SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 13
Análise do Discurso O sentido oculto das palavras ou seria:   O sentido oculto nas palavras?
Análise do Discurso Abrangência: Discurso – relacionado ao fenômeno da encenação do ato de linguagem. –  diz respeito a um conjunto de saberes partilhados, construído, na maior parte das vezes, de modo inconsciente, pelos indivíduos pertencentes a um dado grupo social. Engloba os campos da sociologia, psicologia e antropologia. CHARAUDEAU, Patrick in: MARI, H. et alli.  Análise do discurso: fundamentos e práticas.  BH: FALE/UFMG. 2001.
Análise do Discurso Sendo uma encenação do ato de linguagem, este compreende dois circuitos: Circuito externo: lugar do fazer, situacional Circuito interno: lugar da organização do dizer Não se analisa um discurso sem considerar os sujeitos envolvidos, o contexto e sua materialidade.
Análise do Discurso ,[object Object],[object Object],[object Object],Todo ato de linguagem corresponde a uma dada expectativa de significação. Todo ato de linguagem é o produto da interação entre sujeitos.
Análise do Discurso Circuito interno - Dizer EUe   --------------------  TUd TUi EUc Circuito externo - Fazer Relação Contratual
Análise do Discurso Antes de tudo, devemos reconhecer que não há neutralidade nem mesmo no uso mais aparentemente corriqueiro dos signos. Isso porque é na materialização discursiva que a linguagem ganha vida, que a memória se atualiza, que os sentidos se decidem, que o sujeito se mostra (e se esconde). A Análise do Discurso nos permite uma relação menos ingênua com a linguagem.
Análise do Discurso
Análise do Discurso
Análise do Discurso
Análise do Discurso Ad Havaianas Layout:  Sandália Havaianas numa visão de cima, apoiada sobre conchas e imersa na água do mar. Texto:  Sabia que até os nudistas usam? A gente compreende que você nunca tenha notado.
Análise do Discurso
Análise do Discurso ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Análise do Discurso Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Vivem pros seus maridos Orgulho e raça de Atenas Quando amadas se perfumam Se banham com leite, se arrumam Suas melenas Quando fustigadas não choram Se ajoelham, pedem imploram Mais duras penas, cadenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Sofrem por seus maridos Poder e força de Atenas Quando eles embarcam soldados Elas tecem longos bordados Mil quarentenas E quando eles voltam, sedentos Querem arrancar violentos Carícias plenas, obscenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Despem-se pros maridos Bravos guerreiros de Atenas Quando eles se entopem de vinhos Costumam buscar um carinho De outras falenas Mas no fim da noite, aos pedaços Quase sempre voltam pros braços De suas pequenas, Helenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Geram pros seus maridos Os novos filhos de Atenas Elas não tem gosto ou vontade Nem defeito, nem qualidade Têm medo apenas Não tem sonhos, só tem presságios O seu homem, mares, naufrágios Lindas sirenas, morenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Temem por seus maridos Heróis e amantes de Atenas As jovem viúvas marcadas E as gestantes abandonadas não fazem cenas Vestem-se de negro, se encolhem Se conformam e se recolhem As suas novenas serenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Secam por seus maridos Orgulho e raça de Atenas Mulheres de Atenas Chico Buarque http://www.youtube.com/watch?v=tM3UhueemQM

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem
Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagemEducação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem
Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem
Lucila Pesce
 
O sujeito discursivo contemporâneo
O sujeito discursivo contemporâneoO sujeito discursivo contemporâneo
O sujeito discursivo contemporâneo
Sheila Alves
 
Pressuposto, subentendido e ironia
Pressuposto, subentendido e ironiaPressuposto, subentendido e ironia
Pressuposto, subentendido e ironia
Josué Brazil
 
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE CHARGE
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE CHARGELEITURA E INTERPRETAÇÃO DE CHARGE
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE CHARGE
ANGELA
 
INTERTEXTUALIDAD Y MEMORIA DISCURSIVA
INTERTEXTUALIDAD Y MEMORIA DISCURSIVAINTERTEXTUALIDAD Y MEMORIA DISCURSIVA
INTERTEXTUALIDAD Y MEMORIA DISCURSIVA
Diego Barreto
 

Destaque (13)

Trabalho rafa
Trabalho rafaTrabalho rafa
Trabalho rafa
 
Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem
Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagemEducação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem
Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem
 
Análise do discurso anita
Análise do discurso   anitaAnálise do discurso   anita
Análise do discurso anita
 
O sujeito discursivo contemporâneo
O sujeito discursivo contemporâneoO sujeito discursivo contemporâneo
O sujeito discursivo contemporâneo
 
Intertextualidade e polifonia cap 5 parte 1_apresentar_koch
Intertextualidade e polifonia cap 5 parte 1_apresentar_kochIntertextualidade e polifonia cap 5 parte 1_apresentar_koch
Intertextualidade e polifonia cap 5 parte 1_apresentar_koch
 
Dicas para um bom texto jornalístico
Dicas para um bom texto jornalísticoDicas para um bom texto jornalístico
Dicas para um bom texto jornalístico
 
Pressuposto, subentendido e ironia
Pressuposto, subentendido e ironiaPressuposto, subentendido e ironia
Pressuposto, subentendido e ironia
 
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE CHARGE
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE CHARGELEITURA E INTERPRETAÇÃO DE CHARGE
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE CHARGE
 
Inferência
InferênciaInferência
Inferência
 
Inferências - pressuposto e subentendido
Inferências - pressuposto e subentendidoInferências - pressuposto e subentendido
Inferências - pressuposto e subentendido
 
INTERTEXTUALIDAD Y MEMORIA DISCURSIVA
INTERTEXTUALIDAD Y MEMORIA DISCURSIVAINTERTEXTUALIDAD Y MEMORIA DISCURSIVA
INTERTEXTUALIDAD Y MEMORIA DISCURSIVA
 
Como escrever artigos de opinião
Como escrever artigos de opiniãoComo escrever artigos de opinião
Como escrever artigos de opinião
 
Texto de opinião
Texto de opiniãoTexto de opinião
Texto de opinião
 

Semelhante a Analise Discurso Novas Direções

Gramática - Predicação Verbal e Complementos Verbais
Gramática - Predicação Verbal e Complementos VerbaisGramática - Predicação Verbal e Complementos Verbais
Gramática - Predicação Verbal e Complementos Verbais
Carson Souza
 
Comunicacao simone 10_jb_aula2_parte1_finalizado_ead
Comunicacao simone 10_jb_aula2_parte1_finalizado_eadComunicacao simone 10_jb_aula2_parte1_finalizado_ead
Comunicacao simone 10_jb_aula2_parte1_finalizado_ead
Suemi Iarussi
 
Artigo. Luan Martins
Artigo. Luan MartinsArtigo. Luan Martins
Artigo. Luan Martins
Arthur Iven
 
Produção textual
Produção textualProdução textual
Produção textual
Regis Regina
 

Semelhante a Analise Discurso Novas Direções (20)

Primeiros anos
Primeiros anosPrimeiros anos
Primeiros anos
 
AULA 2 CONCORDÃNCIA VERBAL.pdf
AULA 2 CONCORDÃNCIA VERBAL.pdfAULA 2 CONCORDÃNCIA VERBAL.pdf
AULA 2 CONCORDÃNCIA VERBAL.pdf
 
Figuras de linguagem
Figuras de linguagemFiguras de linguagem
Figuras de linguagem
 
Teorias da Interpretação - Técnicas de Interpretação de Textos
Teorias da Interpretação - Técnicas de Interpretação de TextosTeorias da Interpretação - Técnicas de Interpretação de Textos
Teorias da Interpretação - Técnicas de Interpretação de Textos
 
Teorias da Interpretação - Técnicas de Interpretação de Textos
Teorias da Interpretação - Técnicas de Interpretação de TextosTeorias da Interpretação - Técnicas de Interpretação de Textos
Teorias da Interpretação - Técnicas de Interpretação de Textos
 
Gramática - Predicação Verbal e Complementos Verbais
Gramática - Predicação Verbal e Complementos VerbaisGramática - Predicação Verbal e Complementos Verbais
Gramática - Predicação Verbal e Complementos Verbais
 
Quebradas (aula 26 de março 2013)
Quebradas   (aula 26 de março 2013)Quebradas   (aula 26 de março 2013)
Quebradas (aula 26 de março 2013)
 
Quebradas (aula 26 de março 2013)
Quebradas   (aula 26 de março 2013)Quebradas   (aula 26 de março 2013)
Quebradas (aula 26 de março 2013)
 
Quebradas (aula 26 de março 2013)
Quebradas (aula 26 de março 2013)Quebradas (aula 26 de março 2013)
Quebradas (aula 26 de março 2013)
 
Texto e textualidade
Texto e textualidadeTexto e textualidade
Texto e textualidade
 
Comunicacao simone 10_jb_aula2_parte1_finalizado_ead
Comunicacao simone 10_jb_aula2_parte1_finalizado_eadComunicacao simone 10_jb_aula2_parte1_finalizado_ead
Comunicacao simone 10_jb_aula2_parte1_finalizado_ead
 
Coesão
CoesãoCoesão
Coesão
 
Fichamento de 1.0 estrutura sintática da frase
Fichamento de 1.0 estrutura sintática da fraseFichamento de 1.0 estrutura sintática da frase
Fichamento de 1.0 estrutura sintática da frase
 
coesão e coerência - BB.pptx
coesão e coerência - BB.pptxcoesão e coerência - BB.pptx
coesão e coerência - BB.pptx
 
Redação
RedaçãoRedação
Redação
 
Artigo Luan Martins
Artigo Luan MartinsArtigo Luan Martins
Artigo Luan Martins
 
Artigo. Luan Martins
Artigo. Luan MartinsArtigo. Luan Martins
Artigo. Luan Martins
 
Produção textual
Produção textualProdução textual
Produção textual
 
Resumo Tp5 Unid 19 20
Resumo   Tp5   Unid 19 20Resumo   Tp5   Unid 19 20
Resumo Tp5 Unid 19 20
 
Defeitos textuais.pptx
Defeitos textuais.pptxDefeitos textuais.pptx
Defeitos textuais.pptx
 

Mais de Isabella Ferreira (10)

Entre Amélias e Devassas: Uma discussão sobre a imagem da mulher na publicidade
Entre Amélias e Devassas: Uma discussão sobre a imagem da mulher na publicidadeEntre Amélias e Devassas: Uma discussão sobre a imagem da mulher na publicidade
Entre Amélias e Devassas: Uma discussão sobre a imagem da mulher na publicidade
 
O Carnaval Das Marcas
O Carnaval Das MarcasO Carnaval Das Marcas
O Carnaval Das Marcas
 
O Carnaval Das Marcas
O Carnaval Das MarcasO Carnaval Das Marcas
O Carnaval Das Marcas
 
O Carnaval Das Marcas
O Carnaval Das MarcasO Carnaval Das Marcas
O Carnaval Das Marcas
 
O Carnaval Das Marcas
O  Carnaval Das  MarcasO  Carnaval Das  Marcas
O Carnaval Das Marcas
 
O Carnaval Das Marcas
O Carnaval Das MarcasO Carnaval Das Marcas
O Carnaval Das Marcas
 
O Carnaval Das Marcas
O Carnaval Das MarcasO Carnaval Das Marcas
O Carnaval Das Marcas
 
O Carnaval Das Marcas
O Carnaval Das MarcasO Carnaval Das Marcas
O Carnaval Das Marcas
 
AmeaçAs à Liberdade De ExpressãO
AmeaçAs à Liberdade De ExpressãOAmeaçAs à Liberdade De ExpressãO
AmeaçAs à Liberdade De ExpressãO
 
Um por todos e todos por um!
Um por todos e todos por um!Um por todos e todos por um!
Um por todos e todos por um!
 

Último

8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 

Último (20)

Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 

Analise Discurso Novas Direções

  • 1. Análise do Discurso O sentido oculto das palavras ou seria: O sentido oculto nas palavras?
  • 2. Análise do Discurso Abrangência: Discurso – relacionado ao fenômeno da encenação do ato de linguagem. – diz respeito a um conjunto de saberes partilhados, construído, na maior parte das vezes, de modo inconsciente, pelos indivíduos pertencentes a um dado grupo social. Engloba os campos da sociologia, psicologia e antropologia. CHARAUDEAU, Patrick in: MARI, H. et alli. Análise do discurso: fundamentos e práticas. BH: FALE/UFMG. 2001.
  • 3. Análise do Discurso Sendo uma encenação do ato de linguagem, este compreende dois circuitos: Circuito externo: lugar do fazer, situacional Circuito interno: lugar da organização do dizer Não se analisa um discurso sem considerar os sujeitos envolvidos, o contexto e sua materialidade.
  • 4.
  • 5. Análise do Discurso Circuito interno - Dizer EUe  --------------------  TUd TUi EUc Circuito externo - Fazer Relação Contratual
  • 6. Análise do Discurso Antes de tudo, devemos reconhecer que não há neutralidade nem mesmo no uso mais aparentemente corriqueiro dos signos. Isso porque é na materialização discursiva que a linguagem ganha vida, que a memória se atualiza, que os sentidos se decidem, que o sujeito se mostra (e se esconde). A Análise do Discurso nos permite uma relação menos ingênua com a linguagem.
  • 10. Análise do Discurso Ad Havaianas Layout: Sandália Havaianas numa visão de cima, apoiada sobre conchas e imersa na água do mar. Texto: Sabia que até os nudistas usam? A gente compreende que você nunca tenha notado.
  • 12.
  • 13. Análise do Discurso Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Vivem pros seus maridos Orgulho e raça de Atenas Quando amadas se perfumam Se banham com leite, se arrumam Suas melenas Quando fustigadas não choram Se ajoelham, pedem imploram Mais duras penas, cadenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Sofrem por seus maridos Poder e força de Atenas Quando eles embarcam soldados Elas tecem longos bordados Mil quarentenas E quando eles voltam, sedentos Querem arrancar violentos Carícias plenas, obscenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Despem-se pros maridos Bravos guerreiros de Atenas Quando eles se entopem de vinhos Costumam buscar um carinho De outras falenas Mas no fim da noite, aos pedaços Quase sempre voltam pros braços De suas pequenas, Helenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Geram pros seus maridos Os novos filhos de Atenas Elas não tem gosto ou vontade Nem defeito, nem qualidade Têm medo apenas Não tem sonhos, só tem presságios O seu homem, mares, naufrágios Lindas sirenas, morenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Temem por seus maridos Heróis e amantes de Atenas As jovem viúvas marcadas E as gestantes abandonadas não fazem cenas Vestem-se de negro, se encolhem Se conformam e se recolhem As suas novenas serenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Secam por seus maridos Orgulho e raça de Atenas Mulheres de Atenas Chico Buarque http://www.youtube.com/watch?v=tM3UhueemQM