Incentivos Fiscais e Financeiros para Empresas Sustentáveis
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1. MEDLEY
III Gincana do Bem tem foco no planejamento e na geração de renda continuada
Gincanas podem e devem ser atividades inovadoras! Foi exatamente com essa visão que
a III Gincana do Bem buscou se diferenciar das ações ocorridas nos anos anteriores.
Com a ampliação de suas atividades, a gincana teve como propósito uma geração de
renda contínua que acima de tudo, pudesse gerar independência para as instituições
participantes ao final de suas atividades.
A I Gincana do Bem aconteceu em 2005 envolvendo funcionários das unidades de
Campinas e Sumaré com o objetivo de coletar materiais recicláveis entre as equipes de
funcionários, sendo que a renda obtida após a venda dos materiais foi destinada para a
revitalização do bairro onde a empresa está inserida. Nascia assim, de forma pontual e
tímida uma atividade que buscaria o seu fortalecimento e continuidade. E os números
mostravam que estavam no caminho certo. Foram mobilizados 91 voluntários que
visitaram 3500 residências, distribuíram 4100 cartilhas e fizeram o plantio de 110
mudas de árvores.
Em 2006 a II Gincana do Bem trouxe como tema principal o consumo consciente e
incluiu toda a força de vendas da empresa. Os colaboradores foram mobilizados na
arrecadação de materiais para a cooperativa de recicláveis Santa Genebra, além de
produtos de higiene, limpeza e alimentos que foram encaminhados para instituições de
Campinas e Sumaré escolhidas pelos próprios colaboradores. Foram realizadas palestras
educacionais nos finais de semana, atividades recreativas, arrecadação de alimentos e
mutirões de melhoria para a infra-estrutura das entidades beneficentes de várias cidades.
2. Os funcionários da força de vendas espalhados por todo o Brasil foram orientados sobre
a importância das ações de responsabilidade social, de incentivo ao voluntariado,
desenvolvimento da cidadania e a diferença entre ação social e promoção de vendas. A
intenção da gincana foi levar para além dos muros da empresa o senso de
comprometimento com as causas sociais. Desta forma, a gincana foi um investimento
bem sucedido no trabalho coletivo e na transformação da sociedade.
Os números da II edição da Gincana do Bem mostraram a evolução: foram 646
voluntários, 42.017 unidades de higiene, limpeza e brinquedos doados; 794,5k de arroz;
317,5k de feijão; 229,5k de macarrão; 245 litros de óleo; 1.400,750 kg de plástico;
5.380,650kg de papel; 1.407,900kg de alumínio; 2008 pessoas beneficiadas num total
de 12 instituições, sendo em: Cachoeirinha, Curitiba, Florianópolis, Belo Horizonte,
Brasília, Fortaleza, Belém, Salvador, São Paulo, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e
Campinas.
Além do objetivo de gerar renda através da reciclagem, a III edição da Gincana do Bem
teve como principal quesito a preocupação com o planejamento das ações, que visavam
promover a interação entre as habilidades dos voluntários e a gestão das organizações
sociais envolvidas. A busca da afinidade entre a teoria e a prática, tornando real o “fazer
junto com a comunidade”.
As equipes foram incentivadas a interagir ao máximo com as instituições escolhidas de
forma a construir projetos a partir de suas respectivas realidades, com o intuito de
permitir a continuidade das ações mesmo depois do término da gincana. Foram
realizadas cinco etapas ou macro tarefas a cada mês, sendo:
3. Pesquisa e diagnóstico;
Planejamento de ações;
Execução/implementação;
Avaliação de resultados.
As ações eram mensalmente avaliadas por um comitê gestor, formado por voluntários
de várias áreas da empresa. Eles se reuniam ao encerramento de cada etapa para
avaliação e divulgação das regras para os próximos passos. Os resultados de cada etapa
eram divulgados na intranet, quadro de avisos e e-mails para que todos os funcionários,
mesmos os que não estavam participando da gincana, pudessem acompanhar e interagir
com o seu desenvolvimento.
Mas como saber se o “fazer junto” estava realmente sendo colocado em prática pelas
equipes? O envolvimento da comunidade era critério de avaliação das equipes, sendo
que muitas vezes deveria ficar evidenciado através das ações. As equipes deveriam
apresentar lista de presença e fotos dos encontros realizados. Além disso o comitê gestor
também participou acompanhando as equipes em algumas das etapas e pôde comprovar
o envolvimento tanto dos colaboradores quanto dos funcionários/usuários das
instituições.
Uma gincana deve contagiar e envolver o máximo de pessoas e não foi diferente com a
Gincana do Bem, onde trabalharam juntos: organizações sociais, funcionários,
comunidade local, clientes, fornecedores, familiares e órgãos governamentais.
4. O envolvimento dos funcionários da empresa e da comunidade foi um dos indicadores
de sucesso desta gincana, ou seja, funcionários e familiares tiveram acesso ao conceito
de responsabilidade social em toda sua cadeia de relacionamentos. A comunidade
vivenciou a educação ambiental através de práticas antes desconhecidas como o
reaproveitamento do óleo de cozinha e a compostagem.
E ainda, uma reeducação alimentar através do consumo de legumes e vegetais
provenientes da horta incentivada e organizada por um dos grupos!
A III Gincana do Bem contou com a formação de 10 equipes que beneficiaram
diretamente 853 usuários das instituições escolhidas pelos próprios funcionários.
A equipe vencedora recebeu o valor de R$ 2.000,00 que foi entregue a instituição
parceira no trabalho, uma colaboração para que as atividades iniciadas durante a
gincana pudessem ter continuidade.
Mais um destaque desta edição da gincana foi na escolha da premiação oferecida aos
participantes da equipe vencedora. Eles receberam bonecas feitas pelo Grupo
Primavera, uma organização não governamental que há muitos anos vem se destacando
pelo trabalho realizado na área social na cidade de Campinas.