2. INVESTIMENTO INICIAL
O investimento inicial expressa o montante de capital
necessário para que a empresa possa ser criada e
comece a operar. Isso quer dizer que, além das
instalações físicas, equipamentos e móveis, é preciso
também de capital para iniciar e manter a empresa
durante os primeiros meses de atividade. Dessa
necessidade resulta a separação do investimento
inicial em duas categorias:
Investimentos Físicos;
Investimentos Financeiros.
ANÁLISE FINANCEIRA
3. FIXAÇÃO DO PREÇO DE UM PRODUTO OU SERVIÇO
Para estabelecer o preço de um produto ou
serviço, é necessário conhecer os seus custos de
produção. Embora seja o mercado quem define os
preços dos produtos, é preciso conhecer o
montante de recursos envolvidos na sua produção
para saber se será possível vendê-lo com lucro.
LEVANTAMENTO DE CUSTOS
4. São aqueles cuja variação não é afetada pelo volume
total de produção ou de vendas da empresa. Isso
significa que, não importa se a empresa está vendendo
pouco ou muito, eles permanecem os mesmos.
Custos fixos tendem a manter-se constantes, não
importa a variação sofrida pelas receitas da empresa.
LEVANTAMENTO DE CUSTOS
CUSTOS FIXOS
5. LEVANTAMENTO DE CUSTOS
CUSTOS FIXOS
Depreciação
Parcela de custos destinada à proteção do
investimento físico proveniente do
envelhecimento e utilização dos bens no
processo produtivo da empresa.
Manutenção
Parcela de custos referente à manutenção
preventiva.
6. LEVANTAMENTO DE CUSTOS
CUSTOS FIXOS
Seguros
Parcela de custos destinada ao pagamento do
seguro anual dos bens.
Mão-de-obra indireta
É aquela que não atua diretamente na produção,
mas na administração da empresa. Nesse caso, não
devem ser esquecidos os correspondentes encargos
sociais, que totalizam alguns benefícios concedidos
aos empregados, devendo ser igualmente
contabilizados.
7. LEVANTAMENTO DE CUSTOS
CUSTOS VARIÁVIES
Os custos variáveis são aqueles que variam com a venda de
produtos e, por consequência, com as receitas. Eles costumam
ser representados pelos seguintes itens:
mão-de-obra direta;
matéria-prima (indústria);
custo da mercadoria vendida (comércio);
custo do serviço vendido (serviços);
embalagens;
tributos (ICMS, ISS, PIS, COFINS);
demais gastos que ocorrem mensalmente, cuja variação se dá em
função do volume de vendas.
8. LEVANTAMENTO DE CUSTOS
CUSTO TOTAL DE PRODUÇÃO
O custo total de produção de um produto ou
serviço é o resultado da soma dos custos fixos e
dos custos variáveis por unidade produzida.
9. FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA DO PRODUTO
A formação do preço de venda depende do conhecimento
prévio da estrutura de custos da empresa. Conhecendo o
custo unitário do produto é fácil estimar o seu preço de
venda.
Para fazer o cálculo do preço de venda, você deverá
trabalhar com os custos unitários, ou seja, para cada
unidade fabricada e vendida. O primeiro passo é fazer o
Rateio de Custos Fixos (RCF).
PREÇO DE VENDA
10. FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA DO PRODUTO
RATEIO DE CUSTOS FIXOS (RCF)
Custo Fixo total
RCF = ----------------------------------------
Quantidade de unidades vendidas
PREÇO DE VENDA
11. PREÇO DE VENDA
FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA DO PRODUTO
Custos Variáveis
Você precisa saber qual é o gasto total da
empresa por peça fabricada /vendida ou por
serviço prestado. Para isso, divida o total de
gastos com matéria-prima e com mão-de-obra
pela quantidade de unidades fabricadas ou
horas de serviço prestadas, da mesma forma
como fez com os custos fixos.
12. PREÇO DE VENDA
FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA DO
PRODUTO
CUSTO UNITÁRIO DE PRODUÇÃO (CUP)
O Custo Unitário de Produção (CUP), ou seja, é o
valor gasto para fabricar ou produzir (e não para
vender) cada unidade fabricada ou
comercializada na sua futura empresa.
13. FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
DO PRODUTO
CUSTO UNITÁRIO DE PRODUÇÃO (CUP)
Rateio de Custos Fixos
(+) Custo Unitário de Matéria-Prima
(+) Custo Unitário de Mão-de-Obra
(=) Custo Unitário de Produção
14. PREÇO DE VENDA
PREÇO DE VENDA
Tendo calculado o Custo Unitário de Produção
(CUP), você poderá, finalmente, calcular o preço
de venda dos produtos/serviços de sua
empresa.
15. PREÇO DE VENDA
CUP
PVU = ---------------------------
1 -(CC + ML)
PVU : Preço de Venda Unitário final ao consumidor;
CUP : Custo unitário de Produção, calculado no item anterior;
CC : Custo de Comercialização. Demonstra quanto sua empresa
gasta
para vender cada unidade;
ML: Margem de Lucro Bruta (antes do imposto de renda).
16. PREÇO DE VENDA
CUSTO DE COMERCIALIZAÇÃO (CC)
Além dos custos para produzir os produtos a empresa
tem outros custos como:
a) Custo de Divulgação
b) Comissões de Venda
c) Impostos sobre a Venda
d) Previsões para perdas
e) Fretes
f) Margem de Lucro
17. PROCESSO BÁSICO
O conhecimento e o controle das despesas e
dos custos na empresa comercial
proporcionarão respostas para várias
indagações, entre as quais citamos:
18. - Estou tendo lucro ou prejuízo
na comercialização das
mercadorias? De quanto?
19. Posso reduzir o preço de venda a fim de torná-lo
mais competitivo? Reduzir em quanto? E por
quanto tempo?
20.
21. Custos são gastos efetuados pela empresa na elaboração
ou na aquisição
de produtos ou na prestação de serviços.
Despesas são gastos que servem como apoio para que as
empresas atinjam seus objetivos. Exemplo:
salários administrativos, telefones, etc.
É importante para a empresa entender como se
comportam os custos e as despesas em seu
estabelecimento.
Só assim ele poderá determinar estratégias na definição
de preços de venda.
22. Consumidores desejam a melhor qualidade
pelo menor preço. (alguém precisa fazer isto =
oportunidade).
Empresas precisam maximizar o retorno sobre seus
investimentos (alguém precisa fazer isto =
oportunidade)
Preço, qualidade, e lucro nem sempre andam juntos
e mais uma vez alguém precisa solucionar esta
equação e ALGUEM PRECISA FAZER ISTO =
OPORTUNIDADE
24. INDICADORES DE DESEMPENHO
Os indicadores de desempenho servem para
indicar a viabilidade financeira do seu negócio.
Os principais indicadores, são:
Lucratividade;
Rentabilidade;
Prazo de retorno do investimento;
Ponto de equilíbrio.
25. INDICADORES DE DESEMPENHO
LUCRATIVIDADE
A lucratividade é um indicador de eficiência
operacional. Obtido sobre a forma de valor
percentual, indica qual é o ganho que sua
empresa consegue gerar sobre o trabalho que
desenvolve.
Lucro Líquido
Lucratividade = ---------------------------x 100
Receita Total
26. INDICADORES DE DESEMPENHO
PRAZO DE RETORNO DO INVESTIMENTO (PRI)
O Prazo de Retorno do Investimento (PRI) é
também um indicador de atratividade do
negócio, pois mostra o tempo necessário para
que você recupere tudo o que investiu no seu
negócio. É calculado sob a forma de unidade de
tempo, e consiste basicamente no inverso da
rentabilidade.
Investimento Total
PRI = ---------------------------x 100
Lucro Líquido
27. INDICADORES DE DESEMPENHO
PONTO DE EQUILÍBRIO –PE
O ponto de equilíbrio representa o volume de
vendas em que a empresa não terá prejuízo nem
lucro. Ou seja, as receitas de sua empresa
cobrem todos os gastos, não sobrando nada de
lucro.
CFT
Q = -----------------
p –v
Q = quantidade a ser vendida para
atingir o PE;
CFT = custo fixo operacional total
p = preço de venda unitário
v = custo variável unitário
28. Diferenças entre depreciar e amortizar
Os conceitos de depreciação e amortização começam a ser
melhores entendidos quando passamos a conhecer o que
vem a ser ATIVO IMOBILIZADO e as suas principais
características. O ativo imobilizado é aquele de natureza
relativamente permanente, que se utiliza na operação da
atividade, mas que não se destina à venda. Observe que esta
conceituação permite que um determinado bem possa ser
considerado ativo imobilizado para uma propriedade e para
outra não. Exemplo disso pode ser retirado comparando-se
fazendas que apenas produzem e vendem leite com fazendas
que tem na venda de animais sua principal fonte de renda.
Nas que apenas vendem leite, os animais constituem parte
do ativo imobilizado; já nas que vendem animais também,
eles não fazem parte.
29. Dentro deste conceito de ativo imobilizado é que vem o gancho para
entender o que depreciar ou amortizar e de que forma fazer isso. Os
BENS TANGÍVEIS, ou seja, aqueles que apresentam uma substância
concreta e em que é possível tocar, podem ser passíveis de
DEPRECIAÇÃO. Exemplos de bens tangíveis são:
maquinário, ferramentas, terra, instalações, animais, etc.. Já os BENS
INTANGÍVEIS, aqueles que não têm substância física, são
abstratos, não podem ser tocados mas podem ser comprovados, são
passíveis apenas de AMORTIZAÇÃO, como é o caso de licenças de
uso, marcas, patentes, direitos autorais, etc.. Vê-se, portanto, que os
dois conceitos (depreciação e amortização) apresentam grande
facilidade para serem confundidos, originando algumas avaliações
errôneas. Todos os exemplos citados fazem parte do ativo
imobilizado, porém, alguns depreciam (estragam, ficam velhos, se
desgastam, necessitam de manutenção) e outros devem apenas ser
amortizados pelo período de uso em que são explorados.