1. Trabalho
de
Museologia
e
Curadoria
Pós-‐Graduação
em
Gestão
Cultural
FCHS
–
DLCA
/
DHAP
Universidade
do
Algarve
Docentes:
Dália
Paulo
e
Rui
Parreira
I. Resumo
Descritivo
O
presente
trabalho
da
Pós-‐Graduação
em
Gestão
Cultural
visa
a
criação
de
uma
exposição
de
Artes
Visuais
no
âmbito
da
disciplina
Museologia
e
Curadoria.
Foi-‐nos
solicitado
a
elaboração
de
um
trabalho
teórico
mas
com
vista
a
uma
possível
execução
prática.
Considerando
a
possibilidade
de
concretizar
o
programa
cultural
elaborado
pelos
alunos,
reflectindo
sobre
as
eventuais
possibilidades
de
concretização
e
sobre
os
factores
positivos
e
negativos
de
elaborar
uma
programação
mais
complexa,
optei
por
criar
um
projecto
cultural
mais
ambicioso,
que
por
sua
vez
iria
exigir
uma
maior
concepção,
produção
e
responsabilização,
sem
nunca
perder
de
vista
a
sustentabilidade
e
viabilidade
do
projecto.
Tornando
o
projecto
e
a
sua
concepção
intelectual
um
maior
desafio.
Para
o
projecto
em
questão
foi
concebida
uma
exposição
de
Artes
Visuais
e
um
programa
cultural
complementar
à
exposição
propriamente
dita.
No
cerne
do
projecto
está
a
exibição
de
obras
de
artistas
emergentes
e
alguns
já
consagrados,
ao
que
a
programação
cultural
apresenta
inevitavelmente
custos
acrescidos,
sendo
que
numa
possível
concretização
poderá
sofrer
alterações
ao
projecto
inicial.
A
exposição
constituída
por
vários
artistas
-‐
exposição
colectiva
que
conjuga
várias
linguagens
artísticas
como
pintura,
fotografia
e
vídeo
-‐
pretende
reflectir
sobre
problemáticas
da
sociedade
actual,
não
meramente
vocacionada
nos
problemas
da
sociedade
portuguesa,
deixando
de
fora
mas
ficando
presente
as
questões
prementes
da
Economia,
foca
essencialmente
o
lado
humano
da
sociedade
contemporânea.
Questões
como
os
“resquícios”
de
uma
humanidade
(no
sentido
mais
sentimental
do
termo)
perdida
ou
cada
vez
mais
esquecida,
numa
fase
em
que
o
consumo
e
economia,
assim
como
o
glamour
e
o
desejo
do
estrelado
assume
uma
dimensão
para
além
do
sentimento
e
da
bondade,
este
é
um
projecto
que
procura
criar
uma
pequena
pausa
nesse
desenvolvimento
desenfreado.
Pretende
apenas
uns
momentos
de
reflexão
e
diálogo
entre
a
arte
e
o
espectador.
1
2. II. Caracterização
da
exposição
de
Artes
Visuais
e
programa
de
acção
cultural
Seguindo
uma
reflexão
filosófica,
social
e
com
uns
ingredientes
de
sentimentalismo,
o
projecto
procura
chegar
ao
visitante
através
de
abordagens
multidisciplinares.
Desta
forma,
faz
algum
sentido
a
concretização
de
um
programa
cultural
diversificado,
com
vista
a
chegar
a
outros
públicos.
Só
desta
forma
a
mensagem
ganha
novas
dimensões
e
cumpre
com
o
seu
objectivo
principal
que
é
provocar
a
reflexão
e
criar
momentos
de
sensibilização.
Mais
que
uma
exposição
de
Artes
Visuais,
é
um
encontro
de
ideias,
abordagens
e
estéticas
multidisciplinares
(vídeo;
pintura;
fotografia
e
performance)
sobre
a
sociedade
actual.
Trata-‐se
de
uma
conceptualização
e
de
uma
perspectiva
sobre
o
mundo,
sobre
os
problemas
actuais
das
transformações
socioculturais.
Porque
não
mais
um
novo
olhar
sobre
o
mundo?,
visto
que
a
contemporaneidade
é
uma
reflexão
constante
da
nossa
envolvência
e
existência.
Este
conceito
de
humanidade
extravasa
as
concepções
de
sociedade
ocidental
e/ou
oriental.
Por
isso
as
intervenções
artísticas
são
reflexões
da
sociedade
humana.
A
programação
paralela
constituída
por
performances
pluridisciplinares
permitiria
novas
perspectivas,
novas
questões
e
novas
experiências.
O
estranho
e
distante:
o
Eu,
o
Emigrante,
o
Explorador,
o
Extra-‐terrestre.
Uma
tentativa
de
olhar
o
mundo
ao
nosso
redor.
Ver
o
mundo
distante
e
o
nosso
interior.
Um
despertar,
a
consciência
das
origens
e
memórias.
O
desvendar
as
máscaras
do
quotidiano,
a
clonagem
(pela
globalização
e
por
ADN)
e
a
imortalidade.
Um
olhar
desde
dentro
sobre
a
humanidade
no
mundo...
O
objectivo
principal
seria
a
reflexão
e
o
despertar
para
o
que
se
passa
ao
nosso
redor.
Tem
como
objectivo
também
a
reflexão
filosófica
da
existência,
mas
também
a
pura
descoberta
de
algo
novo
na
sociedade
humana
através
da
observação
de
novas
perspectivas
e
novos
olhares
sobre
os
problemas
do
ser
humano.
Até
mesmo
o
desconforto
e
o
mal-‐estar
através
da
confrontação.
Um
possível
título
para
o
projecto
seria
“HUMANIDADEsi”.
Tendo
como
ponto
de
partida
o
título
e
a
sua
analogia
directa
ao
tema
a
tratar,
procura-‐se
que
haja
uma
pré-‐
disposição,
uma
preparação
psicologia
e
intelectual
por
parte
do
espectador,
de
modo
que
confronte
ideias
e
pensamentos
no
momento
de
visita
à
exposição
e
aos
espectáculos.
Pretende-‐se
um
espectador
interessado,
desperto
ou
receptivo
à
informação
que
se
pretende
transmitir:
a
mensagem
das
várias
humanidades
existentes
neste
planeta.
Este
projecto
é
constituído
sob
dois
prismas:
a
produção
de
exposições
de
vários
artistas
emergentes
(difusão
das
obras)
e
a
criação
de
abordagens
artísticas
por
artistas
da
região.
Na
vertente
de
difusão
artística
estão
as
linguagens
visuais
como
a
Pintura,
o
Vídeo,
a
Fotografia
e
mesmo
performances
dos
artistas
relacionadas
com
as
obras
ou
tema
em
questão.
Na
vertente
de
criação
a
Dança,
a
Música/
Teatro/
Poesia,
assim
como
o
Stand-‐Up
Comedy.
2
3. Os
públicos-‐alvo
para
alem
da
comunidade
geral,
apresenta-‐se
principalmente
para
os
artistas
da
região,
para
os
interessados
pela
arte,
pessoas
com
o
mínimo
de
conhecimentos,
assim
como
para
os
públicos
escolares
poderem
ter
contacto
com
realidades
artísticas
diferentes.
O
projecto
contempla
várias
linguagens
artísticas:
_Performance – Patrícia Portela
_Vídeo – Adriana Molder
_Vídeo - projecto audiovisual social: “Olhares nómadas”
_Fotografia – Pedro Duarte Bento
_Pintura – Daniela Ribeiro
_Criações a desenvolver para o projecto de artistas da região:
_Stand-up comedy – Sandro Pires
_Dança – corpodehoje
_Música / Poesia / Teatro – Victor Correia
_Acções educativas – Al’ Masrah e Museu de Tavira
As
obras
visuais
“HUMANIDADEs”
é
uma
exposição
de
artes
visuais
constituída
por
vários
artistas
que
trabalham
temáticas
com
alguma
aproximação
ao
tema
em
questão.
Dado
que
se
trata
de
uma
exposição
colectiva,
que
reflecte
temas
de
várias
sociedades
humanas
em
redor
do
planeta,
parece-‐me
interessante
que
as
mesmas
estejam
espalhadas
por
diversos
espaços
pela
cidade
de
Tavira.
A
escolha
desses
mesmos
espaços
também
procura
reflectir
essa
mesma
diversidade
cultural
e
tenta
criar
vários
ambientes
intelectuais
e
psicológicos.
A
escolha
de
separar
as
obras
por
linguagens
artísticas
assenta
sobre
essa
mesma
premissa.
Foram
estipulados
alguns
espaços
com
menores
condições
para
exibir
obras
de
vídeo,
estando
a
pintura
e
fotografia
em
espaços
com
condições
museográficas.
Os
vídeos
estarão
presentes
em
espaços
não
convencionais
como
no
antigo
quartel
da
GNR,
a
fotografia
e
pintura
estará
patente
na
Casa
das
Artes.
A
não
definição
de
um
percurso
expositivo
prende-‐se
com
o
facto
que
pretende-‐
se
deixar
a
liberdade
do
visitante
poder
efectuar
o
seu
percurso
ao
seu
ritmo
e
desejo
de
aprendizagem.
O
espaço
da
GNR
é
extremamente
interessante
pelo
facto
de
haver
uma
ligação
entre
as
salas
pelas
inúmeras
portas
de
acesso
aos
circundantes,
por
meio
de
portas
que
se
ligam
entre
elas.
Isto
permite
a
realização
de
um
percursos
completamente
livre
no
espaço
de
acolhimento.
A
escolha
destes
dois
espaços
também
assenta
sobre
a
perspectiva
de
oposição
obra
artística
vs
ser
humano
vs
espaços
de
criação
humana.
Ou
seja,
a
opção
de
colocar
num
espaço
expositivo
como
a
Casa
das
Artes
obras
que
representam
a
figura
humana
–
mas
transformadas
como
que
de
uma
outra
realidade,
no
caso
das
pinturas/máscaras
de
Daniela
Ribeiro
-‐
e
obras
que
apresentam
cidades
e
locais
abandonados
ou
esquecidos,
num
espaço
expositivo
que
vive
da
relação
com
os
visitantes;
contraposto
com
um
outro
espaço
de
acolhimento
sem
condições
museográficas,
abandonado
e
esquecido
pela
comunidade
local,
mostra
obras
artísticas
onde
se
apresenta
várias
comunidades,
várias
sociedades,
assim
como,
uma
perspectiva
pessoal,
um
olhar
particular
sobre
essas
pessoas
e
suas
vidas,
sobre
realidades
diferentes...
3
4. A
criação
de
espectáculos
(o
caderno
de
encargos)
Os
espectáculos
serão
apresentados
em
outros
locais
como:
Dança
no
Espaço
da
Corredora
(em
alternativa
e
dependente
da
criação
artística,
pode
ser
apresentado
no
antigo
quartel
da
GNR);
Stand-‐Up
no
Lagar
de
Azeite
(junto
à
Casa
das
Artes
ou
em
alternativa
no
Clube
de
Tavira);
Música
/
Teatro
/
Poesia
no
Lagar
de
Azeite;
e
Performance
no
Hotel
Vila
Galé.
A
facilidade
de
estacionamento
e
o
fácil
acesso
de
carro
ou
caminhando,
assim
como
a
proximidade
dos
espaços
de
apresentação,
tanto
como
outros
espaços
culturais
e
patrimoniais
como
a
Igreja
de
Santa
Ana
e
a
Academia
de
Música,
fazem
que
esta
zona
tenha
um
grande
potencial
sócio-‐cultural.
As
criações
a
desenvolver
para
este
projecto
tem
como
ponto
de
partida
o
convite
a
agentes
culturais
da
região,
de
forma
a
que
pensem
sobre
a
problemática
em
questão,
podendo
basear-‐se
ou
não
em
problemáticas
ou
experiências
regionais/locais.
Teria
todo
o
interesse
que
a
vertente
local
estivesse
presente,
já
que
estas
criações
têm
como
segundo
objectivo
a
aproximação
dos
artistas
locais
com
os
públicos
locais.
Obviamente,
os
conteúdos
estéticos
não
tem
que
necessariamente
conter
esta
faceta
regional,
não
pretendendo
em
algum
momento
criar
limites
à
criação.
Este
é
o
ponto
de
partida...
Os
conteúdos
programáticos
Trata-‐se
de
uma
exposição
estratégica
temática,
sobre
uma
problemática
e
reflexão,
e
estética,
inerente
ao
valor
artístico
das
obras,
no
contexto
de
uma
visão
onde
a
tipologia
e
modo
de
exposição
assenta
sobre
uma
perspectiva
um
intenção
sócio-‐
cultural
(exposição-‐informação;
exposição-‐comunicação;
exposição
como
meio
de
exploração).
A
programação
associada
e
a
exposição
“HUMANIDADEs”
tem
a
duração
de
um
mês,
ao
que
os
espectáculos
irão
decorrendo
ao
longo
desse
tempo1.
A
curadoria/comissariado
da
exposição
ficará
a
cargo
do
Palácio
da
Galeria
de
Tavira.
Pretende-‐se
que
com
esta
parceria
que
a
exposição
beneficie
do
apoio
de
uma
série
de
profissionais
com
experiência
inegável,
que
estarão
envolvidos
na
curadoria
e
na
montagem
e
desmontagem
da
exposição.
Esta
é
uma
parceira
estratégica
na
percussão
do
projecto,
dando
a
experiência
profissional
e
cientifica
necessária,
assim
como
o
contributo
institucional
e
sua
respectiva
importância
nas
questões
da
gestão
1
Antes
de
entrar
na
programação,
fica
em
aberto
a
possibilidade
de
alguns
ajustes
ao
projecto.
Normalmente
esta
questão
não
surge
nos
dossiers
de
projecto
ou
dossiers
de
produção,
contudo
um
plano
B
é
essencial.
O
projecto
idealizado
na
sua
extensão
máxima
apresenta
um
orçamento
provisional
para
a
corresponde
programação,
mas
fica
em
aberto
a
possibilidade
de
redução
da
programação,
e,
por
conseguinte,
o
seu
valor
orçamental.
Para
além
da
redução
da
programação
cultural,
a
constituição
de
parcerias
com
algumas
entidades
na
região,
pode
contribuir
na
redução
do
orçamento
provisional.
A
requisição
de
material
(equipamento
para
a
exposição:
leitores
DVD,
projectores
vídeo)
às
parcerias,
pode
contribuir
para
a
concretização
do
projecto.
Procura-‐se
com
o
estabelecimento
destas
alternativas,
constituir
uma
série
de
medidas
que
contribuem
para
a
sustentabilidade
e
viabilidade
do
projecto.
Dito
isto,
o
projecto
que
se
apresenta
é
na
sua
plenitude
e
objectivos
artísticos.
O
equipamento
adquirido
para
a
exposição,
será
doado
posteriormente
para
o
Museu
de
Tavira,
como
apoio
ao
projecto
e
no
âmbito
da
parceria
institucional.
4
5. cultural.
No
dia
da
inauguração
da
exposição
“HUMANIDADEs”,
o
programa
cultural
conta
ainda
com
o
primeiro
espectáculo
“O
Banquete”.
Pretende-‐se
que
a
inauguração
do
projecto
seja
a
uma
sexta-‐feira
ao
final
da
tarde,
sendo
concretizado
“O
Banquete”
ao
jantar.
O
segundo
espectáculo
“O
Banquete”
será
realizado
no
jantar
de
Sábado.
Na
sexta-‐feira
seguinte
será
realizado
o
espectáculo
de
Stand-‐up
comedy.
Desta
forma
serão
apresentadas
duas
abordagens
de
espectáculos
normalmente
não
associados
a
eventos
culturais.
Considero
que
a
temática
pode
beneficiar
de
uma
performance
de
comédia,
abrindo
o
leque
de
possibilidades
e
de
experiências.
A
comédia
performativa
atrai
novos
públicos,
que
pretende-‐se
conquistar
para
as
exposições,
já
que
fisicamente
os
espaços
expositivos
são
todos
fisicamente
muito
próximo
uns
dos
outros.
No
terceiro
sábado
será
exibido
o
espectáculo
de
Dança
no
Espaço
da
Corredora.
No
último
sábado
é
apresentada
a
performance
de
Música/Teatro/Poesia
no
Lagar
de
Azeite.
Novamente,
é
intenção
terminar
os
espectáculos
num
espaço
físico
próximo
das
exposições,
tentando
criar
assim
condições
para
que
mais
público
seja
cativado
para
as
mesmas.
Para
além
da
exposição
e
criação
e
apresentação
de
espectáculos,
pretende-‐se
que
sejam
elaboradas
acções
educativas
de
trabalho
com
a
comunidade.
O
trabalho
artístico
com
a
comunidade
é
essencial
no
desenvolvimento
regional,
pelo
que
se
pretende
que
a
companhia
Al’Masrah,
assim
como
os
Serviços
Educativos
do
Palácio
da
Galeria,
desenvolvam
várias
actividades
com
as
escolas,
com
instituições
de
solidariedade
e
comunidade
em
geral.
Estas
actividades
seriam
posteriormente
definidas
em
concertação
com
a
várias
entidades
envolvidas,
de
modo
a
que
se
construa
uma
programação
educativa
realmente
adaptada
e
ajustada
às
necessidades
da
comunidade.
Estas
acções
educativas
decorrem
ao
longo
do
mês
do
projecto,
sendo
Outubro
um
mês
de
ainda
início
das
escolas
o
que
deixa
margem
para
trabalhar
com
este
público-‐alvo.
A
constituição
de
parceiras
institucionais
estratégicas
–
como
a
relação
com
o
Museu
de
Tavira
–
implica
respeitar
algumas
regras
politicas
das
entidades,
com
isto,
deveria
surgir
deste
projecto
a
concepção
de
um
catálogo
da
exposição.
Contudo,
neste
caso
específico,
considero
que
seria
mais
adequado
a
concepção
de
um
catálogo
digital
e
não
um
catálogo
impresso.
Um
catálogo
impresso
faz
sentido
já
que
não
se
trata
de
uma
exposição
representativa
da
primeira
década
do
século
XXI,
mas
uma
perspectiva
sobre
os
medos
e
receios,
das
realidades
culturais,
incidindo
sobre
um
momento
e
a
uma
parcela
da
história
económica,
social
e
cultural.
É
apenas
uma
peça
do
puzzle,
mas
igualmente
importante
para
ter
uma
visão
do
contexto
histórico.
Por
esse
motivo,
julgo
haver
interesse
para
a
criação
de
um
catálogo.
Não
só
para
ficar
como
registo
de
memória,
mas
também
como
elemento
de
estudo
para
os
profissionais,
para
os
artistas
e
para
os
interessados.
Contudo,
pelo
facto
deste
projecto
ser
constituído
sobre
dois
prismas:
a
exposição
e
os
espectáculos,
conjugados
para
atingir
a
reflexão
e
o
deslumbramento,
só
juntos
fazem
sentido,
proponho
um
registo
dos
espectáculos
associado
à
ficha
técnica
das
peças
visuais,
para
construir
um
catálogo
digital.
5
6. Quadro
resumo:
Exposição de Artes Visuais (multidisciplinar) - “HUMANIDADEs”
(duração 1 mês):
_Performance “O Banquete” – Patrícia Portela – Hotel Vila Galé
_Vídeo – Adriana Molder – Antiga GNR
_Vídeo (projecto audiovisual social) – Olhares nómadas – Antiga GNR
_Pintura – Daniela Ribeiro – Casa das Artes (Antiga GNR)
_Fotografia – Pedro Duarte Bento – Casa das Artes
_Stand-up comedy – Sandro Pires – Lagar de Azeite (junto à Casa das
Artes)
_Dança – corpodehoje – Espaço da Corredora
_Música / Poesia / Teatro – Vítor Correia – Lagar de Azeite (junto à Casa
das Artes)
_Acções educativas – Museu Tavira – Espaços da iniciativa
- Al’Masrah – Espaços da iniciativa
Espaços
de
apresentação:
1.
Antigo
Quartel
GNR
2.
Casa
das
Artes
Tavira
3.
Hotel
Vila
Galé
(Restaurante)
4.
Espaço
da
Corredora
5.
Lagar
de
Azeite
Espaços
alternativos:
1.
Sala
Pavilhão
Medieval
–
Palácio
da
Galeria
2.
Casa
André
Pilarte
3.
Clube
de
Tavira
4.
Restaurante
Hotel
Porta
Nova
5.
Restaurante
A
Ver
Tavira
6
7. III. Concepção
e
elaboração
de
um
guião
(Ficha
técnica
das
obras:
fotos+localização+dimensões)
Título:
“I
see...
my
self”
/
“Copycat”
Artista:
Adriana
Molder
Espaço:
Antigo
Quartel
da
GNR
Localização:
Salão;
Sala
8;
Sala
10
Obras:
3
vídeos
“Eu
Vejo
[I
see]”,
2005,
vídeo,
DVD,
color,
1:50
loop.
Projecto
vídeo
sobre
desenho
de
tinta-‐da-‐china
sobre
papel
esquisso.
Edição
de
3
vídeos.
Colecção
da
artista,
cortesia
da
Agência
de
Arte
Vera
Cortes.
“Mr.
Sophistication”,
2004/5,
vídeo,
DVD,
sound,
color,
1:28
loop.
Projecto
vídeo
sobre
desenho
de
tinta-‐da-‐china
sobre
papel
esquisso.
Edição
de
3
vídeos.
Colecção
da
artista,
cortesia
da
Agência
de
Arte
Vera
Cortes.
“Noite
Sem
Fim
[Endless
Night]”,
2005,
Excerto
de
vídeo,
DVD,
sound,
color,
12:08
loop.
Edição
de
3
vídeos.
Colecção
da
artista,
cortesia
da
Agência
de
Arte
Vera
Cortes.
7
8. Planta
de
localização
no
espaço
(Antigo
Quartel
GNR)
Sobre
a
localização
das
obras:
Salão
–
Projecção
do
vídeo
“Noite
Sem
Fim
[Endless
Night]”
Sala
8
–
Projecção
do
vídeo
“Mr.
Sophistication”
Sala
10
-‐
Projecção
do
vídeo
“Eu
Vejo
[I
see]”
Sobre
a
os
recursos
materiais:
Salão
–
Sofá
grande
e
cadeiras
(reciclagem
de
material)
DVD
vídeo
Projector
vídeo
(projecção
directamente
na
parede)
Suporte
para
equipamento
Extensão
eléctrica
Sala
8
-‐
Cadeiras
(reciclagem
de
material)
DVD
vídeo
Projector
vídeo
(projecção
directamente
na
parede)
Suporte
para
equipamento
Extensão
eléctrica
Sala
10
-‐
Cadeiras
(reciclagem
de
material)
DVD
vídeo
Projector
vídeo
(projecção
directamente
na
parede)
Suporte
para
equipamento
Extensão
eléctrica
8
9. Título:
Olhares
nómadas
Artista:
Projecto
audiovisual
social:
“Olhares
nómadas”
Espaço:
Antigo
Quartel
da
GNR
Localização:
Obras:
6
vídeos
No
hia
ma
(Encontrarte/To
meet
you)
Documentário,
Mini-‐Dv
(2ccd-‐bluefree),
27
Min,
Lao.
Sinopse:
http://olharesnomadas.blog.com/2009/09/20/no-‐hia-‐ma/
Sarkha
kho
sim
po
(Fendas
de
silêncio)
Documentário,
Mini
Dv.,
2009,
52 min, Tibete.
Sinopse:
http://olharesnomadas.blog.com/2009/09/12/sarkha-‐kho-‐sim-‐po/
Nomad
roots
Documentário,
52
min,
Tailândia,
2009,
52′
Sinpse:
http://olharesnomadas.blog.com/2009/09/10/nomad-‐roots-‐trailer/
9
10.
Nomad
eyes
-‐
Children
from
the
lost
generation
(Filhos
de
uma
geração
perdida).
Documentário,
7’52
min,
Cambodja.
Sinopse:
http://olharesnomadas.blog.com/2009/05/22/children-‐from-‐the-‐lost-‐
generation/
The
last
of
the
never
die
birds
(O
último
dos
pássaros
que
nunca
morrem)
Documentário,
5´22
min,
Coreia
do
sul.
Edição:
Max
Rosenheim
&
Alex
Sinopse:
http://olharesnomadas.blog.com/2009/05/14/the-‐last-‐of-‐the-‐never-‐die-‐
birds/
Ichamati
Documentário,
9´39
min,
West
Bengal.
Sinopse:
http://olharesnomadas.blog.com/2009/05/12/ichamati/
10
11.
Planta
de
localização
no
espaço
(Antigo
Quartel
GNR)
Sobre
a
localização
das
obras:
Sala
2
–
Projecção
do
vídeo
“Nomad
eyes
-‐
Children
from
the
lost
generation”
Sala
3
–
Projecção
do
vídeo
“No
hia
ma
(Encontrarte/To
meet
you)
“
Sala
4
-‐
Projecção
do
vídeo
“Sarkha
kho
sim
po
(Fendas
de
silêncio)
“
Sala
5
–
Projecção
do
vídeo
“The
last
of
the
never
die
birds”
Sala
6
–
Projecção
do
vídeo
“Ichamati”
Sala
9
-‐
Projecção
do
vídeo
“Nomad
roots“
Sobre
os
recursos
materiais:
Sala
2
–
Cadeiras
(equipamento
reciclado)
DVD
vídeo
Projector
vídeo
(projecção
directamente
na
parede)
Suporte
para
equipamento
Extensão
eléctrica
11
12. Sala
3
-‐
Cadeiras
(equipamento
reciclado)
DVD
vídeo
Projector
vídeo
(projecção
directamente
na
parede)
Suporte
para
equipamento
Extensão
eléctrica
Sala
4
-‐
Cadeiras
(equipamento
reciclado)
DVD
vídeo
Projector
vídeo
(projecção
directamente
na
parede)
Suporte
para
equipamento
Extensão
eléctrica
Sala
4
-‐
Cadeiras
(equipamento
reciclado)
DVD
vídeo
Projector
vídeo
(projecção
directamente
na
parede)
Suporte
para
equipamento
Extensão
eléctrica
Sala
5
-‐
Cadeiras
(equipamento
reciclado)
DVD
vídeo
Projector
vídeo
(projecção
directamente
na
parede)
Suporte
para
equipamento
Extensão
eléctrica
Legenda
da
obra
Sala
6
-‐
Cadeiras
(equipamento
reciclado)
DVD
vídeo
Projector
vídeo
(projecção
directamente
na
parede)
Suporte
para
equipamento
Extensão
eléctrica
Legenda
da
obra
Sala
9
-‐
Cadeiras
(equipamento
reciclado)
DVD
vídeo
Projector
vídeo
(projecção
directamente
na
parede)
Suporte
para
equipamento
Extensão
eléctrica
12
13. Título:
“Surrealismo
científico”
/
“Unicidade
do
Tempo”
Artista:
Daniela
Ribeiro
Espaço:
Casa
das
Artes
de
Tavira
Localização:
Obras:
9
pinturas
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Nota:
Não
foi
possível
apurar
títulos
das
obras
nem
as
respectivas
dimensões.
13
14. Planta
de
localização
no
espaço
(Casa
das
Artes)
Planta
de
localização
no
espaço
(Antigo
Quartel
GNR)
14
15. Sobre
a
localização
das
obras:
Casa
das
Artes
Sala
1
-‐
Pintura
1
-‐
Pintura
2
-‐
Pintura
3
-‐
Pintura
4
-‐
Pintura
5
-‐
Pintura
6
-‐
Pintura
8
Antigo
Quartel
GNR
Sala
1
-‐
Pintura
7
-‐
Pintura
9
Sobre
os
recursos
materiais:
Dado
que
a
Casa
das
Artes
possui
uma
programação
de
artes
visuais
regular,
não
será
à
partida
necessário
qualquer
recurso
material.
15
16. Título:
Yours
truly,
postcards
from
the
suburbs
Artista:
Pedro
Duarte
Bento
Espaço:
Casa
das
Artes
de
Tavira
Localização:
Obras:
10
fotografias
Barbie
Jeep
Lambda
print
on
white
wooden
frame
and
glass,
100x100cm
2008.
Old
woman
and
american
flag
Lambda
print
on
white
wooden
frame
and
glass,
100x100cm.
2009.
Chief’s
car
Lambda
print
on
white
wooden
frame
and
glass,
100x100cm.
2009.
16
17.
No
parking
anytime
Lambda
print
on
white
wooden
frame
and
glass,
100x100cm.
2009.
Odalis
and
the
next
door
Lambda
print
on
white
wooden
frame
and
glass,
70x70cm.
2008.
Blue
t-‐shirt
on
green
wall
Lambda
print
on
white
wooden
frame
and
glass,
100x100cm.
2008.
17
18.
Nashville,
city
entrance
Lambda
print
on
white
wooden
frame
and
glass,
100x100cm.
2008.
Gás
station
Lambda
print
on
white
wooden
frame
and
glass,
70x70cm.
2008.
Empty
parking
lot
Lambda
print
on
white
wooden
frame
and
glass,
70x70cm.
2009.
18
19.
Sunset
at
sunrise
ville
Lambda
print
on
white
wooden
frame,
100x100cm.
2008.
Exposição
alternativa
à
proposta
anterior:
“Dawn at the china hotel”
New york city, 2008.
19
20. Planta
de
localização
no
espaço
(Casa
das
Artes)
Sobre
a
localização
das
obras:
Casa
das
Artes
-‐
Sala
2
-‐
“Old
woman
and
american
flag”
-‐
“Barbie
Jeep”
-‐
“Chief’s
car”
-‐
“No
parking
anytime”
-‐
“Odalis
and
the
next
door”
-‐
“Blue
t-‐shirt
on
green
wall”
-‐
“Nashville,
city
entrance”
-‐
“Gás
station”
-‐
“Empty
parking
lot”
-‐
“Sunset
at
sunrise
ville”
Sobre
os
recursos
materiais:
Dado
que
a
Casa
das
Artes
possui
uma
programação
de
artes
visuais
regular,
não
será
à
partida
necessário
qualquer
recurso
material.
20
21. Título:
O
Banquete
Artista:
Patrícia
Portela
Espaço:
Hotel
Vila
Galé
Localização:
Restaurante
Obras:
Performance
Banquete
é
um
projecto
transdisciplinar
onde
performers,
videastas,
um
designer
de
som,
cientistas
entrevistados
e
uma
chefe
de
cozinha
constroem,
em
conjunto,
uma
performance-‐ambiente.
Este
evento
é
simultaneamente
um
jantar,
um
espectáculo
muito
subtil,
um
ambiente
inesperado,
um
concerto
estranho,
e
sobretudo,
e
um
debate
aceso
mas
silencioso
e
penetrante
sobre
clonagem,
imortalidade
e
memória.
Um
pianuter
(um
piano
modificado
geneticamente,
concebido
e
interpretado
por
Christoph
de
Boeck
dará
início
ao
ambiente
do
banquete,
oferecendo
uma
multiplicidade
de
atmosferas
através
de
mudanças
subtis
e
minimais,
fazendo
viajar
o
som
de
mesa
em
mesa,
e
de
regresso
ao
seu
piano.
trailer
Banquete:
http://vooruit.be/en/video/394
21
22. IV. Cronograma
da
concepção/produção
(Mensal)
Calendarização
Fase
de
Intervenientes
Datas
Espaços
Tarefas
a
desempenhar
/
Número
/
duração
das
projecto
e/ou
culturais
organização
acções
a
apresentações
/
eventos
duração
desenvolver
Pré-‐produção
Equipa
produção
Outubro
Contacto
com
artistas
e
Exposição
e
programa
2010
definição
de
datas
cultural
Outubro
Contacto
com
espaços
e
2010
agendamento
de
datas
Novembro
Candidatura
apoio
da
2010
autarquia
Janeiro
Candidatura
a
apoio
2011
pontual/
Anual
Março
Procurar
parcerias
e
2011
patrocínios
Recolha
de
informações
dos
artistas,
definição
Abril
2011
lista
de
obras
e
fichas
técnicas
Requisição
das
obras
aos
Maio
2011
responsáveis
e
coleccionadores
Junho
Contacto
com
empresas
2011
gráficas
e
orçamentos
Equipa
artística,
Junho
Acompanhamento
das
Performances:
Dança,
Equipa
produção
2011
ideias
de
criação
Stand-‐Up
e
Teatro/Poesia
Equipa
produção
Lista
definitiva
obras
e
Julho
2011
contratação
de
seguros
e
transportadora
Recolha
das
necessidades
dos
espaços.
Adjudicação
Julho
2011
da
identidade
gráfica.
Equipa
de
voluntariado.
Avaliação
da
pré-‐
Agosto
produção
e
resolução
2011
problemas.
Recolha
dos
materiais
de
promoção
Produção
Equipa
produção
Aquisição
dos
materiais
e
artística
Setembro
para
os
espaços
e
início
2011
de
preparação
dos
mesmos.
Início
da
divulgação.
22
23. Acompanhamento
das
criações
Equipa
técnica
e
Setembro
Museu
Recepção
das
obras
e
produção
2011
Tavira
armazenamento.
Equipa
Setembro
Apoio
logístico
e
produção,
2011
resolução
problemas
técnica,
artística
Equipa
GNR,
Casa
produção,
Artes,
técnica,
artística
Outubro
Espaço
Inauguração
da
exposição
Exposição,
espectáculos
e
2011
Corredora,
e
programação
associada
acções
educativas
Hotel,
Lagar
Azeite
Equipa
GNR,
Casa
produção,
Artes,
técnica,
artística
Outubro
Espaço
Programação
cultural
e
Exposição,
espectáculos
e
2011
Corredora,
acções
educativas
acções
educativas
Hotel,
Lagar
Azeite
Equipa
produção
Outubro
Exposição,
espectáculos
e
Avaliação
Produção
2011
acções
educativas
Pós-‐Produção
Equipa
GNR,
Casa
produção,
Artes,
Desmontagem
exposição
técnica,
artística
Novembro
Espaço
e
recolha
materiais
dos
Exposição
e
espectáculos
2011
Corredora,
espaços
associados
Hotel,
Lagar
Azeite
Equipa
Novembro
GNR,
Casa
Acondicionamento
e
produção,
Exposição
e
espectáculos
2011
Artes
transporte
das
obras
técnica
Equipa
produção
Dezembro
Avaliação
e
Balanço
final
2011
das
actividades
23
24. V.
Afectação
de
recursos
materiais
e
humanos
às
acções
a
desenvolver
Recursos
humanos
A
necessidade
de
recursos
humanos
afectos
ao
projecto
em
questão
levanta
alguns
problemas
sobre
o
acolhimento
e
vigilância
do
projecto
cultural.
O
mais
simples
é
sempre
sobrecarregar
a
autarquia
e
deixar
que
a
mesma
se
encarregue
desse
esforço.
Estou
convicto
que
é
possível
superar
esta
questão
através
do
voluntariado.
A
ideia
seria
elaborar
um
protocolo
com
a
Universidade
do
Algarve
e
propor
aos
cursos
de
Artes
Visuais,
Património
Cultural
e
outros
na
vertente
artística,
que
alguns
jovens
participem
no
projecto,
ficando
no
final
com
um
certificado
de
participação
profissional,
o
que
sendo
anexado
aos
respectivos
CV’s
ajuda
na
valorização
profissional
dos
jovens
(nas
áreas
de
acolhimento,
vigilância
e
assistentes
de
produção).
Deixo
ainda
em
aberto
a
possibilidade
de
serem
os
estudantes
de
Design
de
Comunicação
da
Universidade
do
Algarve
a
serem
os
autores
de
todos
os
materiais
de
comunicação
do
projecto,
assim
como
o
catálogo
digital.
Assim
como
o
curso
de
Estudos
Artísticos
ou
Artes
Visuais
no
registo
digital,
criação
e
concepção
dos
conteúdos
multimédia
para
integrar
o
catálogo
digital.
É
uma
oportunidade
de
valorização
e
experiência
profissional
dos
jovens,
para
além
da
respectiva
redução
orçamental
e
reforço
da
ligação
da
universidade
com
o
mundo
civil
e
a
realidade
profissional.
Relativamente
aos
profissionais
afectos
ao
projecto
que
iriam
promover
a
concretização
do
programa,
seria
constituído
pelos
técnicos
do
Museu
de
Tavira
na
montagem
e
desmontagem,
nos
serviços
educativos
e
na
coordenação
geral
da
exposição.
Sobre
o
comissariado
científico,
considero
que
a
Universidade
do
Algarve
e
o
CIAC,
possuem
pessoas
altamente
profissionais
como
a
Prof.
Miriam
Tavares
e
Xana,
que
poderiam
contribuir
na
concepção
cientifica
do
catálogo,
assim
como
texto
o
texto
geral
para
a
exposição
(este
texto
pretende
ter
uma
linguagem
simples
e
acessível,
não
sendo
um
texto
científico
nem
de
carácter
histórico,
procura
levantar
mais
questões
do
que
respostas,
contendo
um
limite
de
1500/2000
caracteres,
sendo
posteriormente
afixados
nas
paredes
de
entrada
dos
espaços
de
apresentação).
Ficha
técnica
Coordenação
geral
–
Jorge
Queiroz
Comissariado
científico
–
Universidade
do
Algarve
–
CIAC
Comissariado
executivo/Coordenação
e
Produção
–
Pedro
Nascimento
Serviço
Educativo
–
Luísa
Ricardo
Patrícia
Gonçalves
Técnicos
de
Museografia
–
Carlos
Pires
José
Fernandes
José
Gregório
José
Neves
24
25. Transportes
-‐
Urbanos
Seguros
-‐
Allianz
Recursos
materiais
Os
materiais
necessários
ao
projecto
estão
discriminados
nas
fichas
técnicas.
Contudo,
existem
sempre
alguns
imprevistos
que
são
necessários
para
a
boa
concretização
das
actividades.
Recursos
financeiros
Este
projecto
iria
tentar
ter
o
seu
financiamento
concretizado
por
meio
de
recurso
a
candidaturas
ao
Ministério
da
Cultura
(DGArtes/
DRCAlg),
a
solicitação
de
apoio
à
Câmara
Municipal
de
Tavira,
ao
Crédito
Agrícola
do
Sotavento
Algarvio
e
a
outras
empresas
que
seja
possível
convencer
para
colaborar
neste
projecto.
Ao
Ministério
da
Cultura
é
solicitado
apoio
à
criação
e
difusão
artística.
Neste
campo
está
incluída
a
exposição
e
a
criação
artística
associada
ao
projecto:
a
criação
de
dança,
stand-‐up,
teatro
e
as
acções
educativas.
À
Câmara
Municipal
de
Tavira
é
solicitado
o
apoio
na
comunicação
e
no
apoio
logístico
de
armazenamento,
montagem
e
desmontagem
da
exposição,
e
respectivos
per
diems
(despesas
alojamento
e
refeições
dos
artistas).
No
que
respeita
ao
mecenato
e
patrocínio,
o
apoio
solicitado
vai
ao
encontro
da
aquisição
do
material
necessário
para
a
exposição
como:
projectores
vídeo,
leitores
DVD,
cabos
de
alimentação,
suportes,
etc.
Ao
Hotel
Vila
Galé
é
solicitado
o
apoio
no
alojamento
dos
artistas
e
disponibilização
do
restaurante
para
a
performance).
Todo
o
material
envolvido
na
performance
no
restaurante
está
incluída
no
orçamento.
Como
parceiros
destaco
o
Palácio
da
Galeria,
a
Universidade
do
Algarve,
a
Fundação
Irene
Rolo
e
Santa
Casa
da
Misericórdia.
Uma
parte
das
receitas
dos
espectáculos
de
dança,
performance
teatral
e
stand-‐up
revertem
a
favor
dos
honorários
para
os
voluntários.
Apesar
da
ideia
de
voluntariado
não
implicar
renumerações,
considero
que
estas
pessoas
devem
ter
direito
a
uma
renumeração
mínima,
como
incentivo
ao
respectivo
esforço.
Esta
questão
fica
naturalmente
em
aberto,
sendo
apenas
considerada
no
final
das
acções
culturais.
As
receitas
dos
jantares
e
da
performance
revertem
para
o
orçamento
da
produção,
que
será
aplicado
na
resolução
de
problemas
ou
nas
actividades
associadas.
O
orçamento
aqui
apresentado
tenta
ser
o
mais
completo
possível,
contudo,
existem
alguns
custos
que
são
meramente
previsões,
havendo
ainda
outros
que
são
dificilmente
apurados
nesta
fase
de
projecto.
Trata-‐se
de
um
orçamento
austero,
na
procura
da
sustentabilidade
e
viabilidade
financeira
e
artística.
25
26. ORÇAMENTO
DESPESAS FORMA DE CÁLCULO TOTAL
1. Equipa de direcção
1.1. Responsável pela direcção artística € x semanas
1.2. Responsável pelo comissariado ejecutivo e produção 300€ x 12 meses 3.600 €
1.3. Outro [especificar] Desvios de produção 8% 1,740 €
Subtotal 5,340 €
2. Equipa artística
2.1. Coreografa 33€ x 12 semanas 400 €
2.2. Encenador 33€ x 12 semanas 400 €
2.3. Intérpretes Profissionais € x semanas
2.4. Designer de Iluminação € x semanas
2.5 Performance (Hotel Vila Galé) 2500€ x 2 apresentações 5,000 €
2.6 Acções Educativas 300€ x 5 semanas 1,500 €
2.7 Espectáculo Stand-up 33€ x 12 semanas (2 apresentações) 400 €
2.8 Espectáculo Dança 300€ x 2 apresentações 600 €
2.9 Espectáculo Teatro 100€ x 1 apresentação 100 €
Subtotal 8,400 €
3. Equipa técnica
3.1. Técnico de Iluminação (montagem e operação) Equipa do Museu/CM Tavira
3.2. Técnico de Som (montagem e operação)
Equipa do Museu/CM Tavira
Subtotal 0,00 €
4. Equipamento e espaços de acolhimento
4.1. Espaços de apresentação
4.2. Estúdio para Ensaios € x semanas
4.3. Equipamentos 400€ x 9 3,600 €
Subtotal 3,600 €
5. Produção e montagem
5.1. Figurinos (materiais e confecção) materiais e confecção de figurinos num
cálculo de 1€/figurino
26
27. 5.2. Cenografia (materiais e construção) materiais diverso e objectos utilitários
5.3. Outros Materiais Fita, ferramentas, entre outros 50 €
Subtotal 50,00 €
6. Edição / Registo
6.1. Registo de Vídeo Voluntariado
6.2. Edição Vídeo Voluntariado
Subtotal 0,00 €
7. Logística
37,5€ x 4 pessoas (artistas)
7.1. Deslocações e transportes 150 €
37,5€ x 8 pessoas (artistas
performance) 300 €
7.2. Alojamento € x 6 dias x 12 intérpretes
profissionais (apoio Hotel)
30€ x 2 dias x 4 pessoas (artistas)
7.3. Alimentação 250 €
30€ x 5 dias x 8 pessoas
(intérpretes profissionais) 1200 €
Subtotal 1,900 €
8. Plano de comunicação
8.1. Redacção e tradução de textos Equipa produção
8.2. Design de comunicação Concepção gráfica 750 €
8.3. Impressão / Produção de materiais Materiais comunicação 750 €
8.4. Inserções de publicidade
Subtotal 1,500 €
9. Despesas administrativas e de gestão
9.1. Encargos com instalações
Tinteiros, resmas de papel, esferográficas
9.2. Consumíveis
e marcadores
9.3. Comunicações Correio, internet e telecomunicações
9.4. Seguros 20€ x obras 760 €
9.5. Licenças e Direitos de Autor A cargo da autarquia
9.6. Transportes Transporte das obras 1,500 €
Subtotal 2,260 €
TOTAL GERAL DAS DESPESAS 23,000 €
27
28. RECEITAS FORMA DE CÁLCULO TOTAL
10. Receitas próprias
10.1. Bilheteira 2,500 €
10.2. Venda de espectáculos
Subtotal 2,500 €
11. Apoios e financiamentos
11.1. Apoios
11.1.1. Câmara Municipal de Tavira 6,000 €
11.1.2. Ministério da Cultura 9,500 €
11.2. Mecenato e patrocínios
11.2.1. Crédito Agrícola Sotavento Algarvio 5,000 €
11.2.1. [especificar]
11.3. Outros
11.3.1. OUTROS APOIOS (em negociação)
Subtotal 23,000 €
PATAMAR FINANCEIRO [30.000 €, 20.000 €, 10.000 € ou 5.000 €] 25,000 €
TOTAL GERAL DAS RECEITAS 23,000 €
QUADRO RESUMO
DESPESAS TOTAL
1. Equipa de direcção 5,340 €
2. Equipa artística 8,400 €
3. Equipa técnica 0,00 €
4. Espaços e equipamentos 3,600 €
5. Produção e montagem 50,00 €
6. Edição / Registo 0,00 €
7. Logística 1,900 €
8. Plano de comunicação 1,500 €
9. Despesas administrativas e de gestão 2,260 €
TOTAL GERAL DAS DESPESAS 23,000 €
28
29. RECEITAS TOTAL
1. Receitas próprias 2,500 €
2. Apoios e financiamentos 20,500€
TOTAL GERAL DAS RECEITAS 23,000 €
PATAMAR FINANCEIRO MÁXIMO 25,000 €
IV.
Promoção/divulgação
(Materiais/acções
de
divulgação)
A
estratégia
de
comunicação
da
iniciativa
passa
na
primeira
fase
pela
criação
da
identidade
visual
do
evento
e,
na
segunda
fase
pela
comunicação
aos
públicos.
A
identidade
visual
do
programa
cultural
contará
com
outdoors,
cartazes
(A3,
A4,
Mupis),
um
cartaz
para
a
imprensa
(preto
e
branco),
os
flyers,
os
convites
(impresso
e
digital),
vários
banners
(tela
exterior
vertical
para
afixar
nos
locais
e
versão
digital
para
colocação
em
sites).
A
identidade
visual
ficaria
a
cargo
de
uma
empresa
de
design
-‐
ou
em
alternativa
a
concurso
lançado
aos
alunos
da
UAlg,
sendo
posteriormente
analisadas
as
propostas
e
escolhido
a
identidade
gráfica
mais
adequada,
entregando
posteriormente
à
gráfica
para
impressão
-‐
que
seria
adjudicada
consoante
o
orçamentos
proposto
e
disponibilidade.
A
comunicação,
promoção
ou
divulgação
passaria
pela
criação
de
parceiros
na
comunicação,
pelo
envio
de
informação
à
imprensa,
em
newsletters,
eventualmente
alguma
publicidade
paga,
e,
divulgação
nos
sites
e
redes
sociais.
Considero
importante
a
constituição
de
uma
parceria
na
comunicação,
elaborando
um
acordo
com
um
jornal
e
uma
rádio
regional
ou
local,
onde
em
contrapartida
de
inclusão
do
logótipo
e
referência
da
entidade
em
todos
os
elementos
de
comunicação,
e,
em
troca,
solicita-‐se
uma
cobertura
de
todos
os
espectáculos
e
exposição,
antes
e
durante
o
programa
cultural.
Desta
forma,
não
só
a
cobertura
jornalística
pode
contribuir
para
a
divulgação
do
projecto,
como
dá
notoriedade
aos
parceiros
no
projecto.
A
divulgação
passa
também
pela
criação
de
conteúdos
digitais
para
um
site/blogue
(sem
custos
para
o
projecto)
para
o
projecto,
assim
como
a
promoção
de
notas
de
imprensa,
newsletters
e
redes
sociais.
29
30. Apresento
abaixo
algumas
opções
gráficas
para
melhor
entendimento
das
questões
essenciais
no
momento
da
criação
do
caderno
de
encargos
a
fornecer
às
empresas
de
design
de
comunicação.
Opção gráfica A Opção gráfica B
Seguidamente
apresenta-‐se
um
mapa
com
um
estudo
prévio
onde
colocar
os
elementos
de
comunicação
na
cidade
de
Tavira.
Não
será
indicado
o
plano
de
localização
dos
mupis,
mas
a
estratégia
seria
colocar
os
mesmos
em
locais
estratégicos
(perto
das
escolas,
junto
à
CMT,
Jardim
Municipal
e
vários
locais
de
acesso
à
cidade).
30