2. O Simbolismo começou em 1857 com a publicação
de As flores do Mal, de Charles Baudelaire (1821 –
1867). Esteticamente, os simbolistas se opuseram
às propostas do Realismo na Europa. Em Portugal,
o movimento iniciou-se com o livro Oaristos (1890),
de Eugénio de Castro (1869 – 1944).
3. Antônio Nobre (1867 – 1900):
trata a temática da saudade
enfatizando a musicalidade e a
utilização de imagens estranhas
e inesperadas. Sua obra
apresenta a idealização da
infância e do campo em
contraposição à decadência do
espaço urbano.
4. Camilo Pessanha (1867 - 1926):
utiliza uma linguagem
moderna, que passa ao largo dos
simbolistas convencionais, para
discutir questões existenciais. A
obra de Pessanha apresenta um
simbolismo
arrebatado, considerado o
verdadeiro sentimento simbolista
para muitos críticos.
5. Os artistas simbolistas dão ênfase a temas
místicos, imaginários e subjetivos. Produzem poesia
de caráter individualista, descartam a lógica e a
razão e valorizam a intuição. Usam sinestesias e
figuras sonoras – como assonância e a aliteração –
para criar musicalidade e despertar os sentidos.
Para sugerir a imagem de objetos, usam símbolos.
O Simbolismo é um contraponto à rigidez
parnasiana e à subjetividade ausente de
sentimentalismo da estética romântica
6. Sobre certos aspectos, o Simbolismo resgata o
gosto romântico pelo vago e pelo impreciso e essa
relação embasa muitas questões. Também são
comuns as perguntas sobre o pessimismo e a
efemeridade da vida que aparecem nas obras
simbolistas.