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ARQUITETURA DE INFORMAÇÃO, 

SISTEMAS DE RECUPERAÇÃO 

E PEQUENOS ECOSSISTEMAS DE MEMÓRIA
10º SEMANA BIBLIO
BOA NOITE :)
Meu nome é Bruno Canato.
Sou formado em Publicidade e Propaganda 

e Mestre em Comunicação e Semiótica.
Trabalho com experiência do usuário, 

arquitetura de informação e conteúdo desde 2005.
#UXNASEMANABIBLIO
Hoje eu queria falar com vocês de duas coisas:
▸ Arquitetura de Informação
▸ Sistemas de recuperação 

e ecossistemas de memória
O QUE É ARQUITETURA DE INFORMAÇÃO?
O termo arquitetura de informação
surgiu na década de 1970, em um livro
chamado Ansiedade de Informação.
MAIS INFORMAÇÃO DO QUE A GENTE DÁ CONTA
O autor, chamado Richard Saul Wurman, propôs que, 

dada a avalanche de informação no mundo, 

as pessoas se sentiriam ansiosas.
Para combater isso, ele propõe o acesso - e no cerne dele, 

a chamada arquitetura de informação.
UMA EDIÇÃO DO THE NEW YORK TIMES EM UM DIA DE SEMANA CONTÉM MAIS
INFORMAÇÃO DO QUE O COMUM DOS MORTAIS PODERIA RECEBER DURANTE
TODA A VIDA NO SÉCULO XVII.
DURANTE CENTENAS DE ANOS, A PRODUÇÃO DE INFORMAÇÃO AUMENTOU POR
PEQUENOS ACRÉSCIMOS. ATÉ QUE, NA DÉCADA DE 50, O ADVENTO DA
TECNOLOGIA TORNOU POSSÍVEL A DIFUSÃO QUASE INSTANTÂNEA DA
INFORMAÇÃO. ISSO, O AUMENTO DO NÚMERO ” DE PESSOAS ENVOLVIDAS EM
PRODUÇÃO E PROCESSAMENTO DE DADOS E O BAIXO CUSTO DA COLETA
FIZERAM DISPARAR A VELOCIDADE DE PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO.
ATUALMENTE, A QUANTIDADE DE INFORMAÇÃO DISPONÍVEL DOBRA A CADA
CINCO ANOS: EM BREVE, ESTARÁ DUPLICANDO A CADA QUATRO...
WURMAN, R.S.
HOJE, VOCÊ PROVAVELMENTE PASSA MAIS DE 11 HORAS DO SEU DIA
CONSUMINDO INFORMAÇÃO - LENDO LIVROS ASSIM, CHECANDO AS PÁGINAS DE
FACEBOOK DOS SEUS AMIGOS, LENDO JORNAL, ASSISTINDO A TELEVISÃO,
ESCUTANDO RÁDIO OU SEU APARELHO DE MÚSICA PORTÁTIL.
PARA MUITOS DE NÓS QUE TRABALHAM EM FRENTE A UM COMPUTADOR, É ATÉ
MAIS: PASSAMOS O DIA LENDO E ESCREVENDO EM FRENTE A UMA TELA.
JOHNSON, C.A.
MAS O QUE É ESSA TAL AI?
Organizar, agrupar e dar nomes para as informações de tal
forma que fiquem mais fáceis de compreender, reduzindo
essa constante pressão e ansiedade de se sentir de fora.
Imagina achar algo sem sofrer?
COMO ORGANIZAR?
Categoria Tempo Localização Alfabeto Sequência
TECNOLOGIA, ENTRETENIMENTO E DESIGN
Wurman, aliás, capitaneou outras iniciativas, 

sendo um dos fundadores do TED.
Ele via que era nessa convergência 

que atuaríamos em um futuro - bem próximo.
CORTA PARA A DÉCADA DE 90
A web, que estava finalmente tendo acesso público, 

já era repleta de informações (imagina hoje!).
Peter Morville e Louis Rosenfeld viram que a ideia base 

de arquitetura de informação de Wurman tinha tudo a ver
com os problemas enfrentados e que enfrentaríamos 

cada vez mais.
Apesar de ter 20 anos já, com algumas revisões 

ainda é considerado um dos livros mais fundamentais 

na bagagem de pessoas que trabalham 

com arquitetura de informação.
MAS A ARQUITETURA DE INFORMAÇÃO MUDOU
Como todas outras disciplinas e práticas nos últimos 20
anos. Combinou-se com design de interação, trouxe mais e
mais de IHC e hoje fazemos várias coisas.
OUTRAS DISCIPLINAS TANGENTES
▸ Design de interação
▸ Design de interface
▸ Design de produto
▸ Design de serviço
▸ Estratégia de conteúdo
▸ SEO
▸ muita, muita pesquisa
=
▸ um bicho muito complexo, 

o Design de Experiência
E QUANDO ENTRA UM PROJETO
De uma forma ou outra, trabalhamos por projetos. 

E muito como um projeto de arquitetura, 

ele tem um certo processo.
PESQUISA
Focada no usuário
Empatia
INSIGHTS
Necessidades e
Valores
Pontos de contato
PROTÓTIPOS
Soluções específicas
IDEAÇÃO
Brainstorm
DECLARAÇÃOGERALDOPROBLEMA
SOLUÇÕESESPECÍFICAS
DESCOBRIR DEFINIR DESENVOLVER ENTREGAR
PROBLEMAS
ESPECÍFICOS
PROCESSO
ITERATIVO
IDEAÇÃO
PESQUISA
Aprender mais sobre o problema sob diferentes vieses:
Consumidor, mercado, concorrentes.
As ferramentas variam:
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▸ Visitas e vivências
▸ Shadowing e diários
▸ Análise competitiva
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INSIGHTS
Discutir tudo o que você descobriu, não só transcrever.
Achar um cerne comum de diversas descobertas.
Causa e não sintoma.
Definir onde vamos atuar.
IDEAÇÃO
Ter o máximo de ideias que atendam àqueles insights.
Desenvolver uma solução.
PROTÓTIPOS
Montar e testar.
Inputs reais.
O DESAFIO
Criar uma artefato pelo meio do qual se alcance uma
experiência memorável.
E por definição, a experiência tem que agradar as pessoas 

e alcançar objetivos de negócio.
5 LEIS DE BIBLIOTECONOMIA
1. Os Livros são para serem lidos
2. Todo leitor tem seu livro
3. Todo livro tem seu leitor
4. Poupe o tempo do seu leitor
5. Uma biblioteca é um organismo em crescimento.
MAS O QUE TORNA UMA EXPERIÊNCIA AGRADÁVEL?
▸ Fácil de adotar
▸ Fácil de usar
▸ Inspira curiosidade de usar
▸ Tem valor
O QUANTO VOCÊ SE DEDICA À EXPERIÊNCIA?
▸ Espectador - você só assiste.
▸ Agente - você faz parte crítica do processo.
▸ Interator - você cria valor dentro do sistema.
▸ Gerador de emergência - você cria algo NOVO 

a partir do sistema, não previsto.
SOMOS SERES 

DE HÁBITO
Fazer com que algo novo
“pegue” é muito difícil.
APRENDER É DIFÍCIL
Tudo que já é aprendido, é quase reflexivo.
Para andar, não pensamos em andar normalmente 

- para quem vai andar de patins ou perna de pau a primeira
vez, a coisa é bem diferente
NOSSO INIMIGO: NOSSO CÉREBRO
Para aprender, dedicamos muito da
nossa memória de curto prazo 

- nossa atenção tem que ser dedicada 

e isso exige energia.
MEMORIZAR: UM DRAMALHÃO
O que é a escrita senão uma tecnologia da memória?
Da fitinha no dedo ao alarme pra tomar remédio à técnica
de Palácios da Memória, temos tentado sempre achar a
maneira mais eficaz de expandir nossa memória.
MAIS MEMÓRIAS E MAIS ERROS
Um projeto de arquitetura de informação 

pode ser concebido voltado a erros.
Compreendê-los é ir atrás de um insight real 

de comportamento e ação das pessoas.
Projetar em cima deles é gerar experiências melhores.
ABENÇOADOS SEJAM OS ESQUECIDOS, POIS TIRAM MAIOR PROVEITO DOS
EQUÍVOCOS.
NIETZSCHE
NEM TODO ERRO É IGUAL
Erros vêm em todo formato possível.
De maneira ampla, podemos selecionar dois tipos: 

deslizes e enganos.
DESLIZES
Quando você erra a execução.
‣ Quando uma tarefa captura a outra - contar.
‣ Quando uma execução entra no lugar de outra - jogar roupa suja no lixo.
‣ Quando um dado sobrescrite outro - números de telefone.
‣ Quando você realmente confunde - gritar ao telefone como se estivesse
gritando para alguém em outro cômodo.
‣ Quando uma coisa faz você desviar a atenção - esquecer o que foi pegar
na cozinha.
‣ Quando você erra o modo - tentar escrever no Photoshop.
ENGANOS
Quando você confunde o objetivo.
‣ Quando você estuda para a prova errada - e quando você
entrega um maravilhoso paper sobre um outro tema.
ERRAR É FÁCIL
Todos os erros podem parecer triviais, mas já parou pra
pensar em como nosso cérebro funciona?
▸ Menor intervalo de silêncio que conseguimos notar
▸ O mínimo de exposição de algo visual que ainda
nos afeta
▸ Velocidade do reflexo
▸ Capacidade instintiva de contar até 4 ou 5
▸ Janela editorial de notar eventos
▸ Tempo de identificação de objeto
▸ Estímulo visual e motor
▸ Tempo máximo de silêncio em uma conversa
0,001 segundo
0,004 segundo


0,08 segundo
0,2 segundo
0,2 segundo
0,25 segundo
0,7 segundo
1 segundo
Para ilustrar isso, fui falar com algumas pessoas de verdade
com uma pergunta:
▸ Como vocês organizam as coisas? 

Por acaso é algo que as pessoas não entendem?
ROUPAS
“ORGANIZO AS ROUPAS POR
OCASIÃO.

DEPOIS, POR COR.”
Voluntário 1
A RAZÃO PARA FAZER ISSO
Facilita achar na pressa.

Facilita trabalhar com combinação.
O ERRO
Se uma roupa estiver no lugar errado, 

demora mais para se arrumar.
A EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO
Organizar as peças de roupa por tipo, 

mas também por ocasião.
Poder filtrar por cor.
MAQUIAGEM
“ORGANIZO MINHAS
MAQUIAGENS POR EFEITO
DESEJADO. 

DEPOIS, POR COR.”
Voluntária 2
A RAZÃO
Cada tipo de maquiagem gera um efeito diferente, e faz
parte de uma etapa do processo.
▸ maquiagem > olhos > sombra > pó > cintilante
▸ maquiagem > olhos > sombra > pó > matte
▸ maquiagem > olhos > sombra > líquida > cintilante
O ERRO
“Já levei base de cobertura mais pesada quando 

era pra levar uma mais leve e tive que fazer mistura louca
(com hidratante) pra poder dar o efeito que eu queria.
(… ) As embalagens eram parecidas e na pressa peguei 

a errada porque tava na bolsinha da que eu queria. 

Só vi a cor e peguei. Não me preocupei em ler o rótulo.”
LIVROS
“ORGANIZO MEUS LIVROS
POR COR.”
Voluntário 3
A RAZÃO
Quando se é muito visual, é fácil lembrar da cor da capa 

e usar isso como atalho para procurar o mais específico.
O ERRO
Quando você lembra da capa, mas esquece o filtro - 

ou quando você tem dificuldade de procurar por cor.
A EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO
Organizar não só por categoria, mas por cor.
Associar experiências do mundo real.
Os exemplos têm algo em comum:
▸ Falam de organização.
▸ Falam de facilitar com que a pessoa se lembre onde
estava.
▸ Faz parecer óbvio - e mais fácil de usar!
QUAL A META PARA RESOLVER ESTES DESAFIOS?
MAKE DISCOVERY of an experience
FEEL LIKE RECOVERY of that experience
PERGUNTAS?
10º SEMANA BIBLIO
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Arquitetura de informação e sistemas de recuperação de memória

  • 1. ARQUITETURA DE INFORMAÇÃO, 
 SISTEMAS DE RECUPERAÇÃO 
 E PEQUENOS ECOSSISTEMAS DE MEMÓRIA 10º SEMANA BIBLIO
  • 2. BOA NOITE :) Meu nome é Bruno Canato. Sou formado em Publicidade e Propaganda 
 e Mestre em Comunicação e Semiótica. Trabalho com experiência do usuário, 
 arquitetura de informação e conteúdo desde 2005.
  • 4. Hoje eu queria falar com vocês de duas coisas: ▸ Arquitetura de Informação ▸ Sistemas de recuperação 
 e ecossistemas de memória
  • 5. O QUE É ARQUITETURA DE INFORMAÇÃO? O termo arquitetura de informação surgiu na década de 1970, em um livro chamado Ansiedade de Informação.
  • 6.
  • 7. MAIS INFORMAÇÃO DO QUE A GENTE DÁ CONTA O autor, chamado Richard Saul Wurman, propôs que, 
 dada a avalanche de informação no mundo, 
 as pessoas se sentiriam ansiosas. Para combater isso, ele propõe o acesso - e no cerne dele, 
 a chamada arquitetura de informação.
  • 8. UMA EDIÇÃO DO THE NEW YORK TIMES EM UM DIA DE SEMANA CONTÉM MAIS INFORMAÇÃO DO QUE O COMUM DOS MORTAIS PODERIA RECEBER DURANTE TODA A VIDA NO SÉCULO XVII. DURANTE CENTENAS DE ANOS, A PRODUÇÃO DE INFORMAÇÃO AUMENTOU POR PEQUENOS ACRÉSCIMOS. ATÉ QUE, NA DÉCADA DE 50, O ADVENTO DA TECNOLOGIA TORNOU POSSÍVEL A DIFUSÃO QUASE INSTANTÂNEA DA INFORMAÇÃO. ISSO, O AUMENTO DO NÚMERO ” DE PESSOAS ENVOLVIDAS EM PRODUÇÃO E PROCESSAMENTO DE DADOS E O BAIXO CUSTO DA COLETA FIZERAM DISPARAR A VELOCIDADE DE PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO. ATUALMENTE, A QUANTIDADE DE INFORMAÇÃO DISPONÍVEL DOBRA A CADA CINCO ANOS: EM BREVE, ESTARÁ DUPLICANDO A CADA QUATRO... WURMAN, R.S.
  • 9. HOJE, VOCÊ PROVAVELMENTE PASSA MAIS DE 11 HORAS DO SEU DIA CONSUMINDO INFORMAÇÃO - LENDO LIVROS ASSIM, CHECANDO AS PÁGINAS DE FACEBOOK DOS SEUS AMIGOS, LENDO JORNAL, ASSISTINDO A TELEVISÃO, ESCUTANDO RÁDIO OU SEU APARELHO DE MÚSICA PORTÁTIL. PARA MUITOS DE NÓS QUE TRABALHAM EM FRENTE A UM COMPUTADOR, É ATÉ MAIS: PASSAMOS O DIA LENDO E ESCREVENDO EM FRENTE A UMA TELA. JOHNSON, C.A.
  • 10.
  • 11. MAS O QUE É ESSA TAL AI? Organizar, agrupar e dar nomes para as informações de tal forma que fiquem mais fáceis de compreender, reduzindo essa constante pressão e ansiedade de se sentir de fora. Imagina achar algo sem sofrer?
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15. COMO ORGANIZAR? Categoria Tempo Localização Alfabeto Sequência
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19. TECNOLOGIA, ENTRETENIMENTO E DESIGN Wurman, aliás, capitaneou outras iniciativas, 
 sendo um dos fundadores do TED. Ele via que era nessa convergência 
 que atuaríamos em um futuro - bem próximo.
  • 20. CORTA PARA A DÉCADA DE 90 A web, que estava finalmente tendo acesso público, 
 já era repleta de informações (imagina hoje!). Peter Morville e Louis Rosenfeld viram que a ideia base 
 de arquitetura de informação de Wurman tinha tudo a ver com os problemas enfrentados e que enfrentaríamos 
 cada vez mais.
  • 21.
  • 22. Apesar de ter 20 anos já, com algumas revisões 
 ainda é considerado um dos livros mais fundamentais 
 na bagagem de pessoas que trabalham 
 com arquitetura de informação.
  • 23. MAS A ARQUITETURA DE INFORMAÇÃO MUDOU Como todas outras disciplinas e práticas nos últimos 20 anos. Combinou-se com design de interação, trouxe mais e mais de IHC e hoje fazemos várias coisas.
  • 24. OUTRAS DISCIPLINAS TANGENTES ▸ Design de interação ▸ Design de interface ▸ Design de produto ▸ Design de serviço ▸ Estratégia de conteúdo ▸ SEO ▸ muita, muita pesquisa = ▸ um bicho muito complexo, 
 o Design de Experiência
  • 25.
  • 26.
  • 27. E QUANDO ENTRA UM PROJETO De uma forma ou outra, trabalhamos por projetos. 
 E muito como um projeto de arquitetura, 
 ele tem um certo processo.
  • 28. PESQUISA Focada no usuário Empatia INSIGHTS Necessidades e Valores Pontos de contato PROTÓTIPOS Soluções específicas IDEAÇÃO Brainstorm DECLARAÇÃOGERALDOPROBLEMA SOLUÇÕESESPECÍFICAS DESCOBRIR DEFINIR DESENVOLVER ENTREGAR PROBLEMAS ESPECÍFICOS PROCESSO ITERATIVO IDEAÇÃO
  • 29. PESQUISA Aprender mais sobre o problema sob diferentes vieses: Consumidor, mercado, concorrentes. As ferramentas variam: ▸ Entrevistas em profundidade e grupos focais ▸ Visitas e vivências ▸ Shadowing e diários ▸ Análise competitiva ▸ Exploração de cenários análogos
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  • 32. INSIGHTS Discutir tudo o que você descobriu, não só transcrever. Achar um cerne comum de diversas descobertas. Causa e não sintoma. Definir onde vamos atuar.
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  • 35. IDEAÇÃO Ter o máximo de ideias que atendam àqueles insights. Desenvolver uma solução.
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  • 44. O DESAFIO Criar uma artefato pelo meio do qual se alcance uma experiência memorável. E por definição, a experiência tem que agradar as pessoas 
 e alcançar objetivos de negócio.
  • 45. 5 LEIS DE BIBLIOTECONOMIA 1. Os Livros são para serem lidos 2. Todo leitor tem seu livro 3. Todo livro tem seu leitor 4. Poupe o tempo do seu leitor 5. Uma biblioteca é um organismo em crescimento.
  • 46. MAS O QUE TORNA UMA EXPERIÊNCIA AGRADÁVEL? ▸ Fácil de adotar ▸ Fácil de usar ▸ Inspira curiosidade de usar ▸ Tem valor
  • 47. O QUANTO VOCÊ SE DEDICA À EXPERIÊNCIA? ▸ Espectador - você só assiste. ▸ Agente - você faz parte crítica do processo. ▸ Interator - você cria valor dentro do sistema. ▸ Gerador de emergência - você cria algo NOVO 
 a partir do sistema, não previsto.
  • 48. SOMOS SERES 
 DE HÁBITO Fazer com que algo novo “pegue” é muito difícil.
  • 49. APRENDER É DIFÍCIL Tudo que já é aprendido, é quase reflexivo. Para andar, não pensamos em andar normalmente 
 - para quem vai andar de patins ou perna de pau a primeira vez, a coisa é bem diferente
  • 50. NOSSO INIMIGO: NOSSO CÉREBRO Para aprender, dedicamos muito da nossa memória de curto prazo 
 - nossa atenção tem que ser dedicada 
 e isso exige energia.
  • 51. MEMORIZAR: UM DRAMALHÃO O que é a escrita senão uma tecnologia da memória? Da fitinha no dedo ao alarme pra tomar remédio à técnica de Palácios da Memória, temos tentado sempre achar a maneira mais eficaz de expandir nossa memória.
  • 52. MAIS MEMÓRIAS E MAIS ERROS Um projeto de arquitetura de informação 
 pode ser concebido voltado a erros. Compreendê-los é ir atrás de um insight real 
 de comportamento e ação das pessoas. Projetar em cima deles é gerar experiências melhores.
  • 53. ABENÇOADOS SEJAM OS ESQUECIDOS, POIS TIRAM MAIOR PROVEITO DOS EQUÍVOCOS. NIETZSCHE
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  • 57. NEM TODO ERRO É IGUAL Erros vêm em todo formato possível. De maneira ampla, podemos selecionar dois tipos: 
 deslizes e enganos.
  • 58. DESLIZES Quando você erra a execução. ‣ Quando uma tarefa captura a outra - contar. ‣ Quando uma execução entra no lugar de outra - jogar roupa suja no lixo. ‣ Quando um dado sobrescrite outro - números de telefone. ‣ Quando você realmente confunde - gritar ao telefone como se estivesse gritando para alguém em outro cômodo. ‣ Quando uma coisa faz você desviar a atenção - esquecer o que foi pegar na cozinha. ‣ Quando você erra o modo - tentar escrever no Photoshop.
  • 59. ENGANOS Quando você confunde o objetivo. ‣ Quando você estuda para a prova errada - e quando você entrega um maravilhoso paper sobre um outro tema.
  • 60. ERRAR É FÁCIL Todos os erros podem parecer triviais, mas já parou pra pensar em como nosso cérebro funciona?
  • 61. ▸ Menor intervalo de silêncio que conseguimos notar ▸ O mínimo de exposição de algo visual que ainda nos afeta ▸ Velocidade do reflexo ▸ Capacidade instintiva de contar até 4 ou 5 ▸ Janela editorial de notar eventos ▸ Tempo de identificação de objeto ▸ Estímulo visual e motor ▸ Tempo máximo de silêncio em uma conversa 0,001 segundo 0,004 segundo 
 0,08 segundo 0,2 segundo 0,2 segundo 0,25 segundo 0,7 segundo 1 segundo
  • 62. Para ilustrar isso, fui falar com algumas pessoas de verdade com uma pergunta: ▸ Como vocês organizam as coisas? 
 Por acaso é algo que as pessoas não entendem?
  • 64. “ORGANIZO AS ROUPAS POR OCASIÃO.
 DEPOIS, POR COR.” Voluntário 1
  • 65. A RAZÃO PARA FAZER ISSO Facilita achar na pressa.
 Facilita trabalhar com combinação.
  • 66. O ERRO Se uma roupa estiver no lugar errado, 
 demora mais para se arrumar.
  • 67. A EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO Organizar as peças de roupa por tipo, 
 mas também por ocasião. Poder filtrar por cor.
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  • 71. “ORGANIZO MINHAS MAQUIAGENS POR EFEITO DESEJADO. 
 DEPOIS, POR COR.” Voluntária 2
  • 72. A RAZÃO Cada tipo de maquiagem gera um efeito diferente, e faz parte de uma etapa do processo. ▸ maquiagem > olhos > sombra > pó > cintilante ▸ maquiagem > olhos > sombra > pó > matte ▸ maquiagem > olhos > sombra > líquida > cintilante
  • 73. O ERRO “Já levei base de cobertura mais pesada quando 
 era pra levar uma mais leve e tive que fazer mistura louca (com hidratante) pra poder dar o efeito que eu queria. (… ) As embalagens eram parecidas e na pressa peguei 
 a errada porque tava na bolsinha da que eu queria. 
 Só vi a cor e peguei. Não me preocupei em ler o rótulo.”
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  • 77. “ORGANIZO MEUS LIVROS POR COR.” Voluntário 3
  • 78. A RAZÃO Quando se é muito visual, é fácil lembrar da cor da capa 
 e usar isso como atalho para procurar o mais específico.
  • 79. O ERRO Quando você lembra da capa, mas esquece o filtro - 
 ou quando você tem dificuldade de procurar por cor.
  • 80. A EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO Organizar não só por categoria, mas por cor. Associar experiências do mundo real.
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  • 83. Os exemplos têm algo em comum: ▸ Falam de organização. ▸ Falam de facilitar com que a pessoa se lembre onde estava. ▸ Faz parecer óbvio - e mais fácil de usar!
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  • 86. QUAL A META PARA RESOLVER ESTES DESAFIOS? MAKE DISCOVERY of an experience FEEL LIKE RECOVERY of that experience