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Reflexão

 Nesta sessão, destaco as seguintes questões que me fizeram reflectir e ponderar:

No presente momento torna-se essencial definir e entender o conceito de biblioteca escolar no
contexto da mudança, a sociedade mudou e consequentemente a BE tem passado por transformações
resultantes da evolução do paradigma tecnológico e das implicações profundas no acesso, uso e
comunicação da Informação. Neste contexto, passaram de espaços organizados com recursos
destinados ao acesso da informação e ao lazer a espaços de trabalho e de construção do conhecimento.

                                                 O primeiro princípio é que a oferta de informação e de
                                             serviços de informação por parte da biblioteca escolar tem
                                        um impacto directo na vida dos indivíduos. O segundo princípio
                                               relaciona-se com a intervenção pedagógica da biblioteca
                                        escolar e consequente impacto na qualidade das aprendizagens
                                                    através da interacção dos alunos com a informação.
                                                                                       Todd, Ross (2003

Mas, verifica-se constrangimentos e desafios que o professor bibliotecário e a BE enfrentam no contexto
da mudança. Para mim, a comunidade escolar ainda não compreendeu a nova postura e o conceito da
BE.
No texto da sessão refere-se que “Em todos estes estudos, há o reconhecimento de que a biblioteca
escolar é usada enquanto espaço apetrechado com um conjunto significativo de recursos e de
equipamentos (as condições externas, as condições físicas e a qualidade da colecção são fundamentais)
e, como espaço formativo e de aprendizagem, intrinsecamente relacionado com a escola e com o
processo de ensino/ aprendizagem.” Mas nada disso na prática, ou seja, constitui apenas no mundo das
considerações porque na realidade a BE está a ser ultrapassada existe questionários efectuados aos apis
e encarregados de educação que referem que os alunos em casa estão melhor apetrechados do que a
BE. E esse, infelizmente é o caso de algumas EB1 que nem sequer acesso têm acesso à Internet nem pc
sequer têm. Em pleno 2010, ainda há escolas nos agrupamentos em que trabalhamos sem as condições
mínimas. Os profs bibliotecários em conjugação com a equipa PTE tem vindo a através do seu esforço
meritório e os apoios ministeriais a alterar a situação.
Mas os professores continuam a exigir da BE serviços exclusivamente de animação reduzindo a um
espectáculo semanal a que profs e alunos assistem passivos. Ora, a nova postura encaminha-se para a
promoção da autonomia e da preparação de valores e competências para uma society-learning. Por isso,
torna-se essencial perspectivar práticas adequadas a estes novos contextos.
É necessário actual na formação, na avaliação e na gestão, tal como se refere “- Gerir para o
sucesso educativo; para a melhoria das aprendizagens e do trabalho escolar; criar mais-
valias comportamentais, formativas e de aprendizagem junto dos nossos alunos.”

As bibliotecas escolares passam, neste contexto, a ter um papel:
• Informacional: Disponibilizam recursos de informação, apoiam a infra-estrutura tecnológica,
contribuindo para o seu uso e integração nas práticas lectivas;
• Transformativo: Formam para as diferentes literacias, contribuindo de forma colaborativa e articulada
com os outros docentes para o desenvolvimento de competências que suportam as aprendizagens e a
construção do conhecimento.
• Formativo: Transformam-se de espaços de disponibilização de recursos em espaços de aprendizagem,
de construção do conhecimento. (Bogel, 2006)

Entender o valor e o papel da avaliação na gestão da mudança parece o meio facilitador e mais
consistente . Activar formas diferenciadas de avaliar : identificar as problemáticas associadas ao
trabalho da biblioteca escolar implicadas na mudança, construir um plano de acção direccionado à
escola (direcção, departamentos/ professores) em que comunique a necessidade de mudar práticas e as
acções que é preciso implementar descrevendo;
- A situação actual da BE;
- As problemáticas identificadas;
- O planeamento das acções que é necessário implementar.
Por tal, considero fundamental a delineação em parceria ( pois todos devem colaborar e não só o prof
bibliotecário) e, principalmente, dar ênfase à divulgação do Plano de Acção fomentador das linhas de
acção orientadoras.


Bibliografia
APRENDIZAGEM NA ESCOLA DA ERA DA INFORMAÇÃO: OPORTUNIDADES,RESULTADOS E CAMINHOS
POSSÍVEIS. Todd, Ross (2003). Disponível em http://www.dgidc.min-edu.pt/revista_noesis/Documents/
Revista%20Noesis/Noesis%2082/dossier.quest%C3%B5es_e_raz%C3%B5es.82.pdf. [Acedido a 13 de
Outubro de 2010].

A Biblioteca Escolar 2.0: novas funções para o professor bibliotecário Cardoso, Ana Amélia (2009).
Disponível na plataforma.

- Texto: Transitions for preferred futures of school libraries…. Todd (2001). Disponível em:
http://www.iasl-online.org/events/conf/virtualpaper2001.html. [Acedido a 13 de Outubro de 2010].
Texto: Reframing the Library Media Specialist as a Learning Specialist. Zmuda A. Harada V. (2008).
Disponível em: http://www.schoollibrarymedia.com/articles/Zmuda&Harada2008v24nn8p42.html
[Acedido a 13 de Outubro de 2010].

- Texto: El profesional de la información en los contextos educativos de la sociedad del aprendizaje:
espacios y competencias, Tarragó, Nancy Sánchez (2005). Disponível em: http://mail.udgvirtual.udg.mx/
biblioteca/html/123456789/433/aci02_05.htm. [Acedido a 13 de Outubro de 2010].

- Texto: Where Does Your Authority Come From?
Empowering the Library Media Specialist as a True Partner in Student Achievement. ZMUDA (2006).
Disponível em: http://www.schoollibrarymedia.com/articles/Zmuda2006v23n1p19.html. [Acedido a 13
de Outubro de 2010].
- Texto: Impact as a 21st-Century Library Media Specialist. CREIGHTON. (2008). Disponível em: http://
www.scribd.com/doc/24544857/Impact-as-a-21st-Century-Library-Media-Specialist. [Acedido a 13 de
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Sessão 2 reflexão

  • 1. Reflexão Nesta sessão, destaco as seguintes questões que me fizeram reflectir e ponderar: No presente momento torna-se essencial definir e entender o conceito de biblioteca escolar no contexto da mudança, a sociedade mudou e consequentemente a BE tem passado por transformações resultantes da evolução do paradigma tecnológico e das implicações profundas no acesso, uso e comunicação da Informação. Neste contexto, passaram de espaços organizados com recursos destinados ao acesso da informação e ao lazer a espaços de trabalho e de construção do conhecimento. O primeiro princípio é que a oferta de informação e de serviços de informação por parte da biblioteca escolar tem um impacto directo na vida dos indivíduos. O segundo princípio relaciona-se com a intervenção pedagógica da biblioteca escolar e consequente impacto na qualidade das aprendizagens através da interacção dos alunos com a informação. Todd, Ross (2003 Mas, verifica-se constrangimentos e desafios que o professor bibliotecário e a BE enfrentam no contexto da mudança. Para mim, a comunidade escolar ainda não compreendeu a nova postura e o conceito da BE. No texto da sessão refere-se que “Em todos estes estudos, há o reconhecimento de que a biblioteca escolar é usada enquanto espaço apetrechado com um conjunto significativo de recursos e de equipamentos (as condições externas, as condições físicas e a qualidade da colecção são fundamentais) e, como espaço formativo e de aprendizagem, intrinsecamente relacionado com a escola e com o processo de ensino/ aprendizagem.” Mas nada disso na prática, ou seja, constitui apenas no mundo das considerações porque na realidade a BE está a ser ultrapassada existe questionários efectuados aos apis e encarregados de educação que referem que os alunos em casa estão melhor apetrechados do que a BE. E esse, infelizmente é o caso de algumas EB1 que nem sequer acesso têm acesso à Internet nem pc sequer têm. Em pleno 2010, ainda há escolas nos agrupamentos em que trabalhamos sem as condições mínimas. Os profs bibliotecários em conjugação com a equipa PTE tem vindo a através do seu esforço meritório e os apoios ministeriais a alterar a situação. Mas os professores continuam a exigir da BE serviços exclusivamente de animação reduzindo a um espectáculo semanal a que profs e alunos assistem passivos. Ora, a nova postura encaminha-se para a promoção da autonomia e da preparação de valores e competências para uma society-learning. Por isso, torna-se essencial perspectivar práticas adequadas a estes novos contextos. É necessário actual na formação, na avaliação e na gestão, tal como se refere “- Gerir para o sucesso educativo; para a melhoria das aprendizagens e do trabalho escolar; criar mais- valias comportamentais, formativas e de aprendizagem junto dos nossos alunos.” As bibliotecas escolares passam, neste contexto, a ter um papel: • Informacional: Disponibilizam recursos de informação, apoiam a infra-estrutura tecnológica, contribuindo para o seu uso e integração nas práticas lectivas; • Transformativo: Formam para as diferentes literacias, contribuindo de forma colaborativa e articulada com os outros docentes para o desenvolvimento de competências que suportam as aprendizagens e a construção do conhecimento. • Formativo: Transformam-se de espaços de disponibilização de recursos em espaços de aprendizagem, de construção do conhecimento. (Bogel, 2006) Entender o valor e o papel da avaliação na gestão da mudança parece o meio facilitador e mais consistente . Activar formas diferenciadas de avaliar : identificar as problemáticas associadas ao trabalho da biblioteca escolar implicadas na mudança, construir um plano de acção direccionado à escola (direcção, departamentos/ professores) em que comunique a necessidade de mudar práticas e as acções que é preciso implementar descrevendo; - A situação actual da BE; - As problemáticas identificadas; - O planeamento das acções que é necessário implementar.
  • 2. Por tal, considero fundamental a delineação em parceria ( pois todos devem colaborar e não só o prof bibliotecário) e, principalmente, dar ênfase à divulgação do Plano de Acção fomentador das linhas de acção orientadoras. Bibliografia APRENDIZAGEM NA ESCOLA DA ERA DA INFORMAÇÃO: OPORTUNIDADES,RESULTADOS E CAMINHOS POSSÍVEIS. Todd, Ross (2003). Disponível em http://www.dgidc.min-edu.pt/revista_noesis/Documents/ Revista%20Noesis/Noesis%2082/dossier.quest%C3%B5es_e_raz%C3%B5es.82.pdf. [Acedido a 13 de Outubro de 2010]. A Biblioteca Escolar 2.0: novas funções para o professor bibliotecário Cardoso, Ana Amélia (2009). Disponível na plataforma. - Texto: Transitions for preferred futures of school libraries…. Todd (2001). Disponível em: http://www.iasl-online.org/events/conf/virtualpaper2001.html. [Acedido a 13 de Outubro de 2010]. Texto: Reframing the Library Media Specialist as a Learning Specialist. Zmuda A. Harada V. (2008). Disponível em: http://www.schoollibrarymedia.com/articles/Zmuda&Harada2008v24nn8p42.html [Acedido a 13 de Outubro de 2010]. - Texto: El profesional de la información en los contextos educativos de la sociedad del aprendizaje: espacios y competencias, Tarragó, Nancy Sánchez (2005). Disponível em: http://mail.udgvirtual.udg.mx/ biblioteca/html/123456789/433/aci02_05.htm. [Acedido a 13 de Outubro de 2010]. - Texto: Where Does Your Authority Come From? Empowering the Library Media Specialist as a True Partner in Student Achievement. ZMUDA (2006). Disponível em: http://www.schoollibrarymedia.com/articles/Zmuda2006v23n1p19.html. [Acedido a 13 de Outubro de 2010]. - Texto: Impact as a 21st-Century Library Media Specialist. CREIGHTON. (2008). Disponível em: http:// www.scribd.com/doc/24544857/Impact-as-a-21st-Century-Library-Media-Specialist. [Acedido a 13 de Outubro de 2010].