O documento discute a importância de ensinar a leitura e a escrita de forma contextualizada e significativa para os alunos. Defende que ler é produzir sentido e que os professores devem levar os alunos a interpretar e compreender diversos tipos de textos, além de incentivá-los a produzir seus próprios textos. Também ressalta a necessidade de tornar a leitura prazerosa e presente no cotidiano das crianças.
1. Disciplina de Fund. e Metod. da Alfabetização e Letramento.
Profª. Nara Nehme Borges
Alunas: Eliane Maricato e Marina Maricato
2. Artigo: “Não apenas o texto, mas o diálogo
em língua escrita é o conteúdo da aula de
português”.
“Ler é produzir sentido. Ensinar a ler é contextualizar
textos: o leitor atribui ao texto que tem diante de si o
sentido que lhe é acessível.” (GUEDES, 1999,pag.135).
3. Ensinar a ler é alfabetizar e levar o aluno a decifrar os
códigos.
Dar condições para que os alunos dominem a língua
escrita através da ortografia e regras, mas que
também saibam interpretar e entender diversos tipos
de textos.
4. O português padrão por uma questão política-
cultural é a que devemos ler e escrever, mas não é
a que falamos. É preciso ensinar o português aos
alunos para que eles possam ser capazes de
entender o que está sendo lido.
5. É tarefa da escola ensinar a língua
escrita...
“Ensinar português(...) e não tratar os alunos como se
devessem ter aprendido a língua escrita antes de
chegar na escola, pois eles só vão poder aprender
português, uma língua que não falam, na escola,
lendo uma grande quantidade de textos, expondo-se
à língua escrita assim como aprenderam a língua que
falam ouvindo por toda a parte e tentando falar como
falavam as pessoas ao seu redor.” (GUEDES, 1999,
pag.141).
6. Quantos professores preocupam-se em ensinar
os alunos a produzir um texto?
A maioria dos professores não fazem antes de solicitar um
resumo de um texto aos seus aluno, uma síntese, para verificar
a real dificuldade dessa tarefa. Muito poucos também não
usam dos erros para que se tornem construtivos. A grande
maioria dos professores trabalham exigindo textos perfeitos
dos alunos sem ter dado base aos mesmos.
7. “Para o aprofundar a leitura dos textos importantes
para a formação dos alunos, solicitar que cada aluno
expresse o seu entendimento desses textos com vistas
a um confronto de leituras por meio da leitura em
voz alta do texto, da produção de resumos
comparativos de diferentes textos sobre o mesmo
assunto.” (GUEDES, 1999, pag.141).
8. Somos capazes de escrever...
Essa capacidade brota do trabalho de escrever (e não
de uma inspiração iluminada) e do diálogo do texto
resultante desse trabalho com seus leitores.
Esse dialogo só faz sentido se for para subsidiar uma
ou mais reescritas do texto com a finalidade de
construir a respeito do assunto a clareza possível
neste momento histórico pelo qual passa o autor do
texto.
9. O texto precisa ser tratado como diálogo e não
apenas como estrutura.
“Ensinar a escrever na aula de português e, portanto,
apresentar os contextos de dialogo em língua escrita
e propiciar aos alunos a participação nesses
contextos.” (GUEDES, 1999, pag.149).
10. ... poderá surgir aquele gosto pela leitura
com o qual não se nasce, porque não é
um instinto. (RODARI, 1990).
11. Nós como futuras professoras, devemos nos
preocupar com a formação integral de nossos alunos,
formando cidadãos conscientes, críticos e leitores.
A leitura é uma ferramenta indispensável para a
formação do aluno, através dela o aluno pode viajar,
conhecer lugares, experimentar situações novas, enfim,
obter conhecimentos não só de escrita e de leitura, mas
de vida.
12. Os alunos devem ser incentivados a
lerem de forma prazerosa. A leitura
deve ser um hábito e estar presente
no cotidiano das crianças.
13. O texto tem que interagir com o leitor, através de
assuntos que chamam sua atenção e que não sejam
monótonos. Ex. histórias infantis, onde a explicação se
faz na maioria das vezes desnecessária, isto porque a
criança entende perfeitamente, porque a literatura infantil
se faz entender pelo seu contexto.
14. A leitura deve ser significativa para o aluno.
É preciso que haja interação entre a obra e o leitor.
15. A leitura deve ter um espaço maior e mais importante
dentro das salas de aulas.
16. Os profissionais da educação devem estimular a leitura
entre seus alunos. Há diversas maneiras de interação e
de preparação de aulas mais dinâmicas e interessantes,
que chamem a atenção das crianças para o hábito da
leitura com prazer.
17. “(...) um grande objetivo consiste em fazer que os jovens
desejem descobrir o livro, pegá-lo nas mãos com
expectativa, apropriar-se dele e, conseqüentemente, lê-
lo. (GUEDES, 1999, pag.162).