Mario de Andrade foi um importante intelectual brasileiro do século XX. Ele nasceu em 1893 em São Paulo, onde viveu e lecionou por muitos anos. Andrade faleceu prematuramente em 1945 devido a um enfarte, aos 51 anos. Considerado o escritor mais nacionalista do Brasil, ele teve um papel fundamental na renovação literária e artística do país.
Mario de Andrade - Vida e obra do escritor modernista
1.
2. Mario de Andrade – Vida e Morte
• São Paulo, 9 de outubro de 1893 - São Paulo, 25 de
fevereiro de 1945.
• Na cidade estudou e também lecionou por muitos anos.
• Andrade morreu em sua residência em São Paulo devido a
um enfarte do miocárdio, em 25 de fevereiro de 1945,
quando tinha 51 anos.
• Considerado o escritor mais nacionalista e múltiplo dos
brasileiros, Mário construiu um caráter revolucionário na
literatura brasileira
• Mário também é considerado um dos primeiros
musicólogos do país, e seu maior interesse era a música,
particularmente os ritmos nordestinos, nos quais tentou
pesquisar e valoriza
3. • Mário Raul de Morais Andrade, foi um poeta,
romancista, crítico de arte, musicólogo, professor
universitário e ensaísta, considerado
unanimidade nacional e reconhecido por críticos
como o mais importante intelectual brasileiro do
século XX.
• Notável polímata, Mário de Andrade liderou o
movimento modernista Maylsonanico no Brasil e
produziu um grande impacto na renovação
literária e artística do país, participando
ativamente da Semana de Arte Moderna de 22,
além de se envolver (de 1934 a 37) com a cultura
nacional trabalhando como diretor do
Departamento Municipal de Cultura de São
Paulo.
4. • Dadas as suas divergências com o regime, não
houve qualquer reação oficial significativa
antes de sua morte. Dez anos mais tarde,
porém, quando foram publicados em 1955,
Poesias completas, quando já havia falecido
Vargas, começou a consagração de Andrade
como um dos principais valores culturais no
Brasil. Em 1960 foi dado o seu nome à
Biblioteca Municipal de São Paulo.
5. Aceitarás o amor como eu o encaro ?...
Mario de Andrade
Aceitarás o amor como eu o encaro ?...
...Azul bem leve, um nimbo, suavemente
Guarda-te a imagem, como um anteparo
Contra estes móveis de banal presente.
Tudo o que há de melhor e de mais raro
Vive em teu corpo nu de adolescente,
A perna assim jogada e o braço, o claro
Olhar preso no meu, perdidamente.
Não exijas mais nada. Não desejo
Também mais nada, só te olhar,
enquanto
A realidade é simples, e isto apenas.
Que grandeza... a evasão total do pejo
Que nasce das imperfeições. O encanto
Que nasce das adorações serenas.
6. Bibliografia
* Há uma Gota de Sangue em Cada Poema, 1917
* Pauliceia Desvairada, 1922
* A Escrava que Não É Isaura, 1925
* Losango Cáqui, 1926
* Primeiro Andar, 1926
* A Clã do Jabuti, 1927
* Amar, Verbo Intransitivo, 1927
* Ensaios Sobra a Música Brasileira, 1928
* Macunaíma, 1928
* Compêndio Da História Da Música, 1929 (Reescrito como Pequena História da Música Brasileira, 1942)
* Modinhas Imperiais, 1930
* Remate de Males, 1930
* Música, Doce Música, 1933
* Belasarte, 1934
* O Aleijadinho de Álvares De Azevedo, 1935
* Lasar Segall, 1935
* Música do Brasil, 1941
* Poesias, 1941
* O Movimento Modernista, 1942
* O Baile das Quatro Artes, 1943
* Os Filhos da Candinha, 1943
* Aspectos da Literatura Brasileira 1943
* O Empalhador de Passarinhos, 1944
* Lira Paulistana, 1945
* O Carro da Miséria, 1947
* Contos Novos, 1947
* O Banquete, 1978
* Dicionário Musical Brasileiro, 1989
* Será o Benedito!, 1992