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Introdução à Semiótica Peirceanac                   Introdução   |   Arquitetura de Peirce   |   Categorias Cenopitagóricas   Signo como relação triádica   Tricotomias




                                                                 O Signo como relação triádica


                                                                 Este material educacional é parte de um conjunto de
                                                                 recursos que contemplam uma Introdução aos
                                                                 aspectos gerais da teoria semiótica desenvolvida por
                                                                 Charles Sanders Peirce.




    O trabalho “Introdução à Semiótica Peirceana”
  de Gabrielle Hartmann Grimm foi licenciado com
    uma Licença Creative Commons - Atribuição -
             CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada.




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                                                 Os tópicos contemplados neste objeto
                                                 de aprendizagem são os seguintes:


                                                 Resgate do conceito de semiótica;
                                                 Definições de signo;
                                                 Signo, objeto e interpretante;
                                                 Semiose.
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       Semiótica



                     é o estudo das leis gerais do signo (CP 1.191).




                        “    aquilo que esta ciência pretende conhecer e
                             representar verdadeiramente” (ROMANINI, 2006, p.89).




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                  signo ?
   mas afinal


                                                                o que é signo
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    “         é aquilo que, sob certo aspecto ou modo,
              representa algo para alguém. Dirige-se a alguém,
              isto é, cria, na mente dessa pessoa, um signo
              equivalente, ou talvez um signo mais desenvolvido”
              (CP 2.228).




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                                                                             O conceito de signo é descrito
                            i                                                como uma relação triádica
                                                                             entre o signo, o objeto e o
                                                                             interpretante (CP 8.343).




          S                                           O


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                                                                                    Esta definição é uma das
                                                                                    diversas fornecidas por Peirce
                                                                                    em toda sua obra.

                                                                                    Veja sobre isso nas notas desta lâmina!


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                                    Frente às definições de Peirce, Queiroz                                                     (2004)

                                    afirma que signo e semiose são tratados como
                                    sinônimos, e argumenta que Peirce usa a
                                    palavra signo hora de modo amplo, designando
                                    a relação Signo-Objeto- Interpretante, hora de
                                    forma mais restrita se designando ao signo
                                    como elemento da tríade, signo ou
                                    representamen.




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                     “   Um signo possui uma materialidade da qual nos
                         apercebemos com um ou vários dos nossos sentidos.
                         Podemos vê-lo (um objeto, uma cor, um gesto), ouvi-lo
                         (linguagem articulada, grito, musica, ruído), cheirá-lo
                         (diversos odores: perfume, fumo), tocá-lo ou ainda
                         saboreá-lo (JOLY, 1996, p.35).




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              Esta lâmina possui áudio.


     Ao perceber o ruído imagina-se que ele existe por algum
     motivo e possui um caráter representativo.


     O ruído como signo, pretende causar um certo efeito.




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     A água está fervendo!




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        MAÇÃ




       Distintos signos para representar um mesmo conceito.
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                                    Peirce variou também, em alguns momentos, a
                                    denominação dos três elementos envolvidos na
                                    relação triádica do signo, na busca de encontrar
                                    termos que descrevessem corretamente (MARTY,1997).



        Signo                                        Relação triádica de três elementos



        Signo                                        Um dos elementos da relação triádica



        Signo                                        representamem; ground...



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                               De forma sintética Farias (2002, p.14) diz que um signo é:




                     “   um Signo (ou representamem) é um ´primeiro` que
                         estabelece algum tipo de relação genuína com um
                         ´segundo` (seu Objeto), de modo a determinar um
                         ´terceiro` (seu Interpretante)”.




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     Essa relação é irredutível, visto que o signo é o primeiro, o
     objeto é o segundo e o interpretante é o terceiro. O
     interpretante é determinado pelo objeto como uma
     determinação do signo pelo objeto (QUEIROZ, 2004).
                                                                                                                i




                                                                                     S                                                      O

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     Ou seja, qualquer processo sígnico,
     necessita da presença dos três elementos:



        Signo                                        É a face do signo imediatamente perceptível e
                                                     faz parte da primeiridade.



                                                 Faz parte da secundidade, da experiência
        Objeto
                                                 existencial, é a o quê o interprete envia o signo
                                                 em um processo de semiose.



                                                 É o signo mediador do pensamento, um
        Interpretante                            terceiro, que permite relacionar o signo
                                                 apresentado ao objeto que ele representa.


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                                                                                                                     ?
   mas afinal
                      semiose
                                                      o que é semiose
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                                    A semiose é um processo evolutivo que tende
                                    continua e indefinidamente para um objeto,
                                    sendo sua natureza explicada como uma relação
                                    irredutível entre três correlatos, esses correlatos
                                    são signo, objeto e interpretante.



                                    O signo imaginado por Peirce está em
                                    movimento constante, é dinâmico.
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semiose
semiose
semiose
semiose
semiose
semiose
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semiose
semiose
semiose
semiose
semiose
semiose
semiose
semiose
semiose
semiose




semiose
semiose
  um signo, gera outro signo, que gera outro, infinitamente.
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                                                   Para acessar qualquer objeto de aprendizagem
                                                   clique na área de navegação acima.


                                                   Como próximo passo, sugere-se
                                                   acessar ao objeto de aprendizagem
                                                   “Tricotomias”.

  O recurso educacional “Introdução
  à Semiótica” é composto por cinco
       objetos de aprendizagem que
    contemplam uma Introdução aos
           aspectos gerais da teoria
         semiótica desenvolvida por
           Charles Sanders Peirce..

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Introdução à Semiótica Peirceana _ Signo como relação triádica

  • 1. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce | Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica Tricotomias O Signo como relação triádica Este material educacional é parte de um conjunto de recursos que contemplam uma Introdução aos aspectos gerais da teoria semiótica desenvolvida por Charles Sanders Peirce. O trabalho “Introdução à Semiótica Peirceana” de Gabrielle Hartmann Grimm foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada. acessar “Notas”
  • 2. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce | Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica Tricotomias Os tópicos contemplados neste objeto de aprendizagem são os seguintes: Resgate do conceito de semiótica; Definições de signo; Signo, objeto e interpretante; Semiose.
  • 3. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce | Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica Tricotomias Semiótica é o estudo das leis gerais do signo (CP 1.191). “ aquilo que esta ciência pretende conhecer e representar verdadeiramente” (ROMANINI, 2006, p.89). acessar “Notas”
  • 4. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce | Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica Tricotomias signo ? mas afinal o que é signo
  • 5. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce | Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica Tricotomias “ é aquilo que, sob certo aspecto ou modo, representa algo para alguém. Dirige-se a alguém, isto é, cria, na mente dessa pessoa, um signo equivalente, ou talvez um signo mais desenvolvido” (CP 2.228). acessar “Notas”
  • 6. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce | Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica Tricotomias O conceito de signo é descrito i como uma relação triádica entre o signo, o objeto e o interpretante (CP 8.343). S O acessar “Notas”
  • 7. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce | Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica Tricotomias Esta definição é uma das diversas fornecidas por Peirce em toda sua obra. Veja sobre isso nas notas desta lâmina! acessar “Notas”
  • 8. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce | Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica Tricotomias Frente às definições de Peirce, Queiroz (2004) afirma que signo e semiose são tratados como sinônimos, e argumenta que Peirce usa a palavra signo hora de modo amplo, designando a relação Signo-Objeto- Interpretante, hora de forma mais restrita se designando ao signo como elemento da tríade, signo ou representamen. acessar “Notas”
  • 9. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce | Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica Tricotomias “ Um signo possui uma materialidade da qual nos apercebemos com um ou vários dos nossos sentidos. Podemos vê-lo (um objeto, uma cor, um gesto), ouvi-lo (linguagem articulada, grito, musica, ruído), cheirá-lo (diversos odores: perfume, fumo), tocá-lo ou ainda saboreá-lo (JOLY, 1996, p.35). acessar “Notas”
  • 10. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce | Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica Tricotomias Esta lâmina possui áudio. Ao perceber o ruído imagina-se que ele existe por algum motivo e possui um caráter representativo. O ruído como signo, pretende causar um certo efeito. acessar “Notas”
  • 11. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce | Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica Tricotomias A água está fervendo! acessar “Notas”
  • 12. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce | Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica Tricotomias MAÇÃ Distintos signos para representar um mesmo conceito.
  • 13. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce | Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica Tricotomias Peirce variou também, em alguns momentos, a denominação dos três elementos envolvidos na relação triádica do signo, na busca de encontrar termos que descrevessem corretamente (MARTY,1997). Signo Relação triádica de três elementos Signo Um dos elementos da relação triádica Signo representamem; ground... acessar “Notas”
  • 14. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce | Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica Tricotomias De forma sintética Farias (2002, p.14) diz que um signo é: “ um Signo (ou representamem) é um ´primeiro` que estabelece algum tipo de relação genuína com um ´segundo` (seu Objeto), de modo a determinar um ´terceiro` (seu Interpretante)”. acessar “Notas”
  • 15. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce | Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica Tricotomias Essa relação é irredutível, visto que o signo é o primeiro, o objeto é o segundo e o interpretante é o terceiro. O interpretante é determinado pelo objeto como uma determinação do signo pelo objeto (QUEIROZ, 2004). i S O acessar “Notas”
  • 16. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce | Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica Tricotomias Ou seja, qualquer processo sígnico, necessita da presença dos três elementos: Signo É a face do signo imediatamente perceptível e faz parte da primeiridade. Faz parte da secundidade, da experiência Objeto existencial, é a o quê o interprete envia o signo em um processo de semiose. É o signo mediador do pensamento, um Interpretante terceiro, que permite relacionar o signo apresentado ao objeto que ele representa. acessar “Notas”
  • 17. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce | Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica Tricotomias ? mas afinal semiose o que é semiose
  • 18. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce | Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica Tricotomias A semiose é um processo evolutivo que tende continua e indefinidamente para um objeto, sendo sua natureza explicada como uma relação irredutível entre três correlatos, esses correlatos são signo, objeto e interpretante. O signo imaginado por Peirce está em movimento constante, é dinâmico.
  • 19. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce | Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica Tricotomias semiose semiose semiose semiose semiose semiose semiose semiose semiose semiose semiose semiose semiose semiose semiose semiose semiose semiose semiose um signo, gera outro signo, que gera outro, infinitamente.
  • 20. Introdução à Semiótica Peirceanac Introdução | Arquitetura de Peirce | Categorias Cenopitagóricas Signo como relação triádica Tricotomias Para acessar qualquer objeto de aprendizagem clique na área de navegação acima. Como próximo passo, sugere-se acessar ao objeto de aprendizagem “Tricotomias”. O recurso educacional “Introdução à Semiótica” é composto por cinco objetos de aprendizagem que contemplam uma Introdução aos aspectos gerais da teoria semiótica desenvolvida por Charles Sanders Peirce..

Notas do Editor

  1. Para acessar essa licença: http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0 /
  2. PEIRCE, Charles S. Collected Papers , vols. 1-8, C. Hartshorne, P. Weiss y A. W. Burks (eds). Cambridge, MA: Harvard University Press. Electronic Edition of J. Deely, Charlottesville, VA: InteLex, 1931-1958. ROMANINI, Vinícius. Semiótica Minuta – Especulações sobre a Gramática dos Signos a partir da Obra de Charles S. Peirce. 2006. 250f. Tese de doutoramento – Ciências da Comunicação. ECA/USP. 2006.
  3. PEIRCE, Charles S. Collected Papers , vols. 1-8, C. Hartshorne, P. Weiss y A. W. Burks (eds). Cambridge, MA: Harvard University Press. Electronic Edition of J. Deely, Charlottesville, VA: InteLex, 1931-1958. Imagem: Nivaldo Arruda. Trilho do trem em LAPA - PR , 2011. Licença Atribuição 2.0 Genérica (CC BY 2.0). Disponível em: http://www.flickr.com/photos/nivaldoarruda/6376132295
  4. PEIRCE, Charles S. Collected Papers , vols. 1-8, C. Hartshorne, P. Weiss y A. W. Burks (eds). Cambridge, MA: Harvard University Press. Electronic Edition of J. Deely, Charlottesville, VA: InteLex, 1931-1958.
  5. Imagem disponível em: http://www.flickr.com/photos/elblogazo/687439654/in/photostream/ Robert Marty (1997) coletou e analisou 76 definições de signo desenvolvidas por Peirce, além de mais outras 12 Definições de signo ou equivalentes propostas por Alfred Lang. Dentre as diversas definições, o caráter triádico do signo permanece, e é possível de se distinguir duas concepções distintas (MARTY, 1997). Vehkavaara (2007) distingui duas derivações da concepção do signo, distintas também cronologicamente, onde a primeira foi elaborada por Peirce por volta de 1867 em “Sobre uma nova lista de categorias” (CP 1.545) e a segunda por volta de 1907 em “Pragmatismo” (MS 318, EP 2, 1907 apud VEHKAVAARA, 2007). Em ambas as derivações, os mesmos componentes foram construídos, embora sua relação mútua é descrita de forma diferente - a partir de diferentes perspectivas (VEHKAVAARA, 2007). Peirce variou também, em alguns momentos, a denominação dos três elementos envolvidos na relação triádica do signo, na busca de encontrar termos que descrevessem corretamente. Por exemplo, o elemento signo (no sentido de um elemento da relação) foi nominada por Peirce como ground , representamem e como signo. Assim como diversas definições para objeto e para interpretante (MARTY, 1997).
  6. QUEIROZ, J. Semiose segundo C. S. Peirce . São Paulo: EDUC; FAPESP, 2004.
  7. JOLY, Martine. Introdução à análise da imagem. Campinas: Papirus 1996 .
  8. Áudio: Gabrielle Grimm. Chaleira Apitando. 2012. Licença Creative Commons - Atribuição - CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada.
  9. Áudio: Gabrielle Grimm. Chaleira Apitando. 2012. Licença Creative Commons - Atribuição - CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada.
  10. Imagem: Nemo. Red apple food fruit apples bitten gerhard , 2012. Domínio Público. Disponível em: http://pixabay.com/en/red-apple-food-fruit-apples-23483/ Imagem: Wikipedia. Red Apple , 2009. Licença Atribuição 2.0 Genérica (CC BY 2.0). Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Red_Apple.jpg
  11. MARTY, Robert. 76 Definitions of The Sign by C. S. Peirce . 1997. Disponível em:<http://www.cspeirce.com/rsources/76DEFS/76defs.htm>. Acesso em 15 dez 2012.
  12. FARIAS, P. L. Sign design, ou o design dos signos: a construção de diagramas dinâmicos para as classes de signos de C. S. Peirce. São Paulo. Tese de doutorado– Programa de Pós-Graduação de Comunicação e Semiótica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2002.
  13. QUEIROZ, J. Semiose segundo C. S. Peirce . São Paulo: EDUC; FAPESP, 2004.
  14. PEIRCE, Charles S. Collected Papers , vols. 1-8, C. Hartshorne, P. Weiss y A. W. Burks (eds). Cambridge, MA: Harvard University Press. Electronic Edition of J. Deely, Charlottesville, VA: InteLex, 1931-1958.