1. aLeR+oHOLOCAUSTO
No âmbito do projeto aLeR+ o Holocausto, os
alunos do 9.º ano, na disciplina de Português,
escreveram textos sobre as atividades
realizadas e sobre os livros lidos ou criaram
textos narrativos no âmbito desta temática
(cartas e/ou páginas de diário). Esta
atividade pretendeu incentivar o gosto pela
escrita expressiva e lúdica, a partir de factos
históricos. Os textos elaborados pela turma F
do 9.º ano foram compilados neste ebook.
Agrupamento de Escolas Infante D.
Henrique,Viseu
BE/CRE D. Luís de Loureiro
Ano letivo2014-2015
2. Texto sobre a Exposição “6 em 6 milhões”
Eu gostei muito da exposição, era muito interessante. Tinha muita
informação acerca de 6 pessoas que foram perseguidas durante a época
do holocausto.
Mostra o que passaramdurante esse período de terror, as suas vidas
antes do holocausto e, em alguns casos, como morreram.
Em especial, gostei da história de um dos 6, um rapaz chamado
Walter Khan, que tinha um irmão gémeo.
Nasceu a 5 de Março de 1905 na Alemanha. A exposição mostra que
ele conheceu uma rapariga chamada Irma. Em 1940 casaram e penso que
tiveram duas filhas. Quando começou a guerra, foram presos e enviados
para um campo de concentração. Pelo que sei, foram separados, mulheres
e crianças para um lado e homens para o outro.
Os homens trabalhavam pesado enquanto as mulheres e as crianças
eram despachadas para as câmaras de gás. Irma, juntamente com outras
mulheres e crianças, morreu numa dessas câmaras um pouco antes de
Walter Khan, em 1945. Ele morreu logo a seguir no campo de
concentração.
Para concluir, quero dizer que o holocausto foi um fenómeno de
terror; ninguém merecia passar o que estas pessoas passaram. Podem ter
vivido pouco tempo, mas morreram muitas pessoas boas e inocentes que,
certamente, terão a sua recompensa.
Catarina M. Pessoa
3. Exposição "6 em 6 milhões" - A história de Walter Kahn
5 de março de 1905
Nasceu Walter Kahn em Wörrstadt, na Alemanha filho de Markus e Bertha
Kahn que também nasceram em wörrstadt; tem 3 irmãos, um irmão
gémeo, Ernst Kahn, uma irmã, Frieda, e Otto, o mais novo dos 4 irmãos.
1938 ou 1939
Walter muda-se para Weisenau, quando os seus pais emigram para o
Brasil, porque quando o seu irmão Otto se apercebe que a situação na
Alemanha está a ficar critica, arranja um visto para ir para o Brasil, ficando
lá a trabalhar. Procura obter mais vistos para o resto da família, mas não
conseguiu.
12 de Janeiro de 1940
Walter Kahn mora em Weisenau e quase com 35 anos casa-se com Irma
Ganz, nascida em 14 de Novembro de 1910 em Weisenau.
1940
Nasce o primeiro filho de Walter e Irma, Gideon.
1942
Nasce o seu segundo filho, Chana, que é a última criança judia a nascer em
weisenau nesse mesmo ano.
10 de Fevereiro de 1943
Walter, Irma e os seus 2 filhos são deportados para Darmstadt.
12 de Fevereiro de 1943
Walter, Irma e os seus filhos iniciam uma viagem até Theresienstadt
(campo de concentração em Praga), onde permaneceram durante ano e
meio. Quando Irma e as suas crianças chegam a Auschwitz perdem logo a
esperança de encontrar Walter, pois este havia seguido noutro transporte
para o campo de concentração de Dachau.
Outubro de 1944
Irma e seus filhos morrem nas câmaras de gás, e só permanecem vivos
alguns dias em Auschwitz.
1945
Walter morre no campo de concentração de Dachau na Alemanha a 23 de
março, 31 de março ou 31 de maio de 1945 (nunca se soube ou certo
quando morreu). O resto da sua família ficou no Brasil onde continuaram
com as suas vidas e onde criaram família.
Alexandre Bernardo
4. O Holocausto – “À procura de 6 em 6 milhões”
Na minha opinião, o Holocausto foi um acontecimento tão
marcante que ficou na história da Humanidade. Por isso, concordo com a
exposição feita por alunos do ensino secundário em 2010, que tem como
objectivo informar sobre esta temática. De facto, não sendo nada de bom
para comemorar, é importante haver informação e reflexão para que não
se volte a repetir. “E se fosse connosco?”
Além disso, na exposição há 6 pessoas que em 6 milhões de Judeus
mortos não foram encontradas durante e depois da II Guerra Mundial.
Há 70 anos atrás, no dia 27 de Janeiro, deu-se a libertação do
Campo de Concentração de Auschwitz de milhares de Judeus.
Na verdade, acho que este tema sobre a II Guerra Mundial e a
morte de milhões de Judeus durante o Holocausto deve ser objeto de
reflexão, para que nos dias de hoje não aconteçam coisas semelhantes.
Ana Isabel
5. 19 de janeiro de 1944
Bom dia, hoje acordo para mais um dia de desespero com os gritos das
pessoas a ecoarem na minha cabeça, sem saberem o que fazer. O gueto
está cada vez mais vazio, mais pessoas vão morrendo e eu aqui vou
ficando com ajuda do meu amigo Nicolai que me traz comida às
escondidas.
Bem, posso dizer que tenho muita sorte, tenho família, amigos e alguém
que se importa comigo, mas sinto que o meu desespero está longe de
acabar, pois há rumores de que vamos ser movidos para outro sítio e as
preocupações aparecem. Será que vou ficar separado de todos, será que
não conseguirei sobreviver? Muitas perguntas para poucas respostas.
Os dias passam e nós não sabemos o que fazer para passar o tempo; está
toda a gente muito fraca e em condições miseráveis; há muitas doenças,
mas, para acalmar as minhas ideias, Nicolai avisou-me que o pai dele diz
que as tropas alemãs estão cada vez a recuar mais, o que não é nada bom
para o pai de Nicolai, pois pertence ao exército daquele lado, do miserável
homem que sem nenhum sangue pulsante mata cruelmente pessoas que
seriam tanto ou mais importantes no mundo do que ele! E eu, por um
lado sinto pena do pai dele, mas por outro é um bom sinal, pois quer dizer
que podemos ser salvos.
Acabo aqui, referindo que a minha vida mudou muito desde há 2 anos.
Mas será que a vida que tinha é melhor que a vida que tenho agora? Por
um lado sim, mas por outro, mais amargo, não!
Adeus.
Christopher Alesund
AndréMartins, n.º 5, 9º F
6. "À procura de 6 em 6 milhões"
Da exposição, destaco Walter Kahn que nasceu a 5 de Março de
1905 na Alemanha, em Worrstadt.
Walter era filho de Markus Kahn e Bertha Kahn e tinha três irmãos:
o seu irmão gémeo, Ernest Kahn, uma irmã apenas um ano mais nova,
Frieda, e o mais novo dos quatro, Otta. Walter casou-se a 12 de Janeiro de
1940 comIrma Ganz comquem teve dois filhos. Ele acaba por ir com a sua
família para o campo de concentração da Checoslováquia onde ficam um
ano e meio.
A sua mulher morre com os filhos em 1944 nas câmaras de gás em
Auschwitz e Walter morreu em 1945 no campo de concentração da
Alemanha.
Andreia Correia
9º F
7. Texto de opinião sobre a exposição do Holocausto
Na minha opinião, a exposição “À Procura de 6 em 6 milhões” está muito
bem organizada.
Para esta exposição estar tão interessante, contribuiu o facto dos alunos
se terem esforçado par fazer uma boa pesquisa em relação a estas
pessoas, como, por exemplo, falarem com familiares próximos.
De facto, estas pessoas sofreram muito com o holocausto e algumas até
fugiram para outros países para escaparem a este desastre, que roubou a
vida a milhares de pessoas e aquelas que sobreviveram ficaram com
traumas para o resto da vida.
Para concluir, eu acho que esta exposição contribuiu para nós
conhecermos melhor o que foi o holocausto e a vida das pessoas e das
famílias vítimas desta tragédia.
Carolina Moreira Nº 8, 9º F
8. A História das Irmãs Léa e Esther
Por volta dos anos 30, nasceram duas irmãs, primeiro Léa e mais
tarde Esther. As duas crianças eram filhas de Miriam Boim e Luís (Eliezer)
Milgram, uma família de judeus polacos. Anos mais tarde, em 1938,
nasceu Ozer. Até aqui tinha sido uma família como todas as outras, mas
mal sabiam o que estava para vir.
Um dia, em 1939, o pai das meninas notou que havia alguma
desigualdade entre os judeus e os alemães e, por isso, planeou obter um
visto para emigrar para outro país e depois tentar salvar a família. Foi
difícil, mas acabou por receber um visto para Varsóvia, na Bolívia. Quando
tentou voltar, no dia 1 de setembro, as tropas alemãs e ucranianas
invadiram a Polónia e, quando tentou fazer alguma coisa, já era tarde
demais, pois as tropas já tinham cercado o país. Oito dias mais tarde
começaram a destruir e invadir os edifícios à procura de judeus, cujo
destino seriam os trabalhos forçados nos campos de concentração.
Miriam preocupava-se cada vez mais, pois já não via o marido à
muito tempo, e a sua esperança era cada vez mais diminuta. Cada
momento era ainda mais aterrador; cada dia estavam mais perto de
serem apanhados pelos alemães. Léa e Esther tentavam encontrar
brincadeiras para se distraírem para não ouvirem os tiros que vinham da
rua e os gritos das pessoas a serem torturadas até à morte, só por serem
judeus.
A família ainda sobrevivera durante anos nestas condições, mas no
dia 12 de maio as tropas cercaram a casa, entraram e obrigaram Miriam e
as crianças a sair e a irem na direção que lhes ordenassem.
A família acabou por ficar num gueto com mais de 7000 judeus
durante um ano e meio e no dia 29 de outubro de 1942 as tropas levaram
as pessoas que ainda se encontravam no gueto em comboios de
transporte de gado para os campos de concentração de Treblinka.
Nunca mais houve informação das meninas, mas pensa-se que
morreram nesse campo juntamente com a mãe e irmão, durante um
“duche” nas câmaras de gás, sem saberem o que estava a acontecer.
Certamente morreram juntas agarradas à mãe, enquanto ela agarrava
Ozer e as acalmava.
Baseado na exposição:
“6 em 6 milhões” - Léa e Esther
Trabalho de:
Daniela Santos, nº11 ; 9º F
9. Esther e Leá Milgram são duas meninas que nasceram nos anos 30 numa
família de judeus polaca, numa aldeia chamada Potok Wieki.
Estas meninas viveram maior parte da sua vida em Lipsko. O seu pai, que
nasceu a 19 de maio de 1908, casou-se com Miriam, com quem teve um
menino e estas duas meninas.
O pai das meninas viajou para a Bolívia em janeiro de 1939 mesmo antes
de se iniciar a guerra. Pouco tempo depois, a Polónia foi invadida pelas
tropas Alemãs, no dia 1 de setembro de 1939, e assimnão conseguiu fazer
com que a sua esposa e as suas filhas fossem ter com ele.
No final da guerra soube-se todo o tipo de consequências que a família
sofreu, como todas as outras: destruição e trabalhos forçados. As meninas
também morreram, provavelmente nas câmaras de gás de Treblinka, no
dia 19 de outubro de 1942.
JéssicaFigueiredo, 9º F
10. Trabalho sobre Exposição:“À procura de 6 em 6 milhões”
Na exposição ficámos a conhecer relatos de várias pessoas que passaram
pelos horrores do Holocausto.
Uma dessas pessoas foi Lilly Brodheim.
Lilly Brodheim nasceu a 27 de Fevereiro de 1917 em Viena.
Ela e a sua família foram vítimas do Holocausto. A sua família era constituída
pela Lilly, o seu irmão Enrich e os seus pais.
Na minha opinião, a exposição comprova o horror e o sofrimento da vida
destas crianças e adultos, vítimas deste extermínio.
Sara Carolina 9ºF Nº18
11. “À procura de 6 em 6 milhões”
Na minha opinião a Alemanha era inabitável para os Judeus.
De todos os casos que vi na exposição, chamou-me à atenção o de Walter
Khan, que tinha um irmão gémeo, uma irmã e ainda outro irmão.
Walter vivia na Alemanha com a sua família, que era judia. O seu irmão e
ele trabalharam para ganhar dinheiro para irem viver para o Brasil.
Contudo depois de se casar com Irma, Walter não cumpriu essa vontade
de acompanhar o irmão.
Walter e a família acabaram por morrer no campo de concentração onde
se encontravam. Os homens morreram de cansaço e as mulheres e
crianças na câmara de gás.
Para concluir, penso que o Holocausto nunca deveria ter acontecido, pois
morreram muitas pessoas inocentes.
Sara Silva 9ºF Nº19