SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 42
Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Zootecnia Modificações na estrutura do pasto e no comportamento ingestivo de bovinos durante o rebaixamento do capim-marandu submetido a estratégias de pastejo rotacionado Júlio Kuhn da Trindade - Mestrando Dr. Sila Carneiro da Silva - Orientador - ESALQ/USP
A forma como a forragem está disponível  =  ESTRUTURA DO DOSSEL Quantidade de nutrientes ingeridos
Efeito de atributos da pastagem no consumo de um animal em pastejo O consumo de forragem é determinado pela estrutura ! Adaptado de Carvalho  et al ., 2000 A B C Altura (cm) Massa de forragem (kg MS) IAF Consumo (kg MS/dia)
Conhecer as relações vigentes na interface planta-animal é de fundamental importância, uma vez que conhecidas as variáveis determinantes da otimização do uso da pastagem, pode-se planejar e criar ambientes que não venham a limitar o animal no emprego de suas estratégias de pastejo  (Provenza & Launchbaugh, 1999) , potencializando suas ações  (Carvalho et al., 2001)  e otimizando seu desempenho.
HIPÓTESE O manejo da  intensidade   e  freqüência  de pastejo ocasiona mudanças estruturais no dossel que, por sua vez, terão reflexo no  comportamento ingestivo dos animais  por meio dos processos de procura (padrões de deslocamento e uso do tempo) e de ingestão de forragem (taxa de consumo).
MODELO CONCEITUAL Altura pós-pastejo Interceptação Luminosa Estrutura do dossel Taxa de consumo Deslocamento e procura por forragem Eficiência do processo de pastejo Padrão de desfolha Freqüência Características do perfilho Comportamento ingestivo Nº de passos Estações alimentares Intensidade Massa do bocado Taxa de bocados
OBJETIVO Avaliar e compreender as relações existentes entre o  comportamento ingestivo  de bovinos de corte sob pastejo e a  estrutura  de pastos de  Brachiaria brizantha  cv. Marandu submetidos a estratégias de pastejo rotacionado, onde o controle e o monitoramento das variações de comportamento animal e estrutura do dossel foi realizado de forma detalhada.
MATERIAL E MÉTODOS
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],95/10 100/10 95/15 100/15 Trat:
[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fim ~6-7h Pré – 75% R 75% R 75% R – 50% R  50% R ,[object Object],[object Object],[object Object],50% R – 25% R ,[object Object],[object Object],25% R  ,[object Object],[object Object],Pós-pastejo DINÂMICA DA AVALIAÇÃO Altura - Monitoramento constante 25% R – Pós (19hr) ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Pré-pastejo ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Pastejo ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
PROCESSAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Tx. de rebaixamento  (cm.min -1 ) ,[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],PROCESSAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS
RESULTADOS E  DISCUSSÃO
Tempo de ocupação (min) Altura do estrato de lâminas foliares (cm) Rebaixamento Verão 95/10 100/10 100/15 95/15 P < 0,0001 P < 0,0001 P < 0,0001 P < 0,0001
Pré-pastejo Pastejo ou Rebaixamento Pós-pastejo Taxa de Rebaixamento
Tx de Rebaixamento x Estrutura Verão Tx. de Rebaixameto (cm.min -1 ) 95/10 100/10 100/15 95/15 Pré 100/10 100/15 95/10 95/15 50% R 100/10 100/15 95/10 95/15 Pós 100/10 100/15 95/10 95/15 Lâminas Colmos+bainhas Material Morto Espécies Invasoras
Profundidade de desfolhação  (%) APP (cm) A A AB B A B Leitura 0 Profundidade Leitura 1
Freqüência de desfolhação  (%.min -1 ) Lâminas foliares 0,360 a 0,260 b Média IL 0,267 B 0,358 A’ 0,175 B’ 15 0,343 A 0,342 A’ 0,343 A’ 10 Média APP 100 95 APP (cm) IL (%) A B C C
Intensidade de desfolhação  (%) Lâminas foliares Fases B B A A 59,7 B 62,3 AB’ 57,0 B’ 15 65,7 A 63,0 A’ 65,7 A’ 10 Média APP 100 95 APP (cm) IL (%)
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Pastejos menos freqüentes Acúmulo de colmos e MM Pastejos mais intensos Maior densidade de lotação e exploração de estratos mais baixos Formação de perfilhos tipo “vareta”. Dificuldade de rebaixamento à meta preconizada (60% acima da meta)
Massa do Bocado ( mg.boc -1 .kg -1 ) A B B   2,21 a 1,97 b Média IL   1,91 a 1,92 a média 1,86 A 2,01 AB' 1,70 B' 15 2,00 A 1,81 AB' 2,15 A' 10   Verão     2,51 a 2,02 b média 2,29 A 2,60 A' 1,99 B' 15 2,24 A 2,42 A' 2,05 B' 10   Primavera   Média 100 95 APP (cm)   IL (%)  
Tx de bocados  (boc.min -1 ) a b A B C D A B IL (%)
Taxa de consumo  (mg.kg -1 .min -1 ) A B B 78,88 AB' 74,53 AB' 15 72,37 B' 81,75 A' 10 100 95 APP (cm) IL (%)  
Proporção (%) do tempo em pastejo A C B C 89,07 AB' 87,77 AB' 15 84,35 B' 93,38 A' 10 100 95 APP (cm) IL (%)  
Composição de lâminas foliares na extrusa  (%)     36,5 b 44,7 a média 47,7 A 39,9 B' 55,5 A' 15 40,6 C 33,5 B 33,2 B' 33,9 B' 10     Pós       65,4 b 72,4 a média 72,8 A 70,2 A' 75,3 A' 15 68,9 B 65,0 B 60,5 B' 69,5 A' 10     50 % R       88,4 a 89,7 a média 91,0 A 90,7 A' 91,2 A' 15 89,0 A 87,1 B 86,1 B' 88,2 AB' 10     Pré     Média Fase Média APP 100 95 APP (cm)     IL (%)  
Valor nutritivo ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Valor nutritivo PB (%) 6,3 C Final 7,9 B 50% R 10,8 A Inicial Fase do rebaixamento 8,8 A 8,7A’ 8,9 A’ 15 7,9 b 8,8 a Média IL 7,9 B 7,1 B’ 8,7 A’ 10 Média APP 100 95 APP (cm) IL (%)
Valor nutritivo DIVMS (%) 58,8 C Final 66,9 B 50% R 74,7 A Inicial Fase do rebaixamento 68,3 a 65,3 b Média IL 68,0 A 67,8 A’ 68,3 A’ 15 65,6 B 68,8 A’ 62,4 B’ 10 Média  APP 100 95 APP (cm) IL (%)
Deslocamento e busca por alimento Nº EA.min -1 Nº passos.EA -1 5,4 A 5,5  Aa 5,3 Ba 4 5,0 B 5,2 Aa 5,0 BCa 3 4,7 C 4,6 Ba 4,9 Ca 2 5,3 AB 4,8 Bb 5,8 Aa 1 Média Fase 100 95 Fase   IL (%)   1,21 B 1,25  Ba 1,17 BCb 4 1,14 C 1,15 Ca 1,13 Ca 3 1,14 C 1,10 Db 1,19 Ba 2 1,40 A 1,37 Aa 1,43 Aa 1 Média Fase 100 95 Fase   IL (%)  
CONCLUSÕES
[object Object],[object Object]
[object Object]
O manejo do pastejo permite criar ambientes pastoris adequados que favoreçam o consumo de forragem e de nutrientes e que permitem a rebrotação rápida e vigorosa da planta forrageira.  O manejo mais adequado foi aquele com pastejos realizados quando 95% da luz incidente eram interceptados pelo dossel até uma altura pós-pastejo de 15 cm.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Agradecimentos
Aos colegas que conduziram e, em especial, aos que nunca desacreditaram…

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Modifications in sward structure and ingestive behaviour of cattle during the grazing down process of marandu palisadegrass subjected to rotational grazing strategies- Modificações na estrutura do pasto e no comportamento ingestivo de bovinos durante o

(2) 01. avaliação da fertilidade do solo fernando freire
(2) 01. avaliação da fertilidade do solo   fernando freire(2) 01. avaliação da fertilidade do solo   fernando freire
(2) 01. avaliação da fertilidade do solo fernando freire
igorjlc
 
Indicadores ambientais
Indicadores ambientaisIndicadores ambientais
Indicadores ambientais
Caetana Coevas
 
Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan
Seminário confinatto 2014 - Rogerio CoanSeminário confinatto 2014 - Rogerio Coan
Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan
AgroTalento
 
Manejo alimentar em tanques rede
Manejo alimentar em tanques redeManejo alimentar em tanques rede
Manejo alimentar em tanques rede
Rural Pecuária
 
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixesBoas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
Filgueira Nogueira
 
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixesBoas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
Filgueira Nogueira
 
Milho 2004 - Micronutrientes e aminoácidos na cultura do milho
Milho 2004 - Micronutrientes e aminoácidos na cultura do milhoMilho 2004 - Micronutrientes e aminoácidos na cultura do milho
Milho 2004 - Micronutrientes e aminoácidos na cultura do milho
kimberlit
 
Soja 2004 - Aminoácidos e micronutrientes na cultura da soja
Soja 2004 - Aminoácidos e micronutrientes na cultura da sojaSoja 2004 - Aminoácidos e micronutrientes na cultura da soja
Soja 2004 - Aminoácidos e micronutrientes na cultura da soja
kimberlit
 
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixesBoas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
Samuel Vieira
 

Semelhante a Modifications in sward structure and ingestive behaviour of cattle during the grazing down process of marandu palisadegrass subjected to rotational grazing strategies- Modificações na estrutura do pasto e no comportamento ingestivo de bovinos durante o (20)

Ecofisiologia de plantas forrageiras
Ecofisiologia de plantas forrageirasEcofisiologia de plantas forrageiras
Ecofisiologia de plantas forrageiras
 
Bovino de corte
Bovino de corteBovino de corte
Bovino de corte
 
Aula Confinamento
Aula ConfinamentoAula Confinamento
Aula Confinamento
 
(2) 01. avaliação da fertilidade do solo fernando freire
(2) 01. avaliação da fertilidade do solo   fernando freire(2) 01. avaliação da fertilidade do solo   fernando freire
(2) 01. avaliação da fertilidade do solo fernando freire
 
Indicadores ambientais
Indicadores ambientaisIndicadores ambientais
Indicadores ambientais
 
Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan
Seminário confinatto 2014 - Rogerio CoanSeminário confinatto 2014 - Rogerio Coan
Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan
 
Manejo alimentar em tanques rede
Manejo alimentar em tanques redeManejo alimentar em tanques rede
Manejo alimentar em tanques rede
 
Apostila 8 - Caractersticas do Confinamento
Apostila  8 - Caractersticas do ConfinamentoApostila  8 - Caractersticas do Confinamento
Apostila 8 - Caractersticas do Confinamento
 
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixesBoas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
 
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixesBoas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
 
3
33
3
 
Mudanças Climáticas e Pecuária
Mudanças Climáticas e PecuáriaMudanças Climáticas e Pecuária
Mudanças Climáticas e Pecuária
 
Milho 2004 - Micronutrientes e aminoácidos na cultura do milho
Milho 2004 - Micronutrientes e aminoácidos na cultura do milhoMilho 2004 - Micronutrientes e aminoácidos na cultura do milho
Milho 2004 - Micronutrientes e aminoácidos na cultura do milho
 
Sistemas de cultivo em piscicultura
Sistemas de cultivo em pisciculturaSistemas de cultivo em piscicultura
Sistemas de cultivo em piscicultura
 
W4_4ApresentaçãoGESAI_EverardoMantovani
W4_4ApresentaçãoGESAI_EverardoMantovaniW4_4ApresentaçãoGESAI_EverardoMantovani
W4_4ApresentaçãoGESAI_EverardoMantovani
 
Adubação racional econômica do cafeeiro josé braz matiello – fundação procafé
Adubação racional  econômica do cafeeiro josé braz matiello – fundação procaféAdubação racional  econômica do cafeeiro josé braz matiello – fundação procafé
Adubação racional econômica do cafeeiro josé braz matiello – fundação procafé
 
Fórum Expogenética 2013- Importância da Seleção para Características de Carcaça
Fórum Expogenética 2013- Importância da Seleção para Características de CarcaçaFórum Expogenética 2013- Importância da Seleção para Características de Carcaça
Fórum Expogenética 2013- Importância da Seleção para Características de Carcaça
 
Soja 2004 - Aminoácidos e micronutrientes na cultura da soja
Soja 2004 - Aminoácidos e micronutrientes na cultura da sojaSoja 2004 - Aminoácidos e micronutrientes na cultura da soja
Soja 2004 - Aminoácidos e micronutrientes na cultura da soja
 
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixesBoas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
 
1234 5109-1-pb (1)
1234 5109-1-pb (1)1234 5109-1-pb (1)
1234 5109-1-pb (1)
 

Último

Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
rfmbrandao
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 

Último (20)

Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 

Modifications in sward structure and ingestive behaviour of cattle during the grazing down process of marandu palisadegrass subjected to rotational grazing strategies- Modificações na estrutura do pasto e no comportamento ingestivo de bovinos durante o

  • 1. Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Zootecnia Modificações na estrutura do pasto e no comportamento ingestivo de bovinos durante o rebaixamento do capim-marandu submetido a estratégias de pastejo rotacionado Júlio Kuhn da Trindade - Mestrando Dr. Sila Carneiro da Silva - Orientador - ESALQ/USP
  • 2. A forma como a forragem está disponível = ESTRUTURA DO DOSSEL Quantidade de nutrientes ingeridos
  • 3. Efeito de atributos da pastagem no consumo de um animal em pastejo O consumo de forragem é determinado pela estrutura ! Adaptado de Carvalho et al ., 2000 A B C Altura (cm) Massa de forragem (kg MS) IAF Consumo (kg MS/dia)
  • 4. Conhecer as relações vigentes na interface planta-animal é de fundamental importância, uma vez que conhecidas as variáveis determinantes da otimização do uso da pastagem, pode-se planejar e criar ambientes que não venham a limitar o animal no emprego de suas estratégias de pastejo (Provenza & Launchbaugh, 1999) , potencializando suas ações (Carvalho et al., 2001) e otimizando seu desempenho.
  • 5. HIPÓTESE O manejo da intensidade e freqüência de pastejo ocasiona mudanças estruturais no dossel que, por sua vez, terão reflexo no comportamento ingestivo dos animais por meio dos processos de procura (padrões de deslocamento e uso do tempo) e de ingestão de forragem (taxa de consumo).
  • 6. MODELO CONCEITUAL Altura pós-pastejo Interceptação Luminosa Estrutura do dossel Taxa de consumo Deslocamento e procura por forragem Eficiência do processo de pastejo Padrão de desfolha Freqüência Características do perfilho Comportamento ingestivo Nº de passos Estações alimentares Intensidade Massa do bocado Taxa de bocados
  • 7. OBJETIVO Avaliar e compreender as relações existentes entre o comportamento ingestivo de bovinos de corte sob pastejo e a estrutura de pastos de Brachiaria brizantha cv. Marandu submetidos a estratégias de pastejo rotacionado, onde o controle e o monitoramento das variações de comportamento animal e estrutura do dossel foi realizado de forma detalhada.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. RESULTADOS E DISCUSSÃO
  • 21. Tempo de ocupação (min) Altura do estrato de lâminas foliares (cm) Rebaixamento Verão 95/10 100/10 100/15 95/15 P < 0,0001 P < 0,0001 P < 0,0001 P < 0,0001
  • 22. Pré-pastejo Pastejo ou Rebaixamento Pós-pastejo Taxa de Rebaixamento
  • 23. Tx de Rebaixamento x Estrutura Verão Tx. de Rebaixameto (cm.min -1 ) 95/10 100/10 100/15 95/15 Pré 100/10 100/15 95/10 95/15 50% R 100/10 100/15 95/10 95/15 Pós 100/10 100/15 95/10 95/15 Lâminas Colmos+bainhas Material Morto Espécies Invasoras
  • 24. Profundidade de desfolhação (%) APP (cm) A A AB B A B Leitura 0 Profundidade Leitura 1
  • 25. Freqüência de desfolhação (%.min -1 ) Lâminas foliares 0,360 a 0,260 b Média IL 0,267 B 0,358 A’ 0,175 B’ 15 0,343 A 0,342 A’ 0,343 A’ 10 Média APP 100 95 APP (cm) IL (%) A B C C
  • 26. Intensidade de desfolhação (%) Lâminas foliares Fases B B A A 59,7 B 62,3 AB’ 57,0 B’ 15 65,7 A 63,0 A’ 65,7 A’ 10 Média APP 100 95 APP (cm) IL (%)
  • 27.
  • 28. Massa do Bocado ( mg.boc -1 .kg -1 ) A B B   2,21 a 1,97 b Média IL   1,91 a 1,92 a média 1,86 A 2,01 AB' 1,70 B' 15 2,00 A 1,81 AB' 2,15 A' 10   Verão     2,51 a 2,02 b média 2,29 A 2,60 A' 1,99 B' 15 2,24 A 2,42 A' 2,05 B' 10   Primavera   Média 100 95 APP (cm)   IL (%)  
  • 29. Tx de bocados (boc.min -1 ) a b A B C D A B IL (%)
  • 30. Taxa de consumo (mg.kg -1 .min -1 ) A B B 78,88 AB' 74,53 AB' 15 72,37 B' 81,75 A' 10 100 95 APP (cm) IL (%)  
  • 31. Proporção (%) do tempo em pastejo A C B C 89,07 AB' 87,77 AB' 15 84,35 B' 93,38 A' 10 100 95 APP (cm) IL (%)  
  • 32. Composição de lâminas foliares na extrusa (%)     36,5 b 44,7 a média 47,7 A 39,9 B' 55,5 A' 15 40,6 C 33,5 B 33,2 B' 33,9 B' 10     Pós       65,4 b 72,4 a média 72,8 A 70,2 A' 75,3 A' 15 68,9 B 65,0 B 60,5 B' 69,5 A' 10     50 % R       88,4 a 89,7 a média 91,0 A 90,7 A' 91,2 A' 15 89,0 A 87,1 B 86,1 B' 88,2 AB' 10     Pré     Média Fase Média APP 100 95 APP (cm)     IL (%)  
  • 33.
  • 34. Valor nutritivo PB (%) 6,3 C Final 7,9 B 50% R 10,8 A Inicial Fase do rebaixamento 8,8 A 8,7A’ 8,9 A’ 15 7,9 b 8,8 a Média IL 7,9 B 7,1 B’ 8,7 A’ 10 Média APP 100 95 APP (cm) IL (%)
  • 35. Valor nutritivo DIVMS (%) 58,8 C Final 66,9 B 50% R 74,7 A Inicial Fase do rebaixamento 68,3 a 65,3 b Média IL 68,0 A 67,8 A’ 68,3 A’ 15 65,6 B 68,8 A’ 62,4 B’ 10 Média APP 100 95 APP (cm) IL (%)
  • 36. Deslocamento e busca por alimento Nº EA.min -1 Nº passos.EA -1 5,4 A 5,5 Aa 5,3 Ba 4 5,0 B 5,2 Aa 5,0 BCa 3 4,7 C 4,6 Ba 4,9 Ca 2 5,3 AB 4,8 Bb 5,8 Aa 1 Média Fase 100 95 Fase   IL (%)   1,21 B 1,25 Ba 1,17 BCb 4 1,14 C 1,15 Ca 1,13 Ca 3 1,14 C 1,10 Db 1,19 Ba 2 1,40 A 1,37 Aa 1,43 Aa 1 Média Fase 100 95 Fase   IL (%)  
  • 38.
  • 39.
  • 40. O manejo do pastejo permite criar ambientes pastoris adequados que favoreçam o consumo de forragem e de nutrientes e que permitem a rebrotação rápida e vigorosa da planta forrageira. O manejo mais adequado foi aquele com pastejos realizados quando 95% da luz incidente eram interceptados pelo dossel até uma altura pós-pastejo de 15 cm.
  • 41.
  • 42. Aos colegas que conduziram e, em especial, aos que nunca desacreditaram…