SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 50
1
Sistemas Digitais
JONI
2
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Digitais
Plano : Conceitos Básicos
1. Introdução
2. Histórico
3
DAS/CTC/UFSC
Introdução
Sistemas Digitais
4
DAS/CTC/UFSC
Introdução
1. Introdução
A palavra digital vem do grego “digitus” que significa “número”:
⇒ Um sistema digital é portanto um sistema no qual a informação está
codificada e circula sob a forma de números (ou valores discretos)
– Ex. computadores, televisores digitais, relógios digitais, transmissão
digital.
⇒ Em contraposição, os sistemas analógicos a informação varia de
modo contínuo (função do tempo)
– Ex. Transmissão analógica, TV tradicional,
Vantagens do uso das técnicas digitais
 Os sistemas digitais são mais fáceis de projetar
 O armazenamento da informação é fácil
 Precisão e exatidão são maiores
 Os sinais digitais podem ser processados (operações pode ser
programadas)
 Circuitos digitais são menos afetados por ruídos
 Os circuitos digitais são mais adequados a integração
5
DAS/CTC/UFSC
Introdução
 Limitação para uso de sistemas digitais
⇒ O mundo real é predominantemente analógico: grandezas variam de
forma contínua em relação ao tempo.
 Para se tirar proveito das técnicas digitais → lidamos com entradas e
saídas analógicas, três etapas devem ser executadas:
 Converter o “mundo real” das entradas analógicas para a forma digital
 Processar ( ou operar ) a informação digital
 Converter as saídas digitais de volta para o mundo real, em sua forma
analógica
6
DAS/CTC/UFSC
Introdução
 A conversão é feita através de circuitos de amostragem, filtros e
conversores analógicos digitais e digitais analógicos :
7
DAS/CTC/UFSC
Introdução
 Um sistema digital é chamado binário → só dois valores possíveis na
codificação da informações tratadas ou armazenadas.
 Podemos considerar representações assumindo valores entre
ligado/desligado, verdadeiro/falso, etc.
 Vantagem da representação binária é a facilidade de implementação de
circuitos eletrônicos:
 produção em larga escala de unidades que efetuam operações
padronizadas
 Circuitos cada vez mais velozes → obtidas implementações operando
em velocidades que ultrapassam MHz ou GHz
8
DAS/CTC/UFSC
Histórico
2. Histórico:
A evolução dos sistemas digitais teve seu início no século 16, entretanto,
estes somente mostraram-se úteis no século passado, e sua vulgarização se
deu graças à evolução na microeletrônica.
Concluíndo então:
Este curso visa apresentar as bases necessárias à compreensão, análise e
projeto de circuitos envolvendo sinais digitais e deve servir como base para um
curso posterior sobre microprocessadores e microcontroladores
Período Acont eciment o
século 16: Pascal e Leibniz introduzem calculadoras baseadas em
engrenagens.
século 19: Charles Babbage constrói máquina mecânica programável.
década de 30: computadores baseados em relés para cálculos de balística.
1943: construído o Eniac, com 18.000 válvulas.
1948: invenção do transistor.
1951: primeiro computador comercial, o Univac I.
anos 60: apogeu dos computadores transistorizados.
anos 70: circuitos integrados, invenção do microprocessador.
anos 80: integração em larga escala (VLSI).
anos 90: mais de 10 milhões transistores em um chip.
ano 2000: Pentiun 4: 42 milhões de transistores
ano 2003: Itanium 2: 410 milhões de transistores
futuro: circuitos biológicos; circuitos usando luz; ?.
9
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
10
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Digitais
Plano : Sistemas Numéricos
1. Sistema Decimal
2. Sistema Binário
3. Sistemas Octal e Hexadecimal
4. Conversão entre Bases
5. Conversão de Números Fracionários
6. Representação de Números com Sinal
7. Complemento 2
8. Complemento 1
11
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
1. SISTEMAS DE NUMERAÇÃO
1.1 Sistema decimal
. O sistema decimal, também chamado sistema de base 10, é nosso
sistema de numeração usual.
 Operações e representações envolvem combinações com dez
possíveis dígitos (0,1,2,3,4,5,6,7,8 e 9).
 O incremento de uma unidade a um dígito decimal faz avançar ao
dígito na sequencia da representação decimal:
Se o incremento do digito a direita leva ao digito inicial da seqüência, então o
primeiro digito a esquerda é também incrementado
100199
50149
48147
1019
918
=+
=+
=+
=+
=+
12
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
 A posição de cada dígito em um número está associada a um peso que pode
ser expresso na forma de uma potencia da base:
 Desta forma podemos decompor um número em potencias da base 10:
 Da mesma forma um número fracionário:
 Dos exemplos acima podemos deduzir uma regra genérica para a
decomposição de números em potências da base 10:
0123
1041031051022534 xxxx +++=
21012
10410310510210134,125 −−
++++= xxxxx
..1010101010....,... 2
2
1
1
0
0
1
1
2
221012 ++++++= −
−
−
−−− xdxdxdxdxdddddd
13
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
1.2 Sistema binário
O sistema binário ou sistema na base 2 tem uma estrutura análoga a do
sistema decimal com a ressalva de operar com somente dois dígitos: 0 e 1.
 O incremento funciona da mesma forma:
100111
11110
10101
01100
=+
=+
=+
=+
14
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
 Podemos decompor um número binário da mesma forma que fizemos
para um numero decimal, mas como soma de potencias da base 2:
 A notação usada indica o número com a base (base 2) em
representação decimal. Podemos fazer em representação binária:
• operações algébricas acima devem ser efetuadas na base 2
• a decomposição de números binários também vale quando os
números são fracionários
012345
2 202121202021100110 xxxxxx +++++=
0
2
1
2
2
2
3
2
4
2
5
22 100101101100100101100110 xxxxxx +++++=
15
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
Sistemas Binário e Decimal
O sistema binário é o mais importante em sistemas digitais, mas sistema
decimal é o mais usado na representação de quantidades externas.
 tabela de equivalência entre números decimais e binarios :
 Em computadores números binários possuem uma nomenclatura
própria:
 Um dígito binário é chamado bit
 grupo de 8 bits (ou seja um numero binário de 8 dígitos) é
chamado byte
 Em número binário o bit mais significativo (o que tem maior
peso) é chamado de MSB (Most Signicant Bit)
 o bit menos significativo e chamado LSB (Least Signicant Bit)
Base 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Base 2 0 1 10 11 100 101 110 111 1000 1001
16
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
1.3 Os sistemas Octal e Hexadecimal
 o sistema octal usa a base 8 e emprega os dígitos 0,1,2,3,4,5,6 e 7 para a construção e
operações de números.
 A decomposição de números em potencias da base 8 funciona da mesma forma que nos
casos anteriores
 Conversão binário/octal: como 8 = 23 a conversão entre números binários e octais é
facilitada→ basta agrupar os dígitos binários em grupos de 3.
 Considere o número 10110011001112
 Dando o número em octal: 131478
1 011 001 100 111
1 3 1 4 7
São necessários só três bits binários
para representar os dígitos octais
17
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
 O sistema hexadecimal usa a base 16 para seus números e seus dígitos
são 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,A,B,C,D,E e F.
 Conversão binário/hexadecimal: como 16 =24 pode ser obtida agrupando
os dígitos binários em grupos de 4:
 Considere o numero binário 11110011001112:
 Seu equivalente hexa é portanto: 1E6716
 Representações octal e hexadecimal de números binários são bastante
usadas em sistemas digitais
⇒ números mais compactos (menos dígitos) e mais fáceis de visualizar.
1 1110 0110 0111
1 E 6 7
18
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
 Tabela de correspondência
Base 10 Base 2 Base 8 Base 16
0 0 0 0
1 1 1 1
2 10 2 2
3 11 3 3
4 100 4 4
5 101 5 5
6 110 6 6
7 111 7 7
8 1000 10 8
9 1001 11 9
10 1010 12 A
11 1011 13 B
12 1100 14 C
13 1101 15 D
14 1110 16 E
15 1111 17 F
16 10000 20 10
...... ...... ...... ......
19
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
1.4 Conversão entre bases
 É natural efetuar operações na base 10
 Frequentemente é mais simples converter operandos para essa base
efetuar operações e reconverter os mesmos para a base de origem.
 Questão de visualização
 Conversão entre base decimal para outras, de números inteiros e
fracionários:
 Conversão de um número inteiro na base 10 (n10) para uma base b (nb),
n10→nb:
 dividir n10 e os quocientes de divisões sucessivas por essa base b, usando
operações de divisão inteira na base 10.
 os restos r das divisões inteiras (sucessivas) tomados de trás para frente
fornecem os dígitos do numero nb
20
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
 Exemplo: a conversão do numero 8710 para a base 2 (q : quociente da
divisao de n por b)
O número correspondente na conversão é então: 10101112
Passo 1 2 3 4 5 6 7 8
n 87 43 21 10 5 2 1 0
q 43 21 10 5 2 1 0 -
r 1 1 1 0 1 0 1 -
21
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
 Conversão de número inteiro de base b qualquer para a base 10 (nb→n10)
toma por base a decomposição do número em potencias da base
 Exemplo: converter o número 10101112 para a base 10.
 Conversão de um numero nb de uma base qualquer b para base 10:
 Basta expressar nb como uma soma de potencias da base b
 Depois expressar a base b em seu equivalente na base 10
 E em seguida efetuar as operações indicadas na base 10
A maneira mais simples de efetuar a conversão de uma base a
qualquer para outra base b qualquer (na → nb) é usar a base 10 como
passo intermediário: na → n10→ nb
0
2
1
2
2
2
3
2
4
2
5
2
6
22 1011011011001011001011010111 xxxxxxx ++++++= 0123456
2 212121202120211010111 xxxxxxx ++++++= 12401606410101112 ++++++= 102 871010111 →
22
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
1.5 Conversão de Números Fracionários
 Em mudança de base separação entre as partes inteira e fracionária:
 Mudança de base de suas partes inteira e fracionaria separadamente
 Já vimos a mudança de inteiros resta então a mudança da parte
fracionaria
 Dado um numero fracionário nb expresso sob a forma ib ,fb onde ib e fb
são respectivamente as partes inteira e fracionaria de nb
 A parte fb pode ser expressa na forma:
...4
4
3
3
2
2
1
1 ++++= −
−
−
−
−
−
−
− bxdbxdbxdxbdfb
23
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
 A conversão de numero fracionário de base b qualquer para a base 10
segue o mesmo procedimento da conversão de números inteiros.
Exemplo: conversão do numero 1101.0011012 para a base 10
654321
0123
2
212021212020
21202121001101.1101
−−−−−−
++++++
++++=
xxxxxx
xxxx 643023
2 2022002022001101.1101 −−−
+++++++++=
64
1
0
16
1
8
1
001048001101.1101 2 +++++++++= 203125,13001101.1101 2 =
24
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
 Conversão de número fracionário da base 10 para outra base b qualquer:
 Aparte inteira → método apresentado anteriormente de divisão inteira
 Parte fracionaria usando o método apresentado a seguir
 Método:
 Representação da parte fracionária fb de número em uma base b por:
 Para a conversão na base b temos de encontrar os valores d-i na base
b
 Multiplicando fb pela base b obtemos:
 Então d-1 pode ser retirado como parte inteira de b x f
 Aplicando sucessivamente essa multiplicação sobre a parte fracionaria
restante obteremos os demais dígitos de fb
....... 4
4
3
3
2
2
1
1 ++++= −
−
−
−
−
−
−
− bdbdbdbdfb
........ 3
4
2
3
1
2
0
1 ++++= −
−
−
−
−
−− bdbdbdbdfb b ...).....(. 4
4
3
3
2
2
1
1 ++++= −
−
−
−
−
−
−
− bdbdbdbdbfb b
25
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
 Exemplo: vamos converter o valor decimal 4,40710 para a base 2:
 Parte inteira: 410 →1002
 Parte fracionária f10 = 0,407
Sistemas Digitais - 2009
⇒ f10 → 0,40710 = 0.0110100000110..2 e com a parte
inteira considerada, teremos: 4,40710 =
100.0110100000110..2 Observe que um número com uma quantidade finita de dígitos em
uma base pode tornar-se uma dízima periódica em outra base.
I teração i fi b x fi d-i
1 0,407 0,814 0
2 0,814 1,628 1
3 0,628 1,256 1
4 0,256 0,512 0
5 0,512 1,024 1
6 0,024 0,048 0
7 0,048 0,096 0
8 0,096 0,192 0
9 0,192 0,384 0
10 0,384 0,768 0
11 0,768 1,536 1
12 0,536 1,072 1
13 0,072 0,144 0
14 ...... ...... ......
26
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
1.6 Representação de números com sinal
 Com d bits (dígitos binários) podemos representar ate 2 d valores distintos
de números.
 Exemplo: Em um registrador de 4 bits podemos ter os valores inteiros
positivos de 0 a 15 (24 →dezesseis valores).
1101
13
1110
14
1111
15
0000
0
0001
1
0010
2 0011
3
4 0100
5
0101
6
01107
0111
8
1000
9
1001
10
1010
11
1011
1100 12
E a representação de números negativos ???
27
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
Sinal e Magnitude
 Podemos empregar o bit mais significativo MSB para indicar o sinal :
⇒ 0 → +
1 → -
1101
-5
1110
-6
1111
-7
0000
0
0001
1
0010
2 0011
3
4 0100
5
0101
6
01107
0111
-0
1000
-1
1001
-2
1010
-3
1011
1100 -4
 Faixa de valores representados de -7 a +7 (± (2d -1 -1)).
 Desvantagem da técnica é a dupla representação do zero
 Técnica também é chamada sinal-magnitude.
Valore Negativos
Valores Positivos
28
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
Representação com números complementares
 Os números binários manipulados simultaneamente por um processador tem
um número d constante e finito de dígitos binários (8, 16, 32,..)
 As operações aritméticas entre esses números são então efetuadas com
módulo M (M =2 d ) ⇒ aritmética modular ou aritmética de campo fixo.
 Ex, Incrementar valores com campo fixo → d = 3 bits (módulo 2 3 ):
000 → 001 → 010 → 011 → 100 → 101 → 110 → 111 → 000 → 001 → ...
 As formascomplementares permitem implementar a subtração usando
operações de soma com campo fixo (aritmética modular)
 simplifica os circuitos necessários para as operações aritméticas
 Existem dois tipos de números complementares:
 o complemento 2 (C2) e o complemento 1 (C1)
Palavra: bits manipulados simultaneamente
29
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
Complemento 2 (representação de números negativos)
 Usando um campo de dígitos d (módulo M =2d ), o complemento 2 (C2)
de um número n (indicado por ) é dado por:
 Exemplo: um número de 4 bits n = 510 = 01012, nosso módulo M vale 24
e o complemento 2 de n e dado por:
 Os complementos dos primeiros números com 4 bits:
( ) MnMn mod2
−=
( ) 222
42
101101011000016mod52 =−=−=n
n10 n2 2 4
-n 2
n
0 0000 10000 0000
1 0001 10000-0001 1111
2 0010 10000-0010 1110
3 0011 10000-0011 1101
4 0100 10000-0100 1100
5 0101 10000-0101 1011
2
n
30
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
Maneira simples de determinar o complemento 2 de n :
 tem o mesmo número de bits (d) que n ;
 Percorrer n da direita para a esquerda (LSB → MSB) preservando
todos os bits até o primeiro “1” (inclusive) e complementar os demais.
2
n
d n 2
n
4 1101 0011
4 1000 1000
3 110 010
9 111000110 000111010
1 1 1
6 011111 100001
31
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
Uso de complemento 2 para representar números negativos
 Continuamos a considerar o bit mais significativo (MSB) representando o sinal
 Mas usamos o complemento 2 para representar a magnitude do número
negativo
 Exemplos:
 Queremos representar n = -310 em binário:
 Dado n = 10102 → a representação n na base 10 é de número negativo
(n10 < 0 ). Mostre o número negativo correspondente na base 10:
00112 =n
10102 =n 01101010
22
==n
310 −=n
10210 6)0110( −=−=n
2
22
11010011 ==n 211013 →−
32
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
 Método de representação de números negativos com d = 4 e representações
complemento 2:
1101
-3
1110
-2
1111
-1
0000
0
0001
1
0010
2 0011
3
4 0100
5
0101
6
01107
0111
-8
1000
-7
1001
-6
1010
-5
1011
1100 -4
Formas Complementares
Formas
Verdadeiras
[-(2(d-1)); +(2(d-1)
-1)]
33
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
Representação por Complemento 1
 O Complemento 1 de um número binário n com d bits é indicado e definido
por:
 Exemplos de representação complemento 1:
Regra prática no cálculo do C1
⇒ basta complementar todos os bits do
número n
O complemento 2 de um número n pode ser obtido a partir de
sua representação em complemento 1:
( )( ) )2(mod11 d
MondeMnMn =−−=
1
n
d n 1
n 2
n
4 1101 0010 0011
4 1000 0111 1000
3 110 001 010
9 111000110 000111001 000111010
1 1 0 1
6 011111 100000 100001
112
+= nn
34
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
 Método de representação de números negativos com representações
complemento 1:
1101
-2
1110
-1
1111
-0
0000
0
0001
1
0010
2 0011
3
4 0100
5
0101
6
01107
0111
-7
1000
-6
1001
-5
1010
-4
1011
1100 -3
Formas Complementares
Formas
Verdadeiras
[-(2(d-1)-1); +(2(d-1)
-1)]
35
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
 Exemplos de complemento 1:
 Se tivermos n2 = 1010 então n10 < 0 :
11000011
3
1
2
10
==
−=
n
n
( ) 102
11
2
501011010
1010
−=−==
=
n
n
36
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
Operações aritméticas
As operações aritméticas básicas com números binários seguem os
mesmos princípios de operações em base decimal.
 Aritmética binária com campo fixo
 Operação de soma entre os números binários (110110102 e 101100012):
 O resultado de uma operação é mantido dentro de um número de bits
(módulo); bits mais significativos em excesso são descartados.
 Se a soma acima é para 8 bits o resultado a ser considerado é:
11011010
+10110001
110001011
10001011
transporte
37
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
 Se estivermos operando com números com sinal (C1, C2, etc) temos que
tomar cuidado com alterações indesejáveis do bit de sinal:
 O mesmo para a soma de dois números negativos que pode provocar um
excesso que descartado mantém o resultado em n bits como positivo.
10011010
+10010001
+100101011
01011010
+00110001
10001011
Overflow
Underflow
38
DAS/CTC/UFSC
 Transporte (carry) excedendo o módulo da operação não significa overflow
ou underflow:
1110 (-2 em C2)
+1101 (-3 em C2)
11011 (-5 em C2)
Resultado em 4 bits
com transporte
e sem underflow
39
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
 Subtração entre dois números binários pode ser realizada através da
soma do primeiro com o complemento C2 ou C1 do segundo (o subtraendo).
 Exemplo com C2 : usando complemento 2 realizar a operação
X = 3710 – 8610 (001001012 - 010101102):
10
2
2
49
)00110001(
11001111
11001111
1010101000100101
0101011000100101
0101011000100101
−=
−=





−=
=
+=
+=
−=
X
X
40
DAS/CTC/UFSC
 A subtração entre dois números binários usando C1 é um pouco mais
complicado que C2.
 Exemplo com C1 : realizar a operação X = 1310 – 1110
(0011012 - 0010112):
A notação complemento 2 leva vantagem por não necessitar de teste de
transporte (carry).
10
102
1
2
20000101000001
)1000001(110100001101
001011001101
001011001101
=
==+=
⇒+=
+=
−=
X
transportecom
X
41
DAS/CTC/UFSC
 Exemplo com C1 : realizar a operação X = – 1310 + 1110
(- 0011012 + 0010112):
Embora bem mais complexas as operações de produto e divisão seguem os
mecanismos conhecidos para a base decimal
10
10
1
2
2)000010(111101
)111101(001011110010
001011001101
001011001101
−=
−=−==
⇒+=
+=
+−=
X
transportesem
X
42
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
Outros códigos importantes
Em alguns casos específicos é interessante a utilização de outras
codificações binárias devido a certas vantagens oferecidas por estas.
 Decimal Codificado em Binário (BCD): Neste código cada dígito de um
número decimal é codificado na forma de um numero binário.
 Para representar os dez dígitos decimais (0, ..., 9) são necessários 4 bits.
Considere o número 34710:
 Observe que a codificação BCD difere da codificação binária clássica:
34710 = 1010110112
 Os números em BCD são mais longos que os binários normais
 Um dos principais usos da codificação em BCD é em displays.
0011 0100 0111
3 4 7
43
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
Código Gray
Também e chamado de código espelhado e caracteriza se pelo fato de
que dois números consecutivos nunca diferem em mais que um bit.
 O código Gray é importante em situações onde é necessário minimizar
as transições de bits por questões de velocidade e imunidade a ruídos
 Por exemplo
 para passar de 7 a 8 no sistema binário clássico são necessárias 4
transições de bits (0111→1000);
 no Gray apenas uma transição e necessária (0100 → 1100)
44
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
Código Gray ⇒ Código
espelhado
Gray
0000
0001
0011
0010
0110
0111
0101
0100
1100
1101
1111
1110
1010
1011
1001
1000
45
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
 Tabela abaixo dá uma amostra dos códigos BCD e Gray
Decimal Binário BCD Gray
0 0000 0000 0000
1 0001 0001 0001
2 0010 0010 0011
3 0011 0011 0010
4 0100 0100 0110
5 0101 0101 0111
6 0110 0110 0101
7 0111 0111 0100
8 1000 1000 1100
9 1001 1001 1101
10 1010 0001 0000 1111
11 1011 0001 0001 1110
12 1100 0001 0010 1010
13 1101 0001 0011 1011
14 1110 0001 0100 1001
15 1111 0001 0101 1000
...... ...... ...... ......
46
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
Código 7 segmentos
Código esta relacionado com os displays de segmentos usados em
instrumentos para a apresentação de resultados.
 Um display é construído usando sete segmentos luminosos (leds) dispostos
de forma a representar os dígitos de “0” a “9” e as letras de “A” a “F”:
a
b
c
d
e
f
g
a
b
c
d
e
f
g
a
b
c
d
e
f
g
a
b
c
d
e
f
g
a
b
c
d
e
f
g
47
DAS/CTC/UFSC
Sistemas Numéricos
 Considerando um segmento iluminado como tendo o valor “1”, temos a
seguinte tabela para os dígitos hexadecimais n código de segmentos
a
f
e
g
d
b
c
a
f
e
g
d
b
c
a
f
e
g
d
b
c
a
f
e
g
d
b
c
a
f
e
g
d
b
c
a
f
e
g
d
b
c
a
f
e
g
d
b
c
a
f
e
g
d
b
c
a
f
e
g
d
b
c
a
f
e
g
d
b
c
a
f
e
g
d
b
c
a
f
e
g
d
b
c
a
f
e
g
d
b
c
a
f
e
g
d
b
c
a
f
e
g
d
b
c
a
f
e
g
d
b
c
a
f
e
g
d
b
c
Hexadecimal
(Binário)
7 segment os
a b c d e f g
0 (0000) 1 1 1 1 1 1 0
1 (0001) 0 1 1 0 0 0 0
2 (0010) 1 1 0 1 1 0 1
3 (0011) 1 1 1 1 0 0 1
4 (0100) 0 1 1 0 0 1 1
5 (0101) 1 0 1 1 0 1 1
6 (0110) 1 0 1 1 1 1 1
7 (0111) 1 1 1 0 0 0 0
8 (1000) 1 1 1 1 1 1 1
9 (1001) 1 1 1 0 0 1 1
A (1010) 1 1 1 0 1 1 1
B (1011) 0 0 1 1 1 1 1
C (1100) 1 0 0 1 1 1 0
D (1101) 0 1 1 1 1 0 1
E (1110) 1 0 0 1 1 1 1
F (1111) 1 0 0 0 1 1 1
48
DAS/CTC/UFSC
 American Standard Code for Information Exchange
 Codificação alfanumérica
 7 ou 8 bits por símbolo
Outros Códigos Importantes: Código ASCII
48
49
DAS/CTC/UFSC
49
Outros Códigos Importantes: Código ASCII
49
50
DAS/CTC/UFSC
mais significativo
menos
significativo
Outros Códigos Importantes: Código ASCII
50
Parte alta do byte dá a coluna
Parte baixa do
byte dá linhas

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 8 inducao matematica
Aula 8   inducao matematicaAula 8   inducao matematica
Aula 8 inducao matematicawab030
 
Algoritmos e Estrutura de Dados - Aula 01
Algoritmos e Estrutura de Dados - Aula 01Algoritmos e Estrutura de Dados - Aula 01
Algoritmos e Estrutura de Dados - Aula 01thomasdacosta
 
Logica computacional
Logica computacionalLogica computacional
Logica computacionalJota Thin
 
57701066 matematica-discreta-exercicios-resolvidos
57701066 matematica-discreta-exercicios-resolvidos57701066 matematica-discreta-exercicios-resolvidos
57701066 matematica-discreta-exercicios-resolvidosHAROLDO MIRANDA DA COSTA JR
 
Arquitetura de um computador
Arquitetura de um computadorArquitetura de um computador
Arquitetura de um computadorFilipe Duarte
 
Descritiva Narrativa (Lógica de Programação)
Descritiva Narrativa (Lógica de Programação)Descritiva Narrativa (Lógica de Programação)
Descritiva Narrativa (Lógica de Programação)Gercélia Ramos
 
Operações básicas da matemática
Operações básicas da matemáticaOperações básicas da matemática
Operações básicas da matemáticaEdiclei Oliveira
 
Exercício - Adição de números Binários
Exercício - Adição de números BináriosExercício - Adição de números Binários
Exercício - Adição de números BináriosSuzana Viana Mota
 
Sistemas de Numeracao
Sistemas de NumeracaoSistemas de Numeracao
Sistemas de NumeracaoMauro Pereira
 
Estrutura de Dados Apoio (Complexidade de Algoritmos)
Estrutura de Dados Apoio (Complexidade de Algoritmos)Estrutura de Dados Apoio (Complexidade de Algoritmos)
Estrutura de Dados Apoio (Complexidade de Algoritmos)Leinylson Fontinele
 
História e evolução da informática
História e evolução da informáticaHistória e evolução da informática
História e evolução da informáticaFabiano Santos
 
Redes de Computadores 2 - Aula 2 - Protocolo TCP/IP
Redes de Computadores 2 - Aula 2 - Protocolo TCP/IPRedes de Computadores 2 - Aula 2 - Protocolo TCP/IP
Redes de Computadores 2 - Aula 2 - Protocolo TCP/IPCleber Fonseca
 
Evolução dos sistemas operativos
Evolução dos sistemas operativosEvolução dos sistemas operativos
Evolução dos sistemas operativosMarioalmeida_10
 
Lista de Exerícios - Manutenção e Redes de Computadores IFNMG - Campus Januária
Lista de Exerícios - Manutenção e Redes de Computadores IFNMG - Campus JanuáriaLista de Exerícios - Manutenção e Redes de Computadores IFNMG - Campus Januária
Lista de Exerícios - Manutenção e Redes de Computadores IFNMG - Campus JanuáriaSuzana Viana Mota
 
Cálculo numérico aula 04 - resolução de sistemas de equações lineares - mét...
Cálculo numérico   aula 04 - resolução de sistemas de equações lineares - mét...Cálculo numérico   aula 04 - resolução de sistemas de equações lineares - mét...
Cálculo numérico aula 04 - resolução de sistemas de equações lineares - mét...Rodolfo Almeida
 
Estruturas em C++ (struct)
Estruturas em C++ (struct)Estruturas em C++ (struct)
Estruturas em C++ (struct)Márcio Rizzatto
 

Mais procurados (20)

Instalação e configuração de S.O
Instalação e configuração de S.OInstalação e configuração de S.O
Instalação e configuração de S.O
 
Aula 8 inducao matematica
Aula 8   inducao matematicaAula 8   inducao matematica
Aula 8 inducao matematica
 
Algoritmos e Estrutura de Dados - Aula 01
Algoritmos e Estrutura de Dados - Aula 01Algoritmos e Estrutura de Dados - Aula 01
Algoritmos e Estrutura de Dados - Aula 01
 
Algoritmos em portugol
Algoritmos em portugolAlgoritmos em portugol
Algoritmos em portugol
 
Aula 06 - Sistema Binário
Aula 06 - Sistema BinárioAula 06 - Sistema Binário
Aula 06 - Sistema Binário
 
Logica computacional
Logica computacionalLogica computacional
Logica computacional
 
57701066 matematica-discreta-exercicios-resolvidos
57701066 matematica-discreta-exercicios-resolvidos57701066 matematica-discreta-exercicios-resolvidos
57701066 matematica-discreta-exercicios-resolvidos
 
Arquitetura de um computador
Arquitetura de um computadorArquitetura de um computador
Arquitetura de um computador
 
Descritiva Narrativa (Lógica de Programação)
Descritiva Narrativa (Lógica de Programação)Descritiva Narrativa (Lógica de Programação)
Descritiva Narrativa (Lógica de Programação)
 
Operações básicas da matemática
Operações básicas da matemáticaOperações básicas da matemática
Operações básicas da matemática
 
Exercício - Adição de números Binários
Exercício - Adição de números BináriosExercício - Adição de números Binários
Exercício - Adição de números Binários
 
Sistemas de Numeracao
Sistemas de NumeracaoSistemas de Numeracao
Sistemas de Numeracao
 
Estrutura de Dados Apoio (Complexidade de Algoritmos)
Estrutura de Dados Apoio (Complexidade de Algoritmos)Estrutura de Dados Apoio (Complexidade de Algoritmos)
Estrutura de Dados Apoio (Complexidade de Algoritmos)
 
TEORIA DE CONJUNTOS
TEORIA DE CONJUNTOS TEORIA DE CONJUNTOS
TEORIA DE CONJUNTOS
 
História e evolução da informática
História e evolução da informáticaHistória e evolução da informática
História e evolução da informática
 
Redes de Computadores 2 - Aula 2 - Protocolo TCP/IP
Redes de Computadores 2 - Aula 2 - Protocolo TCP/IPRedes de Computadores 2 - Aula 2 - Protocolo TCP/IP
Redes de Computadores 2 - Aula 2 - Protocolo TCP/IP
 
Evolução dos sistemas operativos
Evolução dos sistemas operativosEvolução dos sistemas operativos
Evolução dos sistemas operativos
 
Lista de Exerícios - Manutenção e Redes de Computadores IFNMG - Campus Januária
Lista de Exerícios - Manutenção e Redes de Computadores IFNMG - Campus JanuáriaLista de Exerícios - Manutenção e Redes de Computadores IFNMG - Campus Januária
Lista de Exerícios - Manutenção e Redes de Computadores IFNMG - Campus Januária
 
Cálculo numérico aula 04 - resolução de sistemas de equações lineares - mét...
Cálculo numérico   aula 04 - resolução de sistemas de equações lineares - mét...Cálculo numérico   aula 04 - resolução de sistemas de equações lineares - mét...
Cálculo numérico aula 04 - resolução de sistemas de equações lineares - mét...
 
Estruturas em C++ (struct)
Estruturas em C++ (struct)Estruturas em C++ (struct)
Estruturas em C++ (struct)
 

Destaque

Ar condicionado feito
Ar condicionado feitoAr condicionado feito
Ar condicionado feitomiguelefa
 
flip flop y memorias pp05
flip flop y memorias pp05flip flop y memorias pp05
flip flop y memorias pp05Andres Bejarano
 
Máquinas elétricas -_fitzgerald_6ªedição
Máquinas elétricas -_fitzgerald_6ªediçãoMáquinas elétricas -_fitzgerald_6ªedição
Máquinas elétricas -_fitzgerald_6ªediçãoJúnior Jair
 
Ar condicionado inverter
Ar condicionado inverterAr condicionado inverter
Ar condicionado inverterWellen Bastos
 
Livro - Projeto, Desempenho e Aplicacoes de Sistemas Digitais em FPGAs
Livro - Projeto, Desempenho e Aplicacoes de Sistemas Digitais em FPGAsLivro - Projeto, Desempenho e Aplicacoes de Sistemas Digitais em FPGAs
Livro - Projeto, Desempenho e Aplicacoes de Sistemas Digitais em FPGAsEdward David Moreno
 
Curso Arcondicionado Automotivo ( Senai )
Curso Arcondicionado Automotivo ( Senai )Curso Arcondicionado Automotivo ( Senai )
Curso Arcondicionado Automotivo ( Senai )Ricardo Akerman
 
Processsos de Codificação de Materiais
Processsos de Codificação de MateriaisProcesssos de Codificação de Materiais
Processsos de Codificação de MateriaisFlávio Monteiro
 
Electronica
ElectronicaElectronica
Electronicamirlisan
 

Destaque (20)

Ar condicionado feito
Ar condicionado feitoAr condicionado feito
Ar condicionado feito
 
Álgebra de Boole
Álgebra de BooleÁlgebra de Boole
Álgebra de Boole
 
flip flop y memorias pp05
flip flop y memorias pp05flip flop y memorias pp05
flip flop y memorias pp05
 
Vhdl mux
Vhdl muxVhdl mux
Vhdl mux
 
Máquinas elétricas -_fitzgerald_6ªedição
Máquinas elétricas -_fitzgerald_6ªediçãoMáquinas elétricas -_fitzgerald_6ªedição
Máquinas elétricas -_fitzgerald_6ªedição
 
Máquinas cc
Máquinas ccMáquinas cc
Máquinas cc
 
Ar condicionado inverter
Ar condicionado inverterAr condicionado inverter
Ar condicionado inverter
 
Sistemas digitais arquitectura computadores
Sistemas digitais arquitectura computadoresSistemas digitais arquitectura computadores
Sistemas digitais arquitectura computadores
 
Livro - Projeto, Desempenho e Aplicacoes de Sistemas Digitais em FPGAs
Livro - Projeto, Desempenho e Aplicacoes de Sistemas Digitais em FPGAsLivro - Projeto, Desempenho e Aplicacoes de Sistemas Digitais em FPGAs
Livro - Projeto, Desempenho e Aplicacoes de Sistemas Digitais em FPGAs
 
Maquinas eletricas senai
Maquinas eletricas senaiMaquinas eletricas senai
Maquinas eletricas senai
 
Tabela de conversao
Tabela de conversaoTabela de conversao
Tabela de conversao
 
Digital X Analogico
Digital X AnalogicoDigital X Analogico
Digital X Analogico
 
Aula 04
Aula 04Aula 04
Aula 04
 
3. Eletrônica Digital: Lógica Combinacional e Seqüencial
3. Eletrônica Digital: Lógica Combinacional e Seqüencial3. Eletrônica Digital: Lógica Combinacional e Seqüencial
3. Eletrônica Digital: Lógica Combinacional e Seqüencial
 
Curso Arcondicionado Automotivo ( Senai )
Curso Arcondicionado Automotivo ( Senai )Curso Arcondicionado Automotivo ( Senai )
Curso Arcondicionado Automotivo ( Senai )
 
Processsos de Codificação de Materiais
Processsos de Codificação de MateriaisProcesssos de Codificação de Materiais
Processsos de Codificação de Materiais
 
Eletrônica digital aula 01
Eletrônica digital   aula 01Eletrônica digital   aula 01
Eletrônica digital aula 01
 
Instalação de ar condicionado split
Instalação de ar condicionado splitInstalação de ar condicionado split
Instalação de ar condicionado split
 
Código de barras
Código de barrasCódigo de barras
Código de barras
 
Electronica
ElectronicaElectronica
Electronica
 

Semelhante a Introdução aos Sistemas Digitais

Organização de Computadores - Aula 03
Organização de Computadores - Aula 03Organização de Computadores - Aula 03
Organização de Computadores - Aula 03thomasdacosta
 
Aula 05 sistemas de numeração
Aula 05   sistemas de numeraçãoAula 05   sistemas de numeração
Aula 05 sistemas de numeraçãoDaniel Moura
 
Apostila de práticas_de_eletrônica_digital_ii2
Apostila de práticas_de_eletrônica_digital_ii2Apostila de práticas_de_eletrônica_digital_ii2
Apostila de práticas_de_eletrônica_digital_ii2sinohara
 
historia dos computadores e sistemas numéricos
historia dos computadores e sistemas numéricoshistoria dos computadores e sistemas numéricos
historia dos computadores e sistemas numéricosEvandro Manara Miletto
 
Aula - conversao de bases.pdf
Aula - conversao de bases.pdfAula - conversao de bases.pdf
Aula - conversao de bases.pdfRodneyTeixeira2
 
Sistemas digitais - Sistemas de Numeração
Sistemas digitais - Sistemas de NumeraçãoSistemas digitais - Sistemas de Numeração
Sistemas digitais - Sistemas de NumeraçãoCarlos Pereira
 
1 - Sistemas de Numeração.ppt
1 - Sistemas de Numeração.ppt1 - Sistemas de Numeração.ppt
1 - Sistemas de Numeração.pptJoberthSilva
 
SISTEMAS digitais SISTEMAS DE NUMERAÇÃO
SISTEMAS digitais SISTEMAS DE NUMERAÇÃOSISTEMAS digitais SISTEMAS DE NUMERAÇÃO
SISTEMAS digitais SISTEMAS DE NUMERAÇÃOCarlos Pereira
 
Numbering system binary numbers among others.
Numbering system binary numbers among others.Numbering system binary numbers among others.
Numbering system binary numbers among others.BobPonja
 
Módulo 2 Parte 2 (Arquitectura De Computadores)
Módulo 2  Parte 2 (Arquitectura De Computadores)Módulo 2  Parte 2 (Arquitectura De Computadores)
Módulo 2 Parte 2 (Arquitectura De Computadores)guest486e53
 
Apresentação1 sistemas numéricos
Apresentação1   sistemas numéricosApresentação1   sistemas numéricos
Apresentação1 sistemas numéricosLarissa Rozza Peluso
 
Sistemas de numeração
Sistemas de numeraçãoSistemas de numeração
Sistemas de numeraçãoJordan Miguel
 
O processamento binário
O processamento binárioO processamento binário
O processamento bináriocabaldreams
 
Apresentação de Sistemas Numéricos - Bits Bytes
Apresentação de Sistemas Numéricos - Bits BytesApresentação de Sistemas Numéricos - Bits Bytes
Apresentação de Sistemas Numéricos - Bits BytesAnne Carolline Oliveira
 
Curso básico de eletrônica digital parte 1
Curso básico de eletrônica digital parte 1Curso básico de eletrônica digital parte 1
Curso básico de eletrônica digital parte 1Renan Boccia
 
02 sistemas numeracao
02   sistemas numeracao02   sistemas numeracao
02 sistemas numeracaolaenia
 

Semelhante a Introdução aos Sistemas Digitais (20)

Edg cap01
Edg cap01Edg cap01
Edg cap01
 
Organização de Computadores - Aula 03
Organização de Computadores - Aula 03Organização de Computadores - Aula 03
Organização de Computadores - Aula 03
 
Sistemas numericos
Sistemas numericosSistemas numericos
Sistemas numericos
 
Apostila digital cefetes
Apostila digital cefetesApostila digital cefetes
Apostila digital cefetes
 
Aula 05 sistemas de numeração
Aula 05   sistemas de numeraçãoAula 05   sistemas de numeração
Aula 05 sistemas de numeração
 
Apostila de práticas_de_eletrônica_digital_ii2
Apostila de práticas_de_eletrônica_digital_ii2Apostila de práticas_de_eletrônica_digital_ii2
Apostila de práticas_de_eletrônica_digital_ii2
 
historia dos computadores e sistemas numéricos
historia dos computadores e sistemas numéricoshistoria dos computadores e sistemas numéricos
historia dos computadores e sistemas numéricos
 
Aula - conversao de bases.pdf
Aula - conversao de bases.pdfAula - conversao de bases.pdf
Aula - conversao de bases.pdf
 
Sistemas digitais - Sistemas de Numeração
Sistemas digitais - Sistemas de NumeraçãoSistemas digitais - Sistemas de Numeração
Sistemas digitais - Sistemas de Numeração
 
1 - Sistemas de Numeração.ppt
1 - Sistemas de Numeração.ppt1 - Sistemas de Numeração.ppt
1 - Sistemas de Numeração.ppt
 
SISTEMAS digitais SISTEMAS DE NUMERAÇÃO
SISTEMAS digitais SISTEMAS DE NUMERAÇÃOSISTEMAS digitais SISTEMAS DE NUMERAÇÃO
SISTEMAS digitais SISTEMAS DE NUMERAÇÃO
 
Numbering system binary numbers among others.
Numbering system binary numbers among others.Numbering system binary numbers among others.
Numbering system binary numbers among others.
 
Módulo 2 Parte 2 (Arquitectura De Computadores)
Módulo 2  Parte 2 (Arquitectura De Computadores)Módulo 2  Parte 2 (Arquitectura De Computadores)
Módulo 2 Parte 2 (Arquitectura De Computadores)
 
Apresentação1 sistemas numéricos
Apresentação1   sistemas numéricosApresentação1   sistemas numéricos
Apresentação1 sistemas numéricos
 
Noções
 Noções Noções
Noções
 
Sistemas de numeração
Sistemas de numeraçãoSistemas de numeração
Sistemas de numeração
 
O processamento binário
O processamento binárioO processamento binário
O processamento binário
 
Apresentação de Sistemas Numéricos - Bits Bytes
Apresentação de Sistemas Numéricos - Bits BytesApresentação de Sistemas Numéricos - Bits Bytes
Apresentação de Sistemas Numéricos - Bits Bytes
 
Curso básico de eletrônica digital parte 1
Curso básico de eletrônica digital parte 1Curso básico de eletrônica digital parte 1
Curso básico de eletrônica digital parte 1
 
02 sistemas numeracao
02   sistemas numeracao02   sistemas numeracao
02 sistemas numeracao
 

Introdução aos Sistemas Digitais

  • 2. 2 DAS/CTC/UFSC Sistemas Digitais Plano : Conceitos Básicos 1. Introdução 2. Histórico
  • 4. 4 DAS/CTC/UFSC Introdução 1. Introdução A palavra digital vem do grego “digitus” que significa “número”: ⇒ Um sistema digital é portanto um sistema no qual a informação está codificada e circula sob a forma de números (ou valores discretos) – Ex. computadores, televisores digitais, relógios digitais, transmissão digital. ⇒ Em contraposição, os sistemas analógicos a informação varia de modo contínuo (função do tempo) – Ex. Transmissão analógica, TV tradicional, Vantagens do uso das técnicas digitais  Os sistemas digitais são mais fáceis de projetar  O armazenamento da informação é fácil  Precisão e exatidão são maiores  Os sinais digitais podem ser processados (operações pode ser programadas)  Circuitos digitais são menos afetados por ruídos  Os circuitos digitais são mais adequados a integração
  • 5. 5 DAS/CTC/UFSC Introdução  Limitação para uso de sistemas digitais ⇒ O mundo real é predominantemente analógico: grandezas variam de forma contínua em relação ao tempo.  Para se tirar proveito das técnicas digitais → lidamos com entradas e saídas analógicas, três etapas devem ser executadas:  Converter o “mundo real” das entradas analógicas para a forma digital  Processar ( ou operar ) a informação digital  Converter as saídas digitais de volta para o mundo real, em sua forma analógica
  • 6. 6 DAS/CTC/UFSC Introdução  A conversão é feita através de circuitos de amostragem, filtros e conversores analógicos digitais e digitais analógicos :
  • 7. 7 DAS/CTC/UFSC Introdução  Um sistema digital é chamado binário → só dois valores possíveis na codificação da informações tratadas ou armazenadas.  Podemos considerar representações assumindo valores entre ligado/desligado, verdadeiro/falso, etc.  Vantagem da representação binária é a facilidade de implementação de circuitos eletrônicos:  produção em larga escala de unidades que efetuam operações padronizadas  Circuitos cada vez mais velozes → obtidas implementações operando em velocidades que ultrapassam MHz ou GHz
  • 8. 8 DAS/CTC/UFSC Histórico 2. Histórico: A evolução dos sistemas digitais teve seu início no século 16, entretanto, estes somente mostraram-se úteis no século passado, e sua vulgarização se deu graças à evolução na microeletrônica. Concluíndo então: Este curso visa apresentar as bases necessárias à compreensão, análise e projeto de circuitos envolvendo sinais digitais e deve servir como base para um curso posterior sobre microprocessadores e microcontroladores Período Acont eciment o século 16: Pascal e Leibniz introduzem calculadoras baseadas em engrenagens. século 19: Charles Babbage constrói máquina mecânica programável. década de 30: computadores baseados em relés para cálculos de balística. 1943: construído o Eniac, com 18.000 válvulas. 1948: invenção do transistor. 1951: primeiro computador comercial, o Univac I. anos 60: apogeu dos computadores transistorizados. anos 70: circuitos integrados, invenção do microprocessador. anos 80: integração em larga escala (VLSI). anos 90: mais de 10 milhões transistores em um chip. ano 2000: Pentiun 4: 42 milhões de transistores ano 2003: Itanium 2: 410 milhões de transistores futuro: circuitos biológicos; circuitos usando luz; ?.
  • 10. 10 DAS/CTC/UFSC Sistemas Digitais Plano : Sistemas Numéricos 1. Sistema Decimal 2. Sistema Binário 3. Sistemas Octal e Hexadecimal 4. Conversão entre Bases 5. Conversão de Números Fracionários 6. Representação de Números com Sinal 7. Complemento 2 8. Complemento 1
  • 11. 11 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos 1. SISTEMAS DE NUMERAÇÃO 1.1 Sistema decimal . O sistema decimal, também chamado sistema de base 10, é nosso sistema de numeração usual.  Operações e representações envolvem combinações com dez possíveis dígitos (0,1,2,3,4,5,6,7,8 e 9).  O incremento de uma unidade a um dígito decimal faz avançar ao dígito na sequencia da representação decimal: Se o incremento do digito a direita leva ao digito inicial da seqüência, então o primeiro digito a esquerda é também incrementado 100199 50149 48147 1019 918 =+ =+ =+ =+ =+
  • 12. 12 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos  A posição de cada dígito em um número está associada a um peso que pode ser expresso na forma de uma potencia da base:  Desta forma podemos decompor um número em potencias da base 10:  Da mesma forma um número fracionário:  Dos exemplos acima podemos deduzir uma regra genérica para a decomposição de números em potências da base 10: 0123 1041031051022534 xxxx +++= 21012 10410310510210134,125 −− ++++= xxxxx ..1010101010....,... 2 2 1 1 0 0 1 1 2 221012 ++++++= − − − −−− xdxdxdxdxdddddd
  • 13. 13 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos 1.2 Sistema binário O sistema binário ou sistema na base 2 tem uma estrutura análoga a do sistema decimal com a ressalva de operar com somente dois dígitos: 0 e 1.  O incremento funciona da mesma forma: 100111 11110 10101 01100 =+ =+ =+ =+
  • 14. 14 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos  Podemos decompor um número binário da mesma forma que fizemos para um numero decimal, mas como soma de potencias da base 2:  A notação usada indica o número com a base (base 2) em representação decimal. Podemos fazer em representação binária: • operações algébricas acima devem ser efetuadas na base 2 • a decomposição de números binários também vale quando os números são fracionários 012345 2 202121202021100110 xxxxxx +++++= 0 2 1 2 2 2 3 2 4 2 5 22 100101101100100101100110 xxxxxx +++++=
  • 15. 15 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos Sistemas Binário e Decimal O sistema binário é o mais importante em sistemas digitais, mas sistema decimal é o mais usado na representação de quantidades externas.  tabela de equivalência entre números decimais e binarios :  Em computadores números binários possuem uma nomenclatura própria:  Um dígito binário é chamado bit  grupo de 8 bits (ou seja um numero binário de 8 dígitos) é chamado byte  Em número binário o bit mais significativo (o que tem maior peso) é chamado de MSB (Most Signicant Bit)  o bit menos significativo e chamado LSB (Least Signicant Bit) Base 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Base 2 0 1 10 11 100 101 110 111 1000 1001
  • 16. 16 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos 1.3 Os sistemas Octal e Hexadecimal  o sistema octal usa a base 8 e emprega os dígitos 0,1,2,3,4,5,6 e 7 para a construção e operações de números.  A decomposição de números em potencias da base 8 funciona da mesma forma que nos casos anteriores  Conversão binário/octal: como 8 = 23 a conversão entre números binários e octais é facilitada→ basta agrupar os dígitos binários em grupos de 3.  Considere o número 10110011001112  Dando o número em octal: 131478 1 011 001 100 111 1 3 1 4 7 São necessários só três bits binários para representar os dígitos octais
  • 17. 17 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos  O sistema hexadecimal usa a base 16 para seus números e seus dígitos são 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,A,B,C,D,E e F.  Conversão binário/hexadecimal: como 16 =24 pode ser obtida agrupando os dígitos binários em grupos de 4:  Considere o numero binário 11110011001112:  Seu equivalente hexa é portanto: 1E6716  Representações octal e hexadecimal de números binários são bastante usadas em sistemas digitais ⇒ números mais compactos (menos dígitos) e mais fáceis de visualizar. 1 1110 0110 0111 1 E 6 7
  • 18. 18 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos  Tabela de correspondência Base 10 Base 2 Base 8 Base 16 0 0 0 0 1 1 1 1 2 10 2 2 3 11 3 3 4 100 4 4 5 101 5 5 6 110 6 6 7 111 7 7 8 1000 10 8 9 1001 11 9 10 1010 12 A 11 1011 13 B 12 1100 14 C 13 1101 15 D 14 1110 16 E 15 1111 17 F 16 10000 20 10 ...... ...... ...... ......
  • 19. 19 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos 1.4 Conversão entre bases  É natural efetuar operações na base 10  Frequentemente é mais simples converter operandos para essa base efetuar operações e reconverter os mesmos para a base de origem.  Questão de visualização  Conversão entre base decimal para outras, de números inteiros e fracionários:  Conversão de um número inteiro na base 10 (n10) para uma base b (nb), n10→nb:  dividir n10 e os quocientes de divisões sucessivas por essa base b, usando operações de divisão inteira na base 10.  os restos r das divisões inteiras (sucessivas) tomados de trás para frente fornecem os dígitos do numero nb
  • 20. 20 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos  Exemplo: a conversão do numero 8710 para a base 2 (q : quociente da divisao de n por b) O número correspondente na conversão é então: 10101112 Passo 1 2 3 4 5 6 7 8 n 87 43 21 10 5 2 1 0 q 43 21 10 5 2 1 0 - r 1 1 1 0 1 0 1 -
  • 21. 21 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos  Conversão de número inteiro de base b qualquer para a base 10 (nb→n10) toma por base a decomposição do número em potencias da base  Exemplo: converter o número 10101112 para a base 10.  Conversão de um numero nb de uma base qualquer b para base 10:  Basta expressar nb como uma soma de potencias da base b  Depois expressar a base b em seu equivalente na base 10  E em seguida efetuar as operações indicadas na base 10 A maneira mais simples de efetuar a conversão de uma base a qualquer para outra base b qualquer (na → nb) é usar a base 10 como passo intermediário: na → n10→ nb 0 2 1 2 2 2 3 2 4 2 5 2 6 22 1011011011001011001011010111 xxxxxxx ++++++= 0123456 2 212121202120211010111 xxxxxxx ++++++= 12401606410101112 ++++++= 102 871010111 →
  • 22. 22 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos 1.5 Conversão de Números Fracionários  Em mudança de base separação entre as partes inteira e fracionária:  Mudança de base de suas partes inteira e fracionaria separadamente  Já vimos a mudança de inteiros resta então a mudança da parte fracionaria  Dado um numero fracionário nb expresso sob a forma ib ,fb onde ib e fb são respectivamente as partes inteira e fracionaria de nb  A parte fb pode ser expressa na forma: ...4 4 3 3 2 2 1 1 ++++= − − − − − − − − bxdbxdbxdxbdfb
  • 23. 23 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos  A conversão de numero fracionário de base b qualquer para a base 10 segue o mesmo procedimento da conversão de números inteiros. Exemplo: conversão do numero 1101.0011012 para a base 10 654321 0123 2 212021212020 21202121001101.1101 −−−−−− ++++++ ++++= xxxxxx xxxx 643023 2 2022002022001101.1101 −−− +++++++++= 64 1 0 16 1 8 1 001048001101.1101 2 +++++++++= 203125,13001101.1101 2 =
  • 24. 24 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos  Conversão de número fracionário da base 10 para outra base b qualquer:  Aparte inteira → método apresentado anteriormente de divisão inteira  Parte fracionaria usando o método apresentado a seguir  Método:  Representação da parte fracionária fb de número em uma base b por:  Para a conversão na base b temos de encontrar os valores d-i na base b  Multiplicando fb pela base b obtemos:  Então d-1 pode ser retirado como parte inteira de b x f  Aplicando sucessivamente essa multiplicação sobre a parte fracionaria restante obteremos os demais dígitos de fb ....... 4 4 3 3 2 2 1 1 ++++= − − − − − − − − bdbdbdbdfb ........ 3 4 2 3 1 2 0 1 ++++= − − − − − −− bdbdbdbdfb b ...).....(. 4 4 3 3 2 2 1 1 ++++= − − − − − − − − bdbdbdbdbfb b
  • 25. 25 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos  Exemplo: vamos converter o valor decimal 4,40710 para a base 2:  Parte inteira: 410 →1002  Parte fracionária f10 = 0,407 Sistemas Digitais - 2009 ⇒ f10 → 0,40710 = 0.0110100000110..2 e com a parte inteira considerada, teremos: 4,40710 = 100.0110100000110..2 Observe que um número com uma quantidade finita de dígitos em uma base pode tornar-se uma dízima periódica em outra base. I teração i fi b x fi d-i 1 0,407 0,814 0 2 0,814 1,628 1 3 0,628 1,256 1 4 0,256 0,512 0 5 0,512 1,024 1 6 0,024 0,048 0 7 0,048 0,096 0 8 0,096 0,192 0 9 0,192 0,384 0 10 0,384 0,768 0 11 0,768 1,536 1 12 0,536 1,072 1 13 0,072 0,144 0 14 ...... ...... ......
  • 26. 26 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos 1.6 Representação de números com sinal  Com d bits (dígitos binários) podemos representar ate 2 d valores distintos de números.  Exemplo: Em um registrador de 4 bits podemos ter os valores inteiros positivos de 0 a 15 (24 →dezesseis valores). 1101 13 1110 14 1111 15 0000 0 0001 1 0010 2 0011 3 4 0100 5 0101 6 01107 0111 8 1000 9 1001 10 1010 11 1011 1100 12 E a representação de números negativos ???
  • 27. 27 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos Sinal e Magnitude  Podemos empregar o bit mais significativo MSB para indicar o sinal : ⇒ 0 → + 1 → - 1101 -5 1110 -6 1111 -7 0000 0 0001 1 0010 2 0011 3 4 0100 5 0101 6 01107 0111 -0 1000 -1 1001 -2 1010 -3 1011 1100 -4  Faixa de valores representados de -7 a +7 (± (2d -1 -1)).  Desvantagem da técnica é a dupla representação do zero  Técnica também é chamada sinal-magnitude. Valore Negativos Valores Positivos
  • 28. 28 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos Representação com números complementares  Os números binários manipulados simultaneamente por um processador tem um número d constante e finito de dígitos binários (8, 16, 32,..)  As operações aritméticas entre esses números são então efetuadas com módulo M (M =2 d ) ⇒ aritmética modular ou aritmética de campo fixo.  Ex, Incrementar valores com campo fixo → d = 3 bits (módulo 2 3 ): 000 → 001 → 010 → 011 → 100 → 101 → 110 → 111 → 000 → 001 → ...  As formascomplementares permitem implementar a subtração usando operações de soma com campo fixo (aritmética modular)  simplifica os circuitos necessários para as operações aritméticas  Existem dois tipos de números complementares:  o complemento 2 (C2) e o complemento 1 (C1) Palavra: bits manipulados simultaneamente
  • 29. 29 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos Complemento 2 (representação de números negativos)  Usando um campo de dígitos d (módulo M =2d ), o complemento 2 (C2) de um número n (indicado por ) é dado por:  Exemplo: um número de 4 bits n = 510 = 01012, nosso módulo M vale 24 e o complemento 2 de n e dado por:  Os complementos dos primeiros números com 4 bits: ( ) MnMn mod2 −= ( ) 222 42 101101011000016mod52 =−=−=n n10 n2 2 4 -n 2 n 0 0000 10000 0000 1 0001 10000-0001 1111 2 0010 10000-0010 1110 3 0011 10000-0011 1101 4 0100 10000-0100 1100 5 0101 10000-0101 1011 2 n
  • 30. 30 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos Maneira simples de determinar o complemento 2 de n :  tem o mesmo número de bits (d) que n ;  Percorrer n da direita para a esquerda (LSB → MSB) preservando todos os bits até o primeiro “1” (inclusive) e complementar os demais. 2 n d n 2 n 4 1101 0011 4 1000 1000 3 110 010 9 111000110 000111010 1 1 1 6 011111 100001
  • 31. 31 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos Uso de complemento 2 para representar números negativos  Continuamos a considerar o bit mais significativo (MSB) representando o sinal  Mas usamos o complemento 2 para representar a magnitude do número negativo  Exemplos:  Queremos representar n = -310 em binário:  Dado n = 10102 → a representação n na base 10 é de número negativo (n10 < 0 ). Mostre o número negativo correspondente na base 10: 00112 =n 10102 =n 01101010 22 ==n 310 −=n 10210 6)0110( −=−=n 2 22 11010011 ==n 211013 →−
  • 32. 32 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos  Método de representação de números negativos com d = 4 e representações complemento 2: 1101 -3 1110 -2 1111 -1 0000 0 0001 1 0010 2 0011 3 4 0100 5 0101 6 01107 0111 -8 1000 -7 1001 -6 1010 -5 1011 1100 -4 Formas Complementares Formas Verdadeiras [-(2(d-1)); +(2(d-1) -1)]
  • 33. 33 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos Representação por Complemento 1  O Complemento 1 de um número binário n com d bits é indicado e definido por:  Exemplos de representação complemento 1: Regra prática no cálculo do C1 ⇒ basta complementar todos os bits do número n O complemento 2 de um número n pode ser obtido a partir de sua representação em complemento 1: ( )( ) )2(mod11 d MondeMnMn =−−= 1 n d n 1 n 2 n 4 1101 0010 0011 4 1000 0111 1000 3 110 001 010 9 111000110 000111001 000111010 1 1 0 1 6 011111 100000 100001 112 += nn
  • 34. 34 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos  Método de representação de números negativos com representações complemento 1: 1101 -2 1110 -1 1111 -0 0000 0 0001 1 0010 2 0011 3 4 0100 5 0101 6 01107 0111 -7 1000 -6 1001 -5 1010 -4 1011 1100 -3 Formas Complementares Formas Verdadeiras [-(2(d-1)-1); +(2(d-1) -1)]
  • 35. 35 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos  Exemplos de complemento 1:  Se tivermos n2 = 1010 então n10 < 0 : 11000011 3 1 2 10 == −= n n ( ) 102 11 2 501011010 1010 −=−== = n n
  • 36. 36 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos Operações aritméticas As operações aritméticas básicas com números binários seguem os mesmos princípios de operações em base decimal.  Aritmética binária com campo fixo  Operação de soma entre os números binários (110110102 e 101100012):  O resultado de uma operação é mantido dentro de um número de bits (módulo); bits mais significativos em excesso são descartados.  Se a soma acima é para 8 bits o resultado a ser considerado é: 11011010 +10110001 110001011 10001011 transporte
  • 37. 37 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos  Se estivermos operando com números com sinal (C1, C2, etc) temos que tomar cuidado com alterações indesejáveis do bit de sinal:  O mesmo para a soma de dois números negativos que pode provocar um excesso que descartado mantém o resultado em n bits como positivo. 10011010 +10010001 +100101011 01011010 +00110001 10001011 Overflow Underflow
  • 38. 38 DAS/CTC/UFSC  Transporte (carry) excedendo o módulo da operação não significa overflow ou underflow: 1110 (-2 em C2) +1101 (-3 em C2) 11011 (-5 em C2) Resultado em 4 bits com transporte e sem underflow
  • 39. 39 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos  Subtração entre dois números binários pode ser realizada através da soma do primeiro com o complemento C2 ou C1 do segundo (o subtraendo).  Exemplo com C2 : usando complemento 2 realizar a operação X = 3710 – 8610 (001001012 - 010101102): 10 2 2 49 )00110001( 11001111 11001111 1010101000100101 0101011000100101 0101011000100101 −= −=      −= = += += −= X X
  • 40. 40 DAS/CTC/UFSC  A subtração entre dois números binários usando C1 é um pouco mais complicado que C2.  Exemplo com C1 : realizar a operação X = 1310 – 1110 (0011012 - 0010112): A notação complemento 2 leva vantagem por não necessitar de teste de transporte (carry). 10 102 1 2 20000101000001 )1000001(110100001101 001011001101 001011001101 = ==+= ⇒+= += −= X transportecom X
  • 41. 41 DAS/CTC/UFSC  Exemplo com C1 : realizar a operação X = – 1310 + 1110 (- 0011012 + 0010112): Embora bem mais complexas as operações de produto e divisão seguem os mecanismos conhecidos para a base decimal 10 10 1 2 2)000010(111101 )111101(001011110010 001011001101 001011001101 −= −=−== ⇒+= += +−= X transportesem X
  • 42. 42 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos Outros códigos importantes Em alguns casos específicos é interessante a utilização de outras codificações binárias devido a certas vantagens oferecidas por estas.  Decimal Codificado em Binário (BCD): Neste código cada dígito de um número decimal é codificado na forma de um numero binário.  Para representar os dez dígitos decimais (0, ..., 9) são necessários 4 bits. Considere o número 34710:  Observe que a codificação BCD difere da codificação binária clássica: 34710 = 1010110112  Os números em BCD são mais longos que os binários normais  Um dos principais usos da codificação em BCD é em displays. 0011 0100 0111 3 4 7
  • 43. 43 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos Código Gray Também e chamado de código espelhado e caracteriza se pelo fato de que dois números consecutivos nunca diferem em mais que um bit.  O código Gray é importante em situações onde é necessário minimizar as transições de bits por questões de velocidade e imunidade a ruídos  Por exemplo  para passar de 7 a 8 no sistema binário clássico são necessárias 4 transições de bits (0111→1000);  no Gray apenas uma transição e necessária (0100 → 1100)
  • 44. 44 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos Código Gray ⇒ Código espelhado Gray 0000 0001 0011 0010 0110 0111 0101 0100 1100 1101 1111 1110 1010 1011 1001 1000
  • 45. 45 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos  Tabela abaixo dá uma amostra dos códigos BCD e Gray Decimal Binário BCD Gray 0 0000 0000 0000 1 0001 0001 0001 2 0010 0010 0011 3 0011 0011 0010 4 0100 0100 0110 5 0101 0101 0111 6 0110 0110 0101 7 0111 0111 0100 8 1000 1000 1100 9 1001 1001 1101 10 1010 0001 0000 1111 11 1011 0001 0001 1110 12 1100 0001 0010 1010 13 1101 0001 0011 1011 14 1110 0001 0100 1001 15 1111 0001 0101 1000 ...... ...... ...... ......
  • 46. 46 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos Código 7 segmentos Código esta relacionado com os displays de segmentos usados em instrumentos para a apresentação de resultados.  Um display é construído usando sete segmentos luminosos (leds) dispostos de forma a representar os dígitos de “0” a “9” e as letras de “A” a “F”: a b c d e f g a b c d e f g a b c d e f g a b c d e f g a b c d e f g
  • 47. 47 DAS/CTC/UFSC Sistemas Numéricos  Considerando um segmento iluminado como tendo o valor “1”, temos a seguinte tabela para os dígitos hexadecimais n código de segmentos a f e g d b c a f e g d b c a f e g d b c a f e g d b c a f e g d b c a f e g d b c a f e g d b c a f e g d b c a f e g d b c a f e g d b c a f e g d b c a f e g d b c a f e g d b c a f e g d b c a f e g d b c a f e g d b c a f e g d b c Hexadecimal (Binário) 7 segment os a b c d e f g 0 (0000) 1 1 1 1 1 1 0 1 (0001) 0 1 1 0 0 0 0 2 (0010) 1 1 0 1 1 0 1 3 (0011) 1 1 1 1 0 0 1 4 (0100) 0 1 1 0 0 1 1 5 (0101) 1 0 1 1 0 1 1 6 (0110) 1 0 1 1 1 1 1 7 (0111) 1 1 1 0 0 0 0 8 (1000) 1 1 1 1 1 1 1 9 (1001) 1 1 1 0 0 1 1 A (1010) 1 1 1 0 1 1 1 B (1011) 0 0 1 1 1 1 1 C (1100) 1 0 0 1 1 1 0 D (1101) 0 1 1 1 1 0 1 E (1110) 1 0 0 1 1 1 1 F (1111) 1 0 0 0 1 1 1
  • 48. 48 DAS/CTC/UFSC  American Standard Code for Information Exchange  Codificação alfanumérica  7 ou 8 bits por símbolo Outros Códigos Importantes: Código ASCII 48
  • 50. 50 DAS/CTC/UFSC mais significativo menos significativo Outros Códigos Importantes: Código ASCII 50 Parte alta do byte dá a coluna Parte baixa do byte dá linhas