O documento discute como os humanos procuraram criar condições para sua continuidade através da evolução e como tentaram entender o funcionamento do corpo e sua interação com o meio ambiente. Além disso, aborda como a qualidade de vida depende de fatores físicos, econômicos e subjetivos e como a ciência melhorou a perspectiva de vida através do tempo.
1. O ser humano desde a sua
origem e ao longo da sua
evolução, procurou criar
condições que permitissem a sua
continuidade como espécie nos
ecossistemas. Ao longo dos
séculos, tentou encontrar
respostas para as mais variadas
situações que o afectam,
nomeadamente perceber o modo
de funcionamento do seu
organismo e como este interage
com o meio.
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2. Factores que influenciam a
Qualidade de Vida das Populações
• Aspectos relacionados com as necessidades humanas básicas
(alimentação, as condições de habitação e de abastecimento
de água ou o sistema de saúde);
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3. • Aspectos relativos à condição económica, pessoal e familiar
dos indivíduos.
• Aspectos mais subjectivos e que diferem de pessoa para
pessoa, como valores, crescimento profissional e humano ou
mesmo a vivência de uma espiritualidade.
CONCLUINDO
A qualidade de vida depende de
um conjunto de factores que
proporcionam ao indivíduo bem-estar
físico, harmonia e equilíbrio nas
relações familiares, laborais e dentro
da comunidade onde se integra,
permitindo assim uma vida saudável. 3
4. Porém, nem sempre o corpo humano mantém o equilíbrio,
surgindo por vezes, problemas graves de saúde que afectam
não só as pessoas individualmente como a sociedade no seu
todo. Ao longo da história da humanidade, muitas doenças
surgiram com graves consequências para as populações. Como
por exemplo: escorbuto, lepra e peste negra.
Como resultado de uma constante batalha que a ciência
trava contra a doença, os cuidados médicos no Século XXI
oferecem à espécie humana uma perspectiva de vida mais
longa e saudável.
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5. Evolução do conceito de Saúde
• 1948 - «A saúde é a situação de completo bem-
estar físico, mental e social e não a simples ausência
de doença ou de enfermidade.»
• 1978 - «Saúde é o pleno desenvolvimento das
potencialidades físicas, intelectuais e morais do
Homem, tendo em conta, como principais factores, a
carga genética e o equilíbrio permanentemente
instável com o ambiente biofísico e a sociedade.»
• Na actualidade - «Saúde é um processo que visa criar as
condições que permitam aos indivíduos controlar a sua saúde e a
dos grupos onde se inserem, e agir sobre os factores que a
influenciam.»
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6. Os factores condicionantes de saúde
podem agrupar-se em:
A - físico-químicos;
B - comportamentais;
C - agentes biológicos;
D - alimentação;
E - predisposição genética.
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7. “Apesar de tudo o que de fantástico te
rodeia, os amigos, a família, a Natureza,
a Internet, a música preferida ou o
futebol incrível do Luís Figo, o teu bem
mais precioso é a saúde!”
Sem saúde nada faz sentido.
Quando não estamos bem nenhum dos
grandes prazeres que a vida nos reserva
são satisfatório.
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8. Actualmente, as condições de vida têm
um impacto cada vez maior sobre o
indivíduo, influenciando também o seu
estado de saúde. Deste modo, os factores
sociais, económicos, culturais e políticos
que a sociedade cria, assim como as
alterações provocadas no ambiente pela
poluição, vão ter grande influencia sobre a
saúde das populações.
A situação de saúde da população de
uma dada região ou localidade é avaliada
tendo em conta vários indicadores.
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9. Indicadores do estado de
saúde de uma população
1. Esperança média de vida
2. Taxa de natalidade
3. Taxa de mortalidade
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10. 1. Esperança Média de Vida
- É o número médio de anos que o um ser humano tem
probabilidade de viver, a partir do momento em que
nasce.
Aumenta com o grau de
desenvolvimento das populações.
PORQUÊ?
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13. 2. Taxa de Natalidade
- É o quociente entre o número de nascimentos vivos numa
dada área durante um determinado período e o número de
população média existente a meio do ano nessa mesma região,
por cada mil indivíduos.
nº de nascimentos vivos
TN = X 1000
população média existente
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14. 3. Taxa de Mortalidade
- É a relação entre o número de mortes ocorridas no
primeiro ano de vida de um ser humano, e o número de
nascimentos, no mesmo intervalo de tempo.
nº de crianças que morrem no 1ºano de vida
TMI = X 1000
nº de crianças nascidas durante um ano
Diminui com o desenvolvimento das populações
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15. Porque é que a taxa de mortalidade
infantil diminui com o desenvolvimento
das populações?
- Melhor assistência médica materno-infantil
- Melhores condições de higiene das crianças
- Maior cobertura dos planos de vacinação
- Melhor alimentação
- Maior informação dos pais
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18. Sabias que…
Em Moçambique, a mortalidade infantil é
das mais elevadas do Planeta. Por cada 1000
nascimentos registam-se 128 mortes no
primeiro ano de vida
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19. Medidas de Acção para a
Promoção da Saúde
Um dos aspectos mais importantes na
promoção da saúde diz respeito à implementação
de medidas de prevenção.
• Prevenção Primária
• Prevenção Secundária
• Prevenção Terciária
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20. Prevenção Primária
- Prevenção das situações que levam ao
aparecimento de determinadas doenças
Inclui:
- campanhas de sensibilização para o
aparecimento de doenças cardiovasculares, transmissão
do VIH, divulgação dos malefícios do tabaco, promoção
do exercício físico e vacinação.
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21. O QUE É A VACINAÇÃO?
É um acto médico que consiste na
introdução no organismo de determinadas
substâncias.
Tem duas finalidades básicas:
- Proteger o indivíduo contra
determinados agentes infecciosos;
- diminuir numerosas doenças infecciosas
nas populações.
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22. Prevenção Secundária
- tem como objectivo a detecção precoce de
certas doenças, de modo a possibilitar uma
intervenção mais eficaz no sentido da cura do
doente.
Inclui:
- rastreios ao nível da higiene oral, da
visão, do colesterol, da hipertensão, da osteoporose e da
glicose. Também podem ser incluídas algumas actividades
como o auto-exame da mama.
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23. Prevenção Terciária
- procura restaurar e reabilitar o
indivíduo a um estado semelhante ao que
apresentava antes da enfermidade.
Inclui:
- programasde fisioterapia,
intervenções cirúrgicas correctivas ou
determinadas anomalias, ou mesmo a integração
em programas de reabilitação, como é o caso
dos alcoólicos anónimos.
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