2. Introdução
O estudo da população é fundamental para podermos verificar
a realidade quantitativa e qualitativa da mesma. Para
governantes em especial, é de fundamental importância pois,
permite traçar planos e estratégias de atuação, além de poder
desenvolver um planejamento de interesse social.
A população deve ser entendida como um recurso na medida
em que representa mão de obra para o mercado de trabalho,
soldados para a defesa nacional, dentre outras coisas.
O ramo do conhecimento que estuda a população chama-se
Demografia, portanto o profissional da área é o demógrafo.
4. Mortalidade Natalidade
corresponde a relação
Corresponde a relação entre o número de
entre o número de óbitos nascimentos ocorridos em
ocorridos em um ano e a um ano e a população
população absoluta, o absoluta, o resultado em
resultado é expresso por geral é expresso por mil.
mil. N.º de nascimentos X 1000
N.º de óbitos X 1000 = taxa = taxa de natalidade
de mortalidade A natalidade é ligada a
População absoluta vários fatores como por
Assim como a natalidade, a exemplo qualidade de vida
mortalidade está ligada em da população, ou ao fato
especial a qualidade de de ser uma população rural
vida da população ou urbana.
analisada. As taxas de natalidade no
No Brasil, assim como a Brasil caíram muito nos
natalidade a mortalidade últimos anos, isso se deve
caiu, especialmente a em especial ao processo
partir do processo de de urbanização que gerou
industrialização, que transformações de ordem
trouxe melhorias na sócio-econômicas e
assistência médica e culturais na população
5. C.V. Fecundidade
Corresponde a média de filhos por
mulher na idade de reprodução.
Corresponde a diferença entre a Essa idade se inicia aos 15 anos, o
taxa de natalidade e a taxa de que faz com que em países como o
mortalidade. Brasil, onde é comum meninas
C.V. = natalidade - mortalidade. abaixo dessa idade terem filhos, ela
O crescimento vegetativo possa ficar um pouco distorcida.
corresponde a única forma possível Na década de 70 a taxa de
de crescimento ou redução da fecundidade no Brasil era de 5,8
população mundial, quando filhos por mulher, em 1999 esse
analisamos o crescimento de áreas número caiu para 2,3. Isso reflete a
específicas temos que levar em mudança que vem ocorrendo no
consideração também as Brasil em especial com a
migrações. urbanização e com a entrada da
O crescimento vegetativo brasileiro mulher no mercado de trabalho, que
encontra-se em processo de tem contribuído com a redução
diminuição, mas já foi muito significativa da taxa de natalidade e
acentuado, em especial nas por consequência da taxa de
décadas de 50 à 70, em virtude fecundidade.
especialmente da industrialização.
6. Expectativa de Vida
Corresponde a quantidade de anos que vive em
média a população.
Este é um indicador muito utilizado para se
verificar o nível de desenvolvimento dos países.
No Brasil a expectativa de vida nas últimas
décadas tem se ampliado, em 1999 as mulheres
viviam em média 72,3 anos, enquanto os homens
64,6 anos, esse aumento na expectativa também
se deve a melhorias na qualidade médico sanitária
da população em virtude do processo de
urbanização.
8. Pirâmides etárias
As pirâmides etárias são
representações gráficas
(histograma) da população
classificada por sexo e idade.
No eixo vertical (y) estão
indicadas as diversas faixas
etárias, enquanto que no eixo
horizontal (x) está indicada a
quantidade de população: as
barras da esquerda
representam a população
masculina e as barras da
direita representam a
população feminina. Observe
duas pirâmides etárias
correspondentes a dois países
que apresentam um perfil
sócio-econômico bastante
diferente.
9. A forma da pirâmide
A forma da pirâmide está associada ao nível de
desenvolvimento do país. As pirâmides com forma
irregular, topo largo e base estreita, correspondem
aos países com predomínio de população adulta e
população envelhecida, caso dos países
desenvolvidos que atingiram ou estão próximos de
atingir a fase de estabilização demográfica. As
pirâmides de base larga e forma triangular
representam países com população predominante
jovem e baixa expectativa de vida, caso dos países
subdesenvolvidos, em fase de crescimento
acelerado, ainda na primeira fase da transição
demográfica.
10. Pirâmide etária no Brasil
No Brasil, a pirâmide etária tem se modificado
a cada década. Sua forma revela uma situação
intermediária entre as duas primeiras pirâmides
apresentadas, de acordo com as alterações
recentes ocorridas do padrão demográfico
brasileiro. Observe estas mudanças através da
sobreposição das pirâmides de 1980 a 2000.
11. A análise das pirâmides nos permite verificar a situação de
desenvolvimento ou subdesenvolvimento dos países.
Exemplo: uma pirâmide de base larga indica grande
crescimento vegetativo; o topo estreito indica baixa
expectativa de vida, o que nos faz concluir que essa seja de
um país subdesenvolvido. Por outro lado, uma base mais
estreita, indica pequeno crescimento vegetativo; um topo
mais largo indica grande expectativa de vida, o que nos leva
a concluir que seja um país desenvolvido.
A análise das pirâmides etárias é de fundamental importância
para os estudos de população.
No Brasil, temos verificado uma mudança na pirâmide etária,
que tem alargado o topo, e estreitado a base. Essas
mudanças decorrem em especial da urbanização do país, que
mudou significativamente o modo de vida de grande parte dos
brasileiros, principalmente com relação aos filhos, e também
garantiu avanços fundamentais a nível médico-sanitário.
12. Índice de envelhecimento
Os indicadores demográficos do Estado de São Paulo
demonstram que a estrutura populacional paulista sofreu
alterações significativas ao longo dos últimos 26 anos, com
decréscimo de 28,2% na participação de crianças com 14 anos ou
menos e aumento de 56,3% na proporção de idosos com 60 anos
ou mais. Essas alterações revelam que o Estado vem sofrendo um
processo contínuo de desaceleração do ritmo de crescimento
populacional, com um estreitamento significativo da base de sua
pirâmide etária, pari passu ao aumento das faixas
correspondentes à população adulta e idosa.
13. Problemas do Crescimento
Populacional
Segundo o especialista, o
crescimento populacional é um
problema tão complicado para o
mundo científico que poucos
analistas optam por analisar as
"gravíssimas" consequências da
superpopulação do planeta.
14. ÁSIA
O problema da baixa taxa de natalidade na Ásia
tem origem no crescimento social e econômico
das mulheres. Um período de rápido
crescimento econômico tem permitido que a
segurança alimentar experimente importantes
avanços na maioria dos países da Ásia e do
Pacífico.
O Camboja, onde a porcentagem de pessoas
subnutridas diminui de 62 para 33% entre 1980
e 1996, lidera esta tendência
A desnutrição aumentou somente em dois
países, na Mongólia e na República Popular
Democrática da Coréia. Neste último, passou
de 16 para 48 por cento. Apesar da crise
15. ÁFRICA
Com Gana encabeçando a lista, oito países da
África ocidental conseguiram reduzir
consideravelmente a incidência da fome entre
1980 e 1996. Na realidade, os cinco países do
mundo que conseguiram os melhores resultados
pertencem a esta sub-região. Mas o panorama é
muito distinto na África central, oriental e
meridional, onde a porcentagem e os números
de pessoas desnutridas aumentaram.
O Burundi sofreu o maior aumento, e a
porcentagem da população afetada pela
desnutrição passou de 38 para 63 por cento
entre 1980 e 1996. Da mesma forma, outros 13
países da África central, oriental e meridional
registraram elevados aumentos nos índices de
desnutrição.
16. AMÉRICA LATINA
Tanto os níveis de No Caribe, o retrocesso
desnutrição como suas experimentado por Cuba,
tendências variam onde a porcentagem de
consideravelmente na pessoas subnutridas subiu
América Latina e Caribe. de 3 para 19 por cento, foi
Na maioria dos países da em muitos aspectos
América do Sul, os níveis semelhante ao de outras
de subnutrição já são ilhas vizinhas, que desde
baixos ou estão diminuindo 1980 tem experimentado o
num bom ritmo. Mesmo crescimento da desnutrição.
assim, em diversos países
da América Central esses
níveis estão aumentando,
embora seja necessário
dizer que Honduras
registrou uma melhoria
notável ao conseguir reduzir
a prevalência da subnutrição
de 31 para 21 por cento.
17. Problemas
populacionais
Europa, Oceania e na América do
Norte
18. Oceania
A partir do século XIX, explosão demográfica do planeta, ou seja,
crescimento vegetativo (natalidade - mortalidade) alto. Isto ocorreu
principalmente devido ao aumento das tecnologias no setor agrícola e
no setor de transportes (diminuindo a fome), devido também a
melhoria das condições de saúde da população, através das
melhorias sanitárias e das campanhas de vacinação em massa,
reduzindo drasticamente o número de surtos epidêmicos e
aumentando a expectativa de vida da população. A mortalidade nos
dias atuais ainda é elevada nos países subdesenvolvidos (acima de
60‰), mantendo-se em níveis baixos nos países desenvolvidos
(abaixo de 6‰).
O crescimento demográfico no planeta vem diminuindo com o passar
dos anos, embora permaneça alto na África, na Ásia e em alguns
países da América Latina, ele já vem se estabilizando na Oceania e
na América do Norte e tornando-se negativo na Europa. Isto
mostra que os países subdesenvolvidos (que hoje representam 80%
da população mundial) venham participar cada vez mais da população
do globo.
19. América do Norte e Europa
Devemos fazer uma pausa para examinar o problema
populacional tão amplamente observado pelas raças brancas
da América do Norte e da Europa - raças que têm explorado
arbitrariamente os povos da Ásia, África, América Latina e
do Pacífico Sul. Os explorados têm exposto delicadamente
aos seus exploradores que, do que eles necessitam não são
dispositivos anticoncepcionais, nem "libertadores" armados,
nem do Prof. R. Ehrlich para resolverem os seus problemas
populacionais.
20. Cont.
Precisam antes, de uma devolução justa dos imensos
recursos que foram roubados das suas terras, pela América
do Norte e pela Europa. Equilibrar estas contas é mais
premente no momento, do que equilibrar as taxas de
nascimentos e mortes. Os povos da Ásia, África, América
Latina e do Pacífico Sul podem justamente apontar que os
seus "conselheiros" Americanos têm mostrado ao mundo como
expoliar um continente virgem em menos de um século e têm
acrescentado ao vocabulário da humanidade palavras como
"esgotamento precoce".
21. Conclusão
O crescimento populacional em larga escala exige de nós
brasileiros uma postura de ação, pois apenas como
espectadores nada será mudado. É preciso realmente que
consciências sejam formadas a fim de que compromissos
sejam assumidos para melhorar a qualidade de vida dos
indivíduos de todo o mundo.
Finalizando, fica aqui um louvor ao Rotary pela belíssima
iniciativa e permita Deus que cada associado encontre sempre
razões para Servir através do esforço pessoal dando exemplo
do “Dar de Si Antes de Pensar em Si” e que esse exemplo
sirva para outros milhares de brasileiros que tenham os
mesmos ideais e assim, juntem forças na construção de um
mundo melhor.