Este documento discute o papel da pesquisa pública e suas perspectivas. Ele aborda tópicos como inovação como um jogo coletivo, bens públicos versus privados, a evolução recente do papel da pesquisa pública e a trajetória da pesquisa pública no Brasil. O documento também levanta perguntas sobre qual tipo de atividade a pesquisa pública deve se dedicar e como ela deve se relacionar com empresas.
2. Plano de aula
• Inovação é um jogo coletivo
• Bens públicos, bens privados
• Evolução recente do papel da pesquisa pública
• Pesquisa pública no Brasil – trajetórias dos
institutos de pesquisa
3. perguntas
• A que tipo de atividade deve se dedicar a
pesquisa pública?
• Qual a função da pesquisa pública no processo
de inovação?
• Como ela deve se relacionar com empresas?
• qual a divisão de tarefas entre público e
privado?
4. A inovação é um jogo coletivo
CONSTRUINDO O ARGUMENTO DE PORQUE A
NOÇÃO DE SISTEMAS AJUDA A DESENHAR
POLÍTICAS
6. comercialização
Pesquisa básica
Propriedade intelectual
Desenvolvimento
experimental P&D INOVAÇÃO
Assistência técnica Distribuição
Pesquisa aplicada Scaling up
produção
Vários atores, várias perspectivas
7. definição do Manual de Oslo
• É a implementação de um produto novo ou
significativamente melhorado (bem ou serviço) ou
processo, um novo método de mercado – marketing, ou um
novo método organizacional, nas práticas de negócios,
organização do local de trabalho ou relações externas para
a empresa.
• Atividades Inovativas: São todos os passos científicos,
tecnológicos, organizacionais, financeiros e comerciais
necessários à criação de inovações.
8. Por natureza, uma lógica coletiva
desenho e desenvolvimento
pesquisa experimental TIB, PI, certificação,
aperfeiçoamento
testes, etc.
Financiamento
Scaling up
Manutenção,
Lançamento, marketing
assistência técnica Produção
Comercialização
Distribuição
9. Em decorrência, na inovação...
• Há diferentes atores envolvidos, cada qual com uma
lógica mais ou menos compatível
• Há elos mais ou menos complementares e
interdependentes entre eles
• Há seqüências e fluxos com sentido e direção variados
• Há presença de coordenação, mais ou menos deliberada
• Há um sentido sistêmico, que pode ser mais ou menos
complexo e mais ou menos complicado
11. Sistemas de C,T&I
• Assim, os sistemas de inovação...
– Concebem-se como Nacionais, Regionais e
Locais
– Podem ser vistos por setor ou área do
conhecimento
– Requerem instrumentos de coordenação macro
e micro
– São sempre específicos!!!
12. Sistemas de C,T&I
• Uma definição:
– É o conjunto de instituições públicas e privadas que, no
âmbito de um país, de uma região, de um setor ou de uma
área do conhecimento, formulam, planejam, executam,
financiam e apóiam atividades de ciência, tecnologia e
inovação
. . . a system of innovation is constituted by elements and
relationships which interact in the production, diffusion and use
of new and economically useful, knowledge . . . a national system
encompasses elements and relationships, either located within or
rooted inside the borders of a national state (Lundvall (1992)
13. redes
• São as unidades fundamentais de
estruturação de programas e projetos de
inovação
15. Economia dos bens públicos
• Em economia, um bem público é um bem que
não pode ou não será produzido pelo interesse
privado exatamente porque é difícil (ou
impossível) obter retorno pelos benefícios
gerados
16. Economia dos bens públicos
• A questão fundamental seria a da incapacidade
de apropriação dos benefícios por parte dos
agentes privados em níveis que tornariam o
investimento não atraente
• Esta incapacidade de apropriação implicaria o
efeito free rider
17. Economia dos bens públicos
• Free rider são aqueles que pegam carona no
investimento dos outros, auferindo benefícios
em proporção maior do que sua participação
relativa nos custos
• O problema free rider é o problema de como
evitar este tipo de ação (ou pelo menos
minimizar seus efeitos)
– Formas coercitivas
– Formas alternativas
19. Bens públicos puros têm 2 características
básicas:
– Não rivalidade: o consumo de um não
diminui a possibilidade de consumo por
outro
– Não exclusividade: uma vez produzido é
impossível (ou muito difícil) evitar que se
tenha acesso a ele
20. Economia dos bens públicos
Grau de rivalidade
Excludabilidade
Não rival Rival
Bens públicos Bens quase
Não exclusivo
típicos públicos
Bens clube - de Bens privados
Exclusivo
acesso restrito típicos
21. A ciência é um bem público?
• O conhecimento é não rival, ou seja, o
consumo de um não impede o de outro
– Até que ponto é assim?
22. O espaço original da pesquisa pública
Grau de rivalidade
Excludabilidade
Não rival Rival
Bens públicos Bens quase
Não exclusivo
típicos públicos
Bens clube - de Bens privados
Exclusivo
acesso restrito típicos
23. O espaço da pesquisa privada com fins de lucro
Grau de rivalidade
Excludabilidade
Não rival Rival
Bens públicos Bens quase
Não exclusivo
típicos públicos
Bens clube - de Bens privados
Exclusivo
acesso restrito típicos
24. O espaço da pesquisa privada sem fins de lucro
Grau de rivalidade
Excludabilidade
Não rival Rival
Bens públicos Bens quase
Não exclusivo
típicos públicos
Bens clube - de Bens privados
Exclusivo
acesso restrito típicos
25. O espaço atual da pesquisa pública
Grau de rivalidade
Excludabilidade
Não rival Rival
Bens públicos Bens quase
Não exclusivo
típicos públicos
Bens clube - de Bens privados
Exclusivo
acesso restrito típicos
26. O espaço atual de competição
Grau de rivalidade
Excludabilidade
Não rival Rival
Bens públicos Bens quase
Não exclusivo
típicos públicos
Bens clube - de Bens privados
Exclusivo
acesso restrito típicos
ESPAÇO DE COMPETIÇÃO
28. Breve histórico
• “indústria acadêmica”, surge a partir do final
dos anos 40
• outro produto da universidade foi o capital de
risco”
• universidades são forças diretas de criação de
riqueza e desenvolvimento
– Criação de bens e serviços
– Realimentação permanente da base de
conhecimento
29. Breve histórico
• Primeiro a universidade acopla pesquisa a
ensino
• “uma ‘Segunda Revolução Acadêmica’, será
acomodada junto às demais funções”
– Participação no processo de inovação
30. Breve histórico
• Bayh-Dole Act, nos EUA, 1980
– universidades e institutos de pesquisa passaram a
poder ter direitos de propriedade sobre pesquisas
financiadas com recursos federais
– Incentivo ao licenciamento de tecnologia às empresas
– maior parte dos países europeus seguiu legislação
americana
– “O resultado dessas mudanças foi a criação de
escritórios de transferência de tecnologia (ETT) por
parte das universidades”
31. Spin-offs
• Duas categorias:
– spin-offs acadêmicas
– spin-offs empresariais
• Três critérios que normalmente pautam a
definição de spin-offs acadêmicos
– (i) a tecnologia ou conhecimento que de alguma
forma deu origem à empresa vir da universidade
– (ii) os fundadores
– (iii) a participação societária da universidade na
empresa (ou seu financiamento)
33. IPPs são componentes estratégicos do
desenvolvimento do país
• Agricultura e agronegócio
• Saúde
• Engenharias e Indústria
• Aeronáutica
• Petróleo
• Energia
• Telecom
• Etc.
34. Marcos da institucionalização da C&T no Brasil
I
1808 Jardim Botânico do Rio de Janeiro
1808 Escola de Cirurgia da Bahia
Academia de Cirurgia e Medicina RJ
1827 Escolas de Direito (São Paulo e Vinculação entre economia
Recife) urbana, economia rural e
ciência e tecnologia
1885 Museu E. Goeldi
1887 Imperial Estação Agronômica de Soluções de problemas
Campinas (IAC) práticos
1893 I. Bacteriológico (A. Lutz)
1900 Manguinhos
IPT
1901 Escola Agrícola Luiz de Queiroz
35. Marcos da institucionalização da C&T no Brasil
II
1920 UFRJ (Universidade do Brasil)
1934 USP
1930 - 160 IES no Brasil
Formação universitária superior
1949
1948 - CTA - ITA
1951 SBPC Formação da pesquisa universitária
CBPF
CAPES Ampliação dos centros de pesquisa
CNPq
1956 IPEN Institucionalização da política de
C&T
1955; CENAP
1963 CENPES
CNAE (INPE)
36. Marcos da institucionalização da C&T no Brasil
III
1961 UNB
1962 FAPESP
1966 UNICAMP Expansão do financiamento
1967 FINEP Programas governamentais multi-
setoriais
1969 FNDCT
Generalização da pesquisa científica
1973 - EMBRAPA (73)
1985 PBDCTs I, II e III Ambição tecnológica e de inovação
CPqD (76)
1985 - Criação MCT (85)
1999 PADCTs
1999 Fundos Setoriais
37. Governo Federal
Governo Federal
Ministério do Ministério do
Ministério da
Ministério da Ciência Ministério da Desenvolvimento, Ministério da Ministério do Planejamento, Ministério da
Agricultura, Pecuária
e Tecnologia Defesa Indústria e Comércio Educação Meio Ambiente Orçamento e Saúde
e Abastecimento
Exterior Gestão
CNPq FINEP EMBRAP CTA CAPES Fiocruz
Inmetro IBAMA IBGE
A
CNEN AEB IPqM INPI INEP Instituto Chico IPEA
Mendes
MPEG MAST IME ENAP
INPA ON CTEx Instituto de
Pesquisas
Jardim Botânico
CBPF LNA CTMSP do Rio de
Janeiro
CETEM CenPRA
IBICT INSA
Legenda
INT INPE
Entidade Vinculada
LNCC LNLS Organização Social
IMPA RNP
CGEE IDSM
37
38. MCT - Unidades de pesquisa
• Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas - CBPF
• Centro de Pesquisas Renato Archer - CenPRA
• Centro de Tecnologia Mineral - CETEM
• Inst. Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT
• Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia - INPA
• Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE
• Instituto Nacional de Tecnologia - INT
• Instituto Nacional do Semi-Árido - INSA
• Laboratório Nacional de Astrofísica - LNA
• Laboratório Nacional de Computação Científica - LNCC
• Museu de Astronomia e Ciências Afins - MAST
• Museu Paraense Emílio Goeldi - MPEG
• Observatório Nacional - ON
38
39. Institutos Privados
Principais áreas de atuação
– Eletrônica
– TI
– Telecomunicações
– Energia
– Biotec
4.000 pesquisadores (2007) (maioria graduados)
Mais artigos técnicos que patentes
40
40. ICPs não públicos
• Brisa Sociedade para o Desenv. da TI
• Atlântico
• Centro Internacional de Tecnologia de Software (CITS)
• Centro de Tecnologia Canavieira (CTC)
• Centro de Est. e Sistemas Avançados do Recife (CESAR)
• CPqD
• Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (CEPEL)
• Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos
Tecnológicos (COPPETEC)
• Fund. Centro de Referência em Tecn. Inovadoras (CERTI)
• Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos
(FINATEC)
• Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará
(NUTEC)
• Fundação para Inovações Tecnólogicas (FITEC)
• Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(FUNDETEC)
• Genius Instituto de Tecnologia
• Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (LACTEC)
• Instituto de Pesquisa Eldorado
• Instituto Nokia de Tecnologia
• Sapientia
• Venturus Centro de Inovação Tecnológica
• Werner Von Braun Centro de Pesquisas Avançadas
• ....
41
42. 1972 julho 1972
Criação do Centro de Tecnologia – CT
1973
1974
1975
novembro 1976
1976 Criação da Companhia de Desenvolvimento Tecnológico - CODETEC
1977
1978 março 1977
Criação da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp - FUNCAMP
1979
1980
1981
1982
1983 julho 1984
Criação da Comissão Permanente de Propriedade Industrial - CPPI
1984
1985
outubro 1986
1986 Criação do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas , Biológicas e Agrícolas - CPQBA
1987
1988
1989 agosto 1990
1990 Criação do Escritório de Transferência de Tecnologia - ETT
1991 março 1992
Criação do Centro de Qualidade e Certificação da Unicamp – CQC
1992
1993 março 1992
Unicamp associa - se ao Escritório de Integração Universidade - Empresa - UNIEMP
1994 agosto 1994
1995 Criação do CEFI - COM
novembro 1994
1996 Criação do Centro de Incentivo à Parceria Empresarial - CIPE
1997 novembro 1994
Criação do Conselho Tecnológico da Unicamp - CCT
1998
1999 julho 1998
Extinção da CPPI , ETT , CQC , CIPE , CCT e CEFI - COM com a criação do EDISTEC
2000
setembro 2001
2001 Criação da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica - INCAMP
2002 julho 2003
2003 Extinção do EDISTEC com a criação da Agência de Inovação da Unicamp – INOVA
(A INCAMP passa a ser subordinada à INOVA )
43. Órgão
Principais papéis exercidos Avanço na relação U-E
(fundação)
CT
Prestação de serviços e assistência tecnológica assistência técnica
(1972)
Desenvolvimento e transferência de tecnologia às
empresas nacionais (fábrica de tecnologia) Concebida para desenvolver tecnologias
CODETEC
Incubadora de empresas orientada pela demanda
(1976)
Captação de recursos financeiros para desenvolvimento Primeira incubadora do Brasil
de pesquisas e projetos
FUNCAMP Administração de recursos provenientes de convênios de Primeiro órgão da Unicamp a centralizar
(1977) pesquisa e contratos de prestação de serviços a relação com o meio externo
Apoio aos assuntos concernentes aos direitos de Pioneiro na definição e regulação de
CPPI
propriedade industrial (elaboração, registro e uma política de proteção aos direitos de
(1984)
acompanhamento dos pedidos) propriedade industrial na Unicamp
Pioneiro na Unicamp no suporte à
Realização de projetos tecnológicos e industriais e realização de projetos de P&D
CPQBA
prestação de serviços especializados nas áreas de tecnológico e industrial e à prestação de
(1986)
Química, Biologia e Agrícola serviços especializados nas áreas de
Química, Biologia e Agrícola
44. Levantamento e divulgação do potencial de Um dos mecanismos pioneiros
tecnologia da Unicamp, visando à transferência de no Brasil voltado à interação
ETT
produtos e processos e à prestação de serviços sistemática entre a
(1990)
Assessoria jurídica aos pesquisadores para a Universidade e o setor de
formulação de contratos com o setor de produção produção
CQC Órgão de emissão de certificados de conformidade
(1992) às normas de qualidade
CEFI-com Promoção de ações voltadas ao fomento do
(1994) comércio internacional
Sistematização da relação da
Captação de demandas de P&D
CIPE Unicamp com o setor produtivo
Incentivo a parcerias com o setor produtivo
(1994) divulgação de leis de incentivos
Divulgação do conhecimento da Unicamp
fiscais às empresas
Sugestão de políticas referentes às relações U-E
CCT
Orientação às atividades dos demais órgãos de
(1994)
relação U-E
45. Divulgação do conhecimento da Unicamp Congregação das atividades voltadas à
Captação de demandas sociais e de P&D interação da Unicamp com o setor
Assessoria aos pesquisadores para a formulação de produtivo em um mesmo espaço
contratos ou convênios com o setor de produção administrativo
EDISTEC
Apoio aos assuntos concernentes aos direitos de Conscientização e divulgação da
(1998)
propriedade industrial (elaboração, registro, importância das patentes e outras formas
acompanhamento dos pedidos e comercialização) de proteção intelectual aos pesquisadores e
Concepção e Implantação da Incubadora de Empresas às empresas
da Unicamp (INCAMP) Comercialização de patentes
46. Incentivo a parcerias
Visão sistêmica do processo de
Divulgação do conhecimento da Unicamp
incubação de empresas (implantação da
Apoio técnico na preparação de projetos cooperativos e
pré-incubação)
obtenção de financiamentos
Aproximação e sinergia de ações com as
Assessoria aos pesquisadores para a formulação de
empresas juniores, divulgando a cultura
contratos ou convênios com o setor de produção
de inovação e empreendedorismo
Estímulo à formação de recursos humanos em parcerias
Aproximação e sinergia de ações com as
com outras instituições
empresas filhas da Unicamp
Planejamento e implantação do Parque Tecnológico de
Aprimoramento da gestão da
INOVA Campinas
propriedade intelectual (forte ênfase na
(2003) Apoio e estímulo a novas empresas de base tecnológica
comercialização e realização de estudos
(implantação da pré-incubação)
de viabilidade técnica e econômica)
Apoio aos assuntos concernentes aos direitos de
Capacitação de alunos na avaliação do
propriedade intelectual (elaboração, registro,
potencial de aplicação mercadológica de
acompanhamento dos pedidos, comercialização)
pesquisas e patentes
Disseminação da cultura da inovação e do
Fortalecimento da relação com
empreendedorismo entre alunos e docentes
instituições externas por meio da difusão
Promoção do relacionamento entre as empresas filhas da
das práticas da INOVA e da formação de
Unicamp e do estreitamento da relação dos
recursos humanos
empreendedores com a Universidade
47. Avaliação pós-graduação pela CAPES com Licenciamento
• (Nota)Unidade # licenciamentos patentes
• (7) Instituto de Química 8 200
• (7) Faculdade de Eng. de Alimentos 5 29
• (7) Faculdade de Engenharia Mecânica 4 56
• (7) Fac. de Eng. Elét. e de Computação 4 48
• (7) Instituto de Biologia 4 25
• (5) Faculdade de Ciências Médicas 3 18
• (5) Faculdade de Engenharia Agrícola 3 20
• (7) Faculdade de Engenharia Química 2 34
• Fonte:http://www.prpg.unicamp.br; apud Lotufo (2008)
Inovação oriunda da Universidade está relacionada
com Qualidade Acadêmica e Científica
48. Novos desafios (?)
• "Nos dias de hoje e cada vez mais, a independência
econômica implica a posse de uma tecnologia
avançada, condizente com os progressos da técnica
e da ciência moderna.“
mensagem ao Congresso Nacional de Costa e Silva,
1968
49. Novos desafios (?)
• Deve-se dar “prioridade à articulação do sistema de ciência e
tecnologia com o setor produtivo, com a programação
governamental e com as realidades da sociedade brasileira
atual.”
• “A interação indústria-pesquisa-universidade (será)
impulsionada mediante realização de programas conjuntos de
pesquisa, em setores prioritários e, em grande dimensão, com
participação de instituições governamentais de pesquisa,
universidades e setor privado (...)”
trechos do Primeiro Plano Nacional de Desenvolvimento
(1972-74) e do Plano Básico de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (1973-74)