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MANUAL DO DESEMPREGADO



• Como fazer um curriculum vitae vencedor
• Como se dar bem na entrevista
• Como se dar bem nos testes psicotécnicos
• Como se dar bem nas dinâmicas de grupo
• Como fazer seus amigos e conhecidos te
  ajudarem a conseguir um emprego
• Centenas de endereços completos de agên-
  cias de emprego e headhunters
• Trabalho em casa: Como ganhar dinheiro
  com seu computador




                     E muito mais...




                        MANUAL DO DESEMPREGADO
           Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita
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ATENÇÃO – ATENÇÃO - ATENÇÃO
Este manual não é de minha autoria. Ele
foi elaborado por mim a partir da compi-
lação de diversas fontes PÚBLICAS E GRA-
TUITAS encontradas na Internet como Ca-
tho, Adecco, Manager, Labor, etc.

Ao contrário do que muitas pessoas podem
pensar, não sou profissional de RH, não
sou colecionador de emails e definitiva-
mente não sou spammer. Sou fisioterapeu-
ta e não ganho um tostão furado para
distribuir este manual. Pelo contrário.
Até tenho despesa. Faço isso por pura
gentileza e consideração para ajudar
quem ainda está desempregado, pois sei
que não ter emprego é uma m...!


SE VOCÊ PAGOU PARA RECEBER ESTE MANUAL,
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PERDI O MEU EMPREGO, POR ONDE COMEÇAR?

Ao longo de suas carreiras, grande parte dos executivos passam pela situação
de serem demitidos pelo menos uma vez.

Uma das primeiras perguntas que passa pela cabeça de um profissional recém
demitido é: Por onde devo começar?

Para o profissional demitido, encontrar uma nova oportunidade é vital para
sua carreira e vida pessoal. Pois bem, a princípio procurar um emprego será
um novo trabalho, lembre-se que está fazendo um investimento e se houver de-
dicação os resultados tendem a ser positivos.

Inicialmente pense qual caminho pretende seguir. Quais são seus objetivos e
como alcançá-los?

Mencionamos a seguir alguns dos principais passos:

Que tal uma vida mais saudável? Você vai precisar de uma boa aparência para
conseguir um emprego. Faça exercícios físicos, pare de fumar, evite bebidas
alcóolicas e adote uma dieta balanceada.

Em paralelo faça uma análise do mercado: quais são as tendências e exigências
atuais a fim de verificar se teria algum ponto a ser melhorado em seu perfil
profissional.

Organize sua agenda, é momento de utilizar seu networking, faça contato com
parceiros de trabalho, amigos e conhecidos, a fim de encontrar oportunidades,
indicações e recomendações para outras empresas.

Prepare seu currículo visando vender o seu produto, que é o seu trabalho.
Esta fase requer muita dedicação, escreva e leia quantas vezes forem necessá-
rias, até sentir que conseguiu comunicar sua experiência com clareza e obje-
tividade.

Prepare também sua carta de apresentação, pois este material é importantíssi-
mo para enviar as empresas e descobrir quais delas necessitam de seu traba-
lho, podendo adotar uma estratégia de folow-up para tentar motivar uma entre-
vista.

A internet é o canal de empregos mais utilizado do momento, através do mesmo
é possível divulgar seu produto e procurar oportunidades de maneira mais rá-
pida, prática e assertiva.

Com certeza esta é uma experiência que exige muito esforço, dedicação e tole-
rância, mas ao longo do percurso, quando começarem a surgir os primeiros re-
sultados, você irá descobrir que aprendeu mais sobre você mesmo, sobre o seu
trabalho, sobre o mercado de trabalho e tornou-se um profissional mais prepa-
rado para assumir novos desafios.




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COMO ELABORAR UM CURRÍCULO CORRETAMENTE

O currículo é o registro da sua história profissional, leitor. É a sua propa-
ganda, e como tal não pode ser apenas um pedaço de papel frio.

É um documento que deve ser elaborado para destacar suas habilidades e reali-
zações, de tal forma que soe como um tambor ou um clarim, anunciando quem
você é, de maneira elegante e agradável.

O currículo deve se constituir numa mensagem breve. Não é à toa que quase em
muitos países se utiliza a palavra francesa résumé (que significa resumo)
para designar currículo.

Normalmente o currículo chega ao seu potencial empregador antes de você, por-
tanto, quanto melhor a impressão que causar a seu respeito, mais oportunida-
des poderá propiciar.

Cuide bem do seu currículo que ele ajudará você a alcançar entrevistas, a
primeira metade do caminho para conseguir um novo emprego.


O currículo bem elaborado atrai, o currículo mal elaborado afasta.

Antigamente, destacar-se pelo currículo era usar papel rosa, arrumar o texto
em blocos agrupados e densos, com informações que começavam com o seu curso
de primeiro grau, incluíam seus hobbies prediletos, estado da saúde e situa-
ção matrimonial. Esqueça este tipo de currículo!

Hoje, mudou o mercado de trabalho, e mudaram os currículos. Seja você candi-
dato a uma vaga de presidente, vendedor ou escriturário, o que o seu currícu-
lo deve fazer é evidenciar suas habilidades, conquistas e experiência, e é
nisso que você vai se distingüir de uma multidão de outros candidatos. Este é
o currículo moderno e eficaz!


Um bom currículo...
1. apresenta um resumo breve, objetivo e conciso, mas ao mesmo tempo claro,
   abrangente e verdadeiro sobre a sua experiência passada.
2. deve ser cuidadosamente atualizado, muito bem e corretamente escrito, e
   adequadamente formatado.
3. faz você se destacar em uma pilha de outros currículos
4. chama a atenção de quem o lê e faz aumentar as suas chances de conseguir a
   entrevista de emprego.




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VOCÊ DARIA UM EMPREGO A VOCÊ?

A elaboração de um bom currículo é fundamental para abrir as portas da empre-
sa durante um processo seletivo. É importante ressaltar suas habilidades, mas
sem esquecer a sua realidade. Exagerar nas qualificações com o objetivo de
impressionar o selecionador, não é uma boa solução. O ideal é adequar o cur-
rículo aos seus objetivos pessoais e às necessidades das empresas.

Um currículo bem elaborado, com as informações certas no lugar adequado, cha-
ma a atenção do recrutador e se destaca rapidamente em meio a tantos outros.

Veja algumas informações que fazem seu currículo se destacar:

•   nome de grandes organizações contribui para valorizar o seu currículo. Em-
    presas multinacionais ou líderes de mercado são sempre boas referências.
    Não importa a sua função, se foi funcionário, estagiário, fornecedor ou
    realizou serviços temporários. Citar as grandes empresas com que colaborou
    ajuda a destacá-lo dos demais.
•   Executivos devem mencionar todas as ações positivas que tenham conseguido,
    como resultados, melhorias no setor, lucros ou redução de custos.
•   Ter coordenado atividades ou setores, ter participado da implantação de
    projetos, sistemas e programas, também são diferenciais que devem ser ci-
    tados.
•   Cite prioritariamente os empregos em que permaneceu por mais tempo. A es-
    tabilidade pode demonstrar equilíbrio e segurança.
•   Promoções e cargos de responsabilidade também devem ser ressaltados. Uma
    trajetória profissional ascendente é um bom indicativo de dedicação e efi-
    ciência.
•   Cursos de aperfeiçoamento e no exterior ajudam na sua qualificação profis-
    sional, por isso não podem ser esquecidos.

Fique atento a dois pontos delicados do seu currículo:

Não utilize recursos gráficos e criativos. O excesso de criatividade pode
desviar o leitor do seu objetivo. Lembre-se que a apresentação do currículo
não deve chamar mais atenção do que as informações nele contidas.

O profissional com muitas realizações deve encontrar uma forma resumida de
mencioná-las. Um currículo muito longo se torna monótono e desinteressante.
Coloque apenas as informações relevantes, deixando outros detalhes para serem
conversados durante a entrevista.

Lembre-se! O papel do currículo é abrir portas e não fechá-las. Antes de en-
viar o seu currículo à uma empresa, faça uma leitura atenta e pergunte-se:
Você daria um emprego a você?




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FUNÇÕES DO CURRÍCULO

Para quem está empregado, o currículo é importante porque pode ser solicitado
para apoiar um processo de promoção, para um convite para um novo emprego,
para mostrar a clientes e fornecedores. Não se deve nunca descuidar dele, se
se quiser causar uma impressão positiva.

Para quem está procurando emprego, o currículo tem duas funções básicas:

1. é uma ferramenta para gerar entrevistas de emprego
2. serve de guia para os seus entrevistadores

Portanto, facilite a vida do seu entrevistador. Procure responder, no currí-
culo, as perguntas para as quais os entrevistadores querem resposta. E o quê,
afinal, os entrevistadores querem saber de um candidato a emprego?

O que você quer?
Para responder a esta pergunta, o seu currículo deve comunicar claramente, e
especificamente, quais os seus objetivos. Coloque um sumário sucinto e claro
de suas expectativas.
Ex: cargo executivo na área industrial (estilo mais aberto) ou dire-
tor/gerente da área industrial (estilo mais específico).

Por que você quer?
Mostre por que razão você considera merecer o cargo que está pretendendo. Seu
currículo deve enfocar o objetivo. Aqueles itens da sua carreira que não aju-
dam a justificar o foco central do seu currículo devem ser menos enfatizados,
ou não incluídos. Por exemplo, se o seu objetivo é ser diretor industrial e
você trabalhou durante um ano para um empregador em vendas de produtos de
consumo, esta experiência deve ter menção mínima ou não constar do sumário.

Em que você contribuiu?
Destaque as atividades que você desempenhou em cada emprego e que resultaram
em retorno para a empresa, seja institucional, financeiro ou de relacionamen-
to de mercado. O seu potencial empregador quer saber, logo à primeira vista,
se você é um empregado que traz resultados para a empresa ou se apenas cumpre
o seu papel.

Você se organiza e planeja para alcançar objetivos?
Um currículo bem organizado, com seqüência lógica, mostra a sua habilidade de
organizar atividades e tarefas, e o fato de saber o que quer mostra ambição e
vontade de atingir esses objetivos.

Você se comunica?
Usar frases curtas é uma maneira eficiente de demonstrar objetividade e con-
cisão. Utilize o mínimo de palavras. Evite advérbios subjetivos como extrema-
mente, fortemente e outros. Inicie frases com verbos de ação, como construí,
reduzi, aumentei, implantei, administrei, supervisionei, melhorei, expandi,
organizei, treinei, encontrei, descobri, planejei etc. Mas ao mesmo tempo em
que os verbos podem vir na primeira pessoa, evite utilizar o pronome pessoal
eu; ele passa impressão ofensiva de falta de modéstia quando usado em dema-
sia. Ao redigir, tente criar uma impressão moderna, positiva, agressiva e di-

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recionada a realizações. Os entrevistadores analisam pilhas de currículos e
precisam entender rapidamente, na primeira leitura, exatamente o que você
pretende, por que e com que objetivos. Faça um esforço de preparação para
economizar o esforço de leitura deles. Isto pode resultar em ponto positivo
para você.

Você é positivo?
Um currículo deve falar bem de você, claro que com base na verdade. Por isso,
enfatize os pontos positivos. Ninguém quer ler informações tristes, de pesso-
as que choramingam. Mostre aspectos marcantes primeiramente e deixe os aspec-
tos menos relevantes para o final. Atinja o entrevistador com um impacto po-
sitivo logo no início da leitura.




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SEQÜÊNCIA DE APRESENTAÇÃO

Basicamente, o que um empregador quer saber de você quando olha o currículo
são apenas três coisas:

1) onde você já esteve
2) o que você já fez por outra empresa
3) o que pode fazer pela empresa dele

Apenas como exemplo, o currículo de um candidato a um posto de gerente, para
atender a esta necessidade, pode ser montado da seguinte maneira:

-   Objetivo conciso
-   Breve sumário de qualificações
-   Formação acadêmica
-   Resultados obtidos em decorrência das habilidades técnicas
-   Experiência profissional mais relevante (com datas e lugares)
-   Pontos fortes
-   Conhecimento de informática




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PRIMEIRA PÁGINA

Preferivelmente, este mesmo profissional que estamos usando como exemplo deve
procurar manter o currículo em, no máximo, duas páginas. Um currículo de três
páginas é hoje considerado extenso e considerado somente adequado a profissi-
onais de mais de 40 anos de idade e com vasta vida profissional.

Logo no início da primeira página, coloque o seu nome, seu endereço e números
de telefone. Não há outro lugar melhor para colocar essas informações – como
os currículos são lidos rapidamente, você pode perder uma oportunidade se o
leitor pensar que você esqueceu de colocar essas informações.

Em seguida, coloque o seu objetivo, que não deve ultrapassar uma linha. Ex:
Gerente de Marketing/Produto

Mencione depois, sumariamente, um resumo de suas qualificações. Ex: Economis-
ta com MBA em Marketing e dez anos de experiência em planejamento de mídia e
estudo de mercado.

Ao colocar datas de títulos no currículo, certifique-se de incluir as datas
de início e final de cada curso do lado esquerdo da página.

Ao colocar a relação de seus empregos anteriores, certifique-se de incluir as
datas de entrada e saída de cada emprego do lado direito da página, depois do
nome de cada empresa.

Não separe os cargos com textos, pois eles perdem o impacto do número e da
seqüência.




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SEGUNDA PÁGINA

Faça uma relação de resultados obtidos em cada empresa, sempre de maneira su-
cinta. Evite analisar – apenas informe.

Se foi promovido muitas vezes, enfatize isto no currículo. Brevemente.

As promoções que obteve são as melhores referências, pois denotam que você
foi um colaborador excelente. Transmitem que o seu chefe o julga um bom pro-
fissional e que executou bem suas funções, por isso foi promovido.

Para registro de um emprego em que você obteve promoções, certifique-se de
incluir a data de entrada e a data de saída ao lado esquerdo da página e as
datas para cada título ao lado direito da página. Se você não seguir esta
norma e colocar todas as datas do lado esquerdo, uma rápida leitura poderá
deixar a impressão de que você troca de emprego com freqüência.

Se você for jovem, que ainda não acumulou muitos empregos, tente montar o seu
currículo com uma só página.




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PECADOS EM UM CURRÍCULO

•   Não colocar o seu objetivo no início do currículo. Nunca cometa este erro!
    A pior coisa é o recrutador ter que adivinhar o que você quer. Como ele
    não tem muito tempo, seu currículo irá direto para o arquivo circular: o
    lixo! (que pode ser virtual!). O profissional deve deixar claro qual o
    cargo que pretende ocupar ou pelo menos deve informar a área em que quer
    trabalhar. Obviamente que fazendo isso você restringirá o uso de seu cur-
    rículo pelos recrutadores. Por isso, aconselho que você produza o currícu-
    lo de acordo com a vaga que está em aberto. Faça todas as adaptações ne-
    cessárias para cada envio do currículo.

•   Um resumo de qualificações muito extenso. Lembre-se: é um resumo! Seja su-
    cinto! O resumo de qualificações eficaz é aquele que contém três ou quatro
    itens e que destaca realmente os pontos fortes do candidato. Escreva ape-
    nas uma linha para cada item.

•   O uso do currículo funcional em todas as situações. Um currículo que des-
    taca apenas as suas funções deve ser utilizado somente quando existe ins-
    tabilidade no emprego, quando o último emprego não coincide com o seu
    atual objetivo ou quando você pretende mudar de área e quer mostrar o seu
    domínio sobre as funções que a nova oportunidade exige. Há uma grande ten-
    dência em usar o currículo funcional para quase todas as situações, o que
    é errado.

•   Currículo funcional incompleto. Tenho visto muitos currículos funcionais
    que têm um relato da experiência em uma página ou mais, sem dar destaque
    para nenhuma função. Nunca faça isso! O currículo funcional deve ter em
    destaque cada função que você quer enfatizar e uma explicação de seu ta-
    lento em cada uma delas.

•   Muitos candidatos colocam os nomes das empresas sem descrição de suas ati-
    vidades. O recrutador tem que adivinhar o que a organização faz, qual o
    porte da mesma etc. Jamais esqueça de colocar, para cada empregador, uma
    descrição da empresa, o número de funcionários, o faturamento, entre ou-
    tras informações. É interessante também informar no currículo o local das
    empresas em que você trabalhou.

•   As datas de entrada e saída de cada emprego e de cada cargo colocadas do
    mesmo lado do currículo. Com a leitura rápida seu currículo pode dar a im-
    pressão que você mudou de emprego muitas vezes, o que não é verdade. As
    datas de entrada e saída de cada emprego devem estar sempre do lado es-
    querdo e as datas de entrada e saída de cada cargo devem vir à direita.

•   Currículo sem parágrafos. Crie um documento agradável de ler, com frases
    curtas e com parágrafos.

•   Currículo sem resultados. Recrutadores adoram profissionais que tenham re-
    sultados quantificados. Números dão credibilidade. A maioria dos candida-
    tos coloca uma lista de tarefas ou habilidades, mas nunca coloca o resul-


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tado disso, o que dá impressão de que ele não traz retorno nenhum para a
    empresa. Não ter números em seu currículo é um grande pecado.

•   Erros de português ou uma diagramação malfeita. Esse pecado não tem per-
    dão. Nada poderia ser pior, pois denigre a sua imagem. Caso seu português
    não seja impecável, peça para alguém ajudá-lo na revisão ou então reze
    para alguém que não fale português corretamente, ler o seu currículo!

•   Mentiras! Nunca minta! A omissão pode até ser socialmente aceitável, mas a
    mentira não. Em entrevistas, alguns candidatos dizem que têm mestrado e
    quando eu pergunto o título da tese eles dizem que terminaram todas as ma-
    térias, porém não fizeram a tese. Em outras palavras, não têm o mestrado.
    Outro exemplo de mentira que não deu certo: nunca vou me esquecer de uma
    vez que entrevistei uma pessoa que disse ter MBA no Canadá, e quando eu
    perguntei a data, esta coincidiu com o período em que ela estava traba-
    lhando no Brasil. Ele confessou! Não tinha MBA. Qualquer mentira percebida
    pelo recrutador elimina na mesma hora o candidato do processo de seleção.

Espero que você não cometa estes 10 pecados. Seu currículo deve ser uma obra
de arte. Deve comunicar claramente, em 20 segundos ou menos, o que você quer
e por quê merece seu objetivo. O seu currículo não deve ter mais do que duas
páginas. Uma pessoa de 40 anos ou mais pode ter no máximo três páginas. Uti-
lize frases curtas e sempre fale na primeira pessoa. Nunca se esqueça: seu
currículo faz parte de sua estratégia de marketing pessoal. Mãos à obra!




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O QUE NÃO COLOCAR EM SEU CURRÍCULO

Cores
O currículo deve ser agradável à leitura, portanto, deve ser discreto. No má-
ximo, utilize um papel de tom pastel em vez do branco, mas nada além disso. E
como destacar informações? Use recursos como o negrito e o itálico do seu
processador de texto e evite variar tipos de fonte para não transformar o
currículo numa salada gráfica, que incomoda a quem o lê.

Listas extensas de qualquer natureza
Se a sua relação de empregos é muito grande, selecione apenas os últimos cin-
co empregos da sua carreira. E mencione no sumário de qualificações que tem
mais experiência do que está mostrado a seguir. Em alguns casos é importante
colocar todas as informações, como nos currículos de cientistas ou médicos,
para cujos empregadores os artigos publicados são importantes, assim como o
detalhamento dos congressos de que o profissional participou. Mas, de maneira
geral, essas informações só entediam a quem vai ler o currículo.

RG, Cic e outros números de documentos
Não perca tempo inserindo número do Cic ou do Título de eleitor, ou mesmo da
Carteira profissional. Se alguém tiver interesse nestes documentos, será o
Departamento Pessoal no momento em que for efetivar a sua contratação. Nunca
antes.

Razões de ter deixado o emprego anterior
Esta informação é importante para o seu empregador, mas deve ser discutida no
momento certo. E o momento certo é a entrevista pessoal. Portanto, não inclua
esta informação no currículo.

Referências
A lista de referências deve ser impressa à parte, e você deve tê-la à mão
para apresentá-la ao entrevistador no momento em que for solicitado a isto.

Raça, religião e filiação partidária
Ninguém tem interesse em conhecer estas suas convicções, seja para benefício
ou para prejuízo da sua carreira. Ao contrário, colocando essas informações
pode parecer que você é quem tem preconceito com relação a esses itens.

Salário anterior e pretensão salarial
Alguns especialistas recomendam colocar salário e pretensão no currículo, mas
a postura do Grupo Catho é de não recomendar esta prática. Salário, conforme
a nossa experiência, é um tema para ser discutido pessoalmente durante a en-
trevista, e não para estar no currículo. Quando o anúncio pede, pode-se es-
crever alguma coisa geral como Aceito discutir propostas ou Estou aberto para
discutir a questão salarial.




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FORMATO E APARÊNCIA DO CURRÍCULO

Antes de escrever o modelo final, revise-o com duas ou três pessoas para che-
car as informações e verificar a correção ortográfica. Erros de português,
gramaticais, ortográficos ou de concordância, comprometem seriamente o currí-
culo de qualquer pessoa. Não tenha vergonha de pedir ajuda.


Graficamente, o seu currículo precisa ser atraente. Lembre-se de que ele é a
propaganda do produto mais importante do mundo: você!

Deixe margens largas e muitos espaços em branco. Não faça a composição gráfi-
ca com letras muito pequenas porque há pessoas que enxergam mal – respeite-
as.

Procure não variar a fonte das letras. Use esta fonte para o layout: Courier
New – tamanho 12. Todos os processadores de texto tem essa fonte.


A impressão deve ser feita em laser porque o resultado gráfico é bonito e
muito limpo. Para a reprodução de quantidades maiores, sugerimos o processo
de offset em um papel de boa qualidade, branco ou em tom pastel claro.


Inclua fotografia, se considerar que a sua aparência pessoal é boa e pode
ajudar a causar boa impressão. Deve ser uma ótima fotografia, nítida, em que
você esteja levemente sorridente e inspire confiança. A fotografia diferenci-
ará imediatamente o seu currículo dos outros e o tornará mais pessoal. Pode
colar uma fotografia em cada currículo ou escanear sua foto e inserir no cor-
po do texto da primeira página (mas só faça isso de você for utilizar uma boa
impressora).




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UM MODELO ADEQUADO DE CURRÍCULO PARA CADA SITUAÇÃO

Há dois modelos básicos de currículo. Situações funcionais específicas podem
exigir que se envie um determinado tipo de currículo. Você terá que identifi-
car qual o tipo mais adequado para o empregador que tem a vaga para a qual
você está se candidatando.



1) Currículo cronológico

Geralmente, este currículo apresenta a lista dos empregadores em ordem crono-
lógica inversa, ou seja, o mais recente é colocado em primeiro lugar na rela-
ção. É o currículo mais utilizado e também o mais apreciado pelos executivos
contratantes, porque facilita a avaliação do leitor com relação ao crescimen-
to da carreira e continuidade no emprego do candidato.

É também um modelo que permite ao candidato um formato adequado para relatar
os resultados que alcançou nos empregos que teve.

Não deve usar este modelo quem...
... mudou de emprego com freqüência
... mudou de carreira várias vezes

A razão é de impacto visual – numa relação em que os registros de empregos
ficam próximos uns dos outros, destacam-se as datas e as atividades, ficando
bastante facilitado, para o leitor, o confronto desses quesitos.

Veja na próxima página um modelo fictício desse currículo:




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JOÃO PAULO SCHMIDT
Alameda Jaú, 500/apt. 71
01320-400 - São Paulo - SP
Telefones: (011) 289-3357 (residência) - (011) 251-2799 (recados)
Brasileiro - Solteiro - 28 anos
OBJETIVO: Gerente de Marketing/Produto

Formação Acadêmica:
1991/1994 - Mestrado em Administração de empresas - Fundação Getúlio Vargas
1986/1990 - Graduação em Administração de empresas - Universidade de São Pau-
lo

Idiomas:
Inglês e alemão fluentes - falado e escrito

Experiência Profissional:
12/1991 - atual
Grupo Catho - São Paulo, SP
Empresa de serviços de consultoria, com 300 funcionários, pioneira na Divisão
de Outplacement no Brasil.
Atuei nos seguintes cargos:
- gerente de departamento de Conferências (1995/atual)
- gerente de Telemarketing (1994/95)
- coordenador da Lettershop (divisão de propaganda e promoção por mala dire-
ta) - (1993)
- assistente de Produto no departamento de Cursos (1991/1992)
Principais realizações:
- aumento no número de conferências de 16 para 72 ao ano
- implantação da operação de telemarketing que gera, no momento, 25% do total
das vendas dos seminários
- o volume de vendas da Lettershop dobrou, em termos reais
- implantação de sistema computadorizado de planejamento e controle da produ-
ção para toda a atividade promocional, telemarketing e para os processos de
recrutamento e seleção
- desenvolvimento e implantação de sistema de controle de todas as variáveis
de vendas e de produção da empresa informatizada
- possuo experiência em telemarketing, propaganda por mala direta e desenvol-
vimento de estratégias de marketing
- usuário de Windows e Excell
- disponibilidade para mudança de cidade ou estado




                                MANUAL DO DESEMPREGADO
                   Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita
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2) Currículo funcional

Este modelo dá preferência de enfoque às funções desempenhadas, e não aos em-
pregadores.

Permite que o profissional não fique constrangido por ter trabalhado em um
determinado lugar ou pela seqüência de seus empregadores. Também possibilita
dar menos ênfase à experiência que não está relacionada com o cargo pretendi-
do.

Neste modelo de currículo, o candidato seleciona somente as experiências re-
levantes vinculadas à colocação que pretende. Mas não omitirá nada porque um
currículo tem que ser verdadeiro – a relação cronológica dos empregadores é
apresentada no final.

A estratégia é chamar a atenção do entrevistador, de imediato, para as habi-
lidades e talentos mais importantes do seu currículo para aquela determinada
vaga.

O currículo funcional tem a desvantagem de ser muito inflexível. Você só pode
usá-lo para um determinado cargo que pretende, e a definição do seu produto é
restrita, o que pode ser bom, mas também pode ser ruim.

Vamos ver, a seguir, um modelo fictício de currículo funcional.




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MARCO AURÉLIO FARIA
Rua Jacarandá, 207
01573-030 - São Paulo - SP
Telefones: (011) 522-6975 (residência)
Brasileiro - Casado - 39 anos
OBJETIVO: Diretor administrativo/financeiro

Resumo De Qualificações:
· 16 anos de experiência na área financeira
· experiência em empresas multinacionais como DuPont, Bendix e Alcan
· cargos ocupados: diretor administrativo-financeiro, controller, tesoureiro,
gerente contábil e analista financeiro

Idioma:
Inglês fluente - falado e escrito

Formação Acadêmica:
1989/1990 - MBA - Michigan State University, Estados Unidos
1976/1980 - Administração de empresas - Universidade Mackenzie

Histórico Profissional:
1994/1996 - Du Pont do Brasil - Barueri, SP
Controller

1991/1994 - Bendix do Brasil - Campinas, SP
Diretor administrativo-financeiro

1988/1991 - Consultor autônomo

1980/1988 - Alcan do Brasil - São Paulo, SP
Tesoureiro (1986/1988)
Gerente de Contabilidade (1982/1986)
Analista financeiro (1980/1982)

Experiência Profissional:
Desde 1980, trabalho com empresas multinacionais nas áreas administrativa e
financeira. Minha experiência foi adquirida nas empresas DuPont, Bendix e Al-
can.

Segue anexo um detalhamento das atividades e resultados obtidos:


Tesouraria
Na Alcan, trabalhei intensivamente na redução de capital de giro empregado.
Reduzi em 40% as contas a receber por meio de um novo programa de cobrança. A
empresa passou a utilizar float dos bancos, que reduziu o capital empregado
em um milhão e meio de dólares.

Controladoria
Na DuPont, exerci o cargo de controller e fui responsável por todos os rela-
tórios enviados à matriz da empresa nos Estados Unidos. Domino o uso de Fasb
8 e 52. Reduzi o tempo para a preparação dos relatórios de cinco para dois

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dias após o final do mês. Supervisionei a preparação dos orçamentos por de-
partamento e apresentei relatórios mensais com análise de desvios.

Contabilidade
Na Bendix, implantei o departamento de Contabilidade por computador. O siste-
ma implantado é integrado e produz relatórios de contas a receber, a pagar,
contabilidade fiscal, contabilidade por centro de custos, controle de esto-
ques e folha de pagamento. O número de pessoas foi reduzido em 50%.

Custos
Em todas as minhas funções, fui responsável pelo departamento de custos. En-
tendo profundamente de sistema de custos padrão e ABC. Implantei o departa-
mento de Custos na Bendix.

Processamento de dados
Na Bendix, fui responsável por este departamento. Supervisionei a aquisição
de um computador IBM por meio de um processo na Sei. Na DuPont, implantei
todo o sistema de orçamento em computador Hewlett Packard.

Recursos Humanos
Na Bendix, a divisão de Recursos Humanos se reportava diretamente a mim. Tive
intenso envolvimento na profissionalização da divisão. Implantei os departa-
mentos de Recrutamento e Seleção e Treinamento e Desenvolvimento. Também fui
responsável pela administração do refeitório e da segurança.




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COMO DEVE SER O CURRÍCULO DE ESTAGIÁRIO E RECÉM-FORMADOS?

Mesmo estando em início de carreira, o estudante e o profissional recém-
formado devem ter os mesmos cuidados de um profissional ao elaborar o seu
currículo. Apesar de muitas vezes não ter atuado na área de interesse, ele
deve enfatizar o seu potencial, mencionando os conhecimentos que adquiriu du-
rante a fase de faculdade.

Utilize palavras que se identifiquem às habilidades que você aprendeu ou uti-
lizou na universidade ou no trabalho, e destaque cada conquista obtida até o
momento. Por exemplo, se o seu trabalho de conclusão do curso estiver relaci-
onado com a área de seu interesse, mencione esta informação no currículo.

Inicie o documento com seus Dados Pessoais e Dados de Contato (endereço, te-
lefone e e-mail). Em seguida, mencione o seu objetivo profissional, deixando
clara a área de atuação de seu interesse, mas não corra o risco de utilizar
uma declaração inadequada como esta "Procuro uma posição desafiadora, que
permita que eu atualize os meus talentos, com bom potencial para crescimento
profissional e salário compatível com as minhas habilidades".

Os próximos ítens são Formação Acadêmica e Idiomas. Algumas informações como
escola de primeira linha e idiomas fluentes são utilizados como critério de
seleção, portanto, são características que merecem destaque no currículo.

O passo seguinte é informar sobre a sua Experiência Profissional. Caso nunca
tenha trabalhado, valorize o currículo incluindo atividades não-remuneradas,
estágios, projetos especiais, pesquisas e trabalhos voluntários, de forma que
desperte o interesse do empregador de alguma forma.

Itens como prêmios, honrarias, citações, bolsas escolares e nomeações perten-
cem ao item Atividades Extra-curriculares ou Destaques. Use a ordem cronoló-
gica invertida, da mais recente à mais antiga informação.

Os Cursos Complementares voltados à área de seu interesse devem ser menciona-
dos no final do currículo.

A falta de experiência profissional é o maior obstáculo enfrentado por estu-
dantes e profissionais recém-formados, especialmente aqueles que não estavam
empregados antes de deixar a universidade, pois alguns empregadores são relu-
tantes em contratar novatos, temendo que eles careçam de experiência para se
tornarem imediatamente produtivos. Por este motivo, o currículo deve enfati-
zar a sua dedicação, os seus objetivos, seu comprometimento e suas expectati-
vas, sempre realistas.

Uma outra alternativa bastante utilizada por estagiários e recém-formados é a
carta de apresentação. Ela visa à divulgação do perfil profissional de forma
resumida por meio de uma estrutura cursiva, sem preocupação com tópicos, o
que ajuda em casos de profissionais com pouca experiência. Devem ser mencio-
nados somente os pontos positivos de forma a demonstrar o seu poder de con-
tribuição à empresa.




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PESQUISA SOBRE CURRÍCULO

O Grupo Catho realizou uma pesquisa com diversos profissionais da área de Re-
cursos Humanos sobre as tendências para o currículo. Listamos as principais
perguntas, respostas e conclusões. Confira:

Quais são as características que tornam um currículo eficiente?

•   Clareza, objetividade e organização ao descrever as informações;
•   Apresentação do histórico de desenvolvimento de carreira;
•   Apresentação dos principais projetos em que esteve envolvido com os refe-
    ridos resultados (números que destacam o retorno para a empresa, alinha-
    mento com a estratégia organizacional, tempo de execução e o resultado);
•   Apresentação de informações completas a respeito da formação acadêmica
    (curso, faculdade, ano de conclusão);
•   Apresentação de dados de contato completos em local visível (endereço, te-
    lefone, e-mail);
•   Conteúdo de acordo com a área pretendida e informações pertinentes ao per-
    fil profissional (empresas, cargos, tempo de permanência, principais atri-
    buições - fluência em idiomas, conhecimentos em informárica);
•   Omissão de informações adicionais, que devem ser discutidas no contato
    pessoal (entrevista);
•   Definição clara do objetivo profissional (mencionar somente a área relaci-
    onada a vaga pretendida).

A resposta mais freqüente se refere a clareza e objetividade das informações,
isto significa que os profissionais de RH já não têm tempo para ler currícu-
los longos ou decifrar informações confusas. Muita atenção neste aspecto do
seu currículo.

Quais são os erros mais graves freqüentemente encontrados em currículos?

•   Falta de objetividade ou clareza;
•   Erros gramaticais, de ortografia ou digitação;
•   Falta de informações importantes (nome, endereço, telefone, e-mail, empre-
    sas, cargos etc);
•   Falta do sobrenome do profissional no currículo;
•   Frases feitas, como "Venho a esta digníssima empresa para respeitosamente
    entregar meu currículo na expectativa de ser chamado...";
•   Layout muito criativo (colorido, diferentes tipos de letras, figuras etc);
•   Utilização de linguagem inadequada, como gírias;
•   Letras pequenas ou impróprias para currículo;
•   Telefones que não existem, sem ter outra forma de contato, como e-mail;
•   Currículos com texto corrido, sem padronização (tópicos);
•   Falta de informações sobre a experiência anterior, nível do idioma solici-
    tado;
•   Currículos sem objetivo, com informações prolixas que os tornam longos de-
    mais;


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•   Exageros na explicação de suas qualificações, deixando os selecionadores
    confusos, sem conseguir compreender efetivamente suas realizações;
•   Informações desnecessárias para o primeiro contato (pretensão salarial,
    referências profissionais, hobbies, etc);
•   Currículos que mencionam somente as qualificações, ou somente empresas e
    cargos, sem relacionar estas informações entre si.

Por mais que estes erros sejam conhecidos, continuam ocorrendo. Lembre-se
desta lista no momento de elaborar o seu currículo.

O que pode ser feito para facilitar a leitura de um currículo?

•   Estruturar as informações de acordo com as competências, histórico profis-
    sional e perfil da vaga;
•   Apresentar um objetivo bem definido e espaçamentos adequados;
•   Apresentars as principais informações em tópicos (identificação do candi-
    dato, formação, experiência profissional, idioma, etc);
•   Formatar o documento, de preferência em 2 folhas, pois não há tempo para a
    leitura de currículos com muitas folhas;
•   Evitar repetir informações, isso mostra que o profissional não tem capaci-
    dade de síntese;
•   Uniformizar o texto com a mesma letra e cor, com tópicos em negrito, etc;
•   Destacar as informações mais importantes relacionadas ao objetivo;
•   Direcionar o conteúdo para cada vaga, pois embora o profissional possa ter
    atuado em várias áreas, ele não irá trabalhar em todas elas ao mesmo tem-
    po;
•   Elaborar frases e parágrafos curtos, não colocar fotos;
•   Enfocar as experiências e pontos fortes da carreira do profissional;
•   Tomar cuidado com a linguagem, é importante não ser prolixo ou muito deta-
    lhista ao relatar seus projetos técnicos;

Essas são as principais dicas que os selecionadores fornecem para que a lei-
tura do seu currículo seja agradável e de fácil compreensão. Elas o tornam
mais atrativo e aumentam suas chances de ser convidado para uma entrevista.

Quais são as sugestões para que o currículo cumpra o seu papel de facilitador
no processo de recrutamento e seleção?

•   Eliminar as informações básicas que não dizem respeito a carreira profis-
    sional, como números de documentos, filhos, pretensão salarial, etc;
•   Expor os dados com objetividade, evitando históricos longos;
•   Enviar o currículo somente se o perfil da vaga corresponder ao seu perfil,
    pois perde-se muito tempo descartando currículos que em nada tem a ver com
    o perfil procurado;
•   Elaborar uma apresentação limpa e agradável, sem enfeites ou informações
    em exagero.

Esta pesquisa foi desenvolvida especialmente para informá-lo sobre as expec-
tativas do mercado de trabalho em relação ao currículo profissional. Faça do


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seu currículo um diferencial e destaque-se da grande maioria, que comete sem-
pre os mesmos erros.




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DIVULGANDO O SEU CURRÍCULO

Todos sabemos que a busca por um novo emprego é uma tarefa árdua e constante,
que só acaba quando encontramos no mercado uma vaga que venha de encontro com
o nosso perfil e as nossas aspirações profissionais. Mas a empreitada deve
ser feita de forma muito criteriosa, para você não comprometer o seu nome e a
sua recolocação. Neste caso, o velho ditado "Não coloque o carro na frente
dos bois" é muito válido.

Por exemplo, ao visualizar o anúncio de uma vaga de emprego, seja na inter-
net, em classificados de jornal ou em qualquer outro meio de comunicação,
você logo quer saber se a empresa tem vagas na sua área e cargo, certo? Não
havendo essa possibilidade, o que você faz? Se a sua resposta for "Mando meu
currículo mesmo assim", muito cuidado. Segundo diversos profissionais de RH,
mandar seu currículo para uma vaga que não condiz com o seu perfil profissio-
nal pode prejudicar mais do que ajudar. "É horrível quando isso acontece. Por
exemplo, quando a organização tem uma vaga em aberto para gerente e um esta-
giário me manda um currículo como se fosse para o cargo de gerência. A im-
pressão que passa é de mentira, que aquele candidato está tentando passar uma
informação que não é a verdade", esclarece Vivian Martins, analista de RH da
Yamaha.

Isso é muito freqüente com as empresas de grande porte, que já têm um nome
reconhecido no mercado e são possíveis "alvos" de muitos profissionais. "Aca-
ba sendo uma grande perda de tempo para ambos os lados, tanto para a compa-
nhia, que vai ter que ler o currículo e ver que não é o que ela precisa, e
também para o candidato, já que nessas ocasiões quase todos os currículos
acabam sendo descartados", afirma Julia Machado, profissional de RH.

Com isso, as empresas têm uma preocupação extra, sendo que muitas delas aca-
bam preferindo ficar na opção "Confidencial", pois assim não têm seus nomes
revelados e não correm o risco de receber currículos indesejados. Muitas pes-
soas também acreditam que podem ganhar pontos telefonando ou indo entregar o
currículo diretamente na empresa, o que também é errado. Julia afirma que se
a organização optou por receber os currículos pela Internet é justamente por-
que ela não quer ser incomodada com telefones e currículos de papel. "Isso
demonstra uma ansiedade do profissional, sentimento que não é visto com bons
olhos pelos selecionadores".

"Eu posso até pegar aquele currículo que não vai me servir no momento e guar-
dar para uma próxima oportunidade, mas como recebemos centenas de currículos
por dia, muitos acabam se perdendo e indo parar no lixo", alerta a analista
de RH da Yamaha. O ideal, neste caso, é mandar o currículo diretamente para o
Departamento de RH das empresas. Nos seus sites corporativos as organizações
costumam divulgar o e-mail do RH, ou então deixam um formulário para o pro-
fissional preencher com seus dados. É recomendável ainda que o profissional
fique atento às vagas que surgem no site, já que quando menos se espera a em-
presa pode divulgar uma vaga na sua área e para o seu nível profissional.

Se você tem uma experiência profissional relativamente boa, tem formação na
área e todos os demais atributos que fazem de você um bom profissional, mas
mesmo assim não consegue emprego de jeito nenhum, o problema pode não ser

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você, mas a forma como as informações estão dispostas no currículo - ou mesmo
a falta delas. "Sinto uma dificuldade muito grande dos profissionais cadas-
trados em descreverem as suas experiências profissionais. Os recrutadores
precisam saber o que você já fez que foi realmente benéfico para a empresa.
Por exemplo, alguém que trabalha com Cobrança deve mostrar qual percentual de
inadimplência ele conseguiu reverter, é uma informação primordial, mas que
poucos profissionais apresentam", analisa Julia Machado.




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NETWORK - FAZENDO SEUS AMIGOS E CONHECIDOS PROCURAREM EMPREGO PARA VOCÊ

A network, também conhecida como rede de contatos, é hoje uma das formas mais
eficientes de relacionamento profissional. Ela é usada para conhecer pessoas,
firmar relações e facilitar a colocação no mercado de trabalho. Segundo re-
centes pesquisas americanas, essa rede de relacionamento realmente dá resul-
tado. Cerca de 70% das oportunidades de emprego são preenchidas graças às in-
dicações que surgem a partir de conhecidos que compõem essa mesma rede.

Por meio das pessoas que fazem parte da sua agenda, é possível ter acesso a
vagas não divulgadas na mídia e também chegar até as pessoas que realmente
decidem sobre a contratação - diretores, gerentes ou responsáveis pelo futuro
contratado. A network, apesar das dificuldades que o mercado enfrenta, tem se
revelado como um eficiente instrumento de integração entre pessoas das mais
variadas áreas, o que possibilita também novas amizades, criação de novos ne-
gócios e novas parcerias. Através da rede, você se apresenta para o mundo e
expõe suas habilidades.

E então, percebeu a importância de administrar seus contatos? Então fique
atento às dicas de José Augusto Minarelli, Presidente da Lens & Minarelli As-
sociados e autor do livro "Networking - como utilizar a rede de relacionamen-
tos na sua vida e na sua carreira":

•   Livre-se dos rótulos. Antes de iniciar a rede de contatos, lembre-se de
    que independente do cargo que a pessoa ocupa, ela pode ter seu próprio
    grupo de relacionamento e saber de "alguém que conhece alguém" que pode
    lhe ajudar de alguma forma

•   Encare a rede como um negócio. A inclusão ou exclusão de contatos, a aten-
    ção dada a eles e o tipo de relacionamento com cada pessoa devem ser pla-
    nejados e medidos de acordo com os seus interesses. Isso quer dizer que,
    apesar da confiança e da honestidade com as quais você deve se relacionar,
    o instrumento deve ser útil e servir aos seus propósitos. Portanto, seja
    seletivo e profissional. De nada adianta uma agenda lotada de nomes que
    não poderão lhe ajudar ou que sequer lembram quem você é.

•   Invista em seu capital social. Tão importante quanto seu capital financei-
    ro, é o social, composto por pessoas de vários graus de relacionamento.
    Para aumentá-lo, procure sair, freqüentar cursos, eventos e coquetéis pro-
    fissionais. Quanto mais você aparecer para o mundo, mais será visto e mais
    oportunidades terá de alimentar sua rede

•   Reúna seus contatos. Isso não se refere somente à cartões de visita. Pegue
    também suas agendas, seus convites de formatura, cadernos de endereços,
    guardanapos de papel, capas de cheque, pedaços de papel soltos, enfim,
    tudo o que possa conter anotações de nomes e dados de pessoas

•   Tenha foco. Defina o que você quer da rede e atue em função disso. É em-
    prego? Contrato de trabalho? Abrir um negócio? Sendo claro, você ajuda
    seus colegas a ajudarem você. Para definir seus objetivos, pergunte-se: De



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que preciso? Quais são os meios para chegar lá? Quem pode me ajudar nisso?
    Onde pode estar aquilo que procuro?

•   Registre seus contatos. Utilize o computador ou a ferramenta que preferir
    para registrar seus contatos da maneira que achar mais conveniente. Você
    pode separar seus contatos por Estado, cidade, ordem alfabética, enfim,
    não há regras específicas para isso. Apenas preocupe-se em fazer uma divi-
    são que agilize suas buscas

•   Converse. Adquira o costume de se aproximar de pessoas estranhas. É dessa
    forma que você realmente poderá saber quem ela é e de que forma ela pode
    contribuir para a sua vida profissional e pessoal. Essa é uma dificuldade
    comum, mas que precisa ser superada, caso você realmente queira expandir
    sua rede de contatos

•   Troque cartões no final da conversa. Com essa atitude, você evita trocar
    cartões em vão ou oferecê-lo para alguém que pode ser inconveniente e dis-
    pensável para a sua rede


•   Anote dados sobre a pessoa. Aproveite o verso do cartão de visitas para
    anotar o local do encontro, o tipo de conversa e algumas características
    da pessoa. É uma forma de você não precisar recorrer à memória para lem-
    brar de onde veio determinado cartão. Além disso, é possível retomar a
    conversa sem perguntar coisas sobre as quais vocês já conversaram e saber
    um pouco sobre seus gostos e preferências

•   Classifique as pessoas. Infelizmente, não dá para ter o mesmo tipo de vín-
    culo com todas as pessoas. Até porque , naturalmente temos em nossa vida a
    presença daquelas que são mais ligadas a nós (família, amigos próximos) e
    outras com as quais a relação estabelecida é menos intensa (colegas, par-
    ceiros de trabalho). Todos fazem parte de seu capital social, mas se você
    classificá-los de acordo com seu interesse profissional - quem pode ser
    mais ou menos interessante - conseguirá distribuir o tempo dedicado a elas
    de maneira mais produtiva. Atenção: isso não tem a ver com sentimentos ou
    aproveitar-se das pessoas, apenas com administração dos contatos

•   Classifique os contatos. Outra maneira de classificar seus contatos é di-
    vidindo-os em quatro partes: contratantes - pessoas que possuem poder de
    decisão sobre sua contratação; informantes - pessoas que sabem onde você
    pode encontrar boas oportunidades de emprego; intermediários - pessoas de
    sua rede que servem de ponte entre o você e o contratante; e influenciado-
    res - pessoas que exercem alguma influência sobre sua recolocação no mer-
    cado

•   Mantenha contato. É essencial cultivar sempre os seus relacionamentos,
    mesmo quando não estiver precisando deles, para que você possa ter crédi-
    to. A base da network é a troca - de informações, de favores, de lembran-
    ças, de confiança. Ligue para dar os parabéns pelo aniversário, pelo nas-
    cimento de um filho, por uma conquista profissional, pelo dia da profis-


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são, enfim, nunca deixe para se lembrar de alguém somente quando necessi-
    tar de ajuda

•   Utilize a Internet. A rede mundial é uma extensão e um apoio para a sua
    rede particular. Além de pesquisas sobre empresas, pessoas e serviços,
    você pode trocar e-mails e participar de listas de discussão, que hoje são
    um grande ponto de encontro entre profissionais que possuem os mesmos in-
    teresses. Nelas, você poderá debater assuntos ligados à sua profissão, sa-
    ber de novidades, conhecer pessoas de seu interesse, arrumar emprego,
    etc...

Pronto. Agora que você já sabe como funciona e como administrar sua network,
monte a sua e vá em busca de seus objetivos. E lembre-se sempre: a sua se ex-
pande à medida em que você se propõe a conhecer pessoas que podem, um dia,
participar do seu convívio social. Por isso, tenha como regras a pró-
atividade, a sociabilidade e a reciprocidade. Com isso, tudo vai dar certo!




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APARÊNCIA PESSOAL

A pessoa de sucesso é reconhecida de longe. Não porque tenha um símbolo es-
tampado em si mesma, mas porque sua atitude reflete o sucesso. E atitude in-
clui o andar, o olhar, as maneiras, os gestos. E a roupa.

As empresas são entidades conservadoras, em sua maioria, e as pesquisas de-
monstram com clareza que as preferências, em se tratando de aparência pesso-
al, não só para candidatos a empregos, mas para executivos já contratados,
tendem ao tradicional. Com a razoável e compreensível exceção a determinadas
carreiras consideradas rebeldes, como a dos publicitários ou dos especialis-
tas em informática, a aparência dos executivos em geral precisa refletir dis-
crição, moderação, sobriedade.

Graças a essa cultura empresarial, a maneira como uma pessoa se veste pode
demonstrar, na prática, quanto poder ela possui.

No entanto, não é menos verdade que parecer bem implica sentir-se bem. O que
requer muito mais do que usar um terno cinza impecável, camisa de colarinho
passado a ferro por profissional e gravata muito bem escolhida. Parecer bem é
mais que isso. É ter os ombros alinhados, as costas eretas, o olhar brilhan-
te, o andar correto, a voz pausada e agradável, a postura polida e ao mesmo
tempo firme. Mas o exercício do bem-estar começa, efetivamente, com a roupa.
Já ensinavam os sábios chineses que a roupa faz o monge. Claro que o ditado é
metafórico, e quer dizer somente que a roupa é uma forma de exibir certos có-
digos de valores. Muitas empresas possuem até políticas internas em relação a
vestimentas, e algumas chegam a dar cursos para as os seus executivos, como a
Prudential-Bache Securities, dos Estados Unidos. A idéia, segundo os dirigen-
tes, não é ditar a forma com que os executivos devam se vestir, mas estimulá-
los a usar o traje que os fará sentir-se bem.




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A MULHER E A APARÊNCIA

Nossas pesquisas demonstram que entrevistadores, sejam eles homens ou mulhe-
res, preferem que as executivas que eles devem entrevistar estejam vestidas
de maneira formal. Foram maioria os entrevistadores que disseram que a execu-
tiva que procura emprego deve apresentar-se com o máximo de formalidade.

ROUPA - Embora a moda para as mulheres seja mais abrangente e mais flexível
do que para os homens, a resposta para qual seria a roupa ideal para usar
numa entrevista não variou muito.

1. Tailleur foi a roupa mais votada, com 62,99% dos entrevistadores do sexo
   masculino e 66,67% dos entrevistadores do sexo feminino.
2. Bem longe do primeiro lugar, o conjunto de blazer, blusa e saia de tecidos
   diferentes aparece para 10,79% dos entrevistadores do sexo masculino e
   9,89% dos entrevistadores do sexo feminino.
3. Saia e blusa aparece em terceiro lugar, mas com preferência menor: 6,22%
   dos entrevistadores do sexo masculino e 4,96% dos entrevistadores do sexo
   feminino.

•   vestido, que aparece entre os entrevistadores do sexo masculino com 13,96%
    (segundo eles seria mais adequado do que qualquer roupa, à exceção do tai-
    lleur), para as mulheres que entrevistam aparece com somente 6,38%.
•   As executivas que usassem calça comprida e blazer não seriam tão mal vis-
    tas pelas entrevistadoras, já que 9,89% delas aprovaram o traje, mas entre
    os homens entrevistadores o percentual cai para 5,45%.
•   Já a calça comprida com blusa é a pior opção, do ponto de vista dos entre-
    vistadores: 1,15% dos homens e 0,35% das mulheres.

CABELOS – Cabelos curtos são os mais aceitáveis, em geral, tanto para os ho-
mens que entrevistam (90,06%) como para as mulheres que entrevistam (87,03%).
Os cabelos longos foram rejeitados tanto por homens que entrevistam (somente
9,94% aprovaram) quanto por mulheres que entrevistam (somente 12,97% aprova-
ram).

MAQUIAGEM – Foi praticamente consenso em nossa pesquisa com 1356 executivos o
fato de preferirem entrevistar executivas que usem maquiagem leve. Assim res-
ponderam 88,57% dos homens que entrevistam e 94,90% das mulheres que entre-
vistam. Executivas sem qualquer maquiagem seriam bem vistas por 10,41% dos
homens que entrevistam e 4,81% das mulheres que entrevistam.

Usar muita maquiagem não agrada os entrevistadores: somente 1,03% dos homens
e 0,32% das mulheres disseram que aprovam.

Assim, as conclusões possíveis a partir dessa pesquisa é de que a formalidade
para a executiva que vai conversar com um entrevistador é uma necessidade.




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HOMENS - COMO SE VESTIR BEM

Homem elegante e bem-vestido é aquele que se apresenta com a roupa certa em
reuniões, eventos e atividades profissionais de acordo com a situação, ocasi-
ão e função que exerce. E um lapso na forma de se vestir pode comprometer o
sucesso profissional.

O executivo bem sucedido, além de ter bom gosto e senso crítico com relação a
sua postura, personalidade e forma de ser, evita em seu guarda-roupa cores
berrantes e chamativas. O certo é optar por cores clássicas e sóbrias, que
nunca saem da moda e não comprometem a sua produção visual.

Muitos homens reclamam do terno e da gravata, e justificam este descontenta-
mento dizendo que se sentem sufocados, que sofrem com o calor do verão, mas
seja qual for o motivo da insatisfação ou do descontentamento, dependendo da
posição hierárquica ou da profissão, o terno e a gravata continuam despertan-
do nas mulheres encanto e sedução. Nove entre dez mulheres preferem homens de
terno e gravata pelo charme, pela sedução e pela masculinidade que transmi-
tem. Isso sem falar que o terno e a gravata continuam impondo respeito, seri-
edade e profissionalismo.

Existem alguns truques para usar terno sem passar por apertos. O verão, por
exemplo, pode ser perfeitamente superado sem grandes problemas graças ao te-
cido de microfibra, às camisas de algodão, aos cortes esportivos, tecidos le-
ves e cores suaves. A composição harmônica e perfeita é aquela que combina o
estilo com o jeito de ser do homem tradicional ou moderno.

Saiba o que significa cada traje no guarda-roupa de um homem:

Terno tradicional: é um conjunto composto de três peças em padrão único: pa-
letó, colete e calça. Uma ótima opção para os homens que gostam de manter um
guarda-roupa mais clássico.

Blaiser: tanto para quem busca um jeito descontraído, quanto para quem se
sente bem no estilo elegante de se vestir, o blaiser cai bem em qualquer tipo
de compromisso, a qualquer hora do dia. É o melhor amigo do homem elegante e
prevenido.

Costume: conjunto de paletó e calça.

Terno jaquetão: conjunto de paletó com três ou quatro botões transpassados e
calça. Atualmente o terno jaquetão está em desuso, pois a moda dita terno com
três, quatro ou cinco botões.

Sobretudo: elegante e versátil, em lã e no comprimento logo acima do joelho,
faz o gênero esportivo quando usado com calça e suéter, formal se usado com
terno ou costume.

Sobretudo de pura lã: com o comprimento abaixo do joelho, fica muito elegante
quando usado com smoking.




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Casaca: deve ser larga o suficiente para se sobrepor ao paletó. Dá destaque à
roupa, além de proteger da chuva, causando um visual impecável.

Terno de verão: em linho e com corte desestruturado, garante conforto e ele-
gância na estação, podendo ser usado sem gravata em situações informais. Pode
ser usado com camisa estampada ou floral, em algodão ou viscose, e com cinto
esportivo.

Jeans: usado em situações informais ou por executivos mais liberais. Combina
com blaiser esportivo, principalmente complementado por uma bela camisa, pas-
sa a sensação de descontração e liberdade de ação.

Smoking ou black-tie: é uma versão democrática das casacas do século passado.
Jamais perderá o referencial clássico. Em estilo clássico, é um paletó de te-
cido preto, com lapela de cetim ou seda. Os tecidos mais apropriados para
este tipo de vestimenta são os mais leves, como a lã fria ou a seda. O aboto-
amento deste paletó é cruzado, com dois botões. Deve ter um bom acabamento e
linhas clássicas. Calça preta, sendo que a barra não deve ser dobrada sobre o
sapato (calça italiana). Complementado rigorosamente com meias pretas, sapa-
tos sociais de verniz ou couro liso, gravata borboleta preta, camisa branca
de colarinho alto e faixa de cetim na cintura.

Dinner, fraque, meio-fraque ou summer: utilizados em situações mais formais.

ACESSÓRIOS MASCULINOS

Lenço de bolso: tanto pode ser de seda ou de linho. Numa cor vistosa, a sua
função é realçar o conjunto, desde que esteja combinando. Evite usar o lenço
de bolso igual à gravata. Há diversos modelos e formas de usá-lo, e para que
não fique solto dentro do bolso, prenda-o com um alfinete por dentro.

Suspensório: assim como o lenço de bolso, deve ser em cores alegres ou só-
bria, desde que o padrão da estampa não seja o mesmo da gravata. A sua utili-
dade é segurar a calça como o cinto, ou seja, usando um não se usa o outro.
Dê preferência ao tipo de suspensório que abotoa por dentro da cintura da
calça. O abotoamento pode ser mais trabalhoso, porém, é mais seguro do que os
suspensórios com prendedores metálicos.

Relógio de bolso: pode ser uma marca de estilo. Usado em cerimônias muito
formais, situações em que o uso do relógio de pulso se torna inadmissível.

Meias: devem combinar com o conjunto de cores do vestuário. Combinam com a
cor do sapato ou da calça, e devem cobrir a canela. Nunca devem estar em evi-
dência, e não tem sentido combiná-las com a cor da camisa e nem tampouco com
a cor da gravata. Com roupa social, evita-se as meias brancas, em especial as
atoalhadas.

Sapatos: quando em mal estado, surrados, sujos ou em péssimas condições de
uso, podem destruir o efeito do visual e da produção. Percebe-se um sapato
bonito e bem acabado nos próprios pés, sem a necessidade de pedir para tirá-
los e verificar a etiqueta que eles possuem por dentro. Devem estar sempre



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engraxados e vistosos. A elegância começa pelos pés, e é pelos sapatos que se
traça o perfil da personalidade masculina.

Sapatos clássicos em couro: excelentes para serem usados com ternos e roupas
mais formais. Cores básicas: preto e marrom. Exclua o cinza e o bege, pois os
sapatos de duas cores não devem ser usados, e o sapato branco só deve ser
usado por médicos ou profissionais que trabalham vestidos de branco.

Sapatos de estilo inglês: com fivelas, franjas ou pespontos. Os de amarrar ou
os tradicionais cabem nas situações mais variadas.

Cintos: as cores básicas são o preto e o marrom. Os cintos de couro com five-
las de metal combinam perfeitamente com os sapatos.

Cintos tressés (entrelaçados): fabricados de forma artesanal, compõem o esti-
lo de moda que marca as novas tendências. Há uma variedade infinita de mode-
los, tanto na maneira de traçar o couro como na mistura de materiais que dão
ao cinto um destaque todo especial.




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PERFUME ATRAPALHA

Mulheres que se querem sair bem numa entrevista profissional devem olhar no
espelho antes de sair de casa. Conferindo: tailleur, cabelos curtos, meia
fina. Pronta? Não. 'A mulher peca em geral pelo exagero', afirma a vice-
presidente do Grupo Catho, Silvana Case, coordenadora da pesquisa sobre o fi-
gurino ideal dos executivos.

Se o clássico tailleur marcar o quadril, melhor trocar. Nada que chame a
atenção para a beleza feminina. 'A mulher candidata não deve chamar a atenção
para o seu lado pessoal e sim para o profissional', diz Silvana.

Resolvido o problema do quadril - que exige a eliminação de tecidos colantes
- é preciso pensar no decote. Profundos estão fora. Transparências nem pen-
sar.

Mas não acabou. As mulheres mais velhas, em geral, gostam de unhas longas e
pintadas de cores fortes, mas elas causam impacto profissional ruim. Melhor
tirar jóias e bijuterias que possam estar em excesso, assim como lenços mis-
turados com colares. A maquiagem deve ser leve. A tintura do cabelo não pode
ter falhas nem ser berrante.

As jovens podem esquecer os anelões, as sopreposições de bijuterias e os mui-
tos furos na orelha. Taruagens devem ficar cobertas. Elásticos coloridos,
anéis para dedos dos pés e adereços de cabelo devem ficar na gaveta. É preci-
so cuidado com as sandálias para não parecer esportiva nem social demais.

Elegante e discreta é a fórmula do mundo dos negócios, ensina Silvana. Mas
não apenas para cargos altos. 'Para uma operária, as regras são as mesmas,
pois ela deve parecer confiável e competente.' Só no ramo das artes e da cri-
ação a lógica muda.

Depois de considerar todos os itens acima, a mulher agora está pronta para a
entrevista. Será? É que 9 entre 10 mulheres, a essa altura, cometeram o peca-
do de exagerar no perfume. E 9 entre 10 entrevistadores não suportam futuras
funcionárias perfumadas.




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VOCÊ É COMPRADO(A) CONFORME SE APRESENTA

Todas as empresas adotam comportamentos e trajes de acordo com a sua cultura
interna. As empresas multinacionais, principalmente as européias, tendem a
ser mais conservadoras quanto ao modo dos funcionários se vestirem.

Muitas vezes, estas regras são implícitas e, dependendo do nível hierárquico,
ficam a cargo do bom-senso do próprio funcionário.

Apresentamos a seguir algumas orientações para diminuir suas dúvidas sobre o
assunto.

No vestuário masculino empresarial, o sapato deve ter a mesma cor do cinto e
da meia. Dizem os entendidos em elegância masculina que a meia é como o juiz
de futebol: quanto menos aparecer, melhor. Aconselho, também, em prol do con-
junto, que a maleta acompanhe a combinação; isso só vai favorecer o conjunto.

A gravata é a parte mais divertida e versátil do traje masculino. Com ela, o
homem pode passar um pouco da sua personalidade e do seu estilo. Mas se você
não for um expert em moda, escolha gravatas mais clássicas para não derrapar
nas curvas da elegância. Gravatas cômicas com estampas de personagens de de-
senho animado não caem bem nem para o Bill Gates...

As gravatas mais clássicas têm listras transversais, também chamadas de regi-
mentais, por terem surgido na Inglaterra e serem usadas para distingüir os
membros dos regimentos reais. São as estampadas de cashemere ou desenhos geo-
métricos. Com elas, diminui-se o risco de errar.

As tonalidades variam muito, mas deve-se buscar as mais clássicas, como pre-
ta, azul marinho, vinho, bege ou amarela.

Aqui vão algumas combinações masculinas básicas:

Terno preto + sapato preto + cinto preto + meia preta + camisa branca, azul,
rosa, marfim, gelo, cinza escuro ou bege queimado + gravata regimental ou de
bolinhas com fundo preto.

Terno azul marinho + sapato preto + cinto preto + meia preta + camisa branca
+ gravata com fundo azul marinho com desenho amarelo ou vinho.

Terno grafite + sapato preto + cinto preto + meia preta + camisa branca ou
gelo + gravata com fundo vinho ou grafite com listras ou estampas.

Terno marrom, cáqui ou bege + sapato marrom + cinto marrom + meia marrom +
camisa marfim ou azul + gravata em tons de marrom ou amarelo.

As combinações de tons que se aproximam são sempre mais clássicas.

As peças clássicas de cores básicas são sempre uma boa forma de não gastar
muito, pois elas não acompanham os modismos e podem estar no armário por um
longo tempo - isso vale para ambos os sexos.



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Algumas empresas adotam o "casual day" num dia da semana, geralmente às sex-
tas-feiras, para descontrair um pouco a vestimenta no ambiente de trabalho,
principalmente a masculina. Considerando formal o uso de paletó e gravata,
estas empresas optam por uma "liberação" de roupa no último dia útil da sema-
na.

O traje chamado de casual pede calças de algodão, camisas pólo ou de algodão
lisas, xadrezes ou listradas (mangas curtas no verão e compridas no inverno),
sapatos de nobuck e meias de algodão. Um suéter nos ombros para as mudanças
climáticas também cai bem. É permitido o uso de calça jeans, se adotado por
outros colegas pois, no mundo empresarial, a melhor dica é não ser um elemen-
to destoante. Quanto ao uso da calça jeans com camisa social, penso que são
incompatíveis. Deixe a camisa social para usar com o terno.

Para as mulheres, o casual day faz pouca diferença, pois sair do que é consi-
derado correto para o uso durante a semana é um terreno arriscado de se pi-
sar. Sugiro que você, mulher, tenha no armário as seguintes peças:

Vestido modelo "tubinho" em tons de bege (desde o marfim até o crocante ou
bege queimado) + blazer da mesma cor e tecido + saia (comprimento discreto
próximo ao joelho).

Vestido tubinho preto + blazer preto + saia preta.

Sapato tipo escarpin com salto médio, nas cores preta e bege.

Bolsa clássica média preta e outra marfim (esqueça as do tipo "mochila").

Meia fina cor da pele.

Com estes itens, você pode obter várias combinações e acrescentar blusas de
cores variadas, tanto no inverno quanto no verão. Você também pode contar com
o auxílio de echarpes e bijuterias discretas para estar sempre chic.

Não abuse do perfume e nem da maquiagem. As unhas devem estar sempre pintadas
com esmaltes claros.

Para entrevistas de emprego, a discrição é a palavra de ordem, e a sobriedade
destaca o candidato. Colha o máximo de informações sobre a empresa onde esti-
ver pleiteando uma vaga e se prepare muito bem, pois você precisará se vender
de forma eficiente. Um bom produto, além de uma embalagem bem cuidada, deve
ter um conteúdo de qualidade.

HOMENS E MULHERES PODEM VALORIZAR A SUA APARÊNCIA

Para as mulheres, maquiagem, corte de cabelo, tintura, roupas e acessórios
devem se ter o mesmo estilo, combinando com a sua personalidade, seja ela
clássica, esportiva, moderna ou exuberante.

Definido o seu estilo, estude sua aparência diante do espelho, identificando
seus pontos fortes e fracos. Por exemplo, se você tem um belo colo, se seu



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olhar é expressivo, se seu contorno corporal é insinuante, se suas pernas são
bonitas, valorize estes pontos.

Os homens devem fazer o mesmo exercício.

Identificados estes pontos, busque realçar os que são fortes e esconder ou
disfarçar os fracos.

Procure comprar roupas de cores básicas. Pense na possibilidade de investir
num novo corte de cabelo com a ajuda de um bom profissional.

É importante investir em si mesmo para levantar o seu astral.

Boa sorte!




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GUIA DE ENTREVISTA

Não há porque temer uma entrevista. Ao contrário, pense em que pode ser uma
oportunidade de você mostrar para a pessoa que o está entrevistando quais são
as suas qualidades e por quais motivos deveria recomendar a sua contratação.

A entrevista é uma conversa entre duas pessoas, sempre com objetivos defini-
dos para ambos. Uma entrevista de emprego não é uma simples conversa, porque
as duas pessoas estarão frente a frente para descobrir o que, no perfil de
cada um, interessa ao outro.

O especialista    John Fletcher explica quais são os objetivos mais comuns de
uma entrevista    (tanto do ponto de vista de quem entrevista como do ponto de
vista de quem    é entrevistado), no livro "Como conduzir entrevistas eficazes
(Clio Editora,   São Paulo, tradução de Maria Cristina F. da Silva, 1997):

•   Melhorar a performance de alguém
•   Avaliar ou melhorar o moral, a motivação ou as atitudes de alguém
•   Dar ou receber informação
•   Permitir que o subordinado ou o chefe expressem seus pontos de vista ou
    façam um desabafo
•   Melhorar sistemas, procedimentos, ou implementar um novo programa de ação
•   Esclarecer mal-entendidos
•   Descobrir se a última entrevista foi bem sucedida ou não




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PLANEJAMENTO

Nada se faz sem planejamento adequado. Você tem uma entrevista de emprego
marcada? Então faça um planejamento.

Primeiro raciocine sobre qual é o objetivo da entrevista, no seu caso. O po-
tencial empregador quer saber:

1.   Quem você é
2.   O que você já fez
3.   O que o seu último empregador acha de você
4.   Que resultados conseguiu nos últimos empregos
5.   O que pode fazer para a empresa dele
6.   O que pode conseguir fazendo o que faz para a empresa dele

Para responder as questões de 1 a 4, você deve levar um currículo para a en-
trevista: pode ser que o seu entrevistador não tenha tido tempo de ler ou te-
nha lido há algum tempo e precisa refrescar a memória a respeito das suas in-
formações profissionais. Ainda para responder a estas perguntas você deve le-
var um portfolio pronto para apresentar, se necessário: na entrevista, momen-
to em que se tem a oportunidade de detalhar experiência, deve entrar em cena
o portfolio, que não é a mesma coisa que currículo – o currículo é o resumo
de suas qualificações e experiência; o portfolio é o conjunto de exemplos de
material que você produziu ao longo de sua carreira. E, também para responder
a essas perguntas, faça previamente um roteiro breve do que você dirá, na en-
trevista, preferivelmente seguindo a ordem colocada no currículo.

Para as perguntas 5 e 6, você terá que fazer a lição de casa. Primeiramente,
descobrir o máximo possível de informações sobre a empresa, número de funcio-
nários, o que produz, técnicas de venda e de distribuição, relacionamento com
o mercado, imagem que tem junto ao público e à concorrência, problemas que
pode estar enfrentando. Em segundo lugar, tenha consciência de qual é a fun-
ção para a qual o entrevistador está encaminhando você. Verifique como você
pode contribuir para a empresa com a sua experiência e formação. E saiba se
há alguma coisa que você pode aprender para desempenhar de melhor forma a
função para a qual foi cogitado.




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REFERÊNCIAS

O entrevistador deve aproveitar a entrevista para pedir a você nomes de pes-
soas que podem dar referências a seu respeito. É importante para o entrevis-
tador saber como era o seu relacionamento profissional com o seu empregador
anterior, e normalmente dá preferência a quem foi seu superior imediato para
perguntar sobre o seu desempenho no trabalho.

Por esta razão, faça contato com seus antigos chefes e peça licença para que
o seu entrevistador faça contato com eles. Explique claramente que se trata
de uma referência para um novo trabalho e diga que espera que eles falem bem
de você. Se sentir que há hesitação no seu chefe anterior de falar bem de
você, desculpe-se e desista. Não arrisque indicar alguém que pode dar refe-
rências ruins sobre o seu trabalho. Nesse caso prefira indicar um ex-colega
de trabalho.




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DURANTE A ENTREVISTA

Permaneça ligado ao objetivo principal da entrevista: o entrevistador quer
saber como você pode ser útil para a empresa.

Perguntas que fugirem dessa abordagem deverão ser curtas e objetivas. Pergun-
tas que objetivarem o aprofundamento dessa abordagem devem ser igualmente ob-
jetivas, mas ao mesmo tempo mais abrangentes.

Tente conduzir a discussão. Isto demonstrará firmeza, segurança, conhecimen-
to. Mas não se deixe levar pela emoção – a entrevista não é um processo frio,
mas também não é ocasião para desabafar com o entrevistador a respeito dos
seus problemas íntimos.

Você tem o direito, como entrevistado, de ser tratado com educação e polidez,
tem direito a ser ouvido com atenção e delicadeza e tem o direito de ser le-
vado a sério. Exija os seus direitos. Da mesma maneira, é assim que você deve
tratar o seu entrevistador.

Adote uma postura de positivismo. Jamais mencione pessoas (ex-empregadores,
por exemplo) para difamar, queixar-se ou condenar.

Não minta em momento algum. Você pode até deixar de mencionar algumas condi-
ções de sua vida profissional (como o fato de ter ficado pouco tempo em cada
emprego anterior, ou o fato de ter sido demitido do último emprego), mas se
for perguntado, fale sem medo. Explique as razões da maneira mais objetiva e
natural. Não é crime ser demitido ou ter permanecido pouco tempo em cada em-
prego – as situações de cada momento são diferentes. Você ganhará mais pontos
com a franqueza e a sinceridade. Se você for descartado da vaga de emprego
por essas razões, esse empregador não merece você.




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NA ENTREVISTA, PRESTE ATENÇÃO PARA NÃO

•   Falar em demasia
•   Franzir a testa em demasia
•   Discordar em demasia
•   Ser dogmático
•   Mostrar impaciência
•   Ser emotivo
•   Ignorar perguntas
•   Mudar de assunto de repente
•   Desviar o olhar do entrevistador por muito tempo
•   Contar piadas




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A ENTREVISTA, SEGUNDO A PESQUISA

O Grupo Catho ouviu, para a sua pesquisa "A Contratação, a Demissão e a Car-
reira dos Executivos Brasileiros", 1.356 executivos de todo o país, todos em
posição de entrevistar e contratar pessoas. Observe as conclusões a que a
pesquisa chega, e verifique o que pensa o potencial empregador, de maneira
geral. Entender como funcionam as regras de contratação das empresas pode se-
guramente ajudar você a se posicionar durante uma entrevista:

Aparência
Homens - Os respondentes preferem entrevistar candidatos que usem terno azul
marinho (67,1%), sem barba e sem bigode (90%) e com cabelos curtos (99,8%).
Mulheres – A maneira formal é a preferida para os executivos do sexo femini-
no. O tailleur é a roupa considerada mais adequada para uma entrevista de em-
prego, com maquiagem leve e cabelos curtos.

Restrições
Os entrevistadores têm objeção em relação a fumantes (76,8%), obesos (73,3%),
mulheres com filhos pequenos (62,6%), profissionais que ficam menos de 2 anos
no emprego (93,8%), profissionais que têm um negócio próprio paralelo
(87,6%), profissionais que estudam à noite (31,6%), profissionais que estão
deixando um negócio próprio (48,4%), consultores independentes (61,4%), des-
empregados há mais de seis meses (50,4%), profissionais que lecionam no perí-
odo noturno (41,9%), profissionais na faixa etária entre 45 e 49 anos
(41,7%), profissionais na faixa etária entre 50 e 55 anos (66,2%), entre 55 e
59 anos (82,2%), e acima de 60 anos (90,9%).

Testes
Como complementação da entrevista ou até previamente à entrevista, para pré-
seleção dos candidatos que serão entrevistados, as empresas têm utilizado
testes de inteligência, personalidade ou aptidão em 27,3% dos casos. A avali-
ação grafológica é utilizada em 12,5% dos casos. Os resultados dos testes de
personalidade são levados em consideração em 82% dos casos, os de nível em
76% dos casos e os de grafologia em 47% dos casos.

Técnicas de dinâmica de grupo
São utilizadas as técnicas de dinâmica de grupo, mais intensamente, para de-
finir a contratação de executivos de alta gerência: 49%.

Duração de um processo de contratação
Os processos de contratação de executivos têm duração, em termos medianos, de
três a quatro semanas a partir do primeiro contato do candidato com a empresa
até o oferecimento do trabalho.

Número de entrevistas
Os candidatos, em termos medianos, são entrevistados entre 2,3 a 2,8 vezes
antes de receber uma oferta.




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NÃO FIQUE ANSIOSO(A)

Um dos maiores problemas durante uma entrevista é que o candidato pode ficar
ansioso antes da conversa e durante a conversa. Calma! Uma entrevista não é
uma ameaça.

Ao contrário: se você foi chamado para uma entrevista, é porque já passou na
primeira fase do recrutamento, que foi a análise do currículo. Portanto, você
já é uma pessoa especial para o entrevistador, porque foi pré-selecionado.
Isto somente já é motivo para aumentar a sua autoconfiança.

Calma! Não tenha medo de ser rejeitado.

Ao contrário: você está num processo de competição com outras pessoas. E nem
sabe quem são as outras pessoas. Portanto, confie em você e esqueça que há
outros candidatos. Concentre-se em mostrar o melhor de tudo o que você tem
para oferecer. Se o seu melhor não basta para a empresa, ela não serviria
para você.

Então, deixe a ansiedade de lado e concentre-se em ser natural, verdadeiro.

Se a ansiedade faz parte de você, deixe que ela aconteça. Mas você pode con-
trolar a ansiedade:

•   respirando profundamente, lentamente; depois de alguns minutos você já es-
    tará mais calmo
•   respondendo as perguntas devagar, sem se apressar
•   falando em tom normal, nem baixo demais nem alto demais
•   perguntando sempre que não entender alguma coisa
•   evitando misturar emoção à conversa, que tem que ser racional

Entrevista deve ser uma oportunidade de você mostrar suas qualidades, de mos-
trar o que tem de melhor. Impressione o entrevistador. Você consegue.




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AS PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES DOS ENTREVISTADORES

Durante a entrevista, o profissional vai se deparar com todo o tipo de per-
guntas, cujo objetivo é traçar seu perfil para saber se está adequado ao car-
go e corresponde às necessidades da empresa. Não fuja das perguntas. Responda
todas elas, mesmo aquelas que parecem ser difíceis. Para não ser pego de sur-
presa, preparamos uma relação com as questões mais freqüentes.

1 - Por que motivo você está desempregado?
2 - Por que está demorando tanto para arrumar um novo emprego?
3 - Se foi demitido, qual a causa? Você considera justa a demissão? Por quê?
4 - Se pediu demissão, por quê?
5 - Qual sua expectativa com relação ao seu futuro profissional ?
6 - Quais os planos com relação à sua formação?
7 - Quais suas realizações mais importantes?
8 - Quais foram seus fracassos?
9 - Por que você deseja trabalhar nesta empresa?
10 - Que tipo de contribuição poderia nos trazer?
11 - Quanto tempo seria necessário para isso acontecer?
12 - O que o motiva profissionalmente?
13 - Como você avalia seu último emprego e seu último chefe?
14 - O que você procura em seu trabalho?
15 - Quais são seus objetivos pessoais?
16 - Quais são suas qualidades?
17 - E os seus defeitos?
18 - Fale sobre o último livro que leu?
19 - O que gosta de fazer nas horas livres?
20 - Como você harmoniza vida pessoal e profissional?
21 - Como sua família o vê profissionalmente?
22 - Quais as suas expectativas com relação ao cargo?




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O QUE O CANDIDATO DEVE EVITAR DE PERGUNTAR EM ENTREVISTAS DE EMPREGO

1 - O que faz esta empresa?
2 - O plano de saúde da empresa engloba consultas psiquiátricas?
3 - É casado (pergunta ao entrevistador)?
4 - Pode garantir que ainda estarei empregado no próximo ano?
5 - O anúncio de emprego mencionava que o período de trabalho é aos fins de
semana. Terei mesmo que trabalhar nesses dias?
6 - Como pode determinar as minhas qualificações numa entrevista tão curta?
7 - As pessoas reparam quando se entra tarde ou sai cedo da empresa?
8 - O que lhe pareço como candidato?
9 - Qual é o signo do presidente da empresa?
10 - A empresa oferece estacionamento?
11 - A empresa reembolsa o trabalhador do dinheiro que este gastou para tirar
um MBA?
12 - Qual a probabilidade de ser promovido rapidamente?
13 - De quanto em quanto tempo terei aumento de salário?
14 - Qual será o valor dos meus aumentos salariais?
15 - Quais os extra-salariais que terei?
16 - Terei escritório próprio?




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O DIA DA ENTREVISTA... O QUE FAZER?

Um desagradável frio na barriga, as mãos trêmulas e o suor excessivo não dei-
xam dúvidas: você está passando por uma crise de ansiedade. Isso é natural.

A ansiedade é uma emoção relacionada ao futuro. Ela surge quando existe den-
tro das pessoas uma previsão ruim em relação a algum fato. A entrevista de
seleção, por exemplo, é um destes momentos. O profissional sente-se ansioso
porque tem medo do desconhecido, medo de não ser aprovado, medo de não se
sair bem. Esse sentimento é natural. Para que você se sinta mais seguro,
elimine alguns problemas que podem influenciar de forma negativa seu desempe-
nho.

•   Nunca chegue atrasado. Procure chegar dez minutos antes do horário marca-
    do, assim você terá tempo para se acalmar e não deixará o selecionador es-
    perando.
•   Não chegue cedo demais. Em muitas situações, vários canditatos são chama-
    dos ao mesmo local para a entrevista e nem sempre há espaço físico dispo-
    nível para todos. Dez minutos é o ideal. Se chegar antes, aguarde no seu
    carro ou vá a uma lanchonete próxima beber um refrigerante.
•   Confira e reconfira sua aparência. Penteie os cabelos, verifique seus den-
    tes e seque bem sua transpiração, etc.
•   Sinta-se confiante e confortável com a roupa que está vestindo.
•   Prepare na véspera, o material que levará: currículo atualizado, agenda,
    caneta e material complementar sobre seu trabalho. Tenha uma relação das
    pessoas que podem dar boas referências sobre você, como ex-chefes.
•   A partir do momento em que entrar na empresa, você estará sendo analisado.
    Trate bem todos os funcionários, do porteiro à secretária.
•   Na sala de espera, depois de se dirigir à secretária, sente-se e leia algo
    descontraído. Aproveite para respirar fundo e relaxar. Na sala, com o se-
    lecionador Ao ser chamado, dirija-se à sala indicada procurando manter-se
    calmo. Daqui para a frente, procure agir com naturalidade.
•   Cumprimente o selecionador com um firme aperto de mão (Tenha certeza que
    suas mão estão secas. É normal transpirar nas mãos quando em situações de
    nervosismo, por isso sempre tenha lenços de papel à mão) e olhe-o nos
    olhos. Sorria e mostre-se confiante. Adote uma postura positiva.
•   Memorize o nome do selecionador. É sinal de atenção e respeito. Trate-o
    sempre por senhor, mesmo que ele aparente ser bem mais jovem que você.
•   Espere ele mandá-lo sentar. Mantenha a postura reta, mas relaxada, e man-
    tenha seu material no colo. A mesa é um território da selecionadora. Não
    coloque nada sobre ela.
•   O selecionador é o primeiro a falar. Ouça tudo com muita atenção. Algumas
    oportunidades são perdidas porque simplesmente as pessoas não escutam o
    que está sendo dito.
•   Mantenha o tom de voz igual ao do selecionador. Não se sinta numa posição
    inferior.
•   Se estiver nervoso, fale como está se sentindo. Ele entenderá sua situa-
    ção. Muitas vezes, ele também encontra-se ansioso porque sofre pressão
    para resolver a ocupação da vaga, tem um prazo a cumprir e deseja encon-
    trar o mais rápido possível a pessoa certa para a empresa.

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•   Ao responder às perguntas seja positivo, claro, competente e simpático.
•   Destaque suas qualidades e sinta-se confiante.
•   Fale com confiança, evite gaguejar. Evite demonstrar dúvida.
•   Seja sempre sincero e verdadeiro. Não tente impressionar inventando conhe-
    cer pessoas ou assumindo para si méritos de trabalhos que você não reali-
    zou. Caso tenha alguma dúvida, o selecionador tem como confirmar as infor-
    mações. Não se iluda.
•   Procure manter a calma, qualquer que seja a situação. Nunca responda de
    forma grosseira ou ríspida.
•   Seja discreto, sempre. Não fale mal de ninguém nem comente assuntos confi-
    denciais de seus empregos anteriores.
•   Se tiver alguma dúvida, não tenha medo de perguntar.
•   Não utilize uma linguagem técnica ou específica à sua profissão, a menos
    que o entrevistador tenha conhecimento do assunto ou solicite que você
    fale especificamente sobre determinado tema.
•   Ao responder alguma pergunta pessoal, limite-se ao que está sendo pedido.
    Não conte “causos” nem prolongue demais o assunto.
•   Se lhe oferecerem água, café ou chá, aceite se desejar. Jamais peça.
•   Não fume. NUNCA. Mesmo se entrevistador fumar e lhe oferecer.
•   Se você fuma, tente parar. Muitas empresas discriminam fumantes.
•   Não mexa na mesa do entrevistador. Evite olhar o que há sobre ela.
•   Demonstre seu real interesse em trabalhar na empresa.
•   No caso do telefone dele tocar, não preste atenção na conversa.
•   Não saia da entrevista antes de esclarecer todas as dúvidas.
•   Ao terminar a entrevista, agradeça a oportunidade.




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A ESTRATÉGIA DOS PONTOS FORTES

A redação de um excelente currículo, ou uma negociação salarial de sucesso,
ou ainda a discussão de uma proposta de trabalho, tem que estar baseada na
ênfase aos pontos fortes do profissional. Esses pontos fortes devem ser valo-
rizados no início do currículo, no começo da negociação salarial, na abertura
da discussão de uma nova proposta.

Como é fundamental ser verdadeiro, nem sempre é possível deixar de incluir
informações que revelam pontos fracos. Nesses casos, algumas alternativas são
possíveis:

a) Se puder, não mencione pontos fracos
b) Se não puder deixar de mencionar, deixe por último
c) Se for possível, mascare os pontos fracos

1. SE PUDER, NÃO MENCIONE PONTOS FRACOS

Enfatize seus pontos fortes quando for solicitado a comentar detalhes de sua
carreira.

Numa conversa profissional que envolve contratação ou promoção, quase sempre
surgem perguntas que pretendem fazer com que você especifique detalhes de sua
vida profissional. Vamos a alguns exemplos e como você pode responder adequa-
damente:

Fale-me de você. Ninguém faz uma pergunta dessas para saber se você aprecia
jogar tênis de mesa ou tocar violão nas horas vagas. O que se quer é saber
quem é você dentro do ambiente de empresa. Para responder coerentemente, você
precisa analisar a sua vida profissional em três quesitos:

a) habilidade de desenvolver relacionamentos duradouros
b) habilidade de influenciar outras pessoas
c) habilidade de negociação

Um segundo pedido, numa entrevista, é o seguinte:

Quais foram os resultados mais importantes que obteve em sua carreira? Nova-
mente ninguém quer saber dos prêmios que ganhou na escola primária ou do tra-
balho voluntário que você pratica nos fins de semana. Quer saber que resulta-
dos efetivos profissionais você obteve. Também aqui é necessário que você co-
nheça a respeito de três quesitos da sua vida profissional:

a) Como você lida com a crise
b) A sua capacidade de resolver problemas
c) Como você avalia desempenhos de indivíduos

O terceiro pedido que ocorre numa entrevista:

Por que você acha que eu deveria contratá-lo/promovê-lo?




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Guia Completo para Conseguir Emprego

  • 1. MANUAL DO DESEMPREGADO • Como fazer um curriculum vitae vencedor • Como se dar bem na entrevista • Como se dar bem nos testes psicotécnicos • Como se dar bem nas dinâmicas de grupo • Como fazer seus amigos e conhecidos te ajudarem a conseguir um emprego • Centenas de endereços completos de agên- cias de emprego e headhunters • Trabalho em casa: Como ganhar dinheiro com seu computador E muito mais... MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 2. ATENÇÃO – ATENÇÃO - ATENÇÃO Este manual não é de minha autoria. Ele foi elaborado por mim a partir da compi- lação de diversas fontes PÚBLICAS E GRA- TUITAS encontradas na Internet como Ca- tho, Adecco, Manager, Labor, etc. Ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, não sou profissional de RH, não sou colecionador de emails e definitiva- mente não sou spammer. Sou fisioterapeu- ta e não ganho um tostão furado para distribuir este manual. Pelo contrário. Até tenho despesa. Faço isso por pura gentileza e consideração para ajudar quem ainda está desempregado, pois sei que não ter emprego é uma m...! SE VOCÊ PAGOU PARA RECEBER ESTE MANUAL, VOCÊ FOI ENGANADO! Veja mais arquivos interessantes como esse no meu site: http://www.luizhenrique.com MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 3. PERDI O MEU EMPREGO, POR ONDE COMEÇAR? Ao longo de suas carreiras, grande parte dos executivos passam pela situação de serem demitidos pelo menos uma vez. Uma das primeiras perguntas que passa pela cabeça de um profissional recém demitido é: Por onde devo começar? Para o profissional demitido, encontrar uma nova oportunidade é vital para sua carreira e vida pessoal. Pois bem, a princípio procurar um emprego será um novo trabalho, lembre-se que está fazendo um investimento e se houver de- dicação os resultados tendem a ser positivos. Inicialmente pense qual caminho pretende seguir. Quais são seus objetivos e como alcançá-los? Mencionamos a seguir alguns dos principais passos: Que tal uma vida mais saudável? Você vai precisar de uma boa aparência para conseguir um emprego. Faça exercícios físicos, pare de fumar, evite bebidas alcóolicas e adote uma dieta balanceada. Em paralelo faça uma análise do mercado: quais são as tendências e exigências atuais a fim de verificar se teria algum ponto a ser melhorado em seu perfil profissional. Organize sua agenda, é momento de utilizar seu networking, faça contato com parceiros de trabalho, amigos e conhecidos, a fim de encontrar oportunidades, indicações e recomendações para outras empresas. Prepare seu currículo visando vender o seu produto, que é o seu trabalho. Esta fase requer muita dedicação, escreva e leia quantas vezes forem necessá- rias, até sentir que conseguiu comunicar sua experiência com clareza e obje- tividade. Prepare também sua carta de apresentação, pois este material é importantíssi- mo para enviar as empresas e descobrir quais delas necessitam de seu traba- lho, podendo adotar uma estratégia de folow-up para tentar motivar uma entre- vista. A internet é o canal de empregos mais utilizado do momento, através do mesmo é possível divulgar seu produto e procurar oportunidades de maneira mais rá- pida, prática e assertiva. Com certeza esta é uma experiência que exige muito esforço, dedicação e tole- rância, mas ao longo do percurso, quando começarem a surgir os primeiros re- sultados, você irá descobrir que aprendeu mais sobre você mesmo, sobre o seu trabalho, sobre o mercado de trabalho e tornou-se um profissional mais prepa- rado para assumir novos desafios. MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 4. COMO ELABORAR UM CURRÍCULO CORRETAMENTE O currículo é o registro da sua história profissional, leitor. É a sua propa- ganda, e como tal não pode ser apenas um pedaço de papel frio. É um documento que deve ser elaborado para destacar suas habilidades e reali- zações, de tal forma que soe como um tambor ou um clarim, anunciando quem você é, de maneira elegante e agradável. O currículo deve se constituir numa mensagem breve. Não é à toa que quase em muitos países se utiliza a palavra francesa résumé (que significa resumo) para designar currículo. Normalmente o currículo chega ao seu potencial empregador antes de você, por- tanto, quanto melhor a impressão que causar a seu respeito, mais oportunida- des poderá propiciar. Cuide bem do seu currículo que ele ajudará você a alcançar entrevistas, a primeira metade do caminho para conseguir um novo emprego. O currículo bem elaborado atrai, o currículo mal elaborado afasta. Antigamente, destacar-se pelo currículo era usar papel rosa, arrumar o texto em blocos agrupados e densos, com informações que começavam com o seu curso de primeiro grau, incluíam seus hobbies prediletos, estado da saúde e situa- ção matrimonial. Esqueça este tipo de currículo! Hoje, mudou o mercado de trabalho, e mudaram os currículos. Seja você candi- dato a uma vaga de presidente, vendedor ou escriturário, o que o seu currícu- lo deve fazer é evidenciar suas habilidades, conquistas e experiência, e é nisso que você vai se distingüir de uma multidão de outros candidatos. Este é o currículo moderno e eficaz! Um bom currículo... 1. apresenta um resumo breve, objetivo e conciso, mas ao mesmo tempo claro, abrangente e verdadeiro sobre a sua experiência passada. 2. deve ser cuidadosamente atualizado, muito bem e corretamente escrito, e adequadamente formatado. 3. faz você se destacar em uma pilha de outros currículos 4. chama a atenção de quem o lê e faz aumentar as suas chances de conseguir a entrevista de emprego. MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 5. VOCÊ DARIA UM EMPREGO A VOCÊ? A elaboração de um bom currículo é fundamental para abrir as portas da empre- sa durante um processo seletivo. É importante ressaltar suas habilidades, mas sem esquecer a sua realidade. Exagerar nas qualificações com o objetivo de impressionar o selecionador, não é uma boa solução. O ideal é adequar o cur- rículo aos seus objetivos pessoais e às necessidades das empresas. Um currículo bem elaborado, com as informações certas no lugar adequado, cha- ma a atenção do recrutador e se destaca rapidamente em meio a tantos outros. Veja algumas informações que fazem seu currículo se destacar: • nome de grandes organizações contribui para valorizar o seu currículo. Em- presas multinacionais ou líderes de mercado são sempre boas referências. Não importa a sua função, se foi funcionário, estagiário, fornecedor ou realizou serviços temporários. Citar as grandes empresas com que colaborou ajuda a destacá-lo dos demais. • Executivos devem mencionar todas as ações positivas que tenham conseguido, como resultados, melhorias no setor, lucros ou redução de custos. • Ter coordenado atividades ou setores, ter participado da implantação de projetos, sistemas e programas, também são diferenciais que devem ser ci- tados. • Cite prioritariamente os empregos em que permaneceu por mais tempo. A es- tabilidade pode demonstrar equilíbrio e segurança. • Promoções e cargos de responsabilidade também devem ser ressaltados. Uma trajetória profissional ascendente é um bom indicativo de dedicação e efi- ciência. • Cursos de aperfeiçoamento e no exterior ajudam na sua qualificação profis- sional, por isso não podem ser esquecidos. Fique atento a dois pontos delicados do seu currículo: Não utilize recursos gráficos e criativos. O excesso de criatividade pode desviar o leitor do seu objetivo. Lembre-se que a apresentação do currículo não deve chamar mais atenção do que as informações nele contidas. O profissional com muitas realizações deve encontrar uma forma resumida de mencioná-las. Um currículo muito longo se torna monótono e desinteressante. Coloque apenas as informações relevantes, deixando outros detalhes para serem conversados durante a entrevista. Lembre-se! O papel do currículo é abrir portas e não fechá-las. Antes de en- viar o seu currículo à uma empresa, faça uma leitura atenta e pergunte-se: Você daria um emprego a você? MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 6. FUNÇÕES DO CURRÍCULO Para quem está empregado, o currículo é importante porque pode ser solicitado para apoiar um processo de promoção, para um convite para um novo emprego, para mostrar a clientes e fornecedores. Não se deve nunca descuidar dele, se se quiser causar uma impressão positiva. Para quem está procurando emprego, o currículo tem duas funções básicas: 1. é uma ferramenta para gerar entrevistas de emprego 2. serve de guia para os seus entrevistadores Portanto, facilite a vida do seu entrevistador. Procure responder, no currí- culo, as perguntas para as quais os entrevistadores querem resposta. E o quê, afinal, os entrevistadores querem saber de um candidato a emprego? O que você quer? Para responder a esta pergunta, o seu currículo deve comunicar claramente, e especificamente, quais os seus objetivos. Coloque um sumário sucinto e claro de suas expectativas. Ex: cargo executivo na área industrial (estilo mais aberto) ou dire- tor/gerente da área industrial (estilo mais específico). Por que você quer? Mostre por que razão você considera merecer o cargo que está pretendendo. Seu currículo deve enfocar o objetivo. Aqueles itens da sua carreira que não aju- dam a justificar o foco central do seu currículo devem ser menos enfatizados, ou não incluídos. Por exemplo, se o seu objetivo é ser diretor industrial e você trabalhou durante um ano para um empregador em vendas de produtos de consumo, esta experiência deve ter menção mínima ou não constar do sumário. Em que você contribuiu? Destaque as atividades que você desempenhou em cada emprego e que resultaram em retorno para a empresa, seja institucional, financeiro ou de relacionamen- to de mercado. O seu potencial empregador quer saber, logo à primeira vista, se você é um empregado que traz resultados para a empresa ou se apenas cumpre o seu papel. Você se organiza e planeja para alcançar objetivos? Um currículo bem organizado, com seqüência lógica, mostra a sua habilidade de organizar atividades e tarefas, e o fato de saber o que quer mostra ambição e vontade de atingir esses objetivos. Você se comunica? Usar frases curtas é uma maneira eficiente de demonstrar objetividade e con- cisão. Utilize o mínimo de palavras. Evite advérbios subjetivos como extrema- mente, fortemente e outros. Inicie frases com verbos de ação, como construí, reduzi, aumentei, implantei, administrei, supervisionei, melhorei, expandi, organizei, treinei, encontrei, descobri, planejei etc. Mas ao mesmo tempo em que os verbos podem vir na primeira pessoa, evite utilizar o pronome pessoal eu; ele passa impressão ofensiva de falta de modéstia quando usado em dema- sia. Ao redigir, tente criar uma impressão moderna, positiva, agressiva e di- MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 7. recionada a realizações. Os entrevistadores analisam pilhas de currículos e precisam entender rapidamente, na primeira leitura, exatamente o que você pretende, por que e com que objetivos. Faça um esforço de preparação para economizar o esforço de leitura deles. Isto pode resultar em ponto positivo para você. Você é positivo? Um currículo deve falar bem de você, claro que com base na verdade. Por isso, enfatize os pontos positivos. Ninguém quer ler informações tristes, de pesso- as que choramingam. Mostre aspectos marcantes primeiramente e deixe os aspec- tos menos relevantes para o final. Atinja o entrevistador com um impacto po- sitivo logo no início da leitura. MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 8. SEQÜÊNCIA DE APRESENTAÇÃO Basicamente, o que um empregador quer saber de você quando olha o currículo são apenas três coisas: 1) onde você já esteve 2) o que você já fez por outra empresa 3) o que pode fazer pela empresa dele Apenas como exemplo, o currículo de um candidato a um posto de gerente, para atender a esta necessidade, pode ser montado da seguinte maneira: - Objetivo conciso - Breve sumário de qualificações - Formação acadêmica - Resultados obtidos em decorrência das habilidades técnicas - Experiência profissional mais relevante (com datas e lugares) - Pontos fortes - Conhecimento de informática MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 9. PRIMEIRA PÁGINA Preferivelmente, este mesmo profissional que estamos usando como exemplo deve procurar manter o currículo em, no máximo, duas páginas. Um currículo de três páginas é hoje considerado extenso e considerado somente adequado a profissi- onais de mais de 40 anos de idade e com vasta vida profissional. Logo no início da primeira página, coloque o seu nome, seu endereço e números de telefone. Não há outro lugar melhor para colocar essas informações – como os currículos são lidos rapidamente, você pode perder uma oportunidade se o leitor pensar que você esqueceu de colocar essas informações. Em seguida, coloque o seu objetivo, que não deve ultrapassar uma linha. Ex: Gerente de Marketing/Produto Mencione depois, sumariamente, um resumo de suas qualificações. Ex: Economis- ta com MBA em Marketing e dez anos de experiência em planejamento de mídia e estudo de mercado. Ao colocar datas de títulos no currículo, certifique-se de incluir as datas de início e final de cada curso do lado esquerdo da página. Ao colocar a relação de seus empregos anteriores, certifique-se de incluir as datas de entrada e saída de cada emprego do lado direito da página, depois do nome de cada empresa. Não separe os cargos com textos, pois eles perdem o impacto do número e da seqüência. MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 10. SEGUNDA PÁGINA Faça uma relação de resultados obtidos em cada empresa, sempre de maneira su- cinta. Evite analisar – apenas informe. Se foi promovido muitas vezes, enfatize isto no currículo. Brevemente. As promoções que obteve são as melhores referências, pois denotam que você foi um colaborador excelente. Transmitem que o seu chefe o julga um bom pro- fissional e que executou bem suas funções, por isso foi promovido. Para registro de um emprego em que você obteve promoções, certifique-se de incluir a data de entrada e a data de saída ao lado esquerdo da página e as datas para cada título ao lado direito da página. Se você não seguir esta norma e colocar todas as datas do lado esquerdo, uma rápida leitura poderá deixar a impressão de que você troca de emprego com freqüência. Se você for jovem, que ainda não acumulou muitos empregos, tente montar o seu currículo com uma só página. MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 11. PECADOS EM UM CURRÍCULO • Não colocar o seu objetivo no início do currículo. Nunca cometa este erro! A pior coisa é o recrutador ter que adivinhar o que você quer. Como ele não tem muito tempo, seu currículo irá direto para o arquivo circular: o lixo! (que pode ser virtual!). O profissional deve deixar claro qual o cargo que pretende ocupar ou pelo menos deve informar a área em que quer trabalhar. Obviamente que fazendo isso você restringirá o uso de seu cur- rículo pelos recrutadores. Por isso, aconselho que você produza o currícu- lo de acordo com a vaga que está em aberto. Faça todas as adaptações ne- cessárias para cada envio do currículo. • Um resumo de qualificações muito extenso. Lembre-se: é um resumo! Seja su- cinto! O resumo de qualificações eficaz é aquele que contém três ou quatro itens e que destaca realmente os pontos fortes do candidato. Escreva ape- nas uma linha para cada item. • O uso do currículo funcional em todas as situações. Um currículo que des- taca apenas as suas funções deve ser utilizado somente quando existe ins- tabilidade no emprego, quando o último emprego não coincide com o seu atual objetivo ou quando você pretende mudar de área e quer mostrar o seu domínio sobre as funções que a nova oportunidade exige. Há uma grande ten- dência em usar o currículo funcional para quase todas as situações, o que é errado. • Currículo funcional incompleto. Tenho visto muitos currículos funcionais que têm um relato da experiência em uma página ou mais, sem dar destaque para nenhuma função. Nunca faça isso! O currículo funcional deve ter em destaque cada função que você quer enfatizar e uma explicação de seu ta- lento em cada uma delas. • Muitos candidatos colocam os nomes das empresas sem descrição de suas ati- vidades. O recrutador tem que adivinhar o que a organização faz, qual o porte da mesma etc. Jamais esqueça de colocar, para cada empregador, uma descrição da empresa, o número de funcionários, o faturamento, entre ou- tras informações. É interessante também informar no currículo o local das empresas em que você trabalhou. • As datas de entrada e saída de cada emprego e de cada cargo colocadas do mesmo lado do currículo. Com a leitura rápida seu currículo pode dar a im- pressão que você mudou de emprego muitas vezes, o que não é verdade. As datas de entrada e saída de cada emprego devem estar sempre do lado es- querdo e as datas de entrada e saída de cada cargo devem vir à direita. • Currículo sem parágrafos. Crie um documento agradável de ler, com frases curtas e com parágrafos. • Currículo sem resultados. Recrutadores adoram profissionais que tenham re- sultados quantificados. Números dão credibilidade. A maioria dos candida- tos coloca uma lista de tarefas ou habilidades, mas nunca coloca o resul- MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 12. tado disso, o que dá impressão de que ele não traz retorno nenhum para a empresa. Não ter números em seu currículo é um grande pecado. • Erros de português ou uma diagramação malfeita. Esse pecado não tem per- dão. Nada poderia ser pior, pois denigre a sua imagem. Caso seu português não seja impecável, peça para alguém ajudá-lo na revisão ou então reze para alguém que não fale português corretamente, ler o seu currículo! • Mentiras! Nunca minta! A omissão pode até ser socialmente aceitável, mas a mentira não. Em entrevistas, alguns candidatos dizem que têm mestrado e quando eu pergunto o título da tese eles dizem que terminaram todas as ma- térias, porém não fizeram a tese. Em outras palavras, não têm o mestrado. Outro exemplo de mentira que não deu certo: nunca vou me esquecer de uma vez que entrevistei uma pessoa que disse ter MBA no Canadá, e quando eu perguntei a data, esta coincidiu com o período em que ela estava traba- lhando no Brasil. Ele confessou! Não tinha MBA. Qualquer mentira percebida pelo recrutador elimina na mesma hora o candidato do processo de seleção. Espero que você não cometa estes 10 pecados. Seu currículo deve ser uma obra de arte. Deve comunicar claramente, em 20 segundos ou menos, o que você quer e por quê merece seu objetivo. O seu currículo não deve ter mais do que duas páginas. Uma pessoa de 40 anos ou mais pode ter no máximo três páginas. Uti- lize frases curtas e sempre fale na primeira pessoa. Nunca se esqueça: seu currículo faz parte de sua estratégia de marketing pessoal. Mãos à obra! MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 13. O QUE NÃO COLOCAR EM SEU CURRÍCULO Cores O currículo deve ser agradável à leitura, portanto, deve ser discreto. No má- ximo, utilize um papel de tom pastel em vez do branco, mas nada além disso. E como destacar informações? Use recursos como o negrito e o itálico do seu processador de texto e evite variar tipos de fonte para não transformar o currículo numa salada gráfica, que incomoda a quem o lê. Listas extensas de qualquer natureza Se a sua relação de empregos é muito grande, selecione apenas os últimos cin- co empregos da sua carreira. E mencione no sumário de qualificações que tem mais experiência do que está mostrado a seguir. Em alguns casos é importante colocar todas as informações, como nos currículos de cientistas ou médicos, para cujos empregadores os artigos publicados são importantes, assim como o detalhamento dos congressos de que o profissional participou. Mas, de maneira geral, essas informações só entediam a quem vai ler o currículo. RG, Cic e outros números de documentos Não perca tempo inserindo número do Cic ou do Título de eleitor, ou mesmo da Carteira profissional. Se alguém tiver interesse nestes documentos, será o Departamento Pessoal no momento em que for efetivar a sua contratação. Nunca antes. Razões de ter deixado o emprego anterior Esta informação é importante para o seu empregador, mas deve ser discutida no momento certo. E o momento certo é a entrevista pessoal. Portanto, não inclua esta informação no currículo. Referências A lista de referências deve ser impressa à parte, e você deve tê-la à mão para apresentá-la ao entrevistador no momento em que for solicitado a isto. Raça, religião e filiação partidária Ninguém tem interesse em conhecer estas suas convicções, seja para benefício ou para prejuízo da sua carreira. Ao contrário, colocando essas informações pode parecer que você é quem tem preconceito com relação a esses itens. Salário anterior e pretensão salarial Alguns especialistas recomendam colocar salário e pretensão no currículo, mas a postura do Grupo Catho é de não recomendar esta prática. Salário, conforme a nossa experiência, é um tema para ser discutido pessoalmente durante a en- trevista, e não para estar no currículo. Quando o anúncio pede, pode-se es- crever alguma coisa geral como Aceito discutir propostas ou Estou aberto para discutir a questão salarial. MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 14. FORMATO E APARÊNCIA DO CURRÍCULO Antes de escrever o modelo final, revise-o com duas ou três pessoas para che- car as informações e verificar a correção ortográfica. Erros de português, gramaticais, ortográficos ou de concordância, comprometem seriamente o currí- culo de qualquer pessoa. Não tenha vergonha de pedir ajuda. Graficamente, o seu currículo precisa ser atraente. Lembre-se de que ele é a propaganda do produto mais importante do mundo: você! Deixe margens largas e muitos espaços em branco. Não faça a composição gráfi- ca com letras muito pequenas porque há pessoas que enxergam mal – respeite- as. Procure não variar a fonte das letras. Use esta fonte para o layout: Courier New – tamanho 12. Todos os processadores de texto tem essa fonte. A impressão deve ser feita em laser porque o resultado gráfico é bonito e muito limpo. Para a reprodução de quantidades maiores, sugerimos o processo de offset em um papel de boa qualidade, branco ou em tom pastel claro. Inclua fotografia, se considerar que a sua aparência pessoal é boa e pode ajudar a causar boa impressão. Deve ser uma ótima fotografia, nítida, em que você esteja levemente sorridente e inspire confiança. A fotografia diferenci- ará imediatamente o seu currículo dos outros e o tornará mais pessoal. Pode colar uma fotografia em cada currículo ou escanear sua foto e inserir no cor- po do texto da primeira página (mas só faça isso de você for utilizar uma boa impressora). MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 15. UM MODELO ADEQUADO DE CURRÍCULO PARA CADA SITUAÇÃO Há dois modelos básicos de currículo. Situações funcionais específicas podem exigir que se envie um determinado tipo de currículo. Você terá que identifi- car qual o tipo mais adequado para o empregador que tem a vaga para a qual você está se candidatando. 1) Currículo cronológico Geralmente, este currículo apresenta a lista dos empregadores em ordem crono- lógica inversa, ou seja, o mais recente é colocado em primeiro lugar na rela- ção. É o currículo mais utilizado e também o mais apreciado pelos executivos contratantes, porque facilita a avaliação do leitor com relação ao crescimen- to da carreira e continuidade no emprego do candidato. É também um modelo que permite ao candidato um formato adequado para relatar os resultados que alcançou nos empregos que teve. Não deve usar este modelo quem... ... mudou de emprego com freqüência ... mudou de carreira várias vezes A razão é de impacto visual – numa relação em que os registros de empregos ficam próximos uns dos outros, destacam-se as datas e as atividades, ficando bastante facilitado, para o leitor, o confronto desses quesitos. Veja na próxima página um modelo fictício desse currículo: MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 16. JOÃO PAULO SCHMIDT Alameda Jaú, 500/apt. 71 01320-400 - São Paulo - SP Telefones: (011) 289-3357 (residência) - (011) 251-2799 (recados) Brasileiro - Solteiro - 28 anos OBJETIVO: Gerente de Marketing/Produto Formação Acadêmica: 1991/1994 - Mestrado em Administração de empresas - Fundação Getúlio Vargas 1986/1990 - Graduação em Administração de empresas - Universidade de São Pau- lo Idiomas: Inglês e alemão fluentes - falado e escrito Experiência Profissional: 12/1991 - atual Grupo Catho - São Paulo, SP Empresa de serviços de consultoria, com 300 funcionários, pioneira na Divisão de Outplacement no Brasil. Atuei nos seguintes cargos: - gerente de departamento de Conferências (1995/atual) - gerente de Telemarketing (1994/95) - coordenador da Lettershop (divisão de propaganda e promoção por mala dire- ta) - (1993) - assistente de Produto no departamento de Cursos (1991/1992) Principais realizações: - aumento no número de conferências de 16 para 72 ao ano - implantação da operação de telemarketing que gera, no momento, 25% do total das vendas dos seminários - o volume de vendas da Lettershop dobrou, em termos reais - implantação de sistema computadorizado de planejamento e controle da produ- ção para toda a atividade promocional, telemarketing e para os processos de recrutamento e seleção - desenvolvimento e implantação de sistema de controle de todas as variáveis de vendas e de produção da empresa informatizada - possuo experiência em telemarketing, propaganda por mala direta e desenvol- vimento de estratégias de marketing - usuário de Windows e Excell - disponibilidade para mudança de cidade ou estado MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 17. 2) Currículo funcional Este modelo dá preferência de enfoque às funções desempenhadas, e não aos em- pregadores. Permite que o profissional não fique constrangido por ter trabalhado em um determinado lugar ou pela seqüência de seus empregadores. Também possibilita dar menos ênfase à experiência que não está relacionada com o cargo pretendi- do. Neste modelo de currículo, o candidato seleciona somente as experiências re- levantes vinculadas à colocação que pretende. Mas não omitirá nada porque um currículo tem que ser verdadeiro – a relação cronológica dos empregadores é apresentada no final. A estratégia é chamar a atenção do entrevistador, de imediato, para as habi- lidades e talentos mais importantes do seu currículo para aquela determinada vaga. O currículo funcional tem a desvantagem de ser muito inflexível. Você só pode usá-lo para um determinado cargo que pretende, e a definição do seu produto é restrita, o que pode ser bom, mas também pode ser ruim. Vamos ver, a seguir, um modelo fictício de currículo funcional. MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 18. MARCO AURÉLIO FARIA Rua Jacarandá, 207 01573-030 - São Paulo - SP Telefones: (011) 522-6975 (residência) Brasileiro - Casado - 39 anos OBJETIVO: Diretor administrativo/financeiro Resumo De Qualificações: · 16 anos de experiência na área financeira · experiência em empresas multinacionais como DuPont, Bendix e Alcan · cargos ocupados: diretor administrativo-financeiro, controller, tesoureiro, gerente contábil e analista financeiro Idioma: Inglês fluente - falado e escrito Formação Acadêmica: 1989/1990 - MBA - Michigan State University, Estados Unidos 1976/1980 - Administração de empresas - Universidade Mackenzie Histórico Profissional: 1994/1996 - Du Pont do Brasil - Barueri, SP Controller 1991/1994 - Bendix do Brasil - Campinas, SP Diretor administrativo-financeiro 1988/1991 - Consultor autônomo 1980/1988 - Alcan do Brasil - São Paulo, SP Tesoureiro (1986/1988) Gerente de Contabilidade (1982/1986) Analista financeiro (1980/1982) Experiência Profissional: Desde 1980, trabalho com empresas multinacionais nas áreas administrativa e financeira. Minha experiência foi adquirida nas empresas DuPont, Bendix e Al- can. Segue anexo um detalhamento das atividades e resultados obtidos: Tesouraria Na Alcan, trabalhei intensivamente na redução de capital de giro empregado. Reduzi em 40% as contas a receber por meio de um novo programa de cobrança. A empresa passou a utilizar float dos bancos, que reduziu o capital empregado em um milhão e meio de dólares. Controladoria Na DuPont, exerci o cargo de controller e fui responsável por todos os rela- tórios enviados à matriz da empresa nos Estados Unidos. Domino o uso de Fasb 8 e 52. Reduzi o tempo para a preparação dos relatórios de cinco para dois MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 19. dias após o final do mês. Supervisionei a preparação dos orçamentos por de- partamento e apresentei relatórios mensais com análise de desvios. Contabilidade Na Bendix, implantei o departamento de Contabilidade por computador. O siste- ma implantado é integrado e produz relatórios de contas a receber, a pagar, contabilidade fiscal, contabilidade por centro de custos, controle de esto- ques e folha de pagamento. O número de pessoas foi reduzido em 50%. Custos Em todas as minhas funções, fui responsável pelo departamento de custos. En- tendo profundamente de sistema de custos padrão e ABC. Implantei o departa- mento de Custos na Bendix. Processamento de dados Na Bendix, fui responsável por este departamento. Supervisionei a aquisição de um computador IBM por meio de um processo na Sei. Na DuPont, implantei todo o sistema de orçamento em computador Hewlett Packard. Recursos Humanos Na Bendix, a divisão de Recursos Humanos se reportava diretamente a mim. Tive intenso envolvimento na profissionalização da divisão. Implantei os departa- mentos de Recrutamento e Seleção e Treinamento e Desenvolvimento. Também fui responsável pela administração do refeitório e da segurança. MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 20. COMO DEVE SER O CURRÍCULO DE ESTAGIÁRIO E RECÉM-FORMADOS? Mesmo estando em início de carreira, o estudante e o profissional recém- formado devem ter os mesmos cuidados de um profissional ao elaborar o seu currículo. Apesar de muitas vezes não ter atuado na área de interesse, ele deve enfatizar o seu potencial, mencionando os conhecimentos que adquiriu du- rante a fase de faculdade. Utilize palavras que se identifiquem às habilidades que você aprendeu ou uti- lizou na universidade ou no trabalho, e destaque cada conquista obtida até o momento. Por exemplo, se o seu trabalho de conclusão do curso estiver relaci- onado com a área de seu interesse, mencione esta informação no currículo. Inicie o documento com seus Dados Pessoais e Dados de Contato (endereço, te- lefone e e-mail). Em seguida, mencione o seu objetivo profissional, deixando clara a área de atuação de seu interesse, mas não corra o risco de utilizar uma declaração inadequada como esta "Procuro uma posição desafiadora, que permita que eu atualize os meus talentos, com bom potencial para crescimento profissional e salário compatível com as minhas habilidades". Os próximos ítens são Formação Acadêmica e Idiomas. Algumas informações como escola de primeira linha e idiomas fluentes são utilizados como critério de seleção, portanto, são características que merecem destaque no currículo. O passo seguinte é informar sobre a sua Experiência Profissional. Caso nunca tenha trabalhado, valorize o currículo incluindo atividades não-remuneradas, estágios, projetos especiais, pesquisas e trabalhos voluntários, de forma que desperte o interesse do empregador de alguma forma. Itens como prêmios, honrarias, citações, bolsas escolares e nomeações perten- cem ao item Atividades Extra-curriculares ou Destaques. Use a ordem cronoló- gica invertida, da mais recente à mais antiga informação. Os Cursos Complementares voltados à área de seu interesse devem ser menciona- dos no final do currículo. A falta de experiência profissional é o maior obstáculo enfrentado por estu- dantes e profissionais recém-formados, especialmente aqueles que não estavam empregados antes de deixar a universidade, pois alguns empregadores são relu- tantes em contratar novatos, temendo que eles careçam de experiência para se tornarem imediatamente produtivos. Por este motivo, o currículo deve enfati- zar a sua dedicação, os seus objetivos, seu comprometimento e suas expectati- vas, sempre realistas. Uma outra alternativa bastante utilizada por estagiários e recém-formados é a carta de apresentação. Ela visa à divulgação do perfil profissional de forma resumida por meio de uma estrutura cursiva, sem preocupação com tópicos, o que ajuda em casos de profissionais com pouca experiência. Devem ser mencio- nados somente os pontos positivos de forma a demonstrar o seu poder de con- tribuição à empresa. MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 21. PESQUISA SOBRE CURRÍCULO O Grupo Catho realizou uma pesquisa com diversos profissionais da área de Re- cursos Humanos sobre as tendências para o currículo. Listamos as principais perguntas, respostas e conclusões. Confira: Quais são as características que tornam um currículo eficiente? • Clareza, objetividade e organização ao descrever as informações; • Apresentação do histórico de desenvolvimento de carreira; • Apresentação dos principais projetos em que esteve envolvido com os refe- ridos resultados (números que destacam o retorno para a empresa, alinha- mento com a estratégia organizacional, tempo de execução e o resultado); • Apresentação de informações completas a respeito da formação acadêmica (curso, faculdade, ano de conclusão); • Apresentação de dados de contato completos em local visível (endereço, te- lefone, e-mail); • Conteúdo de acordo com a área pretendida e informações pertinentes ao per- fil profissional (empresas, cargos, tempo de permanência, principais atri- buições - fluência em idiomas, conhecimentos em informárica); • Omissão de informações adicionais, que devem ser discutidas no contato pessoal (entrevista); • Definição clara do objetivo profissional (mencionar somente a área relaci- onada a vaga pretendida). A resposta mais freqüente se refere a clareza e objetividade das informações, isto significa que os profissionais de RH já não têm tempo para ler currícu- los longos ou decifrar informações confusas. Muita atenção neste aspecto do seu currículo. Quais são os erros mais graves freqüentemente encontrados em currículos? • Falta de objetividade ou clareza; • Erros gramaticais, de ortografia ou digitação; • Falta de informações importantes (nome, endereço, telefone, e-mail, empre- sas, cargos etc); • Falta do sobrenome do profissional no currículo; • Frases feitas, como "Venho a esta digníssima empresa para respeitosamente entregar meu currículo na expectativa de ser chamado..."; • Layout muito criativo (colorido, diferentes tipos de letras, figuras etc); • Utilização de linguagem inadequada, como gírias; • Letras pequenas ou impróprias para currículo; • Telefones que não existem, sem ter outra forma de contato, como e-mail; • Currículos com texto corrido, sem padronização (tópicos); • Falta de informações sobre a experiência anterior, nível do idioma solici- tado; • Currículos sem objetivo, com informações prolixas que os tornam longos de- mais; MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 22. Exageros na explicação de suas qualificações, deixando os selecionadores confusos, sem conseguir compreender efetivamente suas realizações; • Informações desnecessárias para o primeiro contato (pretensão salarial, referências profissionais, hobbies, etc); • Currículos que mencionam somente as qualificações, ou somente empresas e cargos, sem relacionar estas informações entre si. Por mais que estes erros sejam conhecidos, continuam ocorrendo. Lembre-se desta lista no momento de elaborar o seu currículo. O que pode ser feito para facilitar a leitura de um currículo? • Estruturar as informações de acordo com as competências, histórico profis- sional e perfil da vaga; • Apresentar um objetivo bem definido e espaçamentos adequados; • Apresentars as principais informações em tópicos (identificação do candi- dato, formação, experiência profissional, idioma, etc); • Formatar o documento, de preferência em 2 folhas, pois não há tempo para a leitura de currículos com muitas folhas; • Evitar repetir informações, isso mostra que o profissional não tem capaci- dade de síntese; • Uniformizar o texto com a mesma letra e cor, com tópicos em negrito, etc; • Destacar as informações mais importantes relacionadas ao objetivo; • Direcionar o conteúdo para cada vaga, pois embora o profissional possa ter atuado em várias áreas, ele não irá trabalhar em todas elas ao mesmo tem- po; • Elaborar frases e parágrafos curtos, não colocar fotos; • Enfocar as experiências e pontos fortes da carreira do profissional; • Tomar cuidado com a linguagem, é importante não ser prolixo ou muito deta- lhista ao relatar seus projetos técnicos; Essas são as principais dicas que os selecionadores fornecem para que a lei- tura do seu currículo seja agradável e de fácil compreensão. Elas o tornam mais atrativo e aumentam suas chances de ser convidado para uma entrevista. Quais são as sugestões para que o currículo cumpra o seu papel de facilitador no processo de recrutamento e seleção? • Eliminar as informações básicas que não dizem respeito a carreira profis- sional, como números de documentos, filhos, pretensão salarial, etc; • Expor os dados com objetividade, evitando históricos longos; • Enviar o currículo somente se o perfil da vaga corresponder ao seu perfil, pois perde-se muito tempo descartando currículos que em nada tem a ver com o perfil procurado; • Elaborar uma apresentação limpa e agradável, sem enfeites ou informações em exagero. Esta pesquisa foi desenvolvida especialmente para informá-lo sobre as expec- tativas do mercado de trabalho em relação ao currículo profissional. Faça do MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 23. seu currículo um diferencial e destaque-se da grande maioria, que comete sem- pre os mesmos erros. MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 24. DIVULGANDO O SEU CURRÍCULO Todos sabemos que a busca por um novo emprego é uma tarefa árdua e constante, que só acaba quando encontramos no mercado uma vaga que venha de encontro com o nosso perfil e as nossas aspirações profissionais. Mas a empreitada deve ser feita de forma muito criteriosa, para você não comprometer o seu nome e a sua recolocação. Neste caso, o velho ditado "Não coloque o carro na frente dos bois" é muito válido. Por exemplo, ao visualizar o anúncio de uma vaga de emprego, seja na inter- net, em classificados de jornal ou em qualquer outro meio de comunicação, você logo quer saber se a empresa tem vagas na sua área e cargo, certo? Não havendo essa possibilidade, o que você faz? Se a sua resposta for "Mando meu currículo mesmo assim", muito cuidado. Segundo diversos profissionais de RH, mandar seu currículo para uma vaga que não condiz com o seu perfil profissio- nal pode prejudicar mais do que ajudar. "É horrível quando isso acontece. Por exemplo, quando a organização tem uma vaga em aberto para gerente e um esta- giário me manda um currículo como se fosse para o cargo de gerência. A im- pressão que passa é de mentira, que aquele candidato está tentando passar uma informação que não é a verdade", esclarece Vivian Martins, analista de RH da Yamaha. Isso é muito freqüente com as empresas de grande porte, que já têm um nome reconhecido no mercado e são possíveis "alvos" de muitos profissionais. "Aca- ba sendo uma grande perda de tempo para ambos os lados, tanto para a compa- nhia, que vai ter que ler o currículo e ver que não é o que ela precisa, e também para o candidato, já que nessas ocasiões quase todos os currículos acabam sendo descartados", afirma Julia Machado, profissional de RH. Com isso, as empresas têm uma preocupação extra, sendo que muitas delas aca- bam preferindo ficar na opção "Confidencial", pois assim não têm seus nomes revelados e não correm o risco de receber currículos indesejados. Muitas pes- soas também acreditam que podem ganhar pontos telefonando ou indo entregar o currículo diretamente na empresa, o que também é errado. Julia afirma que se a organização optou por receber os currículos pela Internet é justamente por- que ela não quer ser incomodada com telefones e currículos de papel. "Isso demonstra uma ansiedade do profissional, sentimento que não é visto com bons olhos pelos selecionadores". "Eu posso até pegar aquele currículo que não vai me servir no momento e guar- dar para uma próxima oportunidade, mas como recebemos centenas de currículos por dia, muitos acabam se perdendo e indo parar no lixo", alerta a analista de RH da Yamaha. O ideal, neste caso, é mandar o currículo diretamente para o Departamento de RH das empresas. Nos seus sites corporativos as organizações costumam divulgar o e-mail do RH, ou então deixam um formulário para o pro- fissional preencher com seus dados. É recomendável ainda que o profissional fique atento às vagas que surgem no site, já que quando menos se espera a em- presa pode divulgar uma vaga na sua área e para o seu nível profissional. Se você tem uma experiência profissional relativamente boa, tem formação na área e todos os demais atributos que fazem de você um bom profissional, mas mesmo assim não consegue emprego de jeito nenhum, o problema pode não ser MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 25. você, mas a forma como as informações estão dispostas no currículo - ou mesmo a falta delas. "Sinto uma dificuldade muito grande dos profissionais cadas- trados em descreverem as suas experiências profissionais. Os recrutadores precisam saber o que você já fez que foi realmente benéfico para a empresa. Por exemplo, alguém que trabalha com Cobrança deve mostrar qual percentual de inadimplência ele conseguiu reverter, é uma informação primordial, mas que poucos profissionais apresentam", analisa Julia Machado. MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 26. MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 27. NETWORK - FAZENDO SEUS AMIGOS E CONHECIDOS PROCURAREM EMPREGO PARA VOCÊ A network, também conhecida como rede de contatos, é hoje uma das formas mais eficientes de relacionamento profissional. Ela é usada para conhecer pessoas, firmar relações e facilitar a colocação no mercado de trabalho. Segundo re- centes pesquisas americanas, essa rede de relacionamento realmente dá resul- tado. Cerca de 70% das oportunidades de emprego são preenchidas graças às in- dicações que surgem a partir de conhecidos que compõem essa mesma rede. Por meio das pessoas que fazem parte da sua agenda, é possível ter acesso a vagas não divulgadas na mídia e também chegar até as pessoas que realmente decidem sobre a contratação - diretores, gerentes ou responsáveis pelo futuro contratado. A network, apesar das dificuldades que o mercado enfrenta, tem se revelado como um eficiente instrumento de integração entre pessoas das mais variadas áreas, o que possibilita também novas amizades, criação de novos ne- gócios e novas parcerias. Através da rede, você se apresenta para o mundo e expõe suas habilidades. E então, percebeu a importância de administrar seus contatos? Então fique atento às dicas de José Augusto Minarelli, Presidente da Lens & Minarelli As- sociados e autor do livro "Networking - como utilizar a rede de relacionamen- tos na sua vida e na sua carreira": • Livre-se dos rótulos. Antes de iniciar a rede de contatos, lembre-se de que independente do cargo que a pessoa ocupa, ela pode ter seu próprio grupo de relacionamento e saber de "alguém que conhece alguém" que pode lhe ajudar de alguma forma • Encare a rede como um negócio. A inclusão ou exclusão de contatos, a aten- ção dada a eles e o tipo de relacionamento com cada pessoa devem ser pla- nejados e medidos de acordo com os seus interesses. Isso quer dizer que, apesar da confiança e da honestidade com as quais você deve se relacionar, o instrumento deve ser útil e servir aos seus propósitos. Portanto, seja seletivo e profissional. De nada adianta uma agenda lotada de nomes que não poderão lhe ajudar ou que sequer lembram quem você é. • Invista em seu capital social. Tão importante quanto seu capital financei- ro, é o social, composto por pessoas de vários graus de relacionamento. Para aumentá-lo, procure sair, freqüentar cursos, eventos e coquetéis pro- fissionais. Quanto mais você aparecer para o mundo, mais será visto e mais oportunidades terá de alimentar sua rede • Reúna seus contatos. Isso não se refere somente à cartões de visita. Pegue também suas agendas, seus convites de formatura, cadernos de endereços, guardanapos de papel, capas de cheque, pedaços de papel soltos, enfim, tudo o que possa conter anotações de nomes e dados de pessoas • Tenha foco. Defina o que você quer da rede e atue em função disso. É em- prego? Contrato de trabalho? Abrir um negócio? Sendo claro, você ajuda seus colegas a ajudarem você. Para definir seus objetivos, pergunte-se: De MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 28. que preciso? Quais são os meios para chegar lá? Quem pode me ajudar nisso? Onde pode estar aquilo que procuro? • Registre seus contatos. Utilize o computador ou a ferramenta que preferir para registrar seus contatos da maneira que achar mais conveniente. Você pode separar seus contatos por Estado, cidade, ordem alfabética, enfim, não há regras específicas para isso. Apenas preocupe-se em fazer uma divi- são que agilize suas buscas • Converse. Adquira o costume de se aproximar de pessoas estranhas. É dessa forma que você realmente poderá saber quem ela é e de que forma ela pode contribuir para a sua vida profissional e pessoal. Essa é uma dificuldade comum, mas que precisa ser superada, caso você realmente queira expandir sua rede de contatos • Troque cartões no final da conversa. Com essa atitude, você evita trocar cartões em vão ou oferecê-lo para alguém que pode ser inconveniente e dis- pensável para a sua rede • Anote dados sobre a pessoa. Aproveite o verso do cartão de visitas para anotar o local do encontro, o tipo de conversa e algumas características da pessoa. É uma forma de você não precisar recorrer à memória para lem- brar de onde veio determinado cartão. Além disso, é possível retomar a conversa sem perguntar coisas sobre as quais vocês já conversaram e saber um pouco sobre seus gostos e preferências • Classifique as pessoas. Infelizmente, não dá para ter o mesmo tipo de vín- culo com todas as pessoas. Até porque , naturalmente temos em nossa vida a presença daquelas que são mais ligadas a nós (família, amigos próximos) e outras com as quais a relação estabelecida é menos intensa (colegas, par- ceiros de trabalho). Todos fazem parte de seu capital social, mas se você classificá-los de acordo com seu interesse profissional - quem pode ser mais ou menos interessante - conseguirá distribuir o tempo dedicado a elas de maneira mais produtiva. Atenção: isso não tem a ver com sentimentos ou aproveitar-se das pessoas, apenas com administração dos contatos • Classifique os contatos. Outra maneira de classificar seus contatos é di- vidindo-os em quatro partes: contratantes - pessoas que possuem poder de decisão sobre sua contratação; informantes - pessoas que sabem onde você pode encontrar boas oportunidades de emprego; intermediários - pessoas de sua rede que servem de ponte entre o você e o contratante; e influenciado- res - pessoas que exercem alguma influência sobre sua recolocação no mer- cado • Mantenha contato. É essencial cultivar sempre os seus relacionamentos, mesmo quando não estiver precisando deles, para que você possa ter crédi- to. A base da network é a troca - de informações, de favores, de lembran- ças, de confiança. Ligue para dar os parabéns pelo aniversário, pelo nas- cimento de um filho, por uma conquista profissional, pelo dia da profis- MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 29. são, enfim, nunca deixe para se lembrar de alguém somente quando necessi- tar de ajuda • Utilize a Internet. A rede mundial é uma extensão e um apoio para a sua rede particular. Além de pesquisas sobre empresas, pessoas e serviços, você pode trocar e-mails e participar de listas de discussão, que hoje são um grande ponto de encontro entre profissionais que possuem os mesmos in- teresses. Nelas, você poderá debater assuntos ligados à sua profissão, sa- ber de novidades, conhecer pessoas de seu interesse, arrumar emprego, etc... Pronto. Agora que você já sabe como funciona e como administrar sua network, monte a sua e vá em busca de seus objetivos. E lembre-se sempre: a sua se ex- pande à medida em que você se propõe a conhecer pessoas que podem, um dia, participar do seu convívio social. Por isso, tenha como regras a pró- atividade, a sociabilidade e a reciprocidade. Com isso, tudo vai dar certo! MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 30. APARÊNCIA PESSOAL A pessoa de sucesso é reconhecida de longe. Não porque tenha um símbolo es- tampado em si mesma, mas porque sua atitude reflete o sucesso. E atitude in- clui o andar, o olhar, as maneiras, os gestos. E a roupa. As empresas são entidades conservadoras, em sua maioria, e as pesquisas de- monstram com clareza que as preferências, em se tratando de aparência pesso- al, não só para candidatos a empregos, mas para executivos já contratados, tendem ao tradicional. Com a razoável e compreensível exceção a determinadas carreiras consideradas rebeldes, como a dos publicitários ou dos especialis- tas em informática, a aparência dos executivos em geral precisa refletir dis- crição, moderação, sobriedade. Graças a essa cultura empresarial, a maneira como uma pessoa se veste pode demonstrar, na prática, quanto poder ela possui. No entanto, não é menos verdade que parecer bem implica sentir-se bem. O que requer muito mais do que usar um terno cinza impecável, camisa de colarinho passado a ferro por profissional e gravata muito bem escolhida. Parecer bem é mais que isso. É ter os ombros alinhados, as costas eretas, o olhar brilhan- te, o andar correto, a voz pausada e agradável, a postura polida e ao mesmo tempo firme. Mas o exercício do bem-estar começa, efetivamente, com a roupa. Já ensinavam os sábios chineses que a roupa faz o monge. Claro que o ditado é metafórico, e quer dizer somente que a roupa é uma forma de exibir certos có- digos de valores. Muitas empresas possuem até políticas internas em relação a vestimentas, e algumas chegam a dar cursos para as os seus executivos, como a Prudential-Bache Securities, dos Estados Unidos. A idéia, segundo os dirigen- tes, não é ditar a forma com que os executivos devam se vestir, mas estimulá- los a usar o traje que os fará sentir-se bem. MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 31. A MULHER E A APARÊNCIA Nossas pesquisas demonstram que entrevistadores, sejam eles homens ou mulhe- res, preferem que as executivas que eles devem entrevistar estejam vestidas de maneira formal. Foram maioria os entrevistadores que disseram que a execu- tiva que procura emprego deve apresentar-se com o máximo de formalidade. ROUPA - Embora a moda para as mulheres seja mais abrangente e mais flexível do que para os homens, a resposta para qual seria a roupa ideal para usar numa entrevista não variou muito. 1. Tailleur foi a roupa mais votada, com 62,99% dos entrevistadores do sexo masculino e 66,67% dos entrevistadores do sexo feminino. 2. Bem longe do primeiro lugar, o conjunto de blazer, blusa e saia de tecidos diferentes aparece para 10,79% dos entrevistadores do sexo masculino e 9,89% dos entrevistadores do sexo feminino. 3. Saia e blusa aparece em terceiro lugar, mas com preferência menor: 6,22% dos entrevistadores do sexo masculino e 4,96% dos entrevistadores do sexo feminino. • vestido, que aparece entre os entrevistadores do sexo masculino com 13,96% (segundo eles seria mais adequado do que qualquer roupa, à exceção do tai- lleur), para as mulheres que entrevistam aparece com somente 6,38%. • As executivas que usassem calça comprida e blazer não seriam tão mal vis- tas pelas entrevistadoras, já que 9,89% delas aprovaram o traje, mas entre os homens entrevistadores o percentual cai para 5,45%. • Já a calça comprida com blusa é a pior opção, do ponto de vista dos entre- vistadores: 1,15% dos homens e 0,35% das mulheres. CABELOS – Cabelos curtos são os mais aceitáveis, em geral, tanto para os ho- mens que entrevistam (90,06%) como para as mulheres que entrevistam (87,03%). Os cabelos longos foram rejeitados tanto por homens que entrevistam (somente 9,94% aprovaram) quanto por mulheres que entrevistam (somente 12,97% aprova- ram). MAQUIAGEM – Foi praticamente consenso em nossa pesquisa com 1356 executivos o fato de preferirem entrevistar executivas que usem maquiagem leve. Assim res- ponderam 88,57% dos homens que entrevistam e 94,90% das mulheres que entre- vistam. Executivas sem qualquer maquiagem seriam bem vistas por 10,41% dos homens que entrevistam e 4,81% das mulheres que entrevistam. Usar muita maquiagem não agrada os entrevistadores: somente 1,03% dos homens e 0,32% das mulheres disseram que aprovam. Assim, as conclusões possíveis a partir dessa pesquisa é de que a formalidade para a executiva que vai conversar com um entrevistador é uma necessidade. MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 32. HOMENS - COMO SE VESTIR BEM Homem elegante e bem-vestido é aquele que se apresenta com a roupa certa em reuniões, eventos e atividades profissionais de acordo com a situação, ocasi- ão e função que exerce. E um lapso na forma de se vestir pode comprometer o sucesso profissional. O executivo bem sucedido, além de ter bom gosto e senso crítico com relação a sua postura, personalidade e forma de ser, evita em seu guarda-roupa cores berrantes e chamativas. O certo é optar por cores clássicas e sóbrias, que nunca saem da moda e não comprometem a sua produção visual. Muitos homens reclamam do terno e da gravata, e justificam este descontenta- mento dizendo que se sentem sufocados, que sofrem com o calor do verão, mas seja qual for o motivo da insatisfação ou do descontentamento, dependendo da posição hierárquica ou da profissão, o terno e a gravata continuam despertan- do nas mulheres encanto e sedução. Nove entre dez mulheres preferem homens de terno e gravata pelo charme, pela sedução e pela masculinidade que transmi- tem. Isso sem falar que o terno e a gravata continuam impondo respeito, seri- edade e profissionalismo. Existem alguns truques para usar terno sem passar por apertos. O verão, por exemplo, pode ser perfeitamente superado sem grandes problemas graças ao te- cido de microfibra, às camisas de algodão, aos cortes esportivos, tecidos le- ves e cores suaves. A composição harmônica e perfeita é aquela que combina o estilo com o jeito de ser do homem tradicional ou moderno. Saiba o que significa cada traje no guarda-roupa de um homem: Terno tradicional: é um conjunto composto de três peças em padrão único: pa- letó, colete e calça. Uma ótima opção para os homens que gostam de manter um guarda-roupa mais clássico. Blaiser: tanto para quem busca um jeito descontraído, quanto para quem se sente bem no estilo elegante de se vestir, o blaiser cai bem em qualquer tipo de compromisso, a qualquer hora do dia. É o melhor amigo do homem elegante e prevenido. Costume: conjunto de paletó e calça. Terno jaquetão: conjunto de paletó com três ou quatro botões transpassados e calça. Atualmente o terno jaquetão está em desuso, pois a moda dita terno com três, quatro ou cinco botões. Sobretudo: elegante e versátil, em lã e no comprimento logo acima do joelho, faz o gênero esportivo quando usado com calça e suéter, formal se usado com terno ou costume. Sobretudo de pura lã: com o comprimento abaixo do joelho, fica muito elegante quando usado com smoking. MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 33. Casaca: deve ser larga o suficiente para se sobrepor ao paletó. Dá destaque à roupa, além de proteger da chuva, causando um visual impecável. Terno de verão: em linho e com corte desestruturado, garante conforto e ele- gância na estação, podendo ser usado sem gravata em situações informais. Pode ser usado com camisa estampada ou floral, em algodão ou viscose, e com cinto esportivo. Jeans: usado em situações informais ou por executivos mais liberais. Combina com blaiser esportivo, principalmente complementado por uma bela camisa, pas- sa a sensação de descontração e liberdade de ação. Smoking ou black-tie: é uma versão democrática das casacas do século passado. Jamais perderá o referencial clássico. Em estilo clássico, é um paletó de te- cido preto, com lapela de cetim ou seda. Os tecidos mais apropriados para este tipo de vestimenta são os mais leves, como a lã fria ou a seda. O aboto- amento deste paletó é cruzado, com dois botões. Deve ter um bom acabamento e linhas clássicas. Calça preta, sendo que a barra não deve ser dobrada sobre o sapato (calça italiana). Complementado rigorosamente com meias pretas, sapa- tos sociais de verniz ou couro liso, gravata borboleta preta, camisa branca de colarinho alto e faixa de cetim na cintura. Dinner, fraque, meio-fraque ou summer: utilizados em situações mais formais. ACESSÓRIOS MASCULINOS Lenço de bolso: tanto pode ser de seda ou de linho. Numa cor vistosa, a sua função é realçar o conjunto, desde que esteja combinando. Evite usar o lenço de bolso igual à gravata. Há diversos modelos e formas de usá-lo, e para que não fique solto dentro do bolso, prenda-o com um alfinete por dentro. Suspensório: assim como o lenço de bolso, deve ser em cores alegres ou só- bria, desde que o padrão da estampa não seja o mesmo da gravata. A sua utili- dade é segurar a calça como o cinto, ou seja, usando um não se usa o outro. Dê preferência ao tipo de suspensório que abotoa por dentro da cintura da calça. O abotoamento pode ser mais trabalhoso, porém, é mais seguro do que os suspensórios com prendedores metálicos. Relógio de bolso: pode ser uma marca de estilo. Usado em cerimônias muito formais, situações em que o uso do relógio de pulso se torna inadmissível. Meias: devem combinar com o conjunto de cores do vestuário. Combinam com a cor do sapato ou da calça, e devem cobrir a canela. Nunca devem estar em evi- dência, e não tem sentido combiná-las com a cor da camisa e nem tampouco com a cor da gravata. Com roupa social, evita-se as meias brancas, em especial as atoalhadas. Sapatos: quando em mal estado, surrados, sujos ou em péssimas condições de uso, podem destruir o efeito do visual e da produção. Percebe-se um sapato bonito e bem acabado nos próprios pés, sem a necessidade de pedir para tirá- los e verificar a etiqueta que eles possuem por dentro. Devem estar sempre MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 34. engraxados e vistosos. A elegância começa pelos pés, e é pelos sapatos que se traça o perfil da personalidade masculina. Sapatos clássicos em couro: excelentes para serem usados com ternos e roupas mais formais. Cores básicas: preto e marrom. Exclua o cinza e o bege, pois os sapatos de duas cores não devem ser usados, e o sapato branco só deve ser usado por médicos ou profissionais que trabalham vestidos de branco. Sapatos de estilo inglês: com fivelas, franjas ou pespontos. Os de amarrar ou os tradicionais cabem nas situações mais variadas. Cintos: as cores básicas são o preto e o marrom. Os cintos de couro com five- las de metal combinam perfeitamente com os sapatos. Cintos tressés (entrelaçados): fabricados de forma artesanal, compõem o esti- lo de moda que marca as novas tendências. Há uma variedade infinita de mode- los, tanto na maneira de traçar o couro como na mistura de materiais que dão ao cinto um destaque todo especial. MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 35. PERFUME ATRAPALHA Mulheres que se querem sair bem numa entrevista profissional devem olhar no espelho antes de sair de casa. Conferindo: tailleur, cabelos curtos, meia fina. Pronta? Não. 'A mulher peca em geral pelo exagero', afirma a vice- presidente do Grupo Catho, Silvana Case, coordenadora da pesquisa sobre o fi- gurino ideal dos executivos. Se o clássico tailleur marcar o quadril, melhor trocar. Nada que chame a atenção para a beleza feminina. 'A mulher candidata não deve chamar a atenção para o seu lado pessoal e sim para o profissional', diz Silvana. Resolvido o problema do quadril - que exige a eliminação de tecidos colantes - é preciso pensar no decote. Profundos estão fora. Transparências nem pen- sar. Mas não acabou. As mulheres mais velhas, em geral, gostam de unhas longas e pintadas de cores fortes, mas elas causam impacto profissional ruim. Melhor tirar jóias e bijuterias que possam estar em excesso, assim como lenços mis- turados com colares. A maquiagem deve ser leve. A tintura do cabelo não pode ter falhas nem ser berrante. As jovens podem esquecer os anelões, as sopreposições de bijuterias e os mui- tos furos na orelha. Taruagens devem ficar cobertas. Elásticos coloridos, anéis para dedos dos pés e adereços de cabelo devem ficar na gaveta. É preci- so cuidado com as sandálias para não parecer esportiva nem social demais. Elegante e discreta é a fórmula do mundo dos negócios, ensina Silvana. Mas não apenas para cargos altos. 'Para uma operária, as regras são as mesmas, pois ela deve parecer confiável e competente.' Só no ramo das artes e da cri- ação a lógica muda. Depois de considerar todos os itens acima, a mulher agora está pronta para a entrevista. Será? É que 9 entre 10 mulheres, a essa altura, cometeram o peca- do de exagerar no perfume. E 9 entre 10 entrevistadores não suportam futuras funcionárias perfumadas. MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 36. VOCÊ É COMPRADO(A) CONFORME SE APRESENTA Todas as empresas adotam comportamentos e trajes de acordo com a sua cultura interna. As empresas multinacionais, principalmente as européias, tendem a ser mais conservadoras quanto ao modo dos funcionários se vestirem. Muitas vezes, estas regras são implícitas e, dependendo do nível hierárquico, ficam a cargo do bom-senso do próprio funcionário. Apresentamos a seguir algumas orientações para diminuir suas dúvidas sobre o assunto. No vestuário masculino empresarial, o sapato deve ter a mesma cor do cinto e da meia. Dizem os entendidos em elegância masculina que a meia é como o juiz de futebol: quanto menos aparecer, melhor. Aconselho, também, em prol do con- junto, que a maleta acompanhe a combinação; isso só vai favorecer o conjunto. A gravata é a parte mais divertida e versátil do traje masculino. Com ela, o homem pode passar um pouco da sua personalidade e do seu estilo. Mas se você não for um expert em moda, escolha gravatas mais clássicas para não derrapar nas curvas da elegância. Gravatas cômicas com estampas de personagens de de- senho animado não caem bem nem para o Bill Gates... As gravatas mais clássicas têm listras transversais, também chamadas de regi- mentais, por terem surgido na Inglaterra e serem usadas para distingüir os membros dos regimentos reais. São as estampadas de cashemere ou desenhos geo- métricos. Com elas, diminui-se o risco de errar. As tonalidades variam muito, mas deve-se buscar as mais clássicas, como pre- ta, azul marinho, vinho, bege ou amarela. Aqui vão algumas combinações masculinas básicas: Terno preto + sapato preto + cinto preto + meia preta + camisa branca, azul, rosa, marfim, gelo, cinza escuro ou bege queimado + gravata regimental ou de bolinhas com fundo preto. Terno azul marinho + sapato preto + cinto preto + meia preta + camisa branca + gravata com fundo azul marinho com desenho amarelo ou vinho. Terno grafite + sapato preto + cinto preto + meia preta + camisa branca ou gelo + gravata com fundo vinho ou grafite com listras ou estampas. Terno marrom, cáqui ou bege + sapato marrom + cinto marrom + meia marrom + camisa marfim ou azul + gravata em tons de marrom ou amarelo. As combinações de tons que se aproximam são sempre mais clássicas. As peças clássicas de cores básicas são sempre uma boa forma de não gastar muito, pois elas não acompanham os modismos e podem estar no armário por um longo tempo - isso vale para ambos os sexos. MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 37. Algumas empresas adotam o "casual day" num dia da semana, geralmente às sex- tas-feiras, para descontrair um pouco a vestimenta no ambiente de trabalho, principalmente a masculina. Considerando formal o uso de paletó e gravata, estas empresas optam por uma "liberação" de roupa no último dia útil da sema- na. O traje chamado de casual pede calças de algodão, camisas pólo ou de algodão lisas, xadrezes ou listradas (mangas curtas no verão e compridas no inverno), sapatos de nobuck e meias de algodão. Um suéter nos ombros para as mudanças climáticas também cai bem. É permitido o uso de calça jeans, se adotado por outros colegas pois, no mundo empresarial, a melhor dica é não ser um elemen- to destoante. Quanto ao uso da calça jeans com camisa social, penso que são incompatíveis. Deixe a camisa social para usar com o terno. Para as mulheres, o casual day faz pouca diferença, pois sair do que é consi- derado correto para o uso durante a semana é um terreno arriscado de se pi- sar. Sugiro que você, mulher, tenha no armário as seguintes peças: Vestido modelo "tubinho" em tons de bege (desde o marfim até o crocante ou bege queimado) + blazer da mesma cor e tecido + saia (comprimento discreto próximo ao joelho). Vestido tubinho preto + blazer preto + saia preta. Sapato tipo escarpin com salto médio, nas cores preta e bege. Bolsa clássica média preta e outra marfim (esqueça as do tipo "mochila"). Meia fina cor da pele. Com estes itens, você pode obter várias combinações e acrescentar blusas de cores variadas, tanto no inverno quanto no verão. Você também pode contar com o auxílio de echarpes e bijuterias discretas para estar sempre chic. Não abuse do perfume e nem da maquiagem. As unhas devem estar sempre pintadas com esmaltes claros. Para entrevistas de emprego, a discrição é a palavra de ordem, e a sobriedade destaca o candidato. Colha o máximo de informações sobre a empresa onde esti- ver pleiteando uma vaga e se prepare muito bem, pois você precisará se vender de forma eficiente. Um bom produto, além de uma embalagem bem cuidada, deve ter um conteúdo de qualidade. HOMENS E MULHERES PODEM VALORIZAR A SUA APARÊNCIA Para as mulheres, maquiagem, corte de cabelo, tintura, roupas e acessórios devem se ter o mesmo estilo, combinando com a sua personalidade, seja ela clássica, esportiva, moderna ou exuberante. Definido o seu estilo, estude sua aparência diante do espelho, identificando seus pontos fortes e fracos. Por exemplo, se você tem um belo colo, se seu MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 38. olhar é expressivo, se seu contorno corporal é insinuante, se suas pernas são bonitas, valorize estes pontos. Os homens devem fazer o mesmo exercício. Identificados estes pontos, busque realçar os que são fortes e esconder ou disfarçar os fracos. Procure comprar roupas de cores básicas. Pense na possibilidade de investir num novo corte de cabelo com a ajuda de um bom profissional. É importante investir em si mesmo para levantar o seu astral. Boa sorte! MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 39. GUIA DE ENTREVISTA Não há porque temer uma entrevista. Ao contrário, pense em que pode ser uma oportunidade de você mostrar para a pessoa que o está entrevistando quais são as suas qualidades e por quais motivos deveria recomendar a sua contratação. A entrevista é uma conversa entre duas pessoas, sempre com objetivos defini- dos para ambos. Uma entrevista de emprego não é uma simples conversa, porque as duas pessoas estarão frente a frente para descobrir o que, no perfil de cada um, interessa ao outro. O especialista John Fletcher explica quais são os objetivos mais comuns de uma entrevista (tanto do ponto de vista de quem entrevista como do ponto de vista de quem é entrevistado), no livro "Como conduzir entrevistas eficazes (Clio Editora, São Paulo, tradução de Maria Cristina F. da Silva, 1997): • Melhorar a performance de alguém • Avaliar ou melhorar o moral, a motivação ou as atitudes de alguém • Dar ou receber informação • Permitir que o subordinado ou o chefe expressem seus pontos de vista ou façam um desabafo • Melhorar sistemas, procedimentos, ou implementar um novo programa de ação • Esclarecer mal-entendidos • Descobrir se a última entrevista foi bem sucedida ou não MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 40. PLANEJAMENTO Nada se faz sem planejamento adequado. Você tem uma entrevista de emprego marcada? Então faça um planejamento. Primeiro raciocine sobre qual é o objetivo da entrevista, no seu caso. O po- tencial empregador quer saber: 1. Quem você é 2. O que você já fez 3. O que o seu último empregador acha de você 4. Que resultados conseguiu nos últimos empregos 5. O que pode fazer para a empresa dele 6. O que pode conseguir fazendo o que faz para a empresa dele Para responder as questões de 1 a 4, você deve levar um currículo para a en- trevista: pode ser que o seu entrevistador não tenha tido tempo de ler ou te- nha lido há algum tempo e precisa refrescar a memória a respeito das suas in- formações profissionais. Ainda para responder a estas perguntas você deve le- var um portfolio pronto para apresentar, se necessário: na entrevista, momen- to em que se tem a oportunidade de detalhar experiência, deve entrar em cena o portfolio, que não é a mesma coisa que currículo – o currículo é o resumo de suas qualificações e experiência; o portfolio é o conjunto de exemplos de material que você produziu ao longo de sua carreira. E, também para responder a essas perguntas, faça previamente um roteiro breve do que você dirá, na en- trevista, preferivelmente seguindo a ordem colocada no currículo. Para as perguntas 5 e 6, você terá que fazer a lição de casa. Primeiramente, descobrir o máximo possível de informações sobre a empresa, número de funcio- nários, o que produz, técnicas de venda e de distribuição, relacionamento com o mercado, imagem que tem junto ao público e à concorrência, problemas que pode estar enfrentando. Em segundo lugar, tenha consciência de qual é a fun- ção para a qual o entrevistador está encaminhando você. Verifique como você pode contribuir para a empresa com a sua experiência e formação. E saiba se há alguma coisa que você pode aprender para desempenhar de melhor forma a função para a qual foi cogitado. MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 41. REFERÊNCIAS O entrevistador deve aproveitar a entrevista para pedir a você nomes de pes- soas que podem dar referências a seu respeito. É importante para o entrevis- tador saber como era o seu relacionamento profissional com o seu empregador anterior, e normalmente dá preferência a quem foi seu superior imediato para perguntar sobre o seu desempenho no trabalho. Por esta razão, faça contato com seus antigos chefes e peça licença para que o seu entrevistador faça contato com eles. Explique claramente que se trata de uma referência para um novo trabalho e diga que espera que eles falem bem de você. Se sentir que há hesitação no seu chefe anterior de falar bem de você, desculpe-se e desista. Não arrisque indicar alguém que pode dar refe- rências ruins sobre o seu trabalho. Nesse caso prefira indicar um ex-colega de trabalho. MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 42. DURANTE A ENTREVISTA Permaneça ligado ao objetivo principal da entrevista: o entrevistador quer saber como você pode ser útil para a empresa. Perguntas que fugirem dessa abordagem deverão ser curtas e objetivas. Pergun- tas que objetivarem o aprofundamento dessa abordagem devem ser igualmente ob- jetivas, mas ao mesmo tempo mais abrangentes. Tente conduzir a discussão. Isto demonstrará firmeza, segurança, conhecimen- to. Mas não se deixe levar pela emoção – a entrevista não é um processo frio, mas também não é ocasião para desabafar com o entrevistador a respeito dos seus problemas íntimos. Você tem o direito, como entrevistado, de ser tratado com educação e polidez, tem direito a ser ouvido com atenção e delicadeza e tem o direito de ser le- vado a sério. Exija os seus direitos. Da mesma maneira, é assim que você deve tratar o seu entrevistador. Adote uma postura de positivismo. Jamais mencione pessoas (ex-empregadores, por exemplo) para difamar, queixar-se ou condenar. Não minta em momento algum. Você pode até deixar de mencionar algumas condi- ções de sua vida profissional (como o fato de ter ficado pouco tempo em cada emprego anterior, ou o fato de ter sido demitido do último emprego), mas se for perguntado, fale sem medo. Explique as razões da maneira mais objetiva e natural. Não é crime ser demitido ou ter permanecido pouco tempo em cada em- prego – as situações de cada momento são diferentes. Você ganhará mais pontos com a franqueza e a sinceridade. Se você for descartado da vaga de emprego por essas razões, esse empregador não merece você. MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 43. NA ENTREVISTA, PRESTE ATENÇÃO PARA NÃO • Falar em demasia • Franzir a testa em demasia • Discordar em demasia • Ser dogmático • Mostrar impaciência • Ser emotivo • Ignorar perguntas • Mudar de assunto de repente • Desviar o olhar do entrevistador por muito tempo • Contar piadas MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 44. A ENTREVISTA, SEGUNDO A PESQUISA O Grupo Catho ouviu, para a sua pesquisa "A Contratação, a Demissão e a Car- reira dos Executivos Brasileiros", 1.356 executivos de todo o país, todos em posição de entrevistar e contratar pessoas. Observe as conclusões a que a pesquisa chega, e verifique o que pensa o potencial empregador, de maneira geral. Entender como funcionam as regras de contratação das empresas pode se- guramente ajudar você a se posicionar durante uma entrevista: Aparência Homens - Os respondentes preferem entrevistar candidatos que usem terno azul marinho (67,1%), sem barba e sem bigode (90%) e com cabelos curtos (99,8%). Mulheres – A maneira formal é a preferida para os executivos do sexo femini- no. O tailleur é a roupa considerada mais adequada para uma entrevista de em- prego, com maquiagem leve e cabelos curtos. Restrições Os entrevistadores têm objeção em relação a fumantes (76,8%), obesos (73,3%), mulheres com filhos pequenos (62,6%), profissionais que ficam menos de 2 anos no emprego (93,8%), profissionais que têm um negócio próprio paralelo (87,6%), profissionais que estudam à noite (31,6%), profissionais que estão deixando um negócio próprio (48,4%), consultores independentes (61,4%), des- empregados há mais de seis meses (50,4%), profissionais que lecionam no perí- odo noturno (41,9%), profissionais na faixa etária entre 45 e 49 anos (41,7%), profissionais na faixa etária entre 50 e 55 anos (66,2%), entre 55 e 59 anos (82,2%), e acima de 60 anos (90,9%). Testes Como complementação da entrevista ou até previamente à entrevista, para pré- seleção dos candidatos que serão entrevistados, as empresas têm utilizado testes de inteligência, personalidade ou aptidão em 27,3% dos casos. A avali- ação grafológica é utilizada em 12,5% dos casos. Os resultados dos testes de personalidade são levados em consideração em 82% dos casos, os de nível em 76% dos casos e os de grafologia em 47% dos casos. Técnicas de dinâmica de grupo São utilizadas as técnicas de dinâmica de grupo, mais intensamente, para de- finir a contratação de executivos de alta gerência: 49%. Duração de um processo de contratação Os processos de contratação de executivos têm duração, em termos medianos, de três a quatro semanas a partir do primeiro contato do candidato com a empresa até o oferecimento do trabalho. Número de entrevistas Os candidatos, em termos medianos, são entrevistados entre 2,3 a 2,8 vezes antes de receber uma oferta. MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 45. NÃO FIQUE ANSIOSO(A) Um dos maiores problemas durante uma entrevista é que o candidato pode ficar ansioso antes da conversa e durante a conversa. Calma! Uma entrevista não é uma ameaça. Ao contrário: se você foi chamado para uma entrevista, é porque já passou na primeira fase do recrutamento, que foi a análise do currículo. Portanto, você já é uma pessoa especial para o entrevistador, porque foi pré-selecionado. Isto somente já é motivo para aumentar a sua autoconfiança. Calma! Não tenha medo de ser rejeitado. Ao contrário: você está num processo de competição com outras pessoas. E nem sabe quem são as outras pessoas. Portanto, confie em você e esqueça que há outros candidatos. Concentre-se em mostrar o melhor de tudo o que você tem para oferecer. Se o seu melhor não basta para a empresa, ela não serviria para você. Então, deixe a ansiedade de lado e concentre-se em ser natural, verdadeiro. Se a ansiedade faz parte de você, deixe que ela aconteça. Mas você pode con- trolar a ansiedade: • respirando profundamente, lentamente; depois de alguns minutos você já es- tará mais calmo • respondendo as perguntas devagar, sem se apressar • falando em tom normal, nem baixo demais nem alto demais • perguntando sempre que não entender alguma coisa • evitando misturar emoção à conversa, que tem que ser racional Entrevista deve ser uma oportunidade de você mostrar suas qualidades, de mos- trar o que tem de melhor. Impressione o entrevistador. Você consegue. MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 46. AS PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES DOS ENTREVISTADORES Durante a entrevista, o profissional vai se deparar com todo o tipo de per- guntas, cujo objetivo é traçar seu perfil para saber se está adequado ao car- go e corresponde às necessidades da empresa. Não fuja das perguntas. Responda todas elas, mesmo aquelas que parecem ser difíceis. Para não ser pego de sur- presa, preparamos uma relação com as questões mais freqüentes. 1 - Por que motivo você está desempregado? 2 - Por que está demorando tanto para arrumar um novo emprego? 3 - Se foi demitido, qual a causa? Você considera justa a demissão? Por quê? 4 - Se pediu demissão, por quê? 5 - Qual sua expectativa com relação ao seu futuro profissional ? 6 - Quais os planos com relação à sua formação? 7 - Quais suas realizações mais importantes? 8 - Quais foram seus fracassos? 9 - Por que você deseja trabalhar nesta empresa? 10 - Que tipo de contribuição poderia nos trazer? 11 - Quanto tempo seria necessário para isso acontecer? 12 - O que o motiva profissionalmente? 13 - Como você avalia seu último emprego e seu último chefe? 14 - O que você procura em seu trabalho? 15 - Quais são seus objetivos pessoais? 16 - Quais são suas qualidades? 17 - E os seus defeitos? 18 - Fale sobre o último livro que leu? 19 - O que gosta de fazer nas horas livres? 20 - Como você harmoniza vida pessoal e profissional? 21 - Como sua família o vê profissionalmente? 22 - Quais as suas expectativas com relação ao cargo? MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 47. O QUE O CANDIDATO DEVE EVITAR DE PERGUNTAR EM ENTREVISTAS DE EMPREGO 1 - O que faz esta empresa? 2 - O plano de saúde da empresa engloba consultas psiquiátricas? 3 - É casado (pergunta ao entrevistador)? 4 - Pode garantir que ainda estarei empregado no próximo ano? 5 - O anúncio de emprego mencionava que o período de trabalho é aos fins de semana. Terei mesmo que trabalhar nesses dias? 6 - Como pode determinar as minhas qualificações numa entrevista tão curta? 7 - As pessoas reparam quando se entra tarde ou sai cedo da empresa? 8 - O que lhe pareço como candidato? 9 - Qual é o signo do presidente da empresa? 10 - A empresa oferece estacionamento? 11 - A empresa reembolsa o trabalhador do dinheiro que este gastou para tirar um MBA? 12 - Qual a probabilidade de ser promovido rapidamente? 13 - De quanto em quanto tempo terei aumento de salário? 14 - Qual será o valor dos meus aumentos salariais? 15 - Quais os extra-salariais que terei? 16 - Terei escritório próprio? MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 48. O DIA DA ENTREVISTA... O QUE FAZER? Um desagradável frio na barriga, as mãos trêmulas e o suor excessivo não dei- xam dúvidas: você está passando por uma crise de ansiedade. Isso é natural. A ansiedade é uma emoção relacionada ao futuro. Ela surge quando existe den- tro das pessoas uma previsão ruim em relação a algum fato. A entrevista de seleção, por exemplo, é um destes momentos. O profissional sente-se ansioso porque tem medo do desconhecido, medo de não ser aprovado, medo de não se sair bem. Esse sentimento é natural. Para que você se sinta mais seguro, elimine alguns problemas que podem influenciar de forma negativa seu desempe- nho. • Nunca chegue atrasado. Procure chegar dez minutos antes do horário marca- do, assim você terá tempo para se acalmar e não deixará o selecionador es- perando. • Não chegue cedo demais. Em muitas situações, vários canditatos são chama- dos ao mesmo local para a entrevista e nem sempre há espaço físico dispo- nível para todos. Dez minutos é o ideal. Se chegar antes, aguarde no seu carro ou vá a uma lanchonete próxima beber um refrigerante. • Confira e reconfira sua aparência. Penteie os cabelos, verifique seus den- tes e seque bem sua transpiração, etc. • Sinta-se confiante e confortável com a roupa que está vestindo. • Prepare na véspera, o material que levará: currículo atualizado, agenda, caneta e material complementar sobre seu trabalho. Tenha uma relação das pessoas que podem dar boas referências sobre você, como ex-chefes. • A partir do momento em que entrar na empresa, você estará sendo analisado. Trate bem todos os funcionários, do porteiro à secretária. • Na sala de espera, depois de se dirigir à secretária, sente-se e leia algo descontraído. Aproveite para respirar fundo e relaxar. Na sala, com o se- lecionador Ao ser chamado, dirija-se à sala indicada procurando manter-se calmo. Daqui para a frente, procure agir com naturalidade. • Cumprimente o selecionador com um firme aperto de mão (Tenha certeza que suas mão estão secas. É normal transpirar nas mãos quando em situações de nervosismo, por isso sempre tenha lenços de papel à mão) e olhe-o nos olhos. Sorria e mostre-se confiante. Adote uma postura positiva. • Memorize o nome do selecionador. É sinal de atenção e respeito. Trate-o sempre por senhor, mesmo que ele aparente ser bem mais jovem que você. • Espere ele mandá-lo sentar. Mantenha a postura reta, mas relaxada, e man- tenha seu material no colo. A mesa é um território da selecionadora. Não coloque nada sobre ela. • O selecionador é o primeiro a falar. Ouça tudo com muita atenção. Algumas oportunidades são perdidas porque simplesmente as pessoas não escutam o que está sendo dito. • Mantenha o tom de voz igual ao do selecionador. Não se sinta numa posição inferior. • Se estiver nervoso, fale como está se sentindo. Ele entenderá sua situa- ção. Muitas vezes, ele também encontra-se ansioso porque sofre pressão para resolver a ocupação da vaga, tem um prazo a cumprir e deseja encon- trar o mais rápido possível a pessoa certa para a empresa. MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 49. Ao responder às perguntas seja positivo, claro, competente e simpático. • Destaque suas qualidades e sinta-se confiante. • Fale com confiança, evite gaguejar. Evite demonstrar dúvida. • Seja sempre sincero e verdadeiro. Não tente impressionar inventando conhe- cer pessoas ou assumindo para si méritos de trabalhos que você não reali- zou. Caso tenha alguma dúvida, o selecionador tem como confirmar as infor- mações. Não se iluda. • Procure manter a calma, qualquer que seja a situação. Nunca responda de forma grosseira ou ríspida. • Seja discreto, sempre. Não fale mal de ninguém nem comente assuntos confi- denciais de seus empregos anteriores. • Se tiver alguma dúvida, não tenha medo de perguntar. • Não utilize uma linguagem técnica ou específica à sua profissão, a menos que o entrevistador tenha conhecimento do assunto ou solicite que você fale especificamente sobre determinado tema. • Ao responder alguma pergunta pessoal, limite-se ao que está sendo pedido. Não conte “causos” nem prolongue demais o assunto. • Se lhe oferecerem água, café ou chá, aceite se desejar. Jamais peça. • Não fume. NUNCA. Mesmo se entrevistador fumar e lhe oferecer. • Se você fuma, tente parar. Muitas empresas discriminam fumantes. • Não mexa na mesa do entrevistador. Evite olhar o que há sobre ela. • Demonstre seu real interesse em trabalhar na empresa. • No caso do telefone dele tocar, não preste atenção na conversa. • Não saia da entrevista antes de esclarecer todas as dúvidas. • Ao terminar a entrevista, agradeça a oportunidade. MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com
  • 50. A ESTRATÉGIA DOS PONTOS FORTES A redação de um excelente currículo, ou uma negociação salarial de sucesso, ou ainda a discussão de uma proposta de trabalho, tem que estar baseada na ênfase aos pontos fortes do profissional. Esses pontos fortes devem ser valo- rizados no início do currículo, no começo da negociação salarial, na abertura da discussão de uma nova proposta. Como é fundamental ser verdadeiro, nem sempre é possível deixar de incluir informações que revelam pontos fracos. Nesses casos, algumas alternativas são possíveis: a) Se puder, não mencione pontos fracos b) Se não puder deixar de mencionar, deixe por último c) Se for possível, mascare os pontos fracos 1. SE PUDER, NÃO MENCIONE PONTOS FRACOS Enfatize seus pontos fortes quando for solicitado a comentar detalhes de sua carreira. Numa conversa profissional que envolve contratação ou promoção, quase sempre surgem perguntas que pretendem fazer com que você especifique detalhes de sua vida profissional. Vamos a alguns exemplos e como você pode responder adequa- damente: Fale-me de você. Ninguém faz uma pergunta dessas para saber se você aprecia jogar tênis de mesa ou tocar violão nas horas vagas. O que se quer é saber quem é você dentro do ambiente de empresa. Para responder coerentemente, você precisa analisar a sua vida profissional em três quesitos: a) habilidade de desenvolver relacionamentos duradouros b) habilidade de influenciar outras pessoas c) habilidade de negociação Um segundo pedido, numa entrevista, é o seguinte: Quais foram os resultados mais importantes que obteve em sua carreira? Nova- mente ninguém quer saber dos prêmios que ganhou na escola primária ou do tra- balho voluntário que você pratica nos fins de semana. Quer saber que resulta- dos efetivos profissionais você obteve. Também aqui é necessário que você co- nheça a respeito de três quesitos da sua vida profissional: a) Como você lida com a crise b) A sua capacidade de resolver problemas c) Como você avalia desempenhos de indivíduos O terceiro pedido que ocorre numa entrevista: Por que você acha que eu deveria contratá-lo/promovê-lo? MANUAL DO DESEMPREGADO Elaborado por Luiz Henrique de Castro – Distribuição gratuita Veja mais arquivos como esse em: http://www.luizhenrique.com