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Texto: Alexandre Cézar
Ilustrações: João Bosco
O principezinho
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À minha avó, minha grande educadora. À minha mãe, minha
irmã, à Eliane e Giselly pelo apoio em todas as horas.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Ceará. Secretaria da Educação.
O principezinho malcriado/ Alexandre Cézar; ilustrações de João Bosco. – Fortaleza:
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1.Literatura infanto-juvenil. I. Título.
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Era uma vez, um reino encantado, governado
por um generoso rei e uma bondosa rainha. Lá,
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filho. Um filho para governar o reino, quando o
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4 5
Um dia, quando muitos já haviam
perdido a esperança a respeito da vinda
do futuro rei, ouve-se a notícia: “A
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principezinho”.
6 7
À medida que o príncipe herdeiro crescia
em tamanho e em beleza, percebia-se nele,
maus hábitos e mau comportamento. Ele
odiava ir à escola e, quando ia, era apenas
para brigar com os colegas ou para pregar
peças na professora. Quando saía do colégio,
ele jogava pedras nas vidraças dos vizinhos e
fazia outras danações.
8 9
O rei, já desesperado pelos maus
hábitos do filho, convocou todos os
sábios do reino, mas nada puderam fazer
para endireitar o principezinho. Outros
estudiosos, de várias partes do mundo,
também tentaram, mas foi em vão.
10 11
Um dia, surge na sala do rei um velhinho
com um grande saco nas costas, querendo
ajudá-lo. A princípio, o rei ficou temeroso, mas
pela expressão serena do velhinho, o monarca
percebeu que aquele não poderia ser alguém
ruim e permitiu que o ancião fosse ver o filho.
12 13
Ao entrar no quarto do futuro rei, o
ancião foi logo espalhando o conteúdo de seu
saco, um monte de livros. Pegou um de sua
preferência e sentou-se diante do menino que
já planejava alguma maldade com o ancião.
E o faria, se o primeiro livro que ele pegou
não trouxesse em sua capa um cavaleiro,
uma linda princesa e um dragão.
14 15
Por não saber ler, o príncipe teve de
pedir ao velhinho que lesse para ele. E, sem
pestanejar, ele começou a ler, permitindo
que o garoto mergulhasse em um reino mais
encantado do que onde vivia. Nunca antes o
menino havia se sentido tão bem e tão feliz.
Logo tratou de voltar à escola, pois queria, ele
próprio, ler suas histórias.
16 17
O velhinho repetiu a visita várias vezes,
sempre com um novo livro, uma nova
aventura. Até que, em uma manhã, ele
não apareceu.
18 19
O principezinho ficou triste, mas mandou
chamar todas as crianças do reino que
logo se tornaram seus amigos e juntos
compartilharam livros e viveram as aventuras
do mundo da imaginação.
20 21
Esse dia de leitura com os novos amigos foi tão
bom e feliz que o rei e a rainha deram de presente
às crianças uma biblioteca. Desse dia em diante, o
reino fica cada vez mais encantado e todos vivem
felizes para sempre.
22 23
Alexandre Cezar
Olá, sou Alexandre Cezar da Silva, nasci e moro na cidade de
Ocara, este é meu primeiro livro para crianças, espero que vocês se
encantem, viajando nesse reino de diversão e aventura que é um bom
livro. A leitura tem o poder de nos transformar em super-heróis, em
piratas e príncipes, seja você também tudo o que sonhar.
E-mail: alexandre.cezar@r7.com
João Bosco
Nasci na cidade de Santo André, SP, no dia 04 de Julho de 1981.
Moro em Fortaleza, CE desde 1994. A literatura para mim é
uma porta para outros mundos, onde a imaginação corre solta
e podemos sonhar acordados. Ilustrar para criança então
significa partilhar um mundo particular e torná-lo um
território livre para os pequenos usarem o que tem de
melhor: a criatividade. Participar dessa coleção me faz
renovar tudo que sei de ilustrar, permitindo resgatar
elementos do passado como o lúdico e o prazer de
brincar com as linhas e as cores, indo além da
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  • 1. Texto: Alexandre Cézar Ilustrações: João Bosco O principezinho malcriado Fortaleza - Ceará -2012
  • 2. À minha avó, minha grande educadora. À minha mãe, minha irmã, à Eliane e Giselly pelo apoio em todas as horas. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Ceará. Secretaria da Educação. O principezinho malcriado/ Alexandre Cézar; ilustrações de João Bosco. – Fortaleza: SEDUC, 2012. (Coleção PAIC Prosa Poesia) 24p.; il. ISBN: 978-85-8171-034-1 1.Literatura infanto-juvenil. I. Título. CDD 028.5 CDU 37+028.1(813.1) Copyright © 2012 Alexandre Cézar Ilustrador: João Bosco Governador Cid Ferreira Gomes Vice-Governador Domingos Gomes de Aguiar Filho Secretária da Educação Maria Izolda Cela de Arruda Coelho Secretário Adjunto Maurício Holanda Maia Coordenadora de Cooperação com os Municípios Márcia Oliveira Cavalcante Campos Orientadora da Célula de Programas e Projetos Estaduais Lucidalva Pereira Bacelar Coordenação Editorial Kelsen Bravos Preparação de Originais e Revisão Kelsen Bravos Túlio Monteiro A. R. Sousa Revisão de Prova Marta Maria Braide Lima Kelsen Bravos Projeto e Coordenação Gráfica Daniel Diaz Conselho Editorial Maria Fabiana Skeff de Paula Miranda Leniza Romero Frota Quinderé Marta Maria Braide Lima Isabel Sofia Mascarenhas de Abreu Ponte Sammya Santos Araújo Vânia Maria Chaves de Castro Antônio Élder Monteiro de Sales Catalogação e Normalização Gabriela Alves Gomes Maria do Carmo Andrade
  • 3. Era uma vez, um reino encantado, governado por um generoso rei e uma bondosa rainha. Lá, todos eram felizes, menos o rei e a rainha. Eles, por mais que desejassem, não conseguiam ter um filho. Um filho para governar o reino, quando o rei e a rainha ficassem bem velhos. 4 5
  • 4. Um dia, quando muitos já haviam perdido a esperança a respeito da vinda do futuro rei, ouve-se a notícia: “A rainha está grávida, o reino vai ter seu principezinho”. 6 7
  • 5. À medida que o príncipe herdeiro crescia em tamanho e em beleza, percebia-se nele, maus hábitos e mau comportamento. Ele odiava ir à escola e, quando ia, era apenas para brigar com os colegas ou para pregar peças na professora. Quando saía do colégio, ele jogava pedras nas vidraças dos vizinhos e fazia outras danações. 8 9
  • 6. O rei, já desesperado pelos maus hábitos do filho, convocou todos os sábios do reino, mas nada puderam fazer para endireitar o principezinho. Outros estudiosos, de várias partes do mundo, também tentaram, mas foi em vão. 10 11
  • 7. Um dia, surge na sala do rei um velhinho com um grande saco nas costas, querendo ajudá-lo. A princípio, o rei ficou temeroso, mas pela expressão serena do velhinho, o monarca percebeu que aquele não poderia ser alguém ruim e permitiu que o ancião fosse ver o filho. 12 13
  • 8. Ao entrar no quarto do futuro rei, o ancião foi logo espalhando o conteúdo de seu saco, um monte de livros. Pegou um de sua preferência e sentou-se diante do menino que já planejava alguma maldade com o ancião. E o faria, se o primeiro livro que ele pegou não trouxesse em sua capa um cavaleiro, uma linda princesa e um dragão. 14 15
  • 9. Por não saber ler, o príncipe teve de pedir ao velhinho que lesse para ele. E, sem pestanejar, ele começou a ler, permitindo que o garoto mergulhasse em um reino mais encantado do que onde vivia. Nunca antes o menino havia se sentido tão bem e tão feliz. Logo tratou de voltar à escola, pois queria, ele próprio, ler suas histórias. 16 17
  • 10. O velhinho repetiu a visita várias vezes, sempre com um novo livro, uma nova aventura. Até que, em uma manhã, ele não apareceu. 18 19
  • 11. O principezinho ficou triste, mas mandou chamar todas as crianças do reino que logo se tornaram seus amigos e juntos compartilharam livros e viveram as aventuras do mundo da imaginação. 20 21
  • 12. Esse dia de leitura com os novos amigos foi tão bom e feliz que o rei e a rainha deram de presente às crianças uma biblioteca. Desse dia em diante, o reino fica cada vez mais encantado e todos vivem felizes para sempre. 22 23
  • 13. Alexandre Cezar Olá, sou Alexandre Cezar da Silva, nasci e moro na cidade de Ocara, este é meu primeiro livro para crianças, espero que vocês se encantem, viajando nesse reino de diversão e aventura que é um bom livro. A leitura tem o poder de nos transformar em super-heróis, em piratas e príncipes, seja você também tudo o que sonhar. E-mail: alexandre.cezar@r7.com João Bosco Nasci na cidade de Santo André, SP, no dia 04 de Julho de 1981. Moro em Fortaleza, CE desde 1994. A literatura para mim é uma porta para outros mundos, onde a imaginação corre solta e podemos sonhar acordados. Ilustrar para criança então significa partilhar um mundo particular e torná-lo um território livre para os pequenos usarem o que tem de melhor: a criatividade. Participar dessa coleção me faz renovar tudo que sei de ilustrar, permitindo resgatar elementos do passado como o lúdico e o prazer de brincar com as linhas e as cores, indo além da realidade e bom senso do adulto que insiste em atrapalhar a nossa diversão.