Desenvolvimento de aço com usinabilidade melhoria para moldes para plástico de grandes dimensões

L

A fabricação de moldes de grande porte exige a produção na aciaria de lingotes de dimensões acima do usual. De forma a garantir a polibilidade do produto acabado, o material não pode apresentar forte segregação, nível elevado de inclusões não metálicas ou porosidades. Para tanto, é necessária a obtenção de reduzidos teores de enxofre e a execução de elevada deformação mecânica no processo de conformação, principalmente em se tratando de grandes lingotes. Contudo, a redução do teor de enxofre prejudica a usinabilidade o que, sem outras alterações, encarece a fabricação do molde. Neste trabalho, é apresentada a tecnologia de fabricação do bloco para o maior molde já produzido com aço manufaturado no Brasil no qual o teor de enxofre foi reduzido abaixo de 50 ppm e a usinabilidade foi mantida através da modificação da morfologia das inclusões através da desoxidação por cálcio.

DESENVOLVIMENTO DE AÇO COM USINABILIDADE MELHORADA PARA
MOLDES PARA PLÁSTICO DE GRANDES DIMENSÕES
Celso A. Barbosa
Villares Metals S. A., Gerente de Tecnologia, celsoa@villares.com.br, Sumaré, SP, Brasil.
Almir Murari
Villares Metals S. A., Supervisor de Processo de Aciaria, amurari@villares.com.br, Sumaré, SP,
Brasil.
Gerson Graciano
Villares Metals S. A., Supervisor Técnico da Forjaria, graciano@villares.com.br, Sumaré, SP,
Brasil.
Dionísio Q. Abreu
Villares Metals S. A., Supervisor de Engenharia de Produtos Forjados, dionisio@villares.com.br,
Sumaré, SP, Brasil.
Paulo T. R. Haddad
Villares Metals S. A., Assistente Técnico Comercial, haddad@villares.com.br, Sumaré, SP, Brasil.
Resumo. A fabricação de moldes de grande porte exige a produção na aciaria de lingotes de
dimensões acima do usual. De forma a garantir a polibilidade do produto acabado, o material
não pode apresentar forte segregação, nível elevado de inclusões não metálicas ou
porosidades. Para tanto, é necessária a obtenção de reduzidos teores de enxofre e a execução
de elevada deformação mecânica no processo de conformação, principalmente em se
tratando de grandes lingotes. Contudo, a redução do teor de enxofre prejudica a
usinabilidade o que, sem outras alterações, encarece a fabricação do molde. Neste trabalho, é
apresentada a tecnologia de fabricação do bloco para o maior molde já produzido com aço
manufaturado no Brasil no qual o teor de enxofre foi reduzido abaixo de 50 ppm e a
usinabilidade foi mantida através da modificação da morfologia das inclusões através da
desoxidação por cálcio.
Palavras-chave: Usinabilidade, Aço para molde, Desoxidação por cálcio.
1. INTRODUÇÃO
A competitividade da cadeia produtiva do plástico depende de todos os participantes dessa
cadeia, começando pelas centrais petroquímicas de matéria prima, que produzem o eteno, indo até
as microempresas injetoras de peças plásticas. Nessa cadeia encontra-se inserida a produção dos
moldes de injeção. A demanda de mercado por uma maior velocidade no lançamentos de novos
produtos e o encurtamento do ciclo de desenvolvimento, utilizando-se técnicas avançadas como
prototipagem rápida, tem exigido dos fabricantes de moldes uma resposta rápida. Essa resposta tem
sido buscada através de soluções como a utilização de modernas técnicas de usinagem e a
transferência eletrônica de dados. A disponibilidade de aços para moldes também é muito
importante nessa resposta rápida ao mercado. A existência de aços com alta qualidade que reduzam
o risco de fabricação do molde e garantam um desempenho superior é decisiva para a
competitividade dos produtores locais frente a concorrência de produtores externos. A
disponibilidade envolve não só oferta de tipos de aços diferentes para as diversas aplicações e
solicitações como também as dimensões.
Na indústria automobilística, a produção de grandes moldes como painéis e pára-choques,
demandam muitas vezes moldes que alcançam algumas toneladas de peso. Nesses moldes o volume
de material a ser removido é muito grande e a produtividade da usinagem é muito importante. Do
ponto de vista das características básicas do aço, a sua usinabilidade deve ser sempre otimizada
para reduzir não só o consumo de ferramentas como também o tempo de usinagem. Por outro lado,
a fabricação de moldes de grandes dimensões exige a produção na aciaria a partir de grandes
lingotes. Para garantir um bom polimento nos moldes acabados, o aço não pode apresentar forte
segregação ou nível elevado de inclusões não metálicas, o que em grandes lingotes pode ser
alcançado através do controle de residuais e a aplicação de metalurgia secundária, incluindo a
desgaseificação a vácuo. Para grandes lingotes é necessário entre outros requisitos, prensa com
potência suficiente para proporcionar deformação em toda a seção do bloco, eliminando eventuais
porosidades, e reduzido teor de enxofre, caso contrário ocorrerá uma forte segregação de sulfetos
de manganês que prejudicará o polimento final do molde. Contudo, a redução do enxofre irá
prejudicar a usinabilidade, o que por sua vez irá dificultar e encarecer a fabricação do molde. No
presente trabalho, será apresentada a tecnologia de fabricação do bloco para o maior molde já
produzido com aço fabricado no Brasil onde o teor de enxofre foi reduzido abaixo de 50 ppm e a
usinabilidade foi mantida através da modificação da morfologia das inclusões utilizando-se a técnica
de desoxidação por cálcio.
2. PROCESSO DE FABRICAÇÃO
Com a finalidade de atender à uma grande montadora do setor automobilístico, foi produzido
um bloco de aço AISI P20 modificado, com maiores teores de manganês e níquel – VP 20, com
pré-esboço da cavidade, conforme o esquema mostrado na Fig. 1. A composição química do
material está apresentada na Tabela 1. O aço foi designado com o sufixo ISO devido a sua
tecnologia diferenciada de fabricação do metal líquido, como será visto adiante.
O interesse deste caso não se restringe apenas aos aspectos ligados ao serviço de pré-esboçar
e às dimensões e massa do bloco, mas se concentra principalmente na importância da usinabilidade
do aço VP20 ISO.
A Fig. 2 mostra a seqüência das etapas de produção do bloco até a expedição. Após a
usinagem de desbaste da cavidade, realizada pelo cliente, o bloco retornou para a usina para etapa
de alívio de tensões, referente ao serviço de pós-venda.
Figura 1 - Dimensões desbastadas do bloco de VP20 ISO pré-esboçado (mm).
Tabela 1 - Composição química do aço VP20 ISO. Porcentagem em massa.
C Si Mn P S Cr Mo Ni
0,38 0,29 1,41 0,015 0,0022 1,90 0,27 0,96
O lingote utilizado tinha diâmetro da seção transversal média igual a 1.256 mm, pesando 26,5 t.
O bloco fornecido pesava 14,8 t, tendo retornado posteriormente para alívio de tensões, após
usinagem de desbaste da cavidade, com massa de 8,4 t. Com estes números pode-se entender a
importância da usinabilidade do aço na fabricação do molde.
A seguir são descritas resumidamente as etapas de aciaria, forjamento, tratamentos térmicos e
usinagem realizadas.
2.1 Fabricação do lingote
Para a produção de aços destinados à fabricação de moldes, cuidados adicionais são
estabelecidos desde a aquisição da matéria prima até a expedição do lingote para a etapa de
forjamento.
A confecção da carga metálica com matéria prima homogênea tanto na forma física como em
composição química (previamente analisada), garante os valores iniciais estabelecidos para os
residuais que influenciam diretamente nas propriedades solicitadas. O acerto final de composição
química é realizado posteriormente nas etapas de refino.
O tratamento do aço visando a obtenção de reduzidos níveis de inclusão e morfologia das
mesmas adequada, inicia-se já no refino primário ou no forno elétrico a arco, através do tratamento
da escória a ser transferida para o forno panela onde se processará o refino secundário.
FORNO ELÉTRICO À ARCO
FORNO PANELA
DESGASEIFICAÇÃO
LINGOTAMENTO
ESTRIPAMENTO
AQUECIMENTO
FORJAMENTO – PRENSA 6300 t
RESFRIAMENTO AO AR CALMO
RECOZIMENTO
TRANSFERÊNCIA PARA SUMARÉ
TRANSFERÊNCIA PARA PINDAMONHANGABA
FRESAMENTO - DESBASTE
INSPEÇÃO DE ULTRASSOM
TÊMPERA / REVENIMENTO
INSPEÇÃO DE DUREZA + VISUAL
FRESAMENTO - FINAL
CORTE DE PONTAS
INSPEÇÃO DE ULTRASSOM E DIMENSIONAL
EXPEDIÇÃO
SELEÇÃO DE MATÉRIA-PRIMA E LIGAS
Figura 2 - Seqüência de fabricação.
O revestimento refratário da panela de aço também tem importante participação no processo
de desoxidação e conseqüente dessulfuração (visa-se um teor enxofre abaixo de 50 ppm), sendo
assim, predomina o uso de refratários básicos de MgO – C (Magnésia Carbono).
Os ajustes de temperatura e composição química do metal e da escória, garantem que na etapa
seguinte de processamento que é a desgaseificação, o aço seja submetido apenas à eliminação de
gases e a manutenção do nível e tipo da inclusão, através do controle do residual de cálcio que
anteriormente fora adicionado na forma de arame recheado de cálcio e silício (33% Ca) e/ou ferro e
cálcio (35% Ca).
Outra fase muito importante no processo da aciaria é a fundição do aço nos moldes
(lingoteiras), conhecida como lingotagem, na qual há um controle rigoroso com relação a:
temperatura do aço, velocidade de subida no molde e refratários utilizados. Isto visa a obtenção de
reduzidos níveis de segregação e inclusões não metálicas provenientes do refratário de contato.
O lingote fundido, com dimensões e massa acima descritas, foi transferido para a usina de
Pindamonhangaba, que possui uma prensa hidráulica adequada às suas dimensões.
2.2 Forjamento
O processo de forjamento foi realizado na prensa de 6.300 t da usina de Pindamonhangaba,
utilizando bigornas com largura de 1.200 mm para desbaste e de 800 mm para acabamento. O
lingote foi aquecido à 1230 ºC e mantido nesta temperatura por 25 horas. A seguir, foi duplamente
recalcado para Ø 1.800 mm, garantindo suficiente redução em área ao final do forjamento.
As deformações por passe na etapa de desbaste, atingiram 300 mm com extensões de até
1.000 mm. Com este processo, foi objetivado o caldeamento de eventuais porosidades existentes
no lingote, inerentes ao processo de solidificação.
Para o forjamento do rebaixo no centro do bloco, foram utilizadas ferramentas e equipamentos
auxiliares, tais como bigornas de 2500 mm para apoio, facas e estranguladores mecanizados. Esta
operação, além de aumentar a compactação do núcleo do bloco, proporcionou redução do custo
de usinagem e aumento do rendimento metalúrgico.
A Fig. 3 apresenta um croquis com as dimensões do bloco forjado bruto, na qual pode-se ver
o rebaixo central visando reduzir o volume a ser usinado na confecção do molde.
O bloco forjado foi resfriado sob campânula até 50 ºC e em seguida ao ar calmo, sendo
posteriormente transferido para a usina de Sumaré.
Figura 3 - Dimensões do forjado bruto (mm).
2.3 Tratamento térmico e usinagem
Após forjamento, a peça foi aquecida em forno a gás para a realização do ciclo de recozimento
à 800 ºC por 40 h. A usinagem de desbaste foi realizada com sobremetal de
10 mm por face em relação as medidas de fornecimento.
O ciclo de têmpera e revenimento foi conduzido visando uma dureza de 30 a 34 HRC. O
material foi aquecido em forno elétrico até 870 ºC e mantido nesta temperatura por 17 horas. O
resfriamento para têmpera foi realizado em tanque de óleo com capacidade para 90.000 litros.
O revenimento foi também realizado em forno elétrico a uma temperatura de 580 ºC por 34 h.
O resfriamento foi ao ar calmo. A dureza obtida foi de 34 HRC.
Após o tratamento térmico o material seguiu para a etapa de usinagem final. Foi realizada a
inspeção de ultrassom, com cabeçote de 4MHz, não tendo sido detectada qualquer
descontinuidade.
3. A IMPORTÂNCIA DAS INCLUSÕES E O EFEITO DO CÁLCIO
Os requisitos de aços para moldes para transformação de plástico, que devem ser atingidos em
maior ou menor grau dependendo da aplicação são: resistência mecânica, usinabilidade, polibilidade,
resposta à texturização e resistência à corrosão.
Se privilegiarmos a usinabilidade, por exemplo, escolhendo aços ressulfurados de usinabilidade
fácil, comprometeremos os demais requisitos. A adição de enxofre promove a formação de
inclusões de sulfeto de manganês, que por suas características de baixa dureza e alta plasticidade
facilitam as operações de usinagem possibilitando a quebra de cavacos. O enxofre tem também a
característica de segregar durante a fundição causando anisotropia, afetando a uniformidade
microestrutural, além de deteriorar as propriedades mecânicas e de resistência à corrosão.
A tentativa de se conseguir uma diminuição nos custos de fabricação de peças usinadas levou
ao desenvolvimento dos aços com usinabilidade melhorada pela desoxidação com cálcio, muitas
vezes denominados aços tratados ao cálcio (Milan et. al., 2000). Esses aços permitem maiores taxas
de remoção de material e aumento de vida de ferramenta de corte sem, contudo, acarretar prejuízo
em outras importantes propriedades (Tessler e Barbosa,1994).
A necessidade de um aço com baixo teor de enxofre e, consequentemente, menor nível de
inclusões de sulfetos, leva a uma redução da usinabilidade. A técnica da desoxidação com cálcio,
para a melhora da usinabilidade, resulta de um controle da morfologia das inclusões duras, dos tipos
alumina e silicato. A formação de inclusões óxidas ternárias Al2O3 – SiO2 – CaO permite o
estabelecimento de uma camada protetora de óxido nas interfaces cavaco-ferramenta e peça-
ferramenta, nas altas temperaturas características do processo de usinagem.
A alteração da morfologia das inclusões duras se dá pelo revestimento das mesmas por uma
camada, ou envelope, de sulfeto de cálcio, conforme se verifica nas Figuras 4 e 5, minimizando o
efeito deletério das inclusões abrasivas sobre as ferramentas de corte.
A Fig. 4a apresenta inclusões típicas de MnS, encontradas no aço VP20 não desoxidado com
cálcio, como pode ser visto nos mapeamentos de raios-X (Fig. 4b e 4c). As fotos foram obtidas em
microssonda eletrônica, com análise de raio-X pelo sistema WDS.
A Fig. 5a apresenta uma inclusão modificada pela desoxidação por cálcio, como pode ser visto
na Fig. 5b, corresponde à imagem do raio-X para o elemento Ca. A Fig. 5c corresponde à imagem
do raio-X para o elemento S.
a b c
Figura 4 - Inclusão de sulfeto de manganês. Aumento 560x. a) Imagem composicional; b) Raio-X –
elemento Mn; c) Raio-X elemento S.
a b c
Figura 5 - Inclusões complexas envelopadas por sulfeto de cálcio. Aumento 1120x. a) Imagem
composicional; b) Raio-X – elemento Ca; c) Raio-X elemento S.
Figura 6 - Curva de desgaste da ferramenta para o aço VP20 e VP20 ISO. Ensaio em fresamento,
velocidade de corte 208 m/min, profundidade de corte 2,05 mm e avanço 0,09 mm/dente, sem
refrigeração (Milan et. al., 2000).
Ainda, no processo de desoxidação do aço com cálcio, ocorre a formação de inclusões
complexas de aluminatos de cálcio que são mais facilmente removidas por flotação, resultando
também em menor nível de inclusões duras após solidificação. Mesmo estando presentes, os
aluminatos de cálcio são menos deletérios que a alumina, pois sua dureza e ponto de fusão são
menores que os da alumina.
A Fig. 6 apresenta a melhoria verificada num estudo comparativo de usinabilidade em
fresamento entre o aço VP 20 normal e o VP 20 ISO. Como pode ser observado nesta figura, o
aço VP20 ISO mostrou-se superior ao VP20 na condições de corte utilizadas, possibilitando
sempre uma vida maior. O volume de material removido foi de 40,8% superior quando usinando
com o aço tratado ao cálcio em comparação com o aço não tratado.
4. CONCLUSÕES
A utilização da tecnologia de desoxidação com cálcio permite a produção de blocos de grandes
dimensões, mantidas as principais características exigidas na confecção de moldes para plástico,
como, por exemplo, a polibilidade, mantendo boas características de usinabilidade. O mecanismo
atuante para melhoria da usinabilidade é a modificação de inclusões duras e abrasivas para inclusões
complexas que permitem a formação de uma camada protetora na superfície da ferramenta.
REFERÊNCIAS
Milan, J. C. G., Machado, A. R.; Barbosa, C. A., 2000, Usinabilidade de Aços para Moldes de
Injeção de Plástico Tratados com Cálcio, Anais do 55º Congresso da Associação Brasileira de
Metalurgia e Materiais - ABM, Julho, Rio de Janeiro, Brasil, CD ROM.
Tessler, M. B., Barbosa, C.A., 1994, USIFAC: Aços Inoxidáveis Austeníticos com Usinabilidade
Melhorada, Anais do 49º Congresso da Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais -
ABM, Outubro, São Paulo, Brasil, vol. VIII, pp. 173-188.
DEVELOPMENT OF MOULD PLASTIC STEEL WITH IMPROVED
MACHINABILITY FOR LARGE DIMENSIONS MOULDS
Abstract. The production of large plastic moulds involves the utilization of heavy ingots in the
steel melting shop. In order to have good polishability in the finished mould, the steel has to
show low level of nonmetallic inclusions, porosities, as well as, sulphur segregation. These
requirements impose to the steel producer the necessity to have low sulphur levels and high
deformation degree during forging these large ingots. However, the sulphur level reduction
itself impairs the machinability, increasing the mould production costs. This work presents the
fabrication technology of the largest plastic mould ever produced using steel produced in
Brazil with a sulphur level under 50 ppm, without affecting machinability to any remarkable
extent. The machinability was maintained throughout the inclusions morphology control using
liquid steel calcium deoxidation.
Keywords: Machinability, Mould steel, Calcium treated steel.

Recomendados

Fundição Alumínio por
Fundição AlumínioFundição Alumínio
Fundição AlumínioIsoflama Ind e Com Equips Ltda
4.5K visualizações13 slides
10 abm 66 17969 por
10  abm 66 1796910  abm 66 17969
10 abm 66 17969Eliana Franco
160 visualizações12 slides
10 aula tubos de aço e mangueiras de alta pressão por
10 aula tubos de aço e mangueiras de alta pressão10 aula tubos de aço e mangueiras de alta pressão
10 aula tubos de aço e mangueiras de alta pressãoHomero Alves de Lima
2.1K visualizações42 slides
Usinagem prof daniel aula 07 por
Usinagem  prof daniel   aula 07Usinagem  prof daniel   aula 07
Usinagem prof daniel aula 07Daniel Alves de Andrade
1.7K visualizações51 slides
Usinagem do tit nio por
Usinagem do tit nioUsinagem do tit nio
Usinagem do tit nioregi_borges
234 visualizações4 slides
Villares Metals - Aços p moldes plásticos por
Villares Metals - Aços p moldes plásticosVillares Metals - Aços p moldes plásticos
Villares Metals - Aços p moldes plásticosMoldes ABM
3.2K visualizações34 slides

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Villares Metals Usinabilidade Aço Moldes abm mar10 por
Villares Metals Usinabilidade Aço Moldes abm mar10Villares Metals Usinabilidade Aço Moldes abm mar10
Villares Metals Usinabilidade Aço Moldes abm mar10Moldes ABM
3.6K visualizações22 slides
Ferrametnas de corte rev01 por
Ferrametnas de corte rev01Ferrametnas de corte rev01
Ferrametnas de corte rev01Luana Martins
208 visualizações98 slides
Efeito do tratamento térmico em aços inoxidáveis martensíticos por
Efeito do tratamento térmico em aços inoxidáveis martensíticosEfeito do tratamento térmico em aços inoxidáveis martensíticos
Efeito do tratamento térmico em aços inoxidáveis martensíticosSylvielly Sousa
799 visualizações19 slides
Conforma -o dos metais - parte1 por
Conforma -o dos metais - parte1Conforma -o dos metais - parte1
Conforma -o dos metais - parte1formold
275 visualizações13 slides
Têmpera de aço inoxidável AISI 420 por
Têmpera de aço inoxidável AISI 420Têmpera de aço inoxidável AISI 420
Têmpera de aço inoxidável AISI 420Isoflama Ind e Com Equips Ltda
18.6K visualizações13 slides
03 acos por
03 acos03 acos
03 acosgabioa
52 visualizações8 slides

Mais procurados(16)

Villares Metals Usinabilidade Aço Moldes abm mar10 por Moldes ABM
Villares Metals Usinabilidade Aço Moldes abm mar10Villares Metals Usinabilidade Aço Moldes abm mar10
Villares Metals Usinabilidade Aço Moldes abm mar10
Moldes ABM3.6K visualizações
Ferrametnas de corte rev01 por Luana Martins
Ferrametnas de corte rev01Ferrametnas de corte rev01
Ferrametnas de corte rev01
Luana Martins208 visualizações
Efeito do tratamento térmico em aços inoxidáveis martensíticos por Sylvielly Sousa
Efeito do tratamento térmico em aços inoxidáveis martensíticosEfeito do tratamento térmico em aços inoxidáveis martensíticos
Efeito do tratamento térmico em aços inoxidáveis martensíticos
Sylvielly Sousa799 visualizações
Conforma -o dos metais - parte1 por formold
Conforma -o dos metais - parte1Conforma -o dos metais - parte1
Conforma -o dos metais - parte1
formold275 visualizações
03 acos por gabioa
03 acos03 acos
03 acos
gabioa52 visualizações
1901101rev0 Apostila Eletrodos Inoxidaveis por serafim carvalho
1901101rev0 Apostila Eletrodos Inoxidaveis1901101rev0 Apostila Eletrodos Inoxidaveis
1901101rev0 Apostila Eletrodos Inoxidaveis
serafim carvalho1.6K visualizações
Apostila aço inox. soldagem por Verlaine Verlaine
Apostila aço inox.   soldagemApostila aço inox.   soldagem
Apostila aço inox. soldagem
Verlaine Verlaine18.2K visualizações
InTec 09_420 Têmpera e Revenimentos por João Carmo Vendramim
InTec 09_420 Têmpera e RevenimentosInTec 09_420 Têmpera e Revenimentos
InTec 09_420 Têmpera e Revenimentos
João Carmo Vendramim725 visualizações
Aços para a cutelaria por Paulo Assis
Aços para a cutelariaAços para a cutelaria
Aços para a cutelaria
Paulo Assis2.5K visualizações
Classificação dos aços por KLELTON BENETÃO
Classificação dos açosClassificação dos aços
Classificação dos aços
KLELTON BENETÃO4K visualizações
Revista ferramental molde inj al por João Carmo Vendramim
Revista ferramental molde inj alRevista ferramental molde inj al
Revista ferramental molde inj al
João Carmo Vendramim135 visualizações
Catalogo de Parafusos de Inox Indufix por RH Indufix Fixadores
Catalogo de Parafusos de Inox IndufixCatalogo de Parafusos de Inox Indufix
Catalogo de Parafusos de Inox Indufix
RH Indufix Fixadores1.5K visualizações
1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos por LukasSeize
1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos
1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos
LukasSeize684 visualizações
Aula 5 usinagem - material para ferramenta de corte por IFMG
Aula 5   usinagem - material para ferramenta de corteAula 5   usinagem - material para ferramenta de corte
Aula 5 usinagem - material para ferramenta de corte
IFMG 16.7K visualizações

Similar a Desenvolvimento de aço com usinabilidade melhoria para moldes para plástico de grandes dimensões

Uma revisão do problema da romboidade no lingotamento contínuo de tarugos por
Uma revisão do problema da romboidade no lingotamento contínuo de tarugosUma revisão do problema da romboidade no lingotamento contínuo de tarugos
Uma revisão do problema da romboidade no lingotamento contínuo de tarugosJorge Madias
976 visualizações32 slides
AVALIAÇÃO DO DESGASTE DE BROCAS DE AÇO-RÁPIDO SUBMETIDAS AO TRATAMENTO DE END... por
AVALIAÇÃO DO DESGASTE DE BROCAS DE AÇO-RÁPIDO SUBMETIDAS AO TRATAMENTO DE END...AVALIAÇÃO DO DESGASTE DE BROCAS DE AÇO-RÁPIDO SUBMETIDAS AO TRATAMENTO DE END...
AVALIAÇÃO DO DESGASTE DE BROCAS DE AÇO-RÁPIDO SUBMETIDAS AO TRATAMENTO DE END...Emmirmec
73 visualizações8 slides
1 processo de fabricação mecânico por
1  processo de fabricação mecânico1  processo de fabricação mecânico
1 processo de fabricação mecânicoleilson maranhão
4.2K visualizações57 slides
SIMULAÇÃO MATEMÁTICA DO ESCOAMENTO BIFÁSICO NO DISTRIBUIDOR DE LINGOTAMENTO C... por
SIMULAÇÃO MATEMÁTICA DO ESCOAMENTO BIFÁSICO NO DISTRIBUIDOR DE LINGOTAMENTO C...SIMULAÇÃO MATEMÁTICA DO ESCOAMENTO BIFÁSICO NO DISTRIBUIDOR DE LINGOTAMENTO C...
SIMULAÇÃO MATEMÁTICA DO ESCOAMENTO BIFÁSICO NO DISTRIBUIDOR DE LINGOTAMENTO C...Cristiano Faustino Almeida
595 visualizações15 slides
SLIDES-FUNDIÇÃO.pdf por
SLIDES-FUNDIÇÃO.pdfSLIDES-FUNDIÇÃO.pdf
SLIDES-FUNDIÇÃO.pdfbarbara369277
35 visualizações18 slides
Tubulações por
TubulaçõesTubulações
TubulaçõesAna Cristina Vieira
12.6K visualizações26 slides

Similar a Desenvolvimento de aço com usinabilidade melhoria para moldes para plástico de grandes dimensões(20)

Uma revisão do problema da romboidade no lingotamento contínuo de tarugos por Jorge Madias
Uma revisão do problema da romboidade no lingotamento contínuo de tarugosUma revisão do problema da romboidade no lingotamento contínuo de tarugos
Uma revisão do problema da romboidade no lingotamento contínuo de tarugos
Jorge Madias976 visualizações
AVALIAÇÃO DO DESGASTE DE BROCAS DE AÇO-RÁPIDO SUBMETIDAS AO TRATAMENTO DE END... por Emmirmec
AVALIAÇÃO DO DESGASTE DE BROCAS DE AÇO-RÁPIDO SUBMETIDAS AO TRATAMENTO DE END...AVALIAÇÃO DO DESGASTE DE BROCAS DE AÇO-RÁPIDO SUBMETIDAS AO TRATAMENTO DE END...
AVALIAÇÃO DO DESGASTE DE BROCAS DE AÇO-RÁPIDO SUBMETIDAS AO TRATAMENTO DE END...
Emmirmec73 visualizações
1 processo de fabricação mecânico por leilson maranhão
1  processo de fabricação mecânico1  processo de fabricação mecânico
1 processo de fabricação mecânico
leilson maranhão4.2K visualizações
SIMULAÇÃO MATEMÁTICA DO ESCOAMENTO BIFÁSICO NO DISTRIBUIDOR DE LINGOTAMENTO C... por Cristiano Faustino Almeida
SIMULAÇÃO MATEMÁTICA DO ESCOAMENTO BIFÁSICO NO DISTRIBUIDOR DE LINGOTAMENTO C...SIMULAÇÃO MATEMÁTICA DO ESCOAMENTO BIFÁSICO NO DISTRIBUIDOR DE LINGOTAMENTO C...
SIMULAÇÃO MATEMÁTICA DO ESCOAMENTO BIFÁSICO NO DISTRIBUIDOR DE LINGOTAMENTO C...
Cristiano Faustino Almeida595 visualizações
SLIDES-FUNDIÇÃO.pdf por barbara369277
SLIDES-FUNDIÇÃO.pdfSLIDES-FUNDIÇÃO.pdf
SLIDES-FUNDIÇÃO.pdf
barbara36927735 visualizações
Gusa por sm_carvalho
GusaGusa
Gusa
sm_carvalho190 visualizações
Refino aço por sm_carvalho
Refino açoRefino aço
Refino aço
sm_carvalho360 visualizações
Tubulações industriais por Claudeci Evaristo
Tubulações industriais Tubulações industriais
Tubulações industriais
Claudeci Evaristo20K visualizações
TCC - Reciclagem de cavaco de aço com a metalurgia do pó por Iasmin Padilha
TCC - Reciclagem de cavaco de aço com a metalurgia do póTCC - Reciclagem de cavaco de aço com a metalurgia do pó
TCC - Reciclagem de cavaco de aço com a metalurgia do pó
Iasmin Padilha226 visualizações
Trabalho fundição por Miguel Roel
Trabalho fundiçãoTrabalho fundição
Trabalho fundição
Miguel Roel944 visualizações
061 haikai 俳句 têmpera aço rápido por João Carmo Vendramim
061 haikai 俳句 têmpera aço rápido061 haikai 俳句 têmpera aço rápido
061 haikai 俳句 têmpera aço rápido
João Carmo Vendramim53 visualizações
MAPA - USINAGEM E CONFORMAÇÃO - 542023.pdf por 2m Assessoria
MAPA - USINAGEM E CONFORMAÇÃO - 542023.pdfMAPA - USINAGEM E CONFORMAÇÃO - 542023.pdf
MAPA - USINAGEM E CONFORMAÇÃO - 542023.pdf
2m Assessoria4 visualizações
Fundição por pressão tecnologia do processo 2017.pdf por JohnnyCarvalho17
Fundição por pressão tecnologia do processo 2017.pdfFundição por pressão tecnologia do processo 2017.pdf
Fundição por pressão tecnologia do processo 2017.pdf
JohnnyCarvalho178 visualizações
Catalogo por Denis Aurélio
CatalogoCatalogo
Catalogo
Denis Aurélio1.3K visualizações
carvão por elisa rocha
carvãocarvão
carvão
elisa rocha649 visualizações

Mais de Lepuufu

Chip flow and notch wear mechanisms during the machining of high austenitic s... por
Chip flow and notch wear mechanisms during the machining of high austenitic s...Chip flow and notch wear mechanisms during the machining of high austenitic s...
Chip flow and notch wear mechanisms during the machining of high austenitic s...Lepuufu
198 visualizações5 slides
Analytical prediction of flank wear of carbide tools in turning plain carbon ... por
Analytical prediction of flank wear of carbide tools in turning plain carbon ...Analytical prediction of flank wear of carbide tools in turning plain carbon ...
Analytical prediction of flank wear of carbide tools in turning plain carbon ...Lepuufu
133 visualizações8 slides
An investigation of adhering layer formation during tool wear progression in ... por
An investigation of adhering layer formation during tool wear progression in ...An investigation of adhering layer formation during tool wear progression in ...
An investigation of adhering layer formation during tool wear progression in ...Lepuufu
134 visualizações10 slides
Wear performance of ceramic cutting tool materials when cutting steel por
Wear performance of ceramic cutting tool materials when cutting steelWear performance of ceramic cutting tool materials when cutting steel
Wear performance of ceramic cutting tool materials when cutting steelLepuufu
580 visualizações12 slides
Computer aided simulation and experimental studies of chip flow and tool wear... por
Computer aided simulation and experimental studies of chip flow and tool wear...Computer aided simulation and experimental studies of chip flow and tool wear...
Computer aided simulation and experimental studies of chip flow and tool wear...Lepuufu
230 visualizações16 slides
Tool wear and inclusion behaviour during turning of a calcium treated quenc... por
Tool wear and inclusion behaviour during turning of a calcium   treated quenc...Tool wear and inclusion behaviour during turning of a calcium   treated quenc...
Tool wear and inclusion behaviour during turning of a calcium treated quenc...Lepuufu
233 visualizações15 slides

Mais de Lepuufu(20)

Chip flow and notch wear mechanisms during the machining of high austenitic s... por Lepuufu
Chip flow and notch wear mechanisms during the machining of high austenitic s...Chip flow and notch wear mechanisms during the machining of high austenitic s...
Chip flow and notch wear mechanisms during the machining of high austenitic s...
Lepuufu198 visualizações
Analytical prediction of flank wear of carbide tools in turning plain carbon ... por Lepuufu
Analytical prediction of flank wear of carbide tools in turning plain carbon ...Analytical prediction of flank wear of carbide tools in turning plain carbon ...
Analytical prediction of flank wear of carbide tools in turning plain carbon ...
Lepuufu133 visualizações
An investigation of adhering layer formation during tool wear progression in ... por Lepuufu
An investigation of adhering layer formation during tool wear progression in ...An investigation of adhering layer formation during tool wear progression in ...
An investigation of adhering layer formation during tool wear progression in ...
Lepuufu134 visualizações
Wear performance of ceramic cutting tool materials when cutting steel por Lepuufu
Wear performance of ceramic cutting tool materials when cutting steelWear performance of ceramic cutting tool materials when cutting steel
Wear performance of ceramic cutting tool materials when cutting steel
Lepuufu580 visualizações
Computer aided simulation and experimental studies of chip flow and tool wear... por Lepuufu
Computer aided simulation and experimental studies of chip flow and tool wear...Computer aided simulation and experimental studies of chip flow and tool wear...
Computer aided simulation and experimental studies of chip flow and tool wear...
Lepuufu230 visualizações
Tool wear and inclusion behaviour during turning of a calcium treated quenc... por Lepuufu
Tool wear and inclusion behaviour during turning of a calcium   treated quenc...Tool wear and inclusion behaviour during turning of a calcium   treated quenc...
Tool wear and inclusion behaviour during turning of a calcium treated quenc...
Lepuufu233 visualizações
The formation of a protective oxide layer in machining resulphurized free cut... por Lepuufu
The formation of a protective oxide layer in machining resulphurized free cut...The formation of a protective oxide layer in machining resulphurized free cut...
The formation of a protective oxide layer in machining resulphurized free cut...
Lepuufu257 visualizações
Properties of calcium treated plastic mould steels por Lepuufu
Properties of calcium   treated plastic mould steelsProperties of calcium   treated plastic mould steels
Properties of calcium treated plastic mould steels
Lepuufu153 visualizações
Machining characteristics of microalloyed forging steels por Lepuufu
Machining characteristics of microalloyed forging steelsMachining characteristics of microalloyed forging steels
Machining characteristics of microalloyed forging steels
Lepuufu154 visualizações
Parte 1 relatório do comportamentode usinagem em brocas helicoidais de aço rá... por Lepuufu
Parte 1 relatório do comportamentode usinagem em brocas helicoidais de aço rá...Parte 1 relatório do comportamentode usinagem em brocas helicoidais de aço rá...
Parte 1 relatório do comportamentode usinagem em brocas helicoidais de aço rá...
Lepuufu51 visualizações
Parte 2 relatório do comportamentode usinagem em brocas helicoidais de aço rá... por Lepuufu
Parte 2 relatório do comportamentode usinagem em brocas helicoidais de aço rá...Parte 2 relatório do comportamentode usinagem em brocas helicoidais de aço rá...
Parte 2 relatório do comportamentode usinagem em brocas helicoidais de aço rá...
Lepuufu65 visualizações
The behaviour of materials in machining the influence of small tellurium ad... por Lepuufu
The behaviour of materials in machining   the influence of small tellurium ad...The behaviour of materials in machining   the influence of small tellurium ad...
The behaviour of materials in machining the influence of small tellurium ad...
Lepuufu64 visualizações
Relation of microstructure to the machinability of wrought steels and cast irons por Lepuufu
Relation of microstructure to the machinability of wrought steels and cast ironsRelation of microstructure to the machinability of wrought steels and cast irons
Relation of microstructure to the machinability of wrought steels and cast irons
Lepuufu118 visualizações
Specific reduction of toxic side effectsof adriamycin by induction of metallo... por Lepuufu
Specific reduction of toxic side effectsof adriamycin by induction of metallo...Specific reduction of toxic side effectsof adriamycin by induction of metallo...
Specific reduction of toxic side effectsof adriamycin by induction of metallo...
Lepuufu44 visualizações
Inclusion modification of steels the theory por Lepuufu
Inclusion modification of steels  the theoryInclusion modification of steels  the theory
Inclusion modification of steels the theory
Lepuufu166 visualizações
Improvement of chipdisposability of ferritic steels by containing martensitic... por Lepuufu
Improvement of chipdisposability of ferritic steels by containing martensitic...Improvement of chipdisposability of ferritic steels by containing martensitic...
Improvement of chipdisposability of ferritic steels by containing martensitic...
Lepuufu119 visualizações
High performance turning steel por Lepuufu
High performance turning steelHigh performance turning steel
High performance turning steel
Lepuufu108 visualizações
Effect of machining on high strength low-alloy steels por Lepuufu
Effect of machining on high strength low-alloy steelsEffect of machining on high strength low-alloy steels
Effect of machining on high strength low-alloy steels
Lepuufu137 visualizações
Bismuth alloyed steels with improved machinability por Lepuufu
Bismuth   alloyed steels with improved machinabilityBismuth   alloyed steels with improved machinability
Bismuth alloyed steels with improved machinability
Lepuufu188 visualizações
About bismuth in incut 200 a new series of free-machining steels por Lepuufu
About bismuth in incut 200   a new series of free-machining steelsAbout bismuth in incut 200   a new series of free-machining steels
About bismuth in incut 200 a new series of free-machining steels
Lepuufu383 visualizações

Desenvolvimento de aço com usinabilidade melhoria para moldes para plástico de grandes dimensões

  • 1. DESENVOLVIMENTO DE AÇO COM USINABILIDADE MELHORADA PARA MOLDES PARA PLÁSTICO DE GRANDES DIMENSÕES Celso A. Barbosa Villares Metals S. A., Gerente de Tecnologia, celsoa@villares.com.br, Sumaré, SP, Brasil. Almir Murari Villares Metals S. A., Supervisor de Processo de Aciaria, amurari@villares.com.br, Sumaré, SP, Brasil. Gerson Graciano Villares Metals S. A., Supervisor Técnico da Forjaria, graciano@villares.com.br, Sumaré, SP, Brasil. Dionísio Q. Abreu Villares Metals S. A., Supervisor de Engenharia de Produtos Forjados, dionisio@villares.com.br, Sumaré, SP, Brasil. Paulo T. R. Haddad Villares Metals S. A., Assistente Técnico Comercial, haddad@villares.com.br, Sumaré, SP, Brasil. Resumo. A fabricação de moldes de grande porte exige a produção na aciaria de lingotes de dimensões acima do usual. De forma a garantir a polibilidade do produto acabado, o material não pode apresentar forte segregação, nível elevado de inclusões não metálicas ou porosidades. Para tanto, é necessária a obtenção de reduzidos teores de enxofre e a execução de elevada deformação mecânica no processo de conformação, principalmente em se tratando de grandes lingotes. Contudo, a redução do teor de enxofre prejudica a usinabilidade o que, sem outras alterações, encarece a fabricação do molde. Neste trabalho, é apresentada a tecnologia de fabricação do bloco para o maior molde já produzido com aço manufaturado no Brasil no qual o teor de enxofre foi reduzido abaixo de 50 ppm e a usinabilidade foi mantida através da modificação da morfologia das inclusões através da desoxidação por cálcio. Palavras-chave: Usinabilidade, Aço para molde, Desoxidação por cálcio. 1. INTRODUÇÃO A competitividade da cadeia produtiva do plástico depende de todos os participantes dessa cadeia, começando pelas centrais petroquímicas de matéria prima, que produzem o eteno, indo até as microempresas injetoras de peças plásticas. Nessa cadeia encontra-se inserida a produção dos
  • 2. moldes de injeção. A demanda de mercado por uma maior velocidade no lançamentos de novos produtos e o encurtamento do ciclo de desenvolvimento, utilizando-se técnicas avançadas como prototipagem rápida, tem exigido dos fabricantes de moldes uma resposta rápida. Essa resposta tem sido buscada através de soluções como a utilização de modernas técnicas de usinagem e a transferência eletrônica de dados. A disponibilidade de aços para moldes também é muito importante nessa resposta rápida ao mercado. A existência de aços com alta qualidade que reduzam o risco de fabricação do molde e garantam um desempenho superior é decisiva para a competitividade dos produtores locais frente a concorrência de produtores externos. A disponibilidade envolve não só oferta de tipos de aços diferentes para as diversas aplicações e solicitações como também as dimensões. Na indústria automobilística, a produção de grandes moldes como painéis e pára-choques, demandam muitas vezes moldes que alcançam algumas toneladas de peso. Nesses moldes o volume de material a ser removido é muito grande e a produtividade da usinagem é muito importante. Do ponto de vista das características básicas do aço, a sua usinabilidade deve ser sempre otimizada para reduzir não só o consumo de ferramentas como também o tempo de usinagem. Por outro lado, a fabricação de moldes de grandes dimensões exige a produção na aciaria a partir de grandes lingotes. Para garantir um bom polimento nos moldes acabados, o aço não pode apresentar forte segregação ou nível elevado de inclusões não metálicas, o que em grandes lingotes pode ser alcançado através do controle de residuais e a aplicação de metalurgia secundária, incluindo a desgaseificação a vácuo. Para grandes lingotes é necessário entre outros requisitos, prensa com potência suficiente para proporcionar deformação em toda a seção do bloco, eliminando eventuais porosidades, e reduzido teor de enxofre, caso contrário ocorrerá uma forte segregação de sulfetos de manganês que prejudicará o polimento final do molde. Contudo, a redução do enxofre irá prejudicar a usinabilidade, o que por sua vez irá dificultar e encarecer a fabricação do molde. No presente trabalho, será apresentada a tecnologia de fabricação do bloco para o maior molde já produzido com aço fabricado no Brasil onde o teor de enxofre foi reduzido abaixo de 50 ppm e a usinabilidade foi mantida através da modificação da morfologia das inclusões utilizando-se a técnica de desoxidação por cálcio. 2. PROCESSO DE FABRICAÇÃO Com a finalidade de atender à uma grande montadora do setor automobilístico, foi produzido um bloco de aço AISI P20 modificado, com maiores teores de manganês e níquel – VP 20, com pré-esboço da cavidade, conforme o esquema mostrado na Fig. 1. A composição química do material está apresentada na Tabela 1. O aço foi designado com o sufixo ISO devido a sua tecnologia diferenciada de fabricação do metal líquido, como será visto adiante. O interesse deste caso não se restringe apenas aos aspectos ligados ao serviço de pré-esboçar e às dimensões e massa do bloco, mas se concentra principalmente na importância da usinabilidade do aço VP20 ISO. A Fig. 2 mostra a seqüência das etapas de produção do bloco até a expedição. Após a usinagem de desbaste da cavidade, realizada pelo cliente, o bloco retornou para a usina para etapa de alívio de tensões, referente ao serviço de pós-venda.
  • 3. Figura 1 - Dimensões desbastadas do bloco de VP20 ISO pré-esboçado (mm). Tabela 1 - Composição química do aço VP20 ISO. Porcentagem em massa. C Si Mn P S Cr Mo Ni 0,38 0,29 1,41 0,015 0,0022 1,90 0,27 0,96 O lingote utilizado tinha diâmetro da seção transversal média igual a 1.256 mm, pesando 26,5 t. O bloco fornecido pesava 14,8 t, tendo retornado posteriormente para alívio de tensões, após usinagem de desbaste da cavidade, com massa de 8,4 t. Com estes números pode-se entender a importância da usinabilidade do aço na fabricação do molde. A seguir são descritas resumidamente as etapas de aciaria, forjamento, tratamentos térmicos e usinagem realizadas. 2.1 Fabricação do lingote Para a produção de aços destinados à fabricação de moldes, cuidados adicionais são estabelecidos desde a aquisição da matéria prima até a expedição do lingote para a etapa de forjamento. A confecção da carga metálica com matéria prima homogênea tanto na forma física como em composição química (previamente analisada), garante os valores iniciais estabelecidos para os residuais que influenciam diretamente nas propriedades solicitadas. O acerto final de composição química é realizado posteriormente nas etapas de refino. O tratamento do aço visando a obtenção de reduzidos níveis de inclusão e morfologia das mesmas adequada, inicia-se já no refino primário ou no forno elétrico a arco, através do tratamento da escória a ser transferida para o forno panela onde se processará o refino secundário.
  • 4. FORNO ELÉTRICO À ARCO FORNO PANELA DESGASEIFICAÇÃO LINGOTAMENTO ESTRIPAMENTO AQUECIMENTO FORJAMENTO – PRENSA 6300 t RESFRIAMENTO AO AR CALMO RECOZIMENTO TRANSFERÊNCIA PARA SUMARÉ TRANSFERÊNCIA PARA PINDAMONHANGABA FRESAMENTO - DESBASTE INSPEÇÃO DE ULTRASSOM TÊMPERA / REVENIMENTO INSPEÇÃO DE DUREZA + VISUAL FRESAMENTO - FINAL CORTE DE PONTAS INSPEÇÃO DE ULTRASSOM E DIMENSIONAL EXPEDIÇÃO SELEÇÃO DE MATÉRIA-PRIMA E LIGAS Figura 2 - Seqüência de fabricação. O revestimento refratário da panela de aço também tem importante participação no processo de desoxidação e conseqüente dessulfuração (visa-se um teor enxofre abaixo de 50 ppm), sendo assim, predomina o uso de refratários básicos de MgO – C (Magnésia Carbono). Os ajustes de temperatura e composição química do metal e da escória, garantem que na etapa seguinte de processamento que é a desgaseificação, o aço seja submetido apenas à eliminação de gases e a manutenção do nível e tipo da inclusão, através do controle do residual de cálcio que
  • 5. anteriormente fora adicionado na forma de arame recheado de cálcio e silício (33% Ca) e/ou ferro e cálcio (35% Ca). Outra fase muito importante no processo da aciaria é a fundição do aço nos moldes (lingoteiras), conhecida como lingotagem, na qual há um controle rigoroso com relação a: temperatura do aço, velocidade de subida no molde e refratários utilizados. Isto visa a obtenção de reduzidos níveis de segregação e inclusões não metálicas provenientes do refratário de contato. O lingote fundido, com dimensões e massa acima descritas, foi transferido para a usina de Pindamonhangaba, que possui uma prensa hidráulica adequada às suas dimensões. 2.2 Forjamento O processo de forjamento foi realizado na prensa de 6.300 t da usina de Pindamonhangaba, utilizando bigornas com largura de 1.200 mm para desbaste e de 800 mm para acabamento. O lingote foi aquecido à 1230 ºC e mantido nesta temperatura por 25 horas. A seguir, foi duplamente recalcado para Ø 1.800 mm, garantindo suficiente redução em área ao final do forjamento. As deformações por passe na etapa de desbaste, atingiram 300 mm com extensões de até 1.000 mm. Com este processo, foi objetivado o caldeamento de eventuais porosidades existentes no lingote, inerentes ao processo de solidificação. Para o forjamento do rebaixo no centro do bloco, foram utilizadas ferramentas e equipamentos auxiliares, tais como bigornas de 2500 mm para apoio, facas e estranguladores mecanizados. Esta operação, além de aumentar a compactação do núcleo do bloco, proporcionou redução do custo de usinagem e aumento do rendimento metalúrgico. A Fig. 3 apresenta um croquis com as dimensões do bloco forjado bruto, na qual pode-se ver o rebaixo central visando reduzir o volume a ser usinado na confecção do molde. O bloco forjado foi resfriado sob campânula até 50 ºC e em seguida ao ar calmo, sendo posteriormente transferido para a usina de Sumaré. Figura 3 - Dimensões do forjado bruto (mm).
  • 6. 2.3 Tratamento térmico e usinagem Após forjamento, a peça foi aquecida em forno a gás para a realização do ciclo de recozimento à 800 ºC por 40 h. A usinagem de desbaste foi realizada com sobremetal de 10 mm por face em relação as medidas de fornecimento. O ciclo de têmpera e revenimento foi conduzido visando uma dureza de 30 a 34 HRC. O material foi aquecido em forno elétrico até 870 ºC e mantido nesta temperatura por 17 horas. O resfriamento para têmpera foi realizado em tanque de óleo com capacidade para 90.000 litros. O revenimento foi também realizado em forno elétrico a uma temperatura de 580 ºC por 34 h. O resfriamento foi ao ar calmo. A dureza obtida foi de 34 HRC. Após o tratamento térmico o material seguiu para a etapa de usinagem final. Foi realizada a inspeção de ultrassom, com cabeçote de 4MHz, não tendo sido detectada qualquer descontinuidade. 3. A IMPORTÂNCIA DAS INCLUSÕES E O EFEITO DO CÁLCIO Os requisitos de aços para moldes para transformação de plástico, que devem ser atingidos em maior ou menor grau dependendo da aplicação são: resistência mecânica, usinabilidade, polibilidade, resposta à texturização e resistência à corrosão. Se privilegiarmos a usinabilidade, por exemplo, escolhendo aços ressulfurados de usinabilidade fácil, comprometeremos os demais requisitos. A adição de enxofre promove a formação de inclusões de sulfeto de manganês, que por suas características de baixa dureza e alta plasticidade facilitam as operações de usinagem possibilitando a quebra de cavacos. O enxofre tem também a característica de segregar durante a fundição causando anisotropia, afetando a uniformidade microestrutural, além de deteriorar as propriedades mecânicas e de resistência à corrosão. A tentativa de se conseguir uma diminuição nos custos de fabricação de peças usinadas levou ao desenvolvimento dos aços com usinabilidade melhorada pela desoxidação com cálcio, muitas vezes denominados aços tratados ao cálcio (Milan et. al., 2000). Esses aços permitem maiores taxas de remoção de material e aumento de vida de ferramenta de corte sem, contudo, acarretar prejuízo em outras importantes propriedades (Tessler e Barbosa,1994). A necessidade de um aço com baixo teor de enxofre e, consequentemente, menor nível de inclusões de sulfetos, leva a uma redução da usinabilidade. A técnica da desoxidação com cálcio, para a melhora da usinabilidade, resulta de um controle da morfologia das inclusões duras, dos tipos alumina e silicato. A formação de inclusões óxidas ternárias Al2O3 – SiO2 – CaO permite o estabelecimento de uma camada protetora de óxido nas interfaces cavaco-ferramenta e peça- ferramenta, nas altas temperaturas características do processo de usinagem. A alteração da morfologia das inclusões duras se dá pelo revestimento das mesmas por uma camada, ou envelope, de sulfeto de cálcio, conforme se verifica nas Figuras 4 e 5, minimizando o efeito deletério das inclusões abrasivas sobre as ferramentas de corte. A Fig. 4a apresenta inclusões típicas de MnS, encontradas no aço VP20 não desoxidado com cálcio, como pode ser visto nos mapeamentos de raios-X (Fig. 4b e 4c). As fotos foram obtidas em microssonda eletrônica, com análise de raio-X pelo sistema WDS. A Fig. 5a apresenta uma inclusão modificada pela desoxidação por cálcio, como pode ser visto na Fig. 5b, corresponde à imagem do raio-X para o elemento Ca. A Fig. 5c corresponde à imagem do raio-X para o elemento S.
  • 7. a b c Figura 4 - Inclusão de sulfeto de manganês. Aumento 560x. a) Imagem composicional; b) Raio-X – elemento Mn; c) Raio-X elemento S. a b c Figura 5 - Inclusões complexas envelopadas por sulfeto de cálcio. Aumento 1120x. a) Imagem composicional; b) Raio-X – elemento Ca; c) Raio-X elemento S.
  • 8. Figura 6 - Curva de desgaste da ferramenta para o aço VP20 e VP20 ISO. Ensaio em fresamento, velocidade de corte 208 m/min, profundidade de corte 2,05 mm e avanço 0,09 mm/dente, sem refrigeração (Milan et. al., 2000). Ainda, no processo de desoxidação do aço com cálcio, ocorre a formação de inclusões complexas de aluminatos de cálcio que são mais facilmente removidas por flotação, resultando também em menor nível de inclusões duras após solidificação. Mesmo estando presentes, os aluminatos de cálcio são menos deletérios que a alumina, pois sua dureza e ponto de fusão são menores que os da alumina. A Fig. 6 apresenta a melhoria verificada num estudo comparativo de usinabilidade em fresamento entre o aço VP 20 normal e o VP 20 ISO. Como pode ser observado nesta figura, o aço VP20 ISO mostrou-se superior ao VP20 na condições de corte utilizadas, possibilitando sempre uma vida maior. O volume de material removido foi de 40,8% superior quando usinando com o aço tratado ao cálcio em comparação com o aço não tratado. 4. CONCLUSÕES A utilização da tecnologia de desoxidação com cálcio permite a produção de blocos de grandes dimensões, mantidas as principais características exigidas na confecção de moldes para plástico, como, por exemplo, a polibilidade, mantendo boas características de usinabilidade. O mecanismo atuante para melhoria da usinabilidade é a modificação de inclusões duras e abrasivas para inclusões complexas que permitem a formação de uma camada protetora na superfície da ferramenta. REFERÊNCIAS Milan, J. C. G., Machado, A. R.; Barbosa, C. A., 2000, Usinabilidade de Aços para Moldes de Injeção de Plástico Tratados com Cálcio, Anais do 55º Congresso da Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais - ABM, Julho, Rio de Janeiro, Brasil, CD ROM. Tessler, M. B., Barbosa, C.A., 1994, USIFAC: Aços Inoxidáveis Austeníticos com Usinabilidade Melhorada, Anais do 49º Congresso da Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais - ABM, Outubro, São Paulo, Brasil, vol. VIII, pp. 173-188. DEVELOPMENT OF MOULD PLASTIC STEEL WITH IMPROVED MACHINABILITY FOR LARGE DIMENSIONS MOULDS Abstract. The production of large plastic moulds involves the utilization of heavy ingots in the steel melting shop. In order to have good polishability in the finished mould, the steel has to show low level of nonmetallic inclusions, porosities, as well as, sulphur segregation. These requirements impose to the steel producer the necessity to have low sulphur levels and high deformation degree during forging these large ingots. However, the sulphur level reduction itself impairs the machinability, increasing the mould production costs. This work presents the fabrication technology of the largest plastic mould ever produced using steel produced in Brazil with a sulphur level under 50 ppm, without affecting machinability to any remarkable extent. The machinability was maintained throughout the inclusions morphology control using liquid steel calcium deoxidation.
  • 9. Keywords: Machinability, Mould steel, Calcium treated steel.