3. O termo Burnout surgiu nos Estados Unidos em
meados dos anos 70, e se trata de uma composição
de “burn” (queima) e “out”(exterior), sugerindo um
estresse crônico associado ao mundo do trabalho,
em que a pessoa sente “perder a energia”, o
entusiasmo e o interesse, comprometendo a sua
saúde e performance profissional.
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INTRODUÇÃO
4. As pesquisas demonstram que a síndrome afeta
principalmente aqueles que prestam assistência ou
são responsáveis pelo desenvolvimento de outras
pessoas, tais como médicos, enfermeiros,
psicólogos, professores, assistentes sociais, agentes
penitenciários, policiais, bombeiros, cuidadores de
pessoas com doenças degenerativas, entre outros.
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5. O Decreto nº 3048/99 reconhece e inclui no Grupo
V do CID-10 como doença do trabalho a “Síndrome
de Burn-Out” ou “Síndrome do Esgotamento
Profissional”, referindo-se aos transtornos mentais
e do comportamento relacionados à atividade
laboral.
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LEGISLAÇÃO
6. O termo Burnout surgiu como uma metáfora para
exprimir o sentimento de profissionais que
trabalhavam diretamente com pacientes
dependentes de substâncias químicas. Nos
primeiros anos da década de 70, um estudo com
profissionais ligados ao tratamento de usuários de
drogas mostrou que, após alguns meses de
trabalho, esses profissionais compartilhavam
alguns sintomas.
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COMO SURGIU
7. “Podia-se observar o sofrimento. Alguns
reclamavam que já não viam seus “pacientes”
como pessoas que necessitassem de cuidados
especiais, visto que eles não se esforçavam para
parar de usar drogas. Outros reclamavam que
estavam tão exaustos que às vezes desejavam nem
acordar para não ter que ir para o trabalho. Outros
ainda afirmavam que já não conseguiam mais
atingir os objetivos que haviam imaginado.
Sentiam-se incapazes de modificar o status quo;
sentiam-se derrotados.”
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8. “A estes sintomas, agora pesquisados e analisados
em conjunto, atribuiu-se o nome de burnout.”
(Freudenberger, 1994).
Pesquisa feita pela Universidade de Brasília em
2006 com duração de 2 anos e meio envolvendo 52
mil professores de redes municipais, encontrou
48% sofrendo algum sintoma e 25% com síndrome
instalada.
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9. A Síndrome de Burnout é caracterizada por três
dimensões:
- Exaustão Emocional (EE)
- Despersonalização (DE)
- Reduzida Realização Profissional (RRP)
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10. Se refere à sensação de esgotamento tanto físico
como mental, ao sentimento de não dispor mais de
energia para absolutamente nada, de haver
chegado ao limite das possibilidades.
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1º EXAUSTÃO EMOCIONAL - EE
11. Não significa que o indivíduo deixou de ter sua
personalidade, mas que esta sofreu ou vem
sofrendo alterações, levando o profissional a um
contato frio e impessoal com os usuários de seus
serviços (alunos, pacientes, clientes), passando a
denotar atitudes de cinismo e ironia em relação às
pessoas e indiferença ao que pode vir a acontecer
aos demais.
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2º DESPERSONALIZAÇÃO - DE
12. Evidencia o sentimento de insatisfação com as
atividades laborais que vem realizando, sentimento
de insuficiência, baixa estima, fracasso profissional,
desmotivação, revelando pouca eficiência no
trabalho. Por vezes, o indivíduo apresenta ímpetos
de abandonar o emprego.
1
3º REDUZIDA REALIZAÇÃO PROFISSIONAL- RRP
16. - Falta de atenção e de concentração;
- Alterações de memória;
- Lentificação do pensamento;
- Sentimento de alienação e de solidão;
- Impaciência;
- Sentimento de insuficiência e baixa estima;
- Dificuldade de autoaceitação;
- Desânimo, disforia, depressão, desconfiança,
paranóia.
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18. - Negligência ou excesso de escrúpulos;
- Irritabilidade e incremento da agressividade;
- Incapacidade para relaxar;
- Dificuldade na aceitação de mudanças;
- Perda de iniciativa;
- Aumento do consumo de substâncias químicas;
- Comportamento de alto risco e, no limite,
suicídio!
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20. - Tendência ao isolamento;
- Sentimento de onipotência;
- Perda do interesse pelo trabalho (ou até pelo
prazer);
- Ironia, cinismo;
- Absenteísmo.
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21. Sensível Diferença...
(Fonte: Folha de S. Paulo, 02/11/2010)
ESTRESSE
REAÇÃO NATURAL A UMA
SITUAÇÃO DE
EMERGÊNCIA;
ESGOTAMENTO FÍSICO;
HIPERSENSIBILIDADE;
REDUÇÃO DA ENERGIA.
BURNOUT
DESILUSÃO CAUSADA
PELO EXCESSO DE
SITUAÇÕES
ESTRESSANTES;
ESGOTAMENTO
EMOCIONAL;
FALTA DE
SENSIBILIDADE;
REDUÇÃO DA
MOTIVAÇÃO.
26. - 1 minuto contra o estresse (mãos quentes !);
- Procure fazer o que gosta;
- Não negligencie a família, o lazer e a saúde;
- Usufrua suas férias;
- Estabeleça prioridades para o dia;
- Selecione os estímulos que você ouve, fala, pensa
e vê, além das companhias: pessimismo é
contagiante !
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27. - Cultive um tempo livre, sem fazer nada. As ideias
mais criativas e brilhantes podem surgir durante o
ócio, quando a cabeça está mais arejada.
- Aprenda a delegar funções, dividir responsabilidades
e confiar no talento de seus colaboradores;
- Seja mais flexível com as suas rotinas, porque os
imprevistos acontecem e não precisam constituir
motivo de desgaste;
- Procure centrar-se no presente – viva o “aqui e
agora”!
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28. - Na alimentação, evite excessos com substâncias
conhecidas como “estressores” do organismo = sal,
álcool, açúcar refinado e cafeína;
- Invista sempre em autoconhecimento – terapia,
florais, acupuntura, homeopatia... Quanto mais você
se conhece, melhor lida com os desafios!
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