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UAB – Univesidade Aberta do Brasil
Ciências Naturais e Matemática
A Ciência na Época da Revolução Industrial
Vamos discutir neste tópico um mundo
que é mundo diferente do nosso: o mundo dos
átomos e das partículas subatômicas. Esta nova
área, a Física Quântica, estabelecida em princípios
de incerteza e nãodeterminismo, é a base de
ciências como a Química e a Bioquímica.
Originaria de um período de difíceis pressões políticas e disputas
acadêmicas, em meio a duas guerras mundiais, a Física Quântica e seus
aspectos muito estranhos para o nosso senso comum foram responsáveis por
muitas das inovações tecnológicas que mudaram os rumos da civilização no
século XX.
UAB – Univesidade Aberta do Brasil
Ciências Naturais e Matemática
A Ciência na Época da Revolução Industrial
A Mecânica Quântica resume algumas das
teorias desenvolvidas, a partir de 1900 para
explicar a mecânica dos átomos e dos sistemas
nucleares. Aceitando que os conceitos clássico e
eletromagnético eram incapazes para uma
explicação adequada e coerente do mundo
microscópico mas suficientes para explicação do
mundo macroscópico a Mecânica Quântica Antiga compreende as teorias de
Planck, Einstein, Bohr e De Broglie. As teorias de Heisenberg até Paul Dirac são
conhecidas como Mecânica Quântica Moderna.
Mecânica Clássica
- Isaac Newton (inglês: 1643 - 1727)
Principia mathematica philosophiae naturalis (1687)
CONHECIMENTO CIENTÍFICO NO FINAL DO SÉCULO XIX
Óptica
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Tratado da Luz (1690)
CONHECIMENTO CIENTÍFICO NO FINAL DO SÉCULO XIX
Óptica
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CONHECIMENTO CIENTÍFICO NO FINAL DO SÉCULO XIX
Óptica e Eletromagnetismo
- James C. Maxwell (inglês: 1831-1879)
Estabeleceu a relação entre o eletromagnetismo
e a luz, e a propagação pelo “éter”. Posteriormente, Hertz
construiu, a partir da teoria de Maxwell, o primeiro
transmissor de rádio.
CONHECIMENTO CIENTÍFICO NO FINAL DO SÉCULO XIX
CONHECIMENTO CIENTÍFICO NO FINAL DO SÉCULO XIX
O estudo de descargas
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O PROBLEMA DA RADIAÇÃO DO CORPO NEGRO
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T4 (resultado experimental).
O PROBLEMA DA RADIAÇÃO DO CORPO NEGRO
O PROBLEMA DA RADIAÇÃO DO CORPO NEGRO
-100 °C 0 °C
1000 °C
Um corpo à temperatura igual ou inferior a 560°C só emite
radiação infravermelha;
A 1400 °C, o corpo já emite luz, pois suas radiações, embora
predominantemente infravermelhas, permanecem também à região do espectro
visível (luz amarela);
O corpo aquecido em torno de 2000 °C emite radiação visível composto
(luz), praticamente em todos os comprimentos de onda.
O PROBLEMA DA RADIAÇÃO DO CORPO NEGRO
HIPÓTESE DE PLANCK
A Teoria Quântica
Segundo o físico alemão Max PLANCK (1900):
"Um elétron, ao oscilar com uma freqüência f, emite ou absorve uma
radiação eletromagnética de igual freqüência, porém essa energia não é emitida
ou absorvida continuamente, mas em quantidades descontinuas, discretas. "
"A energia radiante de freqüência f, só pode ser emitida ou absorvida em
quantidades discretas (quantum), múltiplos inteiros de hf, sendo h a constante
universal de Planck (6,6 x 10-34 J.s). "
E = h.f
- Heinrich Hertz, 1890
O EFEITO FOTOELÉTRICO
Recebe o nome de efeito fotoelétrico á
observação de que quando um pedaço de metal é
iluminado com luz, uma pequena corrente elétrica flui
através do metal.
Aplicações
Parque de
energia solar de
Sanlucar la
Mayor, ao sul de
Sevilha
Sensores de Portas Automáticas
O EFEITO FOTOELÉTRICO
Segundo Einstein (1905):
Cada fóton com sua
energia hf
. A luz monocromática consistia de um fluxo de partículas
(pacotes de energia ou fótons) com energia
E = hf
O EFEITO FOTOELÉTRICO
Ec = hf - w
Energia cinética do fotoelétron
Energia do Fóton incidente
Trabalho para remover o
elétron do metal
. Existe um limiar de freqüências.
hf < w não há emissão de elétrons.
1 eV = 1,6.10-19 joule
O EFEITO FOTOELÉTRICO
"A Luz apresenta propriedades ondulatórias (reflexão, refração, difração,
interferência e efeito Dopler) e corpusculares (efeito fotoelétrico e efeito
Compton)".
A hipótese de Einstein sugere que a luz, ao atravessar o espaço, não se
comporta como uma onda, mas sim com uma partícula.
Dualidade onda-partícula
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O EFEITO FOTOELÉTRICO
O EFEITO FOTOELÉTRICO
Em um laboratório, são fornecidas a um estudante duas lâmpadas de luz
monocromática. Uma emite luz com comprimento de onda correspondente ao vermelho
(4,0.1014 Hz) e com potência de 150 Watts. A outra lâmpada emite luz com comprimento de
onda correspondente ao violeta (7,5.1014 Hz) e cuja potência é de 15 Watts. O estudante deve
realizar uma experiência sobre o efeito fotoelétrico. Inicialmente, ele ilumina uma placa de lítio
metálico com a lâmpada de 150 W e, em seguida, ilumina a mesma placa com a lâmpada de 15
W. A freqüência-limite do lítio metálico é aproximadamente 6,0.1014 Hz.
Em relação à descrição apresentada, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S).
( ) Ao iluminar a placa de lítio com a lâmpada de 15 W, elétrons são ejetados da
superfície metálica.
( ) Como a lâmpada de luz vermelha tem maior potência, os elétrons serão ejetados da
superfície metálica, ao iluminarmos a placa de lítio com a lâmpada de 150 W.
( ) A energia cinética dos elétrons, ejetados da placa de lítio, é diretamente
proporcional à freqüência da luz incidente.
( ) Quanto menor a frequência da luz utilizada, maior a energia cinética dos elétrons
ejetados da superfície metálica.
( ) Se o estudante iluminasse a superfície de lítio metálico com uma lâmpada de 5 W de
luz monocromática azul, os elétrons seriam ejetados da superfície metálica do lítio.
( ) Se o estudante utilizasse uma lâmpada de luz violeta de 60 W, a quantidade de
elétrons ejetados da superfície do lítio seria quatro vezes maior que a obtida com a lâmpada de
15 W.
Na interação entre um fóton e um elétron ocorreria um
espalhamento, o elétron recuaria e absorveria parte da energia. O fóton
espalhado teria então menos energia, e portanto, freqüência mais baixa
que a do fóton incidente.
EFEITO COMPTON
PRINCIPIO DA INCERTEZA
Onde ©¤ é a Constante de Planck (h) dividida por 2π.
- Heisenberg, 1925 (alemão)
Nessa análise da observação de um elétron, o fóton representa a ação do
observador sobre o objeto observado.
Afirma a impossibilidade de se determinar
simultaneamente a posição e a velocidade de uma
partícula com precisão arbitrariamente grande.
Em 1925, com a descoberta da Mecânica Quântica, Werner Heisenberg
tornou-se um dos maiores físicos de todos os tempos.
Onde ħ é a Constante de Planck (h) dividida por 2π.
E para surpresa da comunidade científica, a resposta da Mecânica
Quântica foi de que era impossível calcular a trajetória de um elétron pela razão
de que não existia trajetória!
Nessa análise da observação de um elétron, o fóton representa a ação do
observador sobre o objeto observado. O fato de o elétron ser visto implica a
necessidade de que um fóton seja emitido por ele, com as conseqüências
descritas. O princípio da incerteza é, assim, uma manifestação da impossibilidade
de se ignorar a interação observador-sistema observado.
Na verdade é possível especificar qualquer uma dessas duas
quantidades tão precisamente quanto se queira, mas, a medida que se aumenta a
precisão na determinação de uma, perde-se precisão na determinação da outra.
PRINCIPIO DA INCERTEZA
O CARACTÉR CORPUSCULAR DA MATÉRIA
Onde ©¤ é a Constante de Planck (h) dividida por 2π.
- Louis De Broglie, 1927 (francês)
Segundo o físico francês Louis De Broglie as partículas subatômicas
(elétrons, prótons, etc.) também possuem características ondulatórias. Esse fato
foi comprovado por Clinton Davisson, Lester Germer e G. P. Thomson (filho de J.
J. Thomson).
Q
h
λ 












h
f
hf
c
hf
Q
hf
E
Como
.
c
E
Q
c
.
c
E
mc
Q
2
Lançou a hipótese de que, se a luz apresentava
natureza dual, também uma partícula poderia comportar-se
de modo semelhante.
....VídeosDr. Quatum.mpg
O GATO DE SCHRÖDINGER
Onde ©¤ é a Constante de Planck (h) dividida por 2π.
Famoso por suas contribuições à Mecânica
Quântica, especialmente a Equação de Schrödinger, pela
qual recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1933. Também
propôs o experimento conceitual (mental) conhecido como o
Gato de Schrödinger.
O gato de Schrödinger foi pensado
como exemplo para mostrar claramente as
diferenças existentes entre o mundo quotidiano
e o mundo quântico.
- Erwin Schrödinger (austríaco: 1887-1961)
A Função de Onda de
Schrödinger ψ, apesar de não apresentar
nenhum significado físico, contém todas
as informações relevantes a respeito da
partícula.
Pela interpretação de Max Born a
função ψ2 diz respeito a probabilidade de
encontrar a particula.
O GATO DE SCHRÖDINGER
2
-1
. A Mecânica Quântica diz-nos que nada é real, e
que não podemos afirmar nada acerca dos fenômenos
exceto quando os vemos.
. O gato de Schrödinger foi pensado como exemplo para mostrar
claramente as diferenças existentes entre o mundo quotidiano e o mundo
quântico.
. No mundo quântico já não vigoram mais as leis que nos são
familiares. Os acontecimentos são regidos por probabilidades.
O GATO DE SCHRÖDINGER
Schrödinger, tão preocupado como Einstein com as implicações
da teoria quântica, tentou mostrar o absurdo de tais implicações
imaginando uma experiência como a referida, que ocorreria numa sala ou
caixote fechado, em cujo interior estariam ainda um gato vivo e um frasco
de gás venenoso, tudo disposto de maneira que se a desintegração
radioativa se desse, o frasco seria quebrado e o gato morreria. No mundo
quotidiano a morte do gato tem 50% de probabilidade de ocorrer, e, sem
olhar para o interior do caixote, podemos dizer com segurança que o gato
ou está vivo ou está morto.
Mas aqui deparamos com a
estranheza do mundo quântico.
Segundo a teoria, nenhuma das duas
possibilidades de concretização (o
gato vivo e fato morto) tem realidade a
não ser que seja observada.
O GATO DE SCHRÖDINGER
Assim a desintegração nem aconteceu nem não aconteceu e o gato
não morreu nem sobreviveu até que tenhamos olhado para o interior do
caixote. Os teóricos que aceitam a versão pura da Mecânica Quântica dizem
que o gato existe num estado indeterminado que não é vida nem é morte, até
que um observador olhe para dentro do caixote. Nada é real se não é
observado.
O GATO DE SCHRÖDINGER
Essa idéia era um anátema para
Einstein.
"Deus não joga dados", dizia,
referindo-se à teoria de que o mundo
evolui em conseqüência de escolhas
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01. Construa um mapa conceitual sobre o assunto.

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  • 1. UAB – Univesidade Aberta do Brasil Ciências Naturais e Matemática A Ciência na Época da Revolução Industrial Vamos discutir neste tópico um mundo que é mundo diferente do nosso: o mundo dos átomos e das partículas subatômicas. Esta nova área, a Física Quântica, estabelecida em princípios de incerteza e nãodeterminismo, é a base de ciências como a Química e a Bioquímica. Originaria de um período de difíceis pressões políticas e disputas acadêmicas, em meio a duas guerras mundiais, a Física Quântica e seus aspectos muito estranhos para o nosso senso comum foram responsáveis por muitas das inovações tecnológicas que mudaram os rumos da civilização no século XX.
  • 2. UAB – Univesidade Aberta do Brasil Ciências Naturais e Matemática A Ciência na Época da Revolução Industrial A Mecânica Quântica resume algumas das teorias desenvolvidas, a partir de 1900 para explicar a mecânica dos átomos e dos sistemas nucleares. Aceitando que os conceitos clássico e eletromagnético eram incapazes para uma explicação adequada e coerente do mundo microscópico mas suficientes para explicação do mundo macroscópico a Mecânica Quântica Antiga compreende as teorias de Planck, Einstein, Bohr e De Broglie. As teorias de Heisenberg até Paul Dirac são conhecidas como Mecânica Quântica Moderna.
  • 3.
  • 4. Mecânica Clássica - Isaac Newton (inglês: 1643 - 1727) Principia mathematica philosophiae naturalis (1687) CONHECIMENTO CIENTÍFICO NO FINAL DO SÉCULO XIX
  • 5. Óptica - Christiaan Huygens (inglês: 1629-1695) Tratado da Luz (1690) CONHECIMENTO CIENTÍFICO NO FINAL DO SÉCULO XIX
  • 6. Óptica - Thomas Young (inglês: 1773-1829) Trabalhos sobre interferências luminosas (1802) CONHECIMENTO CIENTÍFICO NO FINAL DO SÉCULO XIX
  • 7. Óptica e Eletromagnetismo - James C. Maxwell (inglês: 1831-1879) Estabeleceu a relação entre o eletromagnetismo e a luz, e a propagação pelo “éter”. Posteriormente, Hertz construiu, a partir da teoria de Maxwell, o primeiro transmissor de rádio. CONHECIMENTO CIENTÍFICO NO FINAL DO SÉCULO XIX
  • 8. CONHECIMENTO CIENTÍFICO NO FINAL DO SÉCULO XIX
  • 9. O estudo de descargas elétricas em gases rarefeitos levou à descoberta dos raios catódicos. NOVAS DESCOBERTAS EXPERIMENTAIS
  • 10. Os raios catódicos levaram à descoberta dos raios X, que eram úteis mas misteriosos. NOVAS DESCOBERTAS EXPERIMENTAIS
  • 11. J. J. Thomson, estudando os raios catódicos, descobriu o elétron. Mas que relação os elétrons tinham com os átomos da matéria? O modelo de átomo descrito por Thomson consiste em elétrons localizados no interior de uma distribuição contínua de carga positiva (plum pudding). NOVAS DESCOBERTAS EXPERIMENTAIS
  • 12. O modelo de átomo descrito por Rutherford mostrou que, em vez de estar espalhada por todo o átomo, a carga positiva deveria estar concentrada numa região muito pequena do átomo, ou núcleo, no seu centro. NOVAS DESCOBERTAS EXPERIMENTAIS
  • 13. O modelo de átomo de Bohr determinou algumas leis para explicar o modo pelo qual os elétrons giram em órbita ao redor do núcleo atômico. Primeira Lei: os elétrons podem girar em órbita somente a determinadas distâncias permitidas do núcleo. Segunda Lei: um átomo irradia energia quando um elétron salta de uma órbita de maior energia para uma de menor energia. NOVAS DESCOBERTAS EXPERIMENTAIS ....AulasSimulaçõeshydrogen-atom_pt.jar
  • 14. Os estudos de Henri Becquerel e do casal Curie levaram à descoberta da radioatividade e de estranhos elementos que emitiam energia de origem desconhecida. NOVAS DESCOBERTAS EXPERIMENTAIS
  • 15. O que é um corpo negro? É um objeto capaz de absorver toda a radiação nele incidente. É um objeto capaz de emitir, em cada parte do espectro eletromagnético, a máxima energia devido à sua temperatura apenas. O PROBLEMA DA RADIAÇÃO DO CORPO NEGRO
  • 16. O que é radiação térmica? É a radiação emitida por qualquer corpo, devido à sua temperatura. O PROBLEMA DA RADIAÇÃO DO CORPO NEGRO
  • 17. 1) Quais as características da emissão térmica de um corpo negro? 1879 - Josef Stefan Energia radiante emitida por um corpo negro é proporcional a T4 (resultado experimental). O PROBLEMA DA RADIAÇÃO DO CORPO NEGRO
  • 18. O PROBLEMA DA RADIAÇÃO DO CORPO NEGRO -100 °C 0 °C 1000 °C
  • 19. Um corpo à temperatura igual ou inferior a 560°C só emite radiação infravermelha; A 1400 °C, o corpo já emite luz, pois suas radiações, embora predominantemente infravermelhas, permanecem também à região do espectro visível (luz amarela); O corpo aquecido em torno de 2000 °C emite radiação visível composto (luz), praticamente em todos os comprimentos de onda. O PROBLEMA DA RADIAÇÃO DO CORPO NEGRO
  • 20. HIPÓTESE DE PLANCK A Teoria Quântica Segundo o físico alemão Max PLANCK (1900): "Um elétron, ao oscilar com uma freqüência f, emite ou absorve uma radiação eletromagnética de igual freqüência, porém essa energia não é emitida ou absorvida continuamente, mas em quantidades descontinuas, discretas. " "A energia radiante de freqüência f, só pode ser emitida ou absorvida em quantidades discretas (quantum), múltiplos inteiros de hf, sendo h a constante universal de Planck (6,6 x 10-34 J.s). " E = h.f
  • 21. - Heinrich Hertz, 1890 O EFEITO FOTOELÉTRICO Recebe o nome de efeito fotoelétrico á observação de que quando um pedaço de metal é iluminado com luz, uma pequena corrente elétrica flui através do metal.
  • 22. Aplicações Parque de energia solar de Sanlucar la Mayor, ao sul de Sevilha Sensores de Portas Automáticas O EFEITO FOTOELÉTRICO
  • 23. Segundo Einstein (1905): Cada fóton com sua energia hf . A luz monocromática consistia de um fluxo de partículas (pacotes de energia ou fótons) com energia E = hf O EFEITO FOTOELÉTRICO
  • 24. Ec = hf - w Energia cinética do fotoelétron Energia do Fóton incidente Trabalho para remover o elétron do metal . Existe um limiar de freqüências. hf < w não há emissão de elétrons. 1 eV = 1,6.10-19 joule O EFEITO FOTOELÉTRICO
  • 25. "A Luz apresenta propriedades ondulatórias (reflexão, refração, difração, interferência e efeito Dopler) e corpusculares (efeito fotoelétrico e efeito Compton)". A hipótese de Einstein sugere que a luz, ao atravessar o espaço, não se comporta como uma onda, mas sim com uma partícula. Dualidade onda-partícula ....AulasSimulaçõesphotoelectric_en.jar O EFEITO FOTOELÉTRICO
  • 26. O EFEITO FOTOELÉTRICO Em um laboratório, são fornecidas a um estudante duas lâmpadas de luz monocromática. Uma emite luz com comprimento de onda correspondente ao vermelho (4,0.1014 Hz) e com potência de 150 Watts. A outra lâmpada emite luz com comprimento de onda correspondente ao violeta (7,5.1014 Hz) e cuja potência é de 15 Watts. O estudante deve realizar uma experiência sobre o efeito fotoelétrico. Inicialmente, ele ilumina uma placa de lítio metálico com a lâmpada de 150 W e, em seguida, ilumina a mesma placa com a lâmpada de 15 W. A freqüência-limite do lítio metálico é aproximadamente 6,0.1014 Hz. Em relação à descrição apresentada, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S). ( ) Ao iluminar a placa de lítio com a lâmpada de 15 W, elétrons são ejetados da superfície metálica. ( ) Como a lâmpada de luz vermelha tem maior potência, os elétrons serão ejetados da superfície metálica, ao iluminarmos a placa de lítio com a lâmpada de 150 W. ( ) A energia cinética dos elétrons, ejetados da placa de lítio, é diretamente proporcional à freqüência da luz incidente. ( ) Quanto menor a frequência da luz utilizada, maior a energia cinética dos elétrons ejetados da superfície metálica. ( ) Se o estudante iluminasse a superfície de lítio metálico com uma lâmpada de 5 W de luz monocromática azul, os elétrons seriam ejetados da superfície metálica do lítio. ( ) Se o estudante utilizasse uma lâmpada de luz violeta de 60 W, a quantidade de elétrons ejetados da superfície do lítio seria quatro vezes maior que a obtida com a lâmpada de 15 W.
  • 27. Na interação entre um fóton e um elétron ocorreria um espalhamento, o elétron recuaria e absorveria parte da energia. O fóton espalhado teria então menos energia, e portanto, freqüência mais baixa que a do fóton incidente. EFEITO COMPTON
  • 28. PRINCIPIO DA INCERTEZA Onde ©¤ é a Constante de Planck (h) dividida por 2π. - Heisenberg, 1925 (alemão) Nessa análise da observação de um elétron, o fóton representa a ação do observador sobre o objeto observado. Afirma a impossibilidade de se determinar simultaneamente a posição e a velocidade de uma partícula com precisão arbitrariamente grande. Em 1925, com a descoberta da Mecânica Quântica, Werner Heisenberg tornou-se um dos maiores físicos de todos os tempos. Onde ħ é a Constante de Planck (h) dividida por 2π.
  • 29. E para surpresa da comunidade científica, a resposta da Mecânica Quântica foi de que era impossível calcular a trajetória de um elétron pela razão de que não existia trajetória! Nessa análise da observação de um elétron, o fóton representa a ação do observador sobre o objeto observado. O fato de o elétron ser visto implica a necessidade de que um fóton seja emitido por ele, com as conseqüências descritas. O princípio da incerteza é, assim, uma manifestação da impossibilidade de se ignorar a interação observador-sistema observado. Na verdade é possível especificar qualquer uma dessas duas quantidades tão precisamente quanto se queira, mas, a medida que se aumenta a precisão na determinação de uma, perde-se precisão na determinação da outra. PRINCIPIO DA INCERTEZA
  • 30. O CARACTÉR CORPUSCULAR DA MATÉRIA Onde ©¤ é a Constante de Planck (h) dividida por 2π. - Louis De Broglie, 1927 (francês) Segundo o físico francês Louis De Broglie as partículas subatômicas (elétrons, prótons, etc.) também possuem características ondulatórias. Esse fato foi comprovado por Clinton Davisson, Lester Germer e G. P. Thomson (filho de J. J. Thomson). Q h λ              h f hf c hf Q hf E Como . c E Q c . c E mc Q 2 Lançou a hipótese de que, se a luz apresentava natureza dual, também uma partícula poderia comportar-se de modo semelhante. ....VídeosDr. Quatum.mpg
  • 31. O GATO DE SCHRÖDINGER Onde ©¤ é a Constante de Planck (h) dividida por 2π. Famoso por suas contribuições à Mecânica Quântica, especialmente a Equação de Schrödinger, pela qual recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1933. Também propôs o experimento conceitual (mental) conhecido como o Gato de Schrödinger. O gato de Schrödinger foi pensado como exemplo para mostrar claramente as diferenças existentes entre o mundo quotidiano e o mundo quântico. - Erwin Schrödinger (austríaco: 1887-1961)
  • 32. A Função de Onda de Schrödinger ψ, apesar de não apresentar nenhum significado físico, contém todas as informações relevantes a respeito da partícula. Pela interpretação de Max Born a função ψ2 diz respeito a probabilidade de encontrar a particula. O GATO DE SCHRÖDINGER 2 -1
  • 33. . A Mecânica Quântica diz-nos que nada é real, e que não podemos afirmar nada acerca dos fenômenos exceto quando os vemos. . O gato de Schrödinger foi pensado como exemplo para mostrar claramente as diferenças existentes entre o mundo quotidiano e o mundo quântico. . No mundo quântico já não vigoram mais as leis que nos são familiares. Os acontecimentos são regidos por probabilidades. O GATO DE SCHRÖDINGER
  • 34. Schrödinger, tão preocupado como Einstein com as implicações da teoria quântica, tentou mostrar o absurdo de tais implicações imaginando uma experiência como a referida, que ocorreria numa sala ou caixote fechado, em cujo interior estariam ainda um gato vivo e um frasco de gás venenoso, tudo disposto de maneira que se a desintegração radioativa se desse, o frasco seria quebrado e o gato morreria. No mundo quotidiano a morte do gato tem 50% de probabilidade de ocorrer, e, sem olhar para o interior do caixote, podemos dizer com segurança que o gato ou está vivo ou está morto. Mas aqui deparamos com a estranheza do mundo quântico. Segundo a teoria, nenhuma das duas possibilidades de concretização (o gato vivo e fato morto) tem realidade a não ser que seja observada. O GATO DE SCHRÖDINGER
  • 35. Assim a desintegração nem aconteceu nem não aconteceu e o gato não morreu nem sobreviveu até que tenhamos olhado para o interior do caixote. Os teóricos que aceitam a versão pura da Mecânica Quântica dizem que o gato existe num estado indeterminado que não é vida nem é morte, até que um observador olhe para dentro do caixote. Nada é real se não é observado. O GATO DE SCHRÖDINGER
  • 36. Essa idéia era um anátema para Einstein. "Deus não joga dados", dizia, referindo-se à teoria de que o mundo evolui em conseqüência de escolhas aleatórias ao nível quântico
  • 37. 01. Construa um mapa conceitual sobre o assunto.