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Metodologia de Pesquisa para
Ciência da Computação
Prof. Raul Sidnei Wazlawick, 2009
Prof. Jose Fernando Rodrigues Junior
http://www.icmc.usp.br/~junio
ICMC-USP
2
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Capítulo 6
Escrita de Artigo Científico
3
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Artigos Científicos
 Maneira academicamente reconhecida de divulgação
de trabalho científico  produto resultante de
mestrados e de doutorados, exigido por muitas
instituições
 Artigos científicos devem seguir rigidamente a
metodolodia de pesquisa, e devem ser mais sucintos
do que uma monografia  clareza e objetividade
4
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Autores
 Artigos em geral são trabalhos colaborativos: no
mínimo o orientador do trabalho participa efetivamente
da confecção de um artigo, além do próprio aluno
 Há diversas ordens para a listagem dos autores de
um artigo, mas não há consenso
 A ordem alfabética é bem aceita, no entanto, como o
primeiro autor costuma ser o mais importante, nem
sempre é uma boa solução
5
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Autores
 Artigos em geral são trabalhos colaborativos: no
mínimo o orientador do trabalho participa efetivamente
da confecção de um artigo, além do próprio aluno
 Há diversas ordens para a listagem dos autores de
um artigo, mas não há consenso
 A ordem alfabética é bem aceita, no entanto, como o
primeiro autor costuma ser o mais importante, nem
sempre é uma boa solução
 Para artigos oriundos de monografias de
conclusão:
 O primeiro autor é o aluno, o principal
 Em segundo o orientador, também importante
 Em seguida, outros colaboradores
6
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Motivação
 Só se deve começar a escrever quando se sabe o
que se vai comunicar  por mais óbvio que pareça,
muitos alunos não fazem desta maneira.
 Inicialmente, deve-se pensar em uma única frase
que sintetise o trabalho; em seguida, deve-se
desenvolver esta frase apresentando-se
antecedentes, detalhamento, e consequências
 Caso não se consiga pensar em uma frase, talvez
seja necessário pensar mais, ou mesmo
desenvolver mais a pesquisa
7
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Motivação
 Um artigo é a comunicação de uma ideia – não se
deve falar por falar; evitar informação irrelevante ou
desconexa
 Texto curto com 6 a 12 páginas – não é um tratado
sobre uma área do conhecimento, mas a transcrição
objetiva e precisa de uma ideia de pesquisa, do
desenvolvimento, e das consequências
 Deve enfatizar o resultado concreto obtido,
mostrando como se chegou a este resultado, e a qual
problema real ele se refere
8
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Motivação
 O artigo deve apresentar os conceitos necessários
para sua compreensão, de acordo com o leitor que se
espera para o trabalho
 Por exemplo: um artigo sobre o uso de redes neurais
em economia
 Em veículos de IA: mencionar apenas qual o
modelo usado de rede neural, explicando também
todos os conceitos de economia envolvidos
 Em veículos de economia: definir o que é uma
rede neural e o modelo usado, mas não os
conceitos básicos de economia
9
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Motivação
 Pergunta a ser feita com relação à escrita de um artigo:
“porque estou escrevendo este artigo?”
 “para documentar o que tenho feito nos últimos anos”:
pouco interessante, provável rejeição do trabalho
 “para melhorar meu currículo”: importante para quem
escreve, mas não para quem lê
 “comunicar uma ideia a alguem”: resposta correta
 Próximas perguntas: “o que meu artigo tenta comunicar?”
e “qual é o público alvo de meu artigo?”  devem ser
respondidas categoricamente
 Um artigo também deve ter foco (como tudo na vida), e
não apenas fazer uma visão geral de várias ideias
10
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Trabalhos Correlacionados
 Todo artigo e monografia devem apresentar trabalhos
correlacionados – não se aceita “ninguém jamais fez
algo parecido”  torna o trabalho sem credibilidade
 Pesquisar os melhores periódicos e eventos dentro dos
últimos 5 ou 10 anos e catalogar os trabalhos como
“não relacionados”, “moderadamente relacionados”, ou
“fortemente relacionados”
 Caso realmente não se encontre nada especificamente
semelhante, ao menos mencionar os trabalhos
moderadamente semelhantes
11
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Trabalhos Correlacionados
 Pode-se inclusive mencionar como a revisão bibliográfica
foi feita: “foram revisados os periódicos x,y, e z de 2003 a
2009 e não foram encontrados trabalhos relativos ao uso
de redes neurais para previsão em bolsas de valores;
porém foram encontrados os trabalhos moderadamente
relacionados....”  importante esclarecimento ao leitor,
traz respaldo ao autor, caso existam trabalhos
fortemente relacionados, mas que foram publicados em
veículos pouco expressivos
12
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Contribuição do Artigo
 Na confecção de um artigo:
 Não se deve ser modesto
 Mas também não se deve exagerar
 Deve-se ser realista com relação aos resultados e à
contribuição do artigo, convencendo o leitor de que seus
resultados estão corretos
 É necessário um trabalho de convencimento, evitando-se
lacunas que levem à invalidação por parte dos revisores 
usar provas, evidências, e exemplos
 A contribuição deve ficar clara, desde o abstract 
apresentar os resultados logo no início, e
progressivamente demonstrar o trabalho
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Tipos de artigos
 Tipos de pesquisa (consenso não universal)
 Apresentação de um produto
 Apresentação de algo diferente
 Apresentação de algo presumivelmente melhor
 Apresentação de algo reconhecidamente melhor
 Apresentação de uma prova
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Tipos de artigos
 Artigo teórico
 Conjunto de definições  teoria
 Apresentação de propriedades lógicas
demonstráveis  indução matemática, indução
estrutural, redução ao absurdo, ...
 Toda afirmação precisa de fundamentação por meio
de referência bibliográfica, prova lógica, relato de
observação direta, ou ainda como hipótese ou
definição
 Mostrar qual o problema real resolvido
15
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Tipos de artigos
 Relato de experiência
 Informação sobre experimento e suas observações
 Mostra como a situação observada se reflete em
situações mais gerais  generalização
 Evitar detalhes irrelevantes  sempre válido
 O relato deve se concentrar nas ideias, não no
experimento em si
 Organização dada por conceitos e suas implicações
16
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Tipos de artigos
 Artigos sobre Métodos
 Muito comum em ciência da computação
 Apresentar o método e suas vantagens
 Comparação com métodos anteriores  fundamental
para aceitação do artigo
 Usar métricas bem definidas de comparação
 Deve-se enfatizar as novas ideias e não o
procedimental adotado
 Abordar também as limitações, muito embora com
precaução  recorra à experiência de seu orientador
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Veículos de Publicação
 Há inúmeros veículos que atendem à demanda por
divulgação científica  variam em qualidade, impacto, e
dificuldade para se publicar
 Deve-se escolher o veículo em função da real
contribuição e inovação do trabalho
 Perante uma recusa, aproveitar a análise crítica enviada
a respeito do trabalho e melhorar sua qualidade
 Estilo:
 Periódico: mais importante em todas as ciências,
divulga os melhores artigos; no entanto, em ciência da
computação há um número reduzido de periódicos
 Evento: mais importante em ciência da computação 
problemas em análises comparativas com outras
ciências
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Veículos de Publicação
 Estilo:
 Workshop/seminário: eventos satélites com
abrangência reduzida; poucos são considerados
relevantes
 Livros/Capítulos de livros: bastante valorizados e de
grande abrangência, embora geralmente não sejam
resultado de teses e monografias; têm como objetivo a
divulgação de conhecimento consolidado
 Abrangência: internacional, nacional, regional, e local
19
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Veículos de Publicação
 Evento x Periódico
 Eventos: possuem prazo (deadline) para submissão,
sendo avaliados por um comitê de programa; os eventos
mais competitivos tem baixa taxa de aceitação, portanto,
os artigos devem apresentar um elevado grau de
maturidade para competirem  após a aceitação, os
artigos recebem poucas modificações
 Periódicos: envio contínuo, processo de revisão do artigo
mais longo e interativo pelo comitê editorial com inúmeras
sugestões de alteração, e o artigo entra em uma fila até
que seja publicado
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Ética no Envio de Artigos
 Principais aspectos éticos:
 Artigos originais devem ser submetidos a um único veículo
de cada vez, a menos que o veículo possua uma política
específica que aceite tal prática mediante aviso
 Publicar um artigo implica que ele, ou partes dele, não serão
publicados em outros lugares
 Não se deve publicar várias versões de um mesmo
trabalho em diferentes veículos, mesmo que a
apresentação seja significativamente diferente (autoplágio) 
no entanto, há diversos veículos que aceitam novas versões
de um mesmo trabalho desde que satisfaçam algumas
condições como 30% de novo conteúdo; pode-se ainda
explorar o mesmo trabalho segundo diferentes aspectos
 O texto de um artigo deve ser sempre 100% original,
mesmo que se trate de seu próprio texto, um trecho
reproduzido deve vir entre aspas
21
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Capes-Qualis
 Sistema criado pela instituição brasileira CAPES-
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior
 Serve como métrica para avaliar a pós-graduação e
atividade científica no Brasil  critério usado para:
 destinação de recursos
 auditoria de uso de recursos
 classificação qualitativa dos programas de pós-
graduação
 guiar a comunidade científica brasileira
 induzir a qualidade da pós-graduação brasileira
 Como funciona?
 A cada 3 anos (triênio) a CAPES recebe relatórios
(sistema Coleta de Dados) provindos dos programas de
pós-graduação do Brasil, de todas as áreas
22
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Qualis-Capes
 Como funciona?
 A cada 3 anos (triênio) a CAPES recebe relatórios
(sistema Coleta de Dados) provindos dos
programas de pós-graduação do Brasil, de todas as
áreas
 Nestes relatórios são reportados os veículos de
divulgação científica usados por cada programa
 Os veículos passam a fazer parte do Qualis, e serão
avaliados de maneira estratificada: A1 é o estrato de
maior qualidade, seguido de A2, B1, B2, B3, B4, B5,
e C, este último considerado de menor qualidade
 A CAPES organiza dados de todas as áreas e, como
cada área tem suas especificidades, são organizados
comitês que devem elaborar documentos de área que
estabelecem as regras de estratificação
23
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Qualis-Capes
 Como funciona?
 A cada 3 anos (triênio) a CAPES recebe relatórios
(sistema Coleta de Dados) provindos dos
programas de pós-graduação do Brasil, de todas as
áreas
 Nestes relatórios são reportados os veículos de
divulgação científica usados por cada programa
 Os veículos passam a fazer parte do Qualis, e serão
avaliados de maneira estratificada: A1 é o estrato de
maior qualidade, seguido de A2, B1, B2, B3, B4, B5,
e C, este último considerado de menor qualidade
 A CAPES organiza dados de todas as áreas e, como
cada área tem suas especificidades, são organizados
comitês que devem elaborar documentos de área que
estabelecem as regras de estratificação
http://blogs.estadao.com.br/herton-escobar/estudo-
falso-e-aceito-para-publicacao-em-mais-de-150-
revistas/
24
http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio
Qualis-Capes
 Como funciona?
 A cada 3 anos (triênio) a CAPES recebe relatórios
(sistema Coleta de Dados) provindos dos
programas de pós-graduação do Brasil, de todas as
áreas
 Nestes relatórios são reportados os veículos de
divulgação científica usados por cada programa
 Os veículos passam a fazer parte do Qualis, e serão
avaliados de maneira estratificada: A1 é o estrato de
maior qualidade, seguido de A2, B1, B2, B3, B4, B5,
e C, este último considerado de menor qualidade
 A CAPES organiza dados de todas as áreas e, como
cada área tem suas especificidades, são organizados
comitês que devem elaborar documentos de área que
estabelecem as regras de estratificação
Por razão do sistema Qualis considerar múltiplas áreas,
cada uma com autonomia para fazer sua avaliação, muitos
veículos científicos recebem estratificações diferentes
quando considerados em diferentes áreas
A estratificação Qualis é usada para ponderar a produção
dos programas de pós-graduação segundo a tabela:
25
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Qualis-Capes
 A avaliação completa dos programas de pós-graduação
obedece a processos de avaliação que consideram
inúmeros critérios, como detalhado no respectivo
documento de área -
http://www.capes.gov.br/avaliacao/documentos-de-area-, item IV
 A avaliação dos veículos de publicação obedece a
políticas atualizadas periodicamente, decididas
segundo a dinâmica científica observada em diferentes
momentos; a avaliação de eventos, por exemplo, foi
atualizada em 09/2012 como detalhado no documento
http://www.capes.gov.br/images/stories/download/avaliacao
/Comunicado_004_2012_Ciencia_da_Computacao.pdf
 A última avaliação considerou o índice H computado
pelo serviço Google Scholar
26
http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio
Qualis-Capes
 A avaliação completa dos programas de pós-graduação
obedece a processos de avaliação que consideram
inúmeros critérios, como detalhado no documento
http://www.capes.gov.br/images/stories/download/avaliacao
/COMPUTACAO_05mar10.pdf, item IV
 A avaliação dos veículos de publicação obedece a
políticas atualizadas periodicamente, decididas
segundo a dinâmica científica observada em diferentes
momentos; a avaliação de eventos, por exemplo, foi
atualizada em 09/2012 como detalhado no documento
http://www.capes.gov.br/images/stories/download/avaliacao
/Comunicado_004_2012_Ciencia_da_Computacao.pdf
 A última avaliação considerou o índice H computado
pelo serviço Google Scholar
Em Ciência da Computação os estratos dos eventos são definidos
segundo uma porcentagem dos veículos mais bem classificados via
índice H (http://shine.icomp.ufam.edu.br/) que cada estrato comporta:
Os estratos dos periódicos são definidos segundo o índice
JCR (J*) segundo a tabela:
Mais detalhes em
http://www.capes.gov.br/images/stories/download/avaliacao/COMPUTACAO_05mar10.pdf
27
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Qualis-Capes
 O resultado da avaliação Qualis-Capes é oficialmente
divulgado pelo sistema WebQualis, e por meio de planilhas
contendo os dados de classificação
28
http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio
Escrita científica
 Prof. Valtencir Zucolott
http://www.escritacientifica.com/
29
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Capítulo 7
Plágio
30
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Plágio
 Trata-se da apropriação indevida de ideias ou
textos de outras pessoas
 Na era da Internet, tornou-se muito fácil plagiar; no
entanto, tornou-se ainda mais fácil detectar o
plágio
 Duas formas principais de plágio:
 Copia literal de textos de outras pessoas para a
confecção integral ou parcial de trabalhos
 Copia de ideias que, mesmo usando palavras
diferentes, expressam as mesmas ideias
 Para se evitar o plágio:
 Colocar cópias literais entre aspas
 Citar a fonte
31
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Plágio
 O Brasil tem uma das legislações anti-plágio mais
rígidas do mundo
 Não é necessário nem o registro de uma obra,
basta provar sua autoria
 Os recursos de busca da internet facilitaram a
detecção de plágio; há sítios web identifcar trabalhos
fraudulentos:
 http://www.docxweb.com
 http://www.copyscape.com
32
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A Lei Brasileira
 Lei 9.610 de 19/02/1988, consolida a legislação sobre
direitos autorais:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm
 Responde a uma pergunta frequente: uma instituição
que financia uma bolsa torna-se detentora dos
direitos sobre o que for produzido pelo bolsista?
 “Artigo 6º. Não serão de domínio da União, dos
estados, do Distrito Federal ou dos municípios as
obras por eles simplesmente subvencionadas”
 O artigo 7 lista os tipos de obras protegidos pela lei, e
o artigo 8 lista os tipos de obras que não são
protegidos pela lei
 O artigo 46 estabelece quais são as circunstâncias que
não caracterizam plágio
33
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A Lei Brasileira
 Lei 9.610 de 19/02/1988, consolida a legislação sobre
direitos autorais:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm
 Responde a uma pergunta frequente: uma instituição
que financia uma bolsa torna-se detentora dos
direitos sobre o que for produzido pelo bolsista?
 “Artigo 6º. Não serão de domínio da União, dos
estados, do Distrito Federal ou dos municípios as
obras por eles simplesmente subvencionadas”
 O artigo 7 lista os tipos de obras protegidos pela lei, e
o artigo 8 lista os tipos de obras que não são
protegidos pela lei
 O artigo 46 estabelece quais são as circunstâncias que
não caracterizam plágio
A lei brasileira considera o plágio como crime,
prevendo multa e prisão
É interessante observar que não há graus de plágio
perante a lei, qualquer plágio é plágio;
academicamente, é uma falta ética gravíssima
34
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Bibliografia
DAVIS, M. Scientific papers and presentations. San Diego: Academic
Press, 1997.
ECO, H. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1985.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas,
1996.
GIL, A. C. Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1994.
LAKATOS, E. M., MARCONI, M. de A. Fundamentos da metodologia
científica. São Paulo: Atlas, 1996.
MATTAR NETO, J. A.. Metodologia científica na era da informática. São
Paulo: Saraiva, 2002.
MEDEIROS, J. B.. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos,
resenhas. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
OLIVEIRA, S. L.. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisas,
TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira,
2001.
SALOMON, D. Como fazer uma monografia. 4ªEdição. São Paulo: Martins
Fontes, 1996.
SEVERINO, A. J.. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo:
Cortez, 2000.
www.bu.ufsc.br
35
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Layout e bibliografia extraídos de http://goo.gl/m9i0m
O conteúdo da apresentação não é uma reprodução exata do conteúdo
do livro, não sendo, portanto, de responsabilidade do autor Prof. Raul
Sidnei Wazlawick

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  • 1. http://publicationslist.org/junio http://publicationslist.org/junio Metodologia de Pesquisa para Ciência da Computação Prof. Raul Sidnei Wazlawick, 2009 Prof. Jose Fernando Rodrigues Junior http://www.icmc.usp.br/~junio ICMC-USP
  • 3. 3 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Artigos Científicos  Maneira academicamente reconhecida de divulgação de trabalho científico  produto resultante de mestrados e de doutorados, exigido por muitas instituições  Artigos científicos devem seguir rigidamente a metodolodia de pesquisa, e devem ser mais sucintos do que uma monografia  clareza e objetividade
  • 4. 4 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Autores  Artigos em geral são trabalhos colaborativos: no mínimo o orientador do trabalho participa efetivamente da confecção de um artigo, além do próprio aluno  Há diversas ordens para a listagem dos autores de um artigo, mas não há consenso  A ordem alfabética é bem aceita, no entanto, como o primeiro autor costuma ser o mais importante, nem sempre é uma boa solução
  • 5. 5 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Autores  Artigos em geral são trabalhos colaborativos: no mínimo o orientador do trabalho participa efetivamente da confecção de um artigo, além do próprio aluno  Há diversas ordens para a listagem dos autores de um artigo, mas não há consenso  A ordem alfabética é bem aceita, no entanto, como o primeiro autor costuma ser o mais importante, nem sempre é uma boa solução  Para artigos oriundos de monografias de conclusão:  O primeiro autor é o aluno, o principal  Em segundo o orientador, também importante  Em seguida, outros colaboradores
  • 6. 6 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Motivação  Só se deve começar a escrever quando se sabe o que se vai comunicar  por mais óbvio que pareça, muitos alunos não fazem desta maneira.  Inicialmente, deve-se pensar em uma única frase que sintetise o trabalho; em seguida, deve-se desenvolver esta frase apresentando-se antecedentes, detalhamento, e consequências  Caso não se consiga pensar em uma frase, talvez seja necessário pensar mais, ou mesmo desenvolver mais a pesquisa
  • 7. 7 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Motivação  Um artigo é a comunicação de uma ideia – não se deve falar por falar; evitar informação irrelevante ou desconexa  Texto curto com 6 a 12 páginas – não é um tratado sobre uma área do conhecimento, mas a transcrição objetiva e precisa de uma ideia de pesquisa, do desenvolvimento, e das consequências  Deve enfatizar o resultado concreto obtido, mostrando como se chegou a este resultado, e a qual problema real ele se refere
  • 8. 8 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Motivação  O artigo deve apresentar os conceitos necessários para sua compreensão, de acordo com o leitor que se espera para o trabalho  Por exemplo: um artigo sobre o uso de redes neurais em economia  Em veículos de IA: mencionar apenas qual o modelo usado de rede neural, explicando também todos os conceitos de economia envolvidos  Em veículos de economia: definir o que é uma rede neural e o modelo usado, mas não os conceitos básicos de economia
  • 9. 9 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Motivação  Pergunta a ser feita com relação à escrita de um artigo: “porque estou escrevendo este artigo?”  “para documentar o que tenho feito nos últimos anos”: pouco interessante, provável rejeição do trabalho  “para melhorar meu currículo”: importante para quem escreve, mas não para quem lê  “comunicar uma ideia a alguem”: resposta correta  Próximas perguntas: “o que meu artigo tenta comunicar?” e “qual é o público alvo de meu artigo?”  devem ser respondidas categoricamente  Um artigo também deve ter foco (como tudo na vida), e não apenas fazer uma visão geral de várias ideias
  • 10. 10 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Trabalhos Correlacionados  Todo artigo e monografia devem apresentar trabalhos correlacionados – não se aceita “ninguém jamais fez algo parecido”  torna o trabalho sem credibilidade  Pesquisar os melhores periódicos e eventos dentro dos últimos 5 ou 10 anos e catalogar os trabalhos como “não relacionados”, “moderadamente relacionados”, ou “fortemente relacionados”  Caso realmente não se encontre nada especificamente semelhante, ao menos mencionar os trabalhos moderadamente semelhantes
  • 11. 11 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Trabalhos Correlacionados  Pode-se inclusive mencionar como a revisão bibliográfica foi feita: “foram revisados os periódicos x,y, e z de 2003 a 2009 e não foram encontrados trabalhos relativos ao uso de redes neurais para previsão em bolsas de valores; porém foram encontrados os trabalhos moderadamente relacionados....”  importante esclarecimento ao leitor, traz respaldo ao autor, caso existam trabalhos fortemente relacionados, mas que foram publicados em veículos pouco expressivos
  • 12. 12 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Contribuição do Artigo  Na confecção de um artigo:  Não se deve ser modesto  Mas também não se deve exagerar  Deve-se ser realista com relação aos resultados e à contribuição do artigo, convencendo o leitor de que seus resultados estão corretos  É necessário um trabalho de convencimento, evitando-se lacunas que levem à invalidação por parte dos revisores  usar provas, evidências, e exemplos  A contribuição deve ficar clara, desde o abstract  apresentar os resultados logo no início, e progressivamente demonstrar o trabalho
  • 13. 13 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Tipos de artigos  Tipos de pesquisa (consenso não universal)  Apresentação de um produto  Apresentação de algo diferente  Apresentação de algo presumivelmente melhor  Apresentação de algo reconhecidamente melhor  Apresentação de uma prova
  • 14. 14 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Tipos de artigos  Artigo teórico  Conjunto de definições  teoria  Apresentação de propriedades lógicas demonstráveis  indução matemática, indução estrutural, redução ao absurdo, ...  Toda afirmação precisa de fundamentação por meio de referência bibliográfica, prova lógica, relato de observação direta, ou ainda como hipótese ou definição  Mostrar qual o problema real resolvido
  • 15. 15 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Tipos de artigos  Relato de experiência  Informação sobre experimento e suas observações  Mostra como a situação observada se reflete em situações mais gerais  generalização  Evitar detalhes irrelevantes  sempre válido  O relato deve se concentrar nas ideias, não no experimento em si  Organização dada por conceitos e suas implicações
  • 16. 16 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Tipos de artigos  Artigos sobre Métodos  Muito comum em ciência da computação  Apresentar o método e suas vantagens  Comparação com métodos anteriores  fundamental para aceitação do artigo  Usar métricas bem definidas de comparação  Deve-se enfatizar as novas ideias e não o procedimental adotado  Abordar também as limitações, muito embora com precaução  recorra à experiência de seu orientador
  • 17. 17 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Veículos de Publicação  Há inúmeros veículos que atendem à demanda por divulgação científica  variam em qualidade, impacto, e dificuldade para se publicar  Deve-se escolher o veículo em função da real contribuição e inovação do trabalho  Perante uma recusa, aproveitar a análise crítica enviada a respeito do trabalho e melhorar sua qualidade  Estilo:  Periódico: mais importante em todas as ciências, divulga os melhores artigos; no entanto, em ciência da computação há um número reduzido de periódicos  Evento: mais importante em ciência da computação  problemas em análises comparativas com outras ciências
  • 18. 18 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Veículos de Publicação  Estilo:  Workshop/seminário: eventos satélites com abrangência reduzida; poucos são considerados relevantes  Livros/Capítulos de livros: bastante valorizados e de grande abrangência, embora geralmente não sejam resultado de teses e monografias; têm como objetivo a divulgação de conhecimento consolidado  Abrangência: internacional, nacional, regional, e local
  • 19. 19 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Veículos de Publicação  Evento x Periódico  Eventos: possuem prazo (deadline) para submissão, sendo avaliados por um comitê de programa; os eventos mais competitivos tem baixa taxa de aceitação, portanto, os artigos devem apresentar um elevado grau de maturidade para competirem  após a aceitação, os artigos recebem poucas modificações  Periódicos: envio contínuo, processo de revisão do artigo mais longo e interativo pelo comitê editorial com inúmeras sugestões de alteração, e o artigo entra em uma fila até que seja publicado
  • 20. 20 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Ética no Envio de Artigos  Principais aspectos éticos:  Artigos originais devem ser submetidos a um único veículo de cada vez, a menos que o veículo possua uma política específica que aceite tal prática mediante aviso  Publicar um artigo implica que ele, ou partes dele, não serão publicados em outros lugares  Não se deve publicar várias versões de um mesmo trabalho em diferentes veículos, mesmo que a apresentação seja significativamente diferente (autoplágio)  no entanto, há diversos veículos que aceitam novas versões de um mesmo trabalho desde que satisfaçam algumas condições como 30% de novo conteúdo; pode-se ainda explorar o mesmo trabalho segundo diferentes aspectos  O texto de um artigo deve ser sempre 100% original, mesmo que se trate de seu próprio texto, um trecho reproduzido deve vir entre aspas
  • 21. 21 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Capes-Qualis  Sistema criado pela instituição brasileira CAPES- Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior  Serve como métrica para avaliar a pós-graduação e atividade científica no Brasil  critério usado para:  destinação de recursos  auditoria de uso de recursos  classificação qualitativa dos programas de pós- graduação  guiar a comunidade científica brasileira  induzir a qualidade da pós-graduação brasileira  Como funciona?  A cada 3 anos (triênio) a CAPES recebe relatórios (sistema Coleta de Dados) provindos dos programas de pós-graduação do Brasil, de todas as áreas
  • 22. 22 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Qualis-Capes  Como funciona?  A cada 3 anos (triênio) a CAPES recebe relatórios (sistema Coleta de Dados) provindos dos programas de pós-graduação do Brasil, de todas as áreas  Nestes relatórios são reportados os veículos de divulgação científica usados por cada programa  Os veículos passam a fazer parte do Qualis, e serão avaliados de maneira estratificada: A1 é o estrato de maior qualidade, seguido de A2, B1, B2, B3, B4, B5, e C, este último considerado de menor qualidade  A CAPES organiza dados de todas as áreas e, como cada área tem suas especificidades, são organizados comitês que devem elaborar documentos de área que estabelecem as regras de estratificação
  • 23. 23 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Qualis-Capes  Como funciona?  A cada 3 anos (triênio) a CAPES recebe relatórios (sistema Coleta de Dados) provindos dos programas de pós-graduação do Brasil, de todas as áreas  Nestes relatórios são reportados os veículos de divulgação científica usados por cada programa  Os veículos passam a fazer parte do Qualis, e serão avaliados de maneira estratificada: A1 é o estrato de maior qualidade, seguido de A2, B1, B2, B3, B4, B5, e C, este último considerado de menor qualidade  A CAPES organiza dados de todas as áreas e, como cada área tem suas especificidades, são organizados comitês que devem elaborar documentos de área que estabelecem as regras de estratificação http://blogs.estadao.com.br/herton-escobar/estudo- falso-e-aceito-para-publicacao-em-mais-de-150- revistas/
  • 24. 24 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Qualis-Capes  Como funciona?  A cada 3 anos (triênio) a CAPES recebe relatórios (sistema Coleta de Dados) provindos dos programas de pós-graduação do Brasil, de todas as áreas  Nestes relatórios são reportados os veículos de divulgação científica usados por cada programa  Os veículos passam a fazer parte do Qualis, e serão avaliados de maneira estratificada: A1 é o estrato de maior qualidade, seguido de A2, B1, B2, B3, B4, B5, e C, este último considerado de menor qualidade  A CAPES organiza dados de todas as áreas e, como cada área tem suas especificidades, são organizados comitês que devem elaborar documentos de área que estabelecem as regras de estratificação Por razão do sistema Qualis considerar múltiplas áreas, cada uma com autonomia para fazer sua avaliação, muitos veículos científicos recebem estratificações diferentes quando considerados em diferentes áreas A estratificação Qualis é usada para ponderar a produção dos programas de pós-graduação segundo a tabela:
  • 25. 25 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Qualis-Capes  A avaliação completa dos programas de pós-graduação obedece a processos de avaliação que consideram inúmeros critérios, como detalhado no respectivo documento de área - http://www.capes.gov.br/avaliacao/documentos-de-area-, item IV  A avaliação dos veículos de publicação obedece a políticas atualizadas periodicamente, decididas segundo a dinâmica científica observada em diferentes momentos; a avaliação de eventos, por exemplo, foi atualizada em 09/2012 como detalhado no documento http://www.capes.gov.br/images/stories/download/avaliacao /Comunicado_004_2012_Ciencia_da_Computacao.pdf  A última avaliação considerou o índice H computado pelo serviço Google Scholar
  • 26. 26 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Qualis-Capes  A avaliação completa dos programas de pós-graduação obedece a processos de avaliação que consideram inúmeros critérios, como detalhado no documento http://www.capes.gov.br/images/stories/download/avaliacao /COMPUTACAO_05mar10.pdf, item IV  A avaliação dos veículos de publicação obedece a políticas atualizadas periodicamente, decididas segundo a dinâmica científica observada em diferentes momentos; a avaliação de eventos, por exemplo, foi atualizada em 09/2012 como detalhado no documento http://www.capes.gov.br/images/stories/download/avaliacao /Comunicado_004_2012_Ciencia_da_Computacao.pdf  A última avaliação considerou o índice H computado pelo serviço Google Scholar Em Ciência da Computação os estratos dos eventos são definidos segundo uma porcentagem dos veículos mais bem classificados via índice H (http://shine.icomp.ufam.edu.br/) que cada estrato comporta: Os estratos dos periódicos são definidos segundo o índice JCR (J*) segundo a tabela: Mais detalhes em http://www.capes.gov.br/images/stories/download/avaliacao/COMPUTACAO_05mar10.pdf
  • 27. 27 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Qualis-Capes  O resultado da avaliação Qualis-Capes é oficialmente divulgado pelo sistema WebQualis, e por meio de planilhas contendo os dados de classificação
  • 30. 30 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Plágio  Trata-se da apropriação indevida de ideias ou textos de outras pessoas  Na era da Internet, tornou-se muito fácil plagiar; no entanto, tornou-se ainda mais fácil detectar o plágio  Duas formas principais de plágio:  Copia literal de textos de outras pessoas para a confecção integral ou parcial de trabalhos  Copia de ideias que, mesmo usando palavras diferentes, expressam as mesmas ideias  Para se evitar o plágio:  Colocar cópias literais entre aspas  Citar a fonte
  • 31. 31 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Plágio  O Brasil tem uma das legislações anti-plágio mais rígidas do mundo  Não é necessário nem o registro de uma obra, basta provar sua autoria  Os recursos de busca da internet facilitaram a detecção de plágio; há sítios web identifcar trabalhos fraudulentos:  http://www.docxweb.com  http://www.copyscape.com
  • 32. 32 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio A Lei Brasileira  Lei 9.610 de 19/02/1988, consolida a legislação sobre direitos autorais: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm  Responde a uma pergunta frequente: uma instituição que financia uma bolsa torna-se detentora dos direitos sobre o que for produzido pelo bolsista?  “Artigo 6º. Não serão de domínio da União, dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios as obras por eles simplesmente subvencionadas”  O artigo 7 lista os tipos de obras protegidos pela lei, e o artigo 8 lista os tipos de obras que não são protegidos pela lei  O artigo 46 estabelece quais são as circunstâncias que não caracterizam plágio
  • 33. 33 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio A Lei Brasileira  Lei 9.610 de 19/02/1988, consolida a legislação sobre direitos autorais: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm  Responde a uma pergunta frequente: uma instituição que financia uma bolsa torna-se detentora dos direitos sobre o que for produzido pelo bolsista?  “Artigo 6º. Não serão de domínio da União, dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios as obras por eles simplesmente subvencionadas”  O artigo 7 lista os tipos de obras protegidos pela lei, e o artigo 8 lista os tipos de obras que não são protegidos pela lei  O artigo 46 estabelece quais são as circunstâncias que não caracterizam plágio A lei brasileira considera o plágio como crime, prevendo multa e prisão É interessante observar que não há graus de plágio perante a lei, qualquer plágio é plágio; academicamente, é uma falta ética gravíssima
  • 34. 34 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Bibliografia DAVIS, M. Scientific papers and presentations. San Diego: Academic Press, 1997. ECO, H. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1985. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996. GIL, A. C. Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1994. LAKATOS, E. M., MARCONI, M. de A. Fundamentos da metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1996. MATTAR NETO, J. A.. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva, 2002. MEDEIROS, J. B.. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2000. OLIVEIRA, S. L.. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira, 2001. SALOMON, D. Como fazer uma monografia. 4ªEdição. São Paulo: Martins Fontes, 1996. SEVERINO, A. J.. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo: Cortez, 2000. www.bu.ufsc.br
  • 35. 35 http://publicationslist.org/juniohttp://publicationslist.org/junio Layout e bibliografia extraídos de http://goo.gl/m9i0m O conteúdo da apresentação não é uma reprodução exata do conteúdo do livro, não sendo, portanto, de responsabilidade do autor Prof. Raul Sidnei Wazlawick