O documento discute a parábola do tesouro escondido contada por Jesus. Ele explica que o Reino dos céus é como um tesouro escondido que um homem encontra e vende tudo para possuir. O documento analisa o significado da parábola e como ela se aplica à alegria de seguir a Cristo e se desprender dos bens materiais.
1. Estudo PGs 02/09/2015
Tema: As parábolas do Mestre
Estudo 11: A parábola do tesouro escondido
O ensino
O Reino dos céus é como um tesouro escondido num campo. Certo homem,
tendo-o encontrado, escondeu-o de novo e, então, cheio de alegria, foi, vendeu
tudo o que tinha e comprou aquele campo.
Mateus 13:44
Entendendo a parábola
A quinta parábola do Reino, a primeira sem conotação agrícola, surpreende
pela sua simplicidade na descrição e complexidade de compreensão nestes
tempos modernos, de pessoas vivendo cada vez mais nas cidades e deixando
a vida rural de lado.
Inicialmente, precisamos compreender que a ideia de tesouros escondidos em
campos não era absurda na época, pois em tempos de invasão de povos
inimigos, os povos do Oriente Médio tinham o costume de enterrar seus bens
mais preciosos para, caso a cidade fosse saqueada e a pessoa sobrevivesse,
ela pudesse resgatá-los posteriormente em segurança. Como nem sempre o
dono do tesouro sobrevivia, muitas ruínas de cidades antigas possuíam
tesouros valiosos enterrados.
Um segundo detalhe da parábola é que o terreno onde o tesouro estava
escondido claramente possuía um dono. Pode parecer injusto aos olhos
modernos a pessoa comprar o terreno pelo preço da terra e esconder do antigo
dono o tesouro que havia ali enterrado, motivo pelo qual a compra foi feita.
Contudo, o foco de Jesus não está neste detalhe, e sim na ansiedade do
comprador em sacrificar tudo o que possuía para conseguir adquirir o terreno e
o tesouro escondido. Certamente este tesouro era mais valioso do que o
somatório de suas posses.
Um último detalhe é o destaque dado por Jesus à alegria com a qual o
descobridor do tesouro vendeu tudo o que possuía para adquirir aquele
terreno. Não é um ato realizado por obrigação, mas sim um desejo sincero do
homem conseguir o tesouro que ele havia encontrado.
Considerando isto, e lembrando como Jesus fazia o contraponto entre os bens
deste mundo e o desejo por alcançar uma vida de intimidade com Deus (Mt.
19.21), fica claro que Jesus fala sobre a atitude que os servos do Reino devem
possuir ao segui-lo: Extrema alegria pela descoberta do tesouro da vida eterna,
avidez por tomar a decisão de seguir a Cristo e desprendimento em relação
aos bens materiais ou quaisquer coisas que possam impedir a pessoa de
segui-lo.
2. A parábola em nossas vidas
1. Quando foi a última vez que você se alegrou com a salvação em
Cristo? Os problemas e dificuldades de nossa vida podem nos deixar
deprimidos, frustrados por não alcançarmos nossos objetivos.
Entretanto, sabemos que Jesus Cristo nos deu o maior tesouro que
podemos possuir, a vida eterna. Você tem se alegrado por ter
descoberto este tesouro? E se você não sabia deste tesouro, quer
recebe-lo?
2. Você tem esperado para tomar a decisão de seguir a Cristo? Muitas
pessoas, de jovens a adultos, descobrem o imenso tesouro que é a vida
eterna em Cristo, mas escolhem esperar para entregar suas vidas a Ele,
por desejarem “curtir a vida” um pouco mais. Jesus alerta que esta não é
a atitude correta. E o motivo é simples: Não sabemos o dia de amanhã.
Nossas vidas são curtas e nossos corpos, frágeis. Além disso, os
benefícios de uma vida livre do pecado em muito suplantam os falsos
prazeres da carne. Se você tem adiado a decisão de seguir a Cristo,
mude esta postura hoje.
3. Não deixe nada prendê-lo em sua decisão. Jesus elogia o homem na
parábola por ter tomado a decisão de vender tudo o que possuía para
dispor do tesouro, mas outros, como o jovem rico, não quiseram se
desprender de algumas questões terrenas para segui-lo. Pense em que
está impedindo você de segui-lo ou de servi-lo com afinco e procure
alternativas que te deem a liberdade de tomar posse do tesouro da vida
eterna em Cristo Jesus.
Próximo estudo: As parábolas de pescaria (Mt. 13.45-48)