SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 65
Baixar para ler offline
UNIP
CURSO: ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA: ESTRADAS E
AEROPORTOS
AULA: 01
Professora: Cléia Montalvão1
EMENTA
 Estabelecimento de conceitos e aplicações
práticas do projeto e da construção de rodovias e
aeroportos
2
EMENTA
 Estudo para implantação de traçados de
rodovias.
 Projeto geométrico de rodovias.
 Terraplanagem e movimentação de terra.
 Projeto de drenagem de rodovias.
 Conceitos básicos de pavimentação.
 Materiais e ensaios usados em
pavimentação rodoviária.
 Projeto e construção de pavimentos
flexíveis e rígidos.
 Manutenção e reabilitação de pavimentos.
 Estudo de aeroportos.
3
OBJETIVOS
 Orientar a elaboração de projetos
geométricos, pavimentação, drenagem e
execução de cortes e aterros nas obras
rodoviárias, bem como conceituar
parâmetros básicos de aeroportos.
4
BIBLIOGRAFIA
Manuais do Dnit
5
O TRAÇADO DE UMA ESTRADA
Considerações gerais
Fatores que influenciam a escolha do traçado
6
CONSIDERAÇÕES GERAIS
 Se entende por projeto geométrico de uma
estrada ao processo de correlacionar os seus
elementos físicos com as características de
operação, frenagem, aceleração, condições de
segurança e conforto.
7
8
9
10
PROJETO GEOMÉTRICO DE
RODOVIAS
 Tecnicamente possível,
 Economicamente viável,
 Socialmente abrangente.
11
12
13
14
15
CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS
 Quanto a posição geografica;
 Quanto a função;
 Quanto a jurisdição;
 Quanto as condições técnicas;
16
QUANTO A POSIÇÃO GEOGRÁFICA
17
SUPERPOSIÇÃO DE RODOVIAS
 Existem alguns casos de super posições de duas
ou mais rodovias.
 Neste caso usualmente e adotado o número da
rodovia de maior importância.
18
QUANTO A FUNÇÃO
19
QUANTO A FUNÇÃO
20
QUANTO A JURISDIÇÃO
21
QUANTO AS CONDIÇÕES TÉCNICAS
 Estabelece quais serão dos valores dos
parâmetros de projeto a serem utilizados no PG.
 Classificação – tem por base o volume médio
diário de tráfego e o volume de trafego misto
(VMD).
22
23
QUANTO AS CONDIÇÕES TÉCNICAS
 Os critérios de definição de classe de projeto
segundo o DNIT:
 Respeitar a hierarquia dentro da classificação
funcional.
 Atender adequadamente aos volumes de trafego
previsto.
 Verificar os níveis de serviço.
24
QUANTO AS CONDIÇÕES TÉCNICAS
25
QUANTO AS CONDIÇÕES TÉCNICAS
 A mesma estrada de rodagem, na sua extensão
territorial pode ocupar várias classes desde pistas
simples até vias expressas dependendo do
contexto econômico de cada região que ela
atravessa.
26
QUANTO AS CONDIÇÕES TÉCNICAS
27
QUANTO AS CONDIÇÕES TÉCNICAS
 Auto estrada =freeway
 São providas de serviços especiais.
 Rodovias classe especial, possuem características
geométricas acima dos padrões estabelecidos
para uma rodovia classe I, ex: 4 faixas de
rolamento.
28
29
CAPACIDADE DE ESCOAMENTO DE
TRÁFEGO DE UMA VIA.
 É o número máximo de veículos que podem
passar por uma determinada seção em uma
unidade de tempo.
 A capacidade nunca poderá ser excedida sem que
antes se modifiquem as condições da via
considerada.
30
NÍVEIS DE SERVIÇO
 O conceito de nível de serviço está associado as
diversas condições de operação de uma via,
quando ela acomoda diferentes volumes de
tráfego.
 O nível de serviço é estabelecido em função da
velocidade desenvolvida na via e da relação entre
o volume de tráfego e a capacidade da via.
31
NÍVEIS DE SERVIÇO A
 Condição de escoamento livre, acompanhada por
baixos volumes e altas velocidade.
 Não há restrição devido á presença de outros
veículos.
32
NÍVEIS DE SERVIÇO A
33
NÍVEIS DE SERVIÇO B
 Fluxo estável, com velocidade a serem
restringidas pelas condições de tráfego.
 Os motoristas possuem razoável liberdade de
escolha da velocidade e ainda tem condições de
ultrapassagem.
34
NÍVEIS DE SERVIÇO B
35
NÍVEIS DE SERVIÇO C
 Fluxo estável, porem as ultrapassagens e as
velocidades são controladas pelo alto volume do
tráfego.
36
NÍVEIS DE SERVIÇO C
37
NÍVEIS DE SERVIÇO D
 Próximo a zona de fluxo instável, com velocidades
de operação toleráveis, mas consideravelmente
afetadas pelas condições decoperação, cuja as
flutuações no volume e as retestrições
temporárias podem causar quedas substaciais na
velocidade de operação.
38
NÍVEIS DE SERVIÇO D
39
NÍVEIS DE SERVIÇO E
 Denominado também de nível de capacidade,
trabalha a plena carga e o fluxo é instável. Sem
condições de ultrapassagem.
40
NÍVEIS DE SERVIÇO E
41
NÍVEIS DE SERVIÇO F
 Escoamento forçado com velocidades baixas.
 Em situações extremas, fluxo e velocidade podem
reduzir a zero.
42
NÍVEIS DE SERVIÇO F
43
 A lei 8.666, de 21/06/93 – licitações e contratos
estabelece os seguintes procedimentos:
 Projeto básico,
 Projeto executivo,
 Execução de obras e serviços.
A execução de cada etapa será obrigatoriamente
precedida da conclusão e aprovação, pela
autoridade competente.
ELABORAÇÃO DO PROJETO
44
 As obras e serviços somente poderão ser licitados
quando existirem:
 Projeto básico aprovado pela autoridade
competente e disponível para exame dos
interessados,
 Orçamento detalhado em planilhas com todos os
custos unitários,
 Previsão de recursos orçamentários que
assegurem o pagamento das obrigações
decorrentes de obras e serviços.
ELABORAÇÃO DO PROJETO
45
 A N-10 do DNIT, regula os procedimentos para o
anteprojeto rodoviário.
 Em princípio, planta e perfil são desenhados na
mesma folha, com o perfil na parte inferior da
prancha.
 Escalas: planta – 1:10000, perfil 1:10000(H),
1:1000(V)
 Estaqueamento: 50 em 50m
 Estudo de impacto ambiental.
ANTEPROJETO
46
 Pontos obrigados de condição: São pontos
obrigatoriamente atingidos ou evitados pelo traçado,
por razoes econômicas, social ou estratégica.
 Pontos obrigados de passagem: devido as condições
topográficas, geotécnicas, hidrológicas, são
determinados os locais mais adequados da passagem
da rodovia.
47
ANTEPROJETO
48
ANTEPROJETO
49
ANTEPROJETO
50
ANTEPROJETO
51
ANTEPROJETO
52
 Escalas: planta – 1:2000, perfil 1:2000(H),
1:200(V).
 Estaqueamento: 20 em 20m.
 As curvas são enumeradas sequencialmente, no
sentido do estaqueamento.
 No perfil longitudinal devem ser indicados os
limites das rampas,
 No perfil horizontal as concordâncias verticais,
 Planta deve ser indicada as obras de arte, bem
como os marcos quilométricos.
PROJETO GEOMÉTRICO BÁSICO.
53
 Memoria descritiva e justificativa dos valores
adotados.
 Conjunto de desenhos formados pela planta,
perfil longitudinal, seções transversais.
 Escalas: planta – 1:2000, perfil 1:2000(H),
1:200(V).
 Estaqueamento: 20 em 20m.
PROJETO GEOMÉTRICO DE EXECUÇÃO.
54
PLANTA
 É a representação, em
escala, da projeção da
estrada sobre um plano
horizontal.
55
56
É a representação, em escala, da interseção da
estrada com a superfície cilíndrica vertical que
contem o eixo da estrada.
PERFIL LONGITUDINAL
57
É a representação, em escala, de cortes da estrada
feitos por planos verticais, perpendiculares ao eixo
da estrada.
SEÇÕES TRANSVERSAIS
58
59
 Uma vez definida o traçado, a poligonal fica
definida através das medições de seus
alinhamentos, dos ângulos de deflexão nos
vértices, e os azimutes.
CÁLCULO DA POLIGONAL.
60
 Eixo das ordenadas = orientação norte (N)
 Eixo das abscissas = orientação leste (E),
Uma vez conhecidas as coordenadas de um de seus
pontos, o comprimento do alinhamento e os
azimutes poderão ser determinados.
CÁLCULO DAS COORDENADAS.
61
62
63
 O ângulo de deflexão em um vértice é a medida
do quanto se está desviando quando se passa do
alinhamento anterior para o seguinte, podendo
ser uma deflexão á direita ou a esquerda
conforme o sentido da trajetória.
 Azimute: é o ângulo entre o sentido horário
variando de 0 á 360 graus. Sendo sempre igual ao
azimute anterior, mais ou menos a deflexão.
CÁLCULO DE AZIMUTES.
64
65

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Capacidade de vias e níveis de trafego
Capacidade de vias e níveis de trafegoCapacidade de vias e níveis de trafego
Capacidade de vias e níveis de trafegoGlaucio Marques
 
Introdução a engenharia - aula 4 - planejamento e infraestrutura de transportes
Introdução a engenharia - aula 4 - planejamento e infraestrutura de transportesIntrodução a engenharia - aula 4 - planejamento e infraestrutura de transportes
Introdução a engenharia - aula 4 - planejamento e infraestrutura de transportesRafael José Rorato
 
Aula unidade 3
Aula unidade 3Aula unidade 3
Aula unidade 3UNAERP
 
Aula sinalização horizontal
Aula   sinalização horizontalAula   sinalização horizontal
Aula sinalização horizontalThipoltronieri
 
Apostila projeto geometrico_2010
Apostila projeto geometrico_2010Apostila projeto geometrico_2010
Apostila projeto geometrico_2010Ariovaldo Torres
 
Ufba aula 09 - estudo da movimentação de terras
Ufba   aula 09 - estudo da movimentação de terrasUfba   aula 09 - estudo da movimentação de terras
Ufba aula 09 - estudo da movimentação de terrasFabinho Juntá Tuxá
 
Pavimentos flexiveiserigidos lucasadada
Pavimentos flexiveiserigidos lucasadadaPavimentos flexiveiserigidos lucasadada
Pavimentos flexiveiserigidos lucasadadaMarcos Vinicius
 
Pavimentação apresentação
Pavimentação   apresentaçãoPavimentação   apresentação
Pavimentação apresentaçãohalyssonmafra
 
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)UFRJ
 
Estradas drenagem superficial - oficial
Estradas drenagem superficial - oficialEstradas drenagem superficial - oficial
Estradas drenagem superficial - oficialAnderson Nunes
 
Aula 5 velocidade e veiculo de projeto
Aula 5   velocidade e veiculo de projetoAula 5   velocidade e veiculo de projeto
Aula 5 velocidade e veiculo de projetoJair Almeida
 
Propriedades do Concreto - Materiais de Construção
Propriedades do Concreto - Materiais de ConstruçãoPropriedades do Concreto - Materiais de Construção
Propriedades do Concreto - Materiais de ConstruçãoDavid Grubba
 

Mais procurados (20)

Capacidade de vias e níveis de trafego
Capacidade de vias e níveis de trafegoCapacidade de vias e níveis de trafego
Capacidade de vias e níveis de trafego
 
Introdução a engenharia - aula 4 - planejamento e infraestrutura de transportes
Introdução a engenharia - aula 4 - planejamento e infraestrutura de transportesIntrodução a engenharia - aula 4 - planejamento e infraestrutura de transportes
Introdução a engenharia - aula 4 - planejamento e infraestrutura de transportes
 
Aula unidade 3
Aula unidade 3Aula unidade 3
Aula unidade 3
 
Apostila alunos dreanagem
Apostila alunos dreanagemApostila alunos dreanagem
Apostila alunos dreanagem
 
Aula sinalização horizontal
Aula   sinalização horizontalAula   sinalização horizontal
Aula sinalização horizontal
 
Apostila projeto geometrico_2010
Apostila projeto geometrico_2010Apostila projeto geometrico_2010
Apostila projeto geometrico_2010
 
Ufba aula 09 - estudo da movimentação de terras
Ufba   aula 09 - estudo da movimentação de terrasUfba   aula 09 - estudo da movimentação de terras
Ufba aula 09 - estudo da movimentação de terras
 
Aula 1 concreto armado
Aula 1 concreto armado Aula 1 concreto armado
Aula 1 concreto armado
 
O sistema de transportes
O sistema de transportesO sistema de transportes
O sistema de transportes
 
Pavimentos flexiveiserigidos lucasadada
Pavimentos flexiveiserigidos lucasadadaPavimentos flexiveiserigidos lucasadada
Pavimentos flexiveiserigidos lucasadada
 
Pavimentação apresentação
Pavimentação   apresentaçãoPavimentação   apresentação
Pavimentação apresentação
 
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
 
Aula 3 estradas
Aula 3   estradasAula 3   estradas
Aula 3 estradas
 
Drenagem Viária
Drenagem ViáriaDrenagem Viária
Drenagem Viária
 
Aula 08 terraplenagem
Aula 08   terraplenagemAula 08   terraplenagem
Aula 08 terraplenagem
 
Estradas drenagem superficial - oficial
Estradas drenagem superficial - oficialEstradas drenagem superficial - oficial
Estradas drenagem superficial - oficial
 
Aula 5 velocidade e veiculo de projeto
Aula 5   velocidade e veiculo de projetoAula 5   velocidade e veiculo de projeto
Aula 5 velocidade e veiculo de projeto
 
Relatorio de ensaio de compressao do betao
Relatorio de ensaio de compressao do betao Relatorio de ensaio de compressao do betao
Relatorio de ensaio de compressao do betao
 
Propriedades do Concreto - Materiais de Construção
Propriedades do Concreto - Materiais de ConstruçãoPropriedades do Concreto - Materiais de Construção
Propriedades do Concreto - Materiais de Construção
 
Apostila estradas
Apostila estradasApostila estradas
Apostila estradas
 

Destaque

Glauco exercicios resolvidos (1)
Glauco exercicios resolvidos (1)Glauco exercicios resolvidos (1)
Glauco exercicios resolvidos (1)Amália Ribeiro
 
Aula 1 resultante de um sistema de forças
Aula 1   resultante de um sistema de forçasAula 1   resultante de um sistema de forças
Aula 1 resultante de um sistema de forçasFrancisco Netto
 
Ponte sobre o rio negro henrique domingues
Ponte sobre o rio negro  henrique dominguesPonte sobre o rio negro  henrique domingues
Ponte sobre o rio negro henrique dominguesCarlos Monteiro
 
10 ago 2016 obras de terraplanagem, estradas e construção pesada
10 ago 2016   obras de terraplanagem, estradas e construção pesada10 ago 2016   obras de terraplanagem, estradas e construção pesada
10 ago 2016 obras de terraplanagem, estradas e construção pesadakelly PAS
 
Apostila avaliacao de_risco_estrutural
Apostila avaliacao de_risco_estruturalApostila avaliacao de_risco_estrutural
Apostila avaliacao de_risco_estruturalCristianne Silva
 
9 patologia das construções - diagnóstico
9 patologia das construções - diagnóstico9 patologia das construções - diagnóstico
9 patologia das construções - diagnósticoAndrea de Souza
 
Apostia pontes
Apostia pontesApostia pontes
Apostia pontesTS-Cunha
 
Patologia das estruturas, piso concreto e revestimentos.
Patologia das estruturas, piso concreto e revestimentos.Patologia das estruturas, piso concreto e revestimentos.
Patologia das estruturas, piso concreto e revestimentos.Thiagoooooo
 
Modal rodoviário
Modal rodoviárioModal rodoviário
Modal rodoviárioFaseLog
 
Patologias do concreto 1
Patologias do concreto 1Patologias do concreto 1
Patologias do concreto 1profNICODEMOS
 

Destaque (19)

Estradas
EstradasEstradas
Estradas
 
Aula 4
Aula 4Aula 4
Aula 4
 
Glauco exercicios resolvidos (1)
Glauco exercicios resolvidos (1)Glauco exercicios resolvidos (1)
Glauco exercicios resolvidos (1)
 
projeto estradas 2
projeto estradas 2projeto estradas 2
projeto estradas 2
 
Aula 1 resultante de um sistema de forças
Aula 1   resultante de um sistema de forçasAula 1   resultante de um sistema de forças
Aula 1 resultante de um sistema de forças
 
Ponte sobre o rio negro henrique domingues
Ponte sobre o rio negro  henrique dominguesPonte sobre o rio negro  henrique domingues
Ponte sobre o rio negro henrique domingues
 
Estradas
EstradasEstradas
Estradas
 
Restauração da Ponte Hercílio Luz
Restauração da Ponte Hercílio LuzRestauração da Ponte Hercílio Luz
Restauração da Ponte Hercílio Luz
 
Aula 02
Aula 02Aula 02
Aula 02
 
10 ago 2016 obras de terraplanagem, estradas e construção pesada
10 ago 2016   obras de terraplanagem, estradas e construção pesada10 ago 2016   obras de terraplanagem, estradas e construção pesada
10 ago 2016 obras de terraplanagem, estradas e construção pesada
 
Apostila avaliacao de_risco_estrutural
Apostila avaliacao de_risco_estruturalApostila avaliacao de_risco_estrutural
Apostila avaliacao de_risco_estrutural
 
191 apostila estradas
191 apostila estradas191 apostila estradas
191 apostila estradas
 
Vídeo-aula Rodovias - Vol.1
Vídeo-aula Rodovias - Vol.1Vídeo-aula Rodovias - Vol.1
Vídeo-aula Rodovias - Vol.1
 
Aula 2 terraplenagem
Aula 2   terraplenagemAula 2   terraplenagem
Aula 2 terraplenagem
 
9 patologia das construções - diagnóstico
9 patologia das construções - diagnóstico9 patologia das construções - diagnóstico
9 patologia das construções - diagnóstico
 
Apostia pontes
Apostia pontesApostia pontes
Apostia pontes
 
Patologia das estruturas, piso concreto e revestimentos.
Patologia das estruturas, piso concreto e revestimentos.Patologia das estruturas, piso concreto e revestimentos.
Patologia das estruturas, piso concreto e revestimentos.
 
Modal rodoviário
Modal rodoviárioModal rodoviário
Modal rodoviário
 
Patologias do concreto 1
Patologias do concreto 1Patologias do concreto 1
Patologias do concreto 1
 

Semelhante a Aula 01

420_08-avaliacao_de_trafego_e_calculo_do_n.pdf
420_08-avaliacao_de_trafego_e_calculo_do_n.pdf420_08-avaliacao_de_trafego_e_calculo_do_n.pdf
420_08-avaliacao_de_trafego_e_calculo_do_n.pdfThamiresDantasGuerra
 
Aula_01_O_tracado_de_uma_estrada.ppt
Aula_01_O_tracado_de_uma_estrada.pptAula_01_O_tracado_de_uma_estrada.ppt
Aula_01_O_tracado_de_uma_estrada.pptWelingtonKuchar1
 
Introdução a engenharia - aula 1
Introdução a engenharia - aula 1Introdução a engenharia - aula 1
Introdução a engenharia - aula 1Rafael José Rorato
 
superelevcao-superlargura.pdf conteúdoss
superelevcao-superlargura.pdf conteúdosssuperelevcao-superlargura.pdf conteúdoss
superelevcao-superlargura.pdf conteúdossdfz5684cfg
 
São Paulo Berrini GEEPT9-Escopo-Mandrak
São Paulo Berrini GEEPT9-Escopo-MandrakSão Paulo Berrini GEEPT9-Escopo-Mandrak
São Paulo Berrini GEEPT9-Escopo-MandrakMarco Coghi
 
Organiza vias com_10_11_actualiza2
Organiza vias com_10_11_actualiza2Organiza vias com_10_11_actualiza2
Organiza vias com_10_11_actualiza2IST (Univ of Lisbon)
 
Instrução de projeto DER
Instrução de projeto DERInstrução de projeto DER
Instrução de projeto DERrdgbr
 
Aula 1 Prof. Rachel Russo Seydell
Aula 1 Prof. Rachel Russo SeydellAula 1 Prof. Rachel Russo Seydell
Aula 1 Prof. Rachel Russo SeydellJair Almeida
 
Lastro, Sub-leito e AMV - Trilhos
Lastro, Sub-leito e AMV - TrilhosLastro, Sub-leito e AMV - Trilhos
Lastro, Sub-leito e AMV - TrilhosTaline Martins
 

Semelhante a Aula 01 (20)

AULA 03.pptx
AULA 03.pptxAULA 03.pptx
AULA 03.pptx
 
Siurb projeto geometrico
Siurb projeto geometricoSiurb projeto geometrico
Siurb projeto geometrico
 
420_08-avaliacao_de_trafego_e_calculo_do_n.pdf
420_08-avaliacao_de_trafego_e_calculo_do_n.pdf420_08-avaliacao_de_trafego_e_calculo_do_n.pdf
420_08-avaliacao_de_trafego_e_calculo_do_n.pdf
 
Aula_01_O_tracado_de_uma_estrada.ppt
Aula_01_O_tracado_de_uma_estrada.pptAula_01_O_tracado_de_uma_estrada.ppt
Aula_01_O_tracado_de_uma_estrada.ppt
 
Capitulo7x
Capitulo7xCapitulo7x
Capitulo7x
 
AULA 04.pptx
AULA 04.pptxAULA 04.pptx
AULA 04.pptx
 
Aula 1 - Introdução
Aula 1 -  IntroduçãoAula 1 -  Introdução
Aula 1 - Introdução
 
Capitulo 14
Capitulo 14Capitulo 14
Capitulo 14
 
Monotrilho sp
Monotrilho spMonotrilho sp
Monotrilho sp
 
Aula 02 estradas
Aula 02 estradasAula 02 estradas
Aula 02 estradas
 
Introdução a engenharia - aula 1
Introdução a engenharia - aula 1Introdução a engenharia - aula 1
Introdução a engenharia - aula 1
 
superelevcao-superlargura.pdf conteúdoss
superelevcao-superlargura.pdf conteúdosssuperelevcao-superlargura.pdf conteúdoss
superelevcao-superlargura.pdf conteúdoss
 
São Paulo Berrini GEEPT9-Escopo-Mandrak
São Paulo Berrini GEEPT9-Escopo-MandrakSão Paulo Berrini GEEPT9-Escopo-Mandrak
São Paulo Berrini GEEPT9-Escopo-Mandrak
 
ELEMENTOS DE UMA RODOVIA
ELEMENTOS DE UMA RODOVIAELEMENTOS DE UMA RODOVIA
ELEMENTOS DE UMA RODOVIA
 
Organiza vias com_10_11_actualiza2
Organiza vias com_10_11_actualiza2Organiza vias com_10_11_actualiza2
Organiza vias com_10_11_actualiza2
 
Capitulo 15
Capitulo 15Capitulo 15
Capitulo 15
 
msuvol08_obrasrev1.pdf
msuvol08_obrasrev1.pdfmsuvol08_obrasrev1.pdf
msuvol08_obrasrev1.pdf
 
Instrução de projeto DER
Instrução de projeto DERInstrução de projeto DER
Instrução de projeto DER
 
Aula 1 Prof. Rachel Russo Seydell
Aula 1 Prof. Rachel Russo SeydellAula 1 Prof. Rachel Russo Seydell
Aula 1 Prof. Rachel Russo Seydell
 
Lastro, Sub-leito e AMV - Trilhos
Lastro, Sub-leito e AMV - TrilhosLastro, Sub-leito e AMV - Trilhos
Lastro, Sub-leito e AMV - Trilhos
 

Aula 01

  • 1. UNIP CURSO: ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: ESTRADAS E AEROPORTOS AULA: 01 Professora: Cléia Montalvão1
  • 2. EMENTA  Estabelecimento de conceitos e aplicações práticas do projeto e da construção de rodovias e aeroportos 2
  • 3. EMENTA  Estudo para implantação de traçados de rodovias.  Projeto geométrico de rodovias.  Terraplanagem e movimentação de terra.  Projeto de drenagem de rodovias.  Conceitos básicos de pavimentação.  Materiais e ensaios usados em pavimentação rodoviária.  Projeto e construção de pavimentos flexíveis e rígidos.  Manutenção e reabilitação de pavimentos.  Estudo de aeroportos. 3
  • 4. OBJETIVOS  Orientar a elaboração de projetos geométricos, pavimentação, drenagem e execução de cortes e aterros nas obras rodoviárias, bem como conceituar parâmetros básicos de aeroportos. 4
  • 6. O TRAÇADO DE UMA ESTRADA Considerações gerais Fatores que influenciam a escolha do traçado 6
  • 7. CONSIDERAÇÕES GERAIS  Se entende por projeto geométrico de uma estrada ao processo de correlacionar os seus elementos físicos com as características de operação, frenagem, aceleração, condições de segurança e conforto. 7
  • 8. 8
  • 9. 9
  • 10. 10
  • 11. PROJETO GEOMÉTRICO DE RODOVIAS  Tecnicamente possível,  Economicamente viável,  Socialmente abrangente. 11
  • 12. 12
  • 13. 13
  • 14. 14
  • 15. 15
  • 16. CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS  Quanto a posição geografica;  Quanto a função;  Quanto a jurisdição;  Quanto as condições técnicas; 16
  • 17. QUANTO A POSIÇÃO GEOGRÁFICA 17
  • 18. SUPERPOSIÇÃO DE RODOVIAS  Existem alguns casos de super posições de duas ou mais rodovias.  Neste caso usualmente e adotado o número da rodovia de maior importância. 18
  • 22. QUANTO AS CONDIÇÕES TÉCNICAS  Estabelece quais serão dos valores dos parâmetros de projeto a serem utilizados no PG.  Classificação – tem por base o volume médio diário de tráfego e o volume de trafego misto (VMD). 22
  • 23. 23
  • 24. QUANTO AS CONDIÇÕES TÉCNICAS  Os critérios de definição de classe de projeto segundo o DNIT:  Respeitar a hierarquia dentro da classificação funcional.  Atender adequadamente aos volumes de trafego previsto.  Verificar os níveis de serviço. 24
  • 25. QUANTO AS CONDIÇÕES TÉCNICAS 25
  • 26. QUANTO AS CONDIÇÕES TÉCNICAS  A mesma estrada de rodagem, na sua extensão territorial pode ocupar várias classes desde pistas simples até vias expressas dependendo do contexto econômico de cada região que ela atravessa. 26
  • 27. QUANTO AS CONDIÇÕES TÉCNICAS 27
  • 28. QUANTO AS CONDIÇÕES TÉCNICAS  Auto estrada =freeway  São providas de serviços especiais.  Rodovias classe especial, possuem características geométricas acima dos padrões estabelecidos para uma rodovia classe I, ex: 4 faixas de rolamento. 28
  • 29. 29
  • 30. CAPACIDADE DE ESCOAMENTO DE TRÁFEGO DE UMA VIA.  É o número máximo de veículos que podem passar por uma determinada seção em uma unidade de tempo.  A capacidade nunca poderá ser excedida sem que antes se modifiquem as condições da via considerada. 30
  • 31. NÍVEIS DE SERVIÇO  O conceito de nível de serviço está associado as diversas condições de operação de uma via, quando ela acomoda diferentes volumes de tráfego.  O nível de serviço é estabelecido em função da velocidade desenvolvida na via e da relação entre o volume de tráfego e a capacidade da via. 31
  • 32. NÍVEIS DE SERVIÇO A  Condição de escoamento livre, acompanhada por baixos volumes e altas velocidade.  Não há restrição devido á presença de outros veículos. 32
  • 34. NÍVEIS DE SERVIÇO B  Fluxo estável, com velocidade a serem restringidas pelas condições de tráfego.  Os motoristas possuem razoável liberdade de escolha da velocidade e ainda tem condições de ultrapassagem. 34
  • 36. NÍVEIS DE SERVIÇO C  Fluxo estável, porem as ultrapassagens e as velocidades são controladas pelo alto volume do tráfego. 36
  • 38. NÍVEIS DE SERVIÇO D  Próximo a zona de fluxo instável, com velocidades de operação toleráveis, mas consideravelmente afetadas pelas condições decoperação, cuja as flutuações no volume e as retestrições temporárias podem causar quedas substaciais na velocidade de operação. 38
  • 40. NÍVEIS DE SERVIÇO E  Denominado também de nível de capacidade, trabalha a plena carga e o fluxo é instável. Sem condições de ultrapassagem. 40
  • 42. NÍVEIS DE SERVIÇO F  Escoamento forçado com velocidades baixas.  Em situações extremas, fluxo e velocidade podem reduzir a zero. 42
  • 44.  A lei 8.666, de 21/06/93 – licitações e contratos estabelece os seguintes procedimentos:  Projeto básico,  Projeto executivo,  Execução de obras e serviços. A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade competente. ELABORAÇÃO DO PROJETO 44
  • 45.  As obras e serviços somente poderão ser licitados quando existirem:  Projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados,  Orçamento detalhado em planilhas com todos os custos unitários,  Previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras e serviços. ELABORAÇÃO DO PROJETO 45
  • 46.  A N-10 do DNIT, regula os procedimentos para o anteprojeto rodoviário.  Em princípio, planta e perfil são desenhados na mesma folha, com o perfil na parte inferior da prancha.  Escalas: planta – 1:10000, perfil 1:10000(H), 1:1000(V)  Estaqueamento: 50 em 50m  Estudo de impacto ambiental. ANTEPROJETO 46
  • 47.  Pontos obrigados de condição: São pontos obrigatoriamente atingidos ou evitados pelo traçado, por razoes econômicas, social ou estratégica.  Pontos obrigados de passagem: devido as condições topográficas, geotécnicas, hidrológicas, são determinados os locais mais adequados da passagem da rodovia. 47
  • 53.  Escalas: planta – 1:2000, perfil 1:2000(H), 1:200(V).  Estaqueamento: 20 em 20m.  As curvas são enumeradas sequencialmente, no sentido do estaqueamento.  No perfil longitudinal devem ser indicados os limites das rampas,  No perfil horizontal as concordâncias verticais,  Planta deve ser indicada as obras de arte, bem como os marcos quilométricos. PROJETO GEOMÉTRICO BÁSICO. 53
  • 54.  Memoria descritiva e justificativa dos valores adotados.  Conjunto de desenhos formados pela planta, perfil longitudinal, seções transversais.  Escalas: planta – 1:2000, perfil 1:2000(H), 1:200(V).  Estaqueamento: 20 em 20m. PROJETO GEOMÉTRICO DE EXECUÇÃO. 54
  • 55. PLANTA  É a representação, em escala, da projeção da estrada sobre um plano horizontal. 55
  • 56. 56
  • 57. É a representação, em escala, da interseção da estrada com a superfície cilíndrica vertical que contem o eixo da estrada. PERFIL LONGITUDINAL 57
  • 58. É a representação, em escala, de cortes da estrada feitos por planos verticais, perpendiculares ao eixo da estrada. SEÇÕES TRANSVERSAIS 58
  • 59. 59
  • 60.  Uma vez definida o traçado, a poligonal fica definida através das medições de seus alinhamentos, dos ângulos de deflexão nos vértices, e os azimutes. CÁLCULO DA POLIGONAL. 60
  • 61.  Eixo das ordenadas = orientação norte (N)  Eixo das abscissas = orientação leste (E), Uma vez conhecidas as coordenadas de um de seus pontos, o comprimento do alinhamento e os azimutes poderão ser determinados. CÁLCULO DAS COORDENADAS. 61
  • 62. 62
  • 63. 63
  • 64.  O ângulo de deflexão em um vértice é a medida do quanto se está desviando quando se passa do alinhamento anterior para o seguinte, podendo ser uma deflexão á direita ou a esquerda conforme o sentido da trajetória.  Azimute: é o ângulo entre o sentido horário variando de 0 á 360 graus. Sendo sempre igual ao azimute anterior, mais ou menos a deflexão. CÁLCULO DE AZIMUTES. 64
  • 65. 65