Origem do Cristianismo - Igreja, Jesus e Fontes Históricas
1. ORIGEM DO CRISTIANISMO
Igreja é uma
realidade
histórica e,
portanto passível
de ser estudada
sob o ponto de
vista da
objetividade
científica.
2. ORIGEM DO CRISTIANISMO
O que começa com cristo
não é a salvação, mas a
revelação do plano
salvífico que engloba
todos os tempos, todos
os lugares e todas as
pessoas.
3. A história da igreja na
verdade é a história do
povo de deus em seus
multiformes aspectos
de registro e narração.
ORIGEM DO CRISTIANISMO
4. O Jesus Histórico
Promoveu uma nova
leitura dos textos
evangélicos e
questionou a imagem
tradicional de Jesus,
submetida de forma
metódica ao exame da
ciência histórica, ou
seja, à pesquisa
histórico - critica.
5. O Jesus Histórico
•Bruno Bauer (1809-1882) - Jesus não
é um personagem histórico, mas
uma criação mítica dos evangelistas
•H. S. Reimarus (1694-1768) - deve-se
distinguir entre o que Jesus
realmente fez e ensinou, e o que os
apóstolos narraram em seus escritos
6. O Jesus Histórico
• Harnack (1851-1930) - os evangelhos não
são propriamente uma obra histórica,
mas livros postos a serviço da
evangelização
• Hoje ninguém mais põe seriamente em
dúvida a existência histórica de jesus e a
possibilidade de reconstituir um núcleo
substancialmente sólido de sua
atividade.
8. Fontes Históricas
Textos de alguns
historiadores e geógrafos
•(Estrabão de Amasea-
ponto, 60 a.C.-21 dc;
•Plínio, o velho, 23-79 dc.
•Flávio Josefo, 27/28-95 dc.)
9. Fontes Históricas
• Textos de qumran e
de nag-hamadi
(egito)
• Descobertas
arqueológicas
(escavações na
palestina)
10. Fontes Históricas
A fonte mais antiga - Romanos 1:3-4
"Acerca de seu Filho, que, como homem era
descendente de Davi, e que mediante o
Espírito de santidade foi declarado Filho
de Deus com poder, pela sua ressurreição
dentre os mortos: Jesus Cristo, nosso
Senhor."
11. Os Evangelhos
São testemunho e
proclamação da fé, e
não mera reportagem
de ciência histórica —
narrativas com teor
querigmático, não
relatos históricos; não
são história, mas não
podem prescindir dela.
12. O Contexto Judaico do Século I
•Atividade Pública de Jesus
Galiléia – região fértil, densamente
povoada e marcada por movimentos
insurrecionais.
13. O Contexto Judaico do Século I
Atividade Pública de Jesus
Judéia
montanhosa e
semi-árida, e aí
se encontrava a
capital
religiosa de
todo o mundo
judeu,
Jerusalém.
14. A nação judaica e seu povo
encontravam sua força de coesão
em torno de dois pólos ou
instituições: a lei e o templo
15. GRUPOS DENTRO DO JUDAÍSMO
Sumo Sacerdote
Autoridade
supremada nação
judaica
16. GRUPOS DENTRO DO JUDAÍSMO
SADUCEUS:
Aristocracia sacerdotal e
leiga de Jerusalém.
Adesão à lei escrita da
Bíblia (interpretação
literal da lei) e a rejeição
de todo messianismo.
abertos à colaboração
com o poder político,
para conservar o controle
da instituição do templo
e de seus recursos
financeiros.
17. GRUPOS DENTRO DO JUDAÍSMO
ESSÊNIOS:
Sacerdotes e leigos
dissidentes. Viviam numa
espécie de organização
comunitária às margens do
mar Morto. observância da
lei e à espera da libertação
final dos “filhos da luz”.
“Sacerdotes que obedeciam
à fé” (Atos 6,7)
18. GRUPOS DENTRO DO JUDAÍSMO
FARISEUS:
A interpretação e observância
da lei, baseadas numa
tradição oral que tendia a
aplicar a Torah escrita às
novas situações.
Organizados em forma de
confrarias. Os mestres ou
escribas promoviam a
interpretação e atualização
da Escritura. Controlavam
de fato a formação e a vida
religiosa do povo por meio
da rede capilar das
sinagogas e escolas anexas.
19. GRUPOS DENTRO DO JUDAÍSMO
ZELOTAS-BANDIDOS-SICÁRIOS:
Grupos mais politizados. se
empenhavam numa ação militante
pela independência nacional com
uma ideologia de cunho teocrático e
nacionalista. Parecem ser a ala
extrema dos fariseus, reivindicando o
respeito à lei por todos os meios e
opondo-se a toda forma de
autoridade não procedente
diretamente da lei.
.
20. GRUPOS DENTRO DO JUDAÍSMO
SAMARITANOS
Reivindicavam o direito de possuir um templo
sobre o monte Gerizim, e só aceitavam o
Pentateuco e a autoridade de Moisés.
21. Identidade Histórica de Jesus
•Jesus (joshu’a, ou
abreviado jeshu)
•Ambiente
histórico-cultural
da palestina
judaica do século i.
22. Identidade Histórica de Jesus
• Nazaré era uma
pequena aldeia
• Baixa Galiléia era muito
povoada e em grande
parte urbanizada.
23. Identidade Histórica de Jesus
• O ano exato do
nascimento de Jesus é
desconhecido
• O ano preciso da morte
de Jesus não pode ser
estabelecido. Os
cálculos aproximativos
vão de 27 a 34.
24. Identidade Histórica de Jesus
Possuía a cultura básica
normal dos jovens de um
lugarejo da Galiléia,
Havia uma escola de leitura da
torah, ao lado da sinagoga
25. Identidade Histórica de Jesus
• Pode-se supor que ele
falava aramaico
• O “carpinteiro”(mc
6,31) e “filho do
carpinteiro”(mt 13,55) -
jesus era conhecido por
sua profissão de artesão
da madeira
• Não pertencia à
categoria dos mais
pobres de seu meio
26. Identidade Histórica de Jesus
O quadro geográfico de sua atividade tem dois
pólos: Cafarnaum, na Galiléia, e Jerusalém, na
Judéia
27. Identidade Histórica de Jesus
• Ele vive uma missão que vai muito além da
vocação de um profeta; fala com surpreendente
autoridade e exige de seus discípulos um
seguimento radical.
• “Abbà” e “reino de deus” - o resumo mais
expressivo de sua vida e do sentido dela.
• Em suas palavras e atos existia uma tendência
inegável á formação e ao crescimento de uma
comunidade religiosa.
28. Identidade Histórica de Jesus
• Jesus não pregou uma piedade individual
• Jesus não foi um revolucionário político
• Sua preocupação sempre foi profundamente
religiosa, embora tivesse fortes implicações
políticas e sociais.
29. RESSUREIÇÃO DE JESUS
• A ressurreição de Jesus não pode ser objeto de
investigação histórico-científica
• Trata-se de um acontecimento real mas meta-
histórico, porque foi percebido em seus efeitos
e, sem ser histórico, toca a história enquanto
contribui para modificar os acontecimentos
deste mundo.