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Crescimento
Populacional no
    mundo
Introdução
   O estudo da população é fundamental para podermos verificar
    a realidade quantitativa e qualitativa da mesma. Para
    governantes em especial, é de fundamental importância pois,
    permite traçar planos e estratégias de atuação, além de poder
    desenvolver um planejamento de interesse social.

   A população deve ser entendida como um recurso na medida
    em que representa mão de obra para o mercado de trabalho,
    soldados para a defesa nacional, dentre outras coisas.

   O ramo do conhecimento que estuda a população chama-se
    Demografia, portanto o profissional da área é o demógrafo.
Taxas populacionais
 Mortalidade, Natalidade, CV,
 Fecundidade e expectativa de
 vida nos países pobres e ricos
Mortalidade                            Natalidade
                                      corresponde     a   relação
   Corresponde     a    relação       entre     o   número      de
    entre o número de óbitos           nascimentos ocorridos em
    ocorridos em um ano e a            um ano e a população
    população     absoluta,    o       absoluta, o resultado em
    resultado é expresso por           geral é expresso por mil.
    mil.                              N.º de nascimentos X 1000
   N.º de óbitos X 1000 = taxa        = taxa de natalidade
    de mortalidade                    A natalidade é ligada a
   População absoluta                 vários fatores como por
   Assim como a natalidade, a         exemplo qualidade de vida
    mortalidade está ligada em         da população, ou ao fato
    especial a qualidade de            de ser uma população rural
    vida      da      população        ou urbana.
    analisada.                        As taxas de natalidade no
   No Brasil, assim como a            Brasil caíram muito nos
    natalidade a mortalidade           últimos anos, isso se deve
    caiu,    especialmente     a       em especial ao processo
    partir   do   processo    de       de urbanização que gerou
    industrialização,        que       transformações de ordem
    trouxe      melhorias     na       sócio-econômicas           e
    assistência     médica     e       culturais   na    população
C.V.                           Fecundidade
                                               Corresponde a média de filhos por
                                                mulher na idade de reprodução.
   Corresponde a diferença entre a             Essa idade se inicia aos 15 anos, o
    taxa de natalidade e a taxa de              que faz com que em países como o
    mortalidade.                                Brasil, onde é comum meninas
   C.V. = natalidade - mortalidade.            abaixo dessa idade terem filhos, ela
   O       crescimento        vegetativo       possa ficar um pouco distorcida.
    corresponde a única forma possível         Na década de 70 a taxa de
    de crescimento ou redução da                fecundidade no Brasil era de 5,8
    população       mundial,      quando        filhos por mulher, em 1999 esse
    analisamos o crescimento de áreas           número caiu para 2,3. Isso reflete a
    específicas temos que levar em              mudança que vem ocorrendo no
    consideração         também        as       Brasil    em     especial   com     a
    migrações.                                  urbanização e com a entrada da
   O crescimento vegetativo brasileiro         mulher no mercado de trabalho, que
    encontra-se     em     processo    de       tem contribuído com a redução
    diminuição, mas já foi muito                significativa da taxa de natalidade e
    acentuado,     em     especial   nas        por consequência da taxa de
    décadas de 50 à 70, em virtude              fecundidade.
    especialmente da industrialização.
Expectativa de Vida
   Corresponde a quantidade de anos que vive em
    média a população.
   Este é um indicador muito utilizado para se
    verificar o nível de desenvolvimento dos países.
   No Brasil a expectativa de vida nas últimas
    décadas tem se ampliado, em 1999 as mulheres
    viviam em média 72,3 anos, enquanto os homens
    64,6 anos, esse aumento na expectativa também
    se deve a melhorias na qualidade médico sanitária
    da população em virtude do processo de
    urbanização.
Pirâmides etárias
 Observar as diferentes
   pirâmides etárias
Pirâmides etárias
   As    pirâmides     etárias    são
    representações            gráficas
    (histograma)      da   população
    classificada por sexo e idade.
    No eixo vertical (y) estão
    indicadas as diversas faixas
    etárias, enquanto que no eixo
    horizontal (x) está indicada a
    quantidade de população: as
    barras         da       esquerda
    representam       a    população
    masculina e as barras da
    direita       representam        a
    população feminina. Observe
    duas       pirâmides       etárias
    correspondentes a dois países
    que apresentam um perfil
    sócio-econômico          bastante
    diferente.
A forma da pirâmide
   A forma da pirâmide está associada ao nível de
    desenvolvimento do país. As pirâmides com forma
    irregular, topo largo e base estreita, correspondem
    aos países com predomínio de população adulta e
    população     envelhecida,    caso     dos     países
    desenvolvidos que atingiram ou estão próximos de
    atingir a fase de estabilização demográfica. As
    pirâmides de base larga e forma triangular
    representam países com população predominante
    jovem e baixa expectativa de vida, caso dos países
    subdesenvolvidos,    em    fase    de    crescimento
    acelerado, ainda na primeira fase da transição
    demográfica.
Pirâmide etária no Brasil
   No Brasil, a pirâmide etária tem se modificado
    a cada década. Sua forma revela uma situação
    intermediária entre as duas primeiras pirâmides
    apresentadas, de acordo com as alterações
    recentes ocorridas do padrão demográfico
    brasileiro. Observe estas mudanças através da
    sobreposição das pirâmides de 1980 a 2000.
   A análise das pirâmides nos permite verificar a situação de
    desenvolvimento ou subdesenvolvimento dos países.
   Exemplo: uma pirâmide de base larga indica grande
    crescimento vegetativo; o topo estreito indica baixa
    expectativa de vida, o que nos faz concluir que essa seja de
    um país subdesenvolvido. Por outro lado, uma base mais
    estreita, indica pequeno crescimento vegetativo; um topo
    mais largo indica grande expectativa de vida, o que nos leva
    a concluir que seja um país desenvolvido.
   A análise das pirâmides etárias é de fundamental importância
    para os estudos de população.
   No Brasil, temos verificado uma mudança na pirâmide etária,
    que tem alargado o topo, e estreitado a base. Essas
    mudanças decorrem em especial da urbanização do país, que
    mudou significativamente o modo de vida de grande parte dos
    brasileiros, principalmente com relação aos filhos, e também
    garantiu avanços fundamentais a nível médico-sanitário.
Índice de envelhecimento
   Os indicadores demográficos do Estado de São Paulo
    demonstram que a estrutura populacional paulista sofreu
    alterações significativas ao longo dos últimos 26 anos, com
    decréscimo de 28,2% na participação de crianças com 14 anos ou
    menos e aumento de 56,3% na proporção de idosos com 60 anos
    ou mais. Essas alterações revelam que o Estado vem sofrendo um
    processo contínuo de desaceleração do ritmo de crescimento
    populacional, com um estreitamento significativo da base de sua
    pirâmide etária, pari passu ao aumento das faixas
    correspondentes à população adulta e idosa.
Problemas do Crescimento
       Populacional
 Segundo     o  especialista,  o
 crescimento populacional é um
 problema tão complicado para o
 mundo científico que poucos
 analistas optam por analisar as
 "gravíssimas" consequências da
 superpopulação do planeta.
ÁSIA
   O problema da baixa taxa de natalidade na Ásia
    tem origem no crescimento social e econômico
    das    mulheres.  Um    período    de   rápido
    crescimento econômico tem permitido que a
    segurança alimentar experimente importantes
    avanços na maioria dos países da Ásia e do
    Pacífico.

   O Camboja, onde a porcentagem de pessoas
    subnutridas diminui de 62 para 33% entre 1980
    e 1996, lidera esta tendência

   A desnutrição aumentou somente em dois
    países, na Mongólia e na República Popular
    Democrática da Coréia. Neste último, passou
    de 16 para 48 por cento. Apesar da crise
ÁFRICA
   Com Gana encabeçando a lista, oito países da
    África    ocidental    conseguiram     reduzir
    consideravelmente a incidência da fome entre
    1980 e 1996. Na realidade, os cinco países do
    mundo que conseguiram os melhores resultados
    pertencem a esta sub-região. Mas o panorama é
    muito distinto na África central, oriental e
    meridional, onde a porcentagem e os números
    de pessoas desnutridas aumentaram.

   O Burundi sofreu o maior aumento, e a
    porcentagem    da  população     afetada   pela
    desnutrição passou de 38 para 63 por cento
    entre 1980 e 1996. Da mesma forma, outros 13
    países da África central, oriental e meridional
    registraram elevados aumentos nos índices de
    desnutrição.
AMÉRICA LATINA
   Tanto     os     níveis     de      No Caribe, o retrocesso
    desnutrição     como      suas       experimentado por Cuba,
    tendências              variam       onde a porcentagem de
    consideravelmente           na       pessoas subnutridas subiu
    América Latina e Caribe.             de 3 para 19 por cento, foi
    Na maioria dos países da             em      muitos     aspectos
    América do Sul, os níveis            semelhante ao de outras
    de    subnutrição    já    são       ilhas vizinhas, que desde
    baixos ou estão diminuindo           1980 tem experimentado o
    num bom ritmo. Mesmo                 crescimento da desnutrição.
    assim, em diversos países
    da América Central esses
    níveis estão aumentando,
    embora     seja    necessário
    dizer      que      Honduras
    registrou    uma     melhoria
    notável ao conseguir reduzir
    a prevalência da subnutrição
    de 31 para 21 por cento.
Problemas
    populacionais
Europa, Oceania e na América do
            Norte
Oceania
   A partir do século XIX, explosão demográfica do planeta, ou seja,
    crescimento vegetativo (natalidade - mortalidade) alto. Isto ocorreu
    principalmente devido ao aumento das tecnologias no setor agrícola e
    no setor de transportes (diminuindo a fome), devido também a
    melhoria das condições de saúde da população, através das
    melhorias sanitárias e das campanhas de vacinação em massa,
    reduzindo drasticamente o número de surtos epidêmicos e
    aumentando a expectativa de vida da população. A mortalidade nos
    dias atuais ainda é elevada nos países subdesenvolvidos (acima de
    60‰), mantendo-se em níveis baixos nos países desenvolvidos
    (abaixo de 6‰).
   O crescimento demográfico no planeta vem diminuindo com o passar
    dos anos, embora permaneça alto na África, na Ásia e em alguns
    países da América Latina, ele já vem se estabilizando na Oceania e
    na América do Norte e tornando-se negativo na Europa. Isto
    mostra que os países subdesenvolvidos (que hoje representam 80%
    da população mundial) venham participar cada vez mais da população
    do globo.
América do Norte e Europa
          Devemos fazer uma pausa para examinar o problema
    populacional tão amplamente observado pelas raças brancas
    da América do Norte e da Europa - raças que têm explorado
    arbitrariamente os povos da Ásia, África, América Latina e
    do Pacífico Sul. Os explorados têm exposto delicadamente
    aos seus exploradores que, do que eles necessitam não são
    dispositivos anticoncepcionais, nem "libertadores" armados,
    nem do Prof. R. Ehrlich para resolverem os seus problemas
    populacionais.
Cont.
         Precisam antes, de uma devolução justa dos imensos
 recursos que foram roubados das suas terras, pela América
 do Norte e pela Europa. Equilibrar estas contas é mais
 premente no momento, do que equilibrar as taxas de
 nascimentos e mortes. Os povos da Ásia, África, América
 Latina e do Pacífico Sul podem justamente apontar que os
 seus "conselheiros" Americanos têm mostrado ao mundo como
 expoliar um continente virgem em menos de um século e têm
 acrescentado ao vocabulário da humanidade palavras como
 "esgotamento precoce".
Conclusão
   O crescimento populacional em larga escala exige de nós
    brasileiros uma postura de ação, pois apenas como
    espectadores nada será mudado. É preciso realmente que
    consciências sejam formadas a fim de que compromissos
    sejam assumidos para melhorar a qualidade de vida dos
    indivíduos        de       todo       o        mundo.
       Finalizando, fica aqui um louvor ao Rotary pela belíssima
    iniciativa e permita Deus que cada associado encontre sempre
    razões para Servir através do esforço pessoal dando exemplo
    do “Dar de Si Antes de Pensar em Si” e que esse exemplo
    sirva para outros milhares de brasileiros que tenham os
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    mundo melhor.

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CrescPopMundo

  • 2. Introdução  O estudo da população é fundamental para podermos verificar a realidade quantitativa e qualitativa da mesma. Para governantes em especial, é de fundamental importância pois, permite traçar planos e estratégias de atuação, além de poder desenvolver um planejamento de interesse social.  A população deve ser entendida como um recurso na medida em que representa mão de obra para o mercado de trabalho, soldados para a defesa nacional, dentre outras coisas.  O ramo do conhecimento que estuda a população chama-se Demografia, portanto o profissional da área é o demógrafo.
  • 3. Taxas populacionais Mortalidade, Natalidade, CV, Fecundidade e expectativa de vida nos países pobres e ricos
  • 4. Mortalidade Natalidade  corresponde a relação  Corresponde a relação entre o número de entre o número de óbitos nascimentos ocorridos em ocorridos em um ano e a um ano e a população população absoluta, o absoluta, o resultado em resultado é expresso por geral é expresso por mil. mil.  N.º de nascimentos X 1000  N.º de óbitos X 1000 = taxa = taxa de natalidade de mortalidade  A natalidade é ligada a  População absoluta vários fatores como por  Assim como a natalidade, a exemplo qualidade de vida mortalidade está ligada em da população, ou ao fato especial a qualidade de de ser uma população rural vida da população ou urbana. analisada.  As taxas de natalidade no  No Brasil, assim como a Brasil caíram muito nos natalidade a mortalidade últimos anos, isso se deve caiu, especialmente a em especial ao processo partir do processo de de urbanização que gerou industrialização, que transformações de ordem trouxe melhorias na sócio-econômicas e assistência médica e culturais na população
  • 5. C.V. Fecundidade  Corresponde a média de filhos por mulher na idade de reprodução.  Corresponde a diferença entre a Essa idade se inicia aos 15 anos, o taxa de natalidade e a taxa de que faz com que em países como o mortalidade. Brasil, onde é comum meninas  C.V. = natalidade - mortalidade. abaixo dessa idade terem filhos, ela  O crescimento vegetativo possa ficar um pouco distorcida. corresponde a única forma possível  Na década de 70 a taxa de de crescimento ou redução da fecundidade no Brasil era de 5,8 população mundial, quando filhos por mulher, em 1999 esse analisamos o crescimento de áreas número caiu para 2,3. Isso reflete a específicas temos que levar em mudança que vem ocorrendo no consideração também as Brasil em especial com a migrações. urbanização e com a entrada da  O crescimento vegetativo brasileiro mulher no mercado de trabalho, que encontra-se em processo de tem contribuído com a redução diminuição, mas já foi muito significativa da taxa de natalidade e acentuado, em especial nas por consequência da taxa de décadas de 50 à 70, em virtude fecundidade. especialmente da industrialização.
  • 6. Expectativa de Vida  Corresponde a quantidade de anos que vive em média a população.  Este é um indicador muito utilizado para se verificar o nível de desenvolvimento dos países.  No Brasil a expectativa de vida nas últimas décadas tem se ampliado, em 1999 as mulheres viviam em média 72,3 anos, enquanto os homens 64,6 anos, esse aumento na expectativa também se deve a melhorias na qualidade médico sanitária da população em virtude do processo de urbanização.
  • 7. Pirâmides etárias Observar as diferentes pirâmides etárias
  • 8. Pirâmides etárias  As pirâmides etárias são representações gráficas (histograma) da população classificada por sexo e idade. No eixo vertical (y) estão indicadas as diversas faixas etárias, enquanto que no eixo horizontal (x) está indicada a quantidade de população: as barras da esquerda representam a população masculina e as barras da direita representam a população feminina. Observe duas pirâmides etárias correspondentes a dois países que apresentam um perfil sócio-econômico bastante diferente.
  • 9. A forma da pirâmide  A forma da pirâmide está associada ao nível de desenvolvimento do país. As pirâmides com forma irregular, topo largo e base estreita, correspondem aos países com predomínio de população adulta e população envelhecida, caso dos países desenvolvidos que atingiram ou estão próximos de atingir a fase de estabilização demográfica. As pirâmides de base larga e forma triangular representam países com população predominante jovem e baixa expectativa de vida, caso dos países subdesenvolvidos, em fase de crescimento acelerado, ainda na primeira fase da transição demográfica.
  • 10. Pirâmide etária no Brasil  No Brasil, a pirâmide etária tem se modificado a cada década. Sua forma revela uma situação intermediária entre as duas primeiras pirâmides apresentadas, de acordo com as alterações recentes ocorridas do padrão demográfico brasileiro. Observe estas mudanças através da sobreposição das pirâmides de 1980 a 2000.
  • 11. A análise das pirâmides nos permite verificar a situação de desenvolvimento ou subdesenvolvimento dos países.  Exemplo: uma pirâmide de base larga indica grande crescimento vegetativo; o topo estreito indica baixa expectativa de vida, o que nos faz concluir que essa seja de um país subdesenvolvido. Por outro lado, uma base mais estreita, indica pequeno crescimento vegetativo; um topo mais largo indica grande expectativa de vida, o que nos leva a concluir que seja um país desenvolvido.  A análise das pirâmides etárias é de fundamental importância para os estudos de população.  No Brasil, temos verificado uma mudança na pirâmide etária, que tem alargado o topo, e estreitado a base. Essas mudanças decorrem em especial da urbanização do país, que mudou significativamente o modo de vida de grande parte dos brasileiros, principalmente com relação aos filhos, e também garantiu avanços fundamentais a nível médico-sanitário.
  • 12. Índice de envelhecimento  Os indicadores demográficos do Estado de São Paulo demonstram que a estrutura populacional paulista sofreu alterações significativas ao longo dos últimos 26 anos, com decréscimo de 28,2% na participação de crianças com 14 anos ou menos e aumento de 56,3% na proporção de idosos com 60 anos ou mais. Essas alterações revelam que o Estado vem sofrendo um processo contínuo de desaceleração do ritmo de crescimento populacional, com um estreitamento significativo da base de sua pirâmide etária, pari passu ao aumento das faixas correspondentes à população adulta e idosa.
  • 13. Problemas do Crescimento Populacional Segundo o especialista, o crescimento populacional é um problema tão complicado para o mundo científico que poucos analistas optam por analisar as "gravíssimas" consequências da superpopulação do planeta.
  • 14. ÁSIA  O problema da baixa taxa de natalidade na Ásia tem origem no crescimento social e econômico das mulheres. Um período de rápido crescimento econômico tem permitido que a segurança alimentar experimente importantes avanços na maioria dos países da Ásia e do Pacífico.  O Camboja, onde a porcentagem de pessoas subnutridas diminui de 62 para 33% entre 1980 e 1996, lidera esta tendência  A desnutrição aumentou somente em dois países, na Mongólia e na República Popular Democrática da Coréia. Neste último, passou de 16 para 48 por cento. Apesar da crise
  • 15. ÁFRICA  Com Gana encabeçando a lista, oito países da África ocidental conseguiram reduzir consideravelmente a incidência da fome entre 1980 e 1996. Na realidade, os cinco países do mundo que conseguiram os melhores resultados pertencem a esta sub-região. Mas o panorama é muito distinto na África central, oriental e meridional, onde a porcentagem e os números de pessoas desnutridas aumentaram.  O Burundi sofreu o maior aumento, e a porcentagem da população afetada pela desnutrição passou de 38 para 63 por cento entre 1980 e 1996. Da mesma forma, outros 13 países da África central, oriental e meridional registraram elevados aumentos nos índices de desnutrição.
  • 16. AMÉRICA LATINA  Tanto os níveis de  No Caribe, o retrocesso desnutrição como suas experimentado por Cuba, tendências variam onde a porcentagem de consideravelmente na pessoas subnutridas subiu América Latina e Caribe. de 3 para 19 por cento, foi Na maioria dos países da em muitos aspectos América do Sul, os níveis semelhante ao de outras de subnutrição já são ilhas vizinhas, que desde baixos ou estão diminuindo 1980 tem experimentado o num bom ritmo. Mesmo crescimento da desnutrição. assim, em diversos países da América Central esses níveis estão aumentando, embora seja necessário dizer que Honduras registrou uma melhoria notável ao conseguir reduzir a prevalência da subnutrição de 31 para 21 por cento.
  • 17. Problemas populacionais Europa, Oceania e na América do Norte
  • 18. Oceania  A partir do século XIX, explosão demográfica do planeta, ou seja, crescimento vegetativo (natalidade - mortalidade) alto. Isto ocorreu principalmente devido ao aumento das tecnologias no setor agrícola e no setor de transportes (diminuindo a fome), devido também a melhoria das condições de saúde da população, através das melhorias sanitárias e das campanhas de vacinação em massa, reduzindo drasticamente o número de surtos epidêmicos e aumentando a expectativa de vida da população. A mortalidade nos dias atuais ainda é elevada nos países subdesenvolvidos (acima de 60‰), mantendo-se em níveis baixos nos países desenvolvidos (abaixo de 6‰).  O crescimento demográfico no planeta vem diminuindo com o passar dos anos, embora permaneça alto na África, na Ásia e em alguns países da América Latina, ele já vem se estabilizando na Oceania e na América do Norte e tornando-se negativo na Europa. Isto mostra que os países subdesenvolvidos (que hoje representam 80% da população mundial) venham participar cada vez mais da população do globo.
  • 19. América do Norte e Europa  Devemos fazer uma pausa para examinar o problema populacional tão amplamente observado pelas raças brancas da América do Norte e da Europa - raças que têm explorado arbitrariamente os povos da Ásia, África, América Latina e do Pacífico Sul. Os explorados têm exposto delicadamente aos seus exploradores que, do que eles necessitam não são dispositivos anticoncepcionais, nem "libertadores" armados, nem do Prof. R. Ehrlich para resolverem os seus problemas populacionais.
  • 20. Cont. Precisam antes, de uma devolução justa dos imensos recursos que foram roubados das suas terras, pela América do Norte e pela Europa. Equilibrar estas contas é mais premente no momento, do que equilibrar as taxas de nascimentos e mortes. Os povos da Ásia, África, América Latina e do Pacífico Sul podem justamente apontar que os seus "conselheiros" Americanos têm mostrado ao mundo como expoliar um continente virgem em menos de um século e têm acrescentado ao vocabulário da humanidade palavras como "esgotamento precoce".
  • 21. Conclusão  O crescimento populacional em larga escala exige de nós brasileiros uma postura de ação, pois apenas como espectadores nada será mudado. É preciso realmente que consciências sejam formadas a fim de que compromissos sejam assumidos para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos de todo o mundo.    Finalizando, fica aqui um louvor ao Rotary pela belíssima iniciativa e permita Deus que cada associado encontre sempre razões para Servir através do esforço pessoal dando exemplo do “Dar de Si Antes de Pensar em Si” e que esse exemplo sirva para outros milhares de brasileiros que tenham os mesmos ideais e assim, juntem forças na construção de um mundo melhor.