1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 27/06/2014
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CNC – Balanço semanal de 23 a 27/06/2014
P1 / Ascom CNC
27/06/2014
— Presidente Dilma Rousseff sanciona Lei 13.001/2014, que atende a pleitos do setor em relação
aos débitos oriundos do crédito rural inscritos em Dívida Ativa da União.
LEI 13.001/2014 (CONVERSÃO DA MP 636/2013) — No dia 20 de junho, a Presidente da República,
Dilma Rousseff, sancionou a Lei nº 13.001/2014, referente à Conversão da Medida Provisória nº 636,
de 2013, atendendo a sugestões que redundarão em relevantes medidas de apoio para o setor
agropecuário, a respeito das quais o CNC e a Comissão Nacional do Café da CNA trabalharam
juntamente ao Congresso Nacional para a aprovação.
Entre os pontos mencionados, cabe destaque para a indicação de alterações nos artigos 8, 8A e 9A
da Lei 11.775/2008, que tratam dos débitos oriundos do crédito rural inscritos em Dívida Ativa da
União (DAU). A esse respeito, a Lei 13.001 ampliou:
— As medidas de estímulo à liquidação/renegociação para dívidas de crédito rural inscritas na DAU
até a data de publicação da Lei (antes o prazo era até 31/10/2010);
— A concessão dos descontos previstos na Lei 11.775/2008 para dívidas liquidadas até 31/12/2015
(antes o prazo era até 31/08/2013);
— O período para permissão da renegociação do total dos saldos devedores das operações de
crédito rural até 31/12/2015 (antes o prazo era até 31/08/2013), mantendo-as na DAU, observadas as
condições previstas na Lei;
— O período de concessão do desconto adicional de 10% para liquidação/renegociação até
31/12/2015 (antes até 31/08/2013) de dívidas oriundas das operações de crédito rural ao amparo do
PRODECER – Fase II, inscritas na DAU até a data de publicação desta Lei (antes até 31/10/2010); e
— O período de requerimento do benefício para até 31/12/2015 (antes até 31/08/2013) para
renegociação/liquidação das dívidas originárias de operações de crédito rural (antes só do Prodecer -
Fase II, do Profir e do Provárzeas, contratadas com o extinto BNCC), cujos ativos tenham sido
transferidos para o Tesouro Nacional e os respectivos débitos, não inscritos na DAU, estejam sendo
executados pela Procuradoria-Geral da União.
Com a nova formatação das datas, ficaram suspensos os processos de execução e os respectivos
prazos processuais, até análise do requerimento, uma vez formalizado o pedido de adesão. Antes, a
Lei previa suspensão apenas até 31/08/2013.
A Lei 13.001 também individualizou os débitos para fins de enquadramento nos descontos por faixa
de saldo devedor do restante das dívidas das operações coletivas ou grupais, assinadas por dois ou
mais produtores rurais, por participante devidamente reconhecido no instrumento de crédito original,
desde que qualificado como devedor, excluindo-se cônjuges, identificado pelo respectivo CPF ou
CNPJ.
Além disso, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) foi autorizada a renegociar e a
prorrogar até dezembro de 2019 as operações com Cédula de Produto Rural (CPR), no âmbito do
Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), contratadas até 31 de dezembro de 2012, vencidas e
não pagas. A renegociação deverá ser requerida pelo mutuário e formalizada pela estatal até
31/03/2015. O saldo devedor será apurado na data da renegociação com base nos encargos
contratuais de normalidade, sem o cômputo de multa, mora e quaisquer outros encargos por
inadimplemento ou honorários advocatícios.
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O pagamento poderá ser realizado à vista ou dividido em até cinco parcelas anuais, sendo a primeira
no ato da renegociação e as demais nos anos subsequentes. Dessa forma, tão logo o mutuário
requeira e renegociação, será suspensa a cobrança ou a execução judicial e promovido o aditamento
das CPRs referentes às dívidas. Por fim, a renegociação nesses termos não impede a contratação de
novos créditos rurais, exceto na modalidade formação de estoque enquanto durar o parcelamento do
pagamento do saldo devedor.
CAPITAL DE GIRO — O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, também no dia 20 de junho,
a alocação de R$ 900 milhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para as linhas
de capital de giro voltadas às cooperativas de produção e às indústrias de torrefação e solúvel. De
acordo com a Resolução BACEN nº 4.340, os financiamentos para capital de giro terão taxa de juros
de 7,5% ao ano e entrarão em vigor a partir de 1º de julho de 2014. Do total alocado, as indústrias de
café solúvel terão à disposição R$ 200 milhões, as de torrefação contarão com R$ 300 milhões, ao
passo que as cooperativas de produção terão R$ 400 milhões.
Essa medida atende parcialmente ao pleito da produção, haja vista que nossa intenção é que os
recursos do Funcafé — um fundo de caráter social e composto por recursos do próprio setor — sejam
anunciados e disponibilizados de maneira única, de forma que se evitem especulações em um
mercado já bastante especulativo por sua natureza.
OUTROS PLEITOS — No mesmo dia, o CMN também aprovou ajustes nos programas de
investimentos agropecuários com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES), a partir de 1º de julho de 2014. Entre as alterações, publicadas na Resolução
BACEN 4.338, destacamos que, para o Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e
Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota), o colegiado alterou a finalidade da matéria
"para retomar a possibilidade de financiamento de itens novos", como tratores e implementos
associados, colheitadeiras e suas plataformas de corte, e equipamentos para preparo, secagem e
beneficiamento de café.
O CNC e a Comissão Nacional do Café da CNA permanecem trabalhando e na expectativa para que
o Ministério da Agricultura agilize o atendimento aos pleitos do setor, haja vista que já foram
debatidos e assumidos pelo ministro Neri Geller em audiências que tivemos. Esperamos que, no
decorrer da próxima semana, nossas propostas sejam contempladas, o que permitirá uma
tranquilidade aos cafeicultores brasileiros e evitará ainda mais especulações.
MERCADO — Os preços futuros do café apresentaram tendência de valorização na semana,
influenciados por fatores macroeconômicos internacionais. Os fundamentos do mercado da
commodity continuam os mesmos, com perspectiva de redução da oferta brasileira nesta safra,
cenário já precificado pelos investidores. Nas principais regiões produtoras do Brasil, o clima continua
favorecendo os trabalhos de colheita.
O vencimento setembro do contrato C da ICE Futures US foi cotado ontem a US$ 1,8085 por libra-
peso, acumulando alta de 535 pontos na semana. A depreciação do dólar frente às principais
moedas, incluindo o real, deu sustentação aos preços futuros do café arábica.
Estatísticas divulgadas nesta semana mostram que a economia dos Estados Unidos apresentou, no
primeiro trimestre do ano, contração mais forte do que o estimado anteriormente. Com isso, a moeda
norte-americana enfraqueceu-se. No Brasil, essa tendência foi potencializada pela decisão do Banco
Central de estender seu programa de intervenção diária no mercado de câmbio até dezembro. Em
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consequência, o dólar acumulou queda de 1,6% até o fechamento da quinta-feira, quando foi cotado
a R$ 2,1963.
Na Bolsa de Londres, os preços futuros do café robusta também apresentaram valorização. O
vencimento setembro do contrato 409 encerrou o pregão de ontem a US$ 2.027 por tonelada,
representando alta US$ 26 em relação ao fechamento da última sexta-feira.
O mercado doméstico brasileiro continua apresentando baixa liquidez, embora os preços do arábica
tenham se recuperado na quarta-feira, refletindo a alta de Nova York. Os indicadores do Centro de
Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para os cafés arábica e conilon foram cotados,
ontem, a R$ 399,76 por saca e a R$ 240,43 por saca, respectivamente, acumulando ganhos de 0,9%
e 1,3% na semana.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC
Brasil colhe entre 35% e 40% de sua safra de café
Reuters America Latina
27/06/2014
Reportagem: Caroline Stauffer, publicado em espanhol por Ricardo Figueroa
Tradução: P1 / Ascom CNC
Reuters - O Brasil colheu entre 35% e 40% de sua safra 2014 de
café, disse, na quinta-feira (26), o presidente do Conselho Nacional
do Café (CNC), citando relatos de membros das cooperativas que
integram a entidade.
O Conselho, que revisou pela última vez em abril suas projeções
para a colheita, mantém suas expectativas de que o País produza
entre 40,1 milhões e 43,3 milhões de sacas de 60 kg, depois que
uma seca severa afetou as áreas de cultivo do maior produtor mundial do aromático em janeiro e
fevereiro, disse Silas Brasileiro a Reuters.
Esse volume seria menor que os 49,2 milhões de sacas que o Governo brasileiro informou que foram
colhidas na temporada cafeeira anterior (2013).
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Café: colheita na região da Cooxupé alcança 27,9% até 20 de junho
Agência Safras
27/06/2014
Lessandro Carvalho
A colheita de café nos municípios de atuação da Cooxupé (Cooperativa Regional de
Cafeicultores em Guaxupé), que envolve as regiões do sul de Minas Gerais, cerrado
mineiro e partes de São Paulo, estava em 27,9% até o dia 20 de junho, avançada em
relação aos dois últimos anos.
Em igual período do ano passado, o total colhido na área (municípios) que a Cooxupé
atua era de 13,64%, e, em 2012, era de 9,0%. É o que indica o levantamento semanal
da Cooxupé, na semana de 25 a 31 de agosto. As informações partem do setor de comunicação da
cooperativa.
No levantamento, a Cooxupé indicou que no sul de Minas Gerais a colheita nos municípios
abrangidos está em 37,15%; no cerrado mineiro em 14,58%; e nas partes de São Paulo em 29,54%.
Impactos da estiagem no café de MG serão sentidos também em 2015
Agência Safras
27/06/2014
Fábio Rübenich
A Alto Cafezal Comércio, Importação e Exportação vai precisar de 600 litros de
café para beneficiar uma saca de 60 quilos, contra os 550 quilos há um ano, uma
vez que a estiagem do primeiro trimestre reduziu o tamanho dos grãos, disse hoje
o presidente da trading, José Carlos Grossi. Segundo ele, a estiagem na região de
Patrocínio, no cerrado de Minas Gerais, não foi tão severa como em outras partes
do estado, mas afetou o potencial desta safra e também o do próximo ano.
A companhia, que fornece grãos para a Nespresso e para a italiana Illycaffe deve colher 95 mil sacas
de café em 2014, contra as 108 mil sacas de 2013. Contudo, as amplas chuvas registradas em
dezembro e o sistema de irrigação que abrange 70% da área de cultivo mitigaram os efeitos da
estiagem. A companhia cultiva café há 42 anos, e já colheu cerca de 30% da safra 2014. As
informações partem da Bloomberg.
Café: área colhida no Paraná chega a 27% na safra 2014, diz Deral
Agência Safras
27/06/2014
Fábio Rübenich
Conforme relatório semanal de acompanhamento das culturas do Departamento
de Economia Rural (Deral), o índice de área colhida da safra 2014 de café atinge
27 por cento até o dia 23 de junho, com avanço de seis pontos porcentuais em
relação à última atualização, de 16 de junho.
O Deral indica que serão colhidas apenas 31.330 toneladas (522 mil sacas de 60 quilos) de café em
2014, com queda de 69 por cento em comparação à safra anterior, em uma área de 33.868 hectares
(recuo de 48 por cento). A produtividade dos cafezais também será menor, com previsão de 925
quilos de café por hectare cultivado, 40 por cento a menos que em 2013 (1.531 quilos por hectare).
As condições são consideradas boas para 44 por cento das lavouras de café do Paraná. O estado é
classificado como médio para 40 por cento delas, e as demais 16 por cento são consideradas como
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ruins. Já há um índice de 75 por cento de frutos em maturação, prontos para a colheita, enquanto 25
por cento ainda está em frutificação.
As geadas do ano passado e ainda a estiagem do último verão reduziram a produtividade dos
cafezais paranaenses, também com muitas lavouras sendo podadas e erradicadas.
O Deral acompanha também a comercialização da safra 2014 de café. O índice de produção de café
já comercializada alcança sete por cento até 23 de junho, mesmo índice da semana anterior.
Fispal Café: BSCA leva cafés especiais ao Lounge do Barista
P1 / Ascom BSCA
27/06/2014
Paulo A. C. Kawasaki
Entre os dias 24 e 27 de junho, a
Associação Brasileira de Cafés Especiais
(BSCA) marcou presença na Fispal Café –
Feira de Negócios para o Setor Cafeeiro,
realizada no Expo Center Norte, em São
Paulo (SP), através de seus associados
Fazenda Santa Mônica, Spress Café,
Café do Mercado, O’Coffee Brazilian
Estates, Fazenda Braúna, Fazenda
Capoeira Estate Coffee e Unique Cafés
Store. A participação se deu no Lounge
do Barista, estruturado pela entidade em
parceria com a organização da Feira.
Para o evento, a BSCA forneceu máquina
de espresso, equipamentos de métodos
de preparo de café filtrado e um
funcionário, possibilitando, ao público presente que visitou o Lounge do Barista, degustar cafés com
excelência, de qualidade superior. “A intenção é aproximar ainda mais a população desses cafés
especiais para elevarmos o consumo do produto também no Brasil”, destaca a diretora executiva
Vanusia Nogueira.
Por se tratar de uma área institucional comum a todos, o Lounge do Barista não contou com
logomarcas das empresas associadas à BSCA, as quais puderam ser vistas na divulgação do evento
feita através de e-mail marketing, planta da feira, mapa de bolso, site e catálogo oficial digital da
Fispal Café.
Também esteve à disposição dos associados da BSCA a aquisição de um espaço, próximo ao
Lounge, onde cada participante contou com uma banca para exposição dos próprios produtos e da
marca da empresa.
Vietnã: exportação de café deve cair 19% em junho ante maio, prevê Governo
Agência Estado
27/06/2014
As exportações de café do Vietnã devem cair 19% em junho na comparação com maio, de 137.401
toneladas para 110 mil toneladas, segundo previsão governo do país. Já a expectativa para as
vendas no primeiro semestre é de um aumento de 31,9% em relação ao mesmo período do ano
passado, para 1,05 milhão de toneladas.
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Em relação ao arroz, a projeção é de que as exportações recuem 10,7% em junho ante maio, de
671.805 toneladas para 600 mil toneladas. No primeiro semestre, os embarques devem diminuir 6,5%
em relação aos primeiros seis meses de 2013, para 3,32 milhões de toneladas.
No geral, a expectativa é que as exportações do país cedam 2,5% em junho ante maio, para US$
12,1 bilhões e que as importações recuem 3,7%, para US$ 12,3 bilhões. No segundo trimestre deste
ano o Produto Interno Bruto (PIB) do Vietnã cresceu 5,25% na comparação com o mesmo período de
2013, uma aceleração em relação aos 5,09% registrados no primeiro trimestre. Fonte: Dow Jones
Newswires.