SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
Baixar para ler offline
01.02, 35-39 (2006)
                                                                                      www.sgb.org.br




O ÓLEO DE LORENZO: O USO DO CINEMA PARA
CONTEXTUALIZAR O ENSINO DE GENÉTICA E DISCUTIR A
CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Sylvia Regina Pedrosa Maestrelli e Nadir Ferrari
Núcleo de Estudos em Genética Humana, Departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética, Universida-
de Federal de Santa Catarina.
naferrari@ccb.ufsc.br e sylvia@ccb.ufsc.br

       O uso de material audiovisual tem sido amplamente            O presente trabalho relata nossa experiência com
difundido nos diversos níveis de ensino, do fundamental      o uso do filme "O Óleo de Lorenzo", uma produção
ao universitário. As animações, documentários e vídeos       americana de 1992, baseada em fatos reais. O filme re-
produzidos especialmente para uso em salas de aula têm       trata a história de Lorenzo Odone, um garoto com
se multiplicado, mas o acesso a esses materiais nem sem-     adrenoleucodistrofia (ALD), uma rara doença genética
pre é fácil. Embora alguns deles estejam disponíveis gra-    que causa dano à bainha de mielina dos neurônios e pode
tuitamente na internet, muitas vezes integram livros rela-   levar à morte em poucos anos. Pessoas com ALD acu-
tivamente caros, ou são comercializados a preços in-         mulam altos níveis de ácidos graxos de cadeia longa,
compatíveis com as condições de professores de esco-         devido à ausência da enzima responsável pela sua de-
las públicas. Como conseqüência, os relatos do uso desse     gradação. Lorenzo apresenta a forma mais comum de
material têm se concentrado no ensino universitário.         ALD, que tem herança recessiva ligada ao cromossomo
       Por outro lado, filmes comerciais têm sido utiliza-   X. O filme relata a forma como esses pais se dedicaram
dos na área de Ciências Biológicas, tanto para tratar de     ao estudo da doença do filho, chegando a patrocinar um
assuntos relacionados à saúde quanto à educação. En-         congresso entre cientistas que poderiam contribuir para
contramos relatos do uso de filmes comerciais no ensino      o melhor entendimento da doença, na época bem pou-
superior não só para auxiliar o ensino de temas ligados à    co conhecida. Este filme tem sido utilizado por nós em
microbiologia, farmacologia, psicologia e psiquiatria        aulas de Genética Médica ministradas a estudantes de
(Bhagar, 2005; Lepicard e Fridman, 2003; Garcia-             graduação em medicina da UFSC, mas o mesmo pro-
Sanchez e cols., 2002; Fritz e Poe, 1979; Alexander e        cedimento, com adaptações, pode ser utilizado em au-
cols., 1994; Pappas e cols., 2003; Farre e cols., 2004;      las de Genética ou de outras áreas da Biologia no Ensi-
Sierles, 2005; Crellin e Briones, 1995; Baumann e cols.,     no Médio.
2003; Koren, 1993) mas também para abordar o trato                  Os alunos assistem ao filme em sala, depois de
com os pacientes, principalmente em cursos de enfer-         termos discutido em aulas anteriores conceitos básicos
magem (Hyde e Fife, 2005; Elder e Schwarzer, 2002;           de genética clássica, mecanismos de herança e fatores
Masters, 2005; Wall e Rossen, 2004; Matusevich e             que podem complicar os padrões de herança (como
Matusevich, 2005; Weerts, 2005; Hyler e Schanzer ,           penetrância incompleta e expressividade variável). O
1997).                                                       objetivo é trabalhar esses conceitos numa situação per-
       Alguns autores relatam o uso de filmes comerciais     sonalizada, de modo que o aluno possa se mobilizar e
para discutir Ciência, o papel dos sujeitos envolvidos na    formar opinião sobre os vários aspectos envolvidos no
construção do conhecimento científico, os valores mo-        diagnóstico de uma doença genética. Para tanto, elabo-
rais e as pressões sociais, econômicas e até políticas       ramos um roteiro para estudo e interpretação do filme,
exercidas sobre a produção científica (Bowman, 2005;         com 15 questões que devem ser respondidas por gru-
Flores, 2002; Self e cols., 1993; Goldman, 1987).            pos de quatro alunos. Tal roteiro divide-se em 3 partes:
                                                             Caracterização da doença; Estudo da doença pelos

                                                       35
Odone e Relação entre médico e paciente. As primeiras       ça com características semelhantes; que identifiquem no
quatro questões verificam se o aluno conhece, compre-       filme ao menos dois problemas familiares importantes
ende e consegue aplicar conhecimentos básicos de Ge-        mostrados nessa situação. Para responder essas ques-
nética e Fisiologia, elaborando esquemas, interpretando     tões, o aluno deve conhecer bem o mecanismo de he-
informações com base em conhecimento prévio e apli-         rança recessiva ligada ao cromossomo X, e relacionar
cando-os na resolução de um problema.                       esses conhecimentos a outras doenças. Nesse momen-
       Além dessas habilidades, as demais questões exi-     to, nossa intenção é mostrar que o sentimento de culpa
gem que o aluno estabeleça relações, não só entre co-       do personagem da mãe, no filme, poderia ser minimizado
nhecimentos científicos específicos, mas também entre       caso ela conhecesse melhor o modo de transmissão do
eles e fatores sociais. A partir de então, solicitamos ao   gene, assim poderia entender como o gene está presen-
aluno que avalie, critique e se posicione diante de ques-   te na família sem se manifestar, e por que eventualmente
tões diversas, tais como o impacto de uma doença ge-        poderia fazê-lo. Esse entendimento dependeria tanto do
nética dentro da família ou a relação entre médico e pa-    conhecimento prévio da família quanto da disponibilida-
ciente. Desta forma, além das alterações metabólicas e      de do médico ou outro profissional de saúde para
fisiológicas, abordamos os aspectos psicossociais e im-     esclarecê-los.
plicações culturais, sociais e econômicas mostradas no             Observamos que o sentimento de culpa da mãe
filme.                                                      fica bastante claro para os alunos, o que se evidencia
       Na primeira parte do estudo (Caracterização da       em suas respostas ao questionário, quando discorrem
doença), os alunos respondem as seguintes questões:         sobre a importância de uma conversa mais esclarecedora
1.      Descreva brevemente a doença apresentada por        com o médico de forma a entender o acaso deste fato,
       Lorenzo.                                             bem como de apoio psicológico para a família. Os gru-
                                                            pos apontam ainda outros aspectos psicossociais bem
2.     Represente um neurônio de Lorenzo após um ano        diversos, como os seguintes (aqui reproduzidos com as
       da doença. Inclua o esquema de um neurônio nor-      palavras deles):
       mal.
                                                                   "angústia em saber se os demais filhos e sobri-
3.     A ALD é uma doença de herança recessiva ligada       nhos também serão afetados e se os familiares portado-
       ao cromossomo X. Faça o heredograma da famí-         res do gene devem se arriscar em ter filhos"
       lia de Lorenzo e dê o genótipo dos seguintes mem-
       bros: tia 1 e tia 2 (irmãs de Michaela), tia Dee,           "outros meninos afetados de uma mesma família
       Michaela, Augusto e Lorenzo.                         serão conscientes de como a doença evoluirá e qual o
                                                            prognóstico, assim como seus pais"
4.     Comente sobre o aparecimento do gene na famí-
       lia de Lorenzo. Como e quando ele teria apareci-            "impotência frente à doença do filho"
       do? Qual o risco para a prole de cada uma das               "distanciamento dos pais das suas vidas sociais
       mulheres citadas?                                    para poder cuidar do menino" ou "isolamento social da
5.     Quais são as implicações psicossociais do diag-      família" e "a mãe deixou de viver sua vida para cuidar do
       nóstico de uma doença rara, nova, transmitida por    filho, o que a afastou do marido"
       mecanismo de herança recessiva ligada ao                    "preconceito contra um menino gravemente do-
       cromossomo X, que não se manifesta ao nasci-         ente, que possui apenas funções vegetativas e não interage
       mento e é fatal? Cite outra doença com caracte-      mas com o mundo que o cerca, levando a brigas com
       rísticas semelhantes. O diagnóstico de doenças       enfermeiras e entre familiares"
       autossômicas recessivas ou recessivas ligadas ao            "incredulidade em relação à ciência e à classe
       cromossomo X traz pelo menos dois problemas          médica e perda da fé religiosa, podendo gerar revolta
       familiares (emocionais, sociais) muito importan-     com suas respectivas conseqüências (tanto positivas,
       tes, e claramente mostrados no filme. Descreva-      como buscar tratamento, quanto negativas, como atitu-
       os.                                                  des hostis contra médicos, cientistas e entidades religio-
       Solicitamos aos alunos que reconheçam efeitos        sas)"
psicossociais do diagnóstico de uma doença rara, pou-              "alguns maridos se separam das mães de seus fi-
co conhecida, transmitida por mecanismo de herança          lhos afetados (libertando-se também do estresse famili-
recessiva ligada ao cromossomo X, que não se manifes-       ar) para se casar com outras mulheres que não têm o
ta ao nascimento e é fatal; que reconheçam outra doen-      gene da adrenoleucodistrofia e terem filhos saudáveis"


                                                       36
Os comentários reproduzidos acima indicam que            nos ajudar a entender um problema científico?
os alunos passam a ver uma doença genética no seu           2.      Como a dieta afeta a progressão dessa doença?
contexto social, e não apenas como um dado de                   O que era o "óleo de Lorenzo"? Por que ele era tão
freqüência na população, uma probabilidade de ocor-             especial?
rência ou o resultado de um exame genético. Deixamos        3.      Como Augusto usou um modelo (clipes de papel)
bem claro para eles que o objetivo da atividade não é           para resolver um problema científico? Você conhece
ensinar sobre adrenoleucodistrofia, mas auxiliá-los a           outras situações em que foi utilizado um modelo para
entender o significado de uma doença genética no con-           explicar um problema científico?
texto social. Esclarecemos também que, apesar de o fil-
me ser baseado em fatos reais, é uma obra de arte e                 Pedimos aos alunos que descrevam a analogia
ficção (não é um documentário) e que alguns fatos da        (com a pia) e o modelo (com clipes para papel) utiliza-
história real podem ter sido exacerbados ou diminuídos      dos por Augusto, explicando como as analogias podem
para dar o caráter artístico ao filme, e que portanto de-   nos ajudar a entender um problema e identificando ou-
vemos ser críticos em relação a isso.                       tras situações em que foram usados modelos na cons-
                                                            trução do conhecimento científico. É importante que o
       Como a ALD não era bem conhecida na época,           professor reconheça tanto a importância quanto os limi-
os próprios médicos pouco sabiam sobre ela, e pouco         tes do uso de analogias, e que deixe claro para os alu-
puderam informar aos pais. Ao receberem o diagnósti-        nos quando está fazendo uso de uma analogia
co, os pais de Lorenzo mergulham nos livros em busca
de mais informações. Na ânsia de melhor entender a                  Observamos que os alunos descrevem de manei-
doença do filho para melhor poder ajudá-lo, os Odone        ra correta tanto a analogia quanto o modelo empregado
tornaram-se autodidatas, estudando fisiologia, bioquí-      por Augusto Odone. No entanto, apesar de Augusto ter
mica, genética, etc.; organizaram e patrocinaram um         utilizado essas estratégias para melhor entender o pro-
simpósio com especialistas na área e sugeriram o trata-     blema e posteriormente poder propor uma forma de tra-
mento com um óleo por eles desenvolvido, o "Óleo de         tamento para a doença, poucos alunos reconhecem que
Lorenzo". Na verdade, Augusto Odone recebeu o título        analogias e modelos são úteis para os próprios pesqui-
de doutor honoris causa em medicina, e ele e Michaela       sadores, o que fica evidenciado por respostas como as
Odone publicaram um artigo no New England Journal           seguintes:
of Medicine, em 1994 (Odone e Odone, 1994).                         "as analogias podem ser úteis por trazer um pro-
       De forma simplificada, podemos dizer que o gran-     blema desconhecido para uma situação cotidiana, o que
de problema dos pesquisadores era entender por que,         facilita o raciocínio. Com a analogia, Augusto conseguiu
mesmo cessando a ingestão de ácidos graxos de cadeia        perceber..." (é importante notar que, a essa altura,
longa, estes continuavam a se acumular no organismo         Augusto já tinha atingido o status de pesquisador).
das crianças com ALD. Para melhor entender esse pro-                A grande maioria dos alunos parece acreditar que
blema, Augusto Odone faz uma analogia entre uma pia         analogias e modelos são usados apenas para facilitar o
de cozinha com duas torneiras e o organismo de Lorenzo:     entendimento de pessoas leigas:
a pia seria o organismo de Lorenzo, por uma das tornei-             "as analogias ajudam a entender problemas cien-
ras "entram" no organismo os ácidos graxos provenien-       tíficos (geralmente complexos), porque fornecem ba-
tes da dieta, pela outra "entram" os ácidos graxos pro-     ses simples, de fácil entendimento e acesso para diver-
venientes da biossíntese. O ralo da pia representa a        sas pessoas para os mais variados assuntos, especial-
enzima que degrada essas gorduras, e que está ausente       mente pessoas que são leigas para esses problemas"
na pessoa com ALD. Augusto também usa clipes de                     "as analogias dão um caráter pedagógico à ex-
papel para representar os mecanismos de biossíntese e       plicação de um problema científico, à medida que utili-
degradação das cadeias de ácidos graxos. As questões        zam mecanismos envolvidos em nosso cotidiano, facili-
da parte 2 (Estudo da doença pelos Odone) têm por           tando assim a sua compreensão"
objetivo principal discutir com os estudantes o papel das           "as analogias mostram-se como um instrumento
analogias como ferramenta para nos ajudar a compre-         de auxílio importante ao entendimento de problemas ci-
ender processos ainda não bem conhecidos:                   entíficos, até por pessoas sem nenhuma formação aca-
1.     Qual foi o exemplo usado por Augusto Odone           dêmica"
   para explicar a doença? Como as analogias podem                  "podemos usar exemplos práticos e de fácil assi-



                                                       37
milação do nosso dia-a-dia para a explicação da lingua-    UFSC, mas acreditamos que podem ser adaptadas para
gem científica, uma vez que a maioria dos indivíduos da    nortear discussões sobre Genética, Genética Humana,
sociedade não possui o domínio da linguagem técnica        construção do conhecimento científico e relações entre
necessária ao seu pleno entendimento"                      ciência, tecnologia e sociedade no ensino médio, contri-
       O filme O Óleo de Lorenzo é apropriado ainda        buindo para a formação de cidadãos conscientes e críti-
para se discutir os aspectos econômicos que influenci-     cos.
am a pesquisa científica e a complexidade das relações            Nossa experiência em cursos de graduação e em
entre a ciência e a sociedade, a partir das cenas do       cursos de formação continuada de professores tem mos-
simpósio promovido pelos Odone, em que o casal per-        trado que vários filmes comerciais podem ser adequa-
cebe a diferença entre os interesses e necessidades dos    damente utilizados no ensino de genética, tanto no Ensi-
pesquisadores e aquelas dos pacientes e suas famílias. A   no Superior como no Ensino Médio, e representam uma
linguagem direta e as descrições impessoais dos relatos    alternativa compatível às condições de ensino de grande
científicos, enumerando os graves sintomas da progres-     parte das escolas públicas.
são da doença, confrontam a vivência do curso da do-
ença e a necessidade de esperança de cura, por parte              Referências Bibliográficas:
dos pacientes e de suas famílias. Apresentamos a seguir           Alexander M, Hall MN, Pettice YJ.
as questões que nortearam essa discussão (Parte 3: Re-     Cinemeducation: an innovative approach to teaching
lação entre médico e paciente):                            psychosocial medical care. Fam Med. 1994 Jul-Aug;
1.     A que se deveu a dificuldade no diagnóstico da      26(7):430-3.
       doença de Lorenzo? Como foi feita a comunica-              Baumann A, Zaeske H, Gaebel W. The image of
       ção do diagnóstico aos pais?                        people with mental illness in movies: effects on beliefs,
2.     Como satisfazer a necessidade dos pais de co-       attitudes and social distance, considering as example the
       nhecer melhor a doença?                             movie "The white noise" Psychiatr Prax. 2003 Oct;
3.     Como é feito o estudo de uma doença rara? Na        30(7):372-8.
       sua opinião, o paciente (Lorenzo) foi respeitado?          Bhagar HA. Should cinema be used for medical
       Por quê?                                            student education in psychiatry? Med Educ. 2005 Sep;
4.     Você mudaria alguma coisa na forma como foi         39(9):972-3.
       dada a notícia aos pais? Justifique.                       Bowman J. Bioethics at the movies. New Atlantis
5.     Para muitas doenças genéticas existem associa-      2005; 8:93-100.
       ções de apoio às famílias, e é dever do consultor          Crellin JK, Briones AF. Movies in medical
       genético encaminhá-las a essas associações. No      education. Acad Med. 1995 Sep; 70(9):745.
       entanto, nem sempre tais associações trabalham             Elder NC, Schwarzer A. Using the cinema to
       só de maneira positiva. Quais eram as preocupa-     understand the family of the alcoholic. Fam Med. 2002
       ções da associação de famílias com ALD mostra-      Jun; 34(6):426-7.
       da no filme? Como ela atuou de forma positiva? E
       de forma negativa?                                         Farre M, Bosch F, Roset PN, Banos JE. Putting
                                                           clinical pharmacology in context: the use of popular
6.     Durante o simpósio promovido pelos Odone, eles      movies. J Clin Pharmacol. 2004 Jan; 44(1):30-6.
       perceberam que os cientistas muitas vezes traba-
       lham sozinhos, não socializando seus resultados.           Flores G. Mad scientists, compassionate healers,
       Como os interesses econômicos influenciaram o       and greedy egotists: the portrayal of physicians in the
       desenvolvimento da pesquisa sobre ALD?              movies. J Natl Med Assoc. 2002 Jul; 94(7):635-58.
7.     Como você vê a competitividade dos cientistas x            Fritz GK, Poe RO. The role of a cinema seminar
       interesses de pesquisa x interesses humanos?        in psychiatric education. Am J Psychiatry. 1979
                                                           Feb;136(2):207-10.
       As respostas às questões da parte 3 são bastante
complexas, e não serão discutidas no presente trabalho.           Garcia-Sanchez JE, Fresnadillo MJ, Garcia-
                                                           Sanchez E, Movies as a teaching resource for infectious
       As questões que fazem parte do roteiro para es-     diseases and clinical microbiology. Enferm Infecc
tudo e interpretação do filme "O Óleo de Lorenzo" aqui     Microbiol Clin. 2002 Oct; 20(8):403-6.
apresentadas foram utilizadas no curso de Medicina da
                                                                  Goldman JD. An elective seminar to teach first-


                                                      38
year students the social and medical aspects of AIDS. J
Med Educ. 1987 Jul; 62(7):557-61.
       Hyde NB e Fife E. Innovative instructional strategy
using cinema films in an undergraduate nursing course.
ABNF J. 2005 Sep-Oct; 16(5):95-7.
       Hyler SE, Schanzer B. Using commercially
available films to teach about borderline personality
disorder. Bull Menninger Clin. 1997 Fall; 61(4):458-68.
       Koren G. Awakenings: using a popular movie to
teach clinical pharmacology. Clin Pharmacol Ther. 1993
Jan; 53 (1):3-5.
       Lepicard E e Fridman K. Medicine, cinema and
culture: a workshop in medical humanities for clinical
years. Med Educ. 2003 Nov; 37 (11):1039-40.
       Masters JC. Hollywood in the classroom: using
feature films to teach. Nurse Educ. 2005 May-Jun;
30(3):113-6.
       Matusevich M, Matusevich D. Pictures of autism
in the American cinema. Vertex. 2005 Jul-Aug 16;
(62):301-5.
       Odone A, Odone M. More on Lorenzo's oil. N
Engl J Med. 1994 Jun; 330(26):1904-5.
       Pappas G, Seitaridis S, Akritidis N, Tsianos E.
Infectious diseases in cinema: virus hunters and killer
microbes. Clin Infect Dis. 2003 Oct; 37(7):939-42.
       Self DJ; Baldwin DC; Olivarez M. Teaching
medical ethics to first-year students by using film
discussion to develop their moral reasoning. Acad Med.
1993 May; 68(5):383-5.
       Sierles FS. Using film as the basis of an american
culture course for first-year psychiatry residents. Acad
Psychiatry. 2005 Spring; 29(1):100-4.
       Wall BM, Rossen EK. Media as a teaching tool in
psychiatric nursing education. Nurse Educ. 2004 Jan-
Feb; 29(1):36-40.
       Weerts S. Use of films to teach critical thinking. J
Nutr Educ Behav. 2005 Mar-Apr; 37(2):100-1.




                                                        39

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mapa conceitual - Ética
Mapa conceitual - ÉticaMapa conceitual - Ética
Mapa conceitual - ÉticaGilberto Cotrim
 
Mapa mental - Augusto Comte, Emile Durkheim e Marx Weber
Mapa mental - Augusto Comte, Emile Durkheim e Marx Weber Mapa mental - Augusto Comte, Emile Durkheim e Marx Weber
Mapa mental - Augusto Comte, Emile Durkheim e Marx Weber Ivanylde Santos
 
Slide dia da mulher
Slide dia da mulherSlide dia da mulher
Slide dia da mulherMAIEVS2
 
Aula saude do idoso
Aula saude do idosoAula saude do idoso
Aula saude do idosomorgausesp
 
Guia de aprendizagem biologia - 1º ano - 3º bimestre
Guia de aprendizagem   biologia - 1º ano - 3º bimestreGuia de aprendizagem   biologia - 1º ano - 3º bimestre
Guia de aprendizagem biologia - 1º ano - 3º bimestreCEPI-INDEPENDENCIA
 
Fundamentos de educação ambiental
Fundamentos de educação ambientalFundamentos de educação ambiental
Fundamentos de educação ambientalMarília Gomes
 
Teoria das 14 necessidades fundamentais, de Virginia Henderson - No Caminho d...
Teoria das 14 necessidades fundamentais, de Virginia Henderson - No Caminho d...Teoria das 14 necessidades fundamentais, de Virginia Henderson - No Caminho d...
Teoria das 14 necessidades fundamentais, de Virginia Henderson - No Caminho d...Lucas Fontes
 
Apostila de educação ambiental
Apostila  de  educação ambiental Apostila  de  educação ambiental
Apostila de educação ambiental danieladod
 
História natural das doenças
História natural das doençasHistória natural das doenças
História natural das doençasWill Nunes
 
Ciência, tecnologia e sociedade
Ciência, tecnologia e sociedadeCiência, tecnologia e sociedade
Ciência, tecnologia e sociedadeCláudia Moura
 

Mais procurados (20)

Impactos ambientais
Impactos ambientaisImpactos ambientais
Impactos ambientais
 
Aula Introdutória de Saúde Coletiva
Aula Introdutória de Saúde ColetivaAula Introdutória de Saúde Coletiva
Aula Introdutória de Saúde Coletiva
 
Mapa conceitual - Ética
Mapa conceitual - ÉticaMapa conceitual - Ética
Mapa conceitual - Ética
 
Dia das mulheres
Dia das mulheresDia das mulheres
Dia das mulheres
 
Educação ambiental
Educação ambientalEducação ambiental
Educação ambiental
 
Mapa mental - Augusto Comte, Emile Durkheim e Marx Weber
Mapa mental - Augusto Comte, Emile Durkheim e Marx Weber Mapa mental - Augusto Comte, Emile Durkheim e Marx Weber
Mapa mental - Augusto Comte, Emile Durkheim e Marx Weber
 
Slide dia da mulher
Slide dia da mulherSlide dia da mulher
Slide dia da mulher
 
Aula saude do idoso
Aula saude do idosoAula saude do idoso
Aula saude do idoso
 
Guia de aprendizagem biologia - 1º ano - 3º bimestre
Guia de aprendizagem   biologia - 1º ano - 3º bimestreGuia de aprendizagem   biologia - 1º ano - 3º bimestre
Guia de aprendizagem biologia - 1º ano - 3º bimestre
 
Moral e ética
Moral e éticaMoral e ética
Moral e ética
 
Fundamentos de educação ambiental
Fundamentos de educação ambientalFundamentos de educação ambiental
Fundamentos de educação ambiental
 
Teoria das 14 necessidades fundamentais, de Virginia Henderson - No Caminho d...
Teoria das 14 necessidades fundamentais, de Virginia Henderson - No Caminho d...Teoria das 14 necessidades fundamentais, de Virginia Henderson - No Caminho d...
Teoria das 14 necessidades fundamentais, de Virginia Henderson - No Caminho d...
 
Poluição ambiental
Poluição ambientalPoluição ambiental
Poluição ambiental
 
Aula: Consumismo e sustentabilidade
Aula: Consumismo e sustentabilidadeAula: Consumismo e sustentabilidade
Aula: Consumismo e sustentabilidade
 
ALIENAÇÃO E IDEOLOGIA
ALIENAÇÃO E IDEOLOGIAALIENAÇÃO E IDEOLOGIA
ALIENAÇÃO E IDEOLOGIA
 
Aula de bioética
Aula de bioéticaAula de bioética
Aula de bioética
 
Apostila de educação ambiental
Apostila  de  educação ambiental Apostila  de  educação ambiental
Apostila de educação ambiental
 
História natural das doenças
História natural das doençasHistória natural das doenças
História natural das doenças
 
Saúde e meio ambiente
Saúde e meio ambienteSaúde e meio ambiente
Saúde e meio ambiente
 
Ciência, tecnologia e sociedade
Ciência, tecnologia e sociedadeCiência, tecnologia e sociedade
Ciência, tecnologia e sociedade
 

Semelhante a Questoes sobre o [oleo de lorenzo.

Artigo carta para gregor mendel
Artigo   carta para gregor mendelArtigo   carta para gregor mendel
Artigo carta para gregor mendelnetoalvirubro
 
Deficiência intelectual..&..Síndrome de Down
Deficiência intelectual..&..Síndrome de DownDeficiência intelectual..&..Síndrome de Down
Deficiência intelectual..&..Síndrome de DownTathiane Cuesta
 
Crianças e adolescentes vulneráveis capítulo 1
Crianças e adolescentes vulneráveis   capítulo 1Crianças e adolescentes vulneráveis   capítulo 1
Crianças e adolescentes vulneráveis capítulo 1Impactto Cursos
 
Autismo e síndrome de asperger uma visão geral
Autismo e síndrome de asperger uma visão geralAutismo e síndrome de asperger uma visão geral
Autismo e síndrome de asperger uma visão geralLeonardo Faria
 
bases biologicas do comportamento humano
bases biologicas do comportamento humanobases biologicas do comportamento humano
bases biologicas do comportamento humanomoniquedornelas
 
Bases biologicasdocomportamentou2 20160315081516
Bases biologicasdocomportamentou2 20160315081516Bases biologicasdocomportamentou2 20160315081516
Bases biologicasdocomportamentou2 20160315081516Ivamara Miranda
 
Tcc projeto - texto final
Tcc   projeto - texto finalTcc   projeto - texto final
Tcc projeto - texto finalJose Diniz
 
10 intervencao junto_familia_paciente_alto_risco
10 intervencao junto_familia_paciente_alto_risco10 intervencao junto_familia_paciente_alto_risco
10 intervencao junto_familia_paciente_alto_riscoMarcelo Oliveira Borges
 
Conhecimento sobre DST/AIDS adolecentes Embu
Conhecimento sobre DST/AIDS adolecentes EmbuConhecimento sobre DST/AIDS adolecentes Embu
Conhecimento sobre DST/AIDS adolecentes EmbuGecopros
 
Machado-Joseph: O Caso dos Açores
Machado-Joseph: O Caso dos AçoresMachado-Joseph: O Caso dos Açores
Machado-Joseph: O Caso dos Açoresadonems
 
As etiologias biológicas dos
As etiologias biológicas dosAs etiologias biológicas dos
As etiologias biológicas dosRosi oliveira
 
Relatório sindrome de down
Relatório sindrome de down Relatório sindrome de down
Relatório sindrome de down Victor Said
 
PROJETO INTEGRADO Gerontologia EDIT.pdf
PROJETO INTEGRADO Gerontologia  EDIT.pdfPROJETO INTEGRADO Gerontologia  EDIT.pdf
PROJETO INTEGRADO Gerontologia EDIT.pdfSABRINARODRIGUES32506
 
Aula TeóRico Pratica Cancro
Aula TeóRico Pratica CancroAula TeóRico Pratica Cancro
Aula TeóRico Pratica CancroCidalia Aguiar
 
Aula TeóRico Pratica Cancro
Aula TeóRico Pratica CancroAula TeóRico Pratica Cancro
Aula TeóRico Pratica CancroCidalia Aguiar
 

Semelhante a Questoes sobre o [oleo de lorenzo. (20)

Artigo carta para gregor mendel
Artigo   carta para gregor mendelArtigo   carta para gregor mendel
Artigo carta para gregor mendel
 
Deficiência intelectual..&..Síndrome de Down
Deficiência intelectual..&..Síndrome de DownDeficiência intelectual..&..Síndrome de Down
Deficiência intelectual..&..Síndrome de Down
 
Crianças e adolescentes vulneráveis capítulo 1
Crianças e adolescentes vulneráveis   capítulo 1Crianças e adolescentes vulneráveis   capítulo 1
Crianças e adolescentes vulneráveis capítulo 1
 
asperger - ami klin
asperger - ami klinasperger - ami klin
asperger - ami klin
 
Autismo e síndrome de asperger uma visão geral
Autismo e síndrome de asperger uma visão geralAutismo e síndrome de asperger uma visão geral
Autismo e síndrome de asperger uma visão geral
 
bases biologicas do comportamento humano
bases biologicas do comportamento humanobases biologicas do comportamento humano
bases biologicas do comportamento humano
 
Bases biologicasdocomportamentou2 20160315081516
Bases biologicasdocomportamentou2 20160315081516Bases biologicasdocomportamentou2 20160315081516
Bases biologicasdocomportamentou2 20160315081516
 
Tcc projeto - texto final
Tcc   projeto - texto finalTcc   projeto - texto final
Tcc projeto - texto final
 
Criancas com cancer
Criancas com cancerCriancas com cancer
Criancas com cancer
 
10 intervencao junto_familia_paciente_alto_risco
10 intervencao junto_familia_paciente_alto_risco10 intervencao junto_familia_paciente_alto_risco
10 intervencao junto_familia_paciente_alto_risco
 
Autismo e asperger
Autismo e aspergerAutismo e asperger
Autismo e asperger
 
Plano de aula_03[1]
Plano de aula_03[1]Plano de aula_03[1]
Plano de aula_03[1]
 
Plano de aula_03[1]
Plano de aula_03[1]Plano de aula_03[1]
Plano de aula_03[1]
 
Conhecimento sobre DST/AIDS adolecentes Embu
Conhecimento sobre DST/AIDS adolecentes EmbuConhecimento sobre DST/AIDS adolecentes Embu
Conhecimento sobre DST/AIDS adolecentes Embu
 
Machado-Joseph: O Caso dos Açores
Machado-Joseph: O Caso dos AçoresMachado-Joseph: O Caso dos Açores
Machado-Joseph: O Caso dos Açores
 
As etiologias biológicas dos
As etiologias biológicas dosAs etiologias biológicas dos
As etiologias biológicas dos
 
Relatório sindrome de down
Relatório sindrome de down Relatório sindrome de down
Relatório sindrome de down
 
PROJETO INTEGRADO Gerontologia EDIT.pdf
PROJETO INTEGRADO Gerontologia  EDIT.pdfPROJETO INTEGRADO Gerontologia  EDIT.pdf
PROJETO INTEGRADO Gerontologia EDIT.pdf
 
Aula TeóRico Pratica Cancro
Aula TeóRico Pratica CancroAula TeóRico Pratica Cancro
Aula TeóRico Pratica Cancro
 
Aula TeóRico Pratica Cancro
Aula TeóRico Pratica CancroAula TeóRico Pratica Cancro
Aula TeóRico Pratica Cancro
 

Mais de Ionara Urrutia Moura

Recuperação final 2015 todas as séries e turmas professora ionara
Recuperação final 2015 todas as séries e turmas  professora ionaraRecuperação final 2015 todas as séries e turmas  professora ionara
Recuperação final 2015 todas as séries e turmas professora ionaraIonara Urrutia Moura
 
2S_Fisio comparada circulação nov2015
2S_Fisio comparada circulação nov20152S_Fisio comparada circulação nov2015
2S_Fisio comparada circulação nov2015Ionara Urrutia Moura
 
1S envoltórios celulares e transportes nov 2015
1S  envoltórios celulares e  transportes nov 20151S  envoltórios celulares e  transportes nov 2015
1S envoltórios celulares e transportes nov 2015Ionara Urrutia Moura
 
Exercicios biologia reino_animal_sistema_digestivo
Exercicios biologia reino_animal_sistema_digestivoExercicios biologia reino_animal_sistema_digestivo
Exercicios biologia reino_animal_sistema_digestivoIonara Urrutia Moura
 
Biologia exercicios fisiologia_hormonios_vegetais (1)
Biologia exercicios fisiologia_hormonios_vegetais (1)Biologia exercicios fisiologia_hormonios_vegetais (1)
Biologia exercicios fisiologia_hormonios_vegetais (1)Ionara Urrutia Moura
 
Biologia embriologia tipos_de_ovos_segmentacao
Biologia embriologia tipos_de_ovos_segmentacaoBiologia embriologia tipos_de_ovos_segmentacao
Biologia embriologia tipos_de_ovos_segmentacaoIonara Urrutia Moura
 
Exercicios reino animal_zoologia_invertebrados_comgabarito
Exercicios reino animal_zoologia_invertebrados_comgabaritoExercicios reino animal_zoologia_invertebrados_comgabarito
Exercicios reino animal_zoologia_invertebrados_comgabaritoIonara Urrutia Moura
 
Biologia citologia respiracao_celular_exercicios_gabarito
Biologia citologia respiracao_celular_exercicios_gabaritoBiologia citologia respiracao_celular_exercicios_gabarito
Biologia citologia respiracao_celular_exercicios_gabaritoIonara Urrutia Moura
 
Exercicios zoologia 182 questoes_por area
Exercicios zoologia 182 questoes_por areaExercicios zoologia 182 questoes_por area
Exercicios zoologia 182 questoes_por areaIonara Urrutia Moura
 
2 s reino metazoa embrio 2015 para postar
2 s  reino metazoa  embrio 2015 para postar2 s  reino metazoa  embrio 2015 para postar
2 s reino metazoa embrio 2015 para postarIonara Urrutia Moura
 
Hormônios vegetais e movimentos vegetais final
Hormônios vegetais e  movimentos vegetais finalHormônios vegetais e  movimentos vegetais final
Hormônios vegetais e movimentos vegetais finalIonara Urrutia Moura
 
Exercicios fotossintese primeiro ano
Exercicios fotossintese primeiro anoExercicios fotossintese primeiro ano
Exercicios fotossintese primeiro anoIonara Urrutia Moura
 

Mais de Ionara Urrutia Moura (20)

Recuperação final 2015 todas as séries e turmas professora ionara
Recuperação final 2015 todas as séries e turmas  professora ionaraRecuperação final 2015 todas as séries e turmas  professora ionara
Recuperação final 2015 todas as séries e turmas professora ionara
 
notas 3°S
  notas 3°S  notas 3°S
notas 3°S
 
2S_Fisio comparada circulação nov2015
2S_Fisio comparada circulação nov20152S_Fisio comparada circulação nov2015
2S_Fisio comparada circulação nov2015
 
1S envoltórios celulares e transportes nov 2015
1S  envoltórios celulares e  transportes nov 20151S  envoltórios celulares e  transportes nov 2015
1S envoltórios celulares e transportes nov 2015
 
Exercicios biologia reino_animal_sistema_digestivo
Exercicios biologia reino_animal_sistema_digestivoExercicios biologia reino_animal_sistema_digestivo
Exercicios biologia reino_animal_sistema_digestivo
 
1 s respiração_out_ 2015
1 s respiração_out_ 20151 s respiração_out_ 2015
1 s respiração_out_ 2015
 
Biologia exercicios fisiologia_hormonios_vegetais (1)
Biologia exercicios fisiologia_hormonios_vegetais (1)Biologia exercicios fisiologia_hormonios_vegetais (1)
Biologia exercicios fisiologia_hormonios_vegetais (1)
 
Biologia embriologia tipos_de_ovos_segmentacao
Biologia embriologia tipos_de_ovos_segmentacaoBiologia embriologia tipos_de_ovos_segmentacao
Biologia embriologia tipos_de_ovos_segmentacao
 
Exercicios reino animal_zoologia_invertebrados_comgabarito
Exercicios reino animal_zoologia_invertebrados_comgabaritoExercicios reino animal_zoologia_invertebrados_comgabarito
Exercicios reino animal_zoologia_invertebrados_comgabarito
 
Biologia citologia respiracao_celular_exercicios_gabarito
Biologia citologia respiracao_celular_exercicios_gabaritoBiologia citologia respiracao_celular_exercicios_gabarito
Biologia citologia respiracao_celular_exercicios_gabarito
 
Lista embriologia 30 questões
Lista embriologia   30 questõesLista embriologia   30 questões
Lista embriologia 30 questões
 
Exercicios zoologia 182 questoes_por area
Exercicios zoologia 182 questoes_por areaExercicios zoologia 182 questoes_por area
Exercicios zoologia 182 questoes_por area
 
Fisiologia digestão out2015
Fisiologia  digestão out2015Fisiologia  digestão out2015
Fisiologia digestão out2015
 
2 s reino metazoa embrio 2015 para postar
2 s  reino metazoa  embrio 2015 para postar2 s  reino metazoa  embrio 2015 para postar
2 s reino metazoa embrio 2015 para postar
 
Orientação trabalho 4_bim _1s
Orientação   trabalho 4_bim _1sOrientação   trabalho 4_bim _1s
Orientação trabalho 4_bim _1s
 
1S fotossíntese outubro 2015
1S fotossíntese outubro 20151S fotossíntese outubro 2015
1S fotossíntese outubro 2015
 
Hormônios vegetais e movimentos vegetais final
Hormônios vegetais e  movimentos vegetais finalHormônios vegetais e  movimentos vegetais final
Hormônios vegetais e movimentos vegetais final
 
Orientação trab. 2 s 4 bim 2015
Orientação trab. 2 s  4 bim 2015Orientação trab. 2 s  4 bim 2015
Orientação trab. 2 s 4 bim 2015
 
2S Fisiologia vegetal
2S Fisiologia vegetal          2S Fisiologia vegetal
2S Fisiologia vegetal
 
Exercicios fotossintese primeiro ano
Exercicios fotossintese primeiro anoExercicios fotossintese primeiro ano
Exercicios fotossintese primeiro ano
 

Questoes sobre o [oleo de lorenzo.

  • 1. 01.02, 35-39 (2006) www.sgb.org.br O ÓLEO DE LORENZO: O USO DO CINEMA PARA CONTEXTUALIZAR O ENSINO DE GENÉTICA E DISCUTIR A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO Sylvia Regina Pedrosa Maestrelli e Nadir Ferrari Núcleo de Estudos em Genética Humana, Departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética, Universida- de Federal de Santa Catarina. naferrari@ccb.ufsc.br e sylvia@ccb.ufsc.br O uso de material audiovisual tem sido amplamente O presente trabalho relata nossa experiência com difundido nos diversos níveis de ensino, do fundamental o uso do filme "O Óleo de Lorenzo", uma produção ao universitário. As animações, documentários e vídeos americana de 1992, baseada em fatos reais. O filme re- produzidos especialmente para uso em salas de aula têm trata a história de Lorenzo Odone, um garoto com se multiplicado, mas o acesso a esses materiais nem sem- adrenoleucodistrofia (ALD), uma rara doença genética pre é fácil. Embora alguns deles estejam disponíveis gra- que causa dano à bainha de mielina dos neurônios e pode tuitamente na internet, muitas vezes integram livros rela- levar à morte em poucos anos. Pessoas com ALD acu- tivamente caros, ou são comercializados a preços in- mulam altos níveis de ácidos graxos de cadeia longa, compatíveis com as condições de professores de esco- devido à ausência da enzima responsável pela sua de- las públicas. Como conseqüência, os relatos do uso desse gradação. Lorenzo apresenta a forma mais comum de material têm se concentrado no ensino universitário. ALD, que tem herança recessiva ligada ao cromossomo Por outro lado, filmes comerciais têm sido utiliza- X. O filme relata a forma como esses pais se dedicaram dos na área de Ciências Biológicas, tanto para tratar de ao estudo da doença do filho, chegando a patrocinar um assuntos relacionados à saúde quanto à educação. En- congresso entre cientistas que poderiam contribuir para contramos relatos do uso de filmes comerciais no ensino o melhor entendimento da doença, na época bem pou- superior não só para auxiliar o ensino de temas ligados à co conhecida. Este filme tem sido utilizado por nós em microbiologia, farmacologia, psicologia e psiquiatria aulas de Genética Médica ministradas a estudantes de (Bhagar, 2005; Lepicard e Fridman, 2003; Garcia- graduação em medicina da UFSC, mas o mesmo pro- Sanchez e cols., 2002; Fritz e Poe, 1979; Alexander e cedimento, com adaptações, pode ser utilizado em au- cols., 1994; Pappas e cols., 2003; Farre e cols., 2004; las de Genética ou de outras áreas da Biologia no Ensi- Sierles, 2005; Crellin e Briones, 1995; Baumann e cols., no Médio. 2003; Koren, 1993) mas também para abordar o trato Os alunos assistem ao filme em sala, depois de com os pacientes, principalmente em cursos de enfer- termos discutido em aulas anteriores conceitos básicos magem (Hyde e Fife, 2005; Elder e Schwarzer, 2002; de genética clássica, mecanismos de herança e fatores Masters, 2005; Wall e Rossen, 2004; Matusevich e que podem complicar os padrões de herança (como Matusevich, 2005; Weerts, 2005; Hyler e Schanzer , penetrância incompleta e expressividade variável). O 1997). objetivo é trabalhar esses conceitos numa situação per- Alguns autores relatam o uso de filmes comerciais sonalizada, de modo que o aluno possa se mobilizar e para discutir Ciência, o papel dos sujeitos envolvidos na formar opinião sobre os vários aspectos envolvidos no construção do conhecimento científico, os valores mo- diagnóstico de uma doença genética. Para tanto, elabo- rais e as pressões sociais, econômicas e até políticas ramos um roteiro para estudo e interpretação do filme, exercidas sobre a produção científica (Bowman, 2005; com 15 questões que devem ser respondidas por gru- Flores, 2002; Self e cols., 1993; Goldman, 1987). pos de quatro alunos. Tal roteiro divide-se em 3 partes: Caracterização da doença; Estudo da doença pelos 35
  • 2. Odone e Relação entre médico e paciente. As primeiras ça com características semelhantes; que identifiquem no quatro questões verificam se o aluno conhece, compre- filme ao menos dois problemas familiares importantes ende e consegue aplicar conhecimentos básicos de Ge- mostrados nessa situação. Para responder essas ques- nética e Fisiologia, elaborando esquemas, interpretando tões, o aluno deve conhecer bem o mecanismo de he- informações com base em conhecimento prévio e apli- rança recessiva ligada ao cromossomo X, e relacionar cando-os na resolução de um problema. esses conhecimentos a outras doenças. Nesse momen- Além dessas habilidades, as demais questões exi- to, nossa intenção é mostrar que o sentimento de culpa gem que o aluno estabeleça relações, não só entre co- do personagem da mãe, no filme, poderia ser minimizado nhecimentos científicos específicos, mas também entre caso ela conhecesse melhor o modo de transmissão do eles e fatores sociais. A partir de então, solicitamos ao gene, assim poderia entender como o gene está presen- aluno que avalie, critique e se posicione diante de ques- te na família sem se manifestar, e por que eventualmente tões diversas, tais como o impacto de uma doença ge- poderia fazê-lo. Esse entendimento dependeria tanto do nética dentro da família ou a relação entre médico e pa- conhecimento prévio da família quanto da disponibilida- ciente. Desta forma, além das alterações metabólicas e de do médico ou outro profissional de saúde para fisiológicas, abordamos os aspectos psicossociais e im- esclarecê-los. plicações culturais, sociais e econômicas mostradas no Observamos que o sentimento de culpa da mãe filme. fica bastante claro para os alunos, o que se evidencia Na primeira parte do estudo (Caracterização da em suas respostas ao questionário, quando discorrem doença), os alunos respondem as seguintes questões: sobre a importância de uma conversa mais esclarecedora 1. Descreva brevemente a doença apresentada por com o médico de forma a entender o acaso deste fato, Lorenzo. bem como de apoio psicológico para a família. Os gru- pos apontam ainda outros aspectos psicossociais bem 2. Represente um neurônio de Lorenzo após um ano diversos, como os seguintes (aqui reproduzidos com as da doença. Inclua o esquema de um neurônio nor- palavras deles): mal. "angústia em saber se os demais filhos e sobri- 3. A ALD é uma doença de herança recessiva ligada nhos também serão afetados e se os familiares portado- ao cromossomo X. Faça o heredograma da famí- res do gene devem se arriscar em ter filhos" lia de Lorenzo e dê o genótipo dos seguintes mem- bros: tia 1 e tia 2 (irmãs de Michaela), tia Dee, "outros meninos afetados de uma mesma família Michaela, Augusto e Lorenzo. serão conscientes de como a doença evoluirá e qual o prognóstico, assim como seus pais" 4. Comente sobre o aparecimento do gene na famí- lia de Lorenzo. Como e quando ele teria apareci- "impotência frente à doença do filho" do? Qual o risco para a prole de cada uma das "distanciamento dos pais das suas vidas sociais mulheres citadas? para poder cuidar do menino" ou "isolamento social da 5. Quais são as implicações psicossociais do diag- família" e "a mãe deixou de viver sua vida para cuidar do nóstico de uma doença rara, nova, transmitida por filho, o que a afastou do marido" mecanismo de herança recessiva ligada ao "preconceito contra um menino gravemente do- cromossomo X, que não se manifesta ao nasci- ente, que possui apenas funções vegetativas e não interage mento e é fatal? Cite outra doença com caracte- mas com o mundo que o cerca, levando a brigas com rísticas semelhantes. O diagnóstico de doenças enfermeiras e entre familiares" autossômicas recessivas ou recessivas ligadas ao "incredulidade em relação à ciência e à classe cromossomo X traz pelo menos dois problemas médica e perda da fé religiosa, podendo gerar revolta familiares (emocionais, sociais) muito importan- com suas respectivas conseqüências (tanto positivas, tes, e claramente mostrados no filme. Descreva- como buscar tratamento, quanto negativas, como atitu- os. des hostis contra médicos, cientistas e entidades religio- Solicitamos aos alunos que reconheçam efeitos sas)" psicossociais do diagnóstico de uma doença rara, pou- "alguns maridos se separam das mães de seus fi- co conhecida, transmitida por mecanismo de herança lhos afetados (libertando-se também do estresse famili- recessiva ligada ao cromossomo X, que não se manifes- ar) para se casar com outras mulheres que não têm o ta ao nascimento e é fatal; que reconheçam outra doen- gene da adrenoleucodistrofia e terem filhos saudáveis" 36
  • 3. Os comentários reproduzidos acima indicam que nos ajudar a entender um problema científico? os alunos passam a ver uma doença genética no seu 2. Como a dieta afeta a progressão dessa doença? contexto social, e não apenas como um dado de O que era o "óleo de Lorenzo"? Por que ele era tão freqüência na população, uma probabilidade de ocor- especial? rência ou o resultado de um exame genético. Deixamos 3. Como Augusto usou um modelo (clipes de papel) bem claro para eles que o objetivo da atividade não é para resolver um problema científico? Você conhece ensinar sobre adrenoleucodistrofia, mas auxiliá-los a outras situações em que foi utilizado um modelo para entender o significado de uma doença genética no con- explicar um problema científico? texto social. Esclarecemos também que, apesar de o fil- me ser baseado em fatos reais, é uma obra de arte e Pedimos aos alunos que descrevam a analogia ficção (não é um documentário) e que alguns fatos da (com a pia) e o modelo (com clipes para papel) utiliza- história real podem ter sido exacerbados ou diminuídos dos por Augusto, explicando como as analogias podem para dar o caráter artístico ao filme, e que portanto de- nos ajudar a entender um problema e identificando ou- vemos ser críticos em relação a isso. tras situações em que foram usados modelos na cons- trução do conhecimento científico. É importante que o Como a ALD não era bem conhecida na época, professor reconheça tanto a importância quanto os limi- os próprios médicos pouco sabiam sobre ela, e pouco tes do uso de analogias, e que deixe claro para os alu- puderam informar aos pais. Ao receberem o diagnósti- nos quando está fazendo uso de uma analogia co, os pais de Lorenzo mergulham nos livros em busca de mais informações. Na ânsia de melhor entender a Observamos que os alunos descrevem de manei- doença do filho para melhor poder ajudá-lo, os Odone ra correta tanto a analogia quanto o modelo empregado tornaram-se autodidatas, estudando fisiologia, bioquí- por Augusto Odone. No entanto, apesar de Augusto ter mica, genética, etc.; organizaram e patrocinaram um utilizado essas estratégias para melhor entender o pro- simpósio com especialistas na área e sugeriram o trata- blema e posteriormente poder propor uma forma de tra- mento com um óleo por eles desenvolvido, o "Óleo de tamento para a doença, poucos alunos reconhecem que Lorenzo". Na verdade, Augusto Odone recebeu o título analogias e modelos são úteis para os próprios pesqui- de doutor honoris causa em medicina, e ele e Michaela sadores, o que fica evidenciado por respostas como as Odone publicaram um artigo no New England Journal seguintes: of Medicine, em 1994 (Odone e Odone, 1994). "as analogias podem ser úteis por trazer um pro- De forma simplificada, podemos dizer que o gran- blema desconhecido para uma situação cotidiana, o que de problema dos pesquisadores era entender por que, facilita o raciocínio. Com a analogia, Augusto conseguiu mesmo cessando a ingestão de ácidos graxos de cadeia perceber..." (é importante notar que, a essa altura, longa, estes continuavam a se acumular no organismo Augusto já tinha atingido o status de pesquisador). das crianças com ALD. Para melhor entender esse pro- A grande maioria dos alunos parece acreditar que blema, Augusto Odone faz uma analogia entre uma pia analogias e modelos são usados apenas para facilitar o de cozinha com duas torneiras e o organismo de Lorenzo: entendimento de pessoas leigas: a pia seria o organismo de Lorenzo, por uma das tornei- "as analogias ajudam a entender problemas cien- ras "entram" no organismo os ácidos graxos provenien- tíficos (geralmente complexos), porque fornecem ba- tes da dieta, pela outra "entram" os ácidos graxos pro- ses simples, de fácil entendimento e acesso para diver- venientes da biossíntese. O ralo da pia representa a sas pessoas para os mais variados assuntos, especial- enzima que degrada essas gorduras, e que está ausente mente pessoas que são leigas para esses problemas" na pessoa com ALD. Augusto também usa clipes de "as analogias dão um caráter pedagógico à ex- papel para representar os mecanismos de biossíntese e plicação de um problema científico, à medida que utili- degradação das cadeias de ácidos graxos. As questões zam mecanismos envolvidos em nosso cotidiano, facili- da parte 2 (Estudo da doença pelos Odone) têm por tando assim a sua compreensão" objetivo principal discutir com os estudantes o papel das "as analogias mostram-se como um instrumento analogias como ferramenta para nos ajudar a compre- de auxílio importante ao entendimento de problemas ci- ender processos ainda não bem conhecidos: entíficos, até por pessoas sem nenhuma formação aca- 1. Qual foi o exemplo usado por Augusto Odone dêmica" para explicar a doença? Como as analogias podem "podemos usar exemplos práticos e de fácil assi- 37
  • 4. milação do nosso dia-a-dia para a explicação da lingua- UFSC, mas acreditamos que podem ser adaptadas para gem científica, uma vez que a maioria dos indivíduos da nortear discussões sobre Genética, Genética Humana, sociedade não possui o domínio da linguagem técnica construção do conhecimento científico e relações entre necessária ao seu pleno entendimento" ciência, tecnologia e sociedade no ensino médio, contri- O filme O Óleo de Lorenzo é apropriado ainda buindo para a formação de cidadãos conscientes e críti- para se discutir os aspectos econômicos que influenci- cos. am a pesquisa científica e a complexidade das relações Nossa experiência em cursos de graduação e em entre a ciência e a sociedade, a partir das cenas do cursos de formação continuada de professores tem mos- simpósio promovido pelos Odone, em que o casal per- trado que vários filmes comerciais podem ser adequa- cebe a diferença entre os interesses e necessidades dos damente utilizados no ensino de genética, tanto no Ensi- pesquisadores e aquelas dos pacientes e suas famílias. A no Superior como no Ensino Médio, e representam uma linguagem direta e as descrições impessoais dos relatos alternativa compatível às condições de ensino de grande científicos, enumerando os graves sintomas da progres- parte das escolas públicas. são da doença, confrontam a vivência do curso da do- ença e a necessidade de esperança de cura, por parte Referências Bibliográficas: dos pacientes e de suas famílias. Apresentamos a seguir Alexander M, Hall MN, Pettice YJ. as questões que nortearam essa discussão (Parte 3: Re- Cinemeducation: an innovative approach to teaching lação entre médico e paciente): psychosocial medical care. Fam Med. 1994 Jul-Aug; 1. A que se deveu a dificuldade no diagnóstico da 26(7):430-3. doença de Lorenzo? Como foi feita a comunica- Baumann A, Zaeske H, Gaebel W. The image of ção do diagnóstico aos pais? people with mental illness in movies: effects on beliefs, 2. Como satisfazer a necessidade dos pais de co- attitudes and social distance, considering as example the nhecer melhor a doença? movie "The white noise" Psychiatr Prax. 2003 Oct; 3. Como é feito o estudo de uma doença rara? Na 30(7):372-8. sua opinião, o paciente (Lorenzo) foi respeitado? Bhagar HA. Should cinema be used for medical Por quê? student education in psychiatry? Med Educ. 2005 Sep; 4. Você mudaria alguma coisa na forma como foi 39(9):972-3. dada a notícia aos pais? Justifique. Bowman J. Bioethics at the movies. New Atlantis 5. Para muitas doenças genéticas existem associa- 2005; 8:93-100. ções de apoio às famílias, e é dever do consultor Crellin JK, Briones AF. Movies in medical genético encaminhá-las a essas associações. No education. Acad Med. 1995 Sep; 70(9):745. entanto, nem sempre tais associações trabalham Elder NC, Schwarzer A. Using the cinema to só de maneira positiva. Quais eram as preocupa- understand the family of the alcoholic. Fam Med. 2002 ções da associação de famílias com ALD mostra- Jun; 34(6):426-7. da no filme? Como ela atuou de forma positiva? E de forma negativa? Farre M, Bosch F, Roset PN, Banos JE. Putting clinical pharmacology in context: the use of popular 6. Durante o simpósio promovido pelos Odone, eles movies. J Clin Pharmacol. 2004 Jan; 44(1):30-6. perceberam que os cientistas muitas vezes traba- lham sozinhos, não socializando seus resultados. Flores G. Mad scientists, compassionate healers, Como os interesses econômicos influenciaram o and greedy egotists: the portrayal of physicians in the desenvolvimento da pesquisa sobre ALD? movies. J Natl Med Assoc. 2002 Jul; 94(7):635-58. 7. Como você vê a competitividade dos cientistas x Fritz GK, Poe RO. The role of a cinema seminar interesses de pesquisa x interesses humanos? in psychiatric education. Am J Psychiatry. 1979 Feb;136(2):207-10. As respostas às questões da parte 3 são bastante complexas, e não serão discutidas no presente trabalho. Garcia-Sanchez JE, Fresnadillo MJ, Garcia- Sanchez E, Movies as a teaching resource for infectious As questões que fazem parte do roteiro para es- diseases and clinical microbiology. Enferm Infecc tudo e interpretação do filme "O Óleo de Lorenzo" aqui Microbiol Clin. 2002 Oct; 20(8):403-6. apresentadas foram utilizadas no curso de Medicina da Goldman JD. An elective seminar to teach first- 38
  • 5. year students the social and medical aspects of AIDS. J Med Educ. 1987 Jul; 62(7):557-61. Hyde NB e Fife E. Innovative instructional strategy using cinema films in an undergraduate nursing course. ABNF J. 2005 Sep-Oct; 16(5):95-7. Hyler SE, Schanzer B. Using commercially available films to teach about borderline personality disorder. Bull Menninger Clin. 1997 Fall; 61(4):458-68. Koren G. Awakenings: using a popular movie to teach clinical pharmacology. Clin Pharmacol Ther. 1993 Jan; 53 (1):3-5. Lepicard E e Fridman K. Medicine, cinema and culture: a workshop in medical humanities for clinical years. Med Educ. 2003 Nov; 37 (11):1039-40. Masters JC. Hollywood in the classroom: using feature films to teach. Nurse Educ. 2005 May-Jun; 30(3):113-6. Matusevich M, Matusevich D. Pictures of autism in the American cinema. Vertex. 2005 Jul-Aug 16; (62):301-5. Odone A, Odone M. More on Lorenzo's oil. N Engl J Med. 1994 Jun; 330(26):1904-5. Pappas G, Seitaridis S, Akritidis N, Tsianos E. Infectious diseases in cinema: virus hunters and killer microbes. Clin Infect Dis. 2003 Oct; 37(7):939-42. Self DJ; Baldwin DC; Olivarez M. Teaching medical ethics to first-year students by using film discussion to develop their moral reasoning. Acad Med. 1993 May; 68(5):383-5. Sierles FS. Using film as the basis of an american culture course for first-year psychiatry residents. Acad Psychiatry. 2005 Spring; 29(1):100-4. Wall BM, Rossen EK. Media as a teaching tool in psychiatric nursing education. Nurse Educ. 2004 Jan- Feb; 29(1):36-40. Weerts S. Use of films to teach critical thinking. J Nutr Educ Behav. 2005 Mar-Apr; 37(2):100-1. 39