1. AUDITORIA, GESTÃO DE
AUDITORIA, GESTÃO DE
RISCOS E AS NRs
RISCOS E AS NRs
Samuel Gueiros
Samuel Gueiros
Médico do Trabalho
Médico do Trabalho
www.nrfacil.com.br
www.nrfacil.com.br
MATERIAL TÉCNICO PARA
INTEGRANTES DO SESMT
Fontes:
Ergo informativo, 2009
unesp.com.br, 2009
observatoriosocial.org.br, 2009
mte.org.br
nrfacil.com.br
2. OS SLIDES DESTA EXPOSIÇÃO TRATAM DE
OS SLIDES DESTA EXPOSIÇÃO TRATAM DE
ALGUMAS IDÉIAS SOBRE GESTÃO DE RISCOS E
ALGUMAS IDÉIAS SOBRE GESTÃO DE RISCOS E
AUDITORIA BASEADAS NAS NRS
AUDITORIA BASEADAS NAS NRS
3. DIFICULDADES PARA AS EMPRESAS ADOTAREM O
CONTROLE DE RISCOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO
“as ações não são voluntárias”
“as ações são reativas
(acidente, doença ou fiscalização)”
“o empregador não acha que a segurança e
saúde faça parte do negócio”
“as empresas não tem uma idéia precisa do
custo fiscal pelo descumprimento das NRs”
4. Razões para a criação
e manutenção de riscos
•Ausencia de percepção do risco
•Há a percepção porém o risco se mantem pela falta
de responsabilidade formal de modificá-lo
•Há percepção mas o risco se mantem porque os
superiores resolvem assumi-lo temendo prejuizos
na sua correção
•Há percepção generalizada mas ninguem faz nada
•O risco “faz parte” - ninguem liga
nunca houve acidente... “o EPI atrapalha”
•O Sindicato tambem não sabe ou não faz nada
5. Razões para a criação
e manutenção de riscos
•O Ministério não fiscaliza
•O negócio é pau na máquina,
deixa esse negócio de segurança pra depois
•Não há percepção do prejuízo, os custos de
acidentes e horas paradas já estão incorporados
•Ninguem tem tempo pra corrigir o problema
•Não tem dinheiro pra corrigir o problema,
“deixa correr”
•DEIXA PRÁ LÁ, JÁ SE FALOU TANTO NISSO E
NINGUEM FAZ NADA...
6. ASPECTOS DE GESTÃO DE
ASPECTOS DE GESTÃO DE
RISCOS BASEADA NAS NRs
RISCOS BASEADA NAS NRs
EXEMPLOS PRÁTICOS DE
EXEMPLOS PRÁTICOS DE
CONEXÕES COM AS NRs
CONEXÕES COM AS NRs
7. TECNOLOGIA DE
CONTROLE DE RISCOS
exemplos de conexões com as NRs
NR-9 NR-15
NA FONTE
NR-23
NR-9
NA TRAJETÓRIA
NR-6 NR-7
JUNTO DO
TRABALHADOR
8. TECNOLOGIA DE
CONTROLE DE RISCOS
conexões com as NRs
NA FONTE
NR-10
NR-11
NR-12
NR-15
subst de materiais e equipamentos
modificação de processos
controle e manutenção preventiva
9. TECNOLOGIA DE
CONTROLE DE RISCOS
conexões com as NRs
NR-9
NR-12 NR-23
NR-24
ventilação
isolamento
sinalização
vigilância ambiental
NA
TRAJETÓRIA
10. TECNOLOGIA DE
CONTROLE DE RISCOS
conexões com as NRs
NR-7
NR-6
NR-9
JUNTO DO
TRABALHADOR
limitação do tempo de exposição
treinamento (educação e qualificação)
EPI (treinamento, reposição, limpeza)
Monitoramento (Exames, Testes)
13. MATRIZ PARA PARA DIAGNÓSTICO DA GR
ASSINALAR OS QUADROS
•IDENTIFICAÇÃO
DOS RISCOS
•DEFINIÇÃO
DO CONTROLE
•IMPLEMENTAÇÃO
DO CONTROLE
•MANUTENÇÃO
DO CONTROLE
14. MATRIZ PARA PARA DIAGNÓSTICO DA GR
ASSINALAR OS QUADROS
ausencia
•IDENTIFICAÇÃO
DOS RISCOS
•DEFINIÇÃO
DO CONTROLE
•IMPLEMENTAÇÃO
DO CONTROLE
•MANUTENÇÃO
DO CONTROLE
15. MATRIZ PARA PARA DIAGNÓSTICO DA GR
ASSINALAR OS QUADROS
ausencia
•IDENTIFICAÇÃO
DOS RISCOS
•DEFINIÇÃO
DO CONTROLE
•IMPLEMENTAÇÃO
DO CONTROLE
•MANUTENÇÃO
DO CONTROLE
16. MATRIZ PARA PARA DIAGNÓSTICO DA GR
ASSINALAR OS QUADROS
baixa
•IDENTIFICAÇÃO
DOS RISCOS
•DEFINIÇÃO
DO CONTROLE
•IMPLEMENTAÇÃO
DO CONTROLE
•MANUTENÇÃO
DO CONTROLE
17. MATRIZ PARA PARA DIAGNÓSTICO DA GR
ASSINALAR OS QUADROS
média
•IDENTIFICAÇÃO
DOS RISCOS
•DEFINIÇÃO
DO CONTROLE
•IMPLEMENTAÇÃO
DO CONTROLE
•MANUTENÇÃO
DO CONTROLE
18. alta
MATRIZ PARA PARA DIAGNÓSTICO DA GR
ASSINALAR OS QUADROS
•IDENTIFICAÇÃO
DOS RISCOS
•DEFINIÇÃO
DO CONTROLE
•IMPLEMENTAÇÃO
DO CONTROLE
•MANUTENÇÃO
DO CONTROLE
19. MATURIDADE DE PROGRAMAS DE GR
AÇÃO
REATIVA
ENFOQUE
RESOLVER
ENVOLVIMENTO TODOS E
NIGUEM
GARANTIA
NENHUMA
RETORNO
NENHUM
INEXISTENTE
SESMT
GERENCIA
ADMINISTRAÇÃO
PREVENIR
EQUIPE
SEGURANÇA
CRESCENTE
<INVEST
GERENCIAR
GERENCIAR
C/EFICIENCIA
BOA
>INVEST
AGREGAR
DIRETORIA
BAIXA
MÉDIA
DESEMPENHO
EXCELENTE
ALTO
ALTA
21. ASPECTOS DE AUDITORIA
ASPECTOS DE AUDITORIA
BASEADA NAS NRs
BASEADA NAS NRs
EXEMPLOS PRÁTICOS DE
EXEMPLOS PRÁTICOS DE
CONEXÕES COM AS NRs
CONEXÕES COM AS NRs
22. A BUSCA DA QUALIDADE
No contexto atual de abertura de mercados,
a sobrevivência e crescimento das empresas
está vinculada à busca de índices de
produtividade em nível mundial.
A qualidade é um meio de se atingir resultados
a curto e médio prazos sem grandes investimentos,
através da prevenção de desperdícios (acidentes,
absenteísmo, alcoolismo, horas paradas) e de uma
maior estabilidade no fluxo de produção.
Alcançar a Qualidade, de forma consistente,
requer a adoção de atividades sistemáticas
de controle que, integradas, compõem o chamado
Sistema da Qualidade.
A verificação dessa Qualidade é exercida pela Auditoria
23. Auditoria SST
Descrição
Verifica se a empresa está em
conformidade quanto aos
requisitos legais do Ministério do
Trabalho e Emprego - MTE, OIT,
BBS (Inglaterra), ISO, etc
e OSHA (Estados Unidos)
24. AUDITORIA
•DEFINIÇÃO
a Auditoria verifica e constata se “o que
deve ser feito está sendo feito” e se o
que está sendo feito “é o melhor que
pode ser feito”
Auditorias e Gestão de Riscos baseadas
Auditorias e Gestão de Riscos baseadas
nas NRs tem como principal referência
nas NRs tem como principal referência
para pontuação os custos fiscais
para pontuação os custos fiscais
atribuidos nas próprias NRs pelo
atribuidos nas próprias NRs pelo
descumprimento dos regulamentos
descumprimento dos regulamentos
25. •A LEGISLAÇÃO EM SST COMO BASE PARA
AUDITORIAS DE RISCOS E PROTEÇÃO
•A UTILIZAÇÃO DO CUSTO FISCAL PARA
DESENVOLVER AUDITORIAS EM SST
26. ESTRUTURA E FUNÇÃO DE CADA NR
No NR
De 01 a 33
TÍTULO
Área regulamentada
27. ESTRUTURA E FUNÇÃO DE CADA NR
No. NR
De 01 a 33
TÍTULO
Área regulamentada
Item e subitem
Regulamentos
Ementa geral
Ementa especifica
Referencia
Um código indicando a multa
pelo descumprimento da NR
fiscal
Este código será utilizado para a
pontuação de Auditorias
28. EXEMPLO
NR
Título
1
DISPOSIÇÕES GERAIS
EMENTA
GERAL
101.000.0
ITEM E SUBITEM
1.7.a - “cumprir e fazer
cumprir as disposições
legais e regulamentares
sobre segurança e
medicina do trabalho”
EMENTA
ESPECÍFICA
101.001-8/I=1
(ver a multa
na NR-28)
Este código será utilizado para a
pontuação de Auditorias
29. RESUMO DE NR
NR
04
TÍTULO
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE
SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO
IMPOSIÇÕES
Estabelece parâmetros para o dimensionamento do
pessoal técnico para a gestão dos riscos, de acordo com o
porte da empresa (grau de risco e no. de empregados)
Obrigatoriedade de manter pessoal técnico
para a gestão dos riscos nos ambientes de trabalho
INFRAÇÕES
até 6.000 UFIR
RESUMO
Custo fiscal médio por
descumprimento de NRs
30. RESUMO DE NR
NR
05
TÍTULO
COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES CIPA
RESUMO
IMPOSIÇÕES
INFRAÇÕES
Estabelece parâmetros para o dimensionamento de
equipe dos empregados para a gestão dos riscos nos
ambientes de trabalho
Eleição e escolha de representantes
dos empregados e do empregador
até 6.000 UFIR
Custo fiscal médio por
descumprimento de NRs
31. As NRs atribuem uma pontuação variável pelo
descumprimento de cada regulamento (I=1, I=2, I=3, I=4).
Cada pontuação corresponde a um custo fiscal em UFIR (NR-28)
O valor da UFIR corresponde a R$1,20
O técnico deve selecionar um grupo de NRs associadas à empresa
e em seguida calcular os custos fiscais de cada item de NRs
que está sendo descumprido. Ao mesmo tempo, registrar o custo de
mercado para a implantação dos dispositivos de segurança requeridos
pelas mesmas NRs; no final, estabelecer uma análise comparativa
Vamos denominar esse processo como
Auditoria de Riscos e Proteção (Auditoria RP)
32. Metodologia da Auditoria de Riscos e Proteção
Utilizaremos Tabelas comparativas sobre os custos da conformidade e
da não conformidade legal, selecionando algumas NRs básicas.
Para cada empresa o SESMT deve construir um sistema personalizado
de Auditoria, utilizando as NRs conforme o porte da Empresa e suas
atividades. Após a Auditoria, discutir os resultados com a Direção da
Empresa comparando os custos fiscais potenciais com o custo real de
implantação dos dispositivos de segurança requeridos
33. Observe, por exemplo, a Tabela abaixo indicando o
custo fiscal por descumprimento de alguns itens das NRs 5, 7 e 12
de uma empresa com 50 empregados; na verdade, esse custo
representa um risco potencial que a empresa está correndo, pelo
descumprimento desses regulamentos. Os técnicos podem
estabelecer uma comparação entre esse custo e o custo de implantar
as exigências das Nrs. Vamos fazer uma análise comparativa.
NR
ITEM
EMENTA
05
07
12
total
5.2
7.4.1.a
12.2.1.a
I=4
I=3
I=2
CUSTO
FISCAL (UFIR)
2252
1501
1003
Consulte www.nrfacil.com.br
CUSTO
REAL (R$)
2.702,40
1800,00
1.203,60
5.706,00
34. O CUSTO FISCAL PELA NÃO
CONFORMIDADE COM A LEGISLAÇÃO
(VALORES APROXIMADOS)
NR
ITEM
EMENTA
05
07
12
total
5.2
7.4.1.a
12.2.1.a
I=4
I=3
I=2
CUSTO
FISCAL (UFIR)
2252
1501
1003
CUSTO
REAL (R$)
2.702,40
1.800,00
1.203,60
5.706,00
Na NR-05 o custo fiscal é pela não organização da CIPA
Na NR-07 o custo é não realizar o exame admissional
Na NR-12 o custo é não existir dispositivos de
acionamento e parada nas máquinas
35. AGORA VAMOS VERIFICAR O CUSTO PARA CUMPRIMENTO
DE ITENS DAS NRS DA MESMA EMPRESA
NR
ITEM
EMENTA
05
07
12
total
5.2
7.4.1.a
12.2.1.a
I=4
I=3
I=2
CUSTO DE
IMPLANTAÇÃO (R$)
1.300,00
50 X 28,00 = 1.400,00
157,00
2.857,00
Na NR-05 o custo para a organização da CIPA (incluindo despesas
com livros, eleição e carga horária para treinamento dos membros)
Na NR-07 o custo para realizar 50 exames admissionais a preços de
consultas praticados por Cooperativas Médicas
Na NR-12 o custo de aquisição e instalação de um dispositivo elétrico
de parada e acionamento de máquina
36. Auditoria RP - Tabela 2 - Não Conformidade Legal
NR
ITEM
EMENTA
05
07
12
total
5.2
7.4.1.a
12.2.1.a
I=4
I=3
I=2
CUSTO
FISCAL (UFIR)
2252
1501
1003
CUSTO
REAL (R$)
2.702,40
1.800,00
1.203,60
5.706,00
Tabela 1 - Conformidade Legal
NR
ITEM
EMENTA
05
07
12
total
5.2
7.4.1.a
12.2.1.a
I=4
I=3
I=2
CUSTO DE
IMPLANTAÇÃO (R$)
1.220,00
50 X 28,00 = 1.400,00
57,00
2.857,00
37. Metodologia da Auditoria de Riscos e Proteção
A análise comparativa entre as Tabelas do slide anterior
demonstra claramente que o custo fiscal pela não
conformidade é superior ao custo requerido para a
conformidade legal.
O custo fiscal ideal deveria tender para zero, ou seja,
ausência de potencial de custo fiscal para a empresa
em relação às exigências das NRs.
38. NOS PRÓXIMOS SLIDES UM SISTEMA DE
CLASSIFICAÇÃO DE NRs
EM 4 GRUPOS, CORRELACIONANDO
GRUPOS, RISCOS E FERRAMENTAS DE GESTÃO
A Classificação permite um manejo mais compacto e flexível
das NRs, inclusive para o desenvolvimento de uma
Auditoria de Riscos e Proteção e para Gestão de Riscos
39. COMO TRANSFORMAR O CONJUNTO DE NRs
EM UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
26
28
29
30
31
32
33
40. CLASSIFICAR AS NRs
GRUPO
I
TIPO
NRs PARA IDENTIFICAÇÃO E
CONTROLE DE RISCOS
II
NRs PARA AVALIAÇÃO E
CONTROLE DE RISCOS
IV
NRs PARA CONSOLIDAÇÃO
DE CONTROLE DE RISCOS
01
08
10 a 14
17 a 26
29
30
31
32
33
15
16
05
07
NRs PARA CLASSIFICAÇÃO E
CONTROLE DE RISCOS
III
NRs
04
01 02
03
27
09
28
41. OBJETIVO S PARA UMA
CLASSIFICAÇÃO DE NRs
• ENTENDER AS NRs DE FORMA AMPLA E INTEGRADA
• ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE GRUPOS DE NRs
E CATEGORIAS DE RISCOS
• VERIFICAR A RELAÇÃO DE GRUPOS DE NRs COM FUNÇÕES
TÉCNICO-ADMINISTRATIVAS EM SST (Auditoria RP, Perícias e Gestão de Riscos)
42. CRITÉRIOS PARA UM SISTEMA DE
CRITÉRIOS PARA UM SISTEMA DE
CLASSIFICAÇÃO DE NRs
CLASSIFICAÇÃO DE NRs
43. COMO CLASSIFICAR AS NRs
Observa-se que há um elemento comum a quase todos os regulamentos das
NRs: uma situação de risco, seja individual ou coletiva, com potencial de
agravos a saúde dos trabalhadores
as NRs exigem uma abordagem completa desses riscos:
ANTECIPAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO,
CLASSIFICAÇÃO, AVALIAÇÃO E CONTROLE
é a partir deste elemento comum às NRs – o risco, e o controle de riscos –
que se torna possível elaborar uma classificação de NRs;
44. Os 4 GRUPOS SERÃO APRESENTADOS
NOS PRÓXIMOS SLIDES
OBSERVE QUE CADA GRUPO:
• EXERCE UMA COBERTURA A CATEGORIAS DE RISCOS
• SUGERE UMA FUNÇÃO TÉCNICA CORRELATA
QUALQUER NR APARECE
EM APENAS UM GRUPO
45. O Grupo I aborda as NRs gerais, cobrindo os riscos
eventuais e específicos na maioria das
organizações de trabalho
GRUPO
I
I
Cobertura
Função
TIPO
NRs PARA IDENTIFICAÇÃO E
CONTROLE DE RISCOS
NRs PARA IDENTIFICAÇÃO E
CONTROLE DE e
Riscos genéricos RISCS
riscos específicos
NRs
6; 8; 10 a 14;
17 a 26; 29 a 33
Análise Ergonômica
Auditoria RP
Para a utilização dessas NRs, sugere-se o emprego de
Análise Ergonômica ou Auditoria RP; são importantes as
informações do Mapa de Riscos e dos Relatórios da CIPA
46. Consulte os Números e Títulos das NRs no site
www.nrfacil.com.br
Conheça um índice remissivo (por assunto) de cada NR
47. A Análise Ergonômica e uma Auditoria RP consistem de forma
simples na verificação dos processos produtivos - como o
trabalhador interage com o seu trabalho, seu comportamento,
seus equipamentos e ferramentas, indicando os riscos existentes
e as intervenções necessárias para a adaptação e a segurança no
trabalho. Verifica também, como já foi visto, se há conformidade
com o Sistema de Gestão utilizado pela empresa e,
principalmente, a conformidade legal.
48. Observe, mais uma vez, as Tabelas abaixo comparando o custo de
conformidade e não conformidade com as NRs, através de uma Auditoria RP.
Faça comparações com outras Nrs. Use a linguagem da empresa, com
argumentos de custo e benefício para investir em SST
Tabela 1 - Conformidade Legal
NR
ITEM
EMENTA
05
07
12
total
5.2
7.4.1.a
12.2.1.a
I=4
I=3
I=2
CUSTO DE
IMPLANTAÇÃO (R$)
1.220,00
50 X 28,00 = 1.400,00
57,00
2.677,00
Tabela 2 - Não Conformidade Legal
NR
ITEM
EMENTA
05
07
12
total
5.2
7.4.1.a
12.2.1.a
I=4
I=3
I=2
CUSTO
FISCAL (UFIR)
2252
1501
1003
CUSTO
REAL (R$)
2.702,40
1.800,00
1.203,60
5.706,00
49. O Grupo II inclui as NRs cuja aplicação exige
metodologia e técnica para a
classificação dos riscos graves
GRUPO
TIPO
II
NRs PARA CLASSIFICAÇÃO E
CONTROLE DE RISCOS
Cobertura
Riscos Graves
Função
NRs
Auditoria (Perícia)
15 e 16
Para a utilização dessas NRs, sugere-se o emprego de uma
Auditoria do tipo Perícia, para caracterização de
insalubridade e/ou periculosidade
50. A Perícia para verificação de insalubridade e/ou
periculosidade emprega metodologia quantitativa
(baseada no limite de tolerância e tempo de exposição
do trabalhador ao risco) ou qualitativa (análise
comparativa entre a situação de risco
e os parâmetros da legislação).
53. NA INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE,
OS NIVEIS ACIMA DO LIMITE DE TOLERANCIA E DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO NÃO
CONFIGURAM APENAS UMA
IRREGULARIDADE, MAS UMA SITUAÇÃO DE
RISCO AINDA MAIOR.
55. INSALUBRIDADE
RISCO DE DOENÇA
RISCO DE DOENÇA
OCUPACIONAL
OCUPACIONAL
A SITUAÇÃO É GRAVE E
A SITUAÇÃO É GRAVE E
DEVE SER CORRIGIDA
DEVE SER CORRIGIDA
O ADICIONAL REPRESENTA UM
O ADICIONAL REPRESENTA UM
ÔNUS AO EMPREGADOR E
ÔNUS AO EMPREGADOR E
DEVE SER TEMPORÁRIO
DEVE SER TEMPORÁRIO
58. QUANTITATIVA - NR 15
Anexo I - RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
ACIMA DE 85dB EM UMA JORNADA SUPERIOR A 8 HORAS
QUALITATIVA - NR 16
NA PRODUÇÃO, TRANSPORTE
E ARMAZENAGEM DE GÁS LIQUEFEITO
59. QUANTITATIVA- NR 15
EXPOSIÇÃO AO ÁLCOOL ETÍLICO
1480mg/m3 ATÉ 48 HORAS SEMANAIS
QUALITATIVA - NR 16
QUADRO DE ATIVIDADES/ÁREA DE RISCO DO DEC. 93.412
TEMPO DE EXPOSIÇÃO EM ATIVIDADE COM ELETRICIDADE
60. EXEMPLOS DE ANEXOS DA INSALUBRIDADE
AGENTE DE RISCO
01
RUÍDO
03
CALOR
09
FRIO
10
UMIDADE
14
AG BIOLOGICOS
61. A INSALUBRIDADE É AVALIADA
DE FORMA QUANTITATIVA
(NA MAIORIA DOS CASOS)
A PERICULOSIDADE É AVALIADA
SEMPRE DE FORMA QUALITATIVA
62. O LIMITE DE TOLERÂNCIA É A
VARIÁVEL MAIS APLICADA À
INSALUBRIDADE
O TEMPO DE EXPOSIÇÃO E A
DISTÂNCIA DO AGENTE SÃO
AS VARIÁVEIS MAIS ASSOCIADAS
À PERICULOSIDADE
63. ANEXOS PERICULOSIDADE
AGENTE DE RISCO
01
EXPLOSIVOS
02
INFLAMÁVEIS
QUADRO ATIVIDADES/
ÁREA DE RISCO
ELETRICIDADE
RADIAÇÕES IONIZANTES
64. OS ADICIONAIS SÃO DETERMINADOS
DE ACORDO COM PERÍCIAOU LAUDO
TÉCNICO DE MÉDICO DO TRABALHO
OU ENGENHEIRO DO TRABALHO
O LAUDO PODE SER FEITO POR QUALQUER
DOS TÉCNICOS MAS A FIXAÇÃO DO ADICIONAL E A ELIMINAÇÃO DA INSALUBRIDADE SÃO
ATRIBUIÇÕES DA AUDITORIA FISCAL DA SRT
66. O Grupo III caracteriza o
NÚCLEO GERENCIAL (estratégico) de NRs:
GRUPO
TIPO
III
NRs PARA AVALIAÇÃO E
CONTROLE DE RISCOS
Cobertura
Todos os Riscos
Função
NRs
Planejamento, Gestão e
Auditoria em SST
4; 5; 7; 9
As funções técnicas deste Grupo incluem Planejamento e Gestão exigindo-se a elaboração de
Projetos e Programas com a participação de Técnicos de Segurança, Médicos do Trabalho e
Engenheiros de Segurança, quando fôr o caso. Este Grupo de NRs mostra como é possível
organizar CIPA, compor o SESMT e elaborar os PCMSO e PPRA.
67. Sistemas de Gestão em SST utilizam as regras do Grupo III
para a finalização de qualquer Projeto, Programa ou Relatório
visando o controle de riscos nos ambientes de trabalho,
inclusive os Programas similares de outras NRs (PGR, PCMAT)
69. NRs PARA AVALIAÇÃO
NRs PARA AVALIAÇÃO
E CONTROLE DE RISCOS
E CONTROLE DE RISCOS
(NÚCLEO GERENCIAL)
(NÚCLEO GERENCIAL)
NR4 --SESMT
NR4 SESMT
NR5 --CIPA
NR5 CIPA
DIMENSIONAMENTO
DIMENSIONAMENTO
DO PROJETO SST
DO PROJETO SST
MANUTENÇÃO
MANUTENÇÃO
PREVENTIVA
PREVENTIVA
NR7 -- PCMSO
NR7 PCMSO
MONITORIA DE
MONITORIA DE
RISCOS INDIVIDUAIS
RISCOS INDIVIDUAIS
NR9 --PPRA
NR9 PPRA
MONITORIA DE
MONITORIA DE
RISCOS AMBIENTAIS
RISCOS AMBIENTAIS
70. A NR 4 FORNECE
INFORMAÇÕES SOBRE
DIMENSIONAMENTO
DOS SERVIÇOS DE
SEGURANÇA E SAÚDE
NO TRABALHO
NÚMERO DO CNAE
NÚMERO DE TRABALHADORES
TÉCNICOS NECESSÁRIOS
71. A NR 5 FORNECE INFORMAÇÕES
SOBRE O PLANEJAMENTO DA
CIPA - como funciona
ORGANIZAÇÃO
ELEIÇÃO
REUNIÕES
MAPA DE RISCOS
SIPAT
72. A NR-9 FORNECE INFORMAÇÕES
SOBRE O PLANEJAMENTO DO
PCMSO - como funciona
PLANEJAMENTO ANUAL
METAS
PRIORIDADES
CRONOGRAMA
ESTRATÉGIA E
METODOLOGIA DE AÇÃO
BANCO DE DADOS
AVALIAÇÃO
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
73. A NR-9 FORNECE INFORMAÇÕES SOBRE
O PLANEJAMENTO DO
PPRA - como funciona
PLANEJAMENTO ANUAL
METAS
PRIORIDADES
CRONOGRAMA
ESTRATÉGIA E
METODOLOGIA DE AÇÃO
BANCO DE DADOS
AVALIAÇÃO
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
75. HÁ EM OUTRAS NRs EXIGENCIA DE PROGRAMAS COM
ESTRUTURA QUE UTILIZA A MESMA ARQUITETURA DO GRUPO III
NR18 – PCMAT
NR22 – PGR, CIPAMIN
NR31 – CIPATR, SIPATR, SESTR
76. O Grupo IV estabelece as disposições gerais para o
cumprimento das NRs e incluem os principais
mecanismos de intervenção do Ministério do Trabalho
GRUPO
TIPO
IV
NRs PARA CONSOLIDAÇÃO DE
CONTROLE DE RISCOS
Cobertura
Todos os Risco/Todas as Normas
Função
NRs
Auditoria Fiscal e Certificação
(Verificação de Conformidade legal)
1; 2; 3;
27; 28
Algumas funções técnico-administrativas são exclusivas da Auditoria Fiscal e
consolidam os mecanismos de controle legal exigidos pelas NRs
77. As principais funções da Auditoria Fiscal do Trabalho incluem
fiscalização, notificação, autuação, embargo e interdição;
A Auditoria Fiscal pode impor à empresa um custo fiscal
pelo descumprimento de NRs.
79. Agora, veja a seguir, uma
dinâmica da Classificação
com os Grupos principais (I, II e III)
80. I
NRs PARA IDENTIFICAÇÃO
E CONTROLE DE RISCOS
Análise Ergonômica
Auditoria (Check list)
III
NRs PARA AVALIAÇÃO
E CONTROLE DE RISCOS
Gestão em SST
(Pojetos/Programas)
II
NRs PARA CLASSIFICAÇÃO
E CONTROLE DE RISCOS
Auditoria
(Perícia)
23
Os Grupos estabelecem uma integração entre si e as “abas” (abaixo dos Grupos) sugerem as
funções técnico-administrativas correlatas; nesta configuração, o Grupo III recebe e processa
as informações dos demais grupos para desenvolver um Sistema de Gestão em SST
82. final
Samuel Gueiros
Samuel Gueiros
Médico do Trabalho
Médico do Trabalho
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Notas do Editor
O nr facil foi desenvolvido para ser utilizado no próprio computador do usuário, sem restrições; o programa pode ser atualizado on line sempre que houver alguma mudança na legislação
A primeira etapa no desenvolvimento do nr facil foi a elaboração de um sistema de classificação de NRs, com a criação de 4 grupos (I, II, III e IV) contendo um determinado grupo de nrs.
Para o desenvolvimento de uma classificação de NRs foram utilizados alguns critérios.
O gráfico da classificação dinâmica mostra que os grupos...