SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
Baixar para ler offline
27 de maio de 2013 – Número 4 – Nova Fase (Nº 22) – Contato: julioturra@cut.org.br
CUT DECIDE REFORÇAR LUTA
CONTRA PRIVATIZAÇÕES
Executiva nacional cobrará também do governo
mesa de negociação com “início, meio e fim”
A Executiva nacional da CUT
reuniu-se em 21 de maio, uma
semana após a primeira reunião
das centrais sindicais com o go-
verno Dilma no dia 14.
Data que coincidiu com a re-
alização da 11ª rodada de leilão
do petróleo no Rio de Janeiro,
enquanto no Congresso nacional
se discutia a MP dos Portos, pos-
teriormente aprovada. .
A reunião foi aberta com ex-
posição de Patrícia Pelatieri, da
sub-seção do Dieese da CUT, de-
monstrando que a política de be-
nesses aos empresários (isenções
fiscais, desoneração da folha,
créditos subsidiados do BNDES)
adotada pelo governo Dilma, não
resulta em maior investimento
privado que alavanque o cresci-
mento econômico.
Em seguida falou o coorde-
nador da FUP, João de Moraes,
explicando, com riqueza de de-
talhes, o crime de lesa-pátria que
significou o leilão do petróleo de
14 de maio, bem como o calendá-
rio de novos leilões, incluindo o
primeiro da área do Pré-sal (ou-
tubro), que temos pela frente.
Por fim, o membro da execu-
tiva Eduardo Guterra (portuário)
falou sobre as circunstâncias em
que foi aprovada a MP 595 pe-
los parlamentares, destacando
medidas de proteção aos traba-
lhadores e da intermediação dos
sindicatos na contratação de mão
de obra que a CUT e outras cen-
trais negociaram com o governo
e o relator da MP.
POR UMA MESA DE
NEGOCIAÇÃO E NÃO
DE “ENROLAÇÃO”
Aberto o debate, o companhei-
ro Julio Turra interviu com base
num texto que distribuiu na reu-
nião. Em relação às negociações
abertas entre as centrais sindicais
e o governo disse:
“Não podemos aceitar que não
se discuta as 40 horas e o fim do
fator previdenciário, que é o que
acaba acontecendo se a CUT acei-
ta pautar-se pelos 8 pontos fixa-
dos pelo governo. Não podemos
tampouco aceitar a ideia de ‘mesa
de negociação permanente’, pois,
como chegou a dizer nosso presi-
dente Vagner Freitas, ela tem que
ter ‘início, meio e fim’.
Uma mesa de discussão sem
compromisso de onde se quer
chegar foi aberta também, em
10 de maio, com a Conlutas, que
levou a seu reboque entidades
filiadas à CUT como a Condsef
e Feraesp. Se a CUT não forçar a
barra para discutir as 40 horas,
o fim do fator previdenciário, a
reforma agrária, a abertura de
canais de negociação com os ser-
vidores federais, na mesa com o
governo federal, como comba-
teremos a operação da Conlutas
sobre nossas bases?
É preciso retomar a pauta de
6 de março já na reunião de 11
de junho, exigindo respostas às
reivindicações. Uma ‘mesa per-
manente’ que só discute o que
o governo quer discutir não é
uma verdadeira mesa de nego-
ciação sindical, mas uma ‘mesa
de enrolação’ cujo objetivo seria
o de neutralizar a ação da CUT”.
A CUT DEVE ASSUMIR SEU
LUGAR NA LUTA CONTRA
AS PRIVATIZAÇÕES
A CUT, em 10 de maio, assi-
nou junto com mais de 50 organi-
zações sindicais e populares uma
“Carta á Presidente Dilma Rous-
sef” que foi entregue em Brasília
no dia 13, pedindo a anulação do
leilão do petróleo de 14 de maio e
a interrupção de privatizações de
hidrelétricas estaduais que não
tiveram concessões renovadas.
Várias intervenções aponta-
ram a retomada das privatiza-
ções (petróleo, aeroportos, se-
tor elétrico) pelo governo Dilma
como algo que exige uma res-
posta forte em termos de mobili-
zação da CUT. Foi proposto que
as entidades filiadas (FUP, FNU,
Fisenge, Sinergia, Sina) nos se-
tores ameaçados de privatização
sejam convocadas a ajudar a CUT
a traçar um plano de ação para
barrar esse processo, envolven-
do também outros setores (MST,
CMP, MAB, UNE) na batalha em
defesa do patrimônio público da
nação. .
Quanto à MP dos Portos, de-
pois de um debate que revelou
posições distintas, ficou estabe-
lecido que o apoio da CUT se dá
exclusivamente às emendas que
preservaram os direitos dos por-
tuários e de seus sindicatos, e não
ao “conjunto da obra”, pois trata-
se de uma MP que amplia a pri-
vatização nos portos brasileiros.
CHEGA DE DESONERAÇÃO
NA FOLHA DO INSS!
Outra posição importante
adotada, numa situação em que
há uma sangria dos cofres públi-
cos de bilhões que são desviados
para uma política de benesses ao
empresariado (incluindo multi-
nacionais),foiade,emconsonân-
cia com resoluções do 11º CON-
CUT (julho 2012), posicionar-se
claramente contra a desoneração
na folha da contribuição patronal
para o INSS, que ameaça o futuro
da Previdência Pública e Solidá-
ria, comprometendo um direito
social do trabalhador, em todos
os foros em que a CUT encontra-
se com o governo federal.(veja no
quadro abaixo a resolução adota-
da sobre os pontos acima)..
Recordemos que, tanto as pri-
vatizações como a questão da de-
soneração da folha não constam
dos 11 pontos da plataforma das
centrais entregues ao governo
na Marcha de 6 de março. O que
deveria levar a CUT a colocá-las
diretamente ao governo, com ou
sem acordo das demais centrais,
exigindo a sua interrupção ime-
diata.
A reunião adotou também
uma resolução contra a redu-
ção da maioridade penal, pois
“a juventude brasileira não é cri-
minosa”, o que ela precisa é de
educação, cultura, esporte, saú-
de e emprego. Finalmente foram
adotadas iniciativas para agrupar
os cutistas da base da Fenajufe
(entidade recentemente desfilia-
da, veja nesta edição) para recu-
perá-la para a central, bem como
a preparação do congresso da
Condsef de novembro, na linha
de preservar sua filiação à CUT.
Osresultadosdessareuniãoda
Executiva nacional são um ponto
de apoio para a mobilização de
toda a base cutista. Chamamos
todos os cutistas a divulgá-los e
aplicá-los nas suas áreas de atu-
ação, bem como cobrar em todas
as instâncias da central a concre-
tização das posições adotadas.
RESOLUÇÃO ADOTADA PELA EXECUTIVA NACIONAL DA CUT
1. A CUT, que condenou a realização da 11ª rodada de Licitações do Petróleo, organizará uma campanha nacional
contra os próximos leilões que se anunciam, questiona medidas privatizantes contrárias ao projeto político que elegeu
o atual governo.
2. A CUT, que batalhou, ao lado dos portuários, pela defesa dos direitos dos trabalhadores e relações de trabalho
no bojo da MP 595, conquistando-as no processo de mobilização e de negociação, reprova qualquer proposta que
venha a ampliar a privatização dos portos. A CUT acompanhará atentamente a regulamentação da nova MP para
que não haja retrocessos em relação aos direitos dos trabalhadores.
3. A CUT reafirma sua posição em relação ao 11º CONCUT de exigir o fim da desoneração da contribuição patronal
em folha do INSS e defenderá essa posição em todos os foros com o governo em que participa e exigirá contrapar-
tidas trabalhistas e sociais para todas as eventuais isenções fiscais ou créditos públicos subsidiados que beneficiem o
empresariado.
4. A CUT exigirá na mesa de negociação com o governo federal de 11 de junho que seja estabelecido um calendário
com “início, meio e fim” de discussão de todos os pontos da plataforma das Centrais Sindicais entregue no dia 06 de
março, em particular a redução da jornada de 40 horas, fim do fator previdenciário e reforma agrária.
5. A CUT reinvidicará do governo federal a reabertura de negociações com as entidades do funcionalismo público
federal sobre suas reivindicações específicas.
São Paulo, 21 de maio de 2013.
A FENAJUFE FOI DESFILIADA DA
CUT, O QUE HÁ A COMEMORAR?
O último congresso da Federação dos Traba-
lhadores do Judiciário Federal e do MPU, realiza-
do no mês de abril, votou por maioria desfiliar a
entidade da CUT. Decisão que só foi possível gra-
ças a um acordo sem princípios firmado entre a
Conlutas (ligada ao PSTU) e a Intersindical (ligada
ao P-SOL), que animam um grupo chamado “Luta
Fenajufe”, e uma associação hostil à nossa Federa-
ção, impulsionada pela direita, chamada ANATA.
Esta decisão nos obriga a refletir sobre a his-
tória dos nossos sindicatos e nossa federação. A
fundação da Fenajufe foi resultado do combate da
CUT. Sua primeira sede provisória foi na sede da
CUT em São Paulo. Ela nasceu com estreitos laços
com os trabalhadores do campo e da cidade. A fi-
liação da Fenajufe à CUT foi uma opção de classe,
não de governo, nem de partido político.
A unidade da classe trabalhadora é a condição
para que o movimento sindical não sirva apenas
para melhorar os salários, mas também para aju-
dar a mudar o mundo e acabar com a exploração
do homem sobre o homem.
A ALIANÇA COM A DIREITA NÃO
FOI UM ACIDENTE DE PERCURSO
Uma estranha aliança ocorre nesse momento,
em particular nos sindicatos de servidores públi-
cos federais. A Intersindical agita a anulação da
reforma da previdência com base na denúncia de
“compra de votos”, presumida, mas não provada,
no julgamento de exceção da AP 470 (“mensa-
lão”) pelo STF. Na prática tentam usar os servi-
dores para um objetivo puramente partidário de
reforçar o ataque ao PT. Com o mesmo objetivo, a
Conlutas animou uma marcha a Brasília em 24 de
abril Fato curioso para quem acusa os outros de
partidarizar os sindicatos.
Ampliemos o foco para ver melhor o que está
em curso. Qualquer democrata sabe que o apoio
de Obama a Capriles na recontagem de votos na
Venezuela faz parte da tentativa de retomada das
posições perdidas pelo imperialismo dos EUA no
continente. Entretanto, para surpresa nossa, o
grupo venezuelano que tem laços com o PSTU fez
coro com Capriles e Obama na exigência de recon-
tagem dos votos, como se discutiu no congresso
da FENAJUFE, “rachando” o próprio “Luta Fe-
najufe” nesta questão (pois os aliados do P-SOL
na Venezuela estão no partido de Chávez e Madu-
ro (PSUV) que ganhou as eleições). A serviço de
quem está esta estranha aliança?
O acordo do “Luta Fenejufe” com a ANATA no
congresso, que incluiu vistas grossas ao ofereci-
mento de dinheiro em troca de participação numa
assembleia para eleição de delegados, demonstra
do que esses agrupamentos são capazes para ata-
car a CUT.
ROMPER OS LAÇOS DA FENAJUFE
COM OS DEMAIS TRABALHADORES
SERVE A QUEM?
Em 6 de março, a CUT, ao lado de outras cen-
trais, realizou uma marcha a Brasília com 50 mil
manifestantes, entregando a Dilma uma pauta
com 11 pontos, incluindo o direito de negociação
para os servidores públicos (Convenção 151).
Nem a Conlutas, nem a Intersindical partici-
param dessa marcha, preferindo convocar outra
para 24 de abril, tendo no centro a anulação da
reforma da previdência pelo STF e contra o ACE
(proposta dos metalúrgicos do ABC, derrotada
dentro da própria CUT). Recebidos pelo governo
em 10 de maio, os dirigentes desta segunda mar-
cha ouviram que sobre o ACE não há qualquer dis-
cussão ou projeto de lei em andamento (sobre a
“anulação da reforma da previdência”, era dirigida
ao STF, logo nada se discutiu). Se o “centro” para
eles não deu em nada, acabaram aceitando “mesas
de discussão” sobre reivindicações (muitas delas
presentes na plataforma da CUT). A quem serve
esta política de divisão?
É um engano imaginar que a ruptura com a
CUT, que representa a grande maioria dos traba-
lhadores brasileiros, levará a Fenajufe “à esquer-
da”. Esta ruptura, obtida numa aliança com seto-
res de direita (ANATA), só vai aumentar o espaço
Publicamos abaixo trechos de um texto, com o título acima, que circula entre cutistas da
base da Fenajufe (servidores do Judiciário Federal), com um balanço do recente congresso
da entidade, realizado em Caetés (MG) em abril, por considerá-lo importante para comba-
ter em defesa da CUT num setor - funcionalismo federal - onde a atividade desagregadora
da Conlutas e Intersindical é mais intensa:
deles na Federação (como ocorreu no congresso).
Nosso isolamento da maioria da classe trabalha-
dora nos fortalece ou nos fragiliza?
COMPANHEIROS E COMPANHEIRAS,
Reivindicamos os 20 anos de história da Fena-
jufe, 20 anos de filiação à CUT e parceria com os
trabalhadores do campo e da cidade. Não aceita-
mos a partidarização dos nossos sindicatos e da
nossa federação. Sem tréguas e em todo o país va-
mos lutar pela refiliação da Fenajufe à CUT. Jun-
tos somos fortes!
Jacqueline Albuquerque,
membro da Direção nacional da CUT
Marcelo Carlini,
membro da Direção estadual da CUT-RS
Quer receber o boletim:
CORRESPONDÊNCIA EM DEFESA DA CUT INDEPENDENTE E DE LUTA
em seu e-mail? Mande uma mensagem para
julioturra@uol.com.br
Publicamos para ampla divulgação carta aprovada por aclamação no “Ato pela Punição dos Crimes
da Ditadura: Justiça para Olavo Hanssen”. Ato convocado pela Comissão Verdade Rubens Paiva da
Assembleia Legislativa de São Paulo, por organizações políticas, entidades sindicais e de direitos humanos
teve a participação de mais de 300 companheiros e companheiras.
CARTA ABERTA À PRESIDENTA DA REPÚBLICA DILMA ROUSSEF
Nós, familiares de presos e desaparecidos políticos, entidades sindicais, dirigentes políticos, trabalhadores,
jovens, acadêmicos e profissionais de distintas atividades, reunidos na tarde de 25 de Maio de 2013,na Vila
Maria Zélia, em São Paulo, por ocasião da homenagem ao militante operário Olavo Hanssen, assassinado em
maio de 1970 pelos agentes de repressão da ditadura, nos dirigimos à Chefe de Estado Brasileiro para:
1. Declarar publicamente nosso apoio ao esforço das distintas Comissões da Verdade, que se estabeleceram
em todo o País, em apurar as circunstâncias dos milhares de casos de violênciacometidos contra o povo brasi-
leiro e identificar os responsáveis pelos crimes praticados pelos agentes da ditadura militar.
2. Rechaçar com veemência as provocações sacadas no depoimento à Comissão Nacional da Verdade
pelo facínora torturador Brilhante Ustra, que se permitiu a arrogância de chamar a Presidenta da República de
terrorista. O lugar desse criminoso, responsável direto por mais de 60 assassinatos e violências contra milhares
de brasileiros é a cadeia e a lata de lixo da História.
3. Sra. Presidenta, exigimos que, como  Comandante em Chefe das Forças Armadas, que faça valer sua au-
toridade suprema e obrigue o Exército, a Marinha e a Aeronáutica e todos os órgãos governamentais a entre-
gar os arquivos que estão sob seu poder, arquivos estes que revelam não só os crimes perpetrados bem como
os agentes, mandantes e executores destes crimes.
4. Clamamos, mais uma vez, para todas as autoridades democraticamente constituídas no País de que os
criminosos da ditadura devem pagar perante a Justiça por seus crimes. Não existe anistia aos crimes perpetra-
dos. Não há Justiça sem punição. Cabe ao Poder Executivo dar os meios de que dispõe para tal. O povo tem o
direito de ver seus algozes serem julgados e condenados.
5. Estamos alertas e mobilizados. Vamos continuar nossa luta até o fim. Conclamamos a todos para aderir a
este chamado.
 São Paulo, 25 de maio de 2013
MESA DO ATO PÚBLICO PELA PUNIÇÃO DOS CRIMES DA DITADURA:
JUSTIÇA PARA OLAVO HANSSEN
Alice Hanssen da Silva, professora, irmã de Olavo Hanssen; Adriano Diogo, Deputado Estadual do PT, presidente da Comis-
são da Verdade de São Paulo Rubens Paiva; Henrique Ollitta, Corrente O Trabalho do PT, seção brasileira da 4ª Internacional;
Sebastião Neto, Projeto Memória – Movimento de Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo (MOMSP); Raphael Martinelli,
advogado, antigo sindicalista ferroviário e presidente do Forum Permanente de Ex-presos e perseguidos Políticos de São Paul;
Julio Turra, Executiva Nacional da Central Única dos Trabalhadores – CUT; José Freire, Diretoria do Sindicato dos Químicos do
ABC; Oswaldo Bezerra, diretoria do Sindicato dos Químicos de São Paulo; Rogério Sottili, Secretário de Direitos Humanos e
Cidadania da Prefeitura de São Paulo; Ivan Seixas, Comissão da Verdade de São Paulo Rubens Paiva; Juliana Cardoso,
presidente do Diretório Municipal do PT de São Paulo, vereadora e presidente da comissão de direitos humanos da Câmara
Municipal de São Paulo; Paulo Cseh, antigo vice-presidente do Sindicato dos Texteis de São Paulo; Ana Lucia DiGiorgi, antiga
militante do PORt; Dulce Muniz, atriz, ex-militante do PORt, Diretora do Teatro Studio Heleny Guariba; Geraldo Siqueira,
ex-deputado e fundador do PT, ex-militante do PORt; Tullo Vigevani, professor, ex-militante do PORt; Franco Farinazzo, funcio-
nário público, ex-militante do PORt; Murilo Leal, professor, ex-militante do PORt, autor do livro “Olavo Hanssen, uma vida em desafio”.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Correspondência cutista edição especial 14ª plencut
Correspondência cutista edição especial 14ª plencutCorrespondência cutista edição especial 14ª plencut
Correspondência cutista edição especial 14ª plencutJulio Turra
 
Correspondencia cut 06_ns_24
Correspondencia cut 06_ns_24Correspondencia cut 06_ns_24
Correspondencia cut 06_ns_24Julio Turra
 
CORRESPONDÊNCIA EM DEFESA DA CUT INDEPENDENTE E DE LUTA nº 9 nova série - núm...
CORRESPONDÊNCIA EM DEFESA DA CUT INDEPENDENTE E DE LUTA nº 9 nova série - núm...CORRESPONDÊNCIA EM DEFESA DA CUT INDEPENDENTE E DE LUTA nº 9 nova série - núm...
CORRESPONDÊNCIA EM DEFESA DA CUT INDEPENDENTE E DE LUTA nº 9 nova série - núm...Julio Turra
 
Ot corrente o trabalho - acerca do-gov (1) o t
Ot   corrente o trabalho - acerca do-gov (1)  o tOt   corrente o trabalho - acerca do-gov (1)  o t
Ot corrente o trabalho - acerca do-gov (1) o tPartido dos Trabalhadores
 
Dossie reforma trabalhista - Waldemar Ramos Junior
Dossie reforma trabalhista - Waldemar Ramos JuniorDossie reforma trabalhista - Waldemar Ramos Junior
Dossie reforma trabalhista - Waldemar Ramos JuniorWaldemar Ramos Junior
 
Public Affairs - Boletim Mensal | Fevereiro 2018
Public Affairs - Boletim Mensal | Fevereiro 2018Public Affairs - Boletim Mensal | Fevereiro 2018
Public Affairs - Boletim Mensal | Fevereiro 2018Burson-Marsteller Brasil
 
CT PT apoio à greve de dia 24 de novembro
CT PT apoio à greve de dia 24 de novembroCT PT apoio à greve de dia 24 de novembro
CT PT apoio à greve de dia 24 de novembroSoproLeve
 
Resolucao política do PT
Resolucao política do PTResolucao política do PT
Resolucao política do PTpoliticaleiaja
 
Mundo do trabalho no governo lula jun2010
Mundo do trabalho no governo lula   jun2010Mundo do trabalho no governo lula   jun2010
Mundo do trabalho no governo lula jun2010tonellivaz
 
Reducao da jornada de trabalho: Uma luta do passado, presente e futuro.
Reducao da jornada de trabalho: Uma luta do passado, presente e futuro.Reducao da jornada de trabalho: Uma luta do passado, presente e futuro.
Reducao da jornada de trabalho: Uma luta do passado, presente e futuro.Jorge Adriano da Silva Junior
 
Proposta das Centrais Sindicais para a reforma da Previdência Social
Proposta das Centrais Sindicais para a reforma da Previdência SocialProposta das Centrais Sindicais para a reforma da Previdência Social
Proposta das Centrais Sindicais para a reforma da Previdência SocialMarcelo Bancalero
 

Mais procurados (19)

Correspondência cutista edição especial 14ª plencut
Correspondência cutista edição especial 14ª plencutCorrespondência cutista edição especial 14ª plencut
Correspondência cutista edição especial 14ª plencut
 
Correspondencia cut 06_ns_24
Correspondencia cut 06_ns_24Correspondencia cut 06_ns_24
Correspondencia cut 06_ns_24
 
CORRESPONDÊNCIA EM DEFESA DA CUT INDEPENDENTE E DE LUTA nº 9 nova série - núm...
CORRESPONDÊNCIA EM DEFESA DA CUT INDEPENDENTE E DE LUTA nº 9 nova série - núm...CORRESPONDÊNCIA EM DEFESA DA CUT INDEPENDENTE E DE LUTA nº 9 nova série - núm...
CORRESPONDÊNCIA EM DEFESA DA CUT INDEPENDENTE E DE LUTA nº 9 nova série - núm...
 
Boletim Informativo Nº 03 - Outubro/2009
Boletim Informativo Nº 03 - Outubro/2009Boletim Informativo Nº 03 - Outubro/2009
Boletim Informativo Nº 03 - Outubro/2009
 
Período Sarney - 3M2
Período Sarney - 3M2Período Sarney - 3M2
Período Sarney - 3M2
 
Boletim nº11 Sepe RO-CA 2013
Boletim nº11 Sepe RO-CA 2013Boletim nº11 Sepe RO-CA 2013
Boletim nº11 Sepe RO-CA 2013
 
Resolução política-cen-26-02-15
Resolução política-cen-26-02-15Resolução política-cen-26-02-15
Resolução política-cen-26-02-15
 
Jornal do sintuperj nº 15
Jornal do sintuperj nº 15Jornal do sintuperj nº 15
Jornal do sintuperj nº 15
 
Ot corrente o trabalho - acerca do-gov (1) o t
Ot   corrente o trabalho - acerca do-gov (1)  o tOt   corrente o trabalho - acerca do-gov (1)  o t
Ot corrente o trabalho - acerca do-gov (1) o t
 
Dossie reforma trabalhista - Waldemar Ramos Junior
Dossie reforma trabalhista - Waldemar Ramos JuniorDossie reforma trabalhista - Waldemar Ramos Junior
Dossie reforma trabalhista - Waldemar Ramos Junior
 
Public Affairs - Boletim Mensal | Fevereiro 2018
Public Affairs - Boletim Mensal | Fevereiro 2018Public Affairs - Boletim Mensal | Fevereiro 2018
Public Affairs - Boletim Mensal | Fevereiro 2018
 
Período Sarney - 3M2
Período Sarney - 3M2Período Sarney - 3M2
Período Sarney - 3M2
 
Mas professora greve denovo
Mas professora greve denovoMas professora greve denovo
Mas professora greve denovo
 
CT PT apoio à greve de dia 24 de novembro
CT PT apoio à greve de dia 24 de novembroCT PT apoio à greve de dia 24 de novembro
CT PT apoio à greve de dia 24 de novembro
 
Resolucao política do PT
Resolucao política do PTResolucao política do PT
Resolucao política do PT
 
Mundo do trabalho no governo lula jun2010
Mundo do trabalho no governo lula   jun2010Mundo do trabalho no governo lula   jun2010
Mundo do trabalho no governo lula jun2010
 
Boletim Informativo Nº 07
Boletim Informativo Nº 07Boletim Informativo Nº 07
Boletim Informativo Nº 07
 
Reducao da jornada de trabalho: Uma luta do passado, presente e futuro.
Reducao da jornada de trabalho: Uma luta do passado, presente e futuro.Reducao da jornada de trabalho: Uma luta do passado, presente e futuro.
Reducao da jornada de trabalho: Uma luta do passado, presente e futuro.
 
Proposta das Centrais Sindicais para a reforma da Previdência Social
Proposta das Centrais Sindicais para a reforma da Previdência SocialProposta das Centrais Sindicais para a reforma da Previdência Social
Proposta das Centrais Sindicais para a reforma da Previdência Social
 

Semelhante a Correspondencia cut 04_ns_22

Boletim levante da base
Boletim levante da baseBoletim levante da base
Boletim levante da baseMNLMBELEM
 
Boletim 01 levante pela basico-pag 1
Boletim 01  levante pela basico-pag 1Boletim 01  levante pela basico-pag 1
Boletim 01 levante pela basico-pag 1MNLMBELEM
 
Bol cntv 10 11 16
Bol cntv 10 11 16Bol cntv 10 11 16
Bol cntv 10 11 16Elieljneto
 
Bolletim 10 12 19
Bolletim 10 12 19Bolletim 10 12 19
Bolletim 10 12 19Elieljneto
 
Correspondencia cut 10_ nf_28
Correspondencia cut 10_ nf_28Correspondencia cut 10_ nf_28
Correspondencia cut 10_ nf_28Julio Turra
 
Boletim CSP-Conlutas SP_Correios Agosto/2010
Boletim CSP-Conlutas SP_Correios Agosto/2010Boletim CSP-Conlutas SP_Correios Agosto/2010
Boletim CSP-Conlutas SP_Correios Agosto/2010CSP-Conlutas Correios SC
 
Boletim Informativo Nº 02 - Oposição SINTECT/SC
Boletim Informativo Nº 02 - Oposição SINTECT/SCBoletim Informativo Nº 02 - Oposição SINTECT/SC
Boletim Informativo Nº 02 - Oposição SINTECT/SCCSP-Conlutas Correios SC
 
Bol cntv 09 08_16
Bol cntv 09 08_16Bol cntv 09 08_16
Bol cntv 09 08_16Elieljneto
 
Boletim 02 06 20
Boletim 02 06 20Boletim 02 06 20
Boletim 02 06 20Elieljneto
 
Cartilha PL4330
Cartilha PL4330Cartilha PL4330
Cartilha PL4330auldf13
 
CSP/Conlutas Greve Geral no Brasil
CSP/Conlutas Greve Geral no BrasilCSP/Conlutas Greve Geral no Brasil
CSP/Conlutas Greve Geral no Brasilcoletivofortalecer
 
O projeto de flexibilização trabalhista da CUT: o que é isso, companheiros?
O projeto de flexibilização trabalhista da CUT: o que é isso, companheiros?O projeto de flexibilização trabalhista da CUT: o que é isso, companheiros?
O projeto de flexibilização trabalhista da CUT: o que é isso, companheiros?JuridNEWS
 
Panfleto_paralisação 7 e 8 novembro.pdf
Panfleto_paralisação 7 e 8 novembro.pdfPanfleto_paralisação 7 e 8 novembro.pdf
Panfleto_paralisação 7 e 8 novembro.pdfFranciscaDamas3
 
Carta em Defesa dos Direitos Sociais
Carta em Defesa dos Direitos Sociais Carta em Defesa dos Direitos Sociais
Carta em Defesa dos Direitos Sociais Marcelo Auler
 

Semelhante a Correspondencia cut 04_ns_22 (20)

Boletim levante da base
Boletim levante da baseBoletim levante da base
Boletim levante da base
 
Boletim 01 levante pela basico-pag 1
Boletim 01  levante pela basico-pag 1Boletim 01  levante pela basico-pag 1
Boletim 01 levante pela basico-pag 1
 
Bol cntv 10 11 16
Bol cntv 10 11 16Bol cntv 10 11 16
Bol cntv 10 11 16
 
Bolletim 10 12 19
Bolletim 10 12 19Bolletim 10 12 19
Bolletim 10 12 19
 
Boletim Informativo Nº 04
Boletim Informativo Nº 04Boletim Informativo Nº 04
Boletim Informativo Nº 04
 
Correspondencia cut 10_ nf_28
Correspondencia cut 10_ nf_28Correspondencia cut 10_ nf_28
Correspondencia cut 10_ nf_28
 
Boletim CSP-Conlutas SP_Correios Agosto/2010
Boletim CSP-Conlutas SP_Correios Agosto/2010Boletim CSP-Conlutas SP_Correios Agosto/2010
Boletim CSP-Conlutas SP_Correios Agosto/2010
 
Informativo da CNSP - Novembro de 2013
Informativo da CNSP - Novembro de 2013Informativo da CNSP - Novembro de 2013
Informativo da CNSP - Novembro de 2013
 
Ata do xiv consin 1
Ata do xiv consin 1Ata do xiv consin 1
Ata do xiv consin 1
 
Boletim Informativo Nº 02 - Oposição SINTECT/SC
Boletim Informativo Nº 02 - Oposição SINTECT/SCBoletim Informativo Nº 02 - Oposição SINTECT/SC
Boletim Informativo Nº 02 - Oposição SINTECT/SC
 
Bol cntv 09 08_16
Bol cntv 09 08_16Bol cntv 09 08_16
Bol cntv 09 08_16
 
Queixa da CUT e FUP á OIT
Queixa da CUT e FUP á OITQueixa da CUT e FUP á OIT
Queixa da CUT e FUP á OIT
 
Resolucao politica
Resolucao politicaResolucao politica
Resolucao politica
 
Panfleto a5 2
Panfleto a5   2Panfleto a5   2
Panfleto a5 2
 
Boletim 02 06 20
Boletim 02 06 20Boletim 02 06 20
Boletim 02 06 20
 
Cartilha PL4330
Cartilha PL4330Cartilha PL4330
Cartilha PL4330
 
CSP/Conlutas Greve Geral no Brasil
CSP/Conlutas Greve Geral no BrasilCSP/Conlutas Greve Geral no Brasil
CSP/Conlutas Greve Geral no Brasil
 
O projeto de flexibilização trabalhista da CUT: o que é isso, companheiros?
O projeto de flexibilização trabalhista da CUT: o que é isso, companheiros?O projeto de flexibilização trabalhista da CUT: o que é isso, companheiros?
O projeto de flexibilização trabalhista da CUT: o que é isso, companheiros?
 
Panfleto_paralisação 7 e 8 novembro.pdf
Panfleto_paralisação 7 e 8 novembro.pdfPanfleto_paralisação 7 e 8 novembro.pdf
Panfleto_paralisação 7 e 8 novembro.pdf
 
Carta em Defesa dos Direitos Sociais
Carta em Defesa dos Direitos Sociais Carta em Defesa dos Direitos Sociais
Carta em Defesa dos Direitos Sociais
 

Mais de Julio Turra

Todos somos venezuela 2017 proclama y propuestas para el plan de acción
Todos somos venezuela 2017   proclama y propuestas para el plan de acciónTodos somos venezuela 2017   proclama y propuestas para el plan de acción
Todos somos venezuela 2017 proclama y propuestas para el plan de acciónJulio Turra
 
Afinal, Quem ganha com o PPE? O que significa o programa de proteção ao emprego.
Afinal, Quem ganha com o PPE? O que significa o programa de proteção ao emprego.Afinal, Quem ganha com o PPE? O que significa o programa de proteção ao emprego.
Afinal, Quem ganha com o PPE? O que significa o programa de proteção ao emprego.Julio Turra
 
Proposta de um panfleto para base sindical de partidos, organizações e centra...
Proposta de um panfleto para base sindical de partidos, organizações e centra...Proposta de um panfleto para base sindical de partidos, organizações e centra...
Proposta de um panfleto para base sindical de partidos, organizações e centra...Julio Turra
 
Panf sinProposta de um panfleto para base sindical de partidos, organizações ...
Panf sinProposta de um panfleto para base sindical de partidos, organizações ...Panf sinProposta de um panfleto para base sindical de partidos, organizações ...
Panf sinProposta de um panfleto para base sindical de partidos, organizações ...Julio Turra
 
Panfleto para base sindical de partidos, organizações e centrais que não tenh...
Panfleto para base sindical de partidos, organizações e centrais que não tenh...Panfleto para base sindical de partidos, organizações e centrais que não tenh...
Panfleto para base sindical de partidos, organizações e centrais que não tenh...Julio Turra
 
panfleto para base sindical de partidos, organizações e centrais que não tenh...
panfleto para base sindical de partidos, organizações e centrais que não tenh...panfleto para base sindical de partidos, organizações e centrais que não tenh...
panfleto para base sindical de partidos, organizações e centrais que não tenh...Julio Turra
 
Plebiscito Jornal
Plebiscito JornalPlebiscito Jornal
Plebiscito JornalJulio Turra
 
Manifesto do ato político de 31 de julho, 14ª plencut vamos votar SIM a uma c...
Manifesto do ato político de 31 de julho, 14ª plencut vamos votar SIM a uma c...Manifesto do ato político de 31 de julho, 14ª plencut vamos votar SIM a uma c...
Manifesto do ato político de 31 de julho, 14ª plencut vamos votar SIM a uma c...Julio Turra
 
Boletim da Campanha Pela Retira das Tropas do Haiti
Boletim da Campanha Pela Retira das Tropas do HaitiBoletim da Campanha Pela Retira das Tropas do Haiti
Boletim da Campanha Pela Retira das Tropas do HaitiJulio Turra
 
ATO NACiONAL PELA CONSTITUINTE - Convocatória
ATO NACiONAL PELA  CONSTITUINTE - ConvocatóriaATO NACiONAL PELA  CONSTITUINTE - Convocatória
ATO NACiONAL PELA CONSTITUINTE - ConvocatóriaJulio Turra
 
Folder - Plebiscito Popular por uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA do Sist...
Folder - Plebiscito Popular por uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA do Sist...Folder - Plebiscito Popular por uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA do Sist...
Folder - Plebiscito Popular por uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA do Sist...Julio Turra
 
Cartaz Plebiscito Popular por uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA do Sistem...
Cartaz Plebiscito Popular por uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA do Sistem...Cartaz Plebiscito Popular por uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA do Sistem...
Cartaz Plebiscito Popular por uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA do Sistem...Julio Turra
 
CARTILHA - Plebiscito Popular por uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA do Si...
CARTILHA - Plebiscito Popular por uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA do Si...CARTILHA - Plebiscito Popular por uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA do Si...
CARTILHA - Plebiscito Popular por uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA do Si...Julio Turra
 
Boletim debate docente março 2014 sem
Boletim debate docente março 2014 semBoletim debate docente março 2014 sem
Boletim debate docente março 2014 semJulio Turra
 
Sindsep df panfleto ato 5 02 padrão fifa
Sindsep df panfleto ato 5 02 padrão fifaSindsep df panfleto ato 5 02 padrão fifa
Sindsep df panfleto ato 5 02 padrão fifaJulio Turra
 
Carta onu haiti cut outubro 2013
Carta onu haiti   cut outubro 2013Carta onu haiti   cut outubro 2013
Carta onu haiti cut outubro 2013Julio Turra
 
Carta onu haiti cut outubro 2013
Carta onu haiti   cut outubro 2013Carta onu haiti   cut outubro 2013
Carta onu haiti cut outubro 2013Julio Turra
 
PL 4.330, o Shopping Center Fabril: Dogville mostra a sua cara e as possibili...
PL 4.330, o Shopping Center Fabril: Dogville mostra a sua cara e as possibili...PL 4.330, o Shopping Center Fabril: Dogville mostra a sua cara e as possibili...
PL 4.330, o Shopping Center Fabril: Dogville mostra a sua cara e as possibili...Julio Turra
 

Mais de Julio Turra (18)

Todos somos venezuela 2017 proclama y propuestas para el plan de acción
Todos somos venezuela 2017   proclama y propuestas para el plan de acciónTodos somos venezuela 2017   proclama y propuestas para el plan de acción
Todos somos venezuela 2017 proclama y propuestas para el plan de acción
 
Afinal, Quem ganha com o PPE? O que significa o programa de proteção ao emprego.
Afinal, Quem ganha com o PPE? O que significa o programa de proteção ao emprego.Afinal, Quem ganha com o PPE? O que significa o programa de proteção ao emprego.
Afinal, Quem ganha com o PPE? O que significa o programa de proteção ao emprego.
 
Proposta de um panfleto para base sindical de partidos, organizações e centra...
Proposta de um panfleto para base sindical de partidos, organizações e centra...Proposta de um panfleto para base sindical de partidos, organizações e centra...
Proposta de um panfleto para base sindical de partidos, organizações e centra...
 
Panf sinProposta de um panfleto para base sindical de partidos, organizações ...
Panf sinProposta de um panfleto para base sindical de partidos, organizações ...Panf sinProposta de um panfleto para base sindical de partidos, organizações ...
Panf sinProposta de um panfleto para base sindical de partidos, organizações ...
 
Panfleto para base sindical de partidos, organizações e centrais que não tenh...
Panfleto para base sindical de partidos, organizações e centrais que não tenh...Panfleto para base sindical de partidos, organizações e centrais que não tenh...
Panfleto para base sindical de partidos, organizações e centrais que não tenh...
 
panfleto para base sindical de partidos, organizações e centrais que não tenh...
panfleto para base sindical de partidos, organizações e centrais que não tenh...panfleto para base sindical de partidos, organizações e centrais que não tenh...
panfleto para base sindical de partidos, organizações e centrais que não tenh...
 
Plebiscito Jornal
Plebiscito JornalPlebiscito Jornal
Plebiscito Jornal
 
Manifesto do ato político de 31 de julho, 14ª plencut vamos votar SIM a uma c...
Manifesto do ato político de 31 de julho, 14ª plencut vamos votar SIM a uma c...Manifesto do ato político de 31 de julho, 14ª plencut vamos votar SIM a uma c...
Manifesto do ato político de 31 de julho, 14ª plencut vamos votar SIM a uma c...
 
Boletim da Campanha Pela Retira das Tropas do Haiti
Boletim da Campanha Pela Retira das Tropas do HaitiBoletim da Campanha Pela Retira das Tropas do Haiti
Boletim da Campanha Pela Retira das Tropas do Haiti
 
ATO NACiONAL PELA CONSTITUINTE - Convocatória
ATO NACiONAL PELA  CONSTITUINTE - ConvocatóriaATO NACiONAL PELA  CONSTITUINTE - Convocatória
ATO NACiONAL PELA CONSTITUINTE - Convocatória
 
Folder - Plebiscito Popular por uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA do Sist...
Folder - Plebiscito Popular por uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA do Sist...Folder - Plebiscito Popular por uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA do Sist...
Folder - Plebiscito Popular por uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA do Sist...
 
Cartaz Plebiscito Popular por uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA do Sistem...
Cartaz Plebiscito Popular por uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA do Sistem...Cartaz Plebiscito Popular por uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA do Sistem...
Cartaz Plebiscito Popular por uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA do Sistem...
 
CARTILHA - Plebiscito Popular por uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA do Si...
CARTILHA - Plebiscito Popular por uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA do Si...CARTILHA - Plebiscito Popular por uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA do Si...
CARTILHA - Plebiscito Popular por uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA do Si...
 
Boletim debate docente março 2014 sem
Boletim debate docente março 2014 semBoletim debate docente março 2014 sem
Boletim debate docente março 2014 sem
 
Sindsep df panfleto ato 5 02 padrão fifa
Sindsep df panfleto ato 5 02 padrão fifaSindsep df panfleto ato 5 02 padrão fifa
Sindsep df panfleto ato 5 02 padrão fifa
 
Carta onu haiti cut outubro 2013
Carta onu haiti   cut outubro 2013Carta onu haiti   cut outubro 2013
Carta onu haiti cut outubro 2013
 
Carta onu haiti cut outubro 2013
Carta onu haiti   cut outubro 2013Carta onu haiti   cut outubro 2013
Carta onu haiti cut outubro 2013
 
PL 4.330, o Shopping Center Fabril: Dogville mostra a sua cara e as possibili...
PL 4.330, o Shopping Center Fabril: Dogville mostra a sua cara e as possibili...PL 4.330, o Shopping Center Fabril: Dogville mostra a sua cara e as possibili...
PL 4.330, o Shopping Center Fabril: Dogville mostra a sua cara e as possibili...
 

Correspondencia cut 04_ns_22

  • 1. 27 de maio de 2013 – Número 4 – Nova Fase (Nº 22) – Contato: julioturra@cut.org.br CUT DECIDE REFORÇAR LUTA CONTRA PRIVATIZAÇÕES Executiva nacional cobrará também do governo mesa de negociação com “início, meio e fim” A Executiva nacional da CUT reuniu-se em 21 de maio, uma semana após a primeira reunião das centrais sindicais com o go- verno Dilma no dia 14. Data que coincidiu com a re- alização da 11ª rodada de leilão do petróleo no Rio de Janeiro, enquanto no Congresso nacional se discutia a MP dos Portos, pos- teriormente aprovada. . A reunião foi aberta com ex- posição de Patrícia Pelatieri, da sub-seção do Dieese da CUT, de- monstrando que a política de be- nesses aos empresários (isenções fiscais, desoneração da folha, créditos subsidiados do BNDES) adotada pelo governo Dilma, não resulta em maior investimento privado que alavanque o cresci- mento econômico. Em seguida falou o coorde- nador da FUP, João de Moraes, explicando, com riqueza de de- talhes, o crime de lesa-pátria que significou o leilão do petróleo de 14 de maio, bem como o calendá- rio de novos leilões, incluindo o primeiro da área do Pré-sal (ou- tubro), que temos pela frente. Por fim, o membro da execu- tiva Eduardo Guterra (portuário) falou sobre as circunstâncias em que foi aprovada a MP 595 pe- los parlamentares, destacando medidas de proteção aos traba- lhadores e da intermediação dos sindicatos na contratação de mão de obra que a CUT e outras cen- trais negociaram com o governo e o relator da MP. POR UMA MESA DE NEGOCIAÇÃO E NÃO DE “ENROLAÇÃO” Aberto o debate, o companhei- ro Julio Turra interviu com base num texto que distribuiu na reu- nião. Em relação às negociações abertas entre as centrais sindicais e o governo disse: “Não podemos aceitar que não se discuta as 40 horas e o fim do fator previdenciário, que é o que acaba acontecendo se a CUT acei- ta pautar-se pelos 8 pontos fixa- dos pelo governo. Não podemos tampouco aceitar a ideia de ‘mesa de negociação permanente’, pois, como chegou a dizer nosso presi- dente Vagner Freitas, ela tem que ter ‘início, meio e fim’. Uma mesa de discussão sem compromisso de onde se quer chegar foi aberta também, em 10 de maio, com a Conlutas, que levou a seu reboque entidades filiadas à CUT como a Condsef e Feraesp. Se a CUT não forçar a barra para discutir as 40 horas, o fim do fator previdenciário, a reforma agrária, a abertura de canais de negociação com os ser- vidores federais, na mesa com o governo federal, como comba- teremos a operação da Conlutas sobre nossas bases? É preciso retomar a pauta de 6 de março já na reunião de 11 de junho, exigindo respostas às reivindicações. Uma ‘mesa per- manente’ que só discute o que o governo quer discutir não é uma verdadeira mesa de nego- ciação sindical, mas uma ‘mesa de enrolação’ cujo objetivo seria o de neutralizar a ação da CUT”.
  • 2. A CUT DEVE ASSUMIR SEU LUGAR NA LUTA CONTRA AS PRIVATIZAÇÕES A CUT, em 10 de maio, assi- nou junto com mais de 50 organi- zações sindicais e populares uma “Carta á Presidente Dilma Rous- sef” que foi entregue em Brasília no dia 13, pedindo a anulação do leilão do petróleo de 14 de maio e a interrupção de privatizações de hidrelétricas estaduais que não tiveram concessões renovadas. Várias intervenções aponta- ram a retomada das privatiza- ções (petróleo, aeroportos, se- tor elétrico) pelo governo Dilma como algo que exige uma res- posta forte em termos de mobili- zação da CUT. Foi proposto que as entidades filiadas (FUP, FNU, Fisenge, Sinergia, Sina) nos se- tores ameaçados de privatização sejam convocadas a ajudar a CUT a traçar um plano de ação para barrar esse processo, envolven- do também outros setores (MST, CMP, MAB, UNE) na batalha em defesa do patrimônio público da nação. . Quanto à MP dos Portos, de- pois de um debate que revelou posições distintas, ficou estabe- lecido que o apoio da CUT se dá exclusivamente às emendas que preservaram os direitos dos por- tuários e de seus sindicatos, e não ao “conjunto da obra”, pois trata- se de uma MP que amplia a pri- vatização nos portos brasileiros. CHEGA DE DESONERAÇÃO NA FOLHA DO INSS! Outra posição importante adotada, numa situação em que há uma sangria dos cofres públi- cos de bilhões que são desviados para uma política de benesses ao empresariado (incluindo multi- nacionais),foiade,emconsonân- cia com resoluções do 11º CON- CUT (julho 2012), posicionar-se claramente contra a desoneração na folha da contribuição patronal para o INSS, que ameaça o futuro da Previdência Pública e Solidá- ria, comprometendo um direito social do trabalhador, em todos os foros em que a CUT encontra- se com o governo federal.(veja no quadro abaixo a resolução adota- da sobre os pontos acima).. Recordemos que, tanto as pri- vatizações como a questão da de- soneração da folha não constam dos 11 pontos da plataforma das centrais entregues ao governo na Marcha de 6 de março. O que deveria levar a CUT a colocá-las diretamente ao governo, com ou sem acordo das demais centrais, exigindo a sua interrupção ime- diata. A reunião adotou também uma resolução contra a redu- ção da maioridade penal, pois “a juventude brasileira não é cri- minosa”, o que ela precisa é de educação, cultura, esporte, saú- de e emprego. Finalmente foram adotadas iniciativas para agrupar os cutistas da base da Fenajufe (entidade recentemente desfilia- da, veja nesta edição) para recu- perá-la para a central, bem como a preparação do congresso da Condsef de novembro, na linha de preservar sua filiação à CUT. Osresultadosdessareuniãoda Executiva nacional são um ponto de apoio para a mobilização de toda a base cutista. Chamamos todos os cutistas a divulgá-los e aplicá-los nas suas áreas de atu- ação, bem como cobrar em todas as instâncias da central a concre- tização das posições adotadas. RESOLUÇÃO ADOTADA PELA EXECUTIVA NACIONAL DA CUT 1. A CUT, que condenou a realização da 11ª rodada de Licitações do Petróleo, organizará uma campanha nacional contra os próximos leilões que se anunciam, questiona medidas privatizantes contrárias ao projeto político que elegeu o atual governo. 2. A CUT, que batalhou, ao lado dos portuários, pela defesa dos direitos dos trabalhadores e relações de trabalho no bojo da MP 595, conquistando-as no processo de mobilização e de negociação, reprova qualquer proposta que venha a ampliar a privatização dos portos. A CUT acompanhará atentamente a regulamentação da nova MP para que não haja retrocessos em relação aos direitos dos trabalhadores. 3. A CUT reafirma sua posição em relação ao 11º CONCUT de exigir o fim da desoneração da contribuição patronal em folha do INSS e defenderá essa posição em todos os foros com o governo em que participa e exigirá contrapar- tidas trabalhistas e sociais para todas as eventuais isenções fiscais ou créditos públicos subsidiados que beneficiem o empresariado. 4. A CUT exigirá na mesa de negociação com o governo federal de 11 de junho que seja estabelecido um calendário com “início, meio e fim” de discussão de todos os pontos da plataforma das Centrais Sindicais entregue no dia 06 de março, em particular a redução da jornada de 40 horas, fim do fator previdenciário e reforma agrária. 5. A CUT reinvidicará do governo federal a reabertura de negociações com as entidades do funcionalismo público federal sobre suas reivindicações específicas. São Paulo, 21 de maio de 2013.
  • 3. A FENAJUFE FOI DESFILIADA DA CUT, O QUE HÁ A COMEMORAR? O último congresso da Federação dos Traba- lhadores do Judiciário Federal e do MPU, realiza- do no mês de abril, votou por maioria desfiliar a entidade da CUT. Decisão que só foi possível gra- ças a um acordo sem princípios firmado entre a Conlutas (ligada ao PSTU) e a Intersindical (ligada ao P-SOL), que animam um grupo chamado “Luta Fenajufe”, e uma associação hostil à nossa Federa- ção, impulsionada pela direita, chamada ANATA. Esta decisão nos obriga a refletir sobre a his- tória dos nossos sindicatos e nossa federação. A fundação da Fenajufe foi resultado do combate da CUT. Sua primeira sede provisória foi na sede da CUT em São Paulo. Ela nasceu com estreitos laços com os trabalhadores do campo e da cidade. A fi- liação da Fenajufe à CUT foi uma opção de classe, não de governo, nem de partido político. A unidade da classe trabalhadora é a condição para que o movimento sindical não sirva apenas para melhorar os salários, mas também para aju- dar a mudar o mundo e acabar com a exploração do homem sobre o homem. A ALIANÇA COM A DIREITA NÃO FOI UM ACIDENTE DE PERCURSO Uma estranha aliança ocorre nesse momento, em particular nos sindicatos de servidores públi- cos federais. A Intersindical agita a anulação da reforma da previdência com base na denúncia de “compra de votos”, presumida, mas não provada, no julgamento de exceção da AP 470 (“mensa- lão”) pelo STF. Na prática tentam usar os servi- dores para um objetivo puramente partidário de reforçar o ataque ao PT. Com o mesmo objetivo, a Conlutas animou uma marcha a Brasília em 24 de abril Fato curioso para quem acusa os outros de partidarizar os sindicatos. Ampliemos o foco para ver melhor o que está em curso. Qualquer democrata sabe que o apoio de Obama a Capriles na recontagem de votos na Venezuela faz parte da tentativa de retomada das posições perdidas pelo imperialismo dos EUA no continente. Entretanto, para surpresa nossa, o grupo venezuelano que tem laços com o PSTU fez coro com Capriles e Obama na exigência de recon- tagem dos votos, como se discutiu no congresso da FENAJUFE, “rachando” o próprio “Luta Fe- najufe” nesta questão (pois os aliados do P-SOL na Venezuela estão no partido de Chávez e Madu- ro (PSUV) que ganhou as eleições). A serviço de quem está esta estranha aliança? O acordo do “Luta Fenejufe” com a ANATA no congresso, que incluiu vistas grossas ao ofereci- mento de dinheiro em troca de participação numa assembleia para eleição de delegados, demonstra do que esses agrupamentos são capazes para ata- car a CUT. ROMPER OS LAÇOS DA FENAJUFE COM OS DEMAIS TRABALHADORES SERVE A QUEM? Em 6 de março, a CUT, ao lado de outras cen- trais, realizou uma marcha a Brasília com 50 mil manifestantes, entregando a Dilma uma pauta com 11 pontos, incluindo o direito de negociação para os servidores públicos (Convenção 151). Nem a Conlutas, nem a Intersindical partici- param dessa marcha, preferindo convocar outra para 24 de abril, tendo no centro a anulação da reforma da previdência pelo STF e contra o ACE (proposta dos metalúrgicos do ABC, derrotada dentro da própria CUT). Recebidos pelo governo em 10 de maio, os dirigentes desta segunda mar- cha ouviram que sobre o ACE não há qualquer dis- cussão ou projeto de lei em andamento (sobre a “anulação da reforma da previdência”, era dirigida ao STF, logo nada se discutiu). Se o “centro” para eles não deu em nada, acabaram aceitando “mesas de discussão” sobre reivindicações (muitas delas presentes na plataforma da CUT). A quem serve esta política de divisão? É um engano imaginar que a ruptura com a CUT, que representa a grande maioria dos traba- lhadores brasileiros, levará a Fenajufe “à esquer- da”. Esta ruptura, obtida numa aliança com seto- res de direita (ANATA), só vai aumentar o espaço Publicamos abaixo trechos de um texto, com o título acima, que circula entre cutistas da base da Fenajufe (servidores do Judiciário Federal), com um balanço do recente congresso da entidade, realizado em Caetés (MG) em abril, por considerá-lo importante para comba- ter em defesa da CUT num setor - funcionalismo federal - onde a atividade desagregadora da Conlutas e Intersindical é mais intensa:
  • 4. deles na Federação (como ocorreu no congresso). Nosso isolamento da maioria da classe trabalha- dora nos fortalece ou nos fragiliza? COMPANHEIROS E COMPANHEIRAS, Reivindicamos os 20 anos de história da Fena- jufe, 20 anos de filiação à CUT e parceria com os trabalhadores do campo e da cidade. Não aceita- mos a partidarização dos nossos sindicatos e da nossa federação. Sem tréguas e em todo o país va- mos lutar pela refiliação da Fenajufe à CUT. Jun- tos somos fortes! Jacqueline Albuquerque, membro da Direção nacional da CUT Marcelo Carlini, membro da Direção estadual da CUT-RS Quer receber o boletim: CORRESPONDÊNCIA EM DEFESA DA CUT INDEPENDENTE E DE LUTA em seu e-mail? Mande uma mensagem para julioturra@uol.com.br Publicamos para ampla divulgação carta aprovada por aclamação no “Ato pela Punição dos Crimes da Ditadura: Justiça para Olavo Hanssen”. Ato convocado pela Comissão Verdade Rubens Paiva da Assembleia Legislativa de São Paulo, por organizações políticas, entidades sindicais e de direitos humanos teve a participação de mais de 300 companheiros e companheiras. CARTA ABERTA À PRESIDENTA DA REPÚBLICA DILMA ROUSSEF Nós, familiares de presos e desaparecidos políticos, entidades sindicais, dirigentes políticos, trabalhadores, jovens, acadêmicos e profissionais de distintas atividades, reunidos na tarde de 25 de Maio de 2013,na Vila Maria Zélia, em São Paulo, por ocasião da homenagem ao militante operário Olavo Hanssen, assassinado em maio de 1970 pelos agentes de repressão da ditadura, nos dirigimos à Chefe de Estado Brasileiro para: 1. Declarar publicamente nosso apoio ao esforço das distintas Comissões da Verdade, que se estabeleceram em todo o País, em apurar as circunstâncias dos milhares de casos de violênciacometidos contra o povo brasi- leiro e identificar os responsáveis pelos crimes praticados pelos agentes da ditadura militar. 2. Rechaçar com veemência as provocações sacadas no depoimento à Comissão Nacional da Verdade pelo facínora torturador Brilhante Ustra, que se permitiu a arrogância de chamar a Presidenta da República de terrorista. O lugar desse criminoso, responsável direto por mais de 60 assassinatos e violências contra milhares de brasileiros é a cadeia e a lata de lixo da História. 3. Sra. Presidenta, exigimos que, como  Comandante em Chefe das Forças Armadas, que faça valer sua au- toridade suprema e obrigue o Exército, a Marinha e a Aeronáutica e todos os órgãos governamentais a entre- gar os arquivos que estão sob seu poder, arquivos estes que revelam não só os crimes perpetrados bem como os agentes, mandantes e executores destes crimes. 4. Clamamos, mais uma vez, para todas as autoridades democraticamente constituídas no País de que os criminosos da ditadura devem pagar perante a Justiça por seus crimes. Não existe anistia aos crimes perpetra- dos. Não há Justiça sem punição. Cabe ao Poder Executivo dar os meios de que dispõe para tal. O povo tem o direito de ver seus algozes serem julgados e condenados. 5. Estamos alertas e mobilizados. Vamos continuar nossa luta até o fim. Conclamamos a todos para aderir a este chamado.  São Paulo, 25 de maio de 2013 MESA DO ATO PÚBLICO PELA PUNIÇÃO DOS CRIMES DA DITADURA: JUSTIÇA PARA OLAVO HANSSEN Alice Hanssen da Silva, professora, irmã de Olavo Hanssen; Adriano Diogo, Deputado Estadual do PT, presidente da Comis- são da Verdade de São Paulo Rubens Paiva; Henrique Ollitta, Corrente O Trabalho do PT, seção brasileira da 4ª Internacional; Sebastião Neto, Projeto Memória – Movimento de Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo (MOMSP); Raphael Martinelli, advogado, antigo sindicalista ferroviário e presidente do Forum Permanente de Ex-presos e perseguidos Políticos de São Paul; Julio Turra, Executiva Nacional da Central Única dos Trabalhadores – CUT; José Freire, Diretoria do Sindicato dos Químicos do ABC; Oswaldo Bezerra, diretoria do Sindicato dos Químicos de São Paulo; Rogério Sottili, Secretário de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de São Paulo; Ivan Seixas, Comissão da Verdade de São Paulo Rubens Paiva; Juliana Cardoso, presidente do Diretório Municipal do PT de São Paulo, vereadora e presidente da comissão de direitos humanos da Câmara Municipal de São Paulo; Paulo Cseh, antigo vice-presidente do Sindicato dos Texteis de São Paulo; Ana Lucia DiGiorgi, antiga militante do PORt; Dulce Muniz, atriz, ex-militante do PORt, Diretora do Teatro Studio Heleny Guariba; Geraldo Siqueira, ex-deputado e fundador do PT, ex-militante do PORt; Tullo Vigevani, professor, ex-militante do PORt; Franco Farinazzo, funcio- nário público, ex-militante do PORt; Murilo Leal, professor, ex-militante do PORt, autor do livro “Olavo Hanssen, uma vida em desafio”.