SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
Os mundos, as sensações
    e as propriedades
      organolépticas




Olhares cotidianos que revelam
 as ciências naturais das ruas
• Escritas dispersas a carregar nelas mesmas, em
    sua insustentável leveza, uma traduzibilidade
  ilimitada e sempre indefinida até que, nesta ou
        naquela circunstância, encontrem um
         leitor, quem sabe um leitor alheio às
       fronteiras, aos limites, esse que faz suas
  misturas, suas combinações, assim como esses
     encontros aqui propostos. IgnorAR também
       entendido como potência do deixAR-se
  contemplar, pensar, acontecer, necessitar viver.
• A exposição das imagens e dos desejos...



                                    • pausa
Uma invasão organoléptica:
• O toque:

     • O seu corpo,
     • O corpo do outro.
     • A água.
• O sabor:

  – A descrição dos saberes preferidos sem os
    adjetivos que remetem ao paladar.
• A visão:

  – Como eu vejo o mundo?

  – Como eu acho que o mundo me vê?
• O olfato:

  – A redescoberta dos cheiros e a sua catalogação.
• A audição:

  – Os sons.

     • E os modos de vida.
PROJETO DE ESTAGIO
    SUPERVISIONADO I
   (Explorar com/na/das
 imagens as sensações, os
  silêncios, os saberes, a
        memória...)




Olhares cotidianos que revelam
 as ciências naturais das ruas
O estágio será um ateliê de produção de
                sensações
Esgotar um cotidiano que se permite experimentar pelas andanças,

  contemplações, escritas, criptas, imagens, logos e grafias do projeto

 Olhares Cotidianos. Olhos sem tempo. Olhos que (se) olham e molham

  sem líquido. Humores o (de)compõem. Tempos não encontráveis ou

ilegíveis que se esquivam entre um passado-presente que dá ao cotidiano

 matizes muito variados, expressos larga e demoradamente através das

 fotografias, silêncios e vozes: um rodeio de palavras e de imagens, de

    grafias e sons formando uma superfície instável de inscrição [...]

                           (ANDRADE, 2011)
Louvado seja Deus, meu senhor
Por que meu coração está cortado a lâmina
Mas sorrio no espelho ao que
À revelia de tudo se promete;
Por que sou desgraçado
como um homem tangido para a forca,
Mas me lembro de uma noite na roça
O luar nos legumes e um grilo
Minha sombra na parede.


Louvado sejas por que eu quero pecar
contra o afinal sítio aprazível dos mortos,
Violar as tumbas com o arranhão das unhas,
Mas vejo a tua cabeça pendida
e escuto o galo cantar
Três vezes em meu socorro.


Louvado sejas, porque a vida é horrível
Porque mais é o tempo que eu passo
Recolhendo os despojos
- velho ao fim de uma gerra como uma cabra -
Mas limpo os olhos e o muco de meu nariz
Por um canteiro de grama.


Louvado sejas por que eu quero morrer, mas tenho medo
E insisto em esperar o prometido


Uma vez quando eu era menino
Abri a porta de noite
A horta estava branca de luar
E acreditei, sem nenhum sofrimento:
LOUVADO SEJAS!!!!

                                                        Adélia Prado
Problema:
• A chegada da mineração, do parque eólico,
  estiagem... E o cotidiano das pessoas.




            • Os saberes da ciências em meio a tudo isso.
O que vamos fazer:




• Ir para as escolas e para as ruas buscar as
  imagens que “representam” isso.
E quais serão os registros?
Fotográficos
Cinematográfico
Exposição
Musical: Vocal
Os versos e versos... As poesias
E onde estão os conteúdos:
• Nos livros;

• Nas ruas.



                    • Uma negociação...
As escolhas:
• Os casais de estágio:
• Jéssica, Noélia, Cléia, Robson, Fabiana –
  fotográfico;
• Adriana – vocal



                      ...
Cai a rosa
 Cai a festa da vida na minha mão,
  caem as rosas nos meus olhos.
           Caem os sonhos,
          caem os destinos
     Fica um pouco de música
     mas mesmo a música cai.
             Cai, termina,
       e ainda assim, renasce.
Atravessam as rosas os meus olhos.
      As estrelas singram a luz,
     as cores singram os olhos
    e os olhos singram as cores
         e eu, por instantes,
          ferida de alegrias,
       fendida de felicidades,
        sou a vida que nasce.

           Márcio Ide

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Anorexia y bulimia
Anorexia y bulimiaAnorexia y bulimia
Anorexia y bulimialorenarp15
 
Art tale the three little pigs
Art tale the three little pigsArt tale the three little pigs
Art tale the three little pigsCarmeliCli
 
Garwood _ ELFA IMN 2017
Garwood _ ELFA IMN 2017Garwood _ ELFA IMN 2017
Garwood _ ELFA IMN 2017Rita Garwood
 
Pres metas chacon tamara-yesica y brenda.
Pres metas chacon tamara-yesica y brenda.Pres metas chacon tamara-yesica y brenda.
Pres metas chacon tamara-yesica y brenda.Chaconx3
 
Proyecto nacional y nuevaciudadania infogobierno
Proyecto nacional y nuevaciudadania infogobiernoProyecto nacional y nuevaciudadania infogobierno
Proyecto nacional y nuevaciudadania infogobiernoAbner Josue
 
Marketingdebusca a3
Marketingdebusca a3Marketingdebusca a3
Marketingdebusca a3Docca Soares
 
Pasteleria masa
Pasteleria masaPasteleria masa
Pasteleria masaMamenYSara
 

Destaque (12)

Árvores
ÁrvoresÁrvores
Árvores
 
Introducción a las redes de computadores
Introducción a las redes de computadoresIntroducción a las redes de computadores
Introducción a las redes de computadores
 
Rol (1)
Rol (1)Rol (1)
Rol (1)
 
Anorexia y bulimia
Anorexia y bulimiaAnorexia y bulimia
Anorexia y bulimia
 
Art tale the three little pigs
Art tale the three little pigsArt tale the three little pigs
Art tale the three little pigs
 
Presentación1
Presentación1Presentación1
Presentación1
 
Garwood _ ELFA IMN 2017
Garwood _ ELFA IMN 2017Garwood _ ELFA IMN 2017
Garwood _ ELFA IMN 2017
 
Pres metas chacon tamara-yesica y brenda.
Pres metas chacon tamara-yesica y brenda.Pres metas chacon tamara-yesica y brenda.
Pres metas chacon tamara-yesica y brenda.
 
Qué es un blog
Qué es un blogQué es un blog
Qué es un blog
 
Proyecto nacional y nuevaciudadania infogobierno
Proyecto nacional y nuevaciudadania infogobiernoProyecto nacional y nuevaciudadania infogobierno
Proyecto nacional y nuevaciudadania infogobierno
 
Marketingdebusca a3
Marketingdebusca a3Marketingdebusca a3
Marketingdebusca a3
 
Pasteleria masa
Pasteleria masaPasteleria masa
Pasteleria masa
 

Semelhante a Agua

Poesia e heteronímia em fernando pessoa
Poesia e heteronímia em fernando pessoaPoesia e heteronímia em fernando pessoa
Poesia e heteronímia em fernando pessoama.no.el.ne.ves
 
Literatura a arte da palavra
Literatura   a arte da palavraLiteratura   a arte da palavra
Literatura a arte da palavraCrisBiagio
 
Exposição: "O Branco No Branco" (Exhibition: White on White)
Exposição: "O Branco No Branco" (Exhibition: White on White)Exposição: "O Branco No Branco" (Exhibition: White on White)
Exposição: "O Branco No Branco" (Exhibition: White on White)Maria Sobral Mendonça
 
Literatura A Arte da Palavra
Literatura   A Arte da PalavraLiteratura   A Arte da Palavra
Literatura A Arte da PalavraCrisBiagio
 
Fernando Pessoa Heterónimos
Fernando Pessoa   HeterónimosFernando Pessoa   Heterónimos
Fernando Pessoa HeterónimosESVieira do Minho
 
FPessoa Heterónimos
FPessoa HeterónimosFPessoa Heterónimos
FPessoa Heterónimosguest53f8bc
 
Fernando Pessoa - Heterónimos
Fernando Pessoa - HeterónimosFernando Pessoa - Heterónimos
Fernando Pessoa - HeterónimosESVieira do Minho
 
Apresentação de Sofia de Mello Breyner Andresen
Apresentação  de  Sofia de Mello Breyner AndresenApresentação  de  Sofia de Mello Breyner Andresen
Apresentação de Sofia de Mello Breyner AndresenMaria Costa
 
Antologia poética e alguns de seus poetas
Antologia poética e alguns de seus poetas Antologia poética e alguns de seus poetas
Antologia poética e alguns de seus poetas Vinicius Soco
 
Fernando Pessoa - O Poeta Enigma
Fernando Pessoa - O Poeta EnigmaFernando Pessoa - O Poeta Enigma
Fernando Pessoa - O Poeta EnigmaFabio Lemes
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 21-22
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 21-22Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 21-22
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 21-22luisprista
 
Marujo? Sim. Com muito orgulho!
Marujo? Sim. Com muito orgulho!Marujo? Sim. Com muito orgulho!
Marujo? Sim. Com muito orgulho!elvandroburity
 
Proet@sias, livrozine de Odé Amorim
Proet@sias, livrozine de Odé AmorimProet@sias, livrozine de Odé Amorim
Proet@sias, livrozine de Odé Amorimoficinativa
 
Cogito – antologia poética Vol II
Cogito – antologia poética Vol IICogito – antologia poética Vol II
Cogito – antologia poética Vol IIAc Libere
 
Apresentação poesia1
Apresentação poesia1Apresentação poesia1
Apresentação poesia1Soleducador1
 
Slide aniversário de recife
Slide   aniversário de recifeSlide   aniversário de recife
Slide aniversário de recifeSandra Cavalcanti
 

Semelhante a Agua (20)

Poesia e heteronímia em fernando pessoa
Poesia e heteronímia em fernando pessoaPoesia e heteronímia em fernando pessoa
Poesia e heteronímia em fernando pessoa
 
Literatura a arte da palavra
Literatura   a arte da palavraLiteratura   a arte da palavra
Literatura a arte da palavra
 
Exposição: "O Branco No Branco" (Exhibition: White on White)
Exposição: "O Branco No Branco" (Exhibition: White on White)Exposição: "O Branco No Branco" (Exhibition: White on White)
Exposição: "O Branco No Branco" (Exhibition: White on White)
 
Poema de mil faces
Poema de mil facesPoema de mil faces
Poema de mil faces
 
Literatura A Arte da Palavra
Literatura   A Arte da PalavraLiteratura   A Arte da Palavra
Literatura A Arte da Palavra
 
Fernando Pessoa Heterónimos
Fernando Pessoa   HeterónimosFernando Pessoa   Heterónimos
Fernando Pessoa Heterónimos
 
FPessoa Heterónimos
FPessoa HeterónimosFPessoa Heterónimos
FPessoa Heterónimos
 
Fernando Pessoa - Heterónimos
Fernando Pessoa - HeterónimosFernando Pessoa - Heterónimos
Fernando Pessoa - Heterónimos
 
Luz do Baço
Luz do BaçoLuz do Baço
Luz do Baço
 
Apresentação de Sofia de Mello Breyner Andresen
Apresentação  de  Sofia de Mello Breyner AndresenApresentação  de  Sofia de Mello Breyner Andresen
Apresentação de Sofia de Mello Breyner Andresen
 
Antologia poética e alguns de seus poetas
Antologia poética e alguns de seus poetas Antologia poética e alguns de seus poetas
Antologia poética e alguns de seus poetas
 
Fernando Pessoa - O Poeta Enigma
Fernando Pessoa - O Poeta EnigmaFernando Pessoa - O Poeta Enigma
Fernando Pessoa - O Poeta Enigma
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 21-22
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 21-22Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 21-22
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 21-22
 
A obra eterniza o poeta (f. pessoa)
A obra eterniza o poeta (f. pessoa)A obra eterniza o poeta (f. pessoa)
A obra eterniza o poeta (f. pessoa)
 
Marujo? Sim. Com muito orgulho!
Marujo? Sim. Com muito orgulho!Marujo? Sim. Com muito orgulho!
Marujo? Sim. Com muito orgulho!
 
Proet@sias, livrozine de Odé Amorim
Proet@sias, livrozine de Odé AmorimProet@sias, livrozine de Odé Amorim
Proet@sias, livrozine de Odé Amorim
 
Cogito – antologia poética Vol II
Cogito – antologia poética Vol IICogito – antologia poética Vol II
Cogito – antologia poética Vol II
 
Apresentação poesia1
Apresentação poesia1Apresentação poesia1
Apresentação poesia1
 
Eugénio de Andrade
Eugénio de AndradeEugénio de Andrade
Eugénio de Andrade
 
Slide aniversário de recife
Slide   aniversário de recifeSlide   aniversário de recife
Slide aniversário de recife
 

Último

COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 

Último (20)

COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 

Agua

  • 1. Os mundos, as sensações e as propriedades organolépticas Olhares cotidianos que revelam as ciências naturais das ruas
  • 2.
  • 3. • Escritas dispersas a carregar nelas mesmas, em sua insustentável leveza, uma traduzibilidade ilimitada e sempre indefinida até que, nesta ou naquela circunstância, encontrem um leitor, quem sabe um leitor alheio às fronteiras, aos limites, esse que faz suas misturas, suas combinações, assim como esses encontros aqui propostos. IgnorAR também entendido como potência do deixAR-se contemplar, pensar, acontecer, necessitar viver.
  • 4. • A exposição das imagens e dos desejos... • pausa
  • 5. Uma invasão organoléptica: • O toque: • O seu corpo, • O corpo do outro. • A água.
  • 6. • O sabor: – A descrição dos saberes preferidos sem os adjetivos que remetem ao paladar.
  • 7. • A visão: – Como eu vejo o mundo? – Como eu acho que o mundo me vê?
  • 8. • O olfato: – A redescoberta dos cheiros e a sua catalogação.
  • 9. • A audição: – Os sons. • E os modos de vida.
  • 10. PROJETO DE ESTAGIO SUPERVISIONADO I (Explorar com/na/das imagens as sensações, os silêncios, os saberes, a memória...) Olhares cotidianos que revelam as ciências naturais das ruas
  • 11. O estágio será um ateliê de produção de sensações
  • 12. Esgotar um cotidiano que se permite experimentar pelas andanças, contemplações, escritas, criptas, imagens, logos e grafias do projeto Olhares Cotidianos. Olhos sem tempo. Olhos que (se) olham e molham sem líquido. Humores o (de)compõem. Tempos não encontráveis ou ilegíveis que se esquivam entre um passado-presente que dá ao cotidiano matizes muito variados, expressos larga e demoradamente através das fotografias, silêncios e vozes: um rodeio de palavras e de imagens, de grafias e sons formando uma superfície instável de inscrição [...] (ANDRADE, 2011)
  • 13. Louvado seja Deus, meu senhor Por que meu coração está cortado a lâmina Mas sorrio no espelho ao que À revelia de tudo se promete; Por que sou desgraçado como um homem tangido para a forca, Mas me lembro de uma noite na roça O luar nos legumes e um grilo Minha sombra na parede. Louvado sejas por que eu quero pecar contra o afinal sítio aprazível dos mortos, Violar as tumbas com o arranhão das unhas, Mas vejo a tua cabeça pendida e escuto o galo cantar Três vezes em meu socorro. Louvado sejas, porque a vida é horrível Porque mais é o tempo que eu passo Recolhendo os despojos - velho ao fim de uma gerra como uma cabra - Mas limpo os olhos e o muco de meu nariz Por um canteiro de grama. Louvado sejas por que eu quero morrer, mas tenho medo E insisto em esperar o prometido Uma vez quando eu era menino Abri a porta de noite A horta estava branca de luar E acreditei, sem nenhum sofrimento: LOUVADO SEJAS!!!! Adélia Prado
  • 14. Problema: • A chegada da mineração, do parque eólico, estiagem... E o cotidiano das pessoas. • Os saberes da ciências em meio a tudo isso.
  • 15. O que vamos fazer: • Ir para as escolas e para as ruas buscar as imagens que “representam” isso.
  • 16. E quais serão os registros?
  • 21.
  • 22. Os versos e versos... As poesias
  • 23. E onde estão os conteúdos: • Nos livros; • Nas ruas. • Uma negociação...
  • 24. As escolhas: • Os casais de estágio: • Jéssica, Noélia, Cléia, Robson, Fabiana – fotográfico; • Adriana – vocal ...
  • 25. Cai a rosa Cai a festa da vida na minha mão, caem as rosas nos meus olhos. Caem os sonhos, caem os destinos Fica um pouco de música mas mesmo a música cai. Cai, termina, e ainda assim, renasce. Atravessam as rosas os meus olhos. As estrelas singram a luz, as cores singram os olhos e os olhos singram as cores e eu, por instantes, ferida de alegrias, fendida de felicidades, sou a vida que nasce. Márcio Ide