SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
Baixar para ler offline
www.insertec.biz
MASSAS REFRATÁRIAS SECAS DE ALUMINA - MgO - ESPINÉLIA
FORNOS À INDUÇÃO A CADINHO DE GRANDE PORTE
www.insertec.biz
I OBJETIVO DESTA
APRESENTAÇÃO
Embora no Brasil, ainda não existam muitos FIC, fundindo AÇOS
em cadinhos de grande porte, temos notado que é uma tendência
já observada em muitos países da Europa e Ásia, pelas seguintes
razões:

• flexibilidade do equipamento para produção de peças em aços
de médio e grande porte (10 ton a 40 ton).

• flexibilidade para produção de vários tipos de aços.
• excelente qualidade do metal produzido
• utilização de ferro “esponja”, que proporciona muita escória
• possibilidade de adaptação de plugs capilares ou porosos
para injeção de gases ( argônio/nitrogênio

www.insertec.biz
Todavia alguns gargalos tem se verificado para implementar o
uso destes fornos, um deles é o desenvolvimento de:
• REFRATÁRIO DIMENSIONADO para FIC de grande porte.
⁻ Maior Pressão Ferrostática (> corrosão; > erosão; > pp O2);
⁻ Maximização de Tensões Termo Mecânicas;
⁻ Temperaturas no metal acima de 1.800 °C, alguns casos;
⁻ Alta densidade de potência (Kw/ton de metal);
• FORMAÇÃO DE “CASCA DE CROCODILO” (web of cracks,
pincushion - fig. 2).

www.insertec.biz
II INTRODUÇÃO

As massas refratárias para revestimento de FIC : MVS
(massas vibradas a seco), são produzidas com as seguintes
matérias primas:

• Coríndon: Al2O3-alfa (alumina fundida branca ou marrom,
alumina tabular);

• Magnésia:

MgO (MgO sinterizada, MgO água do mar,

MgO eletrofundida);

• Aditivos;
• Ligantes químicos;
www.insertec.biz
A mistura da alumina com a MgO, permite a formação
“in situ” da fase espinélia MgAl2O4 cuja estrutura cristalina
é cúbica de face centradas distorcida. Esta formação
provoca ligeira expansão no revestimento:
Al2O3 + MgO -> MgAl2O4 (exp.) PF 2.130 °C
900 - 1200 °C (o inicio da cristalização pode variar em
função da pressão parcial de O2).
O reticulado cristalino da espinélia pode absorver de 71
a 78% (em peso) de alumina.
www.insertec.biz
Dois tipos de espinélia são formadas (fig.1):
- espinélia matricial (MA spinel matrix);
- espinélia coronária (Coronal MA spinel);

Obs.: Até agora, a formação coronária não foi vista em
provas de laboratório, somente observada em amostras
provenientes de análise “post morten”de refratário após o
uso.
www.insertec.biz
Fig. 1: Micro foto de amostra da

Fig. 2: Foto mostrando “web

face quente da parede lateral do

cracks” (casca de crocodilo) de FIC

forno.

de 20 Ton.

www.insertec.biz
III ENTENDIMENTO DO MECANISMO DE FORMAÇAO DE
GRETAS CC E IDENTIFICAÇÃO DAS PROPRIEDADES DA
MVS, QUE INTERFEREM NO PROCESSO.
Normalmente estes FIC de grande porte, são projetadas
espessuras de revestimento refratário superiores a 120mm, e
podem ser descritas em trabalho, após SINTERIZAÇÃO como:
ZONA SINTERIZADA (sintered zone) :

10 - 20 mm

ZONA FRITADA (fritted zone) :

20 mm

ZONA C/ PÓ SOUTO (loosening zone) :

80 - 90 mm

www.insertec.biz
Após a formação da CC, o revestimento foi interrompido
após 1/3 da campanha, em função de “spalling”,
lasqueamento de placas de refratário.
Neste momento (1/3 da performance), o revestimento
estava com o seguinte perfil:
PARTE DESGASTADA :

25 mm

ZONA SINTERIZADA:

25 mm

ZONA FRITADA:

40 mm

ZONA COM PÓ SOLTO:

30 mm

www.insertec.biz
Foi avaliado um outro revestimento, após final da campanha o
mesmo apresentou o seguinte perfil:
PARTE DESGASTADA :

50-60 mm

ZONA SINTERIZADA :

30 mm

ZONA FRITADA :

30-40mm

ZONA PÓ SOLTO:

0

No final da campanha, a zona com pó solto estava toda
endurecida. Neste caso foi possível detectar a formação de
espinélia na face fria do revestimento,
mostrando que a
temperatura pode ter chegado a 1000 °C.

www.insertec.biz
PRODUTO NOVO TINHA DE SER
DESENVOLVIDO:
Atendendo os seguintes REQUISITOS:

A. RESISTÊNCIA A CORROSÃO/EROSÃO MAIS ALTA POSSÍVEL
B. ALTA RESISTÊNCIA AO CHOQUE TÉRMICO
C. CAPACIDADE DE SINTERIZAÇÃO MAIS BAIXA POSSÍVEL ,
DEVENDO ACONTECER “APENAS” EM ALTAS TEMPERATURAS
(antagônico aos itens A e B).
OBS.: Com relação ao item “C”, se sinterização não acontecer tal
como descrito, existe um RISCO, que a “ZONA SINTERIZADA”, seja
muito fraca, diminuído a resistência a corrosão e erosão do
revestimento, diminuindo também a capacidade de se regenerar.

www.insertec.biz
Este comportamento está correlacionado com a observação feita, que a
massa tinha um bom aspecto até um certo número de cargas e então
reduziu para uma espessura mínima com poucos carregamento
subseqüentes.
A sinterização envolve um mecanismo de “TRANSPORTE DE MASSA”.
Por isso resolvemos aprofundar estudos nas propriedades inerentes às
movimentações térmicas do revestimento, ou seja:

DILATAÇÃO TÉRMICA SOB CARGA (0,01 N/mm2)
EXPANSÃO TÉRMICA (1 atm)
MASSA ESPECIFICA APARENTE
RESISTÊNCIA MECÂNICA (RCF )
www.insertec.biz
IV ENSAIOS TECNOLÓGICOS PARA NOVOS DESENVOLVIMENTOS
DE MSV : - Al2O3 MgO - Sp
TABELA 1 : Testes de Dilatometria sob Carga a 0,01 N/mm2
QUALIDADE:

A

Temp. de Pré Queima: 1400
D-máx ( %):

0,72

B
1400
0,71

C

A’

1400

1500

0,75

1,00

B’

C’

1500 1500
1,08

A”
1650

B”

C”

1650

1650

1,19

1,05

1,11

1,23

°C

1021

1032

1059

1276

1423 1574

1362

1442

1650

1000

0,72

0,70

0,70

0,81

0,85

0,85

0,84

0,85

0,84

1200

0,48

0,42

0,56

0,95

0,98

1,03

0,99

1,00

1,03

1400

- 1,60

-1,15

-1,02

0,91

1,00

1,08

1,04

1,10

1,14

1500

- 3,37 * -2,21* - 1,92 *

0,69

0,93

1,17

0,99

1,09

1,18

1600

- 4,38 * -3,17 * - 3,04*

-0,21

0,72

1,19

0,72

0,92

1,21 *

1700

-2,53 -0,37* 0,97 *

-0,77

Análise dos resultados: ( A ) MVS – utilizada ; (B) e (C) MVS – novos produtos

www.insertec.biz

-0,06

1,27 *
ANÁLISE DOS RESULTADOS:
( A ) MVS – utilizada ; (B) e (C) MVS – novos produtos
a) Para cps pré sinterizados a 1400 e 1500, as deformações máximas (D máx)
foram similares, mas em temperaturas diferentes.
b) Para cps pré sinterizados a 1500 C e 1650 as retrações são relativamente
pequenas para os novos produtos, com pequena expansão para o produto novo
“C”.
c) Para cps, notar que para baixa temperatura de sinterização ( 1400 C), temos
retrações expressivas ( > 3% ) para temperaturas de 1500 C , para o produto
utilizado. Esta condição, trás consideráveis contrações nas capas traseiras da
MVS utilizada.
d) Foi observado após “análise post morten”, que no uso do material A,
apareciam gretas na parte traseira da MVS, além da formação de vazios (gaps),
com penetração e deposição de metal.

www.insertec.biz
“A SINTERIZAÇÃO é um mecanismo de transporte de massa (aglomeração de
partículas, redução da superfície especifica) que depende da TEMPERATURA E
DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR “.
Depois da sinterização, ocorre uma acomodação visco - elástica da capa de
trabalho. Esta face quente em contato com o metal, adquire características
metamórficas após interação com o metal e escória liquida. Entretanto, as capas
traseiras mantém características do refratário original, mantendo a fragilidade e a
rigidez, típica dos materiais cerâmicos.
Com o passar do tempo de uso, o produto A foi contraindo em sua capa
traseira gerando um “gap” entre a face de trabalho e a “zona fritada”. Com a
pressão Ferrostática exercida pelo metal líquido (que é maior em fornos de maior
tamanho), a camada sinterizada se rompe formando gretas em malha (cascas de
crocodilo), tal como acontece quando pisamos num revestimento, onde a falhas
de preenchimento com argamassa, gerando trincas.

www.insertec.biz
Os Valores Tecnológicos para os produtos A,B e C, foram colocados na tabela abaixo:
Tabela 2 - VALORES TECNOLÓGICOS
CP

MEA (antes da queima)

MEA ( após queima )

Expansão (%)

CCS ( N/mm2)

1.500 °C
A

2,96

2,78

1,02

14,9

B

2,92

2,74

2,20

13,7

C

2,94

2,56

3,92

4,6

1.600 °C
A

2,95

2,74

1,65

16,1

B

2,93

2,71

3,11

14,8

C

2,94

2,48

4,27

5,9

www.insertec.biz
ANÁLISE DOS RESULTADOS:

a) A MVS

“A“ e “B” possuem melhores valores para densidade após

queima (1500 e 1600 °C). Os altos valores de expansão (VLD variação linear permanente) para a composição C, diminuem e a MEA
e também CCS (resistência a compressão).

a) Os melhores valores para CCS e VLD, têm um efeito benéfico para a
vida do revestimento da MVS. Melhora a resistência a erosão e
diminui a tendência a formação de trincas.

www.insertec.biz
V CONCLUSÕES

Após várias observações e análise “post morten”, na MSV, foi possível
comprovar a micro-estrutura da figura 1.
Os ensaios realizados, com relação a dilatação térmica sob carga, mostrou
que uma boa refratariedade é fundamental para diminuir a retração de
sinterização, afim de evitar contrações excessivas nas capas traseiras.
Os valores tecnológicos, encontrados para o novo desenvolvimento, MVS-B,
são especialmente ditados,

pelo comportamento de expansão térmica,

retração de sinterização (shrinkage) e resistência mecânica.
A amostra MVS-B, foi a base do conceito das novas formulações, para
revestimento de FIC de grande porte. Este novo conceito está propiciando um
aumento expressivo de performance do revestimento, cuja vida útil era
severamente afetada pela formação de redes de trincas (cascas de crocodilo).
www.insertec.biz
REVESTIMENTO DE TRABALHO: INSETAG 86 BF

INSEPLAST90P

www.insertec.biz
REPARO DE BICA COM INSEPLAST-90PF

INSEPLAST 90
PF

www.insertec.biz
TEMPO DE VIDA ESTIMADO DO REFRATÁRIO

PARA AÇOS CARBONO
CAPACIDADE FORNO: 10 tons a 25 tons
TEMPO DE VIDA: 55 a70 campanhas 24 horas trabalho

www.insertec.biz
Consumo de refratário por tonelada de metal.
• Quantidade de INSETAG 86 BF: 6 ton de refratários para
revestimento completo do forno (14-16 tons )
• Vida: 60 corridas

840 tons de metal

• Consumo: 7,14 kg refratário/ton aço
• Reparos (3,5 tons de refratários)
• Vida: 50 campanhas

700 tons de metal

• Consumo Específico: 5 kg refratário/ton aço

www.insertec.biz
PIRACICABA, 05 DE JUNHO DE 2012

PALESTRANTE: EDISON DOMINGOS VITTI

INSERTEC DEDINI LTDA
Rod. Piracicaba – Rio Claro KM 5
Piracicaba – SP
Tel: 19 3421-3019 / Fax: 19 3413-3572
E-mail: insertec@dedini.com.br
www.insertec.biz

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Processo de fabricação do aço tecnologia dos materiais - ferro-gusa - alto-...
Processo de fabricação do aço   tecnologia dos materiais - ferro-gusa - alto-...Processo de fabricação do aço   tecnologia dos materiais - ferro-gusa - alto-...
Processo de fabricação do aço tecnologia dos materiais - ferro-gusa - alto-...Graciela Ferreira
 
Tecnologia dos materiais
Tecnologia dos materiaisTecnologia dos materiais
Tecnologia dos materiaisWêlson Amaral
 
Noções de siderurgia
Noções de siderurgiaNoções de siderurgia
Noções de siderurgiaAline Souza
 
Tecnologia dos Materiais - Aços
Tecnologia dos Materiais - AçosTecnologia dos Materiais - Aços
Tecnologia dos Materiais - AçosRenato Nascimento
 
Tecnologia dos Materiais 2
Tecnologia dos Materiais 2Tecnologia dos Materiais 2
Tecnologia dos Materiais 2Luciano Santos
 
Capitulo 04 cimento portland
Capitulo 04   cimento portlandCapitulo 04   cimento portland
Capitulo 04 cimento portlandBruno Silva
 
Aula 8 materiais de construção - aço
Aula 8   materiais de construção - açoAula 8   materiais de construção - aço
Aula 8 materiais de construção - açoprofNICODEMOS
 
Questões Tecnologia Mecânica
Questões Tecnologia MecânicaQuestões Tecnologia Mecânica
Questões Tecnologia MecânicaWalace Rover Braga
 
Processos de fabricação
Processos de fabricaçãoProcessos de fabricação
Processos de fabricaçãoLuciano Santos
 
Tec mecanica1 materias de construção
Tec mecanica1 materias de construçãoTec mecanica1 materias de construção
Tec mecanica1 materias de construçãoClayton Soares
 
Processo de obtenção de aço e ferro fundido
Processo de obtenção de aço e ferro fundidoProcesso de obtenção de aço e ferro fundido
Processo de obtenção de aço e ferro fundidoJuan Carlos Garcia Urrutia
 
Aluminio e suas ligas
Aluminio e suas ligasAluminio e suas ligas
Aluminio e suas ligasEduardo Maia
 

Mais procurados (20)

Estrutura de aco pp
Estrutura de aco ppEstrutura de aco pp
Estrutura de aco pp
 
2 Produção do aço
2  Produção do aço2  Produção do aço
2 Produção do aço
 
Processo de fabricação do aço tecnologia dos materiais - ferro-gusa - alto-...
Processo de fabricação do aço   tecnologia dos materiais - ferro-gusa - alto-...Processo de fabricação do aço   tecnologia dos materiais - ferro-gusa - alto-...
Processo de fabricação do aço tecnologia dos materiais - ferro-gusa - alto-...
 
Tecnologia dos materiais
Tecnologia dos materiaisTecnologia dos materiais
Tecnologia dos materiais
 
Noções de siderurgia
Noções de siderurgiaNoções de siderurgia
Noções de siderurgia
 
Ferro Gusa
Ferro GusaFerro Gusa
Ferro Gusa
 
Processo de fabricação - Ferro-Gusa -> Aço
Processo de fabricação - Ferro-Gusa -> AçoProcesso de fabricação - Ferro-Gusa -> Aço
Processo de fabricação - Ferro-Gusa -> Aço
 
Escória de af arcellor
Escória de af   arcellorEscória de af   arcellor
Escória de af arcellor
 
Tecnologia dos Materiais - Aços
Tecnologia dos Materiais - AçosTecnologia dos Materiais - Aços
Tecnologia dos Materiais - Aços
 
Tecnologia dos Materiais 2
Tecnologia dos Materiais 2Tecnologia dos Materiais 2
Tecnologia dos Materiais 2
 
Capitulo 04 cimento portland
Capitulo 04   cimento portlandCapitulo 04   cimento portland
Capitulo 04 cimento portland
 
Aula 8 materiais de construção - aço
Aula 8   materiais de construção - açoAula 8   materiais de construção - aço
Aula 8 materiais de construção - aço
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Questões Tecnologia Mecânica
Questões Tecnologia MecânicaQuestões Tecnologia Mecânica
Questões Tecnologia Mecânica
 
Alto forno
Alto fornoAlto forno
Alto forno
 
Processos de fabricação
Processos de fabricaçãoProcessos de fabricação
Processos de fabricação
 
Tec mecanica1 materias de construção
Tec mecanica1 materias de construçãoTec mecanica1 materias de construção
Tec mecanica1 materias de construção
 
Manual sobre tubos
Manual sobre tubosManual sobre tubos
Manual sobre tubos
 
Processo de obtenção de aço e ferro fundido
Processo de obtenção de aço e ferro fundidoProcesso de obtenção de aço e ferro fundido
Processo de obtenção de aço e ferro fundido
 
Aluminio e suas ligas
Aluminio e suas ligasAluminio e suas ligas
Aluminio e suas ligas
 

Semelhante a Revestimento refratário para fornos de indução de grande porte

Estudo das propriedades mecânicas de uma estrutura de alumínio poroso
Estudo das propriedades mecânicas de uma estrutura de alumínio porosoEstudo das propriedades mecânicas de uma estrutura de alumínio poroso
Estudo das propriedades mecânicas de uma estrutura de alumínio porosoFelipe José Lucchesi Rocha
 
Concreto armado materiais
Concreto armado   materiaisConcreto armado   materiais
Concreto armado materiaisRenaldo Adriano
 
Desenvolvimento de aço com usinabilidade melhoria para moldes para plástico d...
Desenvolvimento de aço com usinabilidade melhoria para moldes para plástico d...Desenvolvimento de aço com usinabilidade melhoria para moldes para plástico d...
Desenvolvimento de aço com usinabilidade melhoria para moldes para plástico d...Lepuufu
 
Relatorio de soldagem com oxicorte e eletrodo revestido.pdf
Relatorio de soldagem com oxicorte e eletrodo revestido.pdfRelatorio de soldagem com oxicorte e eletrodo revestido.pdf
Relatorio de soldagem com oxicorte e eletrodo revestido.pdfSolaGratia9
 
Arame nitretado resistencia a fadiga
Arame nitretado resistencia a fadigaArame nitretado resistencia a fadiga
Arame nitretado resistencia a fadigaJoão Carmo Vendramim
 
Uma revisão do problema da romboidade no lingotamento contínuo de tarugos
Uma revisão do problema da romboidade no lingotamento contínuo de tarugosUma revisão do problema da romboidade no lingotamento contínuo de tarugos
Uma revisão do problema da romboidade no lingotamento contínuo de tarugosJorge Madias
 
Silva neto ov conamet_2007
Silva neto ov conamet_2007Silva neto ov conamet_2007
Silva neto ov conamet_2007Karina Mello
 
Ferro Fundido Cinzento.pptx
Ferro Fundido Cinzento.pptxFerro Fundido Cinzento.pptx
Ferro Fundido Cinzento.pptxSolaGratia9
 
Ensaios Técnicos 1 - nine® Protection Motor Renew
Ensaios Técnicos 1 - nine® Protection Motor Renew Ensaios Técnicos 1 - nine® Protection Motor Renew
Ensaios Técnicos 1 - nine® Protection Motor Renew Marcos Abreu
 
Villares Metals Usinabilidade Aço Moldes abm mar10
Villares Metals Usinabilidade Aço Moldes abm mar10Villares Metals Usinabilidade Aço Moldes abm mar10
Villares Metals Usinabilidade Aço Moldes abm mar10Moldes ABM
 
3 parte introdução para raio 2
3 parte introdução para raio 23 parte introdução para raio 2
3 parte introdução para raio 2Danilo Leite
 

Semelhante a Revestimento refratário para fornos de indução de grande porte (20)

Estudo das propriedades mecânicas de uma estrutura de alumínio poroso
Estudo das propriedades mecânicas de uma estrutura de alumínio porosoEstudo das propriedades mecânicas de uma estrutura de alumínio poroso
Estudo das propriedades mecânicas de uma estrutura de alumínio poroso
 
Concreto armado materiais
Concreto armado   materiaisConcreto armado   materiais
Concreto armado materiais
 
Desenvolvimento de aço com usinabilidade melhoria para moldes para plástico d...
Desenvolvimento de aço com usinabilidade melhoria para moldes para plástico d...Desenvolvimento de aço com usinabilidade melhoria para moldes para plástico d...
Desenvolvimento de aço com usinabilidade melhoria para moldes para plástico d...
 
Revista ferramental molde inj al
Revista ferramental molde inj alRevista ferramental molde inj al
Revista ferramental molde inj al
 
Trabalho de Conclusão de Curso
Trabalho de Conclusão de CursoTrabalho de Conclusão de Curso
Trabalho de Conclusão de Curso
 
2014.06 ih.vácuo.parte iii
2014.06 ih.vácuo.parte iii2014.06 ih.vácuo.parte iii
2014.06 ih.vácuo.parte iii
 
Tribologia
TribologiaTribologia
Tribologia
 
Relatorio de soldagem com oxicorte e eletrodo revestido.pdf
Relatorio de soldagem com oxicorte e eletrodo revestido.pdfRelatorio de soldagem com oxicorte e eletrodo revestido.pdf
Relatorio de soldagem com oxicorte e eletrodo revestido.pdf
 
Kit.haikai.inj.al
Kit.haikai.inj.alKit.haikai.inj.al
Kit.haikai.inj.al
 
Kit.haikai.injeção al
Kit.haikai.injeção alKit.haikai.injeção al
Kit.haikai.injeção al
 
Arame nitretado resistencia a fadiga
Arame nitretado resistencia a fadigaArame nitretado resistencia a fadiga
Arame nitretado resistencia a fadiga
 
Uma revisão do problema da romboidade no lingotamento contínuo de tarugos
Uma revisão do problema da romboidade no lingotamento contínuo de tarugosUma revisão do problema da romboidade no lingotamento contínuo de tarugos
Uma revisão do problema da romboidade no lingotamento contínuo de tarugos
 
Silva neto ov conamet_2007
Silva neto ov conamet_2007Silva neto ov conamet_2007
Silva neto ov conamet_2007
 
Ferro Fundido Cinzento.pptx
Ferro Fundido Cinzento.pptxFerro Fundido Cinzento.pptx
Ferro Fundido Cinzento.pptx
 
Ensaios Técnicos 1 - nine® Protection Motor Renew
Ensaios Técnicos 1 - nine® Protection Motor Renew Ensaios Técnicos 1 - nine® Protection Motor Renew
Ensaios Técnicos 1 - nine® Protection Motor Renew
 
Rpacks
RpacksRpacks
Rpacks
 
Catalogo usiminas-chapas-grossas
Catalogo usiminas-chapas-grossasCatalogo usiminas-chapas-grossas
Catalogo usiminas-chapas-grossas
 
11 fresta
11 fresta11 fresta
11 fresta
 
Villares Metals Usinabilidade Aço Moldes abm mar10
Villares Metals Usinabilidade Aço Moldes abm mar10Villares Metals Usinabilidade Aço Moldes abm mar10
Villares Metals Usinabilidade Aço Moldes abm mar10
 
3 parte introdução para raio 2
3 parte introdução para raio 23 parte introdução para raio 2
3 parte introdução para raio 2
 

Mais de Geraldo Martins

Esocial para orgaos publicos
Esocial para orgaos publicosEsocial para orgaos publicos
Esocial para orgaos publicosGeraldo Martins
 
E book -ergonomia-no-e social-dez2018
E book -ergonomia-no-e social-dez2018E book -ergonomia-no-e social-dez2018
E book -ergonomia-no-e social-dez2018Geraldo Martins
 
As fases da ergonomia e saude do trabalhador
As fases da ergonomia e saude do trabalhadorAs fases da ergonomia e saude do trabalhador
As fases da ergonomia e saude do trabalhadorGeraldo Martins
 
543d067e0cf2c432f74235ec
543d067e0cf2c432f74235ec543d067e0cf2c432f74235ec
543d067e0cf2c432f74235ecGeraldo Martins
 
Prevencao incendios explosoes
Prevencao incendios explosoesPrevencao incendios explosoes
Prevencao incendios explosoesGeraldo Martins
 

Mais de Geraldo Martins (7)

Ergonomia nas empresas
Ergonomia nas empresasErgonomia nas empresas
Ergonomia nas empresas
 
Esocial para orgaos publicos
Esocial para orgaos publicosEsocial para orgaos publicos
Esocial para orgaos publicos
 
E book -ergonomia-no-e social-dez2018
E book -ergonomia-no-e social-dez2018E book -ergonomia-no-e social-dez2018
E book -ergonomia-no-e social-dez2018
 
As fases da ergonomia e saude do trabalhador
As fases da ergonomia e saude do trabalhadorAs fases da ergonomia e saude do trabalhador
As fases da ergonomia e saude do trabalhador
 
543d067e0cf2c432f74235ec
543d067e0cf2c432f74235ec543d067e0cf2c432f74235ec
543d067e0cf2c432f74235ec
 
Concretos refratarios
Concretos refratariosConcretos refratarios
Concretos refratarios
 
Prevencao incendios explosoes
Prevencao incendios explosoesPrevencao incendios explosoes
Prevencao incendios explosoes
 

Revestimento refratário para fornos de indução de grande porte

  • 2. MASSAS REFRATÁRIAS SECAS DE ALUMINA - MgO - ESPINÉLIA FORNOS À INDUÇÃO A CADINHO DE GRANDE PORTE www.insertec.biz
  • 3. I OBJETIVO DESTA APRESENTAÇÃO Embora no Brasil, ainda não existam muitos FIC, fundindo AÇOS em cadinhos de grande porte, temos notado que é uma tendência já observada em muitos países da Europa e Ásia, pelas seguintes razões: • flexibilidade do equipamento para produção de peças em aços de médio e grande porte (10 ton a 40 ton). • flexibilidade para produção de vários tipos de aços. • excelente qualidade do metal produzido • utilização de ferro “esponja”, que proporciona muita escória • possibilidade de adaptação de plugs capilares ou porosos para injeção de gases ( argônio/nitrogênio www.insertec.biz
  • 4. Todavia alguns gargalos tem se verificado para implementar o uso destes fornos, um deles é o desenvolvimento de: • REFRATÁRIO DIMENSIONADO para FIC de grande porte. ⁻ Maior Pressão Ferrostática (> corrosão; > erosão; > pp O2); ⁻ Maximização de Tensões Termo Mecânicas; ⁻ Temperaturas no metal acima de 1.800 °C, alguns casos; ⁻ Alta densidade de potência (Kw/ton de metal); • FORMAÇÃO DE “CASCA DE CROCODILO” (web of cracks, pincushion - fig. 2). www.insertec.biz
  • 5. II INTRODUÇÃO As massas refratárias para revestimento de FIC : MVS (massas vibradas a seco), são produzidas com as seguintes matérias primas: • Coríndon: Al2O3-alfa (alumina fundida branca ou marrom, alumina tabular); • Magnésia: MgO (MgO sinterizada, MgO água do mar, MgO eletrofundida); • Aditivos; • Ligantes químicos; www.insertec.biz
  • 6. A mistura da alumina com a MgO, permite a formação “in situ” da fase espinélia MgAl2O4 cuja estrutura cristalina é cúbica de face centradas distorcida. Esta formação provoca ligeira expansão no revestimento: Al2O3 + MgO -> MgAl2O4 (exp.) PF 2.130 °C 900 - 1200 °C (o inicio da cristalização pode variar em função da pressão parcial de O2). O reticulado cristalino da espinélia pode absorver de 71 a 78% (em peso) de alumina. www.insertec.biz
  • 7. Dois tipos de espinélia são formadas (fig.1): - espinélia matricial (MA spinel matrix); - espinélia coronária (Coronal MA spinel); Obs.: Até agora, a formação coronária não foi vista em provas de laboratório, somente observada em amostras provenientes de análise “post morten”de refratário após o uso. www.insertec.biz
  • 8. Fig. 1: Micro foto de amostra da Fig. 2: Foto mostrando “web face quente da parede lateral do cracks” (casca de crocodilo) de FIC forno. de 20 Ton. www.insertec.biz
  • 9. III ENTENDIMENTO DO MECANISMO DE FORMAÇAO DE GRETAS CC E IDENTIFICAÇÃO DAS PROPRIEDADES DA MVS, QUE INTERFEREM NO PROCESSO. Normalmente estes FIC de grande porte, são projetadas espessuras de revestimento refratário superiores a 120mm, e podem ser descritas em trabalho, após SINTERIZAÇÃO como: ZONA SINTERIZADA (sintered zone) : 10 - 20 mm ZONA FRITADA (fritted zone) : 20 mm ZONA C/ PÓ SOUTO (loosening zone) : 80 - 90 mm www.insertec.biz
  • 10. Após a formação da CC, o revestimento foi interrompido após 1/3 da campanha, em função de “spalling”, lasqueamento de placas de refratário. Neste momento (1/3 da performance), o revestimento estava com o seguinte perfil: PARTE DESGASTADA : 25 mm ZONA SINTERIZADA: 25 mm ZONA FRITADA: 40 mm ZONA COM PÓ SOLTO: 30 mm www.insertec.biz
  • 11. Foi avaliado um outro revestimento, após final da campanha o mesmo apresentou o seguinte perfil: PARTE DESGASTADA : 50-60 mm ZONA SINTERIZADA : 30 mm ZONA FRITADA : 30-40mm ZONA PÓ SOLTO: 0 No final da campanha, a zona com pó solto estava toda endurecida. Neste caso foi possível detectar a formação de espinélia na face fria do revestimento, mostrando que a temperatura pode ter chegado a 1000 °C. www.insertec.biz
  • 12. PRODUTO NOVO TINHA DE SER DESENVOLVIDO: Atendendo os seguintes REQUISITOS: A. RESISTÊNCIA A CORROSÃO/EROSÃO MAIS ALTA POSSÍVEL B. ALTA RESISTÊNCIA AO CHOQUE TÉRMICO C. CAPACIDADE DE SINTERIZAÇÃO MAIS BAIXA POSSÍVEL , DEVENDO ACONTECER “APENAS” EM ALTAS TEMPERATURAS (antagônico aos itens A e B). OBS.: Com relação ao item “C”, se sinterização não acontecer tal como descrito, existe um RISCO, que a “ZONA SINTERIZADA”, seja muito fraca, diminuído a resistência a corrosão e erosão do revestimento, diminuindo também a capacidade de se regenerar. www.insertec.biz
  • 13. Este comportamento está correlacionado com a observação feita, que a massa tinha um bom aspecto até um certo número de cargas e então reduziu para uma espessura mínima com poucos carregamento subseqüentes. A sinterização envolve um mecanismo de “TRANSPORTE DE MASSA”. Por isso resolvemos aprofundar estudos nas propriedades inerentes às movimentações térmicas do revestimento, ou seja: DILATAÇÃO TÉRMICA SOB CARGA (0,01 N/mm2) EXPANSÃO TÉRMICA (1 atm) MASSA ESPECIFICA APARENTE RESISTÊNCIA MECÂNICA (RCF ) www.insertec.biz
  • 14. IV ENSAIOS TECNOLÓGICOS PARA NOVOS DESENVOLVIMENTOS DE MSV : - Al2O3 MgO - Sp TABELA 1 : Testes de Dilatometria sob Carga a 0,01 N/mm2 QUALIDADE: A Temp. de Pré Queima: 1400 D-máx ( %): 0,72 B 1400 0,71 C A’ 1400 1500 0,75 1,00 B’ C’ 1500 1500 1,08 A” 1650 B” C” 1650 1650 1,19 1,05 1,11 1,23 °C 1021 1032 1059 1276 1423 1574 1362 1442 1650 1000 0,72 0,70 0,70 0,81 0,85 0,85 0,84 0,85 0,84 1200 0,48 0,42 0,56 0,95 0,98 1,03 0,99 1,00 1,03 1400 - 1,60 -1,15 -1,02 0,91 1,00 1,08 1,04 1,10 1,14 1500 - 3,37 * -2,21* - 1,92 * 0,69 0,93 1,17 0,99 1,09 1,18 1600 - 4,38 * -3,17 * - 3,04* -0,21 0,72 1,19 0,72 0,92 1,21 * 1700 -2,53 -0,37* 0,97 * -0,77 Análise dos resultados: ( A ) MVS – utilizada ; (B) e (C) MVS – novos produtos www.insertec.biz -0,06 1,27 *
  • 15. ANÁLISE DOS RESULTADOS: ( A ) MVS – utilizada ; (B) e (C) MVS – novos produtos a) Para cps pré sinterizados a 1400 e 1500, as deformações máximas (D máx) foram similares, mas em temperaturas diferentes. b) Para cps pré sinterizados a 1500 C e 1650 as retrações são relativamente pequenas para os novos produtos, com pequena expansão para o produto novo “C”. c) Para cps, notar que para baixa temperatura de sinterização ( 1400 C), temos retrações expressivas ( > 3% ) para temperaturas de 1500 C , para o produto utilizado. Esta condição, trás consideráveis contrações nas capas traseiras da MVS utilizada. d) Foi observado após “análise post morten”, que no uso do material A, apareciam gretas na parte traseira da MVS, além da formação de vazios (gaps), com penetração e deposição de metal. www.insertec.biz
  • 16. “A SINTERIZAÇÃO é um mecanismo de transporte de massa (aglomeração de partículas, redução da superfície especifica) que depende da TEMPERATURA E DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR “. Depois da sinterização, ocorre uma acomodação visco - elástica da capa de trabalho. Esta face quente em contato com o metal, adquire características metamórficas após interação com o metal e escória liquida. Entretanto, as capas traseiras mantém características do refratário original, mantendo a fragilidade e a rigidez, típica dos materiais cerâmicos. Com o passar do tempo de uso, o produto A foi contraindo em sua capa traseira gerando um “gap” entre a face de trabalho e a “zona fritada”. Com a pressão Ferrostática exercida pelo metal líquido (que é maior em fornos de maior tamanho), a camada sinterizada se rompe formando gretas em malha (cascas de crocodilo), tal como acontece quando pisamos num revestimento, onde a falhas de preenchimento com argamassa, gerando trincas. www.insertec.biz
  • 17. Os Valores Tecnológicos para os produtos A,B e C, foram colocados na tabela abaixo: Tabela 2 - VALORES TECNOLÓGICOS CP MEA (antes da queima) MEA ( após queima ) Expansão (%) CCS ( N/mm2) 1.500 °C A 2,96 2,78 1,02 14,9 B 2,92 2,74 2,20 13,7 C 2,94 2,56 3,92 4,6 1.600 °C A 2,95 2,74 1,65 16,1 B 2,93 2,71 3,11 14,8 C 2,94 2,48 4,27 5,9 www.insertec.biz
  • 18. ANÁLISE DOS RESULTADOS: a) A MVS “A“ e “B” possuem melhores valores para densidade após queima (1500 e 1600 °C). Os altos valores de expansão (VLD variação linear permanente) para a composição C, diminuem e a MEA e também CCS (resistência a compressão). a) Os melhores valores para CCS e VLD, têm um efeito benéfico para a vida do revestimento da MVS. Melhora a resistência a erosão e diminui a tendência a formação de trincas. www.insertec.biz
  • 19. V CONCLUSÕES Após várias observações e análise “post morten”, na MSV, foi possível comprovar a micro-estrutura da figura 1. Os ensaios realizados, com relação a dilatação térmica sob carga, mostrou que uma boa refratariedade é fundamental para diminuir a retração de sinterização, afim de evitar contrações excessivas nas capas traseiras. Os valores tecnológicos, encontrados para o novo desenvolvimento, MVS-B, são especialmente ditados, pelo comportamento de expansão térmica, retração de sinterização (shrinkage) e resistência mecânica. A amostra MVS-B, foi a base do conceito das novas formulações, para revestimento de FIC de grande porte. Este novo conceito está propiciando um aumento expressivo de performance do revestimento, cuja vida útil era severamente afetada pela formação de redes de trincas (cascas de crocodilo). www.insertec.biz
  • 20. REVESTIMENTO DE TRABALHO: INSETAG 86 BF INSEPLAST90P www.insertec.biz
  • 21. REPARO DE BICA COM INSEPLAST-90PF INSEPLAST 90 PF www.insertec.biz
  • 22. TEMPO DE VIDA ESTIMADO DO REFRATÁRIO PARA AÇOS CARBONO CAPACIDADE FORNO: 10 tons a 25 tons TEMPO DE VIDA: 55 a70 campanhas 24 horas trabalho www.insertec.biz
  • 23. Consumo de refratário por tonelada de metal. • Quantidade de INSETAG 86 BF: 6 ton de refratários para revestimento completo do forno (14-16 tons ) • Vida: 60 corridas 840 tons de metal • Consumo: 7,14 kg refratário/ton aço • Reparos (3,5 tons de refratários) • Vida: 50 campanhas 700 tons de metal • Consumo Específico: 5 kg refratário/ton aço www.insertec.biz
  • 24. PIRACICABA, 05 DE JUNHO DE 2012 PALESTRANTE: EDISON DOMINGOS VITTI INSERTEC DEDINI LTDA Rod. Piracicaba – Rio Claro KM 5 Piracicaba – SP Tel: 19 3421-3019 / Fax: 19 3413-3572 E-mail: insertec@dedini.com.br www.insertec.biz