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PIP – PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


               INTEGRAÇÃO
          uma urgência permanente




              Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben
                                  Diretora da MAGISTRA
                   Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional dos
                                    Educadores de MG
“ENSINAR EXIGE COMPREENDER QUE A EDUCAÇÃO É UMA
        FORMA DE INTERVENÇÃO NO MUNDO.”


 Intervenção que, além do conhecimento dos conteúdos bem
ou mal ensinados e/ou aprendidos, implica tanto o esforço de
            reprodução da ideologia dominante quanto o seu
                                      desmascaramento[...]

       Ao reconhecer que, precisamente porque nos tornamos
        seres capazes de observar, de comparar, de avaliar, de
      escolher, de decidir, de intervir, de romper, de optar, nos
  fizemos seres éticos e se abriu para nós a probabilidade de
     transgredir a ética, jamais poderia aceitar a transgressão
               como um direito, mas como uma possibilidade.

                                             PAULO FREIRE
                              (Pedagogia da autonomia, 1998)
COMO ?


                    DIÁLOGO


AMOROSO                               CONFIANTE

          ESPERANÇOSO    HUMILDE



“... o diálogo tem estímulo e significação: pela
crença no homem e nas suas possibilidades, pela
crença de que somente chego a ser eu mesmo
quando o demais chegarem a ser eles mesmos.”
                                   PAULO FREIRE
     (Educação como prática da liberdade, 1980)
COMO ?



“A prática de pensar a prática e de estudá-la leva à
percepção anterior e ao conhecimento do
conhecimento anterior que, de modo geral, envolve
um novo conhecimento”.
Por isso que, na formação permanente dos
professores, o momento fundamental é o da
reflexão crítica sobre a prática. É pensando
criticamente a prática de hoje ou de ontem que se
pode melhorar a próxima prática.
                                    (FREIRE. 1993)
ESCOLA = LUGAR DA AÇÃO EDUCACIONAL

O ALUNO APRENDEU O QUE FOI ENSINADO?
         Mas... O QUE ESTÁ SENDO ENSINADO NAS ESCOLAS?

O QUE O PROFESSOR ENSINOU?
            Mas... O QUE ELE DESEJAVA ENSINAR?

    O QUE UMA CRIANÇA OU JOVEM TEM CONDIÇÕES DE
     APRENDER É O QUE ESTÁ SENDO ENSINADO A ELA?

O QUE DEVE SER ENSINADO E APRENDIDO?


  CADA ESCOLA APRENDE E ENSINA COISAS DIFERENTES!
  CADA PROFESSOR ENSINA O QUE DESEJA, DO JEITO QUE
                      DESEJA!

                        O QUE SE VAI AVALIAR?
Caráter contraditório da realidade




              modos de ver e de
                 interpretar




      A construção de uma ação envolve a
   capacidade de entender o campo de valores
  que estruturam, historicamente, determinado
                   contexto
O FRIO PODE SER QUENTE?




AUTORA: JANDIRA MASUR
O FRIO PODE SER QUENTE?

       As coisas têm
     muitos jeitos de ser




     Depende do jeito da
         gente ver
O comprido pode ser
              curto

e o pouco
 pode ser
    muito
            11X0
E o doce pode ser
                            amargo




O fino pode ser
redondo
E cheia
                 de remédio
                  ficar tanto
                 que não dá
                   nem para
                    engolir?
  Como será
    que pode
  uma colher
cheia de doce
  parecer tão
  pouquinho
  que não dá
    nem para
       sentir?
Mas
    do alto de
 uma montanha
    ela parece
 tão pequeninha




     Grande
  ou pequena
depende do quê?
Depende de onde
   a gente vê
Quem já
   se queimou
  num pedaço
       de gelo




                 não pode
e sentiu         se espantar
muito frio       do frio
depois de um     poder queimar
banho quente     e o quente
                 também esfriar
O comprido pode ser curto
           o fino poder redondo
           Parece mesmo que no fim
           o bom pode ser ruim
           E neste caso por que não
           o ruim também poder ser bom?


Curto e comprido
Bom e ruim
Vazio e cheio
Bonito e feio



                   São jeitos
                   das coisas ser
                   Depende do jeito
                   da gente ver
O
            pouco
           pode ser
            muito
              O
            quente
           pode ser
1X0X         frio




  Será                e não existe
que tudo              só o bonito
  está                     ou
no meio                só o feio?
Ver
de um jeito agora
 e de outro jeito
     depois




        Ou
   melhor ainda
ver na mesma hora
      os dois
Todo professor carrega uma prática de
vida e uma história concreta


 “Outro saber fundamental à experiência educativa é
o que diz respeito à sua natureza. Como professor
preciso me mover com clareza na minha prática.
Preciso conhecer as diferentes dimensões que
caracterizam a essência da prática, o que me pode
tornar mais seguro no meu próprio desempenho.
A capacidade de aprender, não apenas para nos
adaptar mas sobretudo para transformar a realidade,
para nela intervir, recriando-a, fala de nossa própria
educabilidade ...”
                                     (FREIRE. 1998)
PROJETO PEDAGÓGICO # DOCUMENTO




        Identidade da escola
                                  na escola

Organização do trabalho
                                  na sala de aula


Relação com as famílias e a comunidade

                                    curricular

Relação com o conhecimento
                                    sócio cultural
Como o profissional vê a sua própria
profissão?



               • Valores

               • Modos de se ver no mundo
 Saberes da
 experiência   • Histórias de   vida   e   suas
               representações

               • Angústias

               • Anseios
Todo professor carrega uma prática de
vida e uma história concreta




“ Ensinar exige respeito aos saberes dos
educandos. Por isso mesmo pensar certo coloca ao
professor ou, mais amplamente à escola, o dever de
não só respeitar os saberes com que os educandos
chegam a elas, mas também, como há mais de trinta
anos venho sugerindo, discutir com os alunos a
razão de ser de alguns desses saberes em relação
aos conteúdos de ensino.”
                               (Paulo Freire , 1989)
EIXOS BÁSICOS PARA A REDE DE
       INFORMAÇÕES DA CULTURA ESCOLAR

                                         Em quais bases, princípios e
Como vê o papel social da                fundamentos específicos da
escola?                                  rede/sistema se apoia?



                          Escola          Escola da
                        instituição        rede X
                          social         programa X


Qual é a realidade
sócio-cultural     do              Escola
entorno da escola?                realidade
                                sócio-cultural


Quais valores e conhecimentos
da   cultura    das   famílias
                                                 Identidade sócio-
compõem o projeto da escola?                     cultural da escola
EIXOS BÁSICOS PARA A REDE DE
INFORMAÇÕES DA CULTURA ESCOLAR

               Qual    é a realidade que
               temos?
Realidade da   O    que    caracteriza o
  escola       estudante desta escola?
Comunidade
               Qual é o retrato sócio-
  Projeto      cultural do estudante?
Pedagógico
               Quais são os conhecimentos,
               atitudes    e    habilidades
               próprios dos estudantes?

               Existe     um        projeto
               pedagógico nesta escola?
EIXOS BÁSICOS PARA A REDE DE
    INFORMAÇÕES DA CULTURA ESCOLAR

O que ensinar ?

Que atividades privilegiar?

Como avaliar?
                                Metodologia de Ensino
Como         identificar   as
habilidades,      valores   e         Didática
conhecimentos             dos
estudantes?                     Formação do professor
Como desenvolver os projetos          Recursos
de ensino?
                                      Materiais
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aula?

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EIXOS BÁSICOS PARA A REDE DE INFORMAÇÕES DA
                 CULTURA ESCOLAR




Qual a referência de escola
que temos?                      Sistema Escolar Brasileiro
                                          PCNs
O que a      escola      deve         Livro didático
ensinar?
                                 Fontes de informação e
                                 Tecnologias de ensino
Qual     é   o   papel    da
instituição escolar?                      CBCs
INTERVENÇÃO E RELAÇÃO PEDAGÓGICA
                      DIÁLOGO
        VÍNCULO DE ENSINO/APRENDIZAGEM




                   CONTEÚDO


                  Componente chave


         ATITUDES                   IDÉIAS


    HABILIDADES                      COMPORTAMENTOS

                      VALORES


                     S E N T I DO


 Manutenção           Alteração              Transformação
AVALIAR
... É produzir um conhecimento sobre a realidade



                AVAL PARA A AÇÃO

IMPLICA       Recolher informações
              Colocá-las disponíveis
              Organizá-las
              Analisá-las
              Agir a partir delas


          A AÇÃO SE FAZ POR MEIO DE UM PLANO
        DAÍ – AVALIAÇÃO – PLANEJAMENTO - GESTÃO
Se avaliar é construir um conhecimento sobre a
realidade ...


                         RISCOS
Ela constrói juízos de valor sobre essa realidade, sobre a
prática pedagógica, a competência dos sujeitos e suas
ações


           O REAL                  O IDEAL

           O QUE É!              O QUE DEVERIA SER!
                                 NORMAS DE EXCELÊNCIA


Em toda interação há Avaliação          componente da
                                        atividade mental

                  SUPOSIÇÕES
Por que integrar            é     uma         urgência
permanente?
pelas suas possibilidades de articular diferentes
pontos de vista na construção do conhecimento
sobre a realidade.

                                O professor
o aluno
               as práticas pedagógicas

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PIP - Programa de Intervenção Pedagógica em

  • 1. PIP – PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA INTEGRAÇÃO uma urgência permanente Profa. Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben Diretora da MAGISTRA Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional dos Educadores de MG
  • 2. “ENSINAR EXIGE COMPREENDER QUE A EDUCAÇÃO É UMA FORMA DE INTERVENÇÃO NO MUNDO.” Intervenção que, além do conhecimento dos conteúdos bem ou mal ensinados e/ou aprendidos, implica tanto o esforço de reprodução da ideologia dominante quanto o seu desmascaramento[...] Ao reconhecer que, precisamente porque nos tornamos seres capazes de observar, de comparar, de avaliar, de escolher, de decidir, de intervir, de romper, de optar, nos fizemos seres éticos e se abriu para nós a probabilidade de transgredir a ética, jamais poderia aceitar a transgressão como um direito, mas como uma possibilidade. PAULO FREIRE (Pedagogia da autonomia, 1998)
  • 3. COMO ? DIÁLOGO AMOROSO CONFIANTE ESPERANÇOSO HUMILDE “... o diálogo tem estímulo e significação: pela crença no homem e nas suas possibilidades, pela crença de que somente chego a ser eu mesmo quando o demais chegarem a ser eles mesmos.” PAULO FREIRE (Educação como prática da liberdade, 1980)
  • 4. COMO ? “A prática de pensar a prática e de estudá-la leva à percepção anterior e ao conhecimento do conhecimento anterior que, de modo geral, envolve um novo conhecimento”. Por isso que, na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática. (FREIRE. 1993)
  • 5. ESCOLA = LUGAR DA AÇÃO EDUCACIONAL O ALUNO APRENDEU O QUE FOI ENSINADO? Mas... O QUE ESTÁ SENDO ENSINADO NAS ESCOLAS? O QUE O PROFESSOR ENSINOU? Mas... O QUE ELE DESEJAVA ENSINAR? O QUE UMA CRIANÇA OU JOVEM TEM CONDIÇÕES DE APRENDER É O QUE ESTÁ SENDO ENSINADO A ELA? O QUE DEVE SER ENSINADO E APRENDIDO? CADA ESCOLA APRENDE E ENSINA COISAS DIFERENTES! CADA PROFESSOR ENSINA O QUE DESEJA, DO JEITO QUE DESEJA! O QUE SE VAI AVALIAR?
  • 6. Caráter contraditório da realidade modos de ver e de interpretar A construção de uma ação envolve a capacidade de entender o campo de valores que estruturam, historicamente, determinado contexto
  • 7. O FRIO PODE SER QUENTE? AUTORA: JANDIRA MASUR
  • 8. O FRIO PODE SER QUENTE? As coisas têm muitos jeitos de ser Depende do jeito da gente ver
  • 9. O comprido pode ser curto e o pouco pode ser muito 11X0
  • 10. E o doce pode ser amargo O fino pode ser redondo
  • 11. E cheia de remédio ficar tanto que não dá nem para engolir? Como será que pode uma colher cheia de doce parecer tão pouquinho que não dá nem para sentir?
  • 12.
  • 13. Mas do alto de uma montanha ela parece tão pequeninha Grande ou pequena depende do quê? Depende de onde a gente vê
  • 14. Quem já se queimou num pedaço de gelo não pode e sentiu se espantar muito frio do frio depois de um poder queimar banho quente e o quente também esfriar
  • 15. O comprido pode ser curto o fino poder redondo Parece mesmo que no fim o bom pode ser ruim E neste caso por que não o ruim também poder ser bom? Curto e comprido Bom e ruim Vazio e cheio Bonito e feio São jeitos das coisas ser Depende do jeito da gente ver
  • 16. O pouco pode ser muito O quente pode ser 1X0X frio Será e não existe que tudo só o bonito está ou no meio só o feio?
  • 17. Ver de um jeito agora e de outro jeito depois Ou melhor ainda ver na mesma hora os dois
  • 18. Todo professor carrega uma prática de vida e uma história concreta “Outro saber fundamental à experiência educativa é o que diz respeito à sua natureza. Como professor preciso me mover com clareza na minha prática. Preciso conhecer as diferentes dimensões que caracterizam a essência da prática, o que me pode tornar mais seguro no meu próprio desempenho. A capacidade de aprender, não apenas para nos adaptar mas sobretudo para transformar a realidade, para nela intervir, recriando-a, fala de nossa própria educabilidade ...” (FREIRE. 1998)
  • 19. PROJETO PEDAGÓGICO # DOCUMENTO Identidade da escola na escola Organização do trabalho na sala de aula Relação com as famílias e a comunidade curricular Relação com o conhecimento sócio cultural
  • 20.
  • 21. Como o profissional vê a sua própria profissão? • Valores • Modos de se ver no mundo Saberes da experiência • Histórias de vida e suas representações • Angústias • Anseios
  • 22. Todo professor carrega uma prática de vida e uma história concreta “ Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos. Por isso mesmo pensar certo coloca ao professor ou, mais amplamente à escola, o dever de não só respeitar os saberes com que os educandos chegam a elas, mas também, como há mais de trinta anos venho sugerindo, discutir com os alunos a razão de ser de alguns desses saberes em relação aos conteúdos de ensino.” (Paulo Freire , 1989)
  • 23. EIXOS BÁSICOS PARA A REDE DE INFORMAÇÕES DA CULTURA ESCOLAR Em quais bases, princípios e Como vê o papel social da fundamentos específicos da escola? rede/sistema se apoia? Escola Escola da instituição rede X social programa X Qual é a realidade sócio-cultural do Escola entorno da escola? realidade sócio-cultural Quais valores e conhecimentos da cultura das famílias Identidade sócio- compõem o projeto da escola? cultural da escola
  • 24. EIXOS BÁSICOS PARA A REDE DE INFORMAÇÕES DA CULTURA ESCOLAR Qual é a realidade que temos? Realidade da O que caracteriza o escola estudante desta escola? Comunidade Qual é o retrato sócio- Projeto cultural do estudante? Pedagógico Quais são os conhecimentos, atitudes e habilidades próprios dos estudantes? Existe um projeto pedagógico nesta escola?
  • 25. EIXOS BÁSICOS PARA A REDE DE INFORMAÇÕES DA CULTURA ESCOLAR O que ensinar ? Que atividades privilegiar? Como avaliar? Metodologia de Ensino Como identificar as habilidades, valores e Didática conhecimentos dos estudantes? Formação do professor Como desenvolver os projetos Recursos de ensino? Materiais Como organizar as salas de aula? Como atender estudantes diferentes?
  • 26. EIXOS BÁSICOS PARA A REDE DE INFORMAÇÕES DA CULTURA ESCOLAR Qual a referência de escola que temos? Sistema Escolar Brasileiro PCNs O que a escola deve Livro didático ensinar? Fontes de informação e Tecnologias de ensino Qual é o papel da instituição escolar? CBCs
  • 27. INTERVENÇÃO E RELAÇÃO PEDAGÓGICA DIÁLOGO VÍNCULO DE ENSINO/APRENDIZAGEM CONTEÚDO Componente chave ATITUDES IDÉIAS HABILIDADES COMPORTAMENTOS VALORES S E N T I DO Manutenção Alteração Transformação
  • 28. AVALIAR ... É produzir um conhecimento sobre a realidade AVAL PARA A AÇÃO IMPLICA Recolher informações Colocá-las disponíveis Organizá-las Analisá-las Agir a partir delas A AÇÃO SE FAZ POR MEIO DE UM PLANO DAÍ – AVALIAÇÃO – PLANEJAMENTO - GESTÃO
  • 29. Se avaliar é construir um conhecimento sobre a realidade ... RISCOS Ela constrói juízos de valor sobre essa realidade, sobre a prática pedagógica, a competência dos sujeitos e suas ações O REAL O IDEAL O QUE É! O QUE DEVERIA SER! NORMAS DE EXCELÊNCIA Em toda interação há Avaliação componente da atividade mental SUPOSIÇÕES
  • 30. Por que integrar é uma urgência permanente? pelas suas possibilidades de articular diferentes pontos de vista na construção do conhecimento sobre a realidade. O professor o aluno as práticas pedagógicas o processo de ensino o currículo o projeto pedagógico da escola