O documento discute drenagem viária, apresentando diferentes tipos de drenagem como superficial, profunda e de talvegue. Detalha dispositivos como valetas, sarjetas e bocas de lobo para drenagem superficial e drenos longitudinais e caixas coletoras para drenagem profunda. Ainda aborda mecanismos de danos causados por problemas de drenagem e o processo de execução, incluindo estimativa da precipitação pluvial.
Drenagem Viária: Dispositivos e Mecanismos de Danos
1. Drenagem Viária
Padronização e Execução
Patologias
Ivan Roberto
Laura Maria
Mauro Rafael
Max Martins
Raimundo Vargas
Disciplina: Estradas
Prof: Valcir Soares
6. DRENAGEM VIÁRIA
Iniciando pela chuva, temos basicamente 4 destinos para as
águas pluviais:
1. Parte evapora retornando à atmosfera;
2. Parte é absorvida e retida pela vegetação;
3. Parte escoa sobre a superfície = são as águas superficiais;
4. E parte penetra na crosta incorporando-se ao lençol freático = são as águas
subterrâneas e profundas.
17. MECANISMOS DE DANOS EM DRENAGEM VIÁRIA
• São as águas superficiais e as profundas que afetam e
prejudicam as obras em andamento e as rodovias concluídas.
1. Escorregamento e erosão de taludes;
2. Rompimento de aterros;
3. Entupimento de bueiros;
4. Queda de pontes;
5. Diminuição da estrutura do pavimento;
6. Variação de volume de solos mais expansivos;
7. Destruição do pavimento pela pressão hidráulica;
8. Oxidação e envelhecimento prematuro dos asfaltos.
18. • Infiltração pelas trincas,
juntas ou transições;
• Deterioração funcional e
estrutural do Pavimento;
• Bombeamento – pavimento
rígido
Drenagem Superficial
19. • Deterioração funcional e
estrutural do pavimento;
• Perda de suporte do
subleito ;
• Recalque e afundamento da
plataforma;
Drenagem Profunda
20. • Inundação da pista –
interrupção do tráfego;
• Estabilidade do talude –
rebaixamento rápido do
solo;
• Erosão generalizada.
Drenagem de Talvegue
25. PROCESSO DE EXECUÇÃO
Generalidade do Projeto
1. Previsão da intensidade e frequência das chuvas, visando o escoamento
superficial;
2. Determinação de pontos naturais de concentração e descarga, e outras
condições hidráulicas;
3. Remoção dos excessos de água prejudiciais, do subsolo;
4. Proporcionar a disposição mais eficiente das instalações de drenagem, de
acordo com o custo, importância da rodovia, economia na conservação e
normas em vigor.
26. ESTIMATIVA DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL
• Pelo menos para áreas de até 100 m².
• Para locais em que os índices pluviométricos são extraordinariamente
elevados para chuvas de curta duração, tem-se adotado 170 mm/h;
• Estações subterrâneas do metrô, adota-se no cálculo de drenagem
3,6 l/min por m², o que corresponde a 216 mm/h.
27. ESTIMATIVA DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL
Chamando (S) de área em m², (p) de precipitação em mm/h, (Q)
de vazão em l/s teremos:
Q = S x p / (3600) Vazão de projeto
Para 1 m² e p = 150 mm/h teremos:
Q = 0,0042 l/s por m² ou 2,52 l/min por m².