SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 28
A SAÚDE DO
EDUCADOR:
Fatores de Risco
E.E.E.F. REINALDO VACCARI
FORMAÇÃO CONTINUADA 2013
Imbé / RS
www.orientarconsultoria.net.br
BURNOUT:
O EDUCADOR EM FOCO
Claudia Figueiró Souza
claudia@orientarconsultoria.net.br
2
O termo Burnout surgiu nos Estados Unidos em
meados dos anos 70, e se trata de uma composição
de “burn” (queima) e “out”(exterior), sugerindo um
estresse crônico associado ao mundo do trabalho,
em que a pessoa sente “perder a energia”, o
entusiasmo e o interesse, comprometendo a sua
saúde e performance profissional.
3
INTRODUÇÃO
As pesquisas demonstram que a síndrome afeta
principalmente aqueles que prestam assistência ou
são responsáveis pelo desenvolvimento de outras
pessoas, tais como médicos, enfermeiros,
psicólogos, professores, assistentes sociais, agentes
penitenciários, policiais, bombeiros, cuidadores de
pessoas com doenças degenerativas, entre outros.
4
O Decreto nº 3048/99 reconhece e inclui no Grupo
V do CID-10 como doença do trabalho a “Síndrome
de Burn-Out” ou “Síndrome do Esgotamento
Profissional”, referindo-se aos transtornos mentais
e do comportamento relacionados à atividade
laboral.
5
LEGISLAÇÃO
O termo Burnout surgiu como uma metáfora para
exprimir o sentimento de profissionais que
trabalhavam diretamente com pacientes
dependentes de substâncias químicas. Nos
primeiros anos da década de 70, um estudo com
profissionais ligados ao tratamento de usuários de
drogas mostrou que, após alguns meses de
trabalho, esses profissionais compartilhavam
alguns sintomas.
6
COMO SURGIU
“Podia-se observar o sofrimento. Alguns
reclamavam que já não viam seus “pacientes”
como pessoas que necessitassem de cuidados
especiais, visto que eles não se esforçavam para
parar de usar drogas. Outros reclamavam que
estavam tão exaustos que às vezes desejavam nem
acordar para não ter que ir para o trabalho. Outros
ainda afirmavam que já não conseguiam mais
atingir os objetivos que haviam imaginado.
Sentiam-se incapazes de modificar o status quo;
sentiam-se derrotados.”
7
“A estes sintomas, agora pesquisados e analisados
em conjunto, atribuiu-se o nome de burnout.”
(Freudenberger, 1994).
Pesquisa feita pela Universidade de Brasília em
2006 com duração de 2 anos e meio envolvendo 52
mil professores de redes municipais, encontrou
48% sofrendo algum sintoma e 25% com síndrome
instalada.
8
A Síndrome de Burnout é caracterizada por três
dimensões:
- Exaustão Emocional (EE)
- Despersonalização (DE)
- Reduzida Realização Profissional (RRP)
9
Se refere à sensação de esgotamento tanto físico
como mental, ao sentimento de não dispor mais de
energia para absolutamente nada, de haver
chegado ao limite das possibilidades.
1
1º EXAUSTÃO EMOCIONAL - EE
Não significa que o indivíduo deixou de ter sua
personalidade, mas que esta sofreu ou vem
sofrendo alterações, levando o profissional a um
contato frio e impessoal com os usuários de seus
serviços (alunos, pacientes, clientes), passando a
denotar atitudes de cinismo e ironia em relação às
pessoas e indiferença ao que pode vir a acontecer
aos demais.
1
2º DESPERSONALIZAÇÃO - DE
Evidencia o sentimento de insatisfação com as
atividades laborais que vem realizando, sentimento
de insuficiência, baixa estima, fracasso profissional,
desmotivação, revelando pouca eficiência no
trabalho. Por vezes, o indivíduo apresenta ímpetos
de abandonar o emprego.
1
3º REDUZIDA REALIZAÇÃO PROFISSIONAL- RRP
SINTOMAS FÍSICOS
- Fadiga constante e progressiva;
- Distúrbios do sono;
- Dores musculares ou osteomusculares;
- Cefaléias e enxaquecas;
- Perturbações gastrointestinais;
- Imunodeficiência;
- Transtornos cardiovasculares;
- Distúrbios do sistema respiratório;
- Disfunções sexuais;
- Alterações menstruais nas mulheres.
1
SINTOMAS
PSÍQUICOS
- Falta de atenção e de concentração;
- Alterações de memória;
- Lentificação do pensamento;
- Sentimento de alienação e de solidão;
- Impaciência;
- Sentimento de insuficiência e baixa estima;
- Dificuldade de autoaceitação;
- Desânimo, disforia, depressão, desconfiança,
paranóia.
1
SINTOMAS
COMPORTAMENTAIS
- Negligência ou excesso de escrúpulos;
- Irritabilidade e incremento da agressividade;
- Incapacidade para relaxar;
- Dificuldade na aceitação de mudanças;
- Perda de iniciativa;
- Aumento do consumo de substâncias químicas;
- Comportamento de alto risco e, no limite,
suicídio!
1
SINTOMAS
DEFENSIVOS
- Tendência ao isolamento;
- Sentimento de onipotência;
- Perda do interesse pelo trabalho (ou até pelo
prazer);
- Ironia, cinismo;
- Absenteísmo.
2
Sensível Diferença...
(Fonte: Folha de S. Paulo, 02/11/2010)
ESTRESSE
 REAÇÃO NATURAL A UMA
SITUAÇÃO DE
EMERGÊNCIA;
 ESGOTAMENTO FÍSICO;
 HIPERSENSIBILIDADE;
 REDUÇÃO DA ENERGIA.
BURNOUT
 DESILUSÃO CAUSADA
PELO EXCESSO DE
SITUAÇÕES
ESTRESSANTES;
 ESGOTAMENTO
EMOCIONAL;
 FALTA DE
SENSIBILIDADE;
 REDUÇÃO DA
MOTIVAÇÃO.
POR QUE O
EDUCADOR VEM SE
TORNANDO A MAIOR
VÍTIMA DO
BURNOUT ?
PENSEMOS EM NOSSO COTIDIANO:
- TER em detrimento de SER...
-Cobranças/Exigências...
-Multicompetências...
-Carga horária tripla para compensar baixos
salários;
-Mutações Tecnológicas...
-Relações descartáveis, velozes, superficiais...
-Ínfimo reconhecimento profissional...
-Alta responsabilidade...
2
É POUCO OU QUER
MAIS ?
PROCURO UMA
SOLUÇÃO. POR ONDE
DEVO COMEÇAR ?
- 1 minuto contra o estresse (mãos quentes !);
- Procure fazer o que gosta;
- Não negligencie a família, o lazer e a saúde;
- Usufrua suas férias;
- Estabeleça prioridades para o dia;
- Selecione os estímulos que você ouve, fala, pensa
e vê, além das companhias: pessimismo é
contagiante !
2
- Cultive um tempo livre, sem fazer nada. As ideias
mais criativas e brilhantes podem surgir durante o
ócio, quando a cabeça está mais arejada.
- Aprenda a delegar funções, dividir responsabilidades
e confiar no talento de seus colaboradores;
- Seja mais flexível com as suas rotinas, porque os
imprevistos acontecem e não precisam constituir
motivo de desgaste;
- Procure centrar-se no presente – viva o “aqui e
agora”!
2
- Na alimentação, evite excessos com substâncias
conhecidas como “estressores” do organismo = sal,
álcool, açúcar refinado e cafeína;
- Invista sempre em autoconhecimento – terapia,
florais, acupuntura, homeopatia... Quanto mais você
se conhece, melhor lida com os desafios!
2

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Síndrome de burnout e a enfermagem
Síndrome de burnout e a enfermagemSíndrome de burnout e a enfermagem
Síndrome de burnout e a enfermagem
Marcos Silva
 
Saúde mental e trabalho [modo de compatibilidade]
Saúde mental e trabalho [modo de compatibilidade]Saúde mental e trabalho [modo de compatibilidade]
Saúde mental e trabalho [modo de compatibilidade]
Rafael Bebber
 
Sindrome de burnout
Sindrome de burnoutSindrome de burnout
Sindrome de burnout
smvmpsi
 
Slide síndrome de burnout e suas influências na vida pessoal desses profissi...
Slide  síndrome de burnout e suas influências na vida pessoal desses profissi...Slide  síndrome de burnout e suas influências na vida pessoal desses profissi...
Slide síndrome de burnout e suas influências na vida pessoal desses profissi...
Thais Benicio
 
Stress no local de trabalho
Stress no local de trabalhoStress no local de trabalho
Stress no local de trabalho
isabelourenco
 

Mais procurados (20)

Tcc orientandos 2010 2 tania - sindrome de burnout
Tcc orientandos 2010 2  tania - sindrome de burnoutTcc orientandos 2010 2  tania - sindrome de burnout
Tcc orientandos 2010 2 tania - sindrome de burnout
 
Síndrome de burnout e a enfermagem
Síndrome de burnout e a enfermagemSíndrome de burnout e a enfermagem
Síndrome de burnout e a enfermagem
 
Sindrome de burnout
Sindrome de burnoutSindrome de burnout
Sindrome de burnout
 
Síndrome de burn out
Síndrome de burn  outSíndrome de burn  out
Síndrome de burn out
 
Síndrome de Burnout: precisamos falar de saúde mental no ambiente de trabalho
Síndrome de Burnout: precisamos falar de saúde mental no ambiente de trabalhoSíndrome de Burnout: precisamos falar de saúde mental no ambiente de trabalho
Síndrome de Burnout: precisamos falar de saúde mental no ambiente de trabalho
 
Saúde mental e trabalho [modo de compatibilidade]
Saúde mental e trabalho [modo de compatibilidade]Saúde mental e trabalho [modo de compatibilidade]
Saúde mental e trabalho [modo de compatibilidade]
 
Síndrome De Burnout Seminário
Síndrome De Burnout   SeminárioSíndrome De Burnout   Seminário
Síndrome De Burnout Seminário
 
Sindrome de burnout
Sindrome de burnoutSindrome de burnout
Sindrome de burnout
 
Síndrome de burnout
Síndrome de burnoutSíndrome de burnout
Síndrome de burnout
 
Sindrome de burnout
Sindrome de burnoutSindrome de burnout
Sindrome de burnout
 
Síndrome de burnout
Síndrome de burnoutSíndrome de burnout
Síndrome de burnout
 
Síndrome de Burnout
Síndrome de BurnoutSíndrome de Burnout
Síndrome de Burnout
 
Síndrome de burnout!
Síndrome de burnout!Síndrome de burnout!
Síndrome de burnout!
 
Assédio moral no trabalho
Assédio moral no trabalhoAssédio moral no trabalho
Assédio moral no trabalho
 
Palestra sobre Stress
Palestra sobre StressPalestra sobre Stress
Palestra sobre Stress
 
Assédio[1]
Assédio[1]Assédio[1]
Assédio[1]
 
Slide síndrome de burnout e suas influências na vida pessoal desses profissi...
Slide  síndrome de burnout e suas influências na vida pessoal desses profissi...Slide  síndrome de burnout e suas influências na vida pessoal desses profissi...
Slide síndrome de burnout e suas influências na vida pessoal desses profissi...
 
BURNOUT EM PROFESSORES
BURNOUT EM PROFESSORESBURNOUT EM PROFESSORES
BURNOUT EM PROFESSORES
 
Stress no local de trabalho
Stress no local de trabalhoStress no local de trabalho
Stress no local de trabalho
 
Assedio moral no trabalho: desafio para a saude do trabalhador
Assedio moral no trabalho: desafio para a saude do trabalhadorAssedio moral no trabalho: desafio para a saude do trabalhador
Assedio moral no trabalho: desafio para a saude do trabalhador
 

Semelhante a 1 burnout o educador em foco

Prot. 1052 15 pl institui campanha municipal de combate e conscientização à...
Prot. 1052 15   pl institui campanha municipal de combate e conscientização à...Prot. 1052 15   pl institui campanha municipal de combate e conscientização à...
Prot. 1052 15 pl institui campanha municipal de combate e conscientização à...
Claudio Figueiredo
 
Conseqüências no organismo
Conseqüências no organismoConseqüências no organismo
Conseqüências no organismo
Carlos Nunes
 
contemporaneidade_repercussoes_no_psiquismo_-_andrea_guimaraes_nunes_de_olive...
contemporaneidade_repercussoes_no_psiquismo_-_andrea_guimaraes_nunes_de_olive...contemporaneidade_repercussoes_no_psiquismo_-_andrea_guimaraes_nunes_de_olive...
contemporaneidade_repercussoes_no_psiquismo_-_andrea_guimaraes_nunes_de_olive...
ServiodePsicologia
 
Estresse Prof De Saúde E N F
Estresse Prof De Saúde  E N FEstresse Prof De Saúde  E N F
Estresse Prof De Saúde E N F
Fernanda Melo
 
Depressýýo no ambiente de trabalho
Depressýýo no  ambiente de trabalhoDepressýýo no  ambiente de trabalho
Depressýýo no ambiente de trabalho
Hamilton Junior
 
REDAÇÃO ENEM - Ensino e correçao - Emancipa.pdf
REDAÇÃO ENEM - Ensino e correçao - Emancipa.pdfREDAÇÃO ENEM - Ensino e correçao - Emancipa.pdf
REDAÇÃO ENEM - Ensino e correçao - Emancipa.pdf
MarcosPauloSantos25
 
Projeto turma junho 2013 revista v
Projeto turma junho 2013 revista vProjeto turma junho 2013 revista v
Projeto turma junho 2013 revista v
Geraldo Souza
 

Semelhante a 1 burnout o educador em foco (20)

Síndrome de burnout
Síndrome de burnoutSíndrome de burnout
Síndrome de burnout
 
Prot. 1052 15 pl institui campanha municipal de combate e conscientização à...
Prot. 1052 15   pl institui campanha municipal de combate e conscientização à...Prot. 1052 15   pl institui campanha municipal de combate e conscientização à...
Prot. 1052 15 pl institui campanha municipal de combate e conscientização à...
 
SINDROME DE BURNOUT
SINDROME DE BURNOUT SINDROME DE BURNOUT
SINDROME DE BURNOUT
 
Pl 1687 15 campanha municipal de combate e conscientização sobre a síndrome...
Pl 1687 15   campanha municipal de combate e conscientização sobre a síndrome...Pl 1687 15   campanha municipal de combate e conscientização sobre a síndrome...
Pl 1687 15 campanha municipal de combate e conscientização sobre a síndrome...
 
SBA.pptx
SBA.pptxSBA.pptx
SBA.pptx
 
SINDROME
SINDROMESINDROME
SINDROME
 
SINDROME-DE-BURNOUT-STRESS-IPALESTRA.ppt
SINDROME-DE-BURNOUT-STRESS-IPALESTRA.pptSINDROME-DE-BURNOUT-STRESS-IPALESTRA.ppt
SINDROME-DE-BURNOUT-STRESS-IPALESTRA.ppt
 
Promovendo a Saúde do Professor
Promovendo a Saúde do ProfessorPromovendo a Saúde do Professor
Promovendo a Saúde do Professor
 
Conseqüências no organismo
Conseqüências no organismoConseqüências no organismo
Conseqüências no organismo
 
Assedio moral e suas novas formas
Assedio moral e suas novas formasAssedio moral e suas novas formas
Assedio moral e suas novas formas
 
contemporaneidade_repercussoes_no_psiquismo_-_andrea_guimaraes_nunes_de_olive...
contemporaneidade_repercussoes_no_psiquismo_-_andrea_guimaraes_nunes_de_olive...contemporaneidade_repercussoes_no_psiquismo_-_andrea_guimaraes_nunes_de_olive...
contemporaneidade_repercussoes_no_psiquismo_-_andrea_guimaraes_nunes_de_olive...
 
Texto 5 enfrentamento do estresse
Texto 5 enfrentamento do estresseTexto 5 enfrentamento do estresse
Texto 5 enfrentamento do estresse
 
Sídrome de burnout
Sídrome de burnoutSídrome de burnout
Sídrome de burnout
 
Sídrome de burnout
Sídrome de burnoutSídrome de burnout
Sídrome de burnout
 
Estresse Prof De Saúde E N F
Estresse Prof De Saúde  E N FEstresse Prof De Saúde  E N F
Estresse Prof De Saúde E N F
 
10042012 tcc thassia barbosa.pdf dias atuais
10042012 tcc thassia barbosa.pdf dias atuais10042012 tcc thassia barbosa.pdf dias atuais
10042012 tcc thassia barbosa.pdf dias atuais
 
Humanização na assistência em enfermagem: é preciso cuidar de quem cuida
Humanização na assistência em enfermagem: é preciso cuidar de quem cuidaHumanização na assistência em enfermagem: é preciso cuidar de quem cuida
Humanização na assistência em enfermagem: é preciso cuidar de quem cuida
 
Depressýýo no ambiente de trabalho
Depressýýo no  ambiente de trabalhoDepressýýo no  ambiente de trabalho
Depressýýo no ambiente de trabalho
 
REDAÇÃO ENEM - Ensino e correçao - Emancipa.pdf
REDAÇÃO ENEM - Ensino e correçao - Emancipa.pdfREDAÇÃO ENEM - Ensino e correçao - Emancipa.pdf
REDAÇÃO ENEM - Ensino e correçao - Emancipa.pdf
 
Projeto turma junho 2013 revista v
Projeto turma junho 2013 revista vProjeto turma junho 2013 revista v
Projeto turma junho 2013 revista v
 

Último

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
LeloIurk1
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 

Último (20)

Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 

1 burnout o educador em foco

  • 1. A SAÚDE DO EDUCADOR: Fatores de Risco E.E.E.F. REINALDO VACCARI FORMAÇÃO CONTINUADA 2013 Imbé / RS
  • 2. www.orientarconsultoria.net.br BURNOUT: O EDUCADOR EM FOCO Claudia Figueiró Souza claudia@orientarconsultoria.net.br 2
  • 3. O termo Burnout surgiu nos Estados Unidos em meados dos anos 70, e se trata de uma composição de “burn” (queima) e “out”(exterior), sugerindo um estresse crônico associado ao mundo do trabalho, em que a pessoa sente “perder a energia”, o entusiasmo e o interesse, comprometendo a sua saúde e performance profissional. 3 INTRODUÇÃO
  • 4. As pesquisas demonstram que a síndrome afeta principalmente aqueles que prestam assistência ou são responsáveis pelo desenvolvimento de outras pessoas, tais como médicos, enfermeiros, psicólogos, professores, assistentes sociais, agentes penitenciários, policiais, bombeiros, cuidadores de pessoas com doenças degenerativas, entre outros. 4
  • 5. O Decreto nº 3048/99 reconhece e inclui no Grupo V do CID-10 como doença do trabalho a “Síndrome de Burn-Out” ou “Síndrome do Esgotamento Profissional”, referindo-se aos transtornos mentais e do comportamento relacionados à atividade laboral. 5 LEGISLAÇÃO
  • 6. O termo Burnout surgiu como uma metáfora para exprimir o sentimento de profissionais que trabalhavam diretamente com pacientes dependentes de substâncias químicas. Nos primeiros anos da década de 70, um estudo com profissionais ligados ao tratamento de usuários de drogas mostrou que, após alguns meses de trabalho, esses profissionais compartilhavam alguns sintomas. 6 COMO SURGIU
  • 7. “Podia-se observar o sofrimento. Alguns reclamavam que já não viam seus “pacientes” como pessoas que necessitassem de cuidados especiais, visto que eles não se esforçavam para parar de usar drogas. Outros reclamavam que estavam tão exaustos que às vezes desejavam nem acordar para não ter que ir para o trabalho. Outros ainda afirmavam que já não conseguiam mais atingir os objetivos que haviam imaginado. Sentiam-se incapazes de modificar o status quo; sentiam-se derrotados.” 7
  • 8. “A estes sintomas, agora pesquisados e analisados em conjunto, atribuiu-se o nome de burnout.” (Freudenberger, 1994). Pesquisa feita pela Universidade de Brasília em 2006 com duração de 2 anos e meio envolvendo 52 mil professores de redes municipais, encontrou 48% sofrendo algum sintoma e 25% com síndrome instalada. 8
  • 9. A Síndrome de Burnout é caracterizada por três dimensões: - Exaustão Emocional (EE) - Despersonalização (DE) - Reduzida Realização Profissional (RRP) 9
  • 10. Se refere à sensação de esgotamento tanto físico como mental, ao sentimento de não dispor mais de energia para absolutamente nada, de haver chegado ao limite das possibilidades. 1 1º EXAUSTÃO EMOCIONAL - EE
  • 11. Não significa que o indivíduo deixou de ter sua personalidade, mas que esta sofreu ou vem sofrendo alterações, levando o profissional a um contato frio e impessoal com os usuários de seus serviços (alunos, pacientes, clientes), passando a denotar atitudes de cinismo e ironia em relação às pessoas e indiferença ao que pode vir a acontecer aos demais. 1 2º DESPERSONALIZAÇÃO - DE
  • 12. Evidencia o sentimento de insatisfação com as atividades laborais que vem realizando, sentimento de insuficiência, baixa estima, fracasso profissional, desmotivação, revelando pouca eficiência no trabalho. Por vezes, o indivíduo apresenta ímpetos de abandonar o emprego. 1 3º REDUZIDA REALIZAÇÃO PROFISSIONAL- RRP
  • 14. - Fadiga constante e progressiva; - Distúrbios do sono; - Dores musculares ou osteomusculares; - Cefaléias e enxaquecas; - Perturbações gastrointestinais; - Imunodeficiência; - Transtornos cardiovasculares; - Distúrbios do sistema respiratório; - Disfunções sexuais; - Alterações menstruais nas mulheres. 1
  • 16. - Falta de atenção e de concentração; - Alterações de memória; - Lentificação do pensamento; - Sentimento de alienação e de solidão; - Impaciência; - Sentimento de insuficiência e baixa estima; - Dificuldade de autoaceitação; - Desânimo, disforia, depressão, desconfiança, paranóia. 1
  • 18. - Negligência ou excesso de escrúpulos; - Irritabilidade e incremento da agressividade; - Incapacidade para relaxar; - Dificuldade na aceitação de mudanças; - Perda de iniciativa; - Aumento do consumo de substâncias químicas; - Comportamento de alto risco e, no limite, suicídio! 1
  • 20. - Tendência ao isolamento; - Sentimento de onipotência; - Perda do interesse pelo trabalho (ou até pelo prazer); - Ironia, cinismo; - Absenteísmo. 2
  • 21. Sensível Diferença... (Fonte: Folha de S. Paulo, 02/11/2010) ESTRESSE  REAÇÃO NATURAL A UMA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA;  ESGOTAMENTO FÍSICO;  HIPERSENSIBILIDADE;  REDUÇÃO DA ENERGIA. BURNOUT  DESILUSÃO CAUSADA PELO EXCESSO DE SITUAÇÕES ESTRESSANTES;  ESGOTAMENTO EMOCIONAL;  FALTA DE SENSIBILIDADE;  REDUÇÃO DA MOTIVAÇÃO.
  • 22. POR QUE O EDUCADOR VEM SE TORNANDO A MAIOR VÍTIMA DO BURNOUT ?
  • 23. PENSEMOS EM NOSSO COTIDIANO: - TER em detrimento de SER... -Cobranças/Exigências... -Multicompetências... -Carga horária tripla para compensar baixos salários; -Mutações Tecnológicas... -Relações descartáveis, velozes, superficiais... -Ínfimo reconhecimento profissional... -Alta responsabilidade... 2
  • 24. É POUCO OU QUER MAIS ?
  • 25. PROCURO UMA SOLUÇÃO. POR ONDE DEVO COMEÇAR ?
  • 26. - 1 minuto contra o estresse (mãos quentes !); - Procure fazer o que gosta; - Não negligencie a família, o lazer e a saúde; - Usufrua suas férias; - Estabeleça prioridades para o dia; - Selecione os estímulos que você ouve, fala, pensa e vê, além das companhias: pessimismo é contagiante ! 2
  • 27. - Cultive um tempo livre, sem fazer nada. As ideias mais criativas e brilhantes podem surgir durante o ócio, quando a cabeça está mais arejada. - Aprenda a delegar funções, dividir responsabilidades e confiar no talento de seus colaboradores; - Seja mais flexível com as suas rotinas, porque os imprevistos acontecem e não precisam constituir motivo de desgaste; - Procure centrar-se no presente – viva o “aqui e agora”! 2
  • 28. - Na alimentação, evite excessos com substâncias conhecidas como “estressores” do organismo = sal, álcool, açúcar refinado e cafeína; - Invista sempre em autoconhecimento – terapia, florais, acupuntura, homeopatia... Quanto mais você se conhece, melhor lida com os desafios! 2