coef. de determinação ajustado; Sxy% = erro padrão da estimativa em %
Analisando os gráficos de resíduos
dos volumes observados e estimados, foi
possível notar que há uma coerente
distribuição dos pontos, em ambos os lados
da linha zero, mostrando que existe uma
normalidade e homogeneidade da variação
entre os dados reais e os estimados.
Figura 3: Volume observado vs Volume Estimado (m³) para Eucalyptus urograndis.
0
0,05
0,1
0,15
0,2
0,25
0,3
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3
VolumeEstimado
Volume Estimado
Apesar de existirem diversos
modelos, destaca-se o de uso mais amplo
na mensuração florestal, como o de
Schumacher e Hall e o de Spurr, devido à
capacidade de poder representar o volume
pela estrutura de seus modelos, podendo
ser na forma linear (logarítmica) e não
linear. Nestes termos, obtêm-se maior
relação probabilística entre o a variável
resposta e o conjunto de variáveis
explicativas. Campos et al., (2002)
comentam que o modelo de volume de
Schumacher e Hall na forma logarítmica
tem sido o mais difundido, talvez por suas
propriedades estatísticas, uma vez que
resulta quase sempre em estimativas não-
tendenciosas. O mesmo autor comenta,
também, que a grande difusão do modelo
de Spurr (1952) deve ser atribuída mais à
facilidade de ajustamento, pois, com
frequência, volumes de árvores menores
são estimados com imprecisão.
Scolforo et al., (2004), no estudo da
estimativa de volume, peso seco, peso de
óleo e quantidade de moirões para a
candeia (Eremanthuserythropappus(DC.)
MacLeish) na fazenda Bela Vista, no
município de Aiuruoca em Minas Gerais,
avaliaram doze modelos de equações e o
modelo de Schumacher e Hall na forma
logarítmica obteve o melhor resultado para
estimar o peso de óleo, a quantidade de
moirões, o peso seco e o volume para
acandeia no estado de Minas Gerais, esse
estudo corrobora com Abreu (2012) que
testando 20 modelos para estimar biomassa
no semiárido pernambucano, encontrou sua
melhor equação a partir do modelo de
Schumacher e Hall.
Batista et al. (2004), testaram seis
modelos de dupla entrada para estimar o
volume comercial com diâmetros mínimos
de 7 cm e 12 cm com a espécie Tabebuia
cassinoides no estado de São Paulo e sul
do estado do Rio de Janeiro, modelo de
Schumacher e Hall se mostrou superior aos
demais, tendo a forma logarítmica
apresentado o melhor desempenho no caso
de 7 cm e a forma geral ajustada por
regressão não linear para 12 cm obtido o
melhor ajuste. Rolim et al., (2006), ao
elaborarem modelos volumétricos para a
Floresta Nacional do Tapirapé-Aquirí na
Serra dos Carajás (PA), analisaram doze
modelos volumétricos sendo indicado
como mais adequado o modelo de dupla
entrada de Schumacher e Hall, mas com
possibilidade de uso do modelo de simples
entrada de Husch. Estes dois modelos
apresentaram maior precisão na estimativa
de volume.
Pode-se observar, na Figura 4, anão
tendenciosidade e maior consistência entre
valores observados e estimados, tanto para
as árvores de menor volume como para as
árvores de maiores volume e,
consequentemente mais exatidão (acurácia)
e precisão, sem subestimar ou superestimar
discrepantemente, garantindo uma
distribuição mais homogênea, conforme
demonstra Gráfico 2:
Figura 4: Resíduos percentuais para volume estimado de Eucalyptus urograndis -
Schumacher e Hall
-75
-50
-25
0
25
50
75
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3
Resíduos(%)
Volume Estimado (m³)
Contudo, há também outros
trabalhos em que o melhor modelo não é o
de Schumacher e Hall. Como em Toniniet
al.; (2005), que ao determinar a
dendrometria de espécies nativas em
plantios homogêneos no estado de Roraima
- Andiroba (CarapaguianensisAubl),
castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa
Bonpl.), ipê-roxo (Tabebuia avellanedae
Lorentz ex. Griseb) e jatobá
(Hymenaeacourbaril L.), avaliaram nove
modelos de simples entrada e dez de dupla
entrada e concluíram que ambas
apresentaram ajustes semelhantes e que a
melhor equação variou com a espécie;
sendo selecionadas as equações de dupla
entrada: Stoate (australiana), Spurr, Meyer
e Stoate, respectivamente.
Analisando o gráfico de dispersão
dos resíduos do modelo de Stoate (Figura
5), pode-se perceber que há uma tendência
em superestimar valores, nas árvores de
menor volume, já nas árvores maiores
ocorre a normalização na distribuição
residual.
Figura 5: Resíduos percentuais para o volume estimado de Eucalyptus urograndis –Stoate.
No modelo proposto por Spurr,
realizando a análise gráfica foi possível
observar que há uma subestimativa no
volume para árvores com volume menor,
ou seja, o inverso do que aconteceu no
modelo estudado anteriormente, mas o
mesmo ocorre com as árvores maiores, ou
seja, tem sua distribuição residual mais
homogênea (Figura 6).
Figura 6: Resíduos X Vol. Eucalyptus urograndis - Spurr.
-75
-50
-25
0
25
50
75
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3
Residuos(%)
Volume Estimado (M³)
-75
-50
-25
0
25
50
75
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3
Resíduo(%)
Volume Estimado (M³)
Machado et al. (2008) explicam que
as árvores menores possuem pequeno
volume comercial dada as suas pequenas
dimensões em diâmetro, e para plantios
clonais de eucalipto o comprimento do
cone da árvore varia e consequentemente
fica um volume restante não aproveitado.
Desta forma, o volume estimado fica mais
distante do volume real nas dimensões
menores das árvores do que nas dimensões
maiores, alterando a relação entre as
variáveis diâmetro, altura e volume. Isto
explicaria a tendência nas estimativas
volumétricas das árvores com dimensões
menores, evidenciado nas equações, já que
as árvores maiores “puxariam” os
coeficientes dos modelos para valores de
menores desvios em relação a si mesmas,
pois estas estão em maior número e
amplitude no conjunto total dedados.
Para estimativa de volume de
madeira os trabalhos de Toniniet al.,
(2006), em povoamentos de
Acaciamangium, Santoset al., (2011), em
espécies de Ocotea porosa e Miguelet al.,
(2010), em povoamentos de Eucalyptus
grandis, testaram diversos modelos, porem
o que melhor se ajustou foi o modelo de
SPURR.
A seleção da melhor equação para
predição de volume não é uma decisão
trivial e depende da avaliação simultânea
de vários parâmetros estatísticos
associados ao melhor ajuste e maior
simplicidade do modelo (DRAPER;
SMITH, 1966).
Os trabalhos de Rufiniet al., (2010),
na região do Cerrado Sensu stricto, Santos
et al.,(2006), com espécies folhosas na
floresta Ombrófila mista no estado do
Paraná, Silva et al., (2011), com árvores de
valor comercial em Paragominas, estado
do Pará, Batista et al., (2004), em
povoamentos de Tabebuiacassinoides no
Leste do estado de São Paulo e na costa do
estado Rio de Janeiro, Azevedoet al.,
(2006), com diversas espécies na floresta
nacional do Tapirapé-Aquiri, Serra dos
Carajás – PA, testaram alguns modelos
para predição de volume, porem o que se
destacou de acordo com os critérios
estatísticos que determinam o melhor
ajuste, foi o modelo de Schumacher e Hall.
4-CONCLUSÃO
A variação total dos dados
explicada pela análise regressão foi melhor
representada pela equação de Schumacher
e Hall(1933): LnV =-10,031018+
1,788034035* InDAP + 1,13464092* InHT;
cuja dispersão residual foi menor em
relação aos demais modelos apresentando
homogeneidade de variância.
Contudo, destaca-se a importância
de testar outros modelos, visto que para
cada caso as características associadas
entre espécie e o local de estudo podem
demonstrar outros modelos com melhores
ajustes.
5-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRAF - Associação Brasileira de
Produtores de Florestas Plantadas.
Disponível em: <www.abraflor.org.br>.
Acesso em: 17 de agosto. 2013.
ABREU, J. A. Modelagem da biomassa e
nutrientes de espécies da caatinga no
município de Floresta-PE, 111p. 2012.
Dissertação (Mestrado em Ciências
Florestais). Universidade Federal Rural de
Pernambuco, Recife.
AZEVEDO, T. L. de.; Ajuste de equações
hipsométricas e volumétricas para um
povoamento de Eucalyptussp, localizado
na Floresta Nacional do Ibura. São
Cristovão: UFS, 2009. 49 f. Monografia
(Bacharel, Engenharia Florestal).
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  • 1. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 Volume 17 - Número 2 - 2º Semestre 2017 Ajuste de equação volumétrica em povoamento clonal de Eucalyptus urophilla x Eucalyptus grandis em Porto Grande, Amapá ¹Marcio Assis Cordeiro, ¹Tiago de Oliveira Ruiz, ²André Ricardo dos Santos Pereira, ³Robson Borges de Lima, 4Jadson Coelho de Abreu, 5Daniel Henrique Breda Binoti RESUMO O presente trabalho foi realizado numa área de floresta plantada no município de Porto Grande-AP, com objetivo de realizar o ajuste de modelos volumétricas para um povoamento clonal de Eucalyptus urograndis. Foram utilizadas para esse trabalho dados provenientes de cubagem rigorosa com volumes individuais obtidos pela aplicação da fórmula de Smalian, das quais foram coletadas diâmetro a 1,30m do solo (DAP), Altura Total (Ht) e Clone. O processo de amostragem foi sistemático, fez uso de um banco de dados para garantir a representatividade de um único estrato(Clone), a partir dos 2 anos de idade até os 6 anos, em diferentes localizações geográficas (glebas) e com diferentes classes diamétricas. Foram abatidas 6 árvores para cada classe de DAP, com amplitude de 2,0cm, a partir de um diâmetro mínimo de 4,0cm, resultando em 9 Classes. Foi realizada a comparação entre modelos volumétricos de dupla entrada para definir a escolha do melhor modelo a ser aplicado para as estimativas do volume com casca. Os referidos modelos testados foram Stoate, Spurr e Schumacher e Hall. Os critérios estatísticos adotados para escolha da melhor equação a ser aplicado foram: Coeficiente de determinação ajustado (Raj²), erro padrão da estimativa (Sxy) e análise do gráfico de dispersão de resíduos. No total foram amostradas 118 árvores com DAP variando de 6cm à 16cm e altura total de 8,3m a 23,4m. Os modelos de Stoate e Spurr, apresentaram valores estatisticamente inferiores aos resultados obtidos pelo modelo de Schumacher e Hall, que após recálculo do erro apresentou mais acurácia em comparação com os volumes reais de cada árvore em que foi realizada a cubagem rigorosa. Palavras-chaves: Manejo Florestal, Cubagem Rigorosa, Modelos Volumétricos. Adjustment of volumetric equation in clonal settlement of Eucalyptus urophilla x Eucalyptus grandis in Porto Grande, Amapá ABSTRACT This study was conducted in an area of planted forest in the municipality of Porto Grande - AP, in order to make the adjustment of volumetric equations of a clonal stand of Eucalyptus. Were used for this work data from rigorous Cubing with individual volumes obtained by applying the formula Smalian, including diameter were collected at 1.30 m above the ground (dbh), total height (Ht) and genetic material, Thesampling process was systematic, made use of a database to ensure the representativeness of a single stratum (Genetic Material), from 2 years old to 6 years in different geographical locations (Stands) and with different diameter classes were felled trees for each class 6 DAP, with an amplitude of 2.0 cm from a minimum diameter of 4.0 cm, resulting in nine classes. Comparing volumetric models was performed to define the choice of the best model to be applied to the estimates of the volume of wood 13
  • 2. Eucalyptus urograndis clonal population, these models were Stoate, Spurr and Schumacher and Hall . Statistical criteria used to select the best equation to be applied were adjusted determination coefficient (Raj²),(Sxy) standard error of estimate and analyze the residual plot graph.In total 118 trees with dbh ranging from 3 cm to 16 cm and total height of 8.3 m to 23.4 m were sampled.Stoate models and Spurr, statistically lower than the results obtained by Schumacher and Hall, which after recalculation of the error presented more accurately in comparison to the actual volume of each tree in the model was performed cubed values. Keywords: Forest Management, Scaling, Volumetric Module 1-INTRODUÇÃO O eucalipto é hoje uma das principais fontes de matéria-prima para uso múltiplo. Originário da Austrália e da Indonésia, pertence à família das Mirtáceas, gênero Eucalyptus, que reúne mais de 600 diferentes espécies. Em território brasileiro, o eucalipto encontrou ótimas condições de clima e solo para se desenvolver, com crescimento mais rápido que nos demais países e alto índice de produtividade. (BRACELPA, 2007). Os primeiros eucaliptos chegaram ao Brasil como planta ornamental em 1825, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Em 1868, a espécie começou a ser plantada para a produção de lenha e formação de barreiras contra o vento. Na antiga Companhia Paulista de Estradas de Ferro, o cientista Edmundo Navarro de Andrade promoveu plantios de árvores para alimentar caldeiras das locomotivas e produzir dormentes, moirões e postes. Na época, foram introduzidas no Horto Florestal de Rio Claro (SP) as espécies de eucalipto cultivadas atualmente no país, mas sua produção massiva, só ocorreu por volta de 1957.Hoje, as florestas plantadas de eucalipto cobrem 7,1 milhões de hectares no Brasil segundo dados da Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (ABRAF, 2012). Desse total, 2 milhões é cultivado pela indústria de celulose e papel, o que corresponde a 81,2% das florestas plantadas desse setor. Os plantios florestais apresentam-se em sua maior parte em sistema de monocultura, sendo, uma importante atividade produtiva no Brasil. As pesquisas têm avançado na área de sistemas agroflorestais e silvipastoris que têm demonstrado resultados positivos nos aspectos econômicos, ambientais e sociais. Na região Norte, especificamente no estado do Amapá, as operações de manejo florestal, processo fabril, e embarque do produto exigem um aporte tecnológico que é extremamente importante para o estado, onde o produto final do processamento do eucalipto é o cavaco para produção de celulose, que equivale aproximadamente a um milhão de toneladas/ano, que são destinadas ao mercado externo: Continente Europeu e Asiático. Apesar do bom e crescente incremento volumétrico alcançado pelos plantios, os solos dos cerrados são naturalmente pobres em nutrientes. Somente com manejo adequado e obediência a princípios básicos de conservação de solo e ambiental, é que se conseguem níveis desejáveis de produtividade e produção sustentável. Para produzir madeira de forma sustentável, são plantados diversos clones de eucalipto, manejados com base em pesquisas direcionadas para a obtenção de matéria-prima de alta qualidade e produtividade. Estudos de solos, técnicas silviculturais, manejo ambiental e melhoramento genético, entre outros, têm promovido avanços significativos na “performance” da área florestal no Estado do Amapá. A produção de espécies mais adequadas para fibras é apoiada em técnicas modernas de biotecnologia florestal, como cultura de tecidos e clonagem de árvores superiores,
  • 3. produzidas pelo cruzamento de diferentes espécies de eucalipto. Nestes termos, para quantificar a produção florestal de forma precisa, estimativas biométricas são necessárias para fornecer informações para as tomadas de decisão. A obtenção do volume individual da árvore é obtida em duas etapas: a primeira diz respeito na seleção de árvores amostra para cubagem rigorosa e obtenção do volume real da árvore; a segunda, utiliza-se esse volume real obtido para emprego de modelos matemáticos onde são feitos ajustes e comparações estatísticas para selecionar uma equação que melhor reporte um volume estimado. Assim, este trabalho tem como objetivo ajustar modelos volumétricos para um povoamento clonal de Eucalyptus urograndis no município de Porto Grande, Amapá. Parte-se da premissa de que o modelo de Schumacher e Hall apresente os melhores resultados para estimativa de volume da espécie na área cultivada. 2-MATERIAIS E METODOS 2.1-Caracterização da Área A área de estudo está localizada em Porto Grande – AP nos hortos florestais denominados de: Onça, Pedreira e Peixe- Boi com área total de 109,23ha do principal “bloco” de plantio da AMCEL – Amapá Florestal e Celulose S/A, Próximo aos municípios de Ferreira Gomes (Latitude: 0.85376, Longitude: -51.1941/ 0° 51′ 14″ Norte, 51° 11′ 39″ Oeste– Altitude de 4m. A Classificação climática de Köppen-Geiger: Am) e Macapá(Latitude: 0.704386, Longitude: - 51.4096 / 0° 42′ 16″ Norte, 51° 24′ 35″ Oeste – Altitude de 35m - Classificação climática de Köppen-Geiger: Am). A classificação oficial do clima do Amapá é "tropical superúmido". A precipitação anual média cai significativamente do litoral para o interior. A costa Atlântica, incluindo Macapá, registra uma média de 3.250 mm de chuvas anuais, diferente de Serra do Navio, que recebe uma diferença de 1.000 mm anuais. Os ventos são, em sua maioria, moderados; a umidade anual gira em torno de 85% (INMET,2013). Figura1: Vista aérea dos plantios florestais, glebas envolvidas no estudo: Pedreira-03,Onça-03 e Peixe- Boi-02
  • 4. 2.2-Cubagem das árvores-amostra 1 passo: Identificação da árvore conforme o planejamento da empresa, que indicará o horto, o talhão e a classe de diâmetro aonde deverá ocorrer à cubagem; 2 passo: As árvores são abatidas, respeitando as normas de segurança e fazendo o uso dos respectivos EPI’s recomendados para essa operação; 3 passo: Medição da Ht (Altura Total em metros) da árvore do topo até a base e medição da altura comercial até 4cm de diâmetro. Não se realizou a medição do toco; 4 passo: Marcação das mensurações do diâmetro ao longo do fuste nas seguintes medidas: 0cm (Base); 0,5cm;1m;2m;4m;6m; 8m...até o diâmetro de 4cm; 5 passo: Em cada posição absoluta demarcada foi realizada a medição do diâmetro com casca (dcc); 6 passo: A cada ponto selecionado para leitura dos diâmetros, coletou-se uma espessura de casca. A medição da mesma foi realizada com auxílio de uma régua transparente em acrílico. 2.3-Métodos de Amostragem O estudo foi realizado em 5 talhões comerciais (área total 109,23ha), foram utilizados dados de 118 árvores-amostra de Eucalyptus urograndis, do material genético H3911 da empresa AMCEL – Amapá Florestal e Celulose. Foram cubadas em sessões absolutas, e calculadas segundo a fórmula proposta por Smalian (Figura 13), descrito por Huschet al. (1982). A fórmula de Smalian é a mais utilizada no setor florestal e resulta em estimativas precisas quando comparadas por processos gravimétricos exatos. (LEITE, 2002). Figura 2: Fórmula de Smalian e disposição da coleta de diâmetro. Todas as árvores continham as informações de Horto, Material Genético, Ciclo, Rotação, Número da Árvore, DAP, HT, Volume comercial com Casca, (6 cm) e volume comercial sem casca.
  • 5. Tabela 1: Estrutura de armazenamento dos dados coletados em campo. Para determinar o número de árvores a serem cubadas foi utilizado o banco de dados da AMCEL - Amapá Florestal e Celulose, onde, pode-se observar a distribuição diamétrica (material genético H3911). Foi observado que a distribuição diamétrica, das parcelas permanentes (Inventário Florestal Contínuo - IFC) e temporárias (Inventário Florestal Pré-Corte - IPC) apresentavam mais de 95% das árvores inventariadas, concentradas em uma amplitude entre 3 a 16 cm de diâmetro, portanto, o maior número de árvores cubadas foi dentro deste intervalo. A Tabela 2 demonstra os percentuais correspondentes a cada diâmetro observado nas medições dos inventários (IFC e IPC): Tabela 2: Percentual de árvores em função da classe de diâmetro. DAP 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 % de Árvores 1% 3% 3% 5% 8% 10% 11% 12% 11% 10% 8% 6% 4% 3% 3% 1% 1% A quantidade de árvores buscou representar todas as classes de diâmetro representadas na tabela supracitada, sendo o nº de árvores cubadas proporcional à frequência dos diâmetros observados, no banco de dados corporativo. 2.4-Seleção dos Modelos Com a obtenção dos dados de volume das árvores amostra, foi realizado o ajuste dos modelos matemáticos para a estimativa de volume. Foram testados três modelos volumétricos de dupla entrada (um logarítmico e dois aritméticos, onde as variáveis independentes foram o DAP e a altura comercial do fuste (HC), combinadas ou não, todos os modelos foram ajustados pelo método dos mínimos quadrados ordinários). Os modelos matemáticos utilizados para o ajuste de equações de volume, baseados em Abreu (2012). Arvore DAP (cm) Altura total (m) Posição (m) Diâmetro cc (cm) Espessura da casca (mm) 1 18,8 24,6 0 21,4 9 1 18,8 24,6 0,5 19,9 9 1 18,8 24,6 1 18,8 9 1 18,8 24,6 2 17,3 8 1 18,8 24,6 4 16,3 7 1 18,8 24,6 6 15,4 6 1 18,8 24,6 8 13,8 5 1 18,8 24,6 10 13,2 4 1 18,8 24,6 12 11,7 4 1 18,8 24,6 14 11,2 4 1 18,8 24,6 16 9,7 3 1 18,8 24,6 18 7,8 3 1 18,8 24,6 20 6 3
  • 6. Tabela 3: Modelos matemáticos testados para estimativa do volume de Eucayiptus urograndis. N Modelo Designação-Autor 1 LnV = β0+β1 * InDAP + β2* InHT SCHUMACHER-HALL(1933) 2 V = β0+β1 *DAP + β2*HT + β3* (DAP² * HT) STOATE(1945) 3 V = β0+β1 * (DAP² * HT) SPURR(1952) vol = volume da árvore; d = diâmetro a 1,30 m do solo; h = altura total; e β0, β1, β2 e β 3 = coeficientes de regressão. Os critérios que determina a equação mais adequada são: R²aj: Torna possível a comparação de equações com número de coeficientes diferentes. Quanto mais próximo de 1 melhor o ajuste, dado pela seguinte fórmula:  222 1. 1 R KN K RRaj        Sxy(%): O erro padrão da estimativa é recalculado nos modelos onde a variável dependente (no caso ln v) não é a variável de interesse (no caso v). Quanto menor o valor do Sxy, melhor o ajuste. Abaixo segue a formulação do modelo estatístico: E por último o critério estatístico que serviu para balizar a aderência do ajuste foi utilizado: Análise Gráfica: Onde foi possível analisar o comportamento dos dados plotados, o tipo de dispersão, a as tendenciosidades. 3-RESULTADOS E DISCUSSÃO No presente trabalho, foram amostradas 118 árvores com DAP variando de 3 à 16cm e altura total de 8,3m a 23,4m. Na tabela 4 são apresentadas algumas estatísticas descritivas para os dados dendrométricos coletados para a espécie Tabela 4: Estatística descritiva das variáveis dendrométricos coletadas para a espécie Eucalyptus urograndis. DAP(cm) HT(m) Vcc(m³) Média 10,42 Média 17,28 Média 0,08 Erro-padrão 0,27 Erro-padrão 0,28 Erro-padrão 0,005 Mediana 10 Mediana 17,5 Mediana 0,07 Moda 8 Moda 16 Desvio-padrão 0,054 Desvio-padrão 2,95 Desvio-padrão 3,08 Variância da amostra 0,003 Variância da amostra 8,71 Variância da amostra 9,50 Curtose 0,37 Curtose -0,39 Curtose -0,05 Assimetria 0,89 Assimetria 0,35 Assimetria -0,41 Intervalo 0,26 Intervalo 13,7 Intervalo 15,1 Mínimo 0,0065 Mínimo 4 Mínimo 8,3 Máximo 0,265744535 Máximo 17,7 Máximo 23,4 Soma 9,958581689 Soma 1229,2 Soma 2039,1 Contagem 118 Contagem 118 Contagem 118   100.% X S S xy xy 
  • 7. Verifica-se uma pequena variação dos dados de amplitude utilizados nesse trabalho para as três variáveis tanto Diâmetro, Altura e Volume, provavelmente porque o ciclo de corte nas empresas de florestas plantadas chega a ser no máximo de 7 anos, essa pequena variação é comprovando pela variância da amostra, pois a mesma não chega a ser maior que 10 para as três variáveis, fato este fortalecido pelos valores de média que mostra o valor central para amostra também chega a ser pequena quando comparado com florestas nativas. Analisando o ajuste dos modelos, nota-se que os resultados reportados pelas equações de Stoate e Spurr apresentaram valores estatisticamente inferiores aos resultados obtidos pelaequação de Schumacher e Hall, que após recálculo do erro apresentou mais acurácia em comparação com os volumes reais de cada árvore em que foi realizada a cubagem rigorosa. A escolha de equações é uma fase importante no trabalho do inventário florestal, já que bias relativamente alto na estimativa do volume por árvore terá reflexos na estimativa da população, causando uma sub ou sobre avaliação do volume (CAMPOS et al., 1985). Considerando toda a amostra os três modelos testados demonstraram ser satisfatórios, porém Schumacher-Hall apresentou R²aj mais próximo de 1,0, menor Sxy(%) e melhor dispersão de resíduos e consequentemente maior probabilidade de relacionar as variáveis explicativas (DAP, Ht) com o volume (Tabela 5). Tabela 5: Resultados obtidos para o ajuste de equação volumétrica. Coeficientes Equação b0 b1 b2 b3 R²aj(%) Sxy(%) 1 -10,031018 1,788034035 1,13464092 99,00 8,36 2 -0,0124635 -6,10186 3,6797E-05 0,00138579 98,00 8,51 3 0,00499873 3,65109E-05 98,00 9,09 bi, = coef. de regressão; R²aj. = coef. de determinação ajustado; Sxy% = erro padrão da estimativa em % Analisando os gráficos de resíduos dos volumes observados e estimados, foi possível notar que há uma coerente distribuição dos pontos, em ambos os lados da linha zero, mostrando que existe uma normalidade e homogeneidade da variação entre os dados reais e os estimados. Figura 3: Volume observado vs Volume Estimado (m³) para Eucalyptus urograndis. 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 VolumeEstimado Volume Estimado
  • 8. Apesar de existirem diversos modelos, destaca-se o de uso mais amplo na mensuração florestal, como o de Schumacher e Hall e o de Spurr, devido à capacidade de poder representar o volume pela estrutura de seus modelos, podendo ser na forma linear (logarítmica) e não linear. Nestes termos, obtêm-se maior relação probabilística entre o a variável resposta e o conjunto de variáveis explicativas. Campos et al., (2002) comentam que o modelo de volume de Schumacher e Hall na forma logarítmica tem sido o mais difundido, talvez por suas propriedades estatísticas, uma vez que resulta quase sempre em estimativas não- tendenciosas. O mesmo autor comenta, também, que a grande difusão do modelo de Spurr (1952) deve ser atribuída mais à facilidade de ajustamento, pois, com frequência, volumes de árvores menores são estimados com imprecisão. Scolforo et al., (2004), no estudo da estimativa de volume, peso seco, peso de óleo e quantidade de moirões para a candeia (Eremanthuserythropappus(DC.) MacLeish) na fazenda Bela Vista, no município de Aiuruoca em Minas Gerais, avaliaram doze modelos de equações e o modelo de Schumacher e Hall na forma logarítmica obteve o melhor resultado para estimar o peso de óleo, a quantidade de moirões, o peso seco e o volume para acandeia no estado de Minas Gerais, esse estudo corrobora com Abreu (2012) que testando 20 modelos para estimar biomassa no semiárido pernambucano, encontrou sua melhor equação a partir do modelo de Schumacher e Hall. Batista et al. (2004), testaram seis modelos de dupla entrada para estimar o volume comercial com diâmetros mínimos de 7 cm e 12 cm com a espécie Tabebuia cassinoides no estado de São Paulo e sul do estado do Rio de Janeiro, modelo de Schumacher e Hall se mostrou superior aos demais, tendo a forma logarítmica apresentado o melhor desempenho no caso de 7 cm e a forma geral ajustada por regressão não linear para 12 cm obtido o melhor ajuste. Rolim et al., (2006), ao elaborarem modelos volumétricos para a Floresta Nacional do Tapirapé-Aquirí na Serra dos Carajás (PA), analisaram doze modelos volumétricos sendo indicado como mais adequado o modelo de dupla entrada de Schumacher e Hall, mas com possibilidade de uso do modelo de simples entrada de Husch. Estes dois modelos apresentaram maior precisão na estimativa de volume. Pode-se observar, na Figura 4, anão tendenciosidade e maior consistência entre valores observados e estimados, tanto para as árvores de menor volume como para as árvores de maiores volume e, consequentemente mais exatidão (acurácia) e precisão, sem subestimar ou superestimar discrepantemente, garantindo uma distribuição mais homogênea, conforme demonstra Gráfico 2: Figura 4: Resíduos percentuais para volume estimado de Eucalyptus urograndis - Schumacher e Hall -75 -50 -25 0 25 50 75 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 Resíduos(%) Volume Estimado (m³)
  • 9. Contudo, há também outros trabalhos em que o melhor modelo não é o de Schumacher e Hall. Como em Toniniet al.; (2005), que ao determinar a dendrometria de espécies nativas em plantios homogêneos no estado de Roraima - Andiroba (CarapaguianensisAubl), castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa Bonpl.), ipê-roxo (Tabebuia avellanedae Lorentz ex. Griseb) e jatobá (Hymenaeacourbaril L.), avaliaram nove modelos de simples entrada e dez de dupla entrada e concluíram que ambas apresentaram ajustes semelhantes e que a melhor equação variou com a espécie; sendo selecionadas as equações de dupla entrada: Stoate (australiana), Spurr, Meyer e Stoate, respectivamente. Analisando o gráfico de dispersão dos resíduos do modelo de Stoate (Figura 5), pode-se perceber que há uma tendência em superestimar valores, nas árvores de menor volume, já nas árvores maiores ocorre a normalização na distribuição residual. Figura 5: Resíduos percentuais para o volume estimado de Eucalyptus urograndis –Stoate. No modelo proposto por Spurr, realizando a análise gráfica foi possível observar que há uma subestimativa no volume para árvores com volume menor, ou seja, o inverso do que aconteceu no modelo estudado anteriormente, mas o mesmo ocorre com as árvores maiores, ou seja, tem sua distribuição residual mais homogênea (Figura 6). Figura 6: Resíduos X Vol. Eucalyptus urograndis - Spurr. -75 -50 -25 0 25 50 75 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 Residuos(%) Volume Estimado (M³) -75 -50 -25 0 25 50 75 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 Resíduo(%) Volume Estimado (M³)
  • 10. Machado et al. (2008) explicam que as árvores menores possuem pequeno volume comercial dada as suas pequenas dimensões em diâmetro, e para plantios clonais de eucalipto o comprimento do cone da árvore varia e consequentemente fica um volume restante não aproveitado. Desta forma, o volume estimado fica mais distante do volume real nas dimensões menores das árvores do que nas dimensões maiores, alterando a relação entre as variáveis diâmetro, altura e volume. Isto explicaria a tendência nas estimativas volumétricas das árvores com dimensões menores, evidenciado nas equações, já que as árvores maiores “puxariam” os coeficientes dos modelos para valores de menores desvios em relação a si mesmas, pois estas estão em maior número e amplitude no conjunto total dedados. Para estimativa de volume de madeira os trabalhos de Toniniet al., (2006), em povoamentos de Acaciamangium, Santoset al., (2011), em espécies de Ocotea porosa e Miguelet al., (2010), em povoamentos de Eucalyptus grandis, testaram diversos modelos, porem o que melhor se ajustou foi o modelo de SPURR. A seleção da melhor equação para predição de volume não é uma decisão trivial e depende da avaliação simultânea de vários parâmetros estatísticos associados ao melhor ajuste e maior simplicidade do modelo (DRAPER; SMITH, 1966). Os trabalhos de Rufiniet al., (2010), na região do Cerrado Sensu stricto, Santos et al.,(2006), com espécies folhosas na floresta Ombrófila mista no estado do Paraná, Silva et al., (2011), com árvores de valor comercial em Paragominas, estado do Pará, Batista et al., (2004), em povoamentos de Tabebuiacassinoides no Leste do estado de São Paulo e na costa do estado Rio de Janeiro, Azevedoet al., (2006), com diversas espécies na floresta nacional do Tapirapé-Aquiri, Serra dos Carajás – PA, testaram alguns modelos para predição de volume, porem o que se destacou de acordo com os critérios estatísticos que determinam o melhor ajuste, foi o modelo de Schumacher e Hall. 4-CONCLUSÃO A variação total dos dados explicada pela análise regressão foi melhor representada pela equação de Schumacher e Hall(1933): LnV =-10,031018+ 1,788034035* InDAP + 1,13464092* InHT; cuja dispersão residual foi menor em relação aos demais modelos apresentando homogeneidade de variância. Contudo, destaca-se a importância de testar outros modelos, visto que para cada caso as características associadas entre espécie e o local de estudo podem demonstrar outros modelos com melhores ajustes. 5-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRAF - Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas. Disponível em: <www.abraflor.org.br>. Acesso em: 17 de agosto. 2013. ABREU, J. A. Modelagem da biomassa e nutrientes de espécies da caatinga no município de Floresta-PE, 111p. 2012. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais). Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife. AZEVEDO, T. L. de.; Ajuste de equações hipsométricas e volumétricas para um povoamento de Eucalyptussp, localizado na Floresta Nacional do Ibura. São Cristovão: UFS, 2009. 49 f. Monografia (Bacharel, Engenharia Florestal). Universidade Federal de Sergipe, São Cristovão, SE, 2009. BATISTA, J. L. F.; MARQUESINI, M.; VIANA, V. M. Equações de volume para árvore de caxeta (Tabebuia cassionoides), no Estado de São Paulo e Sul do Estado do
  • 11. Rio de Janeiro. ScientiaFlorestalis, n. 65, p 162-175, jun. 2004. BRACELPA – Associação brasileira de celulose e papel. Disponivel em: <http://www.bracelpa.org.br/bra2/?q=node /134>. Acessoem 25 de Agosto 2013. CAMPOS, J. C. C.; TREVIZOL JUNIOR, T. L.; PAULA NETO, F. Ainda, sobre a seleção de equações de volume. R. Árvore, v.9, n.2, p.115-126, 1985. CAMPOS, J. C. C.; LEITE, H. G. Mensuração Florestal: perguntas e respostas. Viçosa: UFV, 2002. 407 p. DRAPER, N. R., SMITH, H. Applied regression analysis. 2 Ed. New York, John Wiley, 407 p., 1966. INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA - INMET. Climas, Disponível em <http://www.inmet.gov.br>. Acessado dia 31 de agosto de 2013. MACHADO, S. A.; CONCEIÇÃO, M. B.; FIGUEIREDO FILHO, A. Modelagem do volume individual para diferentes idades e regimes de desbaste em plantações de Pinus oocarpa. R. Ciências Exatas e Naturais. v.4, n.2, p.41-50. 2002 MACHADO, S. A. Dendrometria. 2.ed. Guarapuava-PR: Unicentro. 2006. V. 1000. 316p. MIGUEL, E. P. et al., Ajuste de modelo volumétrico e desenvolvimento de fator de forma para plantio de Eucalyptusgrandis localizados no município de Rio Verde – GO. Enciclopédia Biosfera, Centro Cientifico Conhecer - Goiania, vol.6, N.11, Pag. 1, 2010. ROLIM, S. G. et al. Modelos volumétricos para floresta Nacional do Tapirapé-Aquiri, Serra dos Carajás (PA). Acta Amazônica, v. 36 n.1, p. 107 – 114, 2006. RUFINI, A. L. etal.,Equações volumétricas para o Cerrado SensusStrícto, em Minas Gerais. Revista Cerne, Lavras, v. 16, n. 1, p. 1-11, jan./mar. 2010. SANTOS, A. T. dos. et al. Equação de volume e relação hipsométrica em plantio de Ocotea porosa. Pesq. flor. bras., Colombo, v. 32, n. 69, p. 13-21, jan./mar. 2012. SANTOS, R. O. ; CORDEIRO M. A.; PEREIRA, A. R. S.; ABREU, J. C. Modelagem da estrutura diamétrica de eucalipto no estado do Amapá. Ciências da Amazônia. V. 1, N. 2 (2013). SCHUMACHER, F. X.; HALL, F. S. Logarithmic expression of timber-tree volume.Journal of Agricultural Research, v.47, n.9, p.719-734, 1933. SCOLFORO, J.R.S. ManejoFlorestal. Lavras: UFLA/FAEPE, 1998.438p. SCOLFORO, J. R. S.; PÉREZ, J. F. M.; MELLO, J., M.; OLIVEIRA, A. D.; COMOLESI, J. F.; BORGES, L. F. R.; ACERBI JÚNIOR, F. W. Estimativas de volume, peso seco, peso de óleo e quantidade de moirões para a candeia (Eremanthuserythropappus (DC.) MacLeish). Cerne, Lavras, v. 10 n. 1, 87- 102, 2004. SILVA, E. N. da.et al., Estimação de equações volumétricas para árvores de valor comercial em Paragominas, Estado do Pará. Amazônia: Ci. &Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011. SPURR, S.H. Forestryinventory. Ronald Press, New York, 476p. 1952. TONINI, H. ARCO-VERDE, M. F.; SÁ, S. P. P. Dendrometria de espécies nativas em plantios homogêneos no Estado de Roraima - Andiroba (CarapaguianensisAubl), Castanha do- Brasil (Bertholletia excelsa Bonpl.), Ipê-
  • 12. roxo (Tabebuia avellanedae Lorentz exGriseb) e Jatobá (Hymenaeacourbaril L.). Acta amazônica, vol.35(3), p.353-362, 2005. TONINI, H.; SCHWENGBER, L. A. M. Equação hipsométrica e volumétrica para Acaciamangium Willd em Roraima. Ambiência. Centro de Ciências Agrárias e Ambientais V. 2 N. 2 jul/dez 2006. 24