SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
Baixar para ler offline
Congreso SAM/CONAMET 2007                                          San Nicolás, 4 al 7 Septiembre de 2007

 EFEITO DA PRECIPITAÇÃO DE CEMENTITA NA FORMAÇÃO DE CONTORNOS DE
              ALTO ÂNGULO E REFINO DE GRÃO FERRÍTICO

                                  O. V. da Silva Neto(1) e O. Balancin(2)

 (1) (2) Departamento de Engenharia de Materiais - Universidade Federal de São Carlos -, Rodovia Washington Luiz,
                                   Km 235, 13565-905, São Carlos - SP, Brasil.
                                        E-mail (1): pvillar@iris.ufscar.br

RESUMO
Atualmente, têm-se destinado grandes esforços para obter aços com grãos ultrafinos através de rotas
industrialmente viáveis. Estes esforços são justificados pela redução dos custos com a adição de elementos
de liga e com a melhora das propriedades dos aços estruturais comuns. No entanto, obter aços com grãos
ultrafinos e microestrutura estável representa uma difícil tarefa, pois existe uma forte tendência para o
crescimento dos grãos. Isto torna algumas microestruturas de grãos finos inerentemente instáveis, o que faz
necessário promover mecanismos que restrinjam o movimento dos contornos de grão. Partículas de
cementita finamente dispersas auxiliam na estabilização e homogeneização da microestrutura. Neste
trabalho, foi investigada a influência da precipitação de cementita no refino da microestrutura e na geração
de contornos de alto ângulo, durante o processamento de dois aços; um 0,16C e outro de ultra-baixo
carbono (IF). A deformação subcrítica foi imposta mediante ensaios de torção em amostras previamente
temperadas e revenidas. A técnica de EBSD foi utilizada para medir o ângulo de desorientação entre os
grãos gerados. Foi evidenciado que a precipitação de cementita e a recristalização dinâmica da ferrita são
responsáveis pela formação de contornos de alto ângulo, bem como pelo intenso refino de grão durante a
deformação subcrítica.

Palavras-chave: grãos ultrafinos; cementita; torção a morno; ebsd; processamento subcrítico.

1. INTRODUÇÃO
     Os aços com baixo carbono e baixa liga são as ligas de aço com menor custo e maior volume de
produção industrial. Esses materiais têm uma vasta gama de aplicações, mas sempre limitados a solicitações
em que não são exigidos altos níveis de resistência mecânica, resistência ao calor ou a meios químicos
agressivos, por exemplo. Em geral, os procedimentos utilizados para adequar esses materiais a solicitações
mais drásticas envolvem a adição de elementos de ligas e a aplicação de tratamentos térmicos, como é feito
com aços estruturais, aços ferramenta, aços inoxidáveis e demais aços ligados. A adição de elementos de liga
exige processos de fabricação com maior densidade tecnológica e eleva o custo desses materiais. Uma outra
forma de aumentar a resistência mecânica sem fragilizar as ligas metálicas é o refino da microestrutura; os
contornos de grãos atuam como barreiras ao deslizamento de discordâncias e ao processo de maclagem que
operam dentro dos grãos.
     Apoiados em fenômenos e mecanismos recentemente descobertos, como a formação de subgrão/grão por
deformações severas à temperatura ambiente, a transformação dinâmica de fase induzida por deformação, a
recristalização dinâmica contínua da ferrita em altas temperaturas, vários pesquisadores têm investigado nos
últimos anos a formação de grãos ultrafinos na ferrita em aços carbono baixa-liga.
     Dentre outras, uma das possíveis rotas de processamento que permite alcançar esta meta é o trabalho a
morno. Esta técnica possui melhor precisão dimensional que o trabalho a quente, a oxidação superficial é
moderada e há melhoria nas características mecânicas do material, permitindo que em alguns casos as etapas
de usinagem e tratamentos térmicos posteriores sejam suprimidas. Contudo, o processamento a morno requer
maior conhecimento dos processos de conformação e do comportamento dos materiais, visto que estas
operações induzem maiores esforços mecânicos e freqüentemente são realizadas em estruturas instáveis [1].
     Durante o reaquecimento dentro do domínio ferrítico de amostras de aços carbono temperadas ocorre a
transformação da estrutura martensítica em uma matriz ferrítica com partículas de cementita finamente
dispersas. Esta transformação se dá em três estágios distintos [2]: (i) inicialmente tem-se a formação de
carbonetos de transição – carbonetos epsilon ou eta - e o decréscimo do teor de carbono da matriz
martensítica para valores próximos a 0,25. (ii) a transformação da austenita retida em ferrita e cementita, e
(iii) a transformação dos carbonetos de transição e da martensita de baixo carbono em ferrita e cementita.
Durante essas transformações, tem-se um decréscimo na densidade de discordâncias com o rearranjo das
discordâncias dentro das ripas de martensita e com a eliminação dos contornos de baixo ângulo entre ripas.
Após longos tempos de revenimento a matriz ferrítica tem a sua subestrutura de discordâncias recuperada.
Outros fenômenos são bem conhecidos, tal como o fato de que o aumento da energia livre com a formação
de uma subestrutura de discordâncias em um aço deformado acelera as transformações controladas por
difusão [3]. E que as transformações (dinâmicas) que ocorrem durante a deformação plástica são aceleradas
com o aumento da energia armazenada com a deformação [4]. Assim, pode-se esperar que a aplicação de
grandes deformações a morno em uma estrutura não estável acelere os mecanismos de transformação,
conduzindo o material a um estado de equilíbrio mais estável.
    Dois caminhos distintos podem ser seguidos para a produção de cementita em aços estruturais; partindo
do recozimento de uma estrutura perlítica deformada ou promovendo o revenimento de uma microestrutura
martensítica. Nos dois casos, a cinética de precipitação de cementita é bastante similar, ambos dependem da
supersaturação de carbono e da densidade de discordâncias. No entanto, para trabalhar com aços com baixos
teores de carbono resta apenas o segundo caminho a ser seguido. No processamento termomecânico, a
microestrutura supersaturada de carbono irá precipitar partículas de cementita tanto durante o revenimento
(aquecimento), quanto na etapa de deformação [5-6].
    Devido à baixa energia de formação da cementita e à energia de interação existente entre a cementita e as
discordâncias (~0,5 eV), a precipitação da cementita é favorecida pela interação com as tensões internas
geradas pelas discordâncias [5]. A elevada densidade de discordância oriunda da têmpera é determinante
para a precipitação de carboneto durante o revenimento. Com o reaquecimento durante o revenimento e a
aplicação da deformação, o carbono da microestrutura supersaturada irá difundir para as discordâncias e
precipitarão nos contornos de grão da ferrita, que acima de 500oC já começou a recristalizar.
Competitivamente, partículas menores precipitam no interior dos grãos ferríticos. Com o com o decorrer do
tempo de revenimento, os carbonetos precipitados nos contornos recristalizados irão coalescer e atuarão
como barreiras para a movimentação de discordâncias ancorando o crescimento destes contornos [6-7].
    Para que ocorra grande refino na microestrutura, deve-se aumentar os sítios preferenciais de nucleação
da ferrita, os quais são sensivelmente maximizados com os defeitos produzidos durante a deformação.
Grandes deformações criam um estado complexo de defeitos cristalinos, os quais aumentam a densidade de
discordâncias de forma a favorecer a nucleação de novos grãos. Assim, tanto a deformação plástica pesada
como as altas taxas de deformação promovem aumentos na quantidade de defeitos e bandas de deformação,
os quais contribuem para ocorrência da recristalização dinâmica e para formação da ferrita ultrafina [8].
Diante destes fenômenos, espera-se que a recristalização dinâmica contínua refine a microestrutura e as
partículas finamente dispersas exercem o efeito de ancoramento dos contornos de grão [9-10].

2. PROCEDIMIENTO EXPERIMENTAL
     Dois diferentes aços foram investigados no desenvolvimento deste trabalho; o aço comercial baixo
carbono baixa liga denominado Cosar 60 (0,16C 1,34Mn) e um aço ultrabaixo carbono (0,003C 0,13Mn), IF
(Interstitial Free) – usado como referência.
     Os materiais foram deformados a morno por uma máquina de torção equipada com forno aquecido por
luz infravermelha. Antes dos ensaios de torção, as amostras foram tratadas termicamente. Visando obter a
precipitação de um volume significativo de cementita e, ao mesmo tempo evitando entrar no campo
intercrítico, tanto o condicionamento microestrutural quanto os ensaios de torção foram realizados em uma
temperatura subcrítica próxima à temperatura de início de transformação de fase α→γ (Ae1).
     Os ensaios de torção a morno, em amostras previamente revenidas, tiveram a finalidade de conduzir o
aço Cosar 60 a uma matriz ferrítica com partículas de cementita. Durante a etapa experimental foram
almejados dois quesitos básicos: (i) o condicionamento da microestrutura de partida; adequada para
promover a formação de grãos ultrafinos e (ii) o desenvolvimento de uma microestrutura inicial que pudesse
ser submetida a grandes deformações sem falhar.
    O condicionamento microestrutural foi realizado através dos tratamentos térmicos de têmpera e
revenimento, gerando uma microestrutura composta por uma matriz ferrítica com esferóides de cementita.
Amostras do aço Cosar 60 foram austenitizadas a 900oC, por 0,5H, e em seguida resfriadas bruscamente em
água. O tratamento de esferoidização das partículas de cementita foi realizado com o reaquecimento das
amostras em à temperatura de 685oC, logo abaixo de Ae1, por 1,0H, sendo em seguida resfriadas ao ar. Após
este tratamento térmico, o material foi deformado por torção na temperatura de revenimento (685oC). Antes
da deformação, as amostras foram reaquecidas e mantidas na temperatura do ensaio por 15 minutos.
As amostras foram submetidas a uma seqüência de deformação isotérmica interrompida, na qual a
quantidade de deformação experimentada foi de 1,0, 2,0, 3,0, 4,0 e 5,0. Após a aplicação de cada deformação
pré-estabelecida, os corpos de prova tiveram suas microestruturas congeladas, por meio de injeção de água
no interior do tubo de quartzo. Com objetivo de mostrar a influência das partículas de cementita no refino de
grão ferrítico, a evolução da estrutura de deformação do aço IF foi comparada com a do aço Cosar 60, ambos
foram deformados nas mesmas condições de ensaio, com 0,1 s-1.
    As análises microestruturais foram realizadas através de microscopias ótica e eletrônica. Através de
microscopia ótica, com o auxílio de um sistema de análise de imagens analySIS PRO 3.1. A técnica EBSD
(Electron Backscattering Diffraction) foi utilizada para obter dados relativos à desorientação entre grãos e/ou
subgrãos. As imagens de elétrons secundários foram obtidas a partir de um MEV da marca Philips, modelo
XL30-FEG (30KV) acoplado a um sistema de EBSD da marca TSL, modelo MSC 2200.

3. RESULTADOS E DISCUSÃO
    O comportamento mecânico do aço Cosar foi verificado com os resultados da torção subcrítica (685oC)
apresentados na Figura 1, onde são apresentadas as curvas de escoamento plástico referentes às deformações
verdadeiras experimentadas pelo material.
    As curvas de escoamento mostram que a tensão alcança um máximo logo no início do carregamento e
decresce continuamente para um estado estacionário. Esta forma de curva é característica da deformação de
microestruturas não estáveis; conforme a estrutura tende para um estado de equilíbrio mais estável o nível de
tensão decresce. Corroborando com esta interpretação, vê-se que o nível de tensão decresce com o aumento
do tempo de revenimento. Também, pode ser visto na Figura 1a que a quantidade de deformação que o
material suportou até que ocorresse a fratura se alterou com o nível de tensão; a ductilidade aumenta com o
decréscimo do nível de tensão, e conseqüentemente com o tempo de revenimento. Após o material
experimentar uma deformação total de 5,0 sua microestrutura final passou por um expressivo processo de
refino de grão. A Figura 1b mostra uma microestrutura resultante da deformação a morno, a qual consiste de
grãos homogêneos e equiaxiais com tamanho médio de grão igual a 1,28µm.

                           250

                           225

                           200

                           175
            Tensão [MPa]




                           150

                           125
                                                                 -1
                                                         0,1 s
                           100

                            75
                                                             ε=1
                                                             ε=2
                            50                               ε=3
                                                             ε=4
                            25                               ε=5
                            0
                                 0,0   0,5   1,0   1,5     2,0        2,5   3,0   3,5   4,0   4,5   5,0

                                                           Defromação


                                                             (a)                                              (b)
Figura 1. (a) Curvas de escoamento: deformação isotérmica com interrupções pré-estabelecidas em ε = 1,0 ,
                                                                                                          .
    ε = 2,0 , ε = 3,0 , ε = 4,0 e ε = 5,0 . – (b) Fotomicrografias ótica: ε = 5,0 , ε = 0,1 s −1 , a 685°C, após
               revenimento – grãos ultra-finos com tamanho médio de 1,28µm - aço Cosar 60.

    A evolução da microestrutura de deformação é ilustrada na Figura 2, que mostra as imagens das
microestruturas resultantes do condicionamento microestrutural e do processamento termomecânico. Após o
condicionamento microestrutural a microestrutura de partida, apresentada em 2a, mostrou-se composta por
bainita e precipitados finos de cementita, além de grãos formados durante o revenimento. Com o início da
deformação, iniciou-se a formação de grãos recristalizados com contornos pouco definidos, como pode ser
notado em 2b. Após ε = 3,0 , os contornos de grão apresentam-se mais definidos e precipitados maiores,
Figura 2c. Em 2d, prosseguindo com o aumento de deformação, os precipitados confirmam a tendência de
coalescimento e os grãos com tamanho médio próximo a 1µm possuem contornos bem definidos.
(a)                                       (b)




                                                     (c)                                       (d)
                                                                        .
Figura 2. Fotomicrografias de MEV – aço Cosar 60 deformado com ε = 0,1 s −1 , a 685°C, após revenimento
                      – (a) sem deformação, (b) ε = 1,0 , (c) ε = 3,0 e (d) ε = 5,0 .

    Com o incremento da deformação no aço Cosar ocorreu um aumentou gradativo na quantidade de
contornos de alto ângulo. Após ε = 3,0 , a quantidade de contornos de alto ângulo mostrou-se estável. A
Figura 3 mostra resultados obtidos através de EBSD, onde em 3a pode ser observada a microestrutura de
partida, sem deformação, com mais de 40% de contornos de baixo ângulo. Em 3c, ε = 4,0 , nota-se uma
microestrutura com grande quantidade de contornos de alto ângulo (~75%).




                (a)                     (b)                             (c)                     (d)
 Figura 3. Mapas de EBSD: (a) e (c) mapas de orientação em contraste de Euller; (b) e (d) mapas de código
  de cores e fração de contornos de baixo e alto ângulo – aço Cosar 60: (a) e (b) ε = 0,0 ; (c) e (d) ε = 4,0 .

    A Figura 4a evidencia a evolução da proporção de alto ângulo com a quantidade de deformação, onde é
observado o patamar próximo a 75%, após ε = 3,0 . Os ensaios do aço IF, que tem microestrutura isenta de
precipitados, tiveram a finalidade de comprovar o estado metaestável gerado durante a etapa de
condicionamento microestrutural do aço Cosar 60. A Figura 4b mostra as curvas obtidas com os dois aços. A
curva IF não apresenta pico de tensões e, assim, não havendo queda de tensão após o máximo, sugerindo que
não ocorre recristalização dinâmica descontínua no aço IF. A Figura 4c apresenta a evolução da proporção de
contornos de alto ângulo com a deformação, ambos resultados foram obtidos através de EBSD. Estes
resultados mostram que a geração de contornos de alto ângulo é influenciada pela presença de partículas de
cementita. Diferentemente do aço Cosar, a microestrutura do IF apresentou uma redução na quantidade de
alto ângulo com o aumento de deformação. A Figura 5 mostra imagens obtidas a partir dos ensaios
interrompidos em amostras do aço IF.
100                                                                   240                                                                                                               100

                                90                                                                                                                                                                                       90
                                                                                                      200
                                80                                                                                                                                                                                       80
 Contornos de alto ângulo [%]




                                                                                                                                                                                         Contornos de alto ângulo [%]
                                70                                                                                                                                                                                       70
                                                                                                      160




                                                                                        ensão [M a]
                                60                                                                                                                                                                                       60




                                                                                                P
                                50                                                                    120                                                                                                                50

                                40                                                                                                                                                                                       40
                                                                                                       80




                                                                                       T
                                30                                                                                                                                                                                       30
                                                                                                                                           -1
                                                                                                                                    0,1s
                                20                                                                                                     Cosar                                                                             20
                                                                                                       40
                                                                                                                                       IF
                                10                                                                                                                                                                                       10

                                 0                                                                     0                                                                                                                 0
                                      0   1         2            3         4   5   6                        0,0   0,5   1,0   1,5    2,0        2,5    3,0   3,5   4,0   4,5   5,0                                            0   2   4   6         8   10   12     14   16
                                                        Deformação Total                                                             Deformação                                                                                           Deformação Total



                                                           (a)                                                                                  (b)                                                                                           (c)
                                                                                                                                                                                     .
Figura 4. Ângulo de desorientação (%) versus quantidade de deformação ( ε = 0,1 s −1 ): (a) Cosar 60 e (c) IF;
                       (b) Curvas de escoamento plástico dos aços Cosar 60 e IF.




                                              (a)                                                                                                     (b)                                                                                                         (c)
   Figura 5. Mapas de EBSD: (a) e (b) mapas de orientação em contraste de Euller - fração de contornos de
       baixo e alto ângulo; (c) mapa de código de cores e - – aço IF, (a) sem deformação; (b) ε = 10,0 .

4. CONCLUSÕES
                                  A precipitação de Fe3C e a recristalização dinâmica da ferrita são responsáveis pela formação de
                                  contornos de alto ângulo, bem como pelo intenso refino de grão durante a deformação a morno;
                                  As partículas de cementita interferiram no processo de rotação dos subgrãos e inibiram o crescimento
                                  dos grãos formados;
                                  A quantidade de contornos de alto ângulo (~40%) gerada durante a deformação da microestrutura isenta
                                  de precipitados (IF), evidenciou a importância das partículas de cementita e da fina microestrutura de
                                  partida do aço Cosar 60, o qual apresentou mais de 70% de contornos de alto ângulo após ε = 2 .

REFERÊNCIAS
1. M. A. F. Oliveira et al., “Influence of strain-induced nucleation on the kinetics of phase transformation
    in a forging steel during warm working”, Scripta materialia, Vol. 50 (2004), p. 1157-1162.
2. G. Krauss, “Steels heat treatment and processing principles”, 1990, ASM international, Inc.
3. P. A. Manohar; T. Chandra and C. R. Kilmore, “Continuous cooling transformation behaviour of
    microalloyed steels containing Ti, Nb, Mn and Mo”, ISIJ int., Vol. 36 (1996), p. 1486-1493.
4. M. Niikura et al., “ New concepts for ultra refinement of grain size in super metal project”, Journal of
    materials processing technology, Vol.117 (2001), p. 341-346.
5. D. H. Shin et al., “Formation of fine cementite precipitates by static annealing of equal-channel angular
    pressed low-carbon steels”, Acta Mater., Vol. 48 (2001), p. 2387-2393.
6. D. H. Shin et al., “Microstructural stability of ultrafine grained low-carbon steel containing vanadium
    fabricated by intense plastic straining”, Metal. and Mater. Transact. A, Vol. 32 (2001), p. 2373-2381.
7. X. J. Hao et al., “Deformation and dissolution of spheroidal cementite in eutectoid steel by heavy cold
    rolling”, Materials Science and Technology, Vol. 17 (2001), pp. 1347-1352.
8. Y. D. Huang et al., “ Formation of ultrafine grained ferrite in low carbon steel by heavy deformation in
    ferrite or dual phase region”, Journal of Materials Processing Technology, Vol. 134 (2003), p. 19-25.
9. O. V. Silva Neto e O. Balancin, “Deformação a morno no campo subcrítico e refino de grão de um aço
    0,16C”, Anais do Congresso SAM/CONAMET, 2004, p. 237-242.
10. O. V. Silva Neto and O. Balancin, “Ultrafine ferrite obtainment in a low carbon steel at sub-critical
    temperature through hot torsion deformation and tempering”, in 8th CIASEM, 2005.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Avaliação da Resistência às Forças de Cisalhamentode Porcelanas Aplicadas Sob...
Avaliação da Resistência às Forças de Cisalhamentode Porcelanas Aplicadas Sob...Avaliação da Resistência às Forças de Cisalhamentode Porcelanas Aplicadas Sob...
Avaliação da Resistência às Forças de Cisalhamentode Porcelanas Aplicadas Sob...GracieleSonobe1
 
Aços inoxidáveis duplex e super duplex obtenção e
Aços inoxidáveis duplex e super duplex   obtenção eAços inoxidáveis duplex e super duplex   obtenção e
Aços inoxidáveis duplex e super duplex obtenção eAdelmo SEAV Ribeiro Moreira
 
Processamento térmico de ligas metálicas
Processamento térmico de ligas metálicasProcessamento térmico de ligas metálicas
Processamento térmico de ligas metálicasAlexandre Silva
 
Aula 13 ferros fundidos nodulares
Aula 13   ferros fundidos nodularesAula 13   ferros fundidos nodulares
Aula 13 ferros fundidos nodularesRonald Vasconcelos
 
Pratica 03 - teste de carbonatação do concreto-
Pratica 03 -  teste de carbonatação do concreto-Pratica 03 -  teste de carbonatação do concreto-
Pratica 03 - teste de carbonatação do concreto-cmdantasba
 
Processamento Térmico de Ligas Metálicas
Processamento Térmico de Ligas MetálicasProcessamento Térmico de Ligas Metálicas
Processamento Térmico de Ligas MetálicasJoelton Victor
 
Concreto de pós reativos ecoeficiente na indústria do concreto pré moldado
Concreto de pós reativos ecoeficiente na indústria do concreto pré moldadoConcreto de pós reativos ecoeficiente na indústria do concreto pré moldado
Concreto de pós reativos ecoeficiente na indústria do concreto pré moldadoFelipe Lima da Costa
 
1º argamassa de alvenaria usando agregado reciclado da indústria de piso cerâ...
1º argamassa de alvenaria usando agregado reciclado da indústria de piso cerâ...1º argamassa de alvenaria usando agregado reciclado da indústria de piso cerâ...
1º argamassa de alvenaria usando agregado reciclado da indústria de piso cerâ...Petiano Camilo Bin
 
7. adições minerais para concretos
7. adições minerais para concretos7. adições minerais para concretos
7. adições minerais para concretosgiliard silva
 

Mais procurados (14)

118 050 cbecimat bruna 2012
118 050  cbecimat bruna 2012118 050  cbecimat bruna 2012
118 050 cbecimat bruna 2012
 
Avaliação da Resistência às Forças de Cisalhamentode Porcelanas Aplicadas Sob...
Avaliação da Resistência às Forças de Cisalhamentode Porcelanas Aplicadas Sob...Avaliação da Resistência às Forças de Cisalhamentode Porcelanas Aplicadas Sob...
Avaliação da Resistência às Forças de Cisalhamentode Porcelanas Aplicadas Sob...
 
Metalografia
MetalografiaMetalografia
Metalografia
 
Aços inoxidáveis duplex e super duplex obtenção e
Aços inoxidáveis duplex e super duplex   obtenção eAços inoxidáveis duplex e super duplex   obtenção e
Aços inoxidáveis duplex e super duplex obtenção e
 
Processamento térmico de ligas metálicas
Processamento térmico de ligas metálicasProcessamento térmico de ligas metálicas
Processamento térmico de ligas metálicas
 
Aula 13 ferros fundidos nodulares
Aula 13   ferros fundidos nodularesAula 13   ferros fundidos nodulares
Aula 13 ferros fundidos nodulares
 
Inconel 625
Inconel 625Inconel 625
Inconel 625
 
305 028
305 028305 028
305 028
 
Pratica 03 - teste de carbonatação do concreto-
Pratica 03 -  teste de carbonatação do concreto-Pratica 03 -  teste de carbonatação do concreto-
Pratica 03 - teste de carbonatação do concreto-
 
Processamento Térmico de Ligas Metálicas
Processamento Térmico de Ligas MetálicasProcessamento Térmico de Ligas Metálicas
Processamento Térmico de Ligas Metálicas
 
Concreto de pós reativos ecoeficiente na indústria do concreto pré moldado
Concreto de pós reativos ecoeficiente na indústria do concreto pré moldadoConcreto de pós reativos ecoeficiente na indústria do concreto pré moldado
Concreto de pós reativos ecoeficiente na indústria do concreto pré moldado
 
Geotecnia arrimo
Geotecnia arrimoGeotecnia arrimo
Geotecnia arrimo
 
1º argamassa de alvenaria usando agregado reciclado da indústria de piso cerâ...
1º argamassa de alvenaria usando agregado reciclado da indústria de piso cerâ...1º argamassa de alvenaria usando agregado reciclado da indústria de piso cerâ...
1º argamassa de alvenaria usando agregado reciclado da indústria de piso cerâ...
 
7. adições minerais para concretos
7. adições minerais para concretos7. adições minerais para concretos
7. adições minerais para concretos
 

Destaque (11)

Conamet 2004 villar
Conamet 2004 villarConamet 2004 villar
Conamet 2004 villar
 
Conamet 2003 04-421
Conamet 2003 04-421Conamet 2003 04-421
Conamet 2003 04-421
 
Ferro acoconceitos
Ferro acoconceitosFerro acoconceitos
Ferro acoconceitos
 
Desgaste abrasivo
Desgaste abrasivoDesgaste abrasivo
Desgaste abrasivo
 
Resumo fe c
Resumo fe cResumo fe c
Resumo fe c
 
Apresentacao ciencia dos materiais
Apresentacao ciencia dos materiais Apresentacao ciencia dos materiais
Apresentacao ciencia dos materiais
 
Diagrama de ferro carbono
Diagrama de ferro carbonoDiagrama de ferro carbono
Diagrama de ferro carbono
 
5 diagrama ferro carbono
5 diagrama ferro carbono5 diagrama ferro carbono
5 diagrama ferro carbono
 
Ferros Fundidos
Ferros FundidosFerros Fundidos
Ferros Fundidos
 
Diagrama de fases fe c
Diagrama de fases fe cDiagrama de fases fe c
Diagrama de fases fe c
 
Tratamentos.térmicos
Tratamentos.térmicosTratamentos.térmicos
Tratamentos.térmicos
 

Semelhante a Silva neto ov conamet_2007

Abm 2000 hc9494_villar
Abm 2000 hc9494_villarAbm 2000 hc9494_villar
Abm 2000 hc9494_villarKarina Mello
 
Trb0807 cobem 2001_villar
Trb0807 cobem 2001_villarTrb0807 cobem 2001_villar
Trb0807 cobem 2001_villarKarina Mello
 
Balancin senafor 2006_villar
Balancin senafor 2006_villarBalancin senafor 2006_villar
Balancin senafor 2006_villarKarina Mello
 
Efeito do tratamento térmico em aços inoxidáveis martensíticos
Efeito do tratamento térmico em aços inoxidáveis martensíticosEfeito do tratamento térmico em aços inoxidáveis martensíticos
Efeito do tratamento térmico em aços inoxidáveis martensíticosSylvielly Sousa
 
Tratamentos térmicos e de superfície
Tratamentos térmicos e de superfícieTratamentos térmicos e de superfície
Tratamentos térmicos e de superfícieEngenheiroMarcio
 
Efeito do tratamento térmico em aços inoxidáveis martensíticos
Efeito do tratamento térmico em aços inoxidáveis martensíticosEfeito do tratamento térmico em aços inoxidáveis martensíticos
Efeito do tratamento térmico em aços inoxidáveis martensíticosSylvielly Sousa
 
Gtfumzpbs2aqbrzduq7k signature-d0712ff387d856e80c0a01dc1d61ba5593a268a1abf29a...
Gtfumzpbs2aqbrzduq7k signature-d0712ff387d856e80c0a01dc1d61ba5593a268a1abf29a...Gtfumzpbs2aqbrzduq7k signature-d0712ff387d856e80c0a01dc1d61ba5593a268a1abf29a...
Gtfumzpbs2aqbrzduq7k signature-d0712ff387d856e80c0a01dc1d61ba5593a268a1abf29a...Kleber Moreira
 
Ferro Fundido Cinzento.pptx
Ferro Fundido Cinzento.pptxFerro Fundido Cinzento.pptx
Ferro Fundido Cinzento.pptxSolaGratia9
 
Ferro Fundido Cinzento
Ferro Fundido CinzentoFerro Fundido Cinzento
Ferro Fundido CinzentoSolaGratia9
 
Conformação Mecânica 1.pptx
Conformação Mecânica 1.pptxConformação Mecânica 1.pptx
Conformação Mecânica 1.pptxPereiraJr2
 
Aula 3-Diagrama Ferro Carbono.pdf
Aula 3-Diagrama Ferro Carbono.pdfAula 3-Diagrama Ferro Carbono.pdf
Aula 3-Diagrama Ferro Carbono.pdfHernanGuimares
 
aula 9 tratamento termico.pptx
aula 9 tratamento termico.pptxaula 9 tratamento termico.pptx
aula 9 tratamento termico.pptxOswaldo Gonzales
 
propriedades mecânicas metálicas.pdf
propriedades mecânicas metálicas.pdfpropriedades mecânicas metálicas.pdf
propriedades mecânicas metálicas.pdfMarclioDQuintela
 
Tratamentos térmicos de aços ferramentas [braz]
Tratamentos térmicos de aços ferramentas [braz]Tratamentos térmicos de aços ferramentas [braz]
Tratamentos térmicos de aços ferramentas [braz]EngenheiroMarcio
 
S2_Revisão_Recozimento e Normalização.pptx
S2_Revisão_Recozimento e Normalização.pptxS2_Revisão_Recozimento e Normalização.pptx
S2_Revisão_Recozimento e Normalização.pptxBryanAugustodaSilva
 
Massas refratarias com formacao de espinelia
Massas refratarias com formacao de espineliaMassas refratarias com formacao de espinelia
Massas refratarias com formacao de espineliaGeraldo Martins
 
Formação de martensita em aços ARBL
Formação de martensita em aços ARBLFormação de martensita em aços ARBL
Formação de martensita em aços ARBLwilliammenezes
 

Semelhante a Silva neto ov conamet_2007 (20)

Abm 2000 hc9494_villar
Abm 2000 hc9494_villarAbm 2000 hc9494_villar
Abm 2000 hc9494_villar
 
Trb0807 cobem 2001_villar
Trb0807 cobem 2001_villarTrb0807 cobem 2001_villar
Trb0807 cobem 2001_villar
 
Balancin senafor 2006_villar
Balancin senafor 2006_villarBalancin senafor 2006_villar
Balancin senafor 2006_villar
 
Efeito do tratamento térmico em aços inoxidáveis martensíticos
Efeito do tratamento térmico em aços inoxidáveis martensíticosEfeito do tratamento térmico em aços inoxidáveis martensíticos
Efeito do tratamento térmico em aços inoxidáveis martensíticos
 
Tratamentos térmicos e de superfície
Tratamentos térmicos e de superfícieTratamentos térmicos e de superfície
Tratamentos térmicos e de superfície
 
Efeito do tratamento térmico em aços inoxidáveis martensíticos
Efeito do tratamento térmico em aços inoxidáveis martensíticosEfeito do tratamento térmico em aços inoxidáveis martensíticos
Efeito do tratamento térmico em aços inoxidáveis martensíticos
 
Gtfumzpbs2aqbrzduq7k signature-d0712ff387d856e80c0a01dc1d61ba5593a268a1abf29a...
Gtfumzpbs2aqbrzduq7k signature-d0712ff387d856e80c0a01dc1d61ba5593a268a1abf29a...Gtfumzpbs2aqbrzduq7k signature-d0712ff387d856e80c0a01dc1d61ba5593a268a1abf29a...
Gtfumzpbs2aqbrzduq7k signature-d0712ff387d856e80c0a01dc1d61ba5593a268a1abf29a...
 
Ferro Fundido Cinzento.pptx
Ferro Fundido Cinzento.pptxFerro Fundido Cinzento.pptx
Ferro Fundido Cinzento.pptx
 
Ferro Fundido Cinzento
Ferro Fundido CinzentoFerro Fundido Cinzento
Ferro Fundido Cinzento
 
Conformação Mecânica 1.pptx
Conformação Mecânica 1.pptxConformação Mecânica 1.pptx
Conformação Mecânica 1.pptx
 
Aula 3-Diagrama Ferro Carbono.pdf
Aula 3-Diagrama Ferro Carbono.pdfAula 3-Diagrama Ferro Carbono.pdf
Aula 3-Diagrama Ferro Carbono.pdf
 
aula 9 tratamento termico.pptx
aula 9 tratamento termico.pptxaula 9 tratamento termico.pptx
aula 9 tratamento termico.pptx
 
propriedades mecânicas metálicas.pdf
propriedades mecânicas metálicas.pdfpropriedades mecânicas metálicas.pdf
propriedades mecânicas metálicas.pdf
 
Cavitação
CavitaçãoCavitação
Cavitação
 
Tratamentos térmicos de aços ferramentas [braz]
Tratamentos térmicos de aços ferramentas [braz]Tratamentos térmicos de aços ferramentas [braz]
Tratamentos térmicos de aços ferramentas [braz]
 
1 cof11-0274
1   cof11-02741   cof11-0274
1 cof11-0274
 
S2_Revisão_Recozimento e Normalização.pptx
S2_Revisão_Recozimento e Normalização.pptxS2_Revisão_Recozimento e Normalização.pptx
S2_Revisão_Recozimento e Normalização.pptx
 
Aula 1 - Metais.ppt
Aula 1 - Metais.pptAula 1 - Metais.ppt
Aula 1 - Metais.ppt
 
Massas refratarias com formacao de espinelia
Massas refratarias com formacao de espineliaMassas refratarias com formacao de espinelia
Massas refratarias com formacao de espinelia
 
Formação de martensita em aços ARBL
Formação de martensita em aços ARBLFormação de martensita em aços ARBL
Formação de martensita em aços ARBL
 

Mais de Karina Mello

Villar ciasem 2007
Villar ciasem 2007Villar ciasem 2007
Villar ciasem 2007Karina Mello
 
Paineis materiais csbmm_2005
Paineis materiais csbmm_2005Paineis materiais csbmm_2005
Paineis materiais csbmm_2005Karina Mello
 
P083 villar ciasem 2007
P083 villar ciasem 2007P083 villar ciasem 2007
P083 villar ciasem 2007Karina Mello
 
Micromat 2004 villar
Micromat 2004 villarMicromat 2004 villar
Micromat 2004 villarKarina Mello
 
Micromat 2004 simposio_i
Micromat 2004 simposio_iMicromat 2004 simposio_i
Micromat 2004 simposio_iKarina Mello
 
Csbmm 2007 silva_neto_ebsd_metals and alloys
Csbmm 2007 silva_neto_ebsd_metals and alloysCsbmm 2007 silva_neto_ebsd_metals and alloys
Csbmm 2007 silva_neto_ebsd_metals and alloysKarina Mello
 
Ciasem 2005 villar
Ciasem 2005 villarCiasem 2005 villar
Ciasem 2005 villarKarina Mello
 
Villar sbp mat_2007
Villar sbp mat_2007Villar sbp mat_2007
Villar sbp mat_2007Karina Mello
 

Mais de Karina Mello (15)

Villar ciasem 2007
Villar ciasem 2007Villar ciasem 2007
Villar ciasem 2007
 
Paineis materiais csbmm_2005
Paineis materiais csbmm_2005Paineis materiais csbmm_2005
Paineis materiais csbmm_2005
 
P083 villar ciasem 2007
P083 villar ciasem 2007P083 villar ciasem 2007
P083 villar ciasem 2007
 
Micromat 2004 villar
Micromat 2004 villarMicromat 2004 villar
Micromat 2004 villar
 
Micromat 2004 simposio_i
Micromat 2004 simposio_iMicromat 2004 simposio_i
Micromat 2004 simposio_i
 
Imc17 2010 i4519
Imc17 2010 i4519Imc17 2010 i4519
Imc17 2010 i4519
 
Csbmm 2007 silva_neto_ebsd_metals and alloys
Csbmm 2007 silva_neto_ebsd_metals and alloysCsbmm 2007 silva_neto_ebsd_metals and alloys
Csbmm 2007 silva_neto_ebsd_metals and alloys
 
Csbmm 2005 villar
Csbmm 2005 villarCsbmm 2005 villar
Csbmm 2005 villar
 
Csbmm 2003 villar
Csbmm 2003 villarCsbmm 2003 villar
Csbmm 2003 villar
 
Csbmm 2002 otavio
Csbmm 2002 otavioCsbmm 2002 otavio
Csbmm 2002 otavio
 
Csbmm 2001 villar
Csbmm 2001 villarCsbmm 2001 villar
Csbmm 2001 villar
 
Conem 2004 villar
Conem 2004 villarConem 2004 villar
Conem 2004 villar
 
Ciasem 2005 villar
Ciasem 2005 villarCiasem 2005 villar
Ciasem 2005 villar
 
Villar sbp mat_2007
Villar sbp mat_2007Villar sbp mat_2007
Villar sbp mat_2007
 
Chefe x lider
Chefe x liderChefe x lider
Chefe x lider
 

Silva neto ov conamet_2007

  • 1. Congreso SAM/CONAMET 2007 San Nicolás, 4 al 7 Septiembre de 2007 EFEITO DA PRECIPITAÇÃO DE CEMENTITA NA FORMAÇÃO DE CONTORNOS DE ALTO ÂNGULO E REFINO DE GRÃO FERRÍTICO O. V. da Silva Neto(1) e O. Balancin(2) (1) (2) Departamento de Engenharia de Materiais - Universidade Federal de São Carlos -, Rodovia Washington Luiz, Km 235, 13565-905, São Carlos - SP, Brasil. E-mail (1): pvillar@iris.ufscar.br RESUMO Atualmente, têm-se destinado grandes esforços para obter aços com grãos ultrafinos através de rotas industrialmente viáveis. Estes esforços são justificados pela redução dos custos com a adição de elementos de liga e com a melhora das propriedades dos aços estruturais comuns. No entanto, obter aços com grãos ultrafinos e microestrutura estável representa uma difícil tarefa, pois existe uma forte tendência para o crescimento dos grãos. Isto torna algumas microestruturas de grãos finos inerentemente instáveis, o que faz necessário promover mecanismos que restrinjam o movimento dos contornos de grão. Partículas de cementita finamente dispersas auxiliam na estabilização e homogeneização da microestrutura. Neste trabalho, foi investigada a influência da precipitação de cementita no refino da microestrutura e na geração de contornos de alto ângulo, durante o processamento de dois aços; um 0,16C e outro de ultra-baixo carbono (IF). A deformação subcrítica foi imposta mediante ensaios de torção em amostras previamente temperadas e revenidas. A técnica de EBSD foi utilizada para medir o ângulo de desorientação entre os grãos gerados. Foi evidenciado que a precipitação de cementita e a recristalização dinâmica da ferrita são responsáveis pela formação de contornos de alto ângulo, bem como pelo intenso refino de grão durante a deformação subcrítica. Palavras-chave: grãos ultrafinos; cementita; torção a morno; ebsd; processamento subcrítico. 1. INTRODUÇÃO Os aços com baixo carbono e baixa liga são as ligas de aço com menor custo e maior volume de produção industrial. Esses materiais têm uma vasta gama de aplicações, mas sempre limitados a solicitações em que não são exigidos altos níveis de resistência mecânica, resistência ao calor ou a meios químicos agressivos, por exemplo. Em geral, os procedimentos utilizados para adequar esses materiais a solicitações mais drásticas envolvem a adição de elementos de ligas e a aplicação de tratamentos térmicos, como é feito com aços estruturais, aços ferramenta, aços inoxidáveis e demais aços ligados. A adição de elementos de liga exige processos de fabricação com maior densidade tecnológica e eleva o custo desses materiais. Uma outra forma de aumentar a resistência mecânica sem fragilizar as ligas metálicas é o refino da microestrutura; os contornos de grãos atuam como barreiras ao deslizamento de discordâncias e ao processo de maclagem que operam dentro dos grãos. Apoiados em fenômenos e mecanismos recentemente descobertos, como a formação de subgrão/grão por deformações severas à temperatura ambiente, a transformação dinâmica de fase induzida por deformação, a recristalização dinâmica contínua da ferrita em altas temperaturas, vários pesquisadores têm investigado nos últimos anos a formação de grãos ultrafinos na ferrita em aços carbono baixa-liga. Dentre outras, uma das possíveis rotas de processamento que permite alcançar esta meta é o trabalho a morno. Esta técnica possui melhor precisão dimensional que o trabalho a quente, a oxidação superficial é moderada e há melhoria nas características mecânicas do material, permitindo que em alguns casos as etapas de usinagem e tratamentos térmicos posteriores sejam suprimidas. Contudo, o processamento a morno requer maior conhecimento dos processos de conformação e do comportamento dos materiais, visto que estas operações induzem maiores esforços mecânicos e freqüentemente são realizadas em estruturas instáveis [1]. Durante o reaquecimento dentro do domínio ferrítico de amostras de aços carbono temperadas ocorre a transformação da estrutura martensítica em uma matriz ferrítica com partículas de cementita finamente dispersas. Esta transformação se dá em três estágios distintos [2]: (i) inicialmente tem-se a formação de carbonetos de transição – carbonetos epsilon ou eta - e o decréscimo do teor de carbono da matriz martensítica para valores próximos a 0,25. (ii) a transformação da austenita retida em ferrita e cementita, e (iii) a transformação dos carbonetos de transição e da martensita de baixo carbono em ferrita e cementita.
  • 2. Durante essas transformações, tem-se um decréscimo na densidade de discordâncias com o rearranjo das discordâncias dentro das ripas de martensita e com a eliminação dos contornos de baixo ângulo entre ripas. Após longos tempos de revenimento a matriz ferrítica tem a sua subestrutura de discordâncias recuperada. Outros fenômenos são bem conhecidos, tal como o fato de que o aumento da energia livre com a formação de uma subestrutura de discordâncias em um aço deformado acelera as transformações controladas por difusão [3]. E que as transformações (dinâmicas) que ocorrem durante a deformação plástica são aceleradas com o aumento da energia armazenada com a deformação [4]. Assim, pode-se esperar que a aplicação de grandes deformações a morno em uma estrutura não estável acelere os mecanismos de transformação, conduzindo o material a um estado de equilíbrio mais estável. Dois caminhos distintos podem ser seguidos para a produção de cementita em aços estruturais; partindo do recozimento de uma estrutura perlítica deformada ou promovendo o revenimento de uma microestrutura martensítica. Nos dois casos, a cinética de precipitação de cementita é bastante similar, ambos dependem da supersaturação de carbono e da densidade de discordâncias. No entanto, para trabalhar com aços com baixos teores de carbono resta apenas o segundo caminho a ser seguido. No processamento termomecânico, a microestrutura supersaturada de carbono irá precipitar partículas de cementita tanto durante o revenimento (aquecimento), quanto na etapa de deformação [5-6]. Devido à baixa energia de formação da cementita e à energia de interação existente entre a cementita e as discordâncias (~0,5 eV), a precipitação da cementita é favorecida pela interação com as tensões internas geradas pelas discordâncias [5]. A elevada densidade de discordância oriunda da têmpera é determinante para a precipitação de carboneto durante o revenimento. Com o reaquecimento durante o revenimento e a aplicação da deformação, o carbono da microestrutura supersaturada irá difundir para as discordâncias e precipitarão nos contornos de grão da ferrita, que acima de 500oC já começou a recristalizar. Competitivamente, partículas menores precipitam no interior dos grãos ferríticos. Com o com o decorrer do tempo de revenimento, os carbonetos precipitados nos contornos recristalizados irão coalescer e atuarão como barreiras para a movimentação de discordâncias ancorando o crescimento destes contornos [6-7]. Para que ocorra grande refino na microestrutura, deve-se aumentar os sítios preferenciais de nucleação da ferrita, os quais são sensivelmente maximizados com os defeitos produzidos durante a deformação. Grandes deformações criam um estado complexo de defeitos cristalinos, os quais aumentam a densidade de discordâncias de forma a favorecer a nucleação de novos grãos. Assim, tanto a deformação plástica pesada como as altas taxas de deformação promovem aumentos na quantidade de defeitos e bandas de deformação, os quais contribuem para ocorrência da recristalização dinâmica e para formação da ferrita ultrafina [8]. Diante destes fenômenos, espera-se que a recristalização dinâmica contínua refine a microestrutura e as partículas finamente dispersas exercem o efeito de ancoramento dos contornos de grão [9-10]. 2. PROCEDIMIENTO EXPERIMENTAL Dois diferentes aços foram investigados no desenvolvimento deste trabalho; o aço comercial baixo carbono baixa liga denominado Cosar 60 (0,16C 1,34Mn) e um aço ultrabaixo carbono (0,003C 0,13Mn), IF (Interstitial Free) – usado como referência. Os materiais foram deformados a morno por uma máquina de torção equipada com forno aquecido por luz infravermelha. Antes dos ensaios de torção, as amostras foram tratadas termicamente. Visando obter a precipitação de um volume significativo de cementita e, ao mesmo tempo evitando entrar no campo intercrítico, tanto o condicionamento microestrutural quanto os ensaios de torção foram realizados em uma temperatura subcrítica próxima à temperatura de início de transformação de fase α→γ (Ae1). Os ensaios de torção a morno, em amostras previamente revenidas, tiveram a finalidade de conduzir o aço Cosar 60 a uma matriz ferrítica com partículas de cementita. Durante a etapa experimental foram almejados dois quesitos básicos: (i) o condicionamento da microestrutura de partida; adequada para promover a formação de grãos ultrafinos e (ii) o desenvolvimento de uma microestrutura inicial que pudesse ser submetida a grandes deformações sem falhar. O condicionamento microestrutural foi realizado através dos tratamentos térmicos de têmpera e revenimento, gerando uma microestrutura composta por uma matriz ferrítica com esferóides de cementita. Amostras do aço Cosar 60 foram austenitizadas a 900oC, por 0,5H, e em seguida resfriadas bruscamente em água. O tratamento de esferoidização das partículas de cementita foi realizado com o reaquecimento das amostras em à temperatura de 685oC, logo abaixo de Ae1, por 1,0H, sendo em seguida resfriadas ao ar. Após este tratamento térmico, o material foi deformado por torção na temperatura de revenimento (685oC). Antes da deformação, as amostras foram reaquecidas e mantidas na temperatura do ensaio por 15 minutos.
  • 3. As amostras foram submetidas a uma seqüência de deformação isotérmica interrompida, na qual a quantidade de deformação experimentada foi de 1,0, 2,0, 3,0, 4,0 e 5,0. Após a aplicação de cada deformação pré-estabelecida, os corpos de prova tiveram suas microestruturas congeladas, por meio de injeção de água no interior do tubo de quartzo. Com objetivo de mostrar a influência das partículas de cementita no refino de grão ferrítico, a evolução da estrutura de deformação do aço IF foi comparada com a do aço Cosar 60, ambos foram deformados nas mesmas condições de ensaio, com 0,1 s-1. As análises microestruturais foram realizadas através de microscopias ótica e eletrônica. Através de microscopia ótica, com o auxílio de um sistema de análise de imagens analySIS PRO 3.1. A técnica EBSD (Electron Backscattering Diffraction) foi utilizada para obter dados relativos à desorientação entre grãos e/ou subgrãos. As imagens de elétrons secundários foram obtidas a partir de um MEV da marca Philips, modelo XL30-FEG (30KV) acoplado a um sistema de EBSD da marca TSL, modelo MSC 2200. 3. RESULTADOS E DISCUSÃO O comportamento mecânico do aço Cosar foi verificado com os resultados da torção subcrítica (685oC) apresentados na Figura 1, onde são apresentadas as curvas de escoamento plástico referentes às deformações verdadeiras experimentadas pelo material. As curvas de escoamento mostram que a tensão alcança um máximo logo no início do carregamento e decresce continuamente para um estado estacionário. Esta forma de curva é característica da deformação de microestruturas não estáveis; conforme a estrutura tende para um estado de equilíbrio mais estável o nível de tensão decresce. Corroborando com esta interpretação, vê-se que o nível de tensão decresce com o aumento do tempo de revenimento. Também, pode ser visto na Figura 1a que a quantidade de deformação que o material suportou até que ocorresse a fratura se alterou com o nível de tensão; a ductilidade aumenta com o decréscimo do nível de tensão, e conseqüentemente com o tempo de revenimento. Após o material experimentar uma deformação total de 5,0 sua microestrutura final passou por um expressivo processo de refino de grão. A Figura 1b mostra uma microestrutura resultante da deformação a morno, a qual consiste de grãos homogêneos e equiaxiais com tamanho médio de grão igual a 1,28µm. 250 225 200 175 Tensão [MPa] 150 125 -1 0,1 s 100 75 ε=1 ε=2 50 ε=3 ε=4 25 ε=5 0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 Defromação (a) (b) Figura 1. (a) Curvas de escoamento: deformação isotérmica com interrupções pré-estabelecidas em ε = 1,0 , . ε = 2,0 , ε = 3,0 , ε = 4,0 e ε = 5,0 . – (b) Fotomicrografias ótica: ε = 5,0 , ε = 0,1 s −1 , a 685°C, após revenimento – grãos ultra-finos com tamanho médio de 1,28µm - aço Cosar 60. A evolução da microestrutura de deformação é ilustrada na Figura 2, que mostra as imagens das microestruturas resultantes do condicionamento microestrutural e do processamento termomecânico. Após o condicionamento microestrutural a microestrutura de partida, apresentada em 2a, mostrou-se composta por bainita e precipitados finos de cementita, além de grãos formados durante o revenimento. Com o início da deformação, iniciou-se a formação de grãos recristalizados com contornos pouco definidos, como pode ser notado em 2b. Após ε = 3,0 , os contornos de grão apresentam-se mais definidos e precipitados maiores, Figura 2c. Em 2d, prosseguindo com o aumento de deformação, os precipitados confirmam a tendência de coalescimento e os grãos com tamanho médio próximo a 1µm possuem contornos bem definidos.
  • 4. (a) (b) (c) (d) . Figura 2. Fotomicrografias de MEV – aço Cosar 60 deformado com ε = 0,1 s −1 , a 685°C, após revenimento – (a) sem deformação, (b) ε = 1,0 , (c) ε = 3,0 e (d) ε = 5,0 . Com o incremento da deformação no aço Cosar ocorreu um aumentou gradativo na quantidade de contornos de alto ângulo. Após ε = 3,0 , a quantidade de contornos de alto ângulo mostrou-se estável. A Figura 3 mostra resultados obtidos através de EBSD, onde em 3a pode ser observada a microestrutura de partida, sem deformação, com mais de 40% de contornos de baixo ângulo. Em 3c, ε = 4,0 , nota-se uma microestrutura com grande quantidade de contornos de alto ângulo (~75%). (a) (b) (c) (d) Figura 3. Mapas de EBSD: (a) e (c) mapas de orientação em contraste de Euller; (b) e (d) mapas de código de cores e fração de contornos de baixo e alto ângulo – aço Cosar 60: (a) e (b) ε = 0,0 ; (c) e (d) ε = 4,0 . A Figura 4a evidencia a evolução da proporção de alto ângulo com a quantidade de deformação, onde é observado o patamar próximo a 75%, após ε = 3,0 . Os ensaios do aço IF, que tem microestrutura isenta de precipitados, tiveram a finalidade de comprovar o estado metaestável gerado durante a etapa de condicionamento microestrutural do aço Cosar 60. A Figura 4b mostra as curvas obtidas com os dois aços. A curva IF não apresenta pico de tensões e, assim, não havendo queda de tensão após o máximo, sugerindo que não ocorre recristalização dinâmica descontínua no aço IF. A Figura 4c apresenta a evolução da proporção de contornos de alto ângulo com a deformação, ambos resultados foram obtidos através de EBSD. Estes resultados mostram que a geração de contornos de alto ângulo é influenciada pela presença de partículas de cementita. Diferentemente do aço Cosar, a microestrutura do IF apresentou uma redução na quantidade de alto ângulo com o aumento de deformação. A Figura 5 mostra imagens obtidas a partir dos ensaios interrompidos em amostras do aço IF.
  • 5. 100 240 100 90 90 200 80 80 Contornos de alto ângulo [%] Contornos de alto ângulo [%] 70 70 160 ensão [M a] 60 60 P 50 120 50 40 40 80 T 30 30 -1 0,1s 20 Cosar 20 40 IF 10 10 0 0 0 0 1 2 3 4 5 6 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 0 2 4 6 8 10 12 14 16 Deformação Total Deformação Deformação Total (a) (b) (c) . Figura 4. Ângulo de desorientação (%) versus quantidade de deformação ( ε = 0,1 s −1 ): (a) Cosar 60 e (c) IF; (b) Curvas de escoamento plástico dos aços Cosar 60 e IF. (a) (b) (c) Figura 5. Mapas de EBSD: (a) e (b) mapas de orientação em contraste de Euller - fração de contornos de baixo e alto ângulo; (c) mapa de código de cores e - – aço IF, (a) sem deformação; (b) ε = 10,0 . 4. CONCLUSÕES A precipitação de Fe3C e a recristalização dinâmica da ferrita são responsáveis pela formação de contornos de alto ângulo, bem como pelo intenso refino de grão durante a deformação a morno; As partículas de cementita interferiram no processo de rotação dos subgrãos e inibiram o crescimento dos grãos formados; A quantidade de contornos de alto ângulo (~40%) gerada durante a deformação da microestrutura isenta de precipitados (IF), evidenciou a importância das partículas de cementita e da fina microestrutura de partida do aço Cosar 60, o qual apresentou mais de 70% de contornos de alto ângulo após ε = 2 . REFERÊNCIAS 1. M. A. F. Oliveira et al., “Influence of strain-induced nucleation on the kinetics of phase transformation in a forging steel during warm working”, Scripta materialia, Vol. 50 (2004), p. 1157-1162. 2. G. Krauss, “Steels heat treatment and processing principles”, 1990, ASM international, Inc. 3. P. A. Manohar; T. Chandra and C. R. Kilmore, “Continuous cooling transformation behaviour of microalloyed steels containing Ti, Nb, Mn and Mo”, ISIJ int., Vol. 36 (1996), p. 1486-1493. 4. M. Niikura et al., “ New concepts for ultra refinement of grain size in super metal project”, Journal of materials processing technology, Vol.117 (2001), p. 341-346. 5. D. H. Shin et al., “Formation of fine cementite precipitates by static annealing of equal-channel angular pressed low-carbon steels”, Acta Mater., Vol. 48 (2001), p. 2387-2393. 6. D. H. Shin et al., “Microstructural stability of ultrafine grained low-carbon steel containing vanadium fabricated by intense plastic straining”, Metal. and Mater. Transact. A, Vol. 32 (2001), p. 2373-2381. 7. X. J. Hao et al., “Deformation and dissolution of spheroidal cementite in eutectoid steel by heavy cold rolling”, Materials Science and Technology, Vol. 17 (2001), pp. 1347-1352. 8. Y. D. Huang et al., “ Formation of ultrafine grained ferrite in low carbon steel by heavy deformation in ferrite or dual phase region”, Journal of Materials Processing Technology, Vol. 134 (2003), p. 19-25. 9. O. V. Silva Neto e O. Balancin, “Deformação a morno no campo subcrítico e refino de grão de um aço 0,16C”, Anais do Congresso SAM/CONAMET, 2004, p. 237-242. 10. O. V. Silva Neto and O. Balancin, “Ultrafine ferrite obtainment in a low carbon steel at sub-critical temperature through hot torsion deformation and tempering”, in 8th CIASEM, 2005.