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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO 
FATEC - SP 
CURSO SUPERIOR DE MATERIAIS, PROCESSOS E 
COMPONENTES ELETRÔNICOS - MPCE 
DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II 
http://www.lsi.usp.br/~bariatto/fatec/ds2 
Prof. Marcelo Bariatto
DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II 
OBJETIVO 
! Estudar os aspectos físicos, tecnológicos e 
elétricos associados aos dispositivos 
semicondutores em silício, especificamente 
ao capacitor MOS (Metal Óxido 
Semicondutor) e ao transistor MOS.
DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II 
Conteúdo programático 
! 1. Apresentação / Revisão 
! 2. Diagrama de Bandas de Energia 
! 3. Capacitor MOS 
! 4. Regime de cargas no capacitor MOS 
! 5. Regime de cargas no capacitor MOS (cont.) 
! 6. Curva capacitância x tensão (C-V) 
! 7. PROVA P1 
! 8. Transistor MOS 
! 9. Transistor MOS (cont.)
DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II 
Conteúdo programático - cont. 
! 10. Regiões de operação do transistor MOS 
! 11. Características Elétricas do transistor MOS 
! 12. Tensão de limiar 
! 13. Extração de parâmetros elétricos 
! 14. Efeito de canal curto 
! 15. Efeito de perfuração MOS e estrutura LDD 
! 16. Efeito de canal estreito 
! 17. PROVA P2 
! 18. SUBSTITUTIVA/EXAME
DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II 
CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO 
! Provas: P1, P2 
! Média: 
M=(0,4xP1+0,6xP2) 
M < 5,0 → C , REPROVADO 
5,0 ≤ M < 7,0 → B, APROVADO 
7,0 ≤ M < 8,5 → A, APROVADO 
8,5 ≤ M ≤ 10,0 → E, APROVADO 
! Prova substitutiva (Ps) → menor nota ou 
Exame → (M+PEX.)/2 TODA MATÉRIA
DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II 
BIBLIOGRAFIA 
!Básica 
– Solid State Electronic Devices, Streetman 
– Field Effect Devices - Modular Series on Solid 
State Devices vol. IV, Robert Pierret 
– Device Electronics for Integrated Circuits, Muller 
and Kamis 
!Complementar 
–Physics of Semiconductor Devices, Sze 
–Understanding Semiconductor Devices, Dimitrijev 
!Internet: http://schof.Colorado.EDU/~bart/book/start.htm 
http://jas2.eng.buffalo.edu/applets/
DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II 
1. REVISÃO / SEMICONDUTORES
1. REVISÃO / SEMICONDUTORES 
Semicondutor (Si) 
! Estrutura cristalina - tetraédrica 
tetraédrica cúbica simples 
(sc) 
cúbica de corpo 
centrado (bcc) 
cúbica de face 
centrada (fcc)
1. REVISÃO / SEMICONDUTORES 
Propriedades principais 
Atoms/cm3 5.0E22 Atomic Weight 28.09 
Breakdown field (V/cm) ~3E5 Crystal structure Diamond 
Density (g/cm3) 2.328 Dielectic Constant 11.9 
Nc (cm-3) 2.8E19 Nv (cm-3) 1.04E19 
Effective Mass, m*/m0 Electron affinity, χ(V) 4.05 
Electrons 
m*l 0.98 Energy gap (eV) at 300K 1.12 
m*l 0.19 
Holes 
m*eh 0.16 Intrinisic carrier conc. (cm-3) 1.45E10 
m*hh 0.49 Intrinsic Debye Length (um) 24 
Intrinsic resistivity (-cm) 2.3E5 
Lattice constant (A) 5.43095 Melting point (C) 1415 
Linear coefficient of thermal expansion, 
L/LT(C-1) 2.6E-6 Optical-phonon energy (eV) 0.063 
Minority carrier lifetime (s) 2.5E-3 Specific heat (J/g C) 0.7 
Mobility (drift) (cm2/V-8) 
1500 (electron) Thermal conductivity (W/cmC) 1.5 
450 (hole) Thermal diffusivity (cm2/s) 0.9 
Phonon mean free path (A) Vapor pressure (Pa) 1 at 1650C 
76(electron) 1E-6 at 900 C 
55(hole)
1. REVISÃO / SEMICONDUTORES 
Semicondutor intríseco 
covalent 
bonds 
valence 
electrons 
+4 +4 +4 
+4 
T = 0 K 
(a) 
+4 +4 
+4 
+4 +4 
(b) 
+4 +4 +4 
+4 +4 
+4 
+4 
free 
electron 
hole 
+4 +4 
T > 0 K
Semicondutor intríseco (cont.) 
Electric Field 
+4 +4 +4 
+4 +4 
+4 
+4 +4 
+4 +4 +4 
+4 +4 
+4 
electron 
+4 +4 
+4 
hole 
+4 
free 
electron 
hole 
hole 
1. REVISÃO / SEMICONDUTORES
1. REVISÃO / SEMICONDUTORES 
Nível de Fermi 
Indica o nível de energia cuja probabilidade de 
! Energia de Fermi 
ocupação é 50 % 
–máxima energia de um elétron no estado 
fundamental
1. REVISÃO / SEMICONDUTORES 
Semicondutor extrínseco 
III IV V 
+3 +4 +5 
5 B 6 C 7 N 
Boron Carbon N itrogen 
10.82 12.01 14.008 
13 Al 14 S i 15 P 
Aluminum S ilicon Phosphorus 
26.97 28.09 31.02 
31 Ga 32 Ge 33 A s 
G allium G ermanium A rsenic 
69.72 72.60 74.91 
49 In 50 Sn 51 Sb 
Indium T in Antimony 
114.8 118.7 121.8
1. REVISÃO / SEMICONDUTORES 
Semicondutor extrínseco (cont.) 
+4 +4 +4 
+5 
free 
electron 
N-type doping 
(a) 
+4 +4 
+4 
positive 
ion 
+4 +4 
(b) 
+4 +4 +4 
+4 +3 
+4 
+4 
negative 
ion 
+4 +4 
hole 
P-type doping
Semicondutor extrínseco (cont.) 
(a) N-type doping 
C.B. 
V.B. 
Eg 
+4 +5 +4 
1. REVISÃO / SEMICONDUTORES 
Eg 
(b) P-type doping 
+4 +3 +4
DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II 
2. Diagrama de Bandas de Energia
2. DIAGRAMA DE BANDAS DE ENERGIA 
+4 
(a) 
Diagrama de bandas do Si 
n=3 
filled electron state 
empty electron state 
(b) Si atom 
3p 6 
-0.20 -0.10 0.00 0.10 0.20 
Distance (nm) 
Energy (eV) 
0 
-5 
-10 
-15 
-20 
+4 
potential energy 
total energy 
3s 2 
conduction band 
energy gap 
+4 +4 +4 
-0.30 -0.20 -0.10 0.00 0.10 0.20 0.30 
Distance (nm) 
(c) Si crystal 
valence band 
EC 
EV 
broken 
covalent 
bond
2. DIAGRAMA DE BANDAS DE ENERGIA 
Metal, semicondutor e isolante 
(a) metal (b) semiconductor (c) insulator 
small 
energy gap 
large 
energy gap 
Eg (Si) = 1,11 eV 
Eg (Ge) = 0,67 eV 
Eg (GaAs) = 1,43 eV 
Eg (SiO2) ~ 8 eV 
T = 300 K
2. DIAGRAMA DE BANDAS DE ENERGIA 
Dependência E(g) = f (T)
2. DIAGRAMA DE BANDAS DE ENERGIA 
Parâmetros do diagrama de bandas do Si 
χ → afinidade eletrônica (Si) = 4,15 V 
Eg → largura da faixa proibida (Si) = 1,11 eV
2. DIAGRAMA DE BANDAS DE ENERGIA 
Parâmetros do diagrama de bandas do Si, cont. 
Si (n) Si (p) 
φsi = χ + Eg/2 - φF= 4,7 - φF φsi = χ + Eg/2 + φF = 4,7 + φF 
  
 
Φ =  
kT N 
A 
ni 
F ln 
q 
φsi 
 Φ =  
 
kT D 
função trabalho 
N 
ni 
F ln 
q
2. DIAGRAMA DE BANDAS DE ENERGIA 
Parâmetros do diagrama de bandas do Si - poli 
Si (n) Si (p) 
φsi = χ = 4,15 V φsi = χ + Eg = 5,25 V
2. DIAGRAMA DE BANDAS DE ENERGIA 
Parâmetros do diagrama de bandas do Metal 
φAl = 4,1 V
3. Capacitor MOS
3. CAPACITOR MOS 
Estrutura MOS e diagrama de energia 
Metal 
φAl = 4,1 V φMS ≠ 0 
φSi(p) = 4,9 V 
(NA=1E15 at./cm3) 
χSiO2 = 0,95 V 
Capacitor tipo P
3. CAPACITOR MOS 
Capacitor MOS ideal 
! Função trabalho do metal é igual à função 
trabalho no silício ou 
φMS = φMetal - φsilício = 0 
! Isolante ideal e sem cargas em seu 
interior (Qox = 0)
3. CAPACITOR MOS 
Diagrama de bandas antes e após 
contato (equilíbrio termodinâmico) 
Antes do contato Após o contato
3. CAPACITOR MOS 
Polarização do capacitor (VG > 0) - fora do equilíbrio 
p 
ΔVmetal ΔVóxido ΔVsilício 
= 0 ≠ 0 ≠ 0 
-- -- - 
- 
- 
- 
carga + xd carga - (íons NA) 
Circuitação 
-φsi + φs + Vox+ φM - VG = 0 
VG = φMS 
0+ φs + Vox
3. CAPACITOR MOS 
Condições de polarização - Capacitor tipo P 
Banda Plana 
Acumulação 
(carga pelicular) 
Depleção Inversão
3. CAPACITOR MOS 
Capacitor MOS com φMS ≠ 0 - diagrama de bandas 
Antes do contato Após o contato 
Metais 
φAl = 4,1 V 
φsi-poli(n) = χ = 4,15 V 
φsi -poli(p) = χ + Eg = 5,25 V 
Silício 
kT A D 
F ln 
φsi(p) = χ + Eg/2 + φF = 4,7 + φF 
φsi(n) = χ + Eg/2 - φF = 4,7 - φF 
  
 
Φ =  
N ou N 
ni 
q 
Exemplo: φMS < 0
3. CAPACITOR MOS 
Variação de φMS com a dopagem 
φMS= - 0,6 ± φF
4. Regime de cargas no 
capacitor MOS
4. REGIME DE CARGAS 
Capacitor tipo P (ideal) - banda plana 
M O S M O S 
Como a estrutura está em equilíbrio termodinâmico, 
nenhuma carga é formada e o diagrama de bandas 
não apresenta encurvamentos (potenciais elétricos)
4. REGIME DE CARGAS 
Capacitor tipo P (ideal) - acumulação 
V QM = - Qsemicond. G = φMS + φs + Vox 
Ao se aplicar um potencial NEGATIVO na estrutura, 
surgem cargas negativas e peliculares no metal (QM) e no 
semicondutor cargas peliculares positivas (Qsemic.). 
O diagrama de bandas apresenta o potencial no óxido e a 
acumulação dos majoritários no silício.
4. REGIME DE CARGAS 
Capacitor tipo P (ideal) - depleção 
QM = - Q V depleção G = φMS + φs + Vox 
VT= potencial de inversão 
Ao se aplicar um potencial POSITIVO na estrutura, 
surgem cargas positivas e peliculares no metal (QM) e no 
semicondutor cargas negativas devida aos íons (depleção 
Qdepl.), logo não mais peliculares e sim em profundidade. 
O diagrama de bandas apresenta o potencial no óxido e o 
potencial devido aos íons negativos.
4. REGIME DE CARGAS 
Capacitor tipo P (ideal) - limiar de inversão (1) 
QM = - (Qdepl.max.+ Qinv) 
VG = φMS + φs + Vox 
Ao se aplicar um potencial POSITIVO na estrutura,igual 
ao valor de inversão (VT), o aumento de cargas positivas 
no metal é contrabalançado pela carga máxima de 
depleção (Qdepl(max.)) e novas cargas peliculares dos 
portadores minoritários - inversão - (Qinv.).
4. REGIME DE CARGAS 
Capacitor tipo P (ideal) - limiar de inversão (2) 
VT= potencial de inversão ⇒ φs= 2 φF 
q φF 
2 qφF = 
Analisando o diagrama de energia no semicondutor, 
verifica-se que a condição de inversão é definida quando 
o potencial na superfície do silício (φs) apresentada o 
valor φs= 2 φF. Observa-se claramente que na superfície 
há uma inversão de portadores representado por φF.
4. REGIME DE CARGAS 
Capacitor tipo P (ideal) - inversão 
QM = - (Qdepl.max.+ Qinv) 
VG = φMS + φs + Vox 
Ao se aplicar um potencial POSITIVO na estrutura,acima 
do valor de inversão (VT), o aumento de cargas positivas 
no metal é contrabalançado pela carga máxima de 
depleção (Qdepl(max.)) e pelo aumento das cargas 
peliculares dos portadores minoritários - inversão - (Qinv.).
4. REGIME DE CARGAS 
Capacitor tipo N (ideal) - banda plana 
M O S M O S 
Como a estrutura está em equilíbrio termodinâmico, 
nenhuma carga é formada e o diagrama de bandas 
não apresenta encurvamentos (potenciais elétricos)
4. REGIME DE CARGAS 
Capacitor tipo N (ideal) - acumulação 
V QM = - Qsemicond. G = φMS + φs + Vox 
Ao se aplicar um potencial POSITIVO na estrutura, 
surgem cargas positivas e peliculares no metal (QM) e no 
semicondutor cargas peliculares negativas (Qsemic.). 
O diagrama de bandas apresenta o potencial no capacitor 
e a acumulação dos majoritários no silício.
4. REGIME DE CARGAS 
Capacitor tipo N (ideal) - depleção 
V QM = - Qdepleção G = φMS + φs + Vox 
Ao se aplicar um potencial Negativo na estrutura, surgem 
cargas positivas e peliculares no metal (QM) e no 
semicondutor cargas positivas devida aos íons (depleção 
Qdepl.), logo não mais peliculares e sim em profundidade. 
O diagrama de bandas apresenta o potencial no capacitor 
e o potencial devido aos íons positivos.
4. REGIME DE CARGAS 
Capacitor tipo N (ideal) - limiar de inversão 
V QM = - (Qdepl.max.+ Qinv) G = φMS + φs + Vox 
VT= potencial de inversão ⇒ φs= 2 φF 
Ao se aplicar um potencial Negativo na estrutura,igual 
ao valor de inversão (VT), o aumento de cargas positivas 
no metal é contrabalançado pela carga máxima de 
depleção (Qdepl(max.)) e novas cargas peliculares dos 
portadores minoritários - inversão - (Qinv.).
4. REGIME DE CARGAS 
Capacitor tipo N (ideal) - inversão 
QM = - (Qdepl.max.+ Qinv) 
VG = φMS + φs + Vox 
Ao se aplicar um potencial Negativo na estrutura,acima 
do valor de inversão (VT), o aumento de cargas negativas 
no metal é contrabalançado pela carga máxima de 
depleção (Qdepl(max.)) e pelo aumento das cargas 
peliculares dos portadores minoritários - inversão - (Qinv.).
4. REGIME DE CARGAS 
Cálculo do potencial no semicondutor 
em depleção (exemplo: substrato P) 
! Solução da equação de Poisson: 
em uma dimensão fica: 
! Resultado: 
∇ 2Φ = − ρ 
ε 
( ) 
Si 
A 
Φ = − ρ = − 
2 
Si 
qN 
d 
dx 
ε ε 
2 
( ) 
A qN x 
A d 
Si 
A d 
Si 
Si 
x 
qN x 
x 
qN 
x 
2ε ε 2ε 
2 
Φ = 2 − + 
( ) () 
A d qN x 
Si 
x s 
2ε 
0 
2 
Φ = = Φ = + 
[ ]d 0≤ x ≤ x 
x 
= 2ε Φ 
Si s 
A 
d qN
4. REGIME DE CARGAS 
Gráficos em condição de inversão 
( ) 
A qN A x 
d 
Si 
A d 
Si 
Si 
x 
qN x 
x 
qN 
x 
2ε ε 2ε 
2 
Φ = 2 − + 
E(x) = -q φ(x) metal 
óxido 
semicondutor
DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II 
5. Regime de cargas no 
capacitor MOS (cont.)
5. REGIME DE CARGAS- II 
Capacitor MOS real 
! Função trabalho do metal é diferente da 
função trabalho no silício ou 
φMS = φMetal - φsilício ≠ 0 
! Isolante com cargas em seu interior 
(Qox ≠ 0)
5. REGIME DE CARGAS- II 
Variação de φMS com a dopagem 
  
kT N A ou N 
D 
F ln 
φMS= - 0,6 ± φF 
M=alumínio 
S = silício p(-) e n(+) 
Metais 
φAl = 4,1 eV 
φsi-poli(n) = χ = 4,15 eV 
φsi -poli(p) = χ + Eg = 5,25 eV 
Silício 
φsi(p) = χ + Eg/2 + φF = 4,7 + φF 
φsi(n) = χ + Eg/2 - φF = 4,7 - φF 
 
Φ =  
ni 
q
5. REGIME DE CARGAS- II 
Capacitor MOS com φMS ≠ 0 - diagrama de bandas 
Antes do contato Após o contato 
Neste exemplo (φMS < 0, capacitor tipo P), o metal 
apresenta elétrons com mais energia que o semicondutor 
(níveis de Fermi), logo após o contato há uma 
transferência de elétrons do metal para o semicondutor 
gerando íons negativos e uma região de depleção.
5. REGIME DE CARGAS- II 
Condição de Banda Plana (FB) 
Condição de banda plana: 
φs + Vox = 0 
⇒ VG= VFB= φMS 
VG = φMS + φs + Vox
5. REGIME DE CARGAS- II 
Capacitor MOS com Isolante com 
cargas em seu interior (Qox ≠ 0) 
! Cargas distribuídas aleatoriamente, móveis 
(Qom), fixas (Qof) e de interface (Qos). 
! Resultante de cargas positiva (Qox), 
localizada na interface SiO2 / Si.
5. REGIME DE CARGAS- II 
Condição de Banda Plana (FB) no Silício 
Q 
ox 
ox 
V V = G< 0 
ox C 
Condição de banda plana: 
⇒ VG= VFB= -(Qox/Cox) VG = φMS + φs + Vox
5. REGIME DE CARGAS- II 
Equacionamento geral para o capacitor MOS 
VG = φMS - (Qox/Cox) + Vox+ φs 
VFB = φ! 1. MS - (Qox/Cox) 
( ) () 
Si s 
A D d qN x 
Si 
x s 
2ε 
0 
2 
Φ = = Φ = + , 
! 2. 
! 3. 
Vox=Qdepleção/Cox=±q.N(A ou D).xdepl./ Cox 
como fica : 
A D 
depl qN 
x 
, 
. 
= 2ε Φ 
q N 
Si A D s 
ox 
V 
ox C 
Φ 
= ± , 2 ε
5. REGIME DE CARGAS- II 
Determinação do potencial de inversão 
(VT - limiar) do capacitor MOS 
! Condição de inversão: 
! Na equação geral fica: 
φs= 2 φF 
kT A D 
F ln 
, ε 
N ou N 
  
Si A D F 
Q 
4 
V V ox 
± Φ 
T G s F MS C 
! Substrato P Substrato N 
F 
x 
ox 
q N 
C 
Φ 
= ( Φ = 2 Φ ) 
= Φ − ± 2 
0 
VFB 
4 
V + Φ 
F 
Si A F 
x 
Q 
ox 
T MS C 
ox 
q N 
C 
Φ 
=Φ − + 2 
0 
ε 
4 
V − Φ 
F 
Si D F 
x 
Q 
ox 
T MS C 
ox 
q N 
C 
Φ 
=Φ − − 2 
0 
ε 
 
Φ =  
ni 
q
5. REGIME DE CARGAS- II 
Regiões de operação do capacitor MOS 
SUBSTRATO TIPO P SUBSTRATO TIPO N 
VG < VFB → acumulação 
VG = VFB → banda plana 
VT < VG < VFB → depleção 
VG ≥ VT → inversão 
VG > VFB → acumulação 
VG = VFB → banda plana 
VT < VG < VFB → depleção 
VG ≤ VT → inversão
DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II 
6. Curva capacitância x tensão 
(C-V)
CURVA CAPACITÂNCIA X TENSÃO (C-V) 
Curvas C x V 
! Os portadores majoritários respondem 
instantaneamente (≈ 10-12s) às variações de 
potencial aplicadas, o que não acontece 
com os portadores minoritários, logo a 
resposta é função da frequência do sinal ! 
– Resposta em baixa frequência (Hz) 
– Resposta em alta frequência ( MHz)
CURVA CAPACITÂNCIA X TENSÃO (C-V) 
Medida experimental 
AC 
DC 
metal 
óxido 
Semicondutor 
= ∂ 
Q 
V 
C 
∂ 
~ 
t 
V 
10 - 20 Vrms 
Quase estático 
varre todas as faixas de 
operação do capacitor
CURVA CAPACITÂNCIA X TENSÃO (C-V) 
! Semicondutor em acumulação: 
cargas majoritárias peliculares 
Resposta em 
baixa frequência 
1 1 1 ε ε 
= + = = ∴ = 
eq ox 
Si 
acum 
acum 
ox 
ox 
ox 
eq ox acum 
C C 
x 
e C 
x 
C 
C C C 
. 
. 
. 
, 
Resposta em 
alta frequência 
metal 
óxido 
Semicondutor 
metal 
óxido 
Semicondutor 
Cox 
Cacum. 
Cox 
Cacum. 
0 ∞
CURVA CAPACITÂNCIA X TENSÃO (C-V) 
! Semicondutor em banda plana: 
comprimento de Debye extrínseco (LDe) 
Resposta em 
baixa frequência 
Resposta em 
alta frequência 
metal 
óxido 
Semicondutor 
metal 
óxido 
Semicondutor 
Cox 
CFB 
Cox 
C C 
ε ε 
= + = = ∴ = . . 
ox FB 
ox FB 
C 
eq 
kT 
AD 
Si 
De 
Si 
, , 
De 
FB 
1 1 1 
eq ox FB q N 
C C 
L 
L 
C 
C C C + 
, 
2 
CFB
CURVA CAPACITÂNCIA X TENSÃO (C-V) 
! Semicondutor em depleção: 
- cargas majoritárias criando a região de depleção 
Resposta em 
baixa frequência 
Resposta em 
alta frequência 
metal 
óxido 
Semicondutor 
Cox 
Cdepl. 
. 
C C 
ox depl 
. 
metal 
óxido 
Semicondutor 
= + =ε ∴ = 
. 
. 
. 
, 
1 1 1 
ox depl 
C 
eq 
Si 
d 
depl 
eq ox depl x 
C C 
C 
C C C + 
Cox 
Cdepl. 
xd xd
CURVA CAPACITÂNCIA X TENSÃO (C-V) 
!Semicondutor em inversão: 
- cargas majoritárias em depleção e minoritárias peliculares 
Resposta em 
baixa frequência 
Resposta em 
alta frequência 
metal 
óxido 
Semicondutor 
Cox 
Cdepl. 
xdmáximo Cinv. 
. 
. 
1 1 1 
max . 
. . 
, 
min . 
min 
Si 
inv 
inv 
Si 
depl 
eq ox 
eq ox depl inv 
x 
C 
xd 
C 
C C 
C C C C 
= ε = ε 
∴ = 
+ 
= + 
∞ 
0 
metal 
óxido 
Semicondutor 
Cox 
Cdepl. 
xdmáximo Cinv. 
= + = ε 
. 
. 
. 
min 
min 
max 
min 
min 
C C 
. 
, 
1 1 1 
ox depl 
ox depl 
eq 
d 
Si 
depl 
eq ox depl 
C C 
C 
x 
C 
C C C 
+ 
∴ =
CURVA CAPACITÂNCIA X TENSÃO (C-V) 
Curva capacitância x tensão (C-V) 
VG < VFB → acumulação 
VG = VFB → banda plana 
VT < VG < VFB→ depleção 
VG ≥ VT → inversão 
acumulação 
banda plana 
TIPO P TIPO N 
depleção 
inversão 
acumulação 
banda plana 
inversão 
depleção 
VG > VFB → acumulação 
VG = VFB → banda plana 
VT < VG < VFB→ depleção 
VG ≤ VT → inversão
DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II 
7. Transistor MOS
7. TRANSISTOR MOS 
Histórico - transistores por efeito de 
campo (FET) 
! Década de 30 - J.E. Lilienfeld (EUA) 
conceito FET O.Heil (Alemanha)
7. TRANSISTOR MOS 
! Década de 40 - transistor bipolar 
! Década de 50 - W. Shockley (52) propôs 
o transistor de junção - JFET 
Dacey e Ross (53) experimental
7. TRANSISTOR MOS 
JFET 
Analogia hidráulica
7. TRANSISTOR MOS 
JFET
7. TRANSISTOR MOS 
! Década de 60 - Kahng e Atalla (60) 
propuseram o MOSFET atual 
Fairchild - produção em 1964.
7. TRANSISTOR MOS 
MOSFET - região de canal 
X 
0 Y 
(Dreno) 
(Porta) 
Substrato 
(Fonte)
7. TRANSISTOR MOS 
MOSFET - tipo enriquecimento 
nMOSFET pMOSFET
7. TRANSISTOR MOS 
Curvas características - tipo enriquecimento 
nMOSFET 
IDS x VGS 
pMOSFET 
IDS x VDS
7. TRANSISTOR MOS 
MOSFET - tipo depleção 
nMOSFET pMOSFET
7. TRANSISTOR MOS 
Curvas características - tipo depleção 
nMOSFET 
IDS x VGS 
IDS x VDS 
pMOSFET
DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II 
8. Transistor nMOS - regiões 
operacionais
8. TRANSISTOR NMOS - REGIÕES OPERACIONAIS 
Regiões operacionais - nMOSFET 
enriquecimento 
! Região de corte ou sublimiar 
! Região de triodo 
w 
= − − 
! Região de saturação 
 
( )  
 
 
2 
2 
DS 
DS ox GS T DS 
V 
V V V 
L 
I μC 
GS T V <V 
DS GS T 0 <V ≤V −V 
VGS 
DS I ∝ e DS ∀V 
GS T V ≥V 
( ) 
= μ − 
2 
2 
GS T 
DS ox 
V V 
w 
L 
I C 
GS T V ≥V 
≥ − > 0 DS GS T V V V 
β (ganho)
8. TRANSISTOR NMOS - REGIÕES OPERACIONAIS 
Região de corte ou sublimiar 
GS T V <V VGS 
DS I ∝ e DS ∀V 
Depleção 
Exemplo:VT =2V 
Devido à diferença de função trabalho entre o metal de porta 
e o semicondutor, e devido à cargas positivas no óxido, isto é 
VFB < 0, a superfície do semicondutor do capacitor MOS da 
região de canal encontra-se em depleção com VG = 0V
8. TRANSISTOR NMOS - REGIÕES OPERACIONAIS 
Região de corte ou sublimiar (cont.) 
Exemplo:VT =2V 
A corrente IDS nesta condição é devida apenas à parcela 
difusional, sendo que varia exponencialmente com VGS, 
independente da tensão VDS
8. TRANSISTOR NMOS - REGIÕES OPERACIONAIS 
Região de triodo 
DS GS T 0 <V ≤V −V GS T V ≥V 
 
2 
V 
( )  
w 
I μC 
= − − 
DS 
2 
V V V 
DS ox GS T DS 
Exemplo:VT =2V 
 
 
L 
Após a formação do canal (VGS ≥ VT ), o aumento do potencial 
de porta VGS aumenta a concentração de elétrons na região de 
canal, aumentando a corrente IDS, até a condição onde ocorre o 
“pinch-off” que limita a corrente em seu valor máximo.
8. TRANSISTOR NMOS - REGIÕES OPERACIONAIS 
Tensão de saturação 
Exemplo:VT =2V 
Para uma dada combinação de VDS e VGS, para uma dada tensão 
de limiar, ocorrerá a condição onde (VDS = VGS - VT), que 
indica a situação de limiar de inversão na interface canal/dreno. 
Esta tensão é chamada de saturação. O canal deixa de ser 
contínuo a partir deste limite.
8. TRANSISTOR NMOS - REGIÕES OPERACIONAIS 
Região de saturação 
≥ − > 0 DS GS T V V V GS T V ≥V 
( ) 
= μ − 
V V 
GS T 
2 
I C 
DS ox 
w 
L 
Exemplo:VT =2V 
2 
O transistor está fornecendo o máximo de corrente possível, 
sendo que este valor permanece constante independente do 
potencial aplicado no dreno (VDS). O canal apresenta-se 
descontínuo, sendo que os portadores são acelerados em direção 
do dreno devido ao elevado campo elétrico nesta região.
DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II 
9. Transistor nMOS - curvas 
características
9. TRANSISTOR NMOS - CURVAS CARACTERÍSTICAS 
MOSFET - região de canal 
X 
0 Y 
(Dreno) 
(Porta) 
Substrato 
(Fonte)
9. TRANSISTOR NMOS - CURVAS CARACTERÍSTICAS 
Equações de corrente 
dy 
dt 
dq 
i = = . 
dy 
dq 
dt 
dy dV ( y 
) 
= ( ) =μ ( ) =μ 
dy 
v y E y 
dt 
! ! dq 
WC [( V V ) V ( y) 
] dy 
ox GS T = − − 
i.dy C W[(V V ) V ( y)].dV( y) ox GS T ∴ = μ − − 
VDS VDS 
L 
i dy μC W V V dV y V y dV y 
. ( ) ( ) ( ). ( ) 
∫ = ox ∫ GS − T 
− ∫ 
0 0 0 
y 
VDS 
L 
V(y) Hipótese 
0
9. TRANSISTOR NMOS - CURVAS CARACTERÍSTICAS 
Equações de corrente (cont.) 
 
 
( )  
W 
∴ = − − 
GS T Equação válida para : V ≥V Equação da região 
( ) 
d i 
max ⇒ = 
d ( i ) W 
= μ 
− − = 0⇒ = − 
( ) 
DS V V V V V V 
Equação válida para : 
 
2 
. 
2 
DS 
DS ox GS T DS 
V 
V V V 
L 
i μC 
μCox = parâmetro de processo 
W/L = parâmetro de projeto 
μCoxW/L= β = ganho do transistor 
DS GS T 0 <V ≤V −V 
de triodo 
0 
DS 
( ) 
DS 
DS d V 
Condição para corrente máxima: i 
[( ) ] ( ) ox GS T DS DS GS T 
DS 
L 
C 
d V 
( ) 
i C 
∴ = μ − 
2 
2 
max 
GS T 
DS ox 
V V 
W 
L 
Equação da região 
de saturação GS T V ≥V 
≥ − >0 DS GS T V V V
9. TRANSISTOR NMOS - CURVAS CARACTERÍSTICAS 
Região de corte ou sublimiar 
) 
d V 
( ) 
GS 
S = inclinação de sublimiar 
GS T V <V VGS 
DS I ∝ e DS ∀V 
Exemplo:VT =1V 
(log ) 
DS 
d I 
S =
9. TRANSISTOR NMOS - CURVAS CARACTERÍSTICAS 
Região de corte ou sublimiar (cont.) 
Exemplo:VT =1V 
Nesta região a corrente IDS independente da tensão VDS
9. TRANSISTOR NMOS - CURVAS CARACTERÍSTICAS 
Grafico IDS x VDS 
DS GS T V =V −V 
Exemplo:VT =2V 
IDS x VGS 
VDS = 4 V 
DS 
2 
CORTE 
GS T 
V 
SATURAÇÃO 
TRIODO 
V =V + GS T DS V =V +V 
TRIODO 
SATURAÇÃO
9. TRANSISTOR NMOS - CURVAS CARACTERÍSTICAS 
Grafico IDS x VGS 
VDS = 0,1V
DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II 
10. Transistor nMOS - controle de 
VT
10. TRANSISTOR NMOS - CONTROLE DE VT 
Controle da tensão de limiar - VT 
V =Φ − + +2Φ 
F 
depleção 
x 
Q 
ox 
T MS C 
ox 
Q 
C 
0 
• Influência de ΦMS 
Φ = Φ − Φ 
MS M Si 
Φ = + +  
  
N 
  
 
Eg kT 
ln 
2 
∴ Φ = − −  
N 
ni 
kT 
q 
ni 
q 
A 
MS 
A 
Si 
0,6 ln 
χ 
ΦF 
M=alumínio 
S = silício (p)
10. TRANSISTOR NMOS - CONTROLE DE VT 
• Influência de Cox 
ε 0 ε 
SiO 
C 2 ox x 
ox 
= 
ESPESSURA DO ÓXIDO: 
XOX ↓ ! COX↑ ! VT ↓ 
MUDANÇA DE MATERIAL (ε): 
εSiO2 = 3.9, εSi3N4 = 7 
QUALIDADE DO ÓXIDO ! Qox 
QOX ↓ ! VT ↑ 
Si <111> ! Qox = 10 x Si <100> 
• Influência de Qox
10. TRANSISTOR NMOS - CONTROLE DE VT 
• Influência de Qdepleção 
ESPESSURA DO ÓXIDO: 
Qdepleção ↑ ! VT ↑ 
2 (2 ) depl. Si F BS Q = qε Na Φ + V 
Influência total dos dopantes do 
substrato no valor de VT 
Influência da polarização do 
substrato VBS no valor de VT 
VBS  ↑ ! VT ↑ ,VBS < 0 
VT
10. TRANSISTOR NMOS - CONTROLE DE VT 
• Influência da Qii ! carga de implantação iônica (ajuste de VT) 
A carga de implantação para ajuste de VT pode ser considerada um 
valor adicional na expressão matemática de VT, criando uma tensão 
que irá aumentar ou diminuir VT, dependendo do dopante utilizado. 
V =Φ − + +2Φ 
F 
depleção 
x 
Q 
ox 
T MS C 
ox 
Q 
C 
0 
Q + 
ii 
C 
ox 
∴V = V + 
c / ii s / ii 
Q qDose ii = ± 
Qii 
ox 
Tf Ti C 
+ ! dopante tipo P 
- ! dopante tipo N
10. TRANSISTOR NMOS - CONTROLE DE VT 
• Polarização do substrato 
VBS < 0 
Para promover a elevação de VT, aplica-se um potencial ao substrato de 
modo a elevar a carga de depleção da estrutura MOS. O potencial aplica-do 
ao substrato deve polarizadar reversamente as junções substrato-dreno 
e substrato-fonte. Logo para nMOS VBS < 0 e para pMOS VBS>0.
10. TRANSISTOR NMOS - CONTROLE DE VT 
• Constante de Efeito de Corpo (γ) : - parâmetro tecnológico que 
avalia a influência do substrato (corpo do transistor) no funcionamento 
do transistor. 
F 
2 (2 
Si A F BS 
V + Φ 
x 
Q 
ox 
T MS C 
ox 
q N V 
C 
Φ + 
=Φ − + 2 
0 
ε 
2 ε 
q N 
Si A 
C 
x 
0 
Como: γ = 
Q 
→V =Φ − +γ . (2Φ + +2Φ 
T MS V 
F BS F 
ox 
C 
ox 
Chamando VTO, o valor de VT para VBS=0 , tem-se: 
→V =V (V = 0) =Φ − + . 2Φ +2Φ 0 γ 
F F 
Q 
ox 
T T BS MS C 
ox 
1 
2 
Combinando as expressões 1 e 2 vem: ( ) T T F BS F V =V + . (2Φ + V − (2Φ 0 γ 
VT 
γ = tan 
F BS F (2Φ + V − (2Φ 
VT0
10. TRANSISTOR NMOS - CONTROLE DE VT 
• Níveis de Quasi-Fermi : o nível de Fermi do semicondutor (EF) é, 
na verdade, composto por duas parcelas : 
- nível de quasi-Fermi dos portadores majoritários (EFP para 
semicondutor tipo P ) 
- nível de quasi-Fermi dos portadores majoritários (EFN para 
semicondutor tipo N ) 
Sem a presença de potencial aplicado ao substrato (VBS=0), os níveis 
de quasi-Fermi dos portadores majoritários e minoritários são 
coincidentes, resultando em apenas um nível energético. 
EC 
Ei 
EF = EFP = EFN 
EV
10. TRANSISTOR NMOS - CONTROLE DE VT 
Apenas o nível de quasi-Fermi dos portadores minoritários é afetado 
pela aplicação de um potencial externo. Logo sofrerá um 
deslocamento de potencial igual ao potencial aplicado externamente. 
φ φS= φinv.= 2φF+VBS  S= φinv.= 2φF
DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II 
11. Transistor nMOS - extração de 
parâmetros elétricos
11. TRANSISTOR NMOS - EXTRAÇÃO DE PARÂMETROS ELÉTRICOS 
Tensão de limiar - VT 
• Método da extrapolação linear: 
Extrapola-se a região linear (região de triodo) da curva IDS x VGS, 
obtida com VDS constante, até o cruzamento com o eixo de VGS. 
 
( ) 
( ) 
=μ − − 
= ⇒ − − 
2 
0 
 
2 
w 
logo, 0 
2 
2 
2 
DS 
GS T 
DS 
 
DS GS T DS 
DS 
DS ox GS T DS 
V 
V V 
V 
I V V V 
V 
V V V 
L 
I C 
∴ = + 
 
=  
 
 
 
SATURAÇÃO 
TRIODO 
, para V 0.1 V DS ≅ = GS T V V 
VDS = .1V 
DS 
2 
CORTE 
GS T 
V 
V = V + GS T DS V = V + V 
Utilizando-se uma polarização pequena aplicada ao dreno (VDS=0.1V), 
o termo VDS/2 torna-se desprezível face à VT, logo:
11. TRANSISTOR NMOS - EXTRAÇÃO DE PARÂMETROS ELÉTRICOS 
! A análise anterior é válida quando a região linear da curva IDS x VGS 
pode ser definida com precisão. Entretanto, considerando o efeito de 
degradação da mobilidade (μ) com o campo elétrico transversal (Ex), o 
qual depende fundamentalmente de VGS, tem-se: 
! 
v 
! 
x E 
μ = 
μ μ 
( )GS T 
ef + V −V 
coeficiente de degradação da 
mobilidade em função do campo 
elétrico transversal 
∴ = 
1 . 
0 
θ 
velocidade 
dos elétrons 
mobilidade 
efetiva
11. TRANSISTOR NMOS - EXTRAÇÃO DE PARÂMETROS ELÉTRICOS 
A redução da mobilidade dos portadores (elétrons neste caso) com o 
aumento de VGS faz com que a curva IDS x VGS, na região de triodo, 
não seja linear, sendo este efeito mais pronunciado em transistores de 
canal curto. Neste caso a determinação de VT dá-se pela extrapolação 
linear da curva IDS x VGS no ponto de máxima transcondutância (gm). 
 
( )  
 
w 
= − − 
 
2 
2 
DS 
DS ef ox GS T DS 
V 
V V V 
L 
I μ C 
) 
= ∂ V S 
1 
( = = 
Ω 
= 
W 
I 
DS μ 
gm ef ox DS 
IDS gm 
≈VT VGS 
∂ 
L 
C 
V 
GS
11. TRANSISTOR NMOS - EXTRAÇÃO DE PARÂMETROS ELÉTRICOS 
Inclinação de sublimiar 
Na região de sublimiar ou corte (VGS<VT), a superfície do 
semicondutor do capacitor MOS, encontra-se variando deste a 
acumulação até as vizinhanças da inversão forte (VGS=VT). 
Região de corte ou sublimiar VGS < VT (1V ) 
d V 
( ) 
GS 
d I 
(log ) 
DS 
S = 
S = inclinação de sublimiar 
Na região de sublimiar a passagem 
de corrente elétrica deve-se funda-mentalmente 
ao meca-nismo de 
difusão: 
S (MOS)=100mV/dec 
atualmente S=75-90 mV/dec 
n ( 0 ) = − − n ( L 
) 
L 
I qAD DS n 
Dn → constante de difusão 
n(0)=eφs → conc. elétrons na fonte 
n(L) → conc. elétrons no dreno 
 
S φ φ 5 , 1 , 1 ) 10 ln( =   
s F 
D 
C 
ox 
C 
kT 
q 
 
  
= + 
OX 
OX 
OX x 
C 
= ε 
Si 
d 
D x 
C 
= ε
DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II 
12. Transistor nMOS - efeitos da 
redução das dimensões
12. TRANSISTOR NMOS - EFEITOS DA REDUÇÃO DAS DIMENSÕES 
Tendência da redução das dimensões 
• Lei de Moore: O número de transistores no CI dobra a cada 18 meses 
Conseqüências: - O custo de uma fábrica de IC dobra a cada 3 anos; 
- A dimensão mínima (L) diminui 40 % a cada 3 anos; 
- O custo por dispositivo diminui 24% por ano.
12. TRANSISTOR NMOS - EFEITOS DA REDUÇÃO DAS DIMENSÕES 
Leis de escalamento de dispositivos 
K > 1
12. TRANSISTOR NMOS - EFEITOS DA REDUÇÃO DAS DIMENSÕES 
Efeitos de canal curto 
! São efeitos decorrentes da diminuição do comprimento do canal (L) 
dos transistores. Em transistores de canal longo praticamente todas as 
cargas da região do canal são controladas pela porta. A situação de 
canal curto é configurada quando a quantidade de carga controlada pela 
porta é da mesma ordem de grandeza que a presente nas regiões de 
depleção de fonte e dreno. Nesta situação a porta já não controla todas 
as cargas da região de canal. 
Carga controlada pela porta Carga controlada por fonte e dreno
12. TRANSISTOR NMOS - EFEITOS DA REDUÇÃO DAS DIMENSÕES 
• Redução de VT 
Uma conseqüência direta da redução do canal do transistor MOS é a 
redução da tensão de limiar, devido à redução da carga controlada pela 
porta. 
V V (curto) V (longo) T T T Δ = − 
 
  
qN xd r 
A j 
xd 
max max 
Δ = − + −1 
 
 
  
T r 
 
2 
1 
C . 
L 
ox j 
V
12. TRANSISTOR NMOS - EFEITOS DA REDUÇÃO DAS DIMENSÕES 
• Efeito de perfuração (punch-through) 
Outra conseqüência da redução do canal do transistor MOS esta 
relacionada pela proximidade das regiões de depleção de fonte e dreno 
comcomitantemente com o aumento do potencial (VDS) aplicado na 
região de dreno, provocando uma diminuição da barreira de potencial da 
junção canal-fonte (DIBL - Drain Induced Barrier Lowering). 
Neste caso aparece uma corrente (IDSα VDS 
2/L3) fluindo não mais pelo 
canal do transistor e sim pelo “corpo”do mesmo. Este efeito chama-se 
perfuração do transistor ou punch-through).
12. TRANSISTOR NMOS - EFEITOS DA REDUÇÃO DAS DIMENSÕES 
! CRITÉRIO DE SALLY LIU 
– Defini-se tensão de perfuração (VPT) ao potencial (VDS) aplicado 
ao dreno de um transistor de canal (L) e largura (W) no qual tem-se 
uma corrente (IDS) tal que 
na condição de polarização: 
W 
VGS = VFB e VBS=0 L 
I DS 
=10−9
12. TRANSISTOR NMOS - EFEITOS DA REDUÇÃO DAS DIMENSÕES 
• Efeito de elétrons energéticos (“hot electrons”) 
Outra conseqüência da redução do canal do transistor MOS esta 
relacionada com o aumento do campo elétrico, principalmente junto ao 
dreno. Este elevado campo elétrico (MV/cm) induz elétrons energéticos 
(“hot electrons”) a ionizarem, por impacto, portadores na região de canal. 
Uma das conseqüências desta ionização é a alteração da tensão de limiar 
(VT) com o tempo, pela captura destes elétrons energéticos pelo óxido de 
porta.
12. TRANSISTOR NMOS - EFEITOS DA REDUÇÃO DAS DIMENSÕES 
! ESTRUTURA LDD (LIGHTLY DOPED DRAIN) 
A estrutura LDD representa uma solução para minimizar os problemas 
decorrentes do elevado campo elétrico junto ao dreno do transistor MOS. 
O campo elétrico numa junção PN é função, além do potencial aplicado, 
das concentrações dos materiais que a compõe. Deste modo, para 
reduzir-se o campo elétrico deve-se reduzir a concentração das junções. 
E x y = ∫∫ x y dxdy 
Si 
( , ) 
1 
( , ) ρ 
ε 
Ao se reduzir as concentrações de 
fonte e dreno, resulta na elevação da 
resistência série associada ao 
dispositivo. Na estrutura LDD, cria-se 
uma extensão das regiões de fonte e 
dreno, porém menos dopadas. O 
comprimento destas regiões devem 
ser projetado de modo a incrementar o 
menos possível a resistência série.
12. TRANSISTOR NMOS - EFEITOS DA REDUÇÃO DAS DIMENSÕES 
Efeitos de canal estreito 
! Com a diminuição da largura do canal dos transistores MOS, a região 
de carga controlada pela porta sofre um aumento, devido à região 
situada abaixo do óxido de campo ( “birds beak”). 
“birds beak”
12. TRANSISTOR NMOS - EFEITOS DA REDUÇÃO DAS DIMENSÕES 
• Aumento de VT 
Como a tensão de limiar do transistor é proporcional à quantidade de 
carga controlada pela porta, em transistores de canal estreito tem-se 
uma elevação da tensão de limiar.
1a. Lista de Exercícios – Dispositivos Semicondutores II 
1) Num capacitor MOS, para as seguintes características: 
Semic. Conc. Do semic. Metal Espessura do óxido Carga no óxido 
a) Si – p 1e15 cm-3 Alumínio 20nm 1e11 
b) Si – p 1e15 cm-3 Si poli N+ 
Degenerado 
15nm 1e11 
c) Si – p 1e16 cm-3 Si poli N+ 
NA=1e19 cm-3 
15nm 1e10 
d) Si – p 1e17 cm-3 Si poli P+ 
Degenerado 
30nm 5e10 
e) Si – p 1e17 cm-3 Si poli P+ 
ND=1e19 cm-3 
30nm 5e10 
f) Si – n 1e15 cm-3 Alumínio 20nm 1e11 
g) Si – n 1e15 cm-3 Si poli N+ 
Degenerado 
15nm 1e11 
h) Si – n 1e16 cm-3 Si poli N+ 
NA=1e19 cm-3 
15nm 1e10 
i) Si – n 1e17 cm-3 Si poli P+ 
Degenerado 
30nm 5e10 
j) Si – n 1e17 cm-3 Si poli P+ 
ND=1e19 cm-3 
30nm 5e10 
Pede-se: 
A) Desenhe o diagrama de bandas de energia e o perfil de cargas na acumulação, 
banda plana, depleção e inversão; 
B) Calcule a diferença de trabalho 
C) Calcule a tensão de banda plana; 
D) Profundidade máxima de depleção ( Xdmáx ); 
E) Calcule a tensão de limiar; 
F) a profundidade de depleção para φs=0; φs=φf e φs=2φf 
2) Determine a função trabalho do metal num capacitor MOS construído sobre 
substrato tipo p com concentração Na=1E16cm-3, espessura de óxido de porta de 
40nm, porta de silício poli N+, cargas no óxido Qox/q=5E10cm-2, e uma tensão de 
limiar de 1V. 
3) Determine em que regime de operação encontra-se um capacitor MOS construído 
sobre substrato tipo p com concentração Na=4E14cm-3, espessura de óxido de 
porta de 45nm, porta de silício poli N+, cargas no óxido Qox/q=6E10cm-2, com 
uma tensão VG aplicada de + 5 V. 
4)O que são as cargas de óxido de porta. 
5) Explique a curva C-V de alta e baixa freqüência.
Equilíbrio Banda Plana Inversão
2a. Lista de Exercícios – Dispositivos Semicondutores II 
1) Para um transistor nMOS construído sobre substrato tipo p com concentração 
NA=1.1016cm-3, concentração de dopantes na fonte/dreno (ND) de 1.1020cm-3, espessura 
de óxido de porta de 20nm, porta de silício poli N+ degenerado, Qox/q=1.1010cm-2, 
μo=600cm-2/Vs, W=10μm e L=2μm, desenhe o diagrama de bandas de energia, na 
direção de x ( no meio do canal) e em y (na interface óxido de porta e silício ) num 
transistor nMOS, para as seguintes polarizações: 
a) VGS=VFB e VDS=0; 
b) VGS=0V e VDS=0; 
c) VGS=0V e VDS<VGS-Vt; 
d) VGS>Vt e VDS>VGS-Vt. 
2) Desenhe o diagrama de bandas de energia, na direção de x ( no meio do canal) e em y 
(na interface óxido de porta e silício ) para o transistor nMOS com porta de alumínio. 
3) Explique os métodos de obtenção da tensão de limiar utilizando o transistor MOS. 
4) Explique o método de obtenção do fator de inclinação de sublimiar no transistor MOS. 
5) Explique que efeitos ocorrem ao se reduzir o comprimento do canal em transistores 
nMOS. E ao se reduzir a largura do mesmo ? 
6) Explique a influência da polarização do substrato no transistor nMOS. 
7) Explique as causas, as conseqüências e como prevenir o efeito Punchthrough. Desenhe o 
diagrama de bandas de energia antes e depois do efeito. 
8) Descreva o comportamento da mobilidade de portadores no canal em função da tensão 
aplicada à porta. Desenhe a curva IDS x VGS. 
9) Para um transistor nMOS construído sobre substrato tipo p com concentração 
NA=1.1016cm-3, espessura de óxido de porta de 40nm, porta de silício poli N+, 
Qox/q=5.1010cm-2, 
μo=600cm-2/Vs, W=100μm e L=1μm, determine: 
a) tensão de limiar, para VBS=0V e VBS=-5V; 
b) determine a constante de efeito de corpo ( γ ) 
c) a corrente de saturação para VGS=2V 
d) a corrente IDS nas condições: VBS=0V, VGS=5V e VDS=0,1V 
VBS=0V, VGS=5V e VDS=5V 
VBS=-5V, VGS=5V e VDS=5V 
e) Qual é o regime de operação do transistor (corte, saturação ou triodo), na seguinte 
condição de polarização : VGS=3V, VDS=3V e VBS=0V. 
f) Qual o valor mínimo de polarização que deve ser aplicado ao substrato (VBS) para que 
o transistor encontre-se em saturação. Assuma polarizações : VGS=4V, VDS=3V.

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  • 1. FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO FATEC - SP CURSO SUPERIOR DE MATERIAIS, PROCESSOS E COMPONENTES ELETRÔNICOS - MPCE DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II http://www.lsi.usp.br/~bariatto/fatec/ds2 Prof. Marcelo Bariatto
  • 2. DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II OBJETIVO ! Estudar os aspectos físicos, tecnológicos e elétricos associados aos dispositivos semicondutores em silício, especificamente ao capacitor MOS (Metal Óxido Semicondutor) e ao transistor MOS.
  • 3. DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II Conteúdo programático ! 1. Apresentação / Revisão ! 2. Diagrama de Bandas de Energia ! 3. Capacitor MOS ! 4. Regime de cargas no capacitor MOS ! 5. Regime de cargas no capacitor MOS (cont.) ! 6. Curva capacitância x tensão (C-V) ! 7. PROVA P1 ! 8. Transistor MOS ! 9. Transistor MOS (cont.)
  • 4. DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II Conteúdo programático - cont. ! 10. Regiões de operação do transistor MOS ! 11. Características Elétricas do transistor MOS ! 12. Tensão de limiar ! 13. Extração de parâmetros elétricos ! 14. Efeito de canal curto ! 15. Efeito de perfuração MOS e estrutura LDD ! 16. Efeito de canal estreito ! 17. PROVA P2 ! 18. SUBSTITUTIVA/EXAME
  • 5. DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO ! Provas: P1, P2 ! Média: M=(0,4xP1+0,6xP2) M < 5,0 → C , REPROVADO 5,0 ≤ M < 7,0 → B, APROVADO 7,0 ≤ M < 8,5 → A, APROVADO 8,5 ≤ M ≤ 10,0 → E, APROVADO ! Prova substitutiva (Ps) → menor nota ou Exame → (M+PEX.)/2 TODA MATÉRIA
  • 6. DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II BIBLIOGRAFIA !Básica – Solid State Electronic Devices, Streetman – Field Effect Devices - Modular Series on Solid State Devices vol. IV, Robert Pierret – Device Electronics for Integrated Circuits, Muller and Kamis !Complementar –Physics of Semiconductor Devices, Sze –Understanding Semiconductor Devices, Dimitrijev !Internet: http://schof.Colorado.EDU/~bart/book/start.htm http://jas2.eng.buffalo.edu/applets/
  • 7. DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II 1. REVISÃO / SEMICONDUTORES
  • 8. 1. REVISÃO / SEMICONDUTORES Semicondutor (Si) ! Estrutura cristalina - tetraédrica tetraédrica cúbica simples (sc) cúbica de corpo centrado (bcc) cúbica de face centrada (fcc)
  • 9. 1. REVISÃO / SEMICONDUTORES Propriedades principais Atoms/cm3 5.0E22 Atomic Weight 28.09 Breakdown field (V/cm) ~3E5 Crystal structure Diamond Density (g/cm3) 2.328 Dielectic Constant 11.9 Nc (cm-3) 2.8E19 Nv (cm-3) 1.04E19 Effective Mass, m*/m0 Electron affinity, χ(V) 4.05 Electrons m*l 0.98 Energy gap (eV) at 300K 1.12 m*l 0.19 Holes m*eh 0.16 Intrinisic carrier conc. (cm-3) 1.45E10 m*hh 0.49 Intrinsic Debye Length (um) 24 Intrinsic resistivity (-cm) 2.3E5 Lattice constant (A) 5.43095 Melting point (C) 1415 Linear coefficient of thermal expansion, L/LT(C-1) 2.6E-6 Optical-phonon energy (eV) 0.063 Minority carrier lifetime (s) 2.5E-3 Specific heat (J/g C) 0.7 Mobility (drift) (cm2/V-8) 1500 (electron) Thermal conductivity (W/cmC) 1.5 450 (hole) Thermal diffusivity (cm2/s) 0.9 Phonon mean free path (A) Vapor pressure (Pa) 1 at 1650C 76(electron) 1E-6 at 900 C 55(hole)
  • 10. 1. REVISÃO / SEMICONDUTORES Semicondutor intríseco covalent bonds valence electrons +4 +4 +4 +4 T = 0 K (a) +4 +4 +4 +4 +4 (b) +4 +4 +4 +4 +4 +4 +4 free electron hole +4 +4 T > 0 K
  • 11. Semicondutor intríseco (cont.) Electric Field +4 +4 +4 +4 +4 +4 +4 +4 +4 +4 +4 +4 +4 +4 electron +4 +4 +4 hole +4 free electron hole hole 1. REVISÃO / SEMICONDUTORES
  • 12. 1. REVISÃO / SEMICONDUTORES Nível de Fermi Indica o nível de energia cuja probabilidade de ! Energia de Fermi ocupação é 50 % –máxima energia de um elétron no estado fundamental
  • 13. 1. REVISÃO / SEMICONDUTORES Semicondutor extrínseco III IV V +3 +4 +5 5 B 6 C 7 N Boron Carbon N itrogen 10.82 12.01 14.008 13 Al 14 S i 15 P Aluminum S ilicon Phosphorus 26.97 28.09 31.02 31 Ga 32 Ge 33 A s G allium G ermanium A rsenic 69.72 72.60 74.91 49 In 50 Sn 51 Sb Indium T in Antimony 114.8 118.7 121.8
  • 14. 1. REVISÃO / SEMICONDUTORES Semicondutor extrínseco (cont.) +4 +4 +4 +5 free electron N-type doping (a) +4 +4 +4 positive ion +4 +4 (b) +4 +4 +4 +4 +3 +4 +4 negative ion +4 +4 hole P-type doping
  • 15. Semicondutor extrínseco (cont.) (a) N-type doping C.B. V.B. Eg +4 +5 +4 1. REVISÃO / SEMICONDUTORES Eg (b) P-type doping +4 +3 +4
  • 16. DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II 2. Diagrama de Bandas de Energia
  • 17. 2. DIAGRAMA DE BANDAS DE ENERGIA +4 (a) Diagrama de bandas do Si n=3 filled electron state empty electron state (b) Si atom 3p 6 -0.20 -0.10 0.00 0.10 0.20 Distance (nm) Energy (eV) 0 -5 -10 -15 -20 +4 potential energy total energy 3s 2 conduction band energy gap +4 +4 +4 -0.30 -0.20 -0.10 0.00 0.10 0.20 0.30 Distance (nm) (c) Si crystal valence band EC EV broken covalent bond
  • 18. 2. DIAGRAMA DE BANDAS DE ENERGIA Metal, semicondutor e isolante (a) metal (b) semiconductor (c) insulator small energy gap large energy gap Eg (Si) = 1,11 eV Eg (Ge) = 0,67 eV Eg (GaAs) = 1,43 eV Eg (SiO2) ~ 8 eV T = 300 K
  • 19. 2. DIAGRAMA DE BANDAS DE ENERGIA Dependência E(g) = f (T)
  • 20. 2. DIAGRAMA DE BANDAS DE ENERGIA Parâmetros do diagrama de bandas do Si χ → afinidade eletrônica (Si) = 4,15 V Eg → largura da faixa proibida (Si) = 1,11 eV
  • 21. 2. DIAGRAMA DE BANDAS DE ENERGIA Parâmetros do diagrama de bandas do Si, cont. Si (n) Si (p) φsi = χ + Eg/2 - φF= 4,7 - φF φsi = χ + Eg/2 + φF = 4,7 + φF    Φ =  kT N A ni F ln q φsi  Φ =   kT D função trabalho N ni F ln q
  • 22. 2. DIAGRAMA DE BANDAS DE ENERGIA Parâmetros do diagrama de bandas do Si - poli Si (n) Si (p) φsi = χ = 4,15 V φsi = χ + Eg = 5,25 V
  • 23. 2. DIAGRAMA DE BANDAS DE ENERGIA Parâmetros do diagrama de bandas do Metal φAl = 4,1 V
  • 25. 3. CAPACITOR MOS Estrutura MOS e diagrama de energia Metal φAl = 4,1 V φMS ≠ 0 φSi(p) = 4,9 V (NA=1E15 at./cm3) χSiO2 = 0,95 V Capacitor tipo P
  • 26. 3. CAPACITOR MOS Capacitor MOS ideal ! Função trabalho do metal é igual à função trabalho no silício ou φMS = φMetal - φsilício = 0 ! Isolante ideal e sem cargas em seu interior (Qox = 0)
  • 27. 3. CAPACITOR MOS Diagrama de bandas antes e após contato (equilíbrio termodinâmico) Antes do contato Após o contato
  • 28. 3. CAPACITOR MOS Polarização do capacitor (VG > 0) - fora do equilíbrio p ΔVmetal ΔVóxido ΔVsilício = 0 ≠ 0 ≠ 0 -- -- - - - - carga + xd carga - (íons NA) Circuitação -φsi + φs + Vox+ φM - VG = 0 VG = φMS 0+ φs + Vox
  • 29. 3. CAPACITOR MOS Condições de polarização - Capacitor tipo P Banda Plana Acumulação (carga pelicular) Depleção Inversão
  • 30. 3. CAPACITOR MOS Capacitor MOS com φMS ≠ 0 - diagrama de bandas Antes do contato Após o contato Metais φAl = 4,1 V φsi-poli(n) = χ = 4,15 V φsi -poli(p) = χ + Eg = 5,25 V Silício kT A D F ln φsi(p) = χ + Eg/2 + φF = 4,7 + φF φsi(n) = χ + Eg/2 - φF = 4,7 - φF    Φ =  N ou N ni q Exemplo: φMS < 0
  • 31. 3. CAPACITOR MOS Variação de φMS com a dopagem φMS= - 0,6 ± φF
  • 32. 4. Regime de cargas no capacitor MOS
  • 33. 4. REGIME DE CARGAS Capacitor tipo P (ideal) - banda plana M O S M O S Como a estrutura está em equilíbrio termodinâmico, nenhuma carga é formada e o diagrama de bandas não apresenta encurvamentos (potenciais elétricos)
  • 34. 4. REGIME DE CARGAS Capacitor tipo P (ideal) - acumulação V QM = - Qsemicond. G = φMS + φs + Vox Ao se aplicar um potencial NEGATIVO na estrutura, surgem cargas negativas e peliculares no metal (QM) e no semicondutor cargas peliculares positivas (Qsemic.). O diagrama de bandas apresenta o potencial no óxido e a acumulação dos majoritários no silício.
  • 35. 4. REGIME DE CARGAS Capacitor tipo P (ideal) - depleção QM = - Q V depleção G = φMS + φs + Vox VT= potencial de inversão Ao se aplicar um potencial POSITIVO na estrutura, surgem cargas positivas e peliculares no metal (QM) e no semicondutor cargas negativas devida aos íons (depleção Qdepl.), logo não mais peliculares e sim em profundidade. O diagrama de bandas apresenta o potencial no óxido e o potencial devido aos íons negativos.
  • 36. 4. REGIME DE CARGAS Capacitor tipo P (ideal) - limiar de inversão (1) QM = - (Qdepl.max.+ Qinv) VG = φMS + φs + Vox Ao se aplicar um potencial POSITIVO na estrutura,igual ao valor de inversão (VT), o aumento de cargas positivas no metal é contrabalançado pela carga máxima de depleção (Qdepl(max.)) e novas cargas peliculares dos portadores minoritários - inversão - (Qinv.).
  • 37. 4. REGIME DE CARGAS Capacitor tipo P (ideal) - limiar de inversão (2) VT= potencial de inversão ⇒ φs= 2 φF q φF 2 qφF = Analisando o diagrama de energia no semicondutor, verifica-se que a condição de inversão é definida quando o potencial na superfície do silício (φs) apresentada o valor φs= 2 φF. Observa-se claramente que na superfície há uma inversão de portadores representado por φF.
  • 38. 4. REGIME DE CARGAS Capacitor tipo P (ideal) - inversão QM = - (Qdepl.max.+ Qinv) VG = φMS + φs + Vox Ao se aplicar um potencial POSITIVO na estrutura,acima do valor de inversão (VT), o aumento de cargas positivas no metal é contrabalançado pela carga máxima de depleção (Qdepl(max.)) e pelo aumento das cargas peliculares dos portadores minoritários - inversão - (Qinv.).
  • 39. 4. REGIME DE CARGAS Capacitor tipo N (ideal) - banda plana M O S M O S Como a estrutura está em equilíbrio termodinâmico, nenhuma carga é formada e o diagrama de bandas não apresenta encurvamentos (potenciais elétricos)
  • 40. 4. REGIME DE CARGAS Capacitor tipo N (ideal) - acumulação V QM = - Qsemicond. G = φMS + φs + Vox Ao se aplicar um potencial POSITIVO na estrutura, surgem cargas positivas e peliculares no metal (QM) e no semicondutor cargas peliculares negativas (Qsemic.). O diagrama de bandas apresenta o potencial no capacitor e a acumulação dos majoritários no silício.
  • 41. 4. REGIME DE CARGAS Capacitor tipo N (ideal) - depleção V QM = - Qdepleção G = φMS + φs + Vox Ao se aplicar um potencial Negativo na estrutura, surgem cargas positivas e peliculares no metal (QM) e no semicondutor cargas positivas devida aos íons (depleção Qdepl.), logo não mais peliculares e sim em profundidade. O diagrama de bandas apresenta o potencial no capacitor e o potencial devido aos íons positivos.
  • 42. 4. REGIME DE CARGAS Capacitor tipo N (ideal) - limiar de inversão V QM = - (Qdepl.max.+ Qinv) G = φMS + φs + Vox VT= potencial de inversão ⇒ φs= 2 φF Ao se aplicar um potencial Negativo na estrutura,igual ao valor de inversão (VT), o aumento de cargas positivas no metal é contrabalançado pela carga máxima de depleção (Qdepl(max.)) e novas cargas peliculares dos portadores minoritários - inversão - (Qinv.).
  • 43. 4. REGIME DE CARGAS Capacitor tipo N (ideal) - inversão QM = - (Qdepl.max.+ Qinv) VG = φMS + φs + Vox Ao se aplicar um potencial Negativo na estrutura,acima do valor de inversão (VT), o aumento de cargas negativas no metal é contrabalançado pela carga máxima de depleção (Qdepl(max.)) e pelo aumento das cargas peliculares dos portadores minoritários - inversão - (Qinv.).
  • 44. 4. REGIME DE CARGAS Cálculo do potencial no semicondutor em depleção (exemplo: substrato P) ! Solução da equação de Poisson: em uma dimensão fica: ! Resultado: ∇ 2Φ = − ρ ε ( ) Si A Φ = − ρ = − 2 Si qN d dx ε ε 2 ( ) A qN x A d Si A d Si Si x qN x x qN x 2ε ε 2ε 2 Φ = 2 − + ( ) () A d qN x Si x s 2ε 0 2 Φ = = Φ = + [ ]d 0≤ x ≤ x x = 2ε Φ Si s A d qN
  • 45. 4. REGIME DE CARGAS Gráficos em condição de inversão ( ) A qN A x d Si A d Si Si x qN x x qN x 2ε ε 2ε 2 Φ = 2 − + E(x) = -q φ(x) metal óxido semicondutor
  • 46. DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II 5. Regime de cargas no capacitor MOS (cont.)
  • 47. 5. REGIME DE CARGAS- II Capacitor MOS real ! Função trabalho do metal é diferente da função trabalho no silício ou φMS = φMetal - φsilício ≠ 0 ! Isolante com cargas em seu interior (Qox ≠ 0)
  • 48. 5. REGIME DE CARGAS- II Variação de φMS com a dopagem   kT N A ou N D F ln φMS= - 0,6 ± φF M=alumínio S = silício p(-) e n(+) Metais φAl = 4,1 eV φsi-poli(n) = χ = 4,15 eV φsi -poli(p) = χ + Eg = 5,25 eV Silício φsi(p) = χ + Eg/2 + φF = 4,7 + φF φsi(n) = χ + Eg/2 - φF = 4,7 - φF  Φ =  ni q
  • 49. 5. REGIME DE CARGAS- II Capacitor MOS com φMS ≠ 0 - diagrama de bandas Antes do contato Após o contato Neste exemplo (φMS < 0, capacitor tipo P), o metal apresenta elétrons com mais energia que o semicondutor (níveis de Fermi), logo após o contato há uma transferência de elétrons do metal para o semicondutor gerando íons negativos e uma região de depleção.
  • 50. 5. REGIME DE CARGAS- II Condição de Banda Plana (FB) Condição de banda plana: φs + Vox = 0 ⇒ VG= VFB= φMS VG = φMS + φs + Vox
  • 51. 5. REGIME DE CARGAS- II Capacitor MOS com Isolante com cargas em seu interior (Qox ≠ 0) ! Cargas distribuídas aleatoriamente, móveis (Qom), fixas (Qof) e de interface (Qos). ! Resultante de cargas positiva (Qox), localizada na interface SiO2 / Si.
  • 52. 5. REGIME DE CARGAS- II Condição de Banda Plana (FB) no Silício Q ox ox V V = G< 0 ox C Condição de banda plana: ⇒ VG= VFB= -(Qox/Cox) VG = φMS + φs + Vox
  • 53. 5. REGIME DE CARGAS- II Equacionamento geral para o capacitor MOS VG = φMS - (Qox/Cox) + Vox+ φs VFB = φ! 1. MS - (Qox/Cox) ( ) () Si s A D d qN x Si x s 2ε 0 2 Φ = = Φ = + , ! 2. ! 3. Vox=Qdepleção/Cox=±q.N(A ou D).xdepl./ Cox como fica : A D depl qN x , . = 2ε Φ q N Si A D s ox V ox C Φ = ± , 2 ε
  • 54. 5. REGIME DE CARGAS- II Determinação do potencial de inversão (VT - limiar) do capacitor MOS ! Condição de inversão: ! Na equação geral fica: φs= 2 φF kT A D F ln , ε N ou N   Si A D F Q 4 V V ox ± Φ T G s F MS C ! Substrato P Substrato N F x ox q N C Φ = ( Φ = 2 Φ ) = Φ − ± 2 0 VFB 4 V + Φ F Si A F x Q ox T MS C ox q N C Φ =Φ − + 2 0 ε 4 V − Φ F Si D F x Q ox T MS C ox q N C Φ =Φ − − 2 0 ε  Φ =  ni q
  • 55. 5. REGIME DE CARGAS- II Regiões de operação do capacitor MOS SUBSTRATO TIPO P SUBSTRATO TIPO N VG < VFB → acumulação VG = VFB → banda plana VT < VG < VFB → depleção VG ≥ VT → inversão VG > VFB → acumulação VG = VFB → banda plana VT < VG < VFB → depleção VG ≤ VT → inversão
  • 56. DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II 6. Curva capacitância x tensão (C-V)
  • 57. CURVA CAPACITÂNCIA X TENSÃO (C-V) Curvas C x V ! Os portadores majoritários respondem instantaneamente (≈ 10-12s) às variações de potencial aplicadas, o que não acontece com os portadores minoritários, logo a resposta é função da frequência do sinal ! – Resposta em baixa frequência (Hz) – Resposta em alta frequência ( MHz)
  • 58. CURVA CAPACITÂNCIA X TENSÃO (C-V) Medida experimental AC DC metal óxido Semicondutor = ∂ Q V C ∂ ~ t V 10 - 20 Vrms Quase estático varre todas as faixas de operação do capacitor
  • 59. CURVA CAPACITÂNCIA X TENSÃO (C-V) ! Semicondutor em acumulação: cargas majoritárias peliculares Resposta em baixa frequência 1 1 1 ε ε = + = = ∴ = eq ox Si acum acum ox ox ox eq ox acum C C x e C x C C C C . . . , Resposta em alta frequência metal óxido Semicondutor metal óxido Semicondutor Cox Cacum. Cox Cacum. 0 ∞
  • 60. CURVA CAPACITÂNCIA X TENSÃO (C-V) ! Semicondutor em banda plana: comprimento de Debye extrínseco (LDe) Resposta em baixa frequência Resposta em alta frequência metal óxido Semicondutor metal óxido Semicondutor Cox CFB Cox C C ε ε = + = = ∴ = . . ox FB ox FB C eq kT AD Si De Si , , De FB 1 1 1 eq ox FB q N C C L L C C C C + , 2 CFB
  • 61. CURVA CAPACITÂNCIA X TENSÃO (C-V) ! Semicondutor em depleção: - cargas majoritárias criando a região de depleção Resposta em baixa frequência Resposta em alta frequência metal óxido Semicondutor Cox Cdepl. . C C ox depl . metal óxido Semicondutor = + =ε ∴ = . . . , 1 1 1 ox depl C eq Si d depl eq ox depl x C C C C C C + Cox Cdepl. xd xd
  • 62. CURVA CAPACITÂNCIA X TENSÃO (C-V) !Semicondutor em inversão: - cargas majoritárias em depleção e minoritárias peliculares Resposta em baixa frequência Resposta em alta frequência metal óxido Semicondutor Cox Cdepl. xdmáximo Cinv. . . 1 1 1 max . . . , min . min Si inv inv Si depl eq ox eq ox depl inv x C xd C C C C C C C = ε = ε ∴ = + = + ∞ 0 metal óxido Semicondutor Cox Cdepl. xdmáximo Cinv. = + = ε . . . min min max min min C C . , 1 1 1 ox depl ox depl eq d Si depl eq ox depl C C C x C C C C + ∴ =
  • 63. CURVA CAPACITÂNCIA X TENSÃO (C-V) Curva capacitância x tensão (C-V) VG < VFB → acumulação VG = VFB → banda plana VT < VG < VFB→ depleção VG ≥ VT → inversão acumulação banda plana TIPO P TIPO N depleção inversão acumulação banda plana inversão depleção VG > VFB → acumulação VG = VFB → banda plana VT < VG < VFB→ depleção VG ≤ VT → inversão
  • 64. DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II 7. Transistor MOS
  • 65. 7. TRANSISTOR MOS Histórico - transistores por efeito de campo (FET) ! Década de 30 - J.E. Lilienfeld (EUA) conceito FET O.Heil (Alemanha)
  • 66. 7. TRANSISTOR MOS ! Década de 40 - transistor bipolar ! Década de 50 - W. Shockley (52) propôs o transistor de junção - JFET Dacey e Ross (53) experimental
  • 67. 7. TRANSISTOR MOS JFET Analogia hidráulica
  • 69. 7. TRANSISTOR MOS ! Década de 60 - Kahng e Atalla (60) propuseram o MOSFET atual Fairchild - produção em 1964.
  • 70. 7. TRANSISTOR MOS MOSFET - região de canal X 0 Y (Dreno) (Porta) Substrato (Fonte)
  • 71. 7. TRANSISTOR MOS MOSFET - tipo enriquecimento nMOSFET pMOSFET
  • 72. 7. TRANSISTOR MOS Curvas características - tipo enriquecimento nMOSFET IDS x VGS pMOSFET IDS x VDS
  • 73. 7. TRANSISTOR MOS MOSFET - tipo depleção nMOSFET pMOSFET
  • 74. 7. TRANSISTOR MOS Curvas características - tipo depleção nMOSFET IDS x VGS IDS x VDS pMOSFET
  • 75. DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II 8. Transistor nMOS - regiões operacionais
  • 76. 8. TRANSISTOR NMOS - REGIÕES OPERACIONAIS Regiões operacionais - nMOSFET enriquecimento ! Região de corte ou sublimiar ! Região de triodo w = − − ! Região de saturação  ( )    2 2 DS DS ox GS T DS V V V V L I μC GS T V <V DS GS T 0 <V ≤V −V VGS DS I ∝ e DS ∀V GS T V ≥V ( ) = μ − 2 2 GS T DS ox V V w L I C GS T V ≥V ≥ − > 0 DS GS T V V V β (ganho)
  • 77. 8. TRANSISTOR NMOS - REGIÕES OPERACIONAIS Região de corte ou sublimiar GS T V <V VGS DS I ∝ e DS ∀V Depleção Exemplo:VT =2V Devido à diferença de função trabalho entre o metal de porta e o semicondutor, e devido à cargas positivas no óxido, isto é VFB < 0, a superfície do semicondutor do capacitor MOS da região de canal encontra-se em depleção com VG = 0V
  • 78. 8. TRANSISTOR NMOS - REGIÕES OPERACIONAIS Região de corte ou sublimiar (cont.) Exemplo:VT =2V A corrente IDS nesta condição é devida apenas à parcela difusional, sendo que varia exponencialmente com VGS, independente da tensão VDS
  • 79. 8. TRANSISTOR NMOS - REGIÕES OPERACIONAIS Região de triodo DS GS T 0 <V ≤V −V GS T V ≥V  2 V ( )  w I μC = − − DS 2 V V V DS ox GS T DS Exemplo:VT =2V   L Após a formação do canal (VGS ≥ VT ), o aumento do potencial de porta VGS aumenta a concentração de elétrons na região de canal, aumentando a corrente IDS, até a condição onde ocorre o “pinch-off” que limita a corrente em seu valor máximo.
  • 80. 8. TRANSISTOR NMOS - REGIÕES OPERACIONAIS Tensão de saturação Exemplo:VT =2V Para uma dada combinação de VDS e VGS, para uma dada tensão de limiar, ocorrerá a condição onde (VDS = VGS - VT), que indica a situação de limiar de inversão na interface canal/dreno. Esta tensão é chamada de saturação. O canal deixa de ser contínuo a partir deste limite.
  • 81. 8. TRANSISTOR NMOS - REGIÕES OPERACIONAIS Região de saturação ≥ − > 0 DS GS T V V V GS T V ≥V ( ) = μ − V V GS T 2 I C DS ox w L Exemplo:VT =2V 2 O transistor está fornecendo o máximo de corrente possível, sendo que este valor permanece constante independente do potencial aplicado no dreno (VDS). O canal apresenta-se descontínuo, sendo que os portadores são acelerados em direção do dreno devido ao elevado campo elétrico nesta região.
  • 82. DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II 9. Transistor nMOS - curvas características
  • 83. 9. TRANSISTOR NMOS - CURVAS CARACTERÍSTICAS MOSFET - região de canal X 0 Y (Dreno) (Porta) Substrato (Fonte)
  • 84. 9. TRANSISTOR NMOS - CURVAS CARACTERÍSTICAS Equações de corrente dy dt dq i = = . dy dq dt dy dV ( y ) = ( ) =μ ( ) =μ dy v y E y dt ! ! dq WC [( V V ) V ( y) ] dy ox GS T = − − i.dy C W[(V V ) V ( y)].dV( y) ox GS T ∴ = μ − − VDS VDS L i dy μC W V V dV y V y dV y . ( ) ( ) ( ). ( ) ∫ = ox ∫ GS − T − ∫ 0 0 0 y VDS L V(y) Hipótese 0
  • 85. 9. TRANSISTOR NMOS - CURVAS CARACTERÍSTICAS Equações de corrente (cont.)   ( )  W ∴ = − − GS T Equação válida para : V ≥V Equação da região ( ) d i max ⇒ = d ( i ) W = μ − − = 0⇒ = − ( ) DS V V V V V V Equação válida para :  2 . 2 DS DS ox GS T DS V V V V L i μC μCox = parâmetro de processo W/L = parâmetro de projeto μCoxW/L= β = ganho do transistor DS GS T 0 <V ≤V −V de triodo 0 DS ( ) DS DS d V Condição para corrente máxima: i [( ) ] ( ) ox GS T DS DS GS T DS L C d V ( ) i C ∴ = μ − 2 2 max GS T DS ox V V W L Equação da região de saturação GS T V ≥V ≥ − >0 DS GS T V V V
  • 86. 9. TRANSISTOR NMOS - CURVAS CARACTERÍSTICAS Região de corte ou sublimiar ) d V ( ) GS S = inclinação de sublimiar GS T V <V VGS DS I ∝ e DS ∀V Exemplo:VT =1V (log ) DS d I S =
  • 87. 9. TRANSISTOR NMOS - CURVAS CARACTERÍSTICAS Região de corte ou sublimiar (cont.) Exemplo:VT =1V Nesta região a corrente IDS independente da tensão VDS
  • 88. 9. TRANSISTOR NMOS - CURVAS CARACTERÍSTICAS Grafico IDS x VDS DS GS T V =V −V Exemplo:VT =2V IDS x VGS VDS = 4 V DS 2 CORTE GS T V SATURAÇÃO TRIODO V =V + GS T DS V =V +V TRIODO SATURAÇÃO
  • 89. 9. TRANSISTOR NMOS - CURVAS CARACTERÍSTICAS Grafico IDS x VGS VDS = 0,1V
  • 90. DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II 10. Transistor nMOS - controle de VT
  • 91. 10. TRANSISTOR NMOS - CONTROLE DE VT Controle da tensão de limiar - VT V =Φ − + +2Φ F depleção x Q ox T MS C ox Q C 0 • Influência de ΦMS Φ = Φ − Φ MS M Si Φ = + +    N    Eg kT ln 2 ∴ Φ = − −  N ni kT q ni q A MS A Si 0,6 ln χ ΦF M=alumínio S = silício (p)
  • 92. 10. TRANSISTOR NMOS - CONTROLE DE VT • Influência de Cox ε 0 ε SiO C 2 ox x ox = ESPESSURA DO ÓXIDO: XOX ↓ ! COX↑ ! VT ↓ MUDANÇA DE MATERIAL (ε): εSiO2 = 3.9, εSi3N4 = 7 QUALIDADE DO ÓXIDO ! Qox QOX ↓ ! VT ↑ Si <111> ! Qox = 10 x Si <100> • Influência de Qox
  • 93. 10. TRANSISTOR NMOS - CONTROLE DE VT • Influência de Qdepleção ESPESSURA DO ÓXIDO: Qdepleção ↑ ! VT ↑ 2 (2 ) depl. Si F BS Q = qε Na Φ + V Influência total dos dopantes do substrato no valor de VT Influência da polarização do substrato VBS no valor de VT VBS  ↑ ! VT ↑ ,VBS < 0 VT
  • 94. 10. TRANSISTOR NMOS - CONTROLE DE VT • Influência da Qii ! carga de implantação iônica (ajuste de VT) A carga de implantação para ajuste de VT pode ser considerada um valor adicional na expressão matemática de VT, criando uma tensão que irá aumentar ou diminuir VT, dependendo do dopante utilizado. V =Φ − + +2Φ F depleção x Q ox T MS C ox Q C 0 Q + ii C ox ∴V = V + c / ii s / ii Q qDose ii = ± Qii ox Tf Ti C + ! dopante tipo P - ! dopante tipo N
  • 95. 10. TRANSISTOR NMOS - CONTROLE DE VT • Polarização do substrato VBS < 0 Para promover a elevação de VT, aplica-se um potencial ao substrato de modo a elevar a carga de depleção da estrutura MOS. O potencial aplica-do ao substrato deve polarizadar reversamente as junções substrato-dreno e substrato-fonte. Logo para nMOS VBS < 0 e para pMOS VBS>0.
  • 96. 10. TRANSISTOR NMOS - CONTROLE DE VT • Constante de Efeito de Corpo (γ) : - parâmetro tecnológico que avalia a influência do substrato (corpo do transistor) no funcionamento do transistor. F 2 (2 Si A F BS V + Φ x Q ox T MS C ox q N V C Φ + =Φ − + 2 0 ε 2 ε q N Si A C x 0 Como: γ = Q →V =Φ − +γ . (2Φ + +2Φ T MS V F BS F ox C ox Chamando VTO, o valor de VT para VBS=0 , tem-se: →V =V (V = 0) =Φ − + . 2Φ +2Φ 0 γ F F Q ox T T BS MS C ox 1 2 Combinando as expressões 1 e 2 vem: ( ) T T F BS F V =V + . (2Φ + V − (2Φ 0 γ VT γ = tan F BS F (2Φ + V − (2Φ VT0
  • 97. 10. TRANSISTOR NMOS - CONTROLE DE VT • Níveis de Quasi-Fermi : o nível de Fermi do semicondutor (EF) é, na verdade, composto por duas parcelas : - nível de quasi-Fermi dos portadores majoritários (EFP para semicondutor tipo P ) - nível de quasi-Fermi dos portadores majoritários (EFN para semicondutor tipo N ) Sem a presença de potencial aplicado ao substrato (VBS=0), os níveis de quasi-Fermi dos portadores majoritários e minoritários são coincidentes, resultando em apenas um nível energético. EC Ei EF = EFP = EFN EV
  • 98. 10. TRANSISTOR NMOS - CONTROLE DE VT Apenas o nível de quasi-Fermi dos portadores minoritários é afetado pela aplicação de um potencial externo. Logo sofrerá um deslocamento de potencial igual ao potencial aplicado externamente. φ φS= φinv.= 2φF+VBS  S= φinv.= 2φF
  • 99. DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II 11. Transistor nMOS - extração de parâmetros elétricos
  • 100. 11. TRANSISTOR NMOS - EXTRAÇÃO DE PARÂMETROS ELÉTRICOS Tensão de limiar - VT • Método da extrapolação linear: Extrapola-se a região linear (região de triodo) da curva IDS x VGS, obtida com VDS constante, até o cruzamento com o eixo de VGS.  ( ) ( ) =μ − − = ⇒ − − 2 0  2 w logo, 0 2 2 2 DS GS T DS  DS GS T DS DS DS ox GS T DS V V V V I V V V V V V V L I C ∴ = +  =     SATURAÇÃO TRIODO , para V 0.1 V DS ≅ = GS T V V VDS = .1V DS 2 CORTE GS T V V = V + GS T DS V = V + V Utilizando-se uma polarização pequena aplicada ao dreno (VDS=0.1V), o termo VDS/2 torna-se desprezível face à VT, logo:
  • 101. 11. TRANSISTOR NMOS - EXTRAÇÃO DE PARÂMETROS ELÉTRICOS ! A análise anterior é válida quando a região linear da curva IDS x VGS pode ser definida com precisão. Entretanto, considerando o efeito de degradação da mobilidade (μ) com o campo elétrico transversal (Ex), o qual depende fundamentalmente de VGS, tem-se: ! v ! x E μ = μ μ ( )GS T ef + V −V coeficiente de degradação da mobilidade em função do campo elétrico transversal ∴ = 1 . 0 θ velocidade dos elétrons mobilidade efetiva
  • 102. 11. TRANSISTOR NMOS - EXTRAÇÃO DE PARÂMETROS ELÉTRICOS A redução da mobilidade dos portadores (elétrons neste caso) com o aumento de VGS faz com que a curva IDS x VGS, na região de triodo, não seja linear, sendo este efeito mais pronunciado em transistores de canal curto. Neste caso a determinação de VT dá-se pela extrapolação linear da curva IDS x VGS no ponto de máxima transcondutância (gm).  ( )   w = − −  2 2 DS DS ef ox GS T DS V V V V L I μ C ) = ∂ V S 1 ( = = Ω = W I DS μ gm ef ox DS IDS gm ≈VT VGS ∂ L C V GS
  • 103. 11. TRANSISTOR NMOS - EXTRAÇÃO DE PARÂMETROS ELÉTRICOS Inclinação de sublimiar Na região de sublimiar ou corte (VGS<VT), a superfície do semicondutor do capacitor MOS, encontra-se variando deste a acumulação até as vizinhanças da inversão forte (VGS=VT). Região de corte ou sublimiar VGS < VT (1V ) d V ( ) GS d I (log ) DS S = S = inclinação de sublimiar Na região de sublimiar a passagem de corrente elétrica deve-se funda-mentalmente ao meca-nismo de difusão: S (MOS)=100mV/dec atualmente S=75-90 mV/dec n ( 0 ) = − − n ( L ) L I qAD DS n Dn → constante de difusão n(0)=eφs → conc. elétrons na fonte n(L) → conc. elétrons no dreno  S φ φ 5 , 1 , 1 ) 10 ln( =   s F D C ox C kT q    = + OX OX OX x C = ε Si d D x C = ε
  • 104. DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES II - DS II 12. Transistor nMOS - efeitos da redução das dimensões
  • 105. 12. TRANSISTOR NMOS - EFEITOS DA REDUÇÃO DAS DIMENSÕES Tendência da redução das dimensões • Lei de Moore: O número de transistores no CI dobra a cada 18 meses Conseqüências: - O custo de uma fábrica de IC dobra a cada 3 anos; - A dimensão mínima (L) diminui 40 % a cada 3 anos; - O custo por dispositivo diminui 24% por ano.
  • 106. 12. TRANSISTOR NMOS - EFEITOS DA REDUÇÃO DAS DIMENSÕES Leis de escalamento de dispositivos K > 1
  • 107. 12. TRANSISTOR NMOS - EFEITOS DA REDUÇÃO DAS DIMENSÕES Efeitos de canal curto ! São efeitos decorrentes da diminuição do comprimento do canal (L) dos transistores. Em transistores de canal longo praticamente todas as cargas da região do canal são controladas pela porta. A situação de canal curto é configurada quando a quantidade de carga controlada pela porta é da mesma ordem de grandeza que a presente nas regiões de depleção de fonte e dreno. Nesta situação a porta já não controla todas as cargas da região de canal. Carga controlada pela porta Carga controlada por fonte e dreno
  • 108. 12. TRANSISTOR NMOS - EFEITOS DA REDUÇÃO DAS DIMENSÕES • Redução de VT Uma conseqüência direta da redução do canal do transistor MOS é a redução da tensão de limiar, devido à redução da carga controlada pela porta. V V (curto) V (longo) T T T Δ = −    qN xd r A j xd max max Δ = − + −1     T r  2 1 C . L ox j V
  • 109. 12. TRANSISTOR NMOS - EFEITOS DA REDUÇÃO DAS DIMENSÕES • Efeito de perfuração (punch-through) Outra conseqüência da redução do canal do transistor MOS esta relacionada pela proximidade das regiões de depleção de fonte e dreno comcomitantemente com o aumento do potencial (VDS) aplicado na região de dreno, provocando uma diminuição da barreira de potencial da junção canal-fonte (DIBL - Drain Induced Barrier Lowering). Neste caso aparece uma corrente (IDSα VDS 2/L3) fluindo não mais pelo canal do transistor e sim pelo “corpo”do mesmo. Este efeito chama-se perfuração do transistor ou punch-through).
  • 110. 12. TRANSISTOR NMOS - EFEITOS DA REDUÇÃO DAS DIMENSÕES ! CRITÉRIO DE SALLY LIU – Defini-se tensão de perfuração (VPT) ao potencial (VDS) aplicado ao dreno de um transistor de canal (L) e largura (W) no qual tem-se uma corrente (IDS) tal que na condição de polarização: W VGS = VFB e VBS=0 L I DS =10−9
  • 111. 12. TRANSISTOR NMOS - EFEITOS DA REDUÇÃO DAS DIMENSÕES • Efeito de elétrons energéticos (“hot electrons”) Outra conseqüência da redução do canal do transistor MOS esta relacionada com o aumento do campo elétrico, principalmente junto ao dreno. Este elevado campo elétrico (MV/cm) induz elétrons energéticos (“hot electrons”) a ionizarem, por impacto, portadores na região de canal. Uma das conseqüências desta ionização é a alteração da tensão de limiar (VT) com o tempo, pela captura destes elétrons energéticos pelo óxido de porta.
  • 112. 12. TRANSISTOR NMOS - EFEITOS DA REDUÇÃO DAS DIMENSÕES ! ESTRUTURA LDD (LIGHTLY DOPED DRAIN) A estrutura LDD representa uma solução para minimizar os problemas decorrentes do elevado campo elétrico junto ao dreno do transistor MOS. O campo elétrico numa junção PN é função, além do potencial aplicado, das concentrações dos materiais que a compõe. Deste modo, para reduzir-se o campo elétrico deve-se reduzir a concentração das junções. E x y = ∫∫ x y dxdy Si ( , ) 1 ( , ) ρ ε Ao se reduzir as concentrações de fonte e dreno, resulta na elevação da resistência série associada ao dispositivo. Na estrutura LDD, cria-se uma extensão das regiões de fonte e dreno, porém menos dopadas. O comprimento destas regiões devem ser projetado de modo a incrementar o menos possível a resistência série.
  • 113. 12. TRANSISTOR NMOS - EFEITOS DA REDUÇÃO DAS DIMENSÕES Efeitos de canal estreito ! Com a diminuição da largura do canal dos transistores MOS, a região de carga controlada pela porta sofre um aumento, devido à região situada abaixo do óxido de campo ( “birds beak”). “birds beak”
  • 114. 12. TRANSISTOR NMOS - EFEITOS DA REDUÇÃO DAS DIMENSÕES • Aumento de VT Como a tensão de limiar do transistor é proporcional à quantidade de carga controlada pela porta, em transistores de canal estreito tem-se uma elevação da tensão de limiar.
  • 115. 1a. Lista de Exercícios – Dispositivos Semicondutores II 1) Num capacitor MOS, para as seguintes características: Semic. Conc. Do semic. Metal Espessura do óxido Carga no óxido a) Si – p 1e15 cm-3 Alumínio 20nm 1e11 b) Si – p 1e15 cm-3 Si poli N+ Degenerado 15nm 1e11 c) Si – p 1e16 cm-3 Si poli N+ NA=1e19 cm-3 15nm 1e10 d) Si – p 1e17 cm-3 Si poli P+ Degenerado 30nm 5e10 e) Si – p 1e17 cm-3 Si poli P+ ND=1e19 cm-3 30nm 5e10 f) Si – n 1e15 cm-3 Alumínio 20nm 1e11 g) Si – n 1e15 cm-3 Si poli N+ Degenerado 15nm 1e11 h) Si – n 1e16 cm-3 Si poli N+ NA=1e19 cm-3 15nm 1e10 i) Si – n 1e17 cm-3 Si poli P+ Degenerado 30nm 5e10 j) Si – n 1e17 cm-3 Si poli P+ ND=1e19 cm-3 30nm 5e10 Pede-se: A) Desenhe o diagrama de bandas de energia e o perfil de cargas na acumulação, banda plana, depleção e inversão; B) Calcule a diferença de trabalho C) Calcule a tensão de banda plana; D) Profundidade máxima de depleção ( Xdmáx ); E) Calcule a tensão de limiar; F) a profundidade de depleção para φs=0; φs=φf e φs=2φf 2) Determine a função trabalho do metal num capacitor MOS construído sobre substrato tipo p com concentração Na=1E16cm-3, espessura de óxido de porta de 40nm, porta de silício poli N+, cargas no óxido Qox/q=5E10cm-2, e uma tensão de limiar de 1V. 3) Determine em que regime de operação encontra-se um capacitor MOS construído sobre substrato tipo p com concentração Na=4E14cm-3, espessura de óxido de porta de 45nm, porta de silício poli N+, cargas no óxido Qox/q=6E10cm-2, com uma tensão VG aplicada de + 5 V. 4)O que são as cargas de óxido de porta. 5) Explique a curva C-V de alta e baixa freqüência.
  • 117.
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  • 120. 2a. Lista de Exercícios – Dispositivos Semicondutores II 1) Para um transistor nMOS construído sobre substrato tipo p com concentração NA=1.1016cm-3, concentração de dopantes na fonte/dreno (ND) de 1.1020cm-3, espessura de óxido de porta de 20nm, porta de silício poli N+ degenerado, Qox/q=1.1010cm-2, μo=600cm-2/Vs, W=10μm e L=2μm, desenhe o diagrama de bandas de energia, na direção de x ( no meio do canal) e em y (na interface óxido de porta e silício ) num transistor nMOS, para as seguintes polarizações: a) VGS=VFB e VDS=0; b) VGS=0V e VDS=0; c) VGS=0V e VDS<VGS-Vt; d) VGS>Vt e VDS>VGS-Vt. 2) Desenhe o diagrama de bandas de energia, na direção de x ( no meio do canal) e em y (na interface óxido de porta e silício ) para o transistor nMOS com porta de alumínio. 3) Explique os métodos de obtenção da tensão de limiar utilizando o transistor MOS. 4) Explique o método de obtenção do fator de inclinação de sublimiar no transistor MOS. 5) Explique que efeitos ocorrem ao se reduzir o comprimento do canal em transistores nMOS. E ao se reduzir a largura do mesmo ? 6) Explique a influência da polarização do substrato no transistor nMOS. 7) Explique as causas, as conseqüências e como prevenir o efeito Punchthrough. Desenhe o diagrama de bandas de energia antes e depois do efeito. 8) Descreva o comportamento da mobilidade de portadores no canal em função da tensão aplicada à porta. Desenhe a curva IDS x VGS. 9) Para um transistor nMOS construído sobre substrato tipo p com concentração NA=1.1016cm-3, espessura de óxido de porta de 40nm, porta de silício poli N+, Qox/q=5.1010cm-2, μo=600cm-2/Vs, W=100μm e L=1μm, determine: a) tensão de limiar, para VBS=0V e VBS=-5V; b) determine a constante de efeito de corpo ( γ ) c) a corrente de saturação para VGS=2V d) a corrente IDS nas condições: VBS=0V, VGS=5V e VDS=0,1V VBS=0V, VGS=5V e VDS=5V VBS=-5V, VGS=5V e VDS=5V e) Qual é o regime de operação do transistor (corte, saturação ou triodo), na seguinte condição de polarização : VGS=3V, VDS=3V e VBS=0V. f) Qual o valor mínimo de polarização que deve ser aplicado ao substrato (VBS) para que o transistor encontre-se em saturação. Assuma polarizações : VGS=4V, VDS=3V.