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ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1

   CURSO: CRESCIMENTO ESPIRITUAL
   DISCIPLINA: Fruto do Espírito

   Amor                                                                                                Aula 1
   Texto base: Gálatas 5:22 - “Mas o fruto do Espírito é amor...”

   OBJETIVO

          Demonstrar o propósito do amor de Deus para conosco por meio de Cristo e a manifestação desse
   amor em nossa vida e nos nossos relacionamentos.

             1. Introdução

            Amor: a palavra no original é agape, amor altruísta. É muito mais que sentimento e emoções, é ação.
   Esse é o amor de Deus para conosco (Jo 3:16; Rm 5:8). Ágape é o verdadeiro amor que age em favor do
   outro. Com razão, o amor aparece logo no começo da lista das virtudes cristãs geradas pelo Espírito de Deus,
   por ser a fonte que dá origem às demais virtudes. O amor é uma virtude que deve estar acima de quaisquer
   circunstâncias em nossas vidas. Se amarmos a Deus sobre todas as coisas, não teremos problemas em
   amar o próximo e a nós mesmos (Mt 22.34-40).
            Deus é amor!

             2. O amor incondicional de Deus

          Ágape ama mesmo quando o amor não é retribuído; estende-se tanto ao que merece quanto ao que
   não merece (Rm 5:7,8). É o amor que nos alcança em qualquer direção da nossa vida.

            a) Seu objetivo – relacionamento: fomos criados para um relacionamento de amor com Deus. Ele
   mesmo é quem toma a iniciativa de nos atrair para esse relacionamento (Jr 31:3; Os 11:4).
            b) Sua natureza – pessoal: estando profunda e firmemente enraizado no caráter pessoal de Deus,
   esse amor é mais profundo do que o amor de uma mãe pelos seus filhos (Is 49:15; 66:13).
            c) Sua seletividade – aliança: o Senhor é o Deus de alianças. Ele fez aliança com indivíduos (Gn
   2:16,17), com uma nação (Ex 19:3-6), até mesmo com a humanidade em geral (Gn 9:9). Em particular, o
   livro de Deuteronômio descreve a aliança entre Deus e Israel. O Senhor tomou a iniciativa e escolheu Israel
   porque o amou (Dt 4:37; 7:6-9; 10:15; Is 43:4).

             3. A manifestação do amor de Deus em nossa vida

          Uma vez que Deus é amor, a lição mais importante que ele quer que aprendamos na Terra é como
   amar. Quando amamos, tornamo-nos mais parecidos com Deus, porque ele é amor (I Jo 4:7,8).

            a) Da teoria para a prática: aprender a amar altruisticamente não é uma tarefa fácil, pois vai contra
   a nossa natureza egoísta (Rm 7:15). É por isso que temos toda a vida para aprender. Da mesma maneira
   como ele nos amou, precisamos amar as pessoas (I Jo 3:16). O amor é o nosso maior testemunho perante
   o mundo (Jo 13:34,35).
            b) O maior investimento na vida: amar deve ser nossa principal prioridade, objetivo primordial e
   maior ambição. Amar não deve ser simplesmente uma boa parte da vida, mas a parte mais importante. Os
   relacionamentos devem ter lugar especial na nossa lista de prioridades. A maior utilidade que podemos dar
   à vida é amar (I Co 13:1-3).
            c) O maior presente a dar: o tempo é a maior expressão do amor. Quando dedicamos tempo a
   alguém, estamos empregando uma porção da vida que jamais iremos recuperar. Nosso tempo é nossa vida.
   Amor                                                  1                                                 AULA 1
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1

   Assim, o maior presente que podemos dar a alguém é o tempo. Isso é sacrifício, e o sacrifício é a essência
   do amor (I Jo 3:18).

             4. Conclusão

           Ágape é o amor puro, desprendido e sacrificial que Deus mostra para conosco. A única maneira
   de aprender esse amor é olhando para o exemplo do próprio Deus (I Jo 4:7-12). Sabemos, mediante esse
   exemplo, como amar. Tal amor sempre procura o melhor para aqueles que são amados. Deus procurou o
   melhor para nós, quando nos deu seu Filho. O esposo que ama a esposa procura cuidar dela e protegê-la
   até o ponto de sacrificar sua vida para salvá-la (Ef 5:25). O discípulo que ama a Cristo obedece a tudo que
   ele ordenou (Jo 14:15). O verdadeiro cristão ama seus inimigos, não procura destruí-los, mas ajudá-los e
   salvá-los (Mt 5:43-48). Não há maior desafio nas Escrituras do que amar como Deus ama. Em contraste com
   as paixões da carne, vazias e passageiras, esse amor é eterno (I Co 13:13).

   MINISTRAÇÃO E APLICAÇÃO PRÁTICA

         A vida consiste em amar.
          “Porque toda a lei se cumpre em um só mandamento, a saber: amarás o teu próximo como a ti
   mesmo” (Gl 5:14).
         Por que Deus insiste em que devemos dar amor e atenção especial às pessoas?




   Amor                                                2                                               AULA 1
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1


   Alegria                                                                                               Aula 2
   Texto base: Gálatas 5:22 - “Mas o fruto do Espírito é (...) alegria...”

   OBJETIVO

          Mostrar, biblicamente, que a alegria é uma das conseqüências mais visíveis da plenitude do Espírito
   Santo em nós.

             1. Introdução

            Alegria: o termo no original é chara, cujo significado é alegria de viver. A palavra, que tem a mesma
   raiz de charis, graça, transmite a idéia geral de regozijo. Trata-se da qualidade de vida relativa à graciosidade
   e bondade, caracterizando-se pela generosidade na dádiva aos outros. Tal qualidade de vida é resultante
   de um senso de bem-estar, sobretudo espiritual, por causa de uma correta relação com Deus mediante o
   conhecimento da Palavra (Os 6:3), o que produz regozijo no Espírito (Fp 4:4).

             2. Características da alegria no Espírito

           Ao contrário da alegria momentânea, isto é, sujeita a circunstâncias externas e relacionada com
   gostos e preferências pessoais, a alegria no Espírito é fruto do trabalho divino realizado internamente na
   pessoa salva.

          a) É gerada pelo Espírito Santo no cristão: na perspectiva bíblica, alegria não é uma virtude que
   possa ser produzida, é uma manifestação do Espírito Santo em nossa vida. A nossa participação consiste
   em permitir que o Espírito Santo a gere em nós e nos ajude a cultivá-la por meio de uma vida de intimidade
   com o Senhor (Rm 14:17).

            b) Não depende de circunstâncias: essa característica é conseqüência direta da primeira. A alegria
   está acima das ocorrências rotineiras. É resultado da habitação do Santo Espírito em nós. Não precisa de
   coisas agradáveis para poder existir nem morre quando coisas degradáveis invadem a nossa vida. É uma
   alegria altaneira e soberana que o Espírito em nós produz não por força de circunstâncias, mas da sua própria
   vontade e poder (I Ts 1:6; Tg 1:2,3).

            c) Depende diretamente do relacionamento do cristão com Deus: se a alegria que alguém pos-
   sui é de origem divina, certamente terá muito a ver com o nível de envolvimento existente entre tal pessoa e
   Deus. Quem deseja uma alegria profunda, acima de circunstâncias, colocada por Deus no centro do coração
   só tem uma providência a tomar: procurar, com todas as forças, agradar e servir a esse Deus por meio de
   um relacionamento significativo (Sl 37:4; 100:2).

             3. As fontes da alegria espiritual

            A alegria, que é fruto do Espírito, tem sua origem em Deus, e é Deus quem a coloca em nosso cora-
   ção (Sl 4:7). É um verdadeiro óleo com o qual somos ungidos pelo Senhor (Sl 45:7). A Bíblia revela algumas
   fontes dessa alegria espiritual:

            a) O Espírito Santo: a alegria não é uma marca que nós produzimos, mas uma manifestacão do
   Espírito Santo em nós e por meio de nós. É uma das conseqüências mais visíveis da plenitude do Espírito
   Santo em nossa vida (Rm 14:17).


   Alegria                                                 3                                                  AULA 2
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1

            b) Os atos poderosos de Deus: a demonstração do poder de Deus é um fator que amplia a nossa
   alegria espiritual. Diante daquilo que Deus nos tem feito, somos gratos, e a manifestação mais propícia para
   o sentimento de gratidão é a alegria (Sl 126:3).

            c) A presença de Deus: uma das maiores fontes de alegria é a presença de Deus na vida. Alegria,
   júbilo, adoração e poder de Deus. Tudo isso é demonstrado quando se busca incessantemente a presença
   de Deus (Sl 16.11; 68:3). A presença de Deus é o ambiente que faz florescer a alegria permanente na vida
   do cristão.

             4. Conclusão

            No Antigo e no Novo Testamento, a alegria aparece consistentemente como sinal tanto na vida de
   um cristão como na vida da igreja. Trata-se de uma qualidade, e não simplesmente de uma emoção pas-
   sageira. Como fruto do Espírito, a alegria representa o privilégio de regozijo em Cristo, que nos faz apreciar
   as maravilhosas bênçãos de nossa relação com ele. Essa alegria não depende das circunstâncias físicas. A
   injustiça e os insultos falsos, quando nos atingem e nos degradam, mudam o contentamento em queixumes
   e insatisfação. Quando nos decepcionamos com determinada situação até o ponto de pensarmos em agredir
   alguém, como podemos nos alegrar no Senhor? A Bíblia nos admoesta: “alegrai-vos sempre no Senhor; outra
   vez digo: alegrai-vos” (Fp 4:4; I Ts 5:16). Os verdadeiros cristãos sabem que uma pessoa cheia do Espírito é
   uma pessoa alegre. Não consideram cada provação e dificuldade como um sinal de infidelidade do Senhor,
   mas percebem que tais provações são ocasiões para alegria e oportunidades para crescimento espiritual
   (Tiago 1:2-4). Deus derramará abundantemente essa alegria na vida de qualquer um que coloque tudo nas
   mãos dele e tenha prazer em agradar-lhe.

   MINISTRAÇÃO E APLICAÇÃO PRÁTICA

             Manter a alegria no viver diário é uma decisão.
             “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez vos digo, alegrai-vos” (Fp 4:4).
             É possível viver contente em toda e qualquer situação?




   Alegria                                               4                                                 AULA 2
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1


   Paz                                                                                              Aula 3
   Texto base: Gálatas 5:22 - “Mas o fruto do Espírito é (...) paz...”

   OBJETIVO

          Mostrar que a abundância de paz é gerada em nós pelo Espírito Santo com o propósito de influenciar
   poderosamente o nosso relacionamento com Deus e com os homens.

             1. Introdução

            Paz: o termo no original é eiréne, que tem o significado de paz, harmonia, algo que não é possível
   alcançar sem o favor divino. Como virtude do Espírito, a paz excede todo entendimento (Fp 4:7). Foi por in-
   termédio da cruz que Deus estabeleceu a paz (Cl 1:20). Assim, a paz envolve muito mais do que uma simples
   tranqüilidade. Antes, a paz é produzida pela reconciliação, pelo perdão dos pecados e pela transformação
   segundo a imagem de Cristo. Como filhos de Deus, devemos, então, esforçar-nos para manter o vínculo da
   paz como todos os homens (Rm 12:18).

             2. As dimensões da paz

           Embora o sentido bíblico da paz seja o de integridade, o de completude, as Escrituras mencionam
   quatro aspectos da paz:

           a) A paz com Deus: essa paz é a reconciliação entre o homem e Deus (II Co 5:19), a união de Deus
   com o homem mediante o perdão dos pecados por intermédio do reconhecimento de Cristo como único e
   suficiente Salvador (Rm 5:1).

            b) A paz de Deus: refere-se à paz interior, ao estado da alma do cristão que, tendo entrado na paz
   com Deus, entregou todas as suas ansiedades a ele por meio da oração e súplicas com ações de graças
   (Fp 4:7). A paz de Deus enfatiza a qualidade ou a natureza da paz garantida.

           c) A paz de Cristo: atua entre nós como um árbitro; é o favor que regula e controla toda a nossa
   existência quando vivemos para Cristo e aceitamos fazer a sua vontade em tudo (Cl 3:15) com amor. Essa
   paz é a confiança que temos para com Deus e nos é conferida quando aceitamos o caráter do Senhor e
   Salvador que Cristo tem.

            d) A paz com os homens: é nosso dever buscar a paz, evitar conflitos e quaisquer contendas com
   quem quer que seja (Rm 12:18). Quem tem paz com Deus transmite aos homens um sentimento de tranqüi-
   lidade e confiança que é gerado em nós pelo Espírito Santo mesmo nas maiores aflições e dificuldades (Sl
   46).

             3. Nosso compromisso com a paz

           Por Deus abençoados, podemos manter um relacionamento de paz com ele, mas também devemos
   buscar a paz com todos os seres humanos, como efeito da paz maravilhosa gerada em nós pelo Espírito e
   que transborda de dentro para fora.

           a) Devemos desejar a paz: por que não há paz na Terra? O tropeço dos homens advém do fato de
   não amarem a Deus (Sl 119.165). A recomendação bíblica é que procuremos a paz e nos empenhemos por
   alcançá-la (Sl 34:14). O nosso compromisso é fazer tudo o que pudermos em favor da paz (Zc 8.16)

   Paz                                                    5                                             AULA 3
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1



           b) Devemos orar pela paz: por reconhecermos que a verdadeira paz vem de Deus, devemor orar
   pedindo que ele nos mande a sua paz para nós mesmos e para o mundo em que vivemos (Sl 122:6-7; Is
   26.12). A recomendação bíblica é que devemos orar pela paz (Jr 29.7).

           c) Devemos promover a paz: a paz não depende da fidelidade do outro, da bondade do outro, do
   pedido de perdão do outro, antes é uma graça nossa ao outros, porque já fomos alcançados por uma graça
   que não merecemos. Portanto, no que depender de nós, devemos viver em paz com todas as pessoas (Rm
   12.18). O cristão que segue a Jesus não apenas ama a paz, mas a promove (Mt 5:9).

            d) Devemos fruir a paz: fruir a paz com Deus é desfrutar de uma vida em harmonia com o propósito
   de Deus. Quando estamos nessa sintonia, fruímos a paz mesmo em meio às circunstâncias adversas. Essa
   fruição só é possível quando confiamos em Deus (Is 26.3).

             4. Conclusão

           Paz é a sensação de bem-estar e tranqüilidade que resulta de nossa amizade com Deus. A verda-
   deira paz não se encontra no pensamento positivo, na ausência de conflitos ou nos bons sentimentos. Ela
   vem de saber que Deus está no controle de todas as coisas. A fonte dessa maravilhosa paz é Jesus e o seu
   vínvulo é o Espírito Santo. A paz do Espírito Santo não depende de circunstâncias felizes por ser um estado
   da alma (Mt 6:25). Os efeitos da paz do Espírito Santo em nossas vidas e na nossa relação pessoal com
   Deus extrapolam a capacidade de compreensão humana (Fp 4:7).

   MINISTRAÇÃO E APLICAÇÃO PRÁTICA

             A paz é o desejo mais profundo do ser humano.
             “Se possível, quando depender de vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12:18).




   Paz                                                  6                                               AULA 3
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1


   Longanimidade                                                                                       Aula 4
   Texto base: Gálatas 5:22 - “Mas o fruto do Espírito é (...) longanimidade...”

   OBJETIVO

            Mostrar, biblicamente, que, quando exercitamos a longanimidade nas pequenas frustrações e ir-
   ritações diárias, estamos preparados para resisitir a grandes batalhas.

             1. Introdução

            Longanimidade: o termo no original é makrothumia, que se refere a uma qualidade atribuída a Deus
   por tolerar pacientemente todas as iniqüidades do homem. A longanimidade como virtude que integra o fruto
   do Espírito Santo é o brilho transcedente de um coração amoroso e meigo no trato para com os outros. É
   uma qualidade a nós dada pelo Espírito Santo a fim de suportarmos, com paciência, os defeitos das pessoas,
   não nos deixando dominar pela ira. É a tolerância que suporta as injúrias e as ações malignas do outro sem
   dar lugar à vingança e sem ânimo precipitado (Pv 14:29).

             2. As lições da longanimidade

           Embora sejam fundamentais a vontade e a decisão de ser tolerante para com as pessoas, é impor-
   tante lembrar que a tolerância em si vem de Deus e é fruto do Espírito. Devemos, portanto, esforçar-nos
   para ser pacientes e pedir, com sinceridade, a Deus que o Espírito nos ensine e nos faça viver as lições da
   longanimidade:

            a) Quem sabe viver é longânimo: a Bíblia ensina que o longânimo é grande em entendimento, mas
   o de ânimo precipitado exalta a loucura (Pv 14:29). A glória de uma pessoa é saber perdoar as injúrias (Pv
   19:11), não retribuí-las com a mesma força. A pessoa longânima é sábia, pois sabe controlar o seu espírito (Pv
   16:32), tem a capacidade de apaziguar contendas e suportar ofensas, mesmo tendo condições de revidá-las
   ou de se defender (Pv 15:18).

           b) Quem busca imitar a Deus é longânimo: a grandeza da misericórdia de Deus está em esperar
   que busquemos o seu perdão e em nos perdoar qualquer que seja a dimensão de nossa culpa (Nm 14.18).
   O Senhor também é o nosso modelo. Sua longanimidade, no entanto, não lhe exclui a justiça. Ele não perdoa
   os que não querem ser perdoados. Às vezes, queremos imitar a Deus no que não podemos (em seu juízo)
   e nos recusamos a imitá-lo no que devemos (em sua longanimidade). Ele é misericordioso e compassivo;
   longânimo e tremendamente benigno (Sl 103:8).

            c) Quem ajuda o outro a carregar o peso da vida é longânimo: uma das declarações mais con-
   fortadoras de Jesus é aquela em que ele se apresenta como tendo um jugo suave e leve (Mt 11:30). O seu
   jugo é longânimo. Também devemos, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportar uns
   aos outros em amor (Ef 4:2). Queremos que os outros nos suportem? Suportemos os outros. Não queiramos
   um peso para nós diferente do peso com que medimos os outros.

             3. Nosso compromisso com a longanimidade

           É significativo notar que longanimidade é um atributo de Deus. O fato de Deus ser tolerante deve
   levar-nos a uma profunda convicção de que devemos também ser. Nosso compromisso com a longanimidade
   baseia-se em três fatores importantes:

             a) Reconhecimento: reconheçamos que fomos salvos por causa da longanimidade do Senhor. Foi
   Longanimidade                                         7                                                 AULA 4
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1

   a longanimidade de Deus que nos salvou (II Pe 3:15). Ele é longânimo para com o ser humano a fim de que
   nenhuma de suas criações se perca (II Pe 3:9).

            b) Convicção: estejamos convictos de que em nós a longanimidade é fruto do Espírito Santo. Em
   Deus, a longanimidade é da sua essência. Em nós, a longanimidade é contra a nossa essência, a menos que
   o Espírito Santo a produza. Sem o Espírito Santo, nossas obras são inimizades, brigas, ciumeiras, acessos
   de raiva, ambição egoísta, desunião, divisões e invejas (Gl 5:19,20).

           c) Posicionamento: assumamos que devemos ser modelo de longanimidade até como instrumento
   para salvação de outros. É comum ouvirmos cristãos dizerem que não querem ser modelo para ninguém.
   Não devemos ser modelo de hipocrisia nem de impaciência, mas de paciência para que muitos cheguem a
   Cristo por meio do nosso testemunho (I Tm 1:16).

             4. Conclusão

            Longanimidade é a capacidade de perseverar com ânimo e pensar antes de agir. Por causa da
   sua longanimidade, Deus tem dado tempo suficiente ao homem para se arrepender de seus pecados (II Pe
   3:9,15). Ele não quer condenar ninguém, então procura a reconciliação com cada pecador. Essa mesma
   atitude deveria governar nossas relações com nossos irmãos (Ef 4:2). Em vez de escapar com raiva ou
   agir despeitadamente para ferir quem nos feriu, deveríamos pacientemente mostrar nosso amor e procurar
   reconciliação com aquela pessoa. Tal atitude melhorará nossas relações em todos os aspectos. Você pode
   imaginar como poderiam as igrejas e famílias ser mais fortes e mais felizes se cada membro praticasse a
   longanimidade verdadeiramente?

   MINISTRAÇÃO E APLICAÇÃO PRÁTICA

           O nosso dia-a-dia é um constante teste para aquilo que a Bíblia chama de longanimidade.
            “Melhor é o longânimo do que o valente; e o que domina o seu espírito do que o que toma uma
   cidade” (Pv 16:32).
           Quantas vezes você já orou pedindo a Deus um viver com longanimidade?




   Longanimidade                                       8                                              AULA 4
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1


   Benignidade                                                                                      Aula 5
   Texto base: Gálatas 5:22 - “Mas o fruto do Espírito é (...) benignidade...”

   OBJETIVO

          Demonstrar a grandeza da benignidade de Deus para conosco e a manifestação do Espírito Santo
   em nossa vida diária, predispondo-nos a amar e a fazer o bem às pessoas, sem distinção.

             1. Introdução

            Benignidade: o termo no original é chrestotes, que significa gentileza, bondade. Essa palavra tam-
   bém pode ser usada para indicar excelência de caráter. A benignidade deve estar presente na vida de um
   cristão como virtude que o capacita a exercer justiça e, ao mesmo tempo, gentileza e compaixão para com
   as pessoas. A Bíblia nos ensina que devemos viver na benignidade e no Espírito (II Co 6:6), o que evidencia
   claramente a manifestação do Espírito Santo em nossas vidas. Os relacionamentos cheios de benignidade
   são mais uma ação do Espírito Santo em nós e por intermédio de nós para transformar vidas.

             2. Os fundamentos da benignidade

           A benignidade é um dom de Deus, produzido pelo Espírito. Nosso modelo, nesta caminhada, é o
   próprio Deus, que é benigno. Segundo a Bíblia, ele é benigno porque sua misericórdia não depende de nossa
   fidelidade ou de nossa gratidão (Sl 103:8-10). Vejamos como e quando ele é benigno.

            a) Deus é benigno por sua obra de criação: a natureza é uma extensão da sua benignidade (Sl
   19:1-4). Naqueles momentos em que nos sentirmos esquecidos por Deus, devemos olhar a natureza, pois
   Deus a fez para seus filhos, e isso nos inclui. Desfrutemos e louvemos a Deus pelo que fez. Sejamos benig-
   nos com a natureza e com os que virão depois de nós. Não façamos nada que possa degradar a natureza,
   tornando menor a obra de Deus para os que nos sucederão.

           b) Deus é benigno por sua obra de redenção: somos salvos pela benignidade do Pai, ao nos dar
   seu Filho (Cl 1:13,14; Jo 3:16) sem esperar nada em troca, para que nós tivéssemos vida. Não podemos fazer
   o mesmo, mas podemos aceitar essa oferta de Deus e falar da salvação. Todo dia, precisamos lembrar-nos
   de que estaríamos condenados à morte se não fosse a morte de Jesus por nós.

           c) Deus é benigno por sua obra de cuidado: Deus, por meio do Espírito Santo, cuida de nós (Is
   49:15). Nele podemos nos apoiar. Tal cuidado se expressa nas orientações contidas na Bíblia (Sl 119.105) e
   mediante o livramento na hora da aflição (Sl 46; 103:4). É um cuidado que também se expressa no interesse
   por seus filhos (Is 43:1-5)3. Princípios da benignidade

          A benignidade é dom de Deus. Podemos desenvolver esse dom seguindo o exemplo de Cristo e
   sendo guiados pelo Espírito Santo. Alguns princípios bíblicos demonstram claramente que a benignidade
   não é uma teoria, mas uma ação que deve ser praticada diariamente:

           a) Princípio do serviço: a benignidade manifesta-se, em primeiro lugar, com o desejo de fazer o
   bem ao próximo e com a disposição para servir. Quando os frutos da benignidade são desenvolvidos em
   nós, contemplamos as pessoas com o olhar divino e as alcançamos por meio do amor de Deus manifestado
   em nós. Isso implica ser companheiro, oferecer hospitalidade, ajudar em tempos de problemas, encorajar e,
   acima de tudo, demonstrar amor (I Co 13:5).

             b) Princípio da generosidade: o homem benigno é generoso para com as pessoas e, com alegria,
   Benignidade                                           9                                              AULA 5
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1

   compartilha seus bens com os necessitados (II Co 9:7; Rm 12:13). Ele sabe que uma característica distintiva
   da bondade cristã é a generosidade (At 20:35) e que os dízimos e as ofertas são um modo de reconhecer a
   soberania de Deus sobre sua vida e bens, inclusive sobre o dinheiro (I Cr 29:9-14).

           c) Princípio da bênção: a manifestação do Espírito Santo em nossas vidas nos investe de autoridade
   para abençoar as pessoas. Nós fomos chamados por Deus para abençoar as pessoas com quem temos
   contato (I Pe 3:8,9). Cada momento, cada palavra, cada atitude é uma oportunidade que temos para tocar
   uma vida com o amor de Deus.

             4. Conclusão

            Benignidade é a bondade de Deus, mais bem ilustrada pela ação de nos salvar quando estávamos
   profundamente dominados pelo pecado. Por causa de sua benignidade e amor, ele nos abençoou ricamente
   em seu Filho e nos resgatou do pecado (Tt 3:3-7). Na vida cristã, a benignidade é muito mais do que uma
   qualidade própria daquele que faz o bem. É um aspecto ou uma virtude do fruto do Espírito (Gl 5:22). Não é
   uma qualidade natural, portanto. Vem de Deus. É produzida pela presença do Espírito Santo no coração do
   crente sincero, santo e fiel, que é templo do Espírito Santo (1 Co 6:19,20). Que o Senhor nos abençoe cada
   vez mais e nos ajude a ser benignos para com todos, a fim de que o seu nome seja glorificado por nosso
   intermédio.

   MINISTRAÇÃO E APLICAÇÃO PRÁTICA

             A benignidade é a capaciade de exercer justiça sem perder a compaixão.
             “Misericordioso e piedoso é o Senhor; longânimo e grande em benignidade” (Sl 103:8).
             Você consegue enxergar a benignidade de Deus na sua vida e nos seus relacionamentos?




   Benignidade                                         10                                               AULA 5
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1


   Bondade                                                                                          Aula 6
   Texto base: Gálatas 5:22 - “Mas o fruto do Espírito é (...) bondade...”

   OBJETIVOS

           Identificar os fundamentos da bondade de Deus e mostrar como o Espírito Santo refina o nosso
   caráter para refletirmos essa bondade.

             1. Introdução

            O termo grego usado para bondade é agathosune, cujo significado pode ser retidão, prosperidade
   ou generosidade. A bondade é uma virtude presente em pessoas que são guiadas pelo bem e têm prazer em
   fazer o bem. No contexto bíblico, quando afirmamos que alguém é bom, estamos dizendo que tal pessoa é
   semelhante a Deus, pois a bondade faz parte da natureza de Deus. A recomendação bíblica para nós é que
   vivamos cheios de bondade (Rm 15:14), visto que a bondade é uma forma especial de beleza no comporta-
   mento do homem guiado pelo Espírito Santo.

             2. Os fundamentos da bondade divina

           A bondade faz parte da natureza de Deus. Ele é bom para com todos os homens (Sl 145:9), e seu
   cuidado se expressa no interesse pelos seus filhos. Por causa da sua bondade, todos os homens são con-
   vidados a louvar o Senhor (Sl 100:5; 107:1,8).

           a) Deus é bom: o reconhecimento da bondade de Deus é o fundamento de todo o pensamento bí-
   blico sobre bondade moral. Nas Escrituras, a palavra bom diz respeito àquilo que Deus é (Sl 100:5; 119:68)
   e depois àquilo que ele faz, cria, ordena e aprova na vida de seus filhos. No Antigo Testamento, a bondade
   de Deus é freqüentemente invocada como tema de louvor (Sl 86:5; 106:1; Lm 3:25).

           b) As obras de Deus são boas: as obras do Senhor revelam seus atributos de sabedoria e poder
   (Sl 104:24-31) e são objeto da sua própria revelação. Quando a criação foi concluída, a Bíblia diz que tudo
   quanto Deus fez foi muito bom (Gn 1:31; I Tm 4:4).

           c) Os dons do Senhor são bons: os dons de Deus expressam sua grandiosidade e contribuem para
   o bem-estar de seus recebedores. A Bíblia ensina que todos os dons que provêm de Deus são bons e são
   dádivas das suas mãos (Tg 1:17). Os dons de Deus são dados para o crescimento espiritual de seus filhos
   e para a edificação do corpo de Cristo (I Pe 4:10).

           d) Os mandamentos do Senhor são bons: os mandamentos do Senhor expressam a perfeição
   moral do seu caráter e, quando observados e cumpridos por nós com alegria, resultam em bênçãos para a
   nossa vida (Dt 11:26-28; Ed 7:10). De fato, cumprir os mandamentos do Senhor é a única maneira que temos
   de demonstrar nosso amor por Ele (Jo 14:21).

             3. Produzindo a bondade em nossa vida

   Pelo Espírito Santo, podemos produzir bondade, embora não sejams bons. A bondade, como fruto do Espírito,
   depende do nosso caráter desenvolvido. Temos várias maneiras para manifestar bondade às pessoas por
   meio de nossas vidas:

           a) Produzimos bondade quando reconhecemos a bondade de Deus: a bondade divina reflete
   perfeição absoluta e generosidade completa. Reconhecer tal fato implica reconhecer que esse é o padrão
   Bondade                                               11                                             AULA 6
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1

   que devemos buscar para nós mesmos. Se queremos produzir bondade, precisamos entender a profundidade
   da compaixão de Deus (Mt 9:35,36) e seguir seu exemplo. A compaixão é a expressão da bondade em ação,
   por isso quem não a possuir não conseguirá auxiliar os outros.

           b) Produzimos bondade quando reconhecemos que a bondade de Deus nos alcançou: quando
   achamos que somos o que somos porque somos esforçados, não produzimos bondade. Ao contrário, quando
   nos lembramos de que é a bondade de Deus que permite que estejamos vivos e ativos (Lm 3.22), nosso
   compromisso muda. Quando recordamos que ele nunca se cansou nem se cansa de nós, nossa disposição
   para suportar as pessoas muda.

            c) Produzimos bondade quando temos interesse em abençoar as pessoas: precisamos abençoar
   as pessoas por intermédio de nossas vidas. É assim que produzimos o fruto da bondade. A perfeita ilustração
   bíblica para a bondade é a parábola do bom samaritano (Lc 10:25-37), que nos ensina o amor ao próximo
   com atitudes. Aqueles que vivem pelo Espírito devem encher a Terra de bondade, de modo que o mundo
   veja a bondade de Deus.

             4. Conclusão

           A bondade é uma virtude interior que inunda todas as nossas ações. Verificamos tal virtude em uma
   pessoa que se dispõe a ajudar àqueles que passam por necessidades. Bondade, como fruto do Espírito,
   é a qualidade de ser generoso, de ter atitudes gentis para com os outros, sem interesses escusos, mas de
   maneira natural, isso em conseqüência de um caráter que se espelha em Deus. Os cristãos não devem ser
   pessoas avarentas, pois perdem as oportunidades de serem generosas. Se Deus é generoso para conosco,
   podemos ser generosos para com outros. Nossa tarefa, como filhos de Deus, é encher a Terra de bondade.
   Se não o fizermos, o mundo não poderá ver a bondade de Deus.

   MINISTRAÇÃO E APLICAÇÃO PRÁTICA

             O ser humano reflete a bondade de Deus.
             “... a terra está cheia da bondade do Senhor” (Sl 33:5).
             Como é que você procura produzir a bondade de Deus por intermédio de sua vida?




   Bondade                                             12                                               AULA 6
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1


   Fidelidade                                                                                          Aula 7
   Texto base: Gálatas 5:22 - “Mas o fruto do Espírito é (...) fidelidade...”

   OBJETIVOS

          Identificar o real significado da fidelidade que Deus requer de nós e mostrar que o maior teste de
   nossa fidelidade é nossa dedicação ao Senhor.

                1. Introdução

           Fidelidade: o termo no original é pistis, que pode significar tanto confiança como fidelidade. No
   Novo Testamento, o termo pistis está relacionado com fé, a fé que salva (Ef 2:8,9). Contudo, na lista do fruto
   do Espírito, fidelidade refere-se a uma virtude ética. Alguém cheio do Espírito Santo é alguém com quem
   podemos compartilhar o que está em nosso coracão, pois sabe guardar os segredos que são desabafo da
   alma. Dessa forma, o cristão deve ser honesto, digno e fidedigno. Como ensinado por Jesus, fidelidade nas
   pequenas coisas é o mais seguro teste de caráter (Mt 25:21).

                2. A fidelidade de Deus

           Fidelidade é um atributo essencial da natureza de Deus. Ele não pode negar-se a si mesmo (II Tm
   2:13). Deus é fiel! E ele não muda. Essa faceta do caráter imutável de Deus é fundamental para o nosso rela-
   cionamento com ele. A Bíblia revela a fidelidade de Deus de várias maneiras. Vamos enumerar algumas:

            a) Deus se veste de fidelidade: na Bíblia, freqüentemente a palavra fidelidade é associada a Deus,
   o qual, muitas vezes, é chamado de Rocha numa indicação de sua imutabilidade (Sl 18:2; 31:3; 62:2). Fideli-
   dade é a sua persistência no propósito de ser misericordioso e bondoso para conosco (Sl 57:10).

            b) Deus é fiel no cumprimento de suas promessas: Deus cumpre os compromissos que assume,
   pois ele é o Deus de pactos. Todos os pactos constantes na Bíblia firmados entre Deus e o homem sempre
   tiveram, da parte de Deus, seu pleno cumprimento, porque o Senhor Deus vela pela sua Palavra para a
   cumprir (Jr 1:12; Sl 138:2).

           c) Deus é fiel em perdoar: a Bíblia é o registro da persistente demonstração do amor de Deus aos
   homens. ele não nos trata de acordo com os nossos pecados (Sl 103: 10). Pelo contrário, ele tem prazer em
   nos perdoar e se esquece dos nossos pecados (Is 43:25; Mq 7:18,19). O perdão de Deus não se fundamenta
   no que sentimos, mas em nossa convicção de que ele cumprirá sua Palavra (I Jo 1:9).

           d) Deus é fiel em nos chamar: Deus é amor (I Jo 4:7,8) e, por força desse amor, Deus cumpriu o
   que havia prometido no Éden – da semente da mulher, levantaria um que esmagaria a cabeça da serpente
   (Gn 3:15). Para demonstrar sua fidelidade e o seu amor para conosco, ele enviou seu Filho para nos salvar
   (Jo 3:16). O sacrifício de Cristo é mais uma demonstração da fidelidade de Deus para com toda a humani-
   dade.

                3. As marcas da fidelidade

           Ser fiel é ser digno de confiança; leal e firme na devoção e no compromisso. Fiel é quem começa
   com Deus e continua caminhando com ele. Quem anda no Espírito tem marcas da fidelidade em sua própria
   vida. Vamos identificar algumas dessas marcas:

                a) Exclusividade: essa marca é um requesito básico no nosso relacionamento com Deus. Josué
   Fidelidade                                             13                                               AULA 7
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1

   destacou a natureza de tal exclusividade quando declarou: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js
   24:14-15). É essa a fidelidade - como exclusividade - que Deus espera de nós. Eis a disposição que Deus
   espera de nós: a de servi-lo com integridade de coração (I Rs 18:21).

           b) Verdade: a verdade é a outra faceta da fidelidade. Ser fiel é ser transparente. O cristianismo padece
   com a falta de transparência. Por isso a oração que todo cristão deve fazer diariamente é a do salmista:
   “Examina-me, Senhor, e prova-me; sonda-me o coração e os pensamentos (Sl 26:2; 139:23,24). Sejamos
   fiéis. Se não estamos sendo, busquemos a verdade no Espírito e andemos no Espírito (Ef 4:15). Esse é o
   convite do Espírito Santo para cada um de nós.

           c) Regularidade: na vida cristã, há pessoas que oscilam entre a euforia e a apatia. Parecem uns
   vendavais de tão animados, todavia, de repente, somem. Há alguns que começam trabalhos que nunca têm
   prosseguimento. Os irregulares produzem pouco. Eles são irregulares porque são motivados por razões er-
   radas. Veja-se a razão por que a fidelidade é fruto do Espírito: a nossa natureza tende para a irregularidade,
   para a impaciência e para a desistência. Fidelidade é regularidade. O desejo do Senhor é que cada de um
   de nós seja encontrado fiel (I Co 4:2).

                4. Conclusão

            Fidelidade é a lealdade de quem mantém a palavra, cumpre suas promessas e não trai os outros.
   Os fiéis colocam-se ao dispor do Espírito Santo e fazem o que ele orienta. Os frutos surgirão naturalmente.
   Os fiéis são persistentes, e persistência é o que os leva à mudança de métodos, nunca de ideais. A Bíblia
   nos ensina que os empregados devem mostrar fidelidade em seu trabalho (Tt 2:10). Aqueles que ensinam o
   evangelho têm que mostrar fidelidade em seu uso da palavra, conscientes de que serão julgados por Deus
   (II Tm 2:2; I Co 4:1-4). Sejamos fiéis em tudo. Essa é a vontade de Deus para a nossa vida.

   MINISTRAÇÃO E APLICAÇÃO PRÁTICA

                A falta de fidelidade é sinal de imaturidade espiritual.
                “... Deus é fidelidade e não há nele injustiça; é justo e reto” (Dt 3:4).




   Fidelidade                                                 14                                           AULA 7
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1


   Mansidão                                                                                        Aula 8
   Texto base: Gálatas 5:23 - “Mas o fruto do Espírito é (...) mansidão...”

   OBJETIVO

           Mostrar o trabalho inacabado do Espírito Santo em nosso caráter e a possibilidade de, mesmo em
   situações hostis, desenvolvermos mansidão.

              1. Introdução

            Mansidão: o termo no original é praútes, que significa placidez, suavidade, gentileza ou cortesia.
   Trata-se de uma submissão do espírito humano para com Deus e, em seguida, para com o homem. A man-
   sidão é resultado da verdadeira humildade com a recusa de nos considerarmos superiores. Consiste em um
   espírito de gentileza e suavidade no trato com o próximo (Fp 2:1-4). Deus é a fonte dessa graça, e Jesus
   Cristo é o exemplo supremo de mansidão, virtude que demonstrou em todo o seu modo de tratar os homens
   (Mt 11:29; Fp 2:5-11).

              2. A mansidão de Jesus

            Jesus era manso. Ele mesmo se apresentou assim, ao dizer que seu jugo era suave (Mt 11:29).
   A Bíblia nos revela que a demonstração máxima da mansidão divina deu-se mediante a humanização de
   Jesus:

            a) Em sua submissão: Jesus era manso, pois, além de assumir a forma de homem, humilhando-se
   para alcançar o homem (Jo 1:14), inclinava-se a ouvir o homem. Em atitude submissa, ele veio ao mundo
   para cumprir a vontade do Pai (Jo 5:30) e reconciliar o homem com Deus (II Co 5:8,19). Nada em seu com-
   portamento denotava arrogância ou superioridade. A submissão de Jesus deve ser, portanto, um exemplo a
   ser imitado por nós (Fp 2:5-8).

            b) Em sua humildade: Jesus, não só ensinou sobre a humildade, mas também viveu isso em cada
   atitude. Dia após dia, ele mostrava que o orgulho não fazia parte do seu caráter. Em um dos exemplos de
   humildade, Jesus lavou os pés dos discípulos na noite da ceia (Jo 13:1-10). Outra prova de humildade foi a
   sua terrível morte na cruz (Fp 2:8). É difícil compreendermos isso, mas entendemos que foi uma das grandes
   - se não tiver sido a maior - provas de humildade de Jesus.

           c) Em sua postura: a opção de Jesus pela mansidão não o impedia de ser severo quando necessário
   (Mc 11:12-18). Seus adversários, sempre cheios de malícia e de segundas intenções, experimentaram a
   dureza de suas palavras e a intransigência de sua postura (Jo 3:1-10; Lc 7:36-50).

              3. Os fundamentos da mansidão humana

           No sentido bíblico, mansidão é firmeza e retidão de caráter. O homem manso é aquele que tem
   consciência da força ou da autoridade, permanecendo impertubável quando necessário. Os três fundamentos
   da mansidão são os seguintes:

          a) Submissão à vontade de Deus: mansidão é o resultado da aceitação do senhorio de alguém;
   é a submissão à autoridade de alguém. Assim, mansidão está associada à obediência. Deus requer de nós
   tão-somente a obediência (Dt 10:12; I Sm 15:22). Quando reconhecemos a Cristo como Salvador e Senhor,
   passamos a ser servos de Deus. A partir desse momento, devemos obedecer ao Senhor, tornando-nos sub-
   missos à sua vontade (I Pe 5:6) e tornando-nos cada vez mais mansos, à semelhança do próprio Cristo.
   Mansidão                                              15                                            AULA 8
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1



           b) Disposição para aprender: a principal característica de um bom aluno é a disposição para apre-
   nder sempre. Na vida cristã, não é diferente. Estamos sempre aprendendo e crescendo até que cheguemos
   à estatura da plenitude de Cristo (Ef 4:13). Isso significa que devemos demonstrar humildade no processo
   de aprendizagem, não ser orgulhosos quanto ao que sabemos e ao que precisamos aprender (Tg 1:21).

             c) Atenção: quem é brando na sua índole, no seu gênio e não resiste à voz de Deus acaba sendo
   igualmente brando e atencioso na sua maneira de se expressar. A mansidão envolve esse modo gentil de se
   dirigir ao outro, a delicadeza no trato com as pessoas e no tom das palavras (Pv 15:1). Essa é a atitude que
   demos semear diariamente (Gl 6:7). Mansidão, todavia, não pode ser confundida com covardia e timidez,
   que não devem fazer parte do comportamento do cristão, conforme orientação bíblica (II Tm 1:7).

              4. Conclusão

            Não há como negar: mansidão é uma das virtudes mais raras e difíceis, possível apenas com o auxílio
   do próprio Deus e pela imitação da humildade de Jesus. Como fruto do Espírito, mansidão é o resultado da
   nossa humildade e da nossa resignação. A mansidão do crente precisa ser manifesta: primeiro, no seio da
   família (I Tm 5:8); segundo, na igreja (Ef 4:1-2), em especial para com aqueles irmãos que estão em pecado
   (Gl 6:1). A mansidão não censura; ao contrário, estende a mão para ajudar. A mansidão impede que um
   crente seja melhor do que o outro (Fp 2:1-4). Não importa como as pessoas nos tratam, a mansidão deve
   ser sempre a nossa resposta!

   MINISTRAÇÃO E APLICAÇÃO PRÁTICA

              Mansidão significa poder, força, temperamento e violência sob controle. O verdadeiro bravo é o
   manso.
          “Tomai sobre vós o meu jugo, e apredei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis
   descanso para as vossas almas” (Mt 11:29).
          Por que nós cobramos dos outros uma postura mansa, mas temos dificuldade de ser mansos em




   Mansidão                                             16                                               AULA 8
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1


   Domínio próprio                                                                                    Aula 9
   Texto base: Gálatas 5:23 - “Mas o fruto do Espírito é ... domínio próprio.”

   OBJETIVO

          Mostrar como a comunhão com o Espírito Santo nos ajuda a identificar nossos limites e nos capacita
   a desenvolver o autocontrole para uma vida moderada e equilibrada.

             1. Introdução

            Domínio próprio: o termo no original é egkrateia, que se refere a toda forma de autocontrole e auto-
   disciplina que um cristão precisa ter em sua vida. Domínio próprio é a capacidade de controlar o próprio eu
   (Pv 16:32). É dominar os impulsos, o temperamento, as ações, os pensamentos, as palavras, os apetites e
   os desejos. A pessoa que tem domínio próprio tem uma forma moderada e equilibrada de viver (II Pe 1:3-10).
   Quem tem domínio próprio sabe refrear seu corpo, sua mente, vontade e emoções, bem como mantê-los em
   sujeição ao seu espírito.

             2. Passos para alcançar domínio próprio

           Sem esforço, não há vitórias. Não é fácil manter o domínio próprio. O eu sempre quer prevalecer.
   Alguns de nós temos mais vitórias em algumas áreas do que em outras. Todos, porém, temos áreas que
   precisam ser melhoradas.

           a) Admitir a fraqueza: o ponto de partida para desenvolver o domínio próprio é admitir que sou
   responsável pelos meus atos. Precisamos admitir que há uma área da nossa vida sobre a qual não estamos
   tendo controle. A tendência é ignorar ou fingir que ela está sob controle. Enquanto não encararmos de frente
   o problema e reconhecermos o quanto ele está nos prejudicando, não vamos resolvê-lo (Pv 28:13)

            b) Não aceitar a fraqueza: o domínio próprio começa na mente (Rm 12:2). Deus nos deu o poder
   de mudar hábitos quando nos deu o poder de escolher os pensamentos. É preciso parar de se programar
   para o fracasso. Não podemos olhar para as tentativas frustradas, mas para as promessas do Senhor (Fp
   4:13; Mc 9:23).

            c)Fugir das coisas que nos tentam: fujamos das situações que temos dificuldade de controlar (Ef
   4:27; I Co 6:18). “Se não quer ser atacado pelo leão, não alise a sua juba”. O valente não é o que enfrenta
   qualquer situação, mas aquele que domina o seu espírito (Pv 16:32). É a falta de disciplina e de domínio
   próprio que nos leva à escravidão.

           d) Pedir a ajuda de amigos: não precisamos enfrentar nossas fraquezas sozinhos. Temos uma
   comunidade, uma igreja, irmãos que se importam conosco e querem ver-nos vitoriosos (Ec 4:12; Gl 6:2). É
   preciso humildade de nossa parte para pedir e aceitar ajuda.

             3. Características de uma vida equilibrada

          O desejo de Deus é que todos os seus filhos tenham uma vida equilibrada. Seguramente, há coisas
   das quais o cristão tem de se privar totalmente (Gl 5:19-21). Examinemos algumas instruções bíblicas para
   uma vida equilibrada:

           a) Controle da língua: a língua é a última cidadela a se render à ação do Espírito. De todos os mem-
   bros do corpo, a língua é o mais rebelde. O homem, por si só, não pode domá-la, embora consiga domar um
   Domínio Próprio                                       17                                               AULA 9
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1

   cavalo ou um grande navio (Tg 3:3-4). É pelo uso da língua sem controle que o homem tropeça em palavras
   (Tg 3:2). Todavia é pelo uso da língua com temperança que o homem promove a paz (Pv 15:1).

           b) Controle dos sentimentos: quando Deus nos criou, ele nos dotou de caracterís-ticas morais e
   emocionais que nos fazem à sua imagem e semelhança (Gn 1:26). O propósito de Deus é que aprendamos
   a usufruir mais dos sentimentos positivos (alegria, confiança, amor, etc) e que aprendamos a controlar os
   sentimentos negativos (angústia, ira, depressão, etc). Se não nos disciplinarmos, seremos escravos do nos-
   sos sentimentos (I Co 9:25). Sem esforço, não haverá vitórias.

            c) Controle do uso do tempo: o sucesso de uma vida cristã equilibrada está fundamentado sobre a
   definição de alvos, prioridades e planejamento. Mas... e o tempo para tudo isso? O tempo deve ser encarado
   como uma dádiva de Deus, por isso merece ser aplicado com critério (Ef 5:15,16). Como filhos de Deus,
   devemos compreender que o tempo é um bem precioso que possuímos e que as oportunidades da vida
   cristã nos ajudam a crescer, a organizar nossa vida e a remir o tempo, esse bem que precisa ser usado e
   controlado com sabedoria, prudência e orientação recebida de Cristo Jesus, que é o Senhor do tempo.

             4. Conclusão

            Domínio próprio é a capacidade de governar nossos próprios desejos. Diferentemente da pessoa
   que anda na carne como um escravo de paixões pecaminosas, o servo do Senhor deve exercer o domínio
   próprio (II Pe 1:6). Essa característica nos capacita a negar nossos desejos carnais. Se somos cristãos, não
   devemos dizer “a tentação é muito forte, maior do que eu”. A Bíblia diz que Deus não permite que sejamos
   tentados além do que podemos suportar (I Co 10:13). Se quisermos desenvolver o domínio próprio, pre-
   cisamos aprender a depender do poder de Deus e a deixar que seu Espírito nos dirija. Esse é o segredo do
   autocontrole duradouro.

   MINISTRAÇÃO E APLICAÇÃO PRÁTICA

           Domínio próprio e autodisciplina são fatores chave para o sucesso em qualquer área da vida. “Como
   cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio” (Pv 25:28).
           Em que áreas da sua vida você está tendo dificuldade para dizer “não”?




   Domínio Próprio                                      18                                               AULA 9

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  • 1. ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1 CURSO: CRESCIMENTO ESPIRITUAL DISCIPLINA: Fruto do Espírito Amor Aula 1 Texto base: Gálatas 5:22 - “Mas o fruto do Espírito é amor...” OBJETIVO Demonstrar o propósito do amor de Deus para conosco por meio de Cristo e a manifestação desse amor em nossa vida e nos nossos relacionamentos. 1. Introdução Amor: a palavra no original é agape, amor altruísta. É muito mais que sentimento e emoções, é ação. Esse é o amor de Deus para conosco (Jo 3:16; Rm 5:8). Ágape é o verdadeiro amor que age em favor do outro. Com razão, o amor aparece logo no começo da lista das virtudes cristãs geradas pelo Espírito de Deus, por ser a fonte que dá origem às demais virtudes. O amor é uma virtude que deve estar acima de quaisquer circunstâncias em nossas vidas. Se amarmos a Deus sobre todas as coisas, não teremos problemas em amar o próximo e a nós mesmos (Mt 22.34-40). Deus é amor! 2. O amor incondicional de Deus Ágape ama mesmo quando o amor não é retribuído; estende-se tanto ao que merece quanto ao que não merece (Rm 5:7,8). É o amor que nos alcança em qualquer direção da nossa vida. a) Seu objetivo – relacionamento: fomos criados para um relacionamento de amor com Deus. Ele mesmo é quem toma a iniciativa de nos atrair para esse relacionamento (Jr 31:3; Os 11:4). b) Sua natureza – pessoal: estando profunda e firmemente enraizado no caráter pessoal de Deus, esse amor é mais profundo do que o amor de uma mãe pelos seus filhos (Is 49:15; 66:13). c) Sua seletividade – aliança: o Senhor é o Deus de alianças. Ele fez aliança com indivíduos (Gn 2:16,17), com uma nação (Ex 19:3-6), até mesmo com a humanidade em geral (Gn 9:9). Em particular, o livro de Deuteronômio descreve a aliança entre Deus e Israel. O Senhor tomou a iniciativa e escolheu Israel porque o amou (Dt 4:37; 7:6-9; 10:15; Is 43:4). 3. A manifestação do amor de Deus em nossa vida Uma vez que Deus é amor, a lição mais importante que ele quer que aprendamos na Terra é como amar. Quando amamos, tornamo-nos mais parecidos com Deus, porque ele é amor (I Jo 4:7,8). a) Da teoria para a prática: aprender a amar altruisticamente não é uma tarefa fácil, pois vai contra a nossa natureza egoísta (Rm 7:15). É por isso que temos toda a vida para aprender. Da mesma maneira como ele nos amou, precisamos amar as pessoas (I Jo 3:16). O amor é o nosso maior testemunho perante o mundo (Jo 13:34,35). b) O maior investimento na vida: amar deve ser nossa principal prioridade, objetivo primordial e maior ambição. Amar não deve ser simplesmente uma boa parte da vida, mas a parte mais importante. Os relacionamentos devem ter lugar especial na nossa lista de prioridades. A maior utilidade que podemos dar à vida é amar (I Co 13:1-3). c) O maior presente a dar: o tempo é a maior expressão do amor. Quando dedicamos tempo a alguém, estamos empregando uma porção da vida que jamais iremos recuperar. Nosso tempo é nossa vida. Amor 1 AULA 1
  • 2. ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1 Assim, o maior presente que podemos dar a alguém é o tempo. Isso é sacrifício, e o sacrifício é a essência do amor (I Jo 3:18). 4. Conclusão Ágape é o amor puro, desprendido e sacrificial que Deus mostra para conosco. A única maneira de aprender esse amor é olhando para o exemplo do próprio Deus (I Jo 4:7-12). Sabemos, mediante esse exemplo, como amar. Tal amor sempre procura o melhor para aqueles que são amados. Deus procurou o melhor para nós, quando nos deu seu Filho. O esposo que ama a esposa procura cuidar dela e protegê-la até o ponto de sacrificar sua vida para salvá-la (Ef 5:25). O discípulo que ama a Cristo obedece a tudo que ele ordenou (Jo 14:15). O verdadeiro cristão ama seus inimigos, não procura destruí-los, mas ajudá-los e salvá-los (Mt 5:43-48). Não há maior desafio nas Escrituras do que amar como Deus ama. Em contraste com as paixões da carne, vazias e passageiras, esse amor é eterno (I Co 13:13). MINISTRAÇÃO E APLICAÇÃO PRÁTICA A vida consiste em amar. “Porque toda a lei se cumpre em um só mandamento, a saber: amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Gl 5:14). Por que Deus insiste em que devemos dar amor e atenção especial às pessoas? Amor 2 AULA 1
  • 3. ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1 Alegria Aula 2 Texto base: Gálatas 5:22 - “Mas o fruto do Espírito é (...) alegria...” OBJETIVO Mostrar, biblicamente, que a alegria é uma das conseqüências mais visíveis da plenitude do Espírito Santo em nós. 1. Introdução Alegria: o termo no original é chara, cujo significado é alegria de viver. A palavra, que tem a mesma raiz de charis, graça, transmite a idéia geral de regozijo. Trata-se da qualidade de vida relativa à graciosidade e bondade, caracterizando-se pela generosidade na dádiva aos outros. Tal qualidade de vida é resultante de um senso de bem-estar, sobretudo espiritual, por causa de uma correta relação com Deus mediante o conhecimento da Palavra (Os 6:3), o que produz regozijo no Espírito (Fp 4:4). 2. Características da alegria no Espírito Ao contrário da alegria momentânea, isto é, sujeita a circunstâncias externas e relacionada com gostos e preferências pessoais, a alegria no Espírito é fruto do trabalho divino realizado internamente na pessoa salva. a) É gerada pelo Espírito Santo no cristão: na perspectiva bíblica, alegria não é uma virtude que possa ser produzida, é uma manifestação do Espírito Santo em nossa vida. A nossa participação consiste em permitir que o Espírito Santo a gere em nós e nos ajude a cultivá-la por meio de uma vida de intimidade com o Senhor (Rm 14:17). b) Não depende de circunstâncias: essa característica é conseqüência direta da primeira. A alegria está acima das ocorrências rotineiras. É resultado da habitação do Santo Espírito em nós. Não precisa de coisas agradáveis para poder existir nem morre quando coisas degradáveis invadem a nossa vida. É uma alegria altaneira e soberana que o Espírito em nós produz não por força de circunstâncias, mas da sua própria vontade e poder (I Ts 1:6; Tg 1:2,3). c) Depende diretamente do relacionamento do cristão com Deus: se a alegria que alguém pos- sui é de origem divina, certamente terá muito a ver com o nível de envolvimento existente entre tal pessoa e Deus. Quem deseja uma alegria profunda, acima de circunstâncias, colocada por Deus no centro do coração só tem uma providência a tomar: procurar, com todas as forças, agradar e servir a esse Deus por meio de um relacionamento significativo (Sl 37:4; 100:2). 3. As fontes da alegria espiritual A alegria, que é fruto do Espírito, tem sua origem em Deus, e é Deus quem a coloca em nosso cora- ção (Sl 4:7). É um verdadeiro óleo com o qual somos ungidos pelo Senhor (Sl 45:7). A Bíblia revela algumas fontes dessa alegria espiritual: a) O Espírito Santo: a alegria não é uma marca que nós produzimos, mas uma manifestacão do Espírito Santo em nós e por meio de nós. É uma das conseqüências mais visíveis da plenitude do Espírito Santo em nossa vida (Rm 14:17). Alegria 3 AULA 2
  • 4. ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1 b) Os atos poderosos de Deus: a demonstração do poder de Deus é um fator que amplia a nossa alegria espiritual. Diante daquilo que Deus nos tem feito, somos gratos, e a manifestação mais propícia para o sentimento de gratidão é a alegria (Sl 126:3). c) A presença de Deus: uma das maiores fontes de alegria é a presença de Deus na vida. Alegria, júbilo, adoração e poder de Deus. Tudo isso é demonstrado quando se busca incessantemente a presença de Deus (Sl 16.11; 68:3). A presença de Deus é o ambiente que faz florescer a alegria permanente na vida do cristão. 4. Conclusão No Antigo e no Novo Testamento, a alegria aparece consistentemente como sinal tanto na vida de um cristão como na vida da igreja. Trata-se de uma qualidade, e não simplesmente de uma emoção pas- sageira. Como fruto do Espírito, a alegria representa o privilégio de regozijo em Cristo, que nos faz apreciar as maravilhosas bênçãos de nossa relação com ele. Essa alegria não depende das circunstâncias físicas. A injustiça e os insultos falsos, quando nos atingem e nos degradam, mudam o contentamento em queixumes e insatisfação. Quando nos decepcionamos com determinada situação até o ponto de pensarmos em agredir alguém, como podemos nos alegrar no Senhor? A Bíblia nos admoesta: “alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos” (Fp 4:4; I Ts 5:16). Os verdadeiros cristãos sabem que uma pessoa cheia do Espírito é uma pessoa alegre. Não consideram cada provação e dificuldade como um sinal de infidelidade do Senhor, mas percebem que tais provações são ocasiões para alegria e oportunidades para crescimento espiritual (Tiago 1:2-4). Deus derramará abundantemente essa alegria na vida de qualquer um que coloque tudo nas mãos dele e tenha prazer em agradar-lhe. MINISTRAÇÃO E APLICAÇÃO PRÁTICA Manter a alegria no viver diário é uma decisão. “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez vos digo, alegrai-vos” (Fp 4:4). É possível viver contente em toda e qualquer situação? Alegria 4 AULA 2
  • 5. ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1 Paz Aula 3 Texto base: Gálatas 5:22 - “Mas o fruto do Espírito é (...) paz...” OBJETIVO Mostrar que a abundância de paz é gerada em nós pelo Espírito Santo com o propósito de influenciar poderosamente o nosso relacionamento com Deus e com os homens. 1. Introdução Paz: o termo no original é eiréne, que tem o significado de paz, harmonia, algo que não é possível alcançar sem o favor divino. Como virtude do Espírito, a paz excede todo entendimento (Fp 4:7). Foi por in- termédio da cruz que Deus estabeleceu a paz (Cl 1:20). Assim, a paz envolve muito mais do que uma simples tranqüilidade. Antes, a paz é produzida pela reconciliação, pelo perdão dos pecados e pela transformação segundo a imagem de Cristo. Como filhos de Deus, devemos, então, esforçar-nos para manter o vínculo da paz como todos os homens (Rm 12:18). 2. As dimensões da paz Embora o sentido bíblico da paz seja o de integridade, o de completude, as Escrituras mencionam quatro aspectos da paz: a) A paz com Deus: essa paz é a reconciliação entre o homem e Deus (II Co 5:19), a união de Deus com o homem mediante o perdão dos pecados por intermédio do reconhecimento de Cristo como único e suficiente Salvador (Rm 5:1). b) A paz de Deus: refere-se à paz interior, ao estado da alma do cristão que, tendo entrado na paz com Deus, entregou todas as suas ansiedades a ele por meio da oração e súplicas com ações de graças (Fp 4:7). A paz de Deus enfatiza a qualidade ou a natureza da paz garantida. c) A paz de Cristo: atua entre nós como um árbitro; é o favor que regula e controla toda a nossa existência quando vivemos para Cristo e aceitamos fazer a sua vontade em tudo (Cl 3:15) com amor. Essa paz é a confiança que temos para com Deus e nos é conferida quando aceitamos o caráter do Senhor e Salvador que Cristo tem. d) A paz com os homens: é nosso dever buscar a paz, evitar conflitos e quaisquer contendas com quem quer que seja (Rm 12:18). Quem tem paz com Deus transmite aos homens um sentimento de tranqüi- lidade e confiança que é gerado em nós pelo Espírito Santo mesmo nas maiores aflições e dificuldades (Sl 46). 3. Nosso compromisso com a paz Por Deus abençoados, podemos manter um relacionamento de paz com ele, mas também devemos buscar a paz com todos os seres humanos, como efeito da paz maravilhosa gerada em nós pelo Espírito e que transborda de dentro para fora. a) Devemos desejar a paz: por que não há paz na Terra? O tropeço dos homens advém do fato de não amarem a Deus (Sl 119.165). A recomendação bíblica é que procuremos a paz e nos empenhemos por alcançá-la (Sl 34:14). O nosso compromisso é fazer tudo o que pudermos em favor da paz (Zc 8.16) Paz 5 AULA 3
  • 6. ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1 b) Devemos orar pela paz: por reconhecermos que a verdadeira paz vem de Deus, devemor orar pedindo que ele nos mande a sua paz para nós mesmos e para o mundo em que vivemos (Sl 122:6-7; Is 26.12). A recomendação bíblica é que devemos orar pela paz (Jr 29.7). c) Devemos promover a paz: a paz não depende da fidelidade do outro, da bondade do outro, do pedido de perdão do outro, antes é uma graça nossa ao outros, porque já fomos alcançados por uma graça que não merecemos. Portanto, no que depender de nós, devemos viver em paz com todas as pessoas (Rm 12.18). O cristão que segue a Jesus não apenas ama a paz, mas a promove (Mt 5:9). d) Devemos fruir a paz: fruir a paz com Deus é desfrutar de uma vida em harmonia com o propósito de Deus. Quando estamos nessa sintonia, fruímos a paz mesmo em meio às circunstâncias adversas. Essa fruição só é possível quando confiamos em Deus (Is 26.3). 4. Conclusão Paz é a sensação de bem-estar e tranqüilidade que resulta de nossa amizade com Deus. A verda- deira paz não se encontra no pensamento positivo, na ausência de conflitos ou nos bons sentimentos. Ela vem de saber que Deus está no controle de todas as coisas. A fonte dessa maravilhosa paz é Jesus e o seu vínvulo é o Espírito Santo. A paz do Espírito Santo não depende de circunstâncias felizes por ser um estado da alma (Mt 6:25). Os efeitos da paz do Espírito Santo em nossas vidas e na nossa relação pessoal com Deus extrapolam a capacidade de compreensão humana (Fp 4:7). MINISTRAÇÃO E APLICAÇÃO PRÁTICA A paz é o desejo mais profundo do ser humano. “Se possível, quando depender de vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12:18). Paz 6 AULA 3
  • 7. ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1 Longanimidade Aula 4 Texto base: Gálatas 5:22 - “Mas o fruto do Espírito é (...) longanimidade...” OBJETIVO Mostrar, biblicamente, que, quando exercitamos a longanimidade nas pequenas frustrações e ir- ritações diárias, estamos preparados para resisitir a grandes batalhas. 1. Introdução Longanimidade: o termo no original é makrothumia, que se refere a uma qualidade atribuída a Deus por tolerar pacientemente todas as iniqüidades do homem. A longanimidade como virtude que integra o fruto do Espírito Santo é o brilho transcedente de um coração amoroso e meigo no trato para com os outros. É uma qualidade a nós dada pelo Espírito Santo a fim de suportarmos, com paciência, os defeitos das pessoas, não nos deixando dominar pela ira. É a tolerância que suporta as injúrias e as ações malignas do outro sem dar lugar à vingança e sem ânimo precipitado (Pv 14:29). 2. As lições da longanimidade Embora sejam fundamentais a vontade e a decisão de ser tolerante para com as pessoas, é impor- tante lembrar que a tolerância em si vem de Deus e é fruto do Espírito. Devemos, portanto, esforçar-nos para ser pacientes e pedir, com sinceridade, a Deus que o Espírito nos ensine e nos faça viver as lições da longanimidade: a) Quem sabe viver é longânimo: a Bíblia ensina que o longânimo é grande em entendimento, mas o de ânimo precipitado exalta a loucura (Pv 14:29). A glória de uma pessoa é saber perdoar as injúrias (Pv 19:11), não retribuí-las com a mesma força. A pessoa longânima é sábia, pois sabe controlar o seu espírito (Pv 16:32), tem a capacidade de apaziguar contendas e suportar ofensas, mesmo tendo condições de revidá-las ou de se defender (Pv 15:18). b) Quem busca imitar a Deus é longânimo: a grandeza da misericórdia de Deus está em esperar que busquemos o seu perdão e em nos perdoar qualquer que seja a dimensão de nossa culpa (Nm 14.18). O Senhor também é o nosso modelo. Sua longanimidade, no entanto, não lhe exclui a justiça. Ele não perdoa os que não querem ser perdoados. Às vezes, queremos imitar a Deus no que não podemos (em seu juízo) e nos recusamos a imitá-lo no que devemos (em sua longanimidade). Ele é misericordioso e compassivo; longânimo e tremendamente benigno (Sl 103:8). c) Quem ajuda o outro a carregar o peso da vida é longânimo: uma das declarações mais con- fortadoras de Jesus é aquela em que ele se apresenta como tendo um jugo suave e leve (Mt 11:30). O seu jugo é longânimo. Também devemos, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportar uns aos outros em amor (Ef 4:2). Queremos que os outros nos suportem? Suportemos os outros. Não queiramos um peso para nós diferente do peso com que medimos os outros. 3. Nosso compromisso com a longanimidade É significativo notar que longanimidade é um atributo de Deus. O fato de Deus ser tolerante deve levar-nos a uma profunda convicção de que devemos também ser. Nosso compromisso com a longanimidade baseia-se em três fatores importantes: a) Reconhecimento: reconheçamos que fomos salvos por causa da longanimidade do Senhor. Foi Longanimidade 7 AULA 4
  • 8. ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1 a longanimidade de Deus que nos salvou (II Pe 3:15). Ele é longânimo para com o ser humano a fim de que nenhuma de suas criações se perca (II Pe 3:9). b) Convicção: estejamos convictos de que em nós a longanimidade é fruto do Espírito Santo. Em Deus, a longanimidade é da sua essência. Em nós, a longanimidade é contra a nossa essência, a menos que o Espírito Santo a produza. Sem o Espírito Santo, nossas obras são inimizades, brigas, ciumeiras, acessos de raiva, ambição egoísta, desunião, divisões e invejas (Gl 5:19,20). c) Posicionamento: assumamos que devemos ser modelo de longanimidade até como instrumento para salvação de outros. É comum ouvirmos cristãos dizerem que não querem ser modelo para ninguém. Não devemos ser modelo de hipocrisia nem de impaciência, mas de paciência para que muitos cheguem a Cristo por meio do nosso testemunho (I Tm 1:16). 4. Conclusão Longanimidade é a capacidade de perseverar com ânimo e pensar antes de agir. Por causa da sua longanimidade, Deus tem dado tempo suficiente ao homem para se arrepender de seus pecados (II Pe 3:9,15). Ele não quer condenar ninguém, então procura a reconciliação com cada pecador. Essa mesma atitude deveria governar nossas relações com nossos irmãos (Ef 4:2). Em vez de escapar com raiva ou agir despeitadamente para ferir quem nos feriu, deveríamos pacientemente mostrar nosso amor e procurar reconciliação com aquela pessoa. Tal atitude melhorará nossas relações em todos os aspectos. Você pode imaginar como poderiam as igrejas e famílias ser mais fortes e mais felizes se cada membro praticasse a longanimidade verdadeiramente? MINISTRAÇÃO E APLICAÇÃO PRÁTICA O nosso dia-a-dia é um constante teste para aquilo que a Bíblia chama de longanimidade. “Melhor é o longânimo do que o valente; e o que domina o seu espírito do que o que toma uma cidade” (Pv 16:32). Quantas vezes você já orou pedindo a Deus um viver com longanimidade? Longanimidade 8 AULA 4
  • 9. ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1 Benignidade Aula 5 Texto base: Gálatas 5:22 - “Mas o fruto do Espírito é (...) benignidade...” OBJETIVO Demonstrar a grandeza da benignidade de Deus para conosco e a manifestação do Espírito Santo em nossa vida diária, predispondo-nos a amar e a fazer o bem às pessoas, sem distinção. 1. Introdução Benignidade: o termo no original é chrestotes, que significa gentileza, bondade. Essa palavra tam- bém pode ser usada para indicar excelência de caráter. A benignidade deve estar presente na vida de um cristão como virtude que o capacita a exercer justiça e, ao mesmo tempo, gentileza e compaixão para com as pessoas. A Bíblia nos ensina que devemos viver na benignidade e no Espírito (II Co 6:6), o que evidencia claramente a manifestação do Espírito Santo em nossas vidas. Os relacionamentos cheios de benignidade são mais uma ação do Espírito Santo em nós e por intermédio de nós para transformar vidas. 2. Os fundamentos da benignidade A benignidade é um dom de Deus, produzido pelo Espírito. Nosso modelo, nesta caminhada, é o próprio Deus, que é benigno. Segundo a Bíblia, ele é benigno porque sua misericórdia não depende de nossa fidelidade ou de nossa gratidão (Sl 103:8-10). Vejamos como e quando ele é benigno. a) Deus é benigno por sua obra de criação: a natureza é uma extensão da sua benignidade (Sl 19:1-4). Naqueles momentos em que nos sentirmos esquecidos por Deus, devemos olhar a natureza, pois Deus a fez para seus filhos, e isso nos inclui. Desfrutemos e louvemos a Deus pelo que fez. Sejamos benig- nos com a natureza e com os que virão depois de nós. Não façamos nada que possa degradar a natureza, tornando menor a obra de Deus para os que nos sucederão. b) Deus é benigno por sua obra de redenção: somos salvos pela benignidade do Pai, ao nos dar seu Filho (Cl 1:13,14; Jo 3:16) sem esperar nada em troca, para que nós tivéssemos vida. Não podemos fazer o mesmo, mas podemos aceitar essa oferta de Deus e falar da salvação. Todo dia, precisamos lembrar-nos de que estaríamos condenados à morte se não fosse a morte de Jesus por nós. c) Deus é benigno por sua obra de cuidado: Deus, por meio do Espírito Santo, cuida de nós (Is 49:15). Nele podemos nos apoiar. Tal cuidado se expressa nas orientações contidas na Bíblia (Sl 119.105) e mediante o livramento na hora da aflição (Sl 46; 103:4). É um cuidado que também se expressa no interesse por seus filhos (Is 43:1-5)3. Princípios da benignidade A benignidade é dom de Deus. Podemos desenvolver esse dom seguindo o exemplo de Cristo e sendo guiados pelo Espírito Santo. Alguns princípios bíblicos demonstram claramente que a benignidade não é uma teoria, mas uma ação que deve ser praticada diariamente: a) Princípio do serviço: a benignidade manifesta-se, em primeiro lugar, com o desejo de fazer o bem ao próximo e com a disposição para servir. Quando os frutos da benignidade são desenvolvidos em nós, contemplamos as pessoas com o olhar divino e as alcançamos por meio do amor de Deus manifestado em nós. Isso implica ser companheiro, oferecer hospitalidade, ajudar em tempos de problemas, encorajar e, acima de tudo, demonstrar amor (I Co 13:5). b) Princípio da generosidade: o homem benigno é generoso para com as pessoas e, com alegria, Benignidade 9 AULA 5
  • 10. ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1 compartilha seus bens com os necessitados (II Co 9:7; Rm 12:13). Ele sabe que uma característica distintiva da bondade cristã é a generosidade (At 20:35) e que os dízimos e as ofertas são um modo de reconhecer a soberania de Deus sobre sua vida e bens, inclusive sobre o dinheiro (I Cr 29:9-14). c) Princípio da bênção: a manifestação do Espírito Santo em nossas vidas nos investe de autoridade para abençoar as pessoas. Nós fomos chamados por Deus para abençoar as pessoas com quem temos contato (I Pe 3:8,9). Cada momento, cada palavra, cada atitude é uma oportunidade que temos para tocar uma vida com o amor de Deus. 4. Conclusão Benignidade é a bondade de Deus, mais bem ilustrada pela ação de nos salvar quando estávamos profundamente dominados pelo pecado. Por causa de sua benignidade e amor, ele nos abençoou ricamente em seu Filho e nos resgatou do pecado (Tt 3:3-7). Na vida cristã, a benignidade é muito mais do que uma qualidade própria daquele que faz o bem. É um aspecto ou uma virtude do fruto do Espírito (Gl 5:22). Não é uma qualidade natural, portanto. Vem de Deus. É produzida pela presença do Espírito Santo no coração do crente sincero, santo e fiel, que é templo do Espírito Santo (1 Co 6:19,20). Que o Senhor nos abençoe cada vez mais e nos ajude a ser benignos para com todos, a fim de que o seu nome seja glorificado por nosso intermédio. MINISTRAÇÃO E APLICAÇÃO PRÁTICA A benignidade é a capaciade de exercer justiça sem perder a compaixão. “Misericordioso e piedoso é o Senhor; longânimo e grande em benignidade” (Sl 103:8). Você consegue enxergar a benignidade de Deus na sua vida e nos seus relacionamentos? Benignidade 10 AULA 5
  • 11. ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1 Bondade Aula 6 Texto base: Gálatas 5:22 - “Mas o fruto do Espírito é (...) bondade...” OBJETIVOS Identificar os fundamentos da bondade de Deus e mostrar como o Espírito Santo refina o nosso caráter para refletirmos essa bondade. 1. Introdução O termo grego usado para bondade é agathosune, cujo significado pode ser retidão, prosperidade ou generosidade. A bondade é uma virtude presente em pessoas que são guiadas pelo bem e têm prazer em fazer o bem. No contexto bíblico, quando afirmamos que alguém é bom, estamos dizendo que tal pessoa é semelhante a Deus, pois a bondade faz parte da natureza de Deus. A recomendação bíblica para nós é que vivamos cheios de bondade (Rm 15:14), visto que a bondade é uma forma especial de beleza no comporta- mento do homem guiado pelo Espírito Santo. 2. Os fundamentos da bondade divina A bondade faz parte da natureza de Deus. Ele é bom para com todos os homens (Sl 145:9), e seu cuidado se expressa no interesse pelos seus filhos. Por causa da sua bondade, todos os homens são con- vidados a louvar o Senhor (Sl 100:5; 107:1,8). a) Deus é bom: o reconhecimento da bondade de Deus é o fundamento de todo o pensamento bí- blico sobre bondade moral. Nas Escrituras, a palavra bom diz respeito àquilo que Deus é (Sl 100:5; 119:68) e depois àquilo que ele faz, cria, ordena e aprova na vida de seus filhos. No Antigo Testamento, a bondade de Deus é freqüentemente invocada como tema de louvor (Sl 86:5; 106:1; Lm 3:25). b) As obras de Deus são boas: as obras do Senhor revelam seus atributos de sabedoria e poder (Sl 104:24-31) e são objeto da sua própria revelação. Quando a criação foi concluída, a Bíblia diz que tudo quanto Deus fez foi muito bom (Gn 1:31; I Tm 4:4). c) Os dons do Senhor são bons: os dons de Deus expressam sua grandiosidade e contribuem para o bem-estar de seus recebedores. A Bíblia ensina que todos os dons que provêm de Deus são bons e são dádivas das suas mãos (Tg 1:17). Os dons de Deus são dados para o crescimento espiritual de seus filhos e para a edificação do corpo de Cristo (I Pe 4:10). d) Os mandamentos do Senhor são bons: os mandamentos do Senhor expressam a perfeição moral do seu caráter e, quando observados e cumpridos por nós com alegria, resultam em bênçãos para a nossa vida (Dt 11:26-28; Ed 7:10). De fato, cumprir os mandamentos do Senhor é a única maneira que temos de demonstrar nosso amor por Ele (Jo 14:21). 3. Produzindo a bondade em nossa vida Pelo Espírito Santo, podemos produzir bondade, embora não sejams bons. A bondade, como fruto do Espírito, depende do nosso caráter desenvolvido. Temos várias maneiras para manifestar bondade às pessoas por meio de nossas vidas: a) Produzimos bondade quando reconhecemos a bondade de Deus: a bondade divina reflete perfeição absoluta e generosidade completa. Reconhecer tal fato implica reconhecer que esse é o padrão Bondade 11 AULA 6
  • 12. ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1 que devemos buscar para nós mesmos. Se queremos produzir bondade, precisamos entender a profundidade da compaixão de Deus (Mt 9:35,36) e seguir seu exemplo. A compaixão é a expressão da bondade em ação, por isso quem não a possuir não conseguirá auxiliar os outros. b) Produzimos bondade quando reconhecemos que a bondade de Deus nos alcançou: quando achamos que somos o que somos porque somos esforçados, não produzimos bondade. Ao contrário, quando nos lembramos de que é a bondade de Deus que permite que estejamos vivos e ativos (Lm 3.22), nosso compromisso muda. Quando recordamos que ele nunca se cansou nem se cansa de nós, nossa disposição para suportar as pessoas muda. c) Produzimos bondade quando temos interesse em abençoar as pessoas: precisamos abençoar as pessoas por intermédio de nossas vidas. É assim que produzimos o fruto da bondade. A perfeita ilustração bíblica para a bondade é a parábola do bom samaritano (Lc 10:25-37), que nos ensina o amor ao próximo com atitudes. Aqueles que vivem pelo Espírito devem encher a Terra de bondade, de modo que o mundo veja a bondade de Deus. 4. Conclusão A bondade é uma virtude interior que inunda todas as nossas ações. Verificamos tal virtude em uma pessoa que se dispõe a ajudar àqueles que passam por necessidades. Bondade, como fruto do Espírito, é a qualidade de ser generoso, de ter atitudes gentis para com os outros, sem interesses escusos, mas de maneira natural, isso em conseqüência de um caráter que se espelha em Deus. Os cristãos não devem ser pessoas avarentas, pois perdem as oportunidades de serem generosas. Se Deus é generoso para conosco, podemos ser generosos para com outros. Nossa tarefa, como filhos de Deus, é encher a Terra de bondade. Se não o fizermos, o mundo não poderá ver a bondade de Deus. MINISTRAÇÃO E APLICAÇÃO PRÁTICA O ser humano reflete a bondade de Deus. “... a terra está cheia da bondade do Senhor” (Sl 33:5). Como é que você procura produzir a bondade de Deus por intermédio de sua vida? Bondade 12 AULA 6
  • 13. ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1 Fidelidade Aula 7 Texto base: Gálatas 5:22 - “Mas o fruto do Espírito é (...) fidelidade...” OBJETIVOS Identificar o real significado da fidelidade que Deus requer de nós e mostrar que o maior teste de nossa fidelidade é nossa dedicação ao Senhor. 1. Introdução Fidelidade: o termo no original é pistis, que pode significar tanto confiança como fidelidade. No Novo Testamento, o termo pistis está relacionado com fé, a fé que salva (Ef 2:8,9). Contudo, na lista do fruto do Espírito, fidelidade refere-se a uma virtude ética. Alguém cheio do Espírito Santo é alguém com quem podemos compartilhar o que está em nosso coracão, pois sabe guardar os segredos que são desabafo da alma. Dessa forma, o cristão deve ser honesto, digno e fidedigno. Como ensinado por Jesus, fidelidade nas pequenas coisas é o mais seguro teste de caráter (Mt 25:21). 2. A fidelidade de Deus Fidelidade é um atributo essencial da natureza de Deus. Ele não pode negar-se a si mesmo (II Tm 2:13). Deus é fiel! E ele não muda. Essa faceta do caráter imutável de Deus é fundamental para o nosso rela- cionamento com ele. A Bíblia revela a fidelidade de Deus de várias maneiras. Vamos enumerar algumas: a) Deus se veste de fidelidade: na Bíblia, freqüentemente a palavra fidelidade é associada a Deus, o qual, muitas vezes, é chamado de Rocha numa indicação de sua imutabilidade (Sl 18:2; 31:3; 62:2). Fideli- dade é a sua persistência no propósito de ser misericordioso e bondoso para conosco (Sl 57:10). b) Deus é fiel no cumprimento de suas promessas: Deus cumpre os compromissos que assume, pois ele é o Deus de pactos. Todos os pactos constantes na Bíblia firmados entre Deus e o homem sempre tiveram, da parte de Deus, seu pleno cumprimento, porque o Senhor Deus vela pela sua Palavra para a cumprir (Jr 1:12; Sl 138:2). c) Deus é fiel em perdoar: a Bíblia é o registro da persistente demonstração do amor de Deus aos homens. ele não nos trata de acordo com os nossos pecados (Sl 103: 10). Pelo contrário, ele tem prazer em nos perdoar e se esquece dos nossos pecados (Is 43:25; Mq 7:18,19). O perdão de Deus não se fundamenta no que sentimos, mas em nossa convicção de que ele cumprirá sua Palavra (I Jo 1:9). d) Deus é fiel em nos chamar: Deus é amor (I Jo 4:7,8) e, por força desse amor, Deus cumpriu o que havia prometido no Éden – da semente da mulher, levantaria um que esmagaria a cabeça da serpente (Gn 3:15). Para demonstrar sua fidelidade e o seu amor para conosco, ele enviou seu Filho para nos salvar (Jo 3:16). O sacrifício de Cristo é mais uma demonstração da fidelidade de Deus para com toda a humani- dade. 3. As marcas da fidelidade Ser fiel é ser digno de confiança; leal e firme na devoção e no compromisso. Fiel é quem começa com Deus e continua caminhando com ele. Quem anda no Espírito tem marcas da fidelidade em sua própria vida. Vamos identificar algumas dessas marcas: a) Exclusividade: essa marca é um requesito básico no nosso relacionamento com Deus. Josué Fidelidade 13 AULA 7
  • 14. ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1 destacou a natureza de tal exclusividade quando declarou: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24:14-15). É essa a fidelidade - como exclusividade - que Deus espera de nós. Eis a disposição que Deus espera de nós: a de servi-lo com integridade de coração (I Rs 18:21). b) Verdade: a verdade é a outra faceta da fidelidade. Ser fiel é ser transparente. O cristianismo padece com a falta de transparência. Por isso a oração que todo cristão deve fazer diariamente é a do salmista: “Examina-me, Senhor, e prova-me; sonda-me o coração e os pensamentos (Sl 26:2; 139:23,24). Sejamos fiéis. Se não estamos sendo, busquemos a verdade no Espírito e andemos no Espírito (Ef 4:15). Esse é o convite do Espírito Santo para cada um de nós. c) Regularidade: na vida cristã, há pessoas que oscilam entre a euforia e a apatia. Parecem uns vendavais de tão animados, todavia, de repente, somem. Há alguns que começam trabalhos que nunca têm prosseguimento. Os irregulares produzem pouco. Eles são irregulares porque são motivados por razões er- radas. Veja-se a razão por que a fidelidade é fruto do Espírito: a nossa natureza tende para a irregularidade, para a impaciência e para a desistência. Fidelidade é regularidade. O desejo do Senhor é que cada de um de nós seja encontrado fiel (I Co 4:2). 4. Conclusão Fidelidade é a lealdade de quem mantém a palavra, cumpre suas promessas e não trai os outros. Os fiéis colocam-se ao dispor do Espírito Santo e fazem o que ele orienta. Os frutos surgirão naturalmente. Os fiéis são persistentes, e persistência é o que os leva à mudança de métodos, nunca de ideais. A Bíblia nos ensina que os empregados devem mostrar fidelidade em seu trabalho (Tt 2:10). Aqueles que ensinam o evangelho têm que mostrar fidelidade em seu uso da palavra, conscientes de que serão julgados por Deus (II Tm 2:2; I Co 4:1-4). Sejamos fiéis em tudo. Essa é a vontade de Deus para a nossa vida. MINISTRAÇÃO E APLICAÇÃO PRÁTICA A falta de fidelidade é sinal de imaturidade espiritual. “... Deus é fidelidade e não há nele injustiça; é justo e reto” (Dt 3:4). Fidelidade 14 AULA 7
  • 15. ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1 Mansidão Aula 8 Texto base: Gálatas 5:23 - “Mas o fruto do Espírito é (...) mansidão...” OBJETIVO Mostrar o trabalho inacabado do Espírito Santo em nosso caráter e a possibilidade de, mesmo em situações hostis, desenvolvermos mansidão. 1. Introdução Mansidão: o termo no original é praútes, que significa placidez, suavidade, gentileza ou cortesia. Trata-se de uma submissão do espírito humano para com Deus e, em seguida, para com o homem. A man- sidão é resultado da verdadeira humildade com a recusa de nos considerarmos superiores. Consiste em um espírito de gentileza e suavidade no trato com o próximo (Fp 2:1-4). Deus é a fonte dessa graça, e Jesus Cristo é o exemplo supremo de mansidão, virtude que demonstrou em todo o seu modo de tratar os homens (Mt 11:29; Fp 2:5-11). 2. A mansidão de Jesus Jesus era manso. Ele mesmo se apresentou assim, ao dizer que seu jugo era suave (Mt 11:29). A Bíblia nos revela que a demonstração máxima da mansidão divina deu-se mediante a humanização de Jesus: a) Em sua submissão: Jesus era manso, pois, além de assumir a forma de homem, humilhando-se para alcançar o homem (Jo 1:14), inclinava-se a ouvir o homem. Em atitude submissa, ele veio ao mundo para cumprir a vontade do Pai (Jo 5:30) e reconciliar o homem com Deus (II Co 5:8,19). Nada em seu com- portamento denotava arrogância ou superioridade. A submissão de Jesus deve ser, portanto, um exemplo a ser imitado por nós (Fp 2:5-8). b) Em sua humildade: Jesus, não só ensinou sobre a humildade, mas também viveu isso em cada atitude. Dia após dia, ele mostrava que o orgulho não fazia parte do seu caráter. Em um dos exemplos de humildade, Jesus lavou os pés dos discípulos na noite da ceia (Jo 13:1-10). Outra prova de humildade foi a sua terrível morte na cruz (Fp 2:8). É difícil compreendermos isso, mas entendemos que foi uma das grandes - se não tiver sido a maior - provas de humildade de Jesus. c) Em sua postura: a opção de Jesus pela mansidão não o impedia de ser severo quando necessário (Mc 11:12-18). Seus adversários, sempre cheios de malícia e de segundas intenções, experimentaram a dureza de suas palavras e a intransigência de sua postura (Jo 3:1-10; Lc 7:36-50). 3. Os fundamentos da mansidão humana No sentido bíblico, mansidão é firmeza e retidão de caráter. O homem manso é aquele que tem consciência da força ou da autoridade, permanecendo impertubável quando necessário. Os três fundamentos da mansidão são os seguintes: a) Submissão à vontade de Deus: mansidão é o resultado da aceitação do senhorio de alguém; é a submissão à autoridade de alguém. Assim, mansidão está associada à obediência. Deus requer de nós tão-somente a obediência (Dt 10:12; I Sm 15:22). Quando reconhecemos a Cristo como Salvador e Senhor, passamos a ser servos de Deus. A partir desse momento, devemos obedecer ao Senhor, tornando-nos sub- missos à sua vontade (I Pe 5:6) e tornando-nos cada vez mais mansos, à semelhança do próprio Cristo. Mansidão 15 AULA 8
  • 16. ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1 b) Disposição para aprender: a principal característica de um bom aluno é a disposição para apre- nder sempre. Na vida cristã, não é diferente. Estamos sempre aprendendo e crescendo até que cheguemos à estatura da plenitude de Cristo (Ef 4:13). Isso significa que devemos demonstrar humildade no processo de aprendizagem, não ser orgulhosos quanto ao que sabemos e ao que precisamos aprender (Tg 1:21). c) Atenção: quem é brando na sua índole, no seu gênio e não resiste à voz de Deus acaba sendo igualmente brando e atencioso na sua maneira de se expressar. A mansidão envolve esse modo gentil de se dirigir ao outro, a delicadeza no trato com as pessoas e no tom das palavras (Pv 15:1). Essa é a atitude que demos semear diariamente (Gl 6:7). Mansidão, todavia, não pode ser confundida com covardia e timidez, que não devem fazer parte do comportamento do cristão, conforme orientação bíblica (II Tm 1:7). 4. Conclusão Não há como negar: mansidão é uma das virtudes mais raras e difíceis, possível apenas com o auxílio do próprio Deus e pela imitação da humildade de Jesus. Como fruto do Espírito, mansidão é o resultado da nossa humildade e da nossa resignação. A mansidão do crente precisa ser manifesta: primeiro, no seio da família (I Tm 5:8); segundo, na igreja (Ef 4:1-2), em especial para com aqueles irmãos que estão em pecado (Gl 6:1). A mansidão não censura; ao contrário, estende a mão para ajudar. A mansidão impede que um crente seja melhor do que o outro (Fp 2:1-4). Não importa como as pessoas nos tratam, a mansidão deve ser sempre a nossa resposta! MINISTRAÇÃO E APLICAÇÃO PRÁTICA Mansidão significa poder, força, temperamento e violência sob controle. O verdadeiro bravo é o manso. “Tomai sobre vós o meu jugo, e apredei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas” (Mt 11:29). Por que nós cobramos dos outros uma postura mansa, mas temos dificuldade de ser mansos em Mansidão 16 AULA 8
  • 17. ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1 Domínio próprio Aula 9 Texto base: Gálatas 5:23 - “Mas o fruto do Espírito é ... domínio próprio.” OBJETIVO Mostrar como a comunhão com o Espírito Santo nos ajuda a identificar nossos limites e nos capacita a desenvolver o autocontrole para uma vida moderada e equilibrada. 1. Introdução Domínio próprio: o termo no original é egkrateia, que se refere a toda forma de autocontrole e auto- disciplina que um cristão precisa ter em sua vida. Domínio próprio é a capacidade de controlar o próprio eu (Pv 16:32). É dominar os impulsos, o temperamento, as ações, os pensamentos, as palavras, os apetites e os desejos. A pessoa que tem domínio próprio tem uma forma moderada e equilibrada de viver (II Pe 1:3-10). Quem tem domínio próprio sabe refrear seu corpo, sua mente, vontade e emoções, bem como mantê-los em sujeição ao seu espírito. 2. Passos para alcançar domínio próprio Sem esforço, não há vitórias. Não é fácil manter o domínio próprio. O eu sempre quer prevalecer. Alguns de nós temos mais vitórias em algumas áreas do que em outras. Todos, porém, temos áreas que precisam ser melhoradas. a) Admitir a fraqueza: o ponto de partida para desenvolver o domínio próprio é admitir que sou responsável pelos meus atos. Precisamos admitir que há uma área da nossa vida sobre a qual não estamos tendo controle. A tendência é ignorar ou fingir que ela está sob controle. Enquanto não encararmos de frente o problema e reconhecermos o quanto ele está nos prejudicando, não vamos resolvê-lo (Pv 28:13) b) Não aceitar a fraqueza: o domínio próprio começa na mente (Rm 12:2). Deus nos deu o poder de mudar hábitos quando nos deu o poder de escolher os pensamentos. É preciso parar de se programar para o fracasso. Não podemos olhar para as tentativas frustradas, mas para as promessas do Senhor (Fp 4:13; Mc 9:23). c)Fugir das coisas que nos tentam: fujamos das situações que temos dificuldade de controlar (Ef 4:27; I Co 6:18). “Se não quer ser atacado pelo leão, não alise a sua juba”. O valente não é o que enfrenta qualquer situação, mas aquele que domina o seu espírito (Pv 16:32). É a falta de disciplina e de domínio próprio que nos leva à escravidão. d) Pedir a ajuda de amigos: não precisamos enfrentar nossas fraquezas sozinhos. Temos uma comunidade, uma igreja, irmãos que se importam conosco e querem ver-nos vitoriosos (Ec 4:12; Gl 6:2). É preciso humildade de nossa parte para pedir e aceitar ajuda. 3. Características de uma vida equilibrada O desejo de Deus é que todos os seus filhos tenham uma vida equilibrada. Seguramente, há coisas das quais o cristão tem de se privar totalmente (Gl 5:19-21). Examinemos algumas instruções bíblicas para uma vida equilibrada: a) Controle da língua: a língua é a última cidadela a se render à ação do Espírito. De todos os mem- bros do corpo, a língua é o mais rebelde. O homem, por si só, não pode domá-la, embora consiga domar um Domínio Próprio 17 AULA 9
  • 18. ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL | CRESCIMENTO ESPIRITUAL 1 cavalo ou um grande navio (Tg 3:3-4). É pelo uso da língua sem controle que o homem tropeça em palavras (Tg 3:2). Todavia é pelo uso da língua com temperança que o homem promove a paz (Pv 15:1). b) Controle dos sentimentos: quando Deus nos criou, ele nos dotou de caracterís-ticas morais e emocionais que nos fazem à sua imagem e semelhança (Gn 1:26). O propósito de Deus é que aprendamos a usufruir mais dos sentimentos positivos (alegria, confiança, amor, etc) e que aprendamos a controlar os sentimentos negativos (angústia, ira, depressão, etc). Se não nos disciplinarmos, seremos escravos do nos- sos sentimentos (I Co 9:25). Sem esforço, não haverá vitórias. c) Controle do uso do tempo: o sucesso de uma vida cristã equilibrada está fundamentado sobre a definição de alvos, prioridades e planejamento. Mas... e o tempo para tudo isso? O tempo deve ser encarado como uma dádiva de Deus, por isso merece ser aplicado com critério (Ef 5:15,16). Como filhos de Deus, devemos compreender que o tempo é um bem precioso que possuímos e que as oportunidades da vida cristã nos ajudam a crescer, a organizar nossa vida e a remir o tempo, esse bem que precisa ser usado e controlado com sabedoria, prudência e orientação recebida de Cristo Jesus, que é o Senhor do tempo. 4. Conclusão Domínio próprio é a capacidade de governar nossos próprios desejos. Diferentemente da pessoa que anda na carne como um escravo de paixões pecaminosas, o servo do Senhor deve exercer o domínio próprio (II Pe 1:6). Essa característica nos capacita a negar nossos desejos carnais. Se somos cristãos, não devemos dizer “a tentação é muito forte, maior do que eu”. A Bíblia diz que Deus não permite que sejamos tentados além do que podemos suportar (I Co 10:13). Se quisermos desenvolver o domínio próprio, pre- cisamos aprender a depender do poder de Deus e a deixar que seu Espírito nos dirija. Esse é o segredo do autocontrole duradouro. MINISTRAÇÃO E APLICAÇÃO PRÁTICA Domínio próprio e autodisciplina são fatores chave para o sucesso em qualquer área da vida. “Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio” (Pv 25:28). Em que áreas da sua vida você está tendo dificuldade para dizer “não”? Domínio Próprio 18 AULA 9